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2 SOCIEDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA. – SOREC FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL – FACIMED CURSO DE PSICOLOGIA RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO DE TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA CACOAL-RO 2020 SOCIEDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA. – SOREC FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL – FACIMED RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO DE TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTA Relatório Apresentado à disciplina Estágio Básico de observação e entrevista sob a Supervisão da Prof. Michele Romão, no 2º Período do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal- Facimed para Obtenção de nota. CACOAL-RO 2020 IDENTIFICAÇÃO Nome: Marciely Cristiane Campos Quinellato Endereço: Linha 208 km 04, Lado Norte Cidade: Rolim de Moura Telefone: 993980610 Informações sobre o estágio: Data de início: 11.02.2020 Data de término: 16.06.2020 Duração em horas: 40 Orientação e supervisão: Michele Romão Coordenador de Estágio do Curso: Leila Gracieli Orientador (Professor da disciplina) Michele Romão INTRODUÇÃO O presente relatório foi produzido para a de disciplina de Estágio básico em técnicas de observação e entrevista do curso de psicologia da faculdade de ciências biomédicas de Cacoal – Facimed. Essas atividades tiveram como objetivo desenvolver as habilidades de observação e entrevista, identificando sua importância na atividade profissional do Psicólogo. As atividades foram realizadas na residência de familiares, em virtude da negativa de estar fazendo as observações na instituição devido a pandemia do COVID 19. O Psicólogo quando atua como cientista ou mesmo na área clínica lida principalmente com informações a respeito do comportamento e das mudanças no ambiente físico e social que se relacionam aquele comportamento. (DANNA, MATOS, 2011, pág. 12). Por conta disso é necessário que os dados coletados através da observação desses repertórios comportamentais sejam realizados de forma sistemática e objetiva, sendo um instrumento de vital relevância para a realização do trabalho do Psicólogo. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA OU INSTITUIÇÃO A princípio essa observação seria realizada na Unidade Básica de saúde Eni Correia Da Silva, localizado em Nova Estrela, Distrito de Rolim De Moura- Ro, mas devido a Pandemia da COVID 19, as observações de cunho científicos e acadêmicos foram realizadas com dois membros da família, sendo duas crianças de dois e nove anos. A observação foi realizada no setor rural, na linha 208 km 04, norte, pertencente a cidade de Rolim de Moura. Foram observados L.C.Q, uma criança do sexo feminino de dois anos e sete meses de idade, e K.C.Q, uma criança do sexo masculino, de nove anos. 1 - REVISÃO TEÓRICA No campo do saber científico, a escolha do método a ser utilizado pelo pesquisador está vinculada ao fenômeno tomado como objeto de estudo. Na Psicologia, uma das opções metodológicas diz respeito ao método observacional. Esse método mostra-se relevante especialmente para entender o que os organismos fazem e sob quais circunstancias (Danna e Matos, 2011), e nos estudos que envolvem interações humanas, visto haver situações que dificilmente poderiam ser captadas ou apresentadas de outra forma (Dessen e Murta,1997; Kreppner, 2011). Os dados coletados a partir da observação fornecem subsídios para diagnosticar uma situação - problema, facilitar a escolha das técnicas e procedimentos empregados na pesquisa e na avaliação de sua eficácia (Danna & Matos, 2011).Segundo Fagundes (1999), “ a observação comportamental é importante para psicólogos , modificadores do comportamento e pesquisadores, servindo-lhes como um instrumento de trabalho para a obtenção de dados que, entre outras coisas, aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob investigação”.(p.23) As informações obtidas através da observação cientifica se caracteriza por serem realizadas de forma sistemática e objetiva e por conta disso colocam o Psicólogo sob a influência do que realmente acontece na realidade, e não sob a influência de suposições e interpretações, podendo este ser capaz de identificar as variáveis que afetam o comportamento do seu paciente. Baseado nessas observações, o psicólogo faz o diagnóstico da situação- problema, isto é, identifica as deficiências existentes, identifica as variáveis que afetam o comportamento e os recursos disponíveis no ambiente. Com esses elementos, ele é capaz de decidir quais a s técnicas e procedimentos mais adequados para obter os resultados que pretende atingir. (DANNA, MATOS. 2011, Pag13) A observação permite ao avaliador o registro de uma boa descrição dos comportamentos que está observando, no contexto da avaliação psicológica e, em geral, ocorrendo durante a entrevista, a observação, conforme Mackinnon, Michels e Buckley(2008), diz respeito ao comportamento não verbal da pessoa avaliada, comportamento do qual a própria pessoa nem possui consciência de quão importante pode ser; nem tem consciência de que tal comportamento verbal ocorre quando fala. Tal tipo de comportamento pode revelar elementos emocionais do avaliando, através do comportamento motor, de choro, risadas, rubor, assim como outros; importante de se levar em conta, também, as características físicas da voz, seu timbre, a velocidade ou interrupções ou tremores enquanto o avaliando fala. Dessa forma, a observação durante a entrevista, pode capturar elementos para além do conteúdo da informação factual que o avaliando produz em reação as questões colocadas pelo avaliador. Existem diversas maneiras de se registrar as informações captadas mediante o uso de observação, uma delas é o Registro realizado de forma cursiva, sendo uma forma de relato do que acontece com o sujeito observado na sequência em que os fatos se sucedem, cuidando -se de se seguir as recomendações técnicas para que se tenha uma linguagem cientifica. Outra técnica de registro é o Registro cursivo feito em Período estimulado, também chamado de registro minuto a minuto, assim o observador anota de maneira cursiva todos os eventos que presencia, só que o faz dividindo o tempo em intervalos regulares. O protocolo de observação é um documento onde o observador registra os dados coletados, que abrange informações relevantes para a análise dos comportamentos observados, onde deve-se registrar, descrição do sujeito, relato do ambiente social, ambiente físico e também registrar o diagrama da observação. Outra ferramenta de pesquisa primordial na atuação do psicólogo é a entrevista que pode ser definida por um conjunto de técnicas de investigação, de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado, que utiliza conhecimentos psicológicos, em relação profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos(individual, casal, família, rede social), em um processo que visa a fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. Por técnica entendemos uma série de procedimentos que possibilitam investigar os temas em questão. A investigação possibilita alcançar os objetivos primordiais da entrevista, que são descrever e avaliar, o que se pressupõe o levantamento de informações, a partir das quais se torna possível relacionar eventos e experiencias, fazer inferências, estabelecer conclusões e tomar decisões. A entrevista pode partir de diferentes enfoques teóricos (psicanalítico, comportamental etc.), ter distintos objetivos (de diagnóstico, de desligamento, de encaminhamento, dentre outros), ter seu formato mais ou menos estruturado e ser conduzida de forma mais ou menos dirigida. Estrutura da entrevista diz respeito ao roteiro, com o qual o avaliador conduz a entrevista. Nesse sentido, Nunes(1993) discute a entrevista livre ou não estruturada, menos utilizada na avaliação psicológica porque não se trata, como em psicoterapia ou psicanálise, de que o entrevistado fale o que vem a sua mente; mais usual é a existência de um roteiro – esse mais ou menos fechado ou estruturado,como é o caso de alguns roteiros de anamnese ou de entrevista diagnostica mais fechadas. Mais usual na avaliação psicológica, por tanto, é a chamada entrevista semiestruturada – há um roteiro, mas flexível, não fechado, como o qual o avaliador conduz a entrevista e obtém as informações que necessita para o seu trabalho. Com esse tipo de entrevista, o avaliador pode com mais liberdade formular a s questões de seu interesse e organizar as sequencias das mesmas. Para Patton (1986), a entrevista semiestruturada é o conjunto de temas que o avaliador define, considerando o objetivo da entrevista, antes de estar na presença do entrevistado; é a lista básica de questões que o avaliando deve responder durante a entrevista, de modo que o avaliador obtenha os temas relevantes que necessita conhecer (Bell,2003).Com esse tipo de entrevista – semiestruturada – o avaliador pode adaptar como formular as questões e em que sequencia faze-las; com isso o roteiro orienta , mas permite liberdade de explorar, experimentar, formular questões para elucidar, clarear algum tema ao longo da tarefa que tem a realizar com o entrevistado.(Patton, 1986). Um tipo de entrevista semiestruturada que é muito utilizado na entrevista é a anamnese cujo o objetivo, conforme Tavares(2000) esclarece, é obter informações detalhadas sobre a história do desenvolvimento do avaliando, o que pode ser facilitado por uma estrutura de questões que sigam uma ordem cronológica em relação aos elementos da vida do avaliando. Certamente a boa entrevista de anamnese auxilia a escolha de testes psicológicos que poderão ser utilizados na avaliação psicológica para o exame de funções mentais que se mostrem disfuncionais ou de alguma forma comprometida, através da coleta de informações. É a demanda pela avaliação psicológica que conduz a construção da estrutura da entrevista de anamnese. Embora existam vários modelos de anamnese, nesse tipo de entrevista o avaliador deve buscar que perguntas são necessárias e suficientes para compor a entrevista, inclusive para que não se torne muito longa ou invasiva pelo uso de questões não pertinentes ao caso específico. OBJETIVOS GERAL Levar o aluno a compreender as especificidades e a importância da técnica de observação e de entrevista para a atuação científica em Psicologia. ESPECÍFICOS · Identificar, de acordo com a necessidade, os vários tipos de entrevistas psicológicas; · Identificar o alcance deste instrumento de avaliação; · Saber manejar a entrevista de acordo com os objetivos que se deseja alcançar e os contextos de aplicação; · Respeitar os princípios éticos e técnicos quanto a utilização da entrevista psicológica. · Desenvolver a prática da entrevista com abordagem psicossocial. 2 - METODOLOGIA 2.1 Participantes: Uma criança do sexo feminino de dois amos e sete meses. Uma criança do sexo masculino de nove anos Observação não participante; na observação não participante foi realizado um protocolo de observação e um registro cursivo de minuto a minuto. Aplicações de entrevistas; aplicação de anamnese. 2.2 Procedimentos e Materiais: Os procedimentos realizados foram a observação e registro dos comportamentos e a aplicação de anamnese. Os materiais utilizados foram papel e caneta. 2.3Coleta de dados Protocolo de Observação; Diário de campo Registro Cursivo Continuo Anamnese - Observação: Foram observadas duas crianças em sua residência. - Entrevistas: Foi realizado uma entrevista de anamnese infantil de K.C.Q de nove anos. 2.3.1 Supervisão docente Supervisão docente ocorreu em sala de aula por Michele Romão, docente da disciplina de Técnicas de observação e entrevista. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES A princípio o estágio seria realizado na Unidade de Saúde Eni Correia, mas devido a Pandemia do covid 19 que é uma doença viral altamente contagiosa, foram canceladas todas a atividades de observação. Cheguei a visitar a instituição para fazer o preenchimento da documentação necessária, e fiz um diário de campo, relatando os procedimentos realizados durante a visita. Posteriormente, durante a quarentena fomos orientados a estar realizando as observações de estágio em nossa residência, as pessoas escolhidas para minha observação foram meus filhos, duas crianças de dois e nove anos. A coleta de dados foi realizada através de anamnese, Registro cursivo contínuo, observação minuto a minuto e protocolo de observação. O Psicólogo enquanto cientista do comportamento precisa responder a duas questões centrais: O que os organismos fazem e em quais circunstâncias ou sob quais condições ambientais o fazem, e a resposta para esse questionamento está na coleta de dados realizadas através da observação cientifica desses comportamentos. Segundo Danna e Matos (2011), a observação cientifica se caracteriza por ser uma observação sistemática e objetiva, se diz sistemática por ser planejada e conduzida em função de um objetivo específico e objetiva por ater- se aos fatos efetivamente observados, captados através dos sentidos. Durante as observações pude concluir que a observação e a entrevista são de vital importância para o trabalho do psicólogo, pois através da coleta de dados do seu paciente, o psicólogo poderá obter um diagnóstico preliminar da situação- problema, o que lhe fornecerá subsídios para a escolha de testes psicológicos adequados para fechar o diagnóstico, possibilitando definir as técnicas e procedimentos apropriados para obtenção dos resultados desejados. Conclusão e Considerações Finais: O estágio em técnicas de observação e entrevista proporcionou uma grande experiencia e oportunidade de se aprofundar nos conhecimentos das técnicas que são instrumentos fundamentais para o psicólogo. Ao longo do desenvolvimento da psicologia como ciência, a observação e a entrevista têm se mostrado os instrumentos mais satisfatórios na coleta de dados. Através da observação realizada de forma sistemática, o psicólogo consegue identificar as relações existentes entre o comportamento e certas circunstâncias ambientais, Além da pesquisa, a observação é utilizada pelo psicólogo nas diferentes situações de aplicação da psicologia, tais como, clínica, escola e organizações. Já a entrevista é um instrumento de avaliação, que em conjunto com a observação, é utilizada como sistema de interação no processo de avaliar e intervir e na busca de diferentes fontes. Conclui -se então que o estágio em Técnicas de observação se torna essencial durante o curso de psicologia, poque dominar essas técnicas são exigências para que o psicólogo consiga realizar o seu trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELL, J. Doing you research project. Filadelfia: Open University Press/McGraw Hill House. (2003) DANNA, M.F. MATTOS, M.A. Aprendendo a observar.2º ed. São Paulo.EDICON,2011 DESSEN, M.A. MURTA, S. G. A metodologia observacional na pesquisa em psicologia: uma visão crítica. Cadernos de psicologia. 1997. FAGUNDES, A.J.F.M. Definição, descrição e registro do comportamento. 12º edição. São Paulo; 1999. Ed; EDICON. MACKINNON R.A, Michels, R.M.&Bucley, P.J. (2008). A entrevista psiquiátrica na prática clínica. Porto Alegre: ARTMED. NUNES. M. L (2005). Entrevista como instrumento de pesquisa. In: M.M.K. Macedo e L.K. Carrasco(org)(Con) textos de entrevistas: Olhares diversos sobre a interação humana (pág. 207-222). São Paulo, casa do Psicólogo. PATTON.M.O. Qualitative evaluation methods. Bervely Hills: Sage, 1986 TAVARES, M. (2000). Entrevista Clínica. In: J.A. Cunha(org.). Psicodiagnóstico V.(pag45-46). Porto Alegre: Artmed. APÊNDICE e ANEXOS Estágio Supervisionado: Intervenção Psicossocial - Diário de Campo Grupo de Trabalho: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Público-Alvo: Atividades realizadas[footnoteRef:1]: L.C.Q de dois anos e sete meses, está na sala de star, sentada em um colchão, com uma caneta na mão e a bate em um caderno,ao mesmo tempo que olha para o televisor. Agora ela fixa o olhar no televisor por uns quinze segundos e logo após começa a riscar o caderno, fazendo movimentos na horizontal. Agora se levanta, joga a caneta no chão e vai até o raque onde fica a televisão, olha para o aparelho onde está sendo transmitido um musical infantil e começa a balançar os quadris de um lado para outro, além de balançar a cabeça, ela permanece ali por alguns segundos, e logo após estende a mão direita e pega uma mamadeira que está sobre o raque, ela se vira e anda em direção ao colchão, chegando lá, ela se deita e coloca a mamadeira na boca. L.C.Q permanece ali por uns cinco minutos; se vira de um ladro para o outro, segura a orelha, em seguida seu irmão chega e se deita no colchão. O irmão de L.C.Q começa a puxar a mamadeira da boca de L.C.Q que grita e começa a chorar, ela joga a mamadeira no chão e se levanta e anda em direção a televisão, no meio do caminho ela para e se abaixa e pega a caneta de volta e a segura com as duas mãos, chega na frente do televisor e fica ali de pé, parada, observando o aparelho, fica ali por mais uns três minutos, coça a cabeça, passa a caneta no cabelo e depois joga a caneta no chão novamente e em seguida segue em direção ao seu Troninho que se encontra em um canto da sala, ela pronuncia a palavra xixi e após chegar em frente ao troninho, abaixa a calcinha, e se abaixa sobre o troninho, logo após se levanta, se veste novamente e caminha em direção ao colchão, em seguida abaixa, estende o braço e pega a mamadeira que está no chão e a leva em direção a boca e deita no colchão novamente. [1: ] Local: Rolim de Moura Data 15/06/2020 Assinaturas:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Disciplina: Estágio Básico em Técnicas de Observação e entrevista Período: 2º e 3º Psicologia Professor (a): Michele Romão Acadêmico: Marciely Cristiane Campos Quinellato Nota: _____________ PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO 1. Nome do Observador: Marciely Cristiane Campos Quinellato 2. Objetivo da Observação: fins acadêmicos 3. Data da Observação:10/06/2020 4. Horário da Observação – Início:10:00 Término: 10:20 5. Diagrama da situação: 6. Relato do ambiente físico: A criança observada está na Sala de star, a sala mede aproximadamente 4,00 m por 5,00m. A sala possui duas portas laterais sendo uma na parede frontal, lado c e outra localizada no lado oposto, lado b, que do acesso a cozinha e ao banheiro, a janela está localizada na parede frontal, lado c. A sala contém os seguintes móveis, uma raque com um televisor no lado d, e um troninho que está localizado no canto, entre a parte a e b, além de ter um colchão infantil que fica no chão. 7. Descrição do sujeito observado: O sujeito observado é uma criança do sexo feminino, de dois anos e nove meses de idade, classe média-baixa, frequenta a pré-escola 8. Relato do ambiente Social: Na sala estão presentes duas pessoas, L.C.Q de dois anos e sete meses, e K.C.Q de nove anos, ambos são irmãos. L.C.Q está sentada no colchão e K.C.Q está sentado encostado na parede localizada no lado c da casa, próximo à raque. Anamnese Data: 09/06/2020 Quem trouxe a criança: mãe, Marciely C. Quinellato 1. Identificação Nome: K.C.Q Idade: 9 anos Sexo: masculino Local e data de nascimento: 18/04/2011 Endereço: Linha 208 Km 04, Lado Norte Cidade: Rolim de Moura Telefone: 3432 2063 Escolaridade: 4º ano do Ensino Fundamental 2. Dados familiares Nome do pai: José Carlos Quinellato Grau de instrução: Ensino médio completo Profissão: Agricultor Idade: 37 Estado civil: Casado Nome da mãe: Marciely C. Quinellato Grau de instrução: Superior completo Profissão: Funcionária pública Idade: 35 Estado civil: Casada Religião dos pais: Evangélicos Outros filhos: Uma menina de 2 anos e 7 meses 3. Queixa ou motivo da consulta O paciente apresenta vários tiques, como piscar os olhos, torcer os lábios e ficar cheirando as pontas dos dedos, a mãe relata que ele apresenta uma ansiedade exacerbada. Desde quando há o problema? Aproximadamente uns 3 anos Está fez algum tipo de tratamento médico, psicológico, psiquiátrico ou neurológico? Não. Por quê: Falta de recurso. 4. Antecedentes pessoais 4.1. Gestação Doenças durante a gestação: Não. Condições emocionais: ansiedade excessiva. Houve algum episódio marcante durante a gravidez? Não. 4.2. Condições de nascimento A criança nasceu de parto cesárea, com 40 semanas de gestação e não precisou de nenhum procedimento especial. 5. Desenvolvimento 5.1. Saúde A criança tem algum problema de saúde? Algumas alergias. A criança sofreu algum acidente ou se submeteu a alguma cirurgia? não Possui reações alérgicas? Intolerância a lactose Tem bronquite ou asma? rinite Apresenta problemas de visão? Não. E de audição? Não. Dor de cabeça? Não. Já desmaiou alguma vez? Não Teve ou tem convulsões? Não. Há alguém na família que apresenta problemas de desmaios, convulsões, ataques? Não. 5.2 Alimentação A criança foi amamentada? Sim Até quando? 2 anos e 4 meses Como é sua alimentação? A criança come em excesso, inclusive está acima do peso, mas não gosta de alimentos saudáveis, como frutas e legumes. É forçada a se alimentar? Não. Come sem derrubar a comida? Não, toda vez que se alimenta, derruba comida. 5.3 Sono A criança dorme bem? Não Como é seu sono? (agitado, tranquilo)? Agitado. Fala dormindo? Sim, mas com pouca frequência. É sonâmbulo? Não. Range os dentes? Sim, mas com pouca frequência. Dorme em quarto separado dos pais? Não, mas tem pouco tempo que dorme sozinho. A criança acorda e vai para a cama dos pais? Não 5.4. Desenvolvimento psicomotor Como era como bebê? Desenvolvimento normal. É lento para realizar alguma tarefa? Sim, para escrever. Veste-se sozinho? Sim Toma banho sozinho? Sim. Calça-se sozinho? Sim Sabe dar nó nos calçados? Não. É desastrado? Não Pratica esportes? Não. Rói unhas? Não. Chupa o dedo? Não. Precisa de ajuda para fazer alguma coisa? Não. 6. Escolaridade A criança gosta de ir à escola? Não. É bem aceita pelos amigos ou é isolada? Não, prefere brincar com as meninas. Já repetiu a serie alguma vez? Não. Faz as lições que os professores passam? Sim. Os pais estudam com a criança? Sim. Mudou muitas vezes de escola? Não Vai bem em matemática? Sim. Tem dificuldade em leitura e escrita? Não. É irrequieta na escola? Não, é muito tranquilo. Quais as principais dificuldades encontradas na escola? Tem dificuldade em fazer amigos. O que os professores acham dela? Consideram um ótimo aluno. 7. Linguagem Descreva a comunicação atual: A criança apresenta um quadro de Dislalia Observações: Não consegue pronunciar a letra R 9. Aspectos ambientais Prefere brincar sozinha ou com amigos? Gosta de brincar com amigos. Prefere brincar com crianças maiores ou menores que ela? Não tem preferência. Faz amigos com facilidade? Não. Adapta-se facilmente ao meio? Não. Como é o relacionamento da criança com os pais? Prefere se relacionar com a mãe, o pai é impaciente. E com os irmãos? Apesar da diferença de idade, brincam juntos. Quais as medidas disciplinares normalmente usadas com a criança? castigo. Geralmente é proibido de jogar jogos eletrônicos e assistir tv. Quem as usa? Pai e mãe Quais as reações da criança frente a essas medidas? Fica nervoso e chora frequentemente. 10. Características pessoais e afetivo-emocionais Como é a criança sob o ponto de vista emocional? Ansiosa e bastante instável Dentre as características abaixo, em quais ela se enquadra mais? Agressiva() Passiva (x) Dependente (x) Irrequieta ( ) Medrosa ( ) Retraída (x) Excitada (x) Desligada (x) Como reage quando contrariada? Chora Atividades preferidas: Assistir televisão e jogar no celular 11. Atividades diárias da criança Descreva a rotina da criança desde quando acorda ata a hora de dormir: A criança acorda,toma café e vai para a escola, depois volta, almoça e passa a tarde brincando com a irmã ou assistindo tv e jogando no celular. Aos finais de semana a mãe costuma visitar uma avó das crianças.
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