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unidade 3 propedeutica e processos de cuidar da saude da criança e do adolecente

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Profa. Dra. Lidiana Costa
UNIDADE III
Propedêutica e Processos de 
Cuidar da Saúde da Criança 
e do Adolescente
 No Brasil, a desnutrição ainda aparece entre as dez principais causas de 
mortalidade em menores de cinco anos em 2015, porém com taxas de mortalidade 
mais baixas quando comparadas aos anos anteriores (FRANÇA, 2017).
 Como prevenir distúrbios nutricionais de grande impacto em saúde? 
 Morbidade? Impactos futuros? 
 Como mensurar?
Alimentação da criança nos primeiros anos de vida
 Uma alimentação adequada, iniciada pela oferta do leite materno nos primeiros 
meses de vida, permite ainda um grandioso impacto na promoção da saúde 
integral tanto para a mãe quanto para o bebê.
 “[...] o aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, 
proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz 
intervenção para redução da morbimortalidade infantil” (BRASIL, 2015, p. 7).
Alimentação da criança nos primeiros anos de vida
 O enfermeiro é o profissional adequado 
para orientar e incentivar o aleitamento 
materno, pois está à frente no atendimento 
à mulher, seja durante todo o pré-natal, no 
puerpério e, depois, durante a puericultura, 
no acompanhamento do crescimento 
e desenvolvimento da criança.
Alimentação da criança nos primeiros anos de vida –
aleitamento materno
Fonte: Pintura em tela: Mulher Amamentando seu Bebê –
Pierre-Auguste Renoir (1885).
 Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, 
direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros 
líquidos ou sólidos. Exceção: gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de 
reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
 Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite 
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), 
sucos de frutas e fluidos rituais.
 Aleitamento materno – quando a criança recebe 
leite materno (direto da mama ou ordenhado), 
independentemente de receber ou não outros alimentos 
(OMS, 2007 apud BRASIL, 2015, p. 13).
Aleitamento materno – tipos
 Aleitamento materno complementado – quando a 
criança recebe, além do leite materno, qualquer 
alimento sólido ou semissólido com a finalidade 
de complementá-lo e não de substituí-lo.
 Aleitamento materno misto ou parcial – quando a 
criança recebe leite materno e outros tipos de 
leite (OMS, 2007 apud BRASIL, 2015, p. 13).
Aleitamento materno – tipos
Fonte: UNICEF/FIOCRUZ, 2007. Promovendo 
o aleitamento materno fig.1 Disponível em: 
http://www.redeblh.fiocruz.br/media/albam.pdf
 O aleitamento materno é recomendado 
por várias instituições de referência, 
nacionais e internacionais, para ser 
mantido por dois anos ou mais, sendo 
exclusivo nos primeiros seis meses.
Alimentação da criança nos primeiros anos de vida –
aleitamento materno
Fonte: UNICEF/FIOCRUZ, 2007. Promovendo o aleitamento materno 
pag.1 Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/media/albam.pdf
Colostro
 Produzido nos primeiros 3 a 5 dias após o parto.
 Contém altos níveis de anticorpos, proteínas, minerais e vitaminas lipossolúveis.
 Baixos níveis de gordura e açúcar. Fácil digestão.
 Rico em imunoglobulinas, lactoferrina, lisosima e fator bífido 
(proteção gastrointestinal – microbiota).
 Efeito laxante, acelera a liberação do mecônio.
Leite de transição (entre o colostro e o leite maduro).
 Aparece de 5 a 2 semanas após o parto.
 Aumenta a concentração da lactose, 
das gorduras e das calorias.
Tipos de leite produzidos durante a lactação 
e a importância para a criança
Leite maduro (produzido após a 2ª semana após o parto).
 Possui cerca de 22,5 Kcal/30 mL, atendendo a demanda calórica.
 Leite anterior: hidratante.
 Leite posterior: maior concentração de gorduras.
 Lipase: ajuda a digestão das gorduras do leite.
 Proteínas: cadeias menores, de fácil absorção (lactoalbumina).
 Lactose: melhora a absorção do cálcio.
 Cálcio, fósforo, Na+ e K+ – menores concentrações – menor sobrecarga renal.
Tipos de leite produzidos durante a lactação 
e a importância para a criança
Vantagens do aleitamento materno:
 Previne mortes entre as crianças de menor nível socioeconômico, 
principalmente relacionadas à diarreia.
 Protege contra infecções respiratórias e diminuição da gravidade 
dos episódios de infecção respiratória.
 Diminui o risco de alergia à proteína do leite de vaca, de dermatite 
atópica e de outros tipos de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes.
 Beneficia, em longo prazo, doenças crônicas (hipertensão, colesterol total) 
e menores riscos de apresentar diabetes tipo 2. 
 Prático em relação às condições de higiene, 
à disponibilidade e ao custo
(BRASIL, 2015; LEIFER, 2013).
Aleitamento materno
Desvantagens em se iniciar os alimentos complementares antes dos seis meses:
 Maior número de episódios de diarreia.
 Maior número de hospitalizações por doença respiratória.
 Risco de desnutrição se os alimentos introduzidos forem nutricionalmente 
inferiores ao leite materno, como quando as fórmulas lácteas são muito diluídas.
 Menor absorção de nutrientes importantes do leite materno, como o ferro 
e o zinco.
 Menor duração do aleitamento materno 
(BRASIL, 2015, p. 15).
Aleitamento materno
Nas seguintes situações, o aleitamento materno não deve ser recomendado:
 Mães infectadas pelo HIV.
 Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2.
 Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são 
considerados contraindicados absolutos ou relativos ao aleitamento materno, 
como os antineoplásicos e radiofármacos. 
 Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite 
humano ou qualquer outro que contenha lactose (BRASIL, 2015, p. 77).
Aleitamento materno
O aleitamento materno não deve ser contraindicado em casos em que a mãe esteja 
com:
 tuberculose; 
 hanseníase; 
 hepatite B;
 hepatite C;
 dengue. 
 Mães tabagistas ou que utilizem bebida alcoólica 
devem ser desestimuladas a esse consumo (BRASIL, 
2015, p. 77).
Aleitamento materno
 O enfermeiro deve orientar a mãe sobre como deve ser a pega da mama 
adequada pelo RN, observar e corrigir se houver falhas, evitando as complicações 
mamárias, como ingurgitamentos, fissuras mamilares e a mastite.
 Apesar de a sucção do recém-nascido ser um ato reflexo, ele precisa aprender a 
retirar o leite do peito de forma eficiente.
Pega correta
Aleitamento materno e a pega correta
Fonte: UNICEF/FIOCRUZ, 2007. Promovendo o aleitamento materno fig.3 e 4. 
Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/media/albam.pdf
Aleitamento materno
Posicionamento adequado Pega adequada
1. Rosto do bebê de frente para 
a mama, com nariz na altura do 
mamilo.
1. Mais aréola visível acima da 
boca do bebê.
2. Corpo do bebê próximo ao da 
mãe. 2. Boca bem aberta.
3. Bebê com cabeça e tronco 
alinhados (pescoço não torcido). 3. Lábio inferior virado para fora.
4. Bebê bem apoiado. 4. Queixo tocando a mama.
Fonte: BRASIL, 2015
Adaptado de: Brasil (2015).
Gengiva do bebê 
deve ficar aqui
NÃO aqui
 O enfermeiro deve orientar a mãe sobre as posições favoráveis para a 
amamentação, de acordo com as possibilidades.
Posições da mãe para favorecer o aleitamento materno
Adaptado de: Brasil (2015)
 O número de mamadas pode variar.
 No primeiro mês, geralmente, as mamadas são mais frequentes. 
 O leite materno é digerido dentro de 2 horas e, portanto, a mamada ocorre a cada 
2/3 horas (colostro e leite de transição/capacidade do estômago – pequeno).
 Livre demanda. Mamadas muito longas podem significar “pega” incorreta.
 A “pega” errada faz a maioria das mulheres pensarem que o seu leite é fraco, 
levando ao desmame precoce.
 O enfermeiro deve orientar a nutriz para que insista na 
amamentação e as implicações do desmame precoce.
Aleitamento materno
 A amamentação em livre demanda deve ser estimulada e, portanto, o tempo de 
permanência na mama em cadamamada não deve ser fixado. 
O tempo necessário para esvaziar uma mama varia: 
 fome da criança; 
 intervalo transcorrido desde a última mamada;
 volume de leite armazenado na mama.
Aleitamento materno
A mãe deve ofertar o tempo suficiente à criança para ela esvaziar adequadamente 
a mama:
 Recebe o leite do final da mamada (calórico), promovendo a sua saciedade e, 
consequentemente, maior espaçamento entre as mamadas” (BRASIL, 2015; 
BRASIL, 2005; LEIFER, 2013). 
Aleitamento materno
 Evitar: mamadeiras, água, chás e principalmente outros leites. 
 Fontes de contaminação, influências negativas na amamentação 
(MARINHO; ANDRADE; ABRÃO, 2015; BRASIL, 2015). 
Aleitamento materno
Fonte: UNICEF/FIOCRUZ, 2007. Promovendo o aleitamento materno pag.1
Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/media/albam.pdf
O enfermeiro deve conhecer e utilizar as terminologias de acordo com as definições 
de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e 
reconhecidas no mundo inteiro. Assim, de acordo com as classificações do 
aleitamento materno, assinale a correta:
a) Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe, além do leite 
materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), 
sucos de frutas e fluidos rituais.
b) Aleitamento materno predominante – quando a criança 
recebe somente leite materno, direto da mama ou 
ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros 
líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes 
contendo vitaminas, sais de reidratação oral, 
suplementos minerais ou medicamentos.
Interatividade
c) Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno apenas direto das 
mamas, independentemente de receber ou não outros alimentos. Esse termo 
não deve ser usado para leite materno ordenhado.
d) Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite 
materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de 
complementá-lo, e não de substituí-lo.
e) Aleitamento materno alternativo ou imparcial – quando a 
criança recebe leite materno e outros tipos de leite.
Interatividade
O enfermeiro deve conhecer e utilizar as terminologias de acordo com as definições 
de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e 
reconhecidas no mundo inteiro. Assim, de acordo com as classificações do 
aleitamento materno assinale a correta.
d) Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite 
materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com a finalidade de 
complementá-lo, e não de substituí-lo.
Resposta
Como deve ser a alimentação da criança a partir do 6º mês de vida?
Aleitamento materno complementado 
quando a criança recebe, além do leite 
materno, qualquer alimento sólido ou semissólido com 
a finalidade de complementá-lo, e não de substituí-lo
(BRASIL, 2015; BRASIL, 2017).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
 A alimentação complementar deve prover suficientes quantidades de água, 
energia, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, por meio de alimentos 
seguros, culturalmente aceitos, economicamente acessíveis
(BRASIL, 2014; BRASIL, 2017).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
Características do lactente que favorecem a introdução dos alimentos:
 Reflexos necessários para a deglutição desenvolvidos.
 Reflexo lingual.
 Manifesta excitação à visão do alimento.
 Sustenta a cabeça, facilitando a alimentação oferecida por colher.
 Início da erupção dos primeiros dentes, o que facilita na mastigação.
 Desenvolve ainda mais o paladar e, consequentemente, começa a estabelecer 
preferências alimentares.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
Fonte: BRASIL, 2015; BRASIL, 2014; BRASIL, 2017.
 A formação dos hábitos alimentares se processa de modo gradual, 
principalmente durante a primeira infância. 
 É necessário que as mudanças de hábitos inadequados sejam alcançadas 
no tempo adequado, sob orientação correta. 
 Levar em consideração: valores culturais, sociais, afetivos/emocionais 
e comportamentais, que precisam ser cuidadosamente integrados 
às propostas de mudanças (BRASIL, 2014).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
Fonte: 
https://ua.depositph
otos.com/12058792
2/stock-photo-child-
girl-eating-slice-
watermelon.html
http://www.nutricioni
stapediatrica.com.br
/2016/11/meu-bebe-
fez-um-ano-o-que-
muda-na.html 
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
(BRASIL, 2015; BRASIL, 2017).
Aos seis meses de idade Ao completar sete meses de idade
12 meses 
aos 2 anos de idade
Leite materno 
(livre demanda)
Leite materno 
(livre demanda)
Leite materno 
(livre demanda)
Fruta 
(raspada ou amassada) 
Refeição almoço (amassada) 
Fruta (raspada ou 
amassada)
Fruta 
(raspada ou amassada)
Refeição almoço (amassada) 
– almoço 
Refeição almoço (amassada) 
– jantar
Fruta ou cereal ou tubérculo
Frutas aos pedaços
Refeição da família (almoço)
Frutas aos pedaços
Refeição da família (jantar)
Fonte: 
https://bebemamae.com/alimentacao-do-
bebe/mudancas-que-ocorrem-no-corpo-
do-bebe-quando-ele-consome-solidos
 Após o aparecimento da dentição, as frutas podem ser oferecidas em pedaços 
pequenos ou inteira, conforme a idade e o desenvolvimento da criança. 
 Colher adequada (pequena).
 Em média são necessárias de oito a dez exposições a um novo alimento 
para que ele seja aceito pela criança.
 As refeições salgadas – equilibradas em relação aos seus componentes 
nutricionais, contendo um alimento de cada grupo: cereais ou tubérculos, 
as leguminosas, carnes e hortaliças (verduras e legumes) e ovos. 
 O óleo vegetal deve ser usado em pequena quantidade 
(BRASIL, 2015; BRASIL, 2017).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
A energia requerida pela alimentação complementar para as crianças em 
aleitamento materno (aproximadamente):
 200 kcal/dia de seis a oito meses de idade. 
 300 kcal/dia de nove a 11 meses de idade.
 550 kcal/dia de 12 a 23 meses (WHO, 2009). 
 As sopas, por serem mais diluídas, são menos calóricas.
 A refeição salgada seja em forma de papa e menos 
liquefeita (BRASIL, 2015).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
Orientações do enfermeiro no início da alimentação complementar:
 Oferecer aos poucos e aumentar gradativamente, até atingir cerca de 4 a 6 
colheres de sopa. 
 Começar sempre com um só tipo de fruta, cereal ou legumes e a cada 2 a 3 
dias ir substituindo por outro para a criança conhecer novos sabores e texturas 
nos alimentos. 
 Paladar: tempero e separação dos tipos de alimentos.
 Observar as características das fezes.
 Boas práticas de higiene, cozimentos e conservação dos 
alimentos, como meios de prevenção e redução da 
ocorrência das doenças diarreicas (BRASIL, 2015).
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
 Ex.: Uma menina com 7 meses de idade, acompanhada pela mãe, foi atendida 
em um Centro de Saúde por um enfermeiro, em uma consulta previamente 
agendada. Ao relato da mãe pode-se identificar que a criança recebeu 
aleitamento materno exclusivo até os 2 meses de idade e depois fórmula láctea 
na mamadeira até 7 vezes ao dia até o momento. Relata que dorme à noite, 
porém acorda duas vezes para mamar. Durante o dia demonstra-se ativa, com 
dois períodos de sono à tarde. A criança encontra-se com boas condições de 
higiene. Apresenta-se com o desenvolvimento neuropsicomotor-DNPM adequado 
à idade e vacinas adequadas.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
Sobre o histórico da curva de crescimento, observa-se que até o 5º mês de idade, o 
percentil para peso e estatura encontram-se no P50. O enfermeiro mediu e pesou a 
criança identificando que, atualmente, encontra-se no P50 para estatura e no P15 
para o peso. Avalie o histórico alimentar da criança e tome a conduta esperada:
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
“Uma menina com 7 meses de idade,acompanhada pela mãe, foi atendida em um 
Centro de Saúde por um enfermeiro, em uma consulta previamente agendada, 
acompanhada da mãe.” 
Sinais positivos:
 Puericultura.
 Lactente.
 Atenção Básica de Saúde.
 Mãe: pessoa significativa, poderá fornecer informações 
importantes, factíveis.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
 “[...] a criança recebeu aleitamento materno exclusivo até os 2 meses de idade e 
depois fórmula láctea na mamadeira até 7 vezes ao dia até o momento.” 
 (Preocupante – recomendação de aleitamento exclusivo até 6 meses de idade e 
complementado à partir do 6º mês)
Relata que dorme à noite, porém acorda duas vezes para mamar. Durante o dia 
demonstra-se ativa, com dois períodos de sono à tarde. A criança encontra-se 
com boas condições de higiene. Apresenta-se com o desenvolvimento 
neuropsicomotor adequado à idade e vacinas adequadas.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
 Histórico da curva de crescimento: até o 5º mês de idade, P50: peso 
e estatura (equilíbrio e constância). 
 Peso e estatura atuais (7º mês): desequilíbrio. 
Perda de peso e declínio da curva.
 Alimentação atual: rever.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
Fonte: 
https://unasus2.m
oodle.ufsc.br/plug
infile.php/14913/
mod_resource/co
ntent/2/un03/top0
2p01.html
Avalie o histórico alimentar da criança e tome a conduta esperada:
 Avaliação positiva, até o 5º mês, pois mesmo com o aleitamento misto, a criança 
mantém-se no padrão da Curva de Crescimento (Peso e Estatura) desejado.
 Após o 6º mês deveria ter iniciado a complementação: orientar e iniciar.
 Reavaliar o peso em 15 dias.
Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve levar 
em consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as 
necessidades nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e 
a tolerância da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em função do 
desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também pela maturação 
das funções gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular 
(BRASIL, 2015). Outras características do lactente aos seis meses de idade 
favorecem a introdução de novos alimentos complementando o aleitamento 
materno, tais como:
Interatividade
a) Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a 
capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível satisfatório e, por sua 
vez, a criança vai se adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação 
mais variada quanto à consistência e à textura. 
b) Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a 
capacidade de absorção de nutrientes não são satisfatórios para introdução de 
novos alimentos e, por sua vez, a criança poderá apresentar diarreia e, 
consequentemente, risco para desidratação. 
c) Ainda não sustenta a cabeça, dificultando a alimentação 
oferecida por colher.
Interatividade
d) Como ainda não desenvolveu o paladar, consequentemente, começa a 
estabelecer preferências alimentares. 
e) Manifesta excitação à visão do alimento, porém os reflexos necessários para a 
deglutição não estão desenvolvidos.
Interatividade
A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve levar em 
consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as necessidades 
nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância da 
alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em função do desaparecimento 
do reflexo de protrusão da língua, como também pela maturação das funções 
gastrointestinal e renal e também do desenvolvimento neuromuscular (BRASIL, 2015). 
Outras características do lactente aos seis meses de idade favorecem a introdução de 
novos alimentos complementando o aleitamento materno, tais como:
a) Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância 
gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes 
atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se 
adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação 
mais variada quanto à consistência e à textura.
Resposta
Desnutrição:
 Problema de saúde pública que, durante muitos anos, tem afetado a população, 
sobretudo em países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.
 Atinge principalmente as crianças, com consequências danosas em seu 
desenvolvimento, especialmente o motor (FRAGA; VARELA, 2012).
Doenças na infância decorrentes de privação nutricional
 Doença de natureza clínico-social multifatorial cujas raízes se encontram 
na pobreza. 
 A desnutrição grave acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crônica e 
levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente (BRASIL, 2005; BRASIL, 
2017).
Desnutrição
Pode iniciar:
 Vida intrauterina (baixo peso ao nascer). 
 Continuar na infância: interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e da 
alimentação complementar inadequada nos primeiros 2 anos de vida.
 Associada à privação alimentar ao longo da vida e à ocorrência de repetidos 
episódios de doenças infecciosas (diarreias e respiratórias) (BRASIL, 2005; 
BRASIL, 2017).
Desnutrição
 Considerada uma das doenças que mais mata crianças abaixo de cinco anos 
no mundo.
 No mundo e no Brasil, o tipo prevalente de desnutrição corresponde 
à baixa estatura.
 Baixa estatura: indicador de desnutrição e de pobreza, em que o fator ambiental 
e o fator genético são significativos na determinação da estatura final do indivíduo 
(SAWAYA, 2006).
Desnutrição
Consequências do consumo inadequado de alimentos na infância:
 aumento de doenças; 
 perda de peso;
 crescimento deficiente; 
 alterações importantes no metabolismo;
 baixa imunidade;
 danos na mucosa gastrointestinal; 
 perda de apetite; 
 má absorção do alimento (SAWAYA, 2006).
Desnutrição
Kwashiorkor
 Ingestão calórica adequada, mas insuficiente de proteínas. 
 Geralmente são crianças alimentadas à base de carboidratos (mandioca e milho), 
muitas vezes única e restrita fonte de alimento.
 Língua de Gana significa “doença do primogênito, quando nasce o segundo filho”.
 Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3).
 O tecido celular subcutâneo é preservado.
 Hipoalbuminemia, que leva ao edema.
 Apresenta hepatomegalia, devido à esteatose hepática 
e diarreia (BRASIL, 2005).
Formas clínicas graves da desnutrição
Kwashiorkor
 Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor.
 Apatia: nunca sorri e é chorosa, adota uma posição encolhida.
 Pele: ressecada, fria, sem brilho, com descamações e fissuras. 
 Cabelos: finos, secos, quebradiços e avermelhados. 
 Unhas são finas, quebradiças e sem brilho. 
 Emagrecimento relevante na região torácica e dos 
segmentos proximais.
 Edema nos segmentos distais. 
 Possuem retração das gengivas e lábios rachados 
(BRASIL, 2005).
Formas clínicas graves da desnutrição
Marasmo:
 Desnutrição proteico-calórica do tipo seco, decorrente de déficit calórico-proteico.
 Geralmente ocorre quando a mãe não pode amamentar, resultando em uma 
criança extremamente magra, decorrente da perda de gordura corporal e de 
tecido muscular.
 Potencializado com situação socioeconômica, 
escolaridade materna, número de filhos, 
privação alimentar.
Formas clínicas graves da desnutrição
Marasmo:
 Lactente (menores de 2 anos).
 Grave privação ou absorção prejudicada de proteína, carboidratos, lipídeos, 
vitaminas e minerais.
 Desenvolvimento atrasado/lento. 
 Perda severa de peso: <60% para a idade.
Formas clínicas graves da desnutrição
Marasmo:
 Perda muscular grave, com perda de gordura.
 Ausência de edema detectável.
 Ausência de fígado gorduroso.
 Apatia.
 Cabelo ralo, fino e seco. 
 Pele seca, fina e enrugada (BRASIL, 2005).
Formas clínicas graves da desnutrição
 A desnutrição infantil pode ser investigadapelas medidas antropométricas, 
exames laboratoriais, manifestações clínicas e alimentares.
 Os indicadores antropométricos são mais utilizados (identificação de baixo peso 
para a idade ou para a estatura).
O enfermeiro deve:
 Verificar a curva de crescimento da criança e identificar o estado nutricional.
Avaliação da desnutrição na infância
Diretrizes da avaliação do estado nutricional da criança referente a 
avaliação, classificação e tratamento, de acordo com o Ministério da 
Saúde (2017)
Es
ta
do
 N
ut
ric
io
na
l
Avaliar Classificar Tratar
Emagrecimento 
acentuado visível 
ou edema em 
ambos os pés
Desnutrição
grave
 Prevenir, controlar e, se necessário, tratar 
a hipoglicemia.
 Prevenir a hipotermia.
 Oferecer vitamina A (caso não tenha recebido nos 
últimos 30 dias).
 Referir URGENTEMENTE ao hospital.
Peso para idade 
< –3
escores Z
Peso muito 
baixo
 Avaliar a alimentação da criança e as 
possíveis causas.
 Aconselhar a mãe/pessoa significativa a tratar a 
criança com dietas especiais (de acordo com a 
idade e com a clínica da criança).
 Oferecer vitamina A (caso não tenha recebido nos 
últimos 30 dias).
 Uso profilático de ferro (em menores de 24 meses).
 Retorno para avaliação de ganho de peso e 
melhora clínica em 5 dias.
 Orientar sobre sinais de piora e de retorno imediato 
para avaliação e nova conduta.
Fonte: Adaptado de 
Brasil (2017, p. 19).
Diretrizes da avaliação do estado nutricional da criança referente a 
avaliação, classificação e tratamento, de acordo com o Ministério da 
Saúde (2017)
Es
ta
do
 N
ut
ric
io
na
l
Peso para 
idade < –2
e > ou = –3 
escores Z
ou tendência 
da curva
peso/idade 
horizontal ou 
descendente
Peso muito 
baixo
ou ganho 
de peso 
insuficiente
 Avaliar a alimentação da criança e as possíveis causas.
 Orientar sobre a alimentação adequada.
 Uso profilático de ferro (em menores de 24 meses).
 Retorno para avaliação de ganho de peso em 
duas semanas.
 Orientar sobre sinais de piora e de retorno imediato para 
avaliação e nova conduta.
Peso para 
idade > +2
Peso 
elevado
 Avaliar a alimentação da criança e as possíveis causas.
 Orientar sobre a alimentação adequada.
 Verificar, estimular e orientar a prática de atividades físicas 
(adequadas à idade).
 Uso profilático de ferro (em menores de 24 meses).
 Retorno para avaliação em duas semanas.
 Orientar sobre os sinais de retorno, realizando o diagnóstico 
do estado nutricional.
Peso para 
idade < +2 e
> –2 escore Z
Peso 
adequado
 Elogiar a mãe/pessoa significativa pelo crescimento 
da criança.
 Reforçar as orientações sobre a alimentação saudável, 
adequada à idade.
 Uso profilático de ferro (em menores de 24 meses).
Fonte: Adaptado de 
Brasil (2017, p. 19).
O marasmo é uma desnutrição proteico-calórica do tipo seco, decorrente de déficit 
calórico-proteico (Brasil, 2012). Isso ocorre quando:
a) A mãe não conseguiu amamentar, resultando em uma criança extremamente 
magra, decorrente da perda de gordura corporal e principalmente de 
tecido muscular.
b) A criança, na idade escolar, não faz as principais refeições no ambiente familiar.
c) A criança apresenta, geralmente após os 2 anos de idade, diminuição do peso 
e da estatura.
d) A criança tem privação alimentar, levando exclusiva 
perda muscular grave.
e) A criança recebe alimentos hipoproteicos, levando ao 
edema, decorrente da hipoalbuminemia.
Interatividade
O marasmo é uma desnutrição proteico-calórica do tipo seco, decorrente de déficit 
calórico-proteico (Brasil, 2012). Isso ocorre quando:
a) A mãe não conseguiu amamentar, resultando em uma criança extremamente 
magra, decorrente da perda de gordura corporal e principalmente de 
tecido muscular.
b) A criança, na idade escolar, não faz as principais refeições no ambiente familiar.
c) A criança apresenta, geralmente após os 2 anos de idade, diminuição do peso 
e da estatura.
d) A criança tem privação alimentar, levando exclusiva 
perda muscular grave.
e) A criança recebe alimentos hipoproteicos, levando ao 
edema, decorrente da hipoalbuminemia.
Resposta
A vitamina A é um importante nutriente:
 Função na integridade cutânea, proteção de estruturas e funções oculares, 
sistema imunológico e redução da morbimortalidade por doenças infecciosas, 
como diarreia, sarampo e malária.
Fatores que acarretam a deficiência: 
 Ingestão insuficiente de alimentos-fonte desse micronutriente: 
produtos de origem animal, frutas e hortaliças. 
 Sociodemográficos. 
 Sinergia entre a carência dessa vitamina com 
processos inflamatórios.
Deficiência de vitamina A
 Algumas crianças com deficiência de vitamina A podem apresentar manifestações 
clínicas oculares, como cegueira noturna, alterações na córnea com alto risco de 
cegueira permanente (BRASIL, 2002). 
 O enfermeiro, mediante suspeita, deve solicitar o exame laboratorial, 
comprobatório e encaminhar a criança para avaliação médica.
 Tratamento: administração da vitamina A, VO ou IM (BRASIL, 2017).
Deficiência de vitamina A
Anemias: 
 Processo patológico no qual a concentração de hemoglobina (Hb), contida nos 
glóbulos vermelhos, encontra-se anormalmente baixa.
 Associadas à desnutrição (BRASIL, 2017).
Anemias na infância
 A deficiência de ferro é a responsável pela maior parte das anemias encontradas, 
sendo denominada de anemia ferropriva.
 Atualmente, é um dos principais problemas de saúde pública do mundo.
 No Brasil, a prevalência entre menores de cinco anos é de 20,9%, sendo que na 
Região Nordeste é de 25,5% (BRASIL, 2012). 
Anemia ferropriva
O ferro apresenta como funções: 
 o transporte de oxigênio para as células, 
 na síntese de células vermelhas do sangue (hemácias) (NETTO, 2011).
Anemia ferropriva
Principais fatores de risco para anemia ferropriva: 
 Baixa escolaridade materna. 
 Número elevado de pessoas residentes no mesmo domicílio. 
 Reduzida duração do aleitamento materno exclusivo.
 Baixo peso ao nascer (NETTO, 2011).
Anemia ferropriva
As principais consequências da deficiência de ferro são:
 Comprometimento do sistema imune, com aumento da predisposição a infecções.
 Aumento do risco de doenças e mortalidade perinatal para mães 
e recém-nascidos.
 Aumento da mortalidade materna e infantil.
 Redução da função cognitiva, do crescimento e do desenvolvimento 
neuropsicomotor de crianças.
 Diminuição da capacidade de aprendizagem em crianças 
escolares (BRASIL, 2013, p. 9).
Anemia ferropriva
Há dois tipos de ferro nos alimentos: 
 Ferro heme (origem animal) – biodisponibilidade maior.
 Ferro não heme (encontrado nos vegetais) – biodisponibilidade menor.
Alimentos que melhoram a absorção desse tipo de ferro:
 Ricos em vitamina C (laranja, acerola, limão e caju). 
 Ricos em vitamina A: frutas (mamão e manga) e 
hortaliças (abóbora e cenoura) (BRASIL, 2013).
Anemia ferropriva
Principais sinais e sintomas: 
 Fadiga generalizada. 
 Anorexia.
 Palidez de pele e mucosas.
 Dificuldade de aprendizagem e apatia. 
 Confirmação: os sinais e os sintomas da carência de 
ferro são inespecíficos, necessitando-se de exames 
laboratoriais (sangue) (BRASIL, 2012).
Anemia ferropriva
 As reservas de ferro nos neonatos até os seis meses de idade, recebendo a 
amamentação exclusiva, são suficientes. 
 A partir dos seis meses de idade, o Ministério da Saúde recomenda que, para a 
prevenção da anemia ferropriva, as crianças recebam 1 mg de ferro elementar/kg, 
diariamente, até completar 24 meses.
Anemia ferropriva
 As parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar 
as condições de saúde das crianças anêmicas (BRASIL, 2013).
Anemia ferropriva
Recomendações do Ministério da Saúde de como avaliar, classificar e 
tratar a anemia ferropriva em crianças
Fonte: Adaptado de 
Brasil (2017, p. 19). Pa
lid
ez
 P
al
m
ar
Avaliar Classificar Tratar
Palidez palmar 
grave ou Hb < 5 
g/dl
Anemia grave  Referir urgentemente ao hospital.
Palidez palmarleve ou Hb de 5 
g/dl
a 10,9 g/dl
Anemia
 Realizar tratamento com ferro.
 Realizar teste de malária em 
área de risco.
 Tratar com anti-helmíntico se a 
criança tiver um ano de idade ou 
mais e não tiver tomado 
nenhuma dose nos últimos 
6 meses.
 Avaliar a alimentação da criança 
e orientar a mãe/pessoa 
significativa sobre alimentos 
ricos em ferro.
 Marcar retorno após 14 dias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevalência da deficiência de 
ferro é, em média, 2,5 vezes maior do que a prevalência de anemia observada, e 
também estima que 50% dos casos de anemia acontecem em função da deficiência 
de ferro (WHO, 2009). Sobre a anemia ferropriva na infância, assinale a correta:
a) As reservas de ferro nos neonatos até os seis meses de idade, 
recebendo a amamentação exclusiva, não são suficientes. 
b) A partir dos seis meses de idade para a prevenção 
da anemia ferropriva, as crianças devem receber 
5 mg de ferro elementar/kg, diariamente, 
até completar 12 meses.
Interatividade
c) As parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar 
as condições de saúde das crianças anêmicas.
d) Os principais sinais e sintomas são: hiperatividade, palidez de pele e mucosas, 
e fome excessiva.
e) As ações de educação alimentar e nutricional para a promoção da 
alimentação adequada e saudável não são boas medidas na prevenção 
da anemia ferropriva.
Interatividade
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a prevalência da deficiência de 
ferro é, em média, 2,5 vezes maior do que a prevalência de anemia observada, e 
também estima que 50% dos casos de anemia acontecem em função da deficiência 
de ferro (WHO, 2009). Sobre a anemia ferropriva na infância, assinale a correta:
c) As parasitoses intestinais não são causas diretas da anemia, mas podem piorar 
as condições de saúde das crianças anêmicas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
	Slide Number 1
	Alimentação da criança nos primeiros anos de vida
	Alimentação da criança nos primeiros anos de vida
	Alimentação da criança nos primeiros anos de vida – �aleitamento materno
	Aleitamento materno – tipos
	Aleitamento materno – tipos
	Alimentação da criança nos primeiros anos de vida – �aleitamento materno
	Tipos de leite produzidos durante a lactação �e a importância para a criança
	Tipos de leite produzidos durante a lactação �e a importância para a criança
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno e a pega correta
	Aleitamento materno
	Posições da mãe para favorecer o aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Aleitamento materno
	Interatividade
	Interatividade
	Resposta
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Alimentação da criança do 6º mês até o 1º ano de vida – aplicação
	Interatividade
	Interatividade
	Interatividade
	Resposta
	Doenças na infância decorrentes de privação nutricional
	Desnutrição
	Desnutrição
	Desnutrição
	Desnutrição
	Formas clínicas graves da desnutrição
	Formas clínicas graves da desnutrição
	Formas clínicas graves da desnutrição
	Formas clínicas graves da desnutrição
	Formas clínicas graves da desnutrição
	Avaliação da desnutrição na infância
	Diretrizes da avaliação do estado nutricional da criança referente a avaliação, classificação e tratamento, de acordo com o Ministério da Saúde (2017)
	Diretrizes da avaliação do estado nutricional da criança referente a avaliação, classificação e tratamento, de acordo com o Ministério da Saúde (2017)
	Interatividade
	Resposta
	Deficiência de vitamina A
	Deficiência de vitamina A
	Anemias na infância
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Anemia ferropriva
	Recomendações do Ministério da Saúde de como avaliar, classificar e tratar a anemia ferropriva em crianças
	Interatividade
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 72

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