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22/01/2017 1 Sistemas de Esgoto e Drenagem - 1703217 Prof. Leonardo Vieira Soares Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO AULA 01 UMA VISÃO GERAL DO SISTEMA PARTE I: 1. SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO; 2. OBJETIVOS E IMPORTÂNCIA DO SB; 3. SITUAÇÃO DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL PARTE II: 1. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 2. COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 3. REGIME HIDRÁULICO DE ESCOAMENTO; 4. NORMAS TÉCNICAS E 5. INDICADORES DE CUSTOS. CONTEÚDO 22/01/2017 2 Abastecimento de Água Esgotamento Sanitário Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos Drenagem de Águas Pluviais SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO Serviços de Saneamento Básico.... Infra-estrutura Urbana Promoção da Saúde Proteção ao Meio Ambiente Economia 22/01/2017 3 Palafitas sobre o rio Capibaribe - Recife – PE Foto: Eraldo Peres – Assiciated Press Lago Eutrofizado Fonte desconhecida. O lançamento de esgoto sanitário in natura, ricos em nutrientes e matéria orgânica, pode levar a proliferação de algas e, conseqüentemente, a perda da qualidade da água, bem como sua inapropriação para certas finalidades e a mortandade de peixes. Este fenômeno é conhecido como Eutrofização. 22/01/2017 4 Situação Nacional... Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. “Diagnóstico 2014” www.snis.gov.br Situação Regional ... Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. “Diagnóstico 2014” www.snis.gov.br 22/01/2017 5 Situação Local... Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. “Série Histórica” www.snis.gov.br PARTE II: 1. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 2. COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO; 3. REGIME HIDRÁULICO DE ESCOAMENTO; 4. NORMAS TÉCNICAS E 5. INDICADORES DE CUSTOS. 22/01/2017 6 • Sistema Unitário: águas residuárias domésticas, industriais, águas de infiltração (esgoto sanitário) e pluviais no mesmo conduto. • Sistema Separador Parcial: águas residuárias domésticas e apenas parcela das águas pluviais (coletadas nas edificações). • Sistema Separador Absoluto: drenagem pluvial totalmente independente (não há mistura com esgoto sanitário). TIPOS DE SISTEMAS SISTEMA UNITÁRIO Slide: Prof. Dr. Renato Carlos Zambon / Ronan Cleber Contrera Escola Politécnica/USP 22/01/2017 7 Coletor de Tóquio (1884) EXEMPLOS DE SISTEMA UNITÁRIO Coletor de Osaka (1573) Coletor de Paris EXEMPLOS DE SISTEMA UNITÁRIO Coletor de Londres Foto: Débora dos Santos Carvalho, 2010. 22/01/2017 8 SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO Slide: Prof. Dr. Renato Carlos Zambon / Ronan Cleber Contrera Escola Politécnica/USP SISTEMA SEPARADOR ABSOLUTO COM TRATAMENTO DE CARGA DIFUSA Slide: Prof. Dr. Renato Carlos Zambon / Ronan Cleber Contrera Escola Politécnica/USP 22/01/2017 9 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO “Constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, de forma a evitar a transmissão de doenças e a poluição do meio ambiente.” PARTES CONSTITUINTES: • REDE COLETORA DE ESGOTO; • INTERCEPTOR; • EMISSÁRIO; • ESTAÇÃO ELEVATÓRIA; • SIFÃO INVERTIDO; • ESTAÇÃO DE TRATAMENTO; • LANÇAMENTO (EMISSÁRIO SUBMARINO). 22/01/2017 10 22/01/2017 11 Conjunto constituído por tubulações destinadas a receber e conduzir os esgotos das edificações. É constituído por ligações prediais, coletores de esgoto e órgãos acessórios: a) LIGAÇÃO PREDIAL: trecho do coletor predial compreendido entre o limite do terreno e o coletor de esgoto; b) COLETOR PREDIAL: trecho de tubulação da instalação predial de esgoto compreendido entre a última inserção das tubulações que recebem efluentes de aparelho sanitário e o coletor de esgoto; c) COLETOR DE ESGOTO: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos coletores prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento. Alguns autores o denominam de coletor secundário. REDE COLETORA DE ESGOTOS Ligação Predial. Fonte: COPASA. 22/01/2017 12 Coletor Predial. Fonte: COPASA. REDE COLETORA DE ESGOTOS d) COLETOR PRINCIPAL: coletor de esgoto de maior extensão dentro de uma mesma bacia; e) COLETOR TRONCO: tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de esgotos de outros coletores, conduzindo-os a um interceptor ou emissário; f) ÓRGÃOS ACESSÓRIOS: dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos. Podem ser: poços de visita (PV), tubos de inspeção e limpeza (TIL) e caixas de passagem (CP). 22/01/2017 13 REDE COLETORA DE ESGOTOS 22/01/2017 14 Poço de Visita (PV). Fonte: Manual de Saneamento, FUNASA. Poço de Visita Sem tampa. Tampa em Ferro Fundido • INTERCEPTOR: é a canalização que recebe os efluentes de coletores de esgoto em pontos determinados, providos de poços de visita e nunca ao longo de seus trechos. Situa-se nas partes baixas da bacia, a fim de reunir e conduzir os efluentes de coletores a um ponto de concentração. • EMISSÁRIO: tubulação que recebe as contribuições de esgoto exclusivamente na extremidade montante, não recebe contribuição em marcha. Pode ser: a) O último trecho do interceptor; b) Tubulação de descarga de uma estação elevatória (recalque); c) Descarga de efluentes de uma ETE; d) A simples interligação de dois pontos de concentração de efluentes de coletores de esgotos ou interceptores (gravidade). 22/01/2017 15 • SIFÃO INVERTIDO: trechos de escoamento sob pressão, cuja finalidade é transpor obstáculos, depressões, cursos d’água. • ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO: instalações que se destinam ao transporte dos esgotos de uma cota mais baixa para outra mais alta. São utilizadas nos sistemas de esgotamento sanitário nos seguintes casos: a) Na coleta, quando as casas apresentam soleiras baixas ou terreno com decaimento para o fim do lote; b) Na rede coletora, para evitar profundidades excessivas e antieconômicas; c) No transporte, em caso de transposição de bacias; d) No tratamento ou disposição final para alcançar cotas compatíveis com a implantação da ETE ou com os níveis do corpo receptor. 22/01/2017 16 SIFÃO INVERTIDO Fonte: Prof. Carlos Fernandes da UFCG. Site visitado em 01/04/2009 http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA Fonte: Prof. Carlos Fernandes da UFCG. Site visitado em 01/04/2009 http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento. 22/01/2017 17 • ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS: é o conjunto de operações e processos destinados à separação entre os poluentes, em suspensão ou dissolvidos, e a água a ser descarregada no corpo receptor. • DISPOSIÇÃO FINAL (CORPO RECEPTOR): qualquer coleção de água ou solo que recebe o lançamento de esgoto em estágio final. • EMISSÁRIO SUBMARINO: são estruturas físicas constituídas principalmente de tubulações apropriadas para lançamento no mar, de esgotos sanitários ou industriais de cidades litorâneas, depois de tratados a nível preliminar, e mais recentemente, a nível secundário, aproveitando-se a elevada capacidade de autodepuração das águas marinhas que promovem a diluição, dispersão e o decaimento de cargas poluentes remanescentes dos processos de tratamento aplicados. 22/01/2017 18 • Rede Coletora, Interceptor e Emissários Gravitacionais CONDUTOS LIVRES • Os Sifões Invertidos, as Linhas de Recalque das Estações Elevatórias e os Emissários Submarinos CONDUTOS FORÇADOS. REGIME HIDRÁULICO DE ESCOAMENTO 1. NBR 7229 – Projeto, construção e operação de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1993. 7 p. 2. NBR 9648 – Estudo de concepção de sistemas de esgotamento sanitário. Rio de Janeiro, 1986. 8 p. 3. NBR 9649 – Projeto de redes de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1986. 10 p. 4. NBR 9800 – Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1987. 6 p. 5. NBR 12207 – Projeto de interceptores de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1992. 8 p. 6. NBR 12208 – Projeto de estações elevatóriasde esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1992. 6 p. 7. NBR 12587 – Cadastro de sistema de esgotamento sanitário. Rio de Janeiro, 1992. 8. NBR 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. Rio de Janeiro, 1992. 17 p. NORMAS 22/01/2017 19 Slide: Prof. Dr. Milton T. Tsutiya Escola Politécnica/USP INDUCADORES DE CUSTO INDUCADORES DE CUSTO 22/01/2017 20 • BRASIL, FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de Saneamento. 3ª Edição revisada. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006. 408 p.; • NUVOLARI, ARIOVALDO (Coordenador). Esgoto sanitário; coleta, transporte e reúso agrícola. 1ª Edição. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. 520 p. • PEREIRA, JOSÉ ALMIR RODRIGUES & SOARES, JAQUELINE MARIA. Rede coletora de esgoto sanitário: projeto, construção e operação. 1ª Edição – Belém: NUMA. UFPA, EDUFPA, GPHS/CT, 2006. 296 p. • TSUTIYA, MILTON TOMOYUKI & ALEM SOBRINHO, PEDRO. Coleta e transporte de esgoto sanitário. 1ª Edição – São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da universidade de São Paulo, 1999. 548 p. BIBLIOGRAFIA
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