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Relatório aulas práticas Tópico em Invertebrados UNIP 2020

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Descrição dos procedimentos. Neste item, descreva como foi realizada a observação, detalhando todos os passos. Não inclua aqui apenas materiais utilizados ou ainda resultados. Elabore um texto onde existam detalhes sobre os procedimentos utilizados. Na descrição dos procedimentos inclua também como as observações foram realizadas, por exemplo, utilizou-se lupa, as observações foram realizadas a olho nu etc. Desta forma esta descrição fica mais rica e completa.
Conhecimentos adquiridos. Aqui o texto deve apresentar os resultados que você observou e o que você aprendeu com esta atividade. Neste item há a necessidade de descrever com detalhes os conhecimentos adquiridos. Inclua os conhecimentos adquiridos especificamente durante a realização destas observações em laboratório.
Descrição procedimentos 1
Ligamos o microscópio e analisamos a Euglena viridis (flagelado) presente na lâmina que posicionamos no instrumento, com aumentos progressivos conseguimos observar melhor as organelas nela presentes, como os cloroplastos ou seu flagelo para locomoção. Removemos a lâmina da euglena e colocamos uma com Leishmania sp, (seguimos os mesmos procedimentos para as próximas observações) fica visível seus flagelos e núcleo, que possui uma cor mais forte localizado no centro do eucarioto. Passamos para lâmina da Giardia lamblia, um ser multiflagelado, possui dois núcleos, marcados também por uma coloração forte. Já no Trypanossoma cruzi notamos uma membrana ondulada, e que ele se encontra no meio de células humanas. No Filo Choanozoa sendo colonial, é visível suas várias células e cada uma é um indivíduo, observamos também uma estrutura mais cumprida, o pedúnculo, onde se fixam. Vemos que o Paramecium sp, um ciliado com um formato que nos lembra um chinelo, possui ao redor de sua membrana uma série de cílios responsáveis por sua locomoção, em seu interior, vacúolos alimentares, lisossomos e uma estrutura que parece uma estrela, os vacúolos contráteis. Na Amoeba sp. (Ameboides) não notamos nela a presença de cílios ou flagelos, é notável a extensão de seu corpo, com seus pseudópodes espalhados podendos ser formados por todo o corpo. O Volvox sp. também se trata de uma colônia, porém notamos um formato mais oval, possuindo em seu interior outras pequenas esferas, outras colônias. Toxoplasma sp. (cistos) notamos no interior desse ser uma tonalidade mais escura bem demarcada, o cisto.
Conhecimentos adquiridos 1
É notável, após analisar esses diferentes seres, que cada um deles possui suas especificidades, como as aparências, funções e suas evoluções. Percebe-se, por exemplo, ao analisar alguns tipos de flagelados, no caso a euglena viridis, que por ter presente em seu citoplasma organelas chamadas de cloroplastos, ela acaba possuindo uma coloração esverdeada (importantes devido ao processo de fotossíntese), ou então Trypanossoma cruzi que possui uma membrana ondulada para auxiliar na locomoção/natação. Os Coanoflagelados (Filo Choanozoa) são coloniais, vivendo em conjunto, distribuem funções, eles utilizam os pedúnculos para se fixar no substrato. É importante lembrar que o Paramecium sp possui vacúolos alimentares, que são como bolsas que vão fagocitar, e com auxílio dos lisossomos, digerir as partículas de alimento e vacúolos contráteis responsáveis pela eliminação do excesso de água, existem ciliados com estruturas de cílios mais espessas, nesses casos são chamados de cirros. Os ameboides se locomovem através de seus pseudópodes, prolongamentos que fazem com que o citoplasma possa se deslocar, os foraminíferos (outro ameboide) possuem pseudópodes chamados de reticulópodes, os Axópodes possuem ainda mais finos e rígidos que o anterior. Os cistos (forma latente/preservada) são muito importantes para o Toxoplasma sp, pois quando acontecer algum problema com o indivíduo, como falta de alimento e/ou água, ele informa essa estrutura, que permanecerá latente até que condições mais favoráveis retornem.
Descrição dos procedimentos 2
Iniciamos observando os platelmintos, começando com as planárias, ainda analisando com auxílio do microscópio com aumentos progressivos, notamos que corpo possui um formato que lembra uma seta, no centro dele encontramos uma estrutura, a faringe, ao redor dela podemos ver um intestino ramificado, algo que lembra raízes de plantas. Passamos para o Schstosoma sp, podemos notar que a fêmea é mais fina que o macho, e o canal ginecóforo presente nele. Ao observar a Taenia sp, é nítido a extensão de seu corpo, possui ‘forma de fita’, em seu início uma estrutura chamada de escólex, sua cabeça, formatos circulares também podem ser vistos, trata-se das ventosas, próximas delas estão os ganchos para fixação. No Ascaris lumbricoides vemos corpos cilíndricos, alongados, podemos notar que a porção final do corpo do macho é curvada.
Conhecimentos adquiridos 2
Com as primeiras observações, já podemos pontuar que os platelmintos, por exemplo, possuem uma cabeça, por serem os primeiros animais cefalizados, possuem nessa região uma alta concentração de células nervosas, e, por não possuir sistema circulatório, contam com um trato digestório ramificado, algo que ajuda que cada célula receba nutrientes. O Schstosoma sp. é um ser dioico, possui um canal ginecóforo presente no macho para abrigar a fêmea durante a reprodução. Conhecidas popularmente como solitária a Taenia sp, possui uma estrutura chamada escólex, foi uma modificação/adaptação para se fixar no intestino de seu hospedeiro. Ascaris lumbricoides (nematoides) são seres de fácil diferenciação de machos e fêmeas, o macho possui a extremidade da cauda curvada, enquanto a fêmea não.
Descrição procedimentos 3
De início no processo de dissecção da lula, observamos sua anatomia, em sua estrutura externa notamos uma série de pontinhos por seu corpo acinzentado, os cromatóforos, na parte superior de seu corpo podemos notar uma espécie de ‘nadadeira’, uma estrutura projetada do manto, um pouco abaixo encontramos a cabeça desse ser encontramos os olhos e nessa mesma região, o sifão, por fim em sua parte inferior, os tentáculos com estruturas alongadas e cheias de ventosas, e braços orais, com estruturas não tão alongadas e também cheias de ventosas. Após a observação de sua anatomia, com o auxílio de uma tesoura, removemos os braços orais e os tentáculos, nessa, assim como nas próximas etapas devemos ter cautela e firmeza/destreza afinal o corpo da lula é muito escorregadio, após o corte pressionamos essa região para que fique visível o bico, estrutura que protege a rádula, removemos ainda por corte, a cabeça, nela não há mais estruturas a serem analisadas. Para facilitar o processo de dissecção, viramos a lula para nossa direção, com as partes que lembram nadadeiras para baixo, podemos apalpar e notar que a parte mais rígida deve estar para baixo, e iniciaremos um corte no sentido de onde se encontrava a cabeça, passando pelo manto até a estrutura semelhante a nadadeiras, devemos efetuar o corte devagar e com cuidado para não romper as estruturas abaixo, então abrimos e observamos sua parte interna, uma região que chama atenção é a que possui uma coloração mais escura, acinzentada, a glândula de tinta, ao redor dela encontramos as brânquias, possuindo uma série de dobras, notamos também o trato digestório que se inicia após o bico e se estende pelo meio do corpo. Na próxima parte, ainda com cautela, removemos a glândula de tinta, cortando o trato digestório como um todo, se necessário utilize um bisturi ou então uma lâmina de barbear, ainda com auxílio dele remova as brânquias, deste modo podemos ver uma estrutura rígida que estava embaixo, a pena, em seguida, a parte, rompemos a bolsa de tinta para analisar o conteúdo, podemos ver um líquido de cor preta que se manifesta ainda melhor na presença de água. Por fim analisaremos os cromatóforos no microscópio, para isso primeiramente limpamos o local de trabalho, removemos a pele a separando-a do manto, pegamos uma lâmina vazia e posicionamos a pele bem esticada sobre ela, no microscópio podemos observaros cromatóforos mais fechados e alguns mais abertos.
Conhecimentos adquiridos 3
Podemos iniciar falando dos Cromatóforos, são células que carregam consigo pigmentos, pode-se observar melhor quando dilatados, e quando contraídos fica difícil notar a coloração. As lulas utilizam esses cromatóforos para comunicação, até mesmo com outras lulas por exemplo. Há nestes indivíduos uma estrutura projetada do manto, tecido característico, que auxilia na natação, eles se locomovem por jato propulsão, a água entra no manto pelo sifão e é expelida por contração. Os olhos possuem retina, com uma excelente capacidade de visão, sua estrutura é semelhante as que encontramos em vertebrados, seus tentáculos são de extrema importância para alimentação, agem para captura da presa por meia das ventosas que ele possui. O bico é uma estrutura protetora que abriga a rádula (com um formato de lingua) que “raspa” o alimento. A glândula de tinta é uma importante defesa dos cefalópodes, utilizada para dispersar um pigmento hidrossolúvel na água, criando uma espécie de nuvem escura para fugir de seu predador. As brânquias são os órgãos respiratórios das lulas, elas possuem uma série de dobras para que a água possa circular melhor, no caso das fêmeas se estiver em período reprodutivo, pode ser que próximo dessa região encontremos uma massa de ovos. A pena é uma concha interna do molusco, presente apenas nas lulas, estrutura que dá sustentação para seu corpo.

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