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APOSTILA DE TUBULAÇÃO INDUSTRIAL

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PAG. 1 
 CCuurrssoo ddee DDeesseennhhoo ddee TTuubbuullaaççããoo IInndduussttrriiaall 
 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
O curso de Desenho e Projeto de Tubulações Industriais tem duração de 6 módulos 
o que equivale a 2 meses, ou uma carga horária de 80 horas. 
Ao longo do curso serão realizadas avaliações de desempenho para consolidação 
de conhecimentos através de testes, desenhos, etc..., conforme orientação do professor. 
Ao final do curso, cada aluno terá que apresentar um trabalho final, que será um 
projeto sobre a temática do curso. Este projeto será uma avaliação conclusiva do curso. 
O aluno devera cumprir 80% de freqüência, terá uma avaliação de aproveitamento, 
e deverá realizar interações com seus colegas ou professor. 
O aluno será avaliado e posteriormente receberá a certificação (caso aprovado 
mínimo da média 7,0) de participação do Curso de Desenho e Projeto de Tubulações 
Industriais. 
Desta forma você poderá através do Curso de Desenho e Projeto de Tubulações 
somar com seu Curso Técnico Mecânico um diferencial em seu horizonte de trabalho. 
“Não existe petróleo sem a tubulação. Ela inicia e termina todo processo (desde a 
perfuração até o armazenamento do produto).” 
 
Maiores informações na secretaria da escola ou com Prof. Artur Medeiros. 
 
 
 
 PAG. 2 
 CCuurrssoo ddee DDeesseennhhoo ddee TTuubbuullaaççããoo IInndduussttrriiaall 
 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 Módulo 1 
• Tubos 
• Conexões 
• Flanges 
• Válvulas 
 
Módulo 2 
• Isolamento Térmico 
• Sistema de Aquecimento para Tubulações 
• Purgadores de Vapor 
• Curvas e Juntas de Expansão 
• Fluxogramas 
• Simbologia de Tubulação 
• Lista e Numeração de Linhas 
• Especificações de Materiais 
 
Módulo 3 
• Suportes 
• Simbologia 
• Lista de Suportes 
• Layout 
• Plantas de Tubulação 
• Plantas Subterrâneas 
• Isométricos 
• Tabelas e Arranjos de Tubulação (Distância) 
• Simbologias (Isométricos e Plantas) 
• Nomenclaturas (Abreviações) 
• Simbologia de soldagem e Cores para Tubulação 
 
Módulo 4 
• Equipamentos e Estrutura Metálica 
• Bombas 
• Torres 
• Vasos 
• Trocadores 
 
Módulo 5 
• Tipos de Bombas 
• Seleção de Bombas 
 
Módulo 6 
• Projeto Final 
 
 
 
 
 
 PAG. 3 
 CCuurrssoo ddee DDeesseennhhoo ddee TTuubbuullaaççããoo IInndduussttrriiaall 
 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PAG. 4 
 CCuurrssoo ddee DDeesseennhhoo ddee TTuubbuullaaççããoo IInndduussttrriiaall 
 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 A- CLASSIFICAÇÃO DOS ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO. 
Os acessórios podem ser classificados de acordo com as finalidades e intenções dos 
projetos. Podemos classificar em: 
 
A 1.0 Classificações quanto à aplicação. 
 
A 1.1 Fazer mudanças de trajetória nas tubulações. 
- Curva de 90° raio curto 
- Curva de 90° raio longo 
- Curva de 180° raio curto 
- Curva de 180° raio longo 
- Curva de 45° raio longo 
- Curva de redução de 90° raio longo 
- Curva em gomo de 90° (2 e 3 soldas) 
- Curva em gomo de 45° 
 
A 1.2 Fazer mudanças de diâmetro nas linhas de tubulações. 
- Reduções concêntricas 
- Reduções excêntricas 
 
A 1.3 Fazer derivações nas trajetórias das linhas de tubulações. 
- Peças em formato “Y” (normal e de redução) 
- T Normal a 90° 
- T de redução 
- Cruzeta 
- Cruzeta de redução 
- Selas 
- Colares de encaixe 
- Colares de solda 
- Colares roscados. 
- Derivações soldadas (Bocas de Lobo). 
 
A 1.4 Fazer fechamento nas extremidades das tubulações. 
- Tampões 
- Bujão 
- Flange cego 
- Raquete 
- Figura oito 
 
 
 
 
 
 
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 CCuurrssoo ddee DDeesseennhhoo ddee TTuubbuullaaççããoo IInndduussttrriiaall 
 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
A 1.5 Fazer ligações entre as linhas de tubulações. 
- Luva de redução concêntrica (encaixe, solda ou roscada) 
- Luva de redução excêntrica (encaixe, solda ou roscada) 
- Uniões 
- Uniões de acento cônico roscado 
- Flanges de pescoço 
- Flange de pescoço longo 
- Flange de encaixe 
- Flange sobreposto 
- Flange roscado 
- Flange solto 
- Flange de orifício c/juntas de anéis 
 
 
B TIPOS DE LIGAÇÕES DE ACESSÓRIOS 
 
 
B 1.0 Acessório para solda de topo 
São os acessórios mais utilizados em construção de dutos, pois abrangem quase todos 
os acessórios usados em tubulação de diâmetros maiores que 2”, que são fabricados em 
aço-carbono e aços liga. 
Normalmente são encontrados sem solda (costura) até 8”, a partir desse diâmetro 
podem ser encontrados também com solda. 
São fabricados nas espessuras das séries Schedule 40, 80, 120 e 160. 
 
B 1.1 Acessório para solda de encaixe 
Geralmente usados em tubulações de diâmetros de 1/8” até 4” e em três espessuras 
denominadas: classe de pressão 2000#, 3000# e 6000#. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
B 1.2 Acessórios rosqueados 
Normalmente usados em tubulações prediais e em tubulações industriais secundárias ( 
água, ar, condensado de baixa pressão etc... ). Podem ser fabricados por encomenda até 
4” ou ainda maiores. 
 
 
 
B 1.3 Acessórios flangeados 
As ligações flangeadas são empregadas principalmente em ligações do tubo com as 
válvulas e os equipamentos (bombas, compressores, tanques, vasos de pressão etc...) e 
também em determinados pontos, ao longo da tubulação, onde seja necessária a 
facilidade de desmontagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
B 1.4 Tipos de flanges 
 
 
 
 
 
Observação: Chama-se atenção que todos os flanges que são ligados aos tubos por 
soldagem (flanges de pescoço, sobreposto e de encaixe) devem ser obrigatoriamente do 
mesmo material dos tubos ou de materiais de mesmo “P Number”, como definido na 
norma ASME B.31.3, para evitar soldasdissimilares, que são sempre indesejáveis. Essa 
observação se aplica também a todos os outros acessórios e peças de tubulação que sejam 
soldados aos tubos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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B 1.5 Faceamento dos flanges 
 Os acabamentos mais usados são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
 
C - ABREVIATURAS USUAIS EM PROJETOS DE TUBULAÇÃO 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnica DE Diâmetro externo 
AC Aço-carbono Des. Desenho 
Adm. Admissível Det. Detalhe 
AEC Ambas extremidades chanfradas* DI Diâmetro interno 
AEL Ambas extremidades lisas* Dim. Dimensão 
AER Ambas extremidades rosqueadas* DIN Deutsche Institut für Normung 
AFO Aço-forjado DLU Dentro dos limites da unidade 
AFU Aço-fundido DN Diâmetro nominal 
AJC Ajuste de campo DWG “Drawing” (desenho) 
AI Aço inoxidável EFW Electric fusion weld (solda elétrica por fusão) 
AISC Americam Institute of Steel Construction EJ Expansion joint (junta de expansão) 
AL Aço-liga EL Elevação 
Alt. Altitude EL.F Elevação de fundo 
ANSI American National Standard Institute ELL. “Ellbow” (joelho) 
API American Petroleum Institute EL.INV. Elevação invertida (geratriz inferior interna) 
Aprox. Aproximado (mente) EMAC Extremidade maior chanfrada 
ASME American Society Mechanical Enginheers EMAL Extremidade lisa 
ASTM American Society for Testing Materiais EMAR Extremidade maior rosqueada 
AT Ancoragem de tubulação EMEC Extremidade chanfrada 
AWS American Welding Society EMEL Extremidade menor lisa 
AWWA American Water Works Association EMER Extremidade menor rosqueada 
B Batente de tubulação ERW “Eletric resistance weld” (solda de resistência) 
BE “Beveld ends” (extremidades chanfradas) Esp. Espessura 
BF “Blind flange” (flange cego) Espec. Especificação 
BL “Baltery limit” (limite de unidade) ET Eixo de trabalho 
BOP “Bottom of pipe” (elevação de fundo) EXC. Extremidade chanfrada 
BR Braçadeira (suporte de tubulação) EXL Extremidade lisa 
BRE Bucha de redução EXR Extremidade rosqueada 
BUJ Bujão Ext. Externo 
BW “Butt-weld” (solda de topo) Extr. Extremo (idade) 
C Curva FCE Flange cego 
CA Castelo aparafusado FF “Flat face” (face plana) 
CANT Cantoneira F.FLG. Face do flange 
CC Com costura FFU Ferro fundido 
CGM Curva em gomo FL Filtro 
CH Chapa FLG Flange (ado) 
CL Classe – classe de pressão FLU Fora dos limites da unidade 
CLPG “Coupling” (luva) FO Flange para placa de orifício 
CMA Conexão para mangueira FPE Flange de pescoço 
COD Continua no desenho... FPEL Flange de pescoço longo 
COI Continua no isométrico... FR Flange de resalto 
COL Coluna FRO Flange rosqueado 
Comp. Comprimento FSE Flange para solda de encaixe 
CONC Concêntrico FSO Flange sobre posto 
Cont. Continua (ação) FW “Field weld” (solda de campo) 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
Cost. 
 Costura Galv. Galvanizado 
CR Castelo rosqueado GT Guia de tubulação 
ABREVIATURAS USUAIS EM PROJETOS DE TUBULAÇÃO ( CONTINUAÇÃO ). 
 
CRC Curva de raio curto GR Grau 
CRL Curva de raio longo HARE Haste ascendente com rosca externa 
CS “Carbon-stell” (aço-carbono) Hor. Horizonte 
CTU Castelo tipo união Incl. Inclinado (ação) 
CX Caixa Int. Interno (ID diâmetro interno) 
CXA Conexão de amostra IPS “Iron pipe size” 
CWP “Coldworking pressure” (pressão a frio) ISO International Standard Organization 
Isol. Isolado (amento) RM Requisição de material 
Isom. Isométrico RTJ “Ring type joint” (junta tipo anel) 
J Junta S “Standard” (espessura de tubo) 
JE Junta de expansão SAP Solda de arco protegido 
JM Junta metálica SC Solda de campo – sem costura 
JPH Junta de papelão hidráulico SCR “Screwed”, “screw” (rosqueado, rosca) 
JO Joelho Sch. “Schedule” (espessura de tubos = série) 
JRED Joelho de redução SE Solda de encaixe 
JSE Junta semimetálica espiralada SEF Solda elétrica por fusão 
JSEN Junta semimetálica encamizada SH “Spring hanger” (suporte de mola) 
JTA Junta tipo anel Sim. Similar - simétrico 
LA Lado afastado SKL “sockolet” (colar para solda de encaixe) 
LB Libra (unidade de pressão ou de tensão) SM Suporte de mola 
LC Linha de centro SML “Seamless” (sem costura) 
LJ “Lap-joint” (junta sobreposta) SO Sobreposto 
LL Linha limite SR “Stres-relief” (alivio de tensões) 
LM Lista de materiais SER Solda de resistência elétrica 
LP Lado próximo SS “Stainless steel” (aço inoxidável) 
LRE Luva de redução ST Solda de topo – Suporte de tubulação 
LT Linha de tangência STD Standard 
LU Limite de unidade SW “Socket weld” (solda de encaixe) 
LV Luva SWG “Swaged niple” (niple repuxado) 
LWN “long welding neck” (flange pescoço longo) T Tê de tubulação 
Máx. Máximo THL “threadolet” (colar roqueado) 
M&F Macho e fêmea Thk. “Thickness” (espessura) 
Min. Mínimo Tip. Típico 
MSS Manufactures Standardzation Society Tol. Tolerância 
Mtg Montagem TP Tampão 
NIP. Niple TER Tê de redução 
NRE Niple de redução UB “U bolt” (braçadeira em U) 
NRS “Non rising stem” (haste não ascendente) UEC Uma extremidade chanfrada 
NSFHT National Standard Fire Hose Thread UEL Uma extremidade lisa 
NV Norte verdadeiro UER Uma extremidade rosqueada 
OD “Outside diameter” (diâmetro externo) UM União 
OF “Orifice flange” (flange p/placa de orifício) VA Vapor de aquecimento 
OR Orientação Valv. Válvula 
OS & Y “Outside screw and yoke” VAN Válvula angular 
(haste ascendente e rosca externa)PAG. 13 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
P 
 Patim (suporte de tubulação) Var. Variável 
PA “pipe anchor” (ancoragem de tubulação) VBO Válvula borboleta 
 
ABREVIATURAS USUAIS EM PROJETOS DE TUBULAÇÃO (CONTINUAÇÃO). 
 
 
 
PAE Parafuso estojo VBO Válvula borboleta 
PAM Parafuso de máquina VESF Válvula de esfera 
PC Ponta chanfrada VGA Válvula gaveta 
PE “Plaint end” (extremidade lisa) VGL Válvula glogo 
P & B Ponta e bolsa VM Válvula macho 
PG “pipe guide” (guia de tubulação) VPE Válvula de pé 
PL Ponta lisa VRE Válvula de rentenção 
Plat. Plataforma WOG “Water, oil and gás” (água, oleo e gás) 
PR Ponta rosqueada WOL “weldolet” (colar para solda de topo) 
OS “Pipe support” (suporte de tubulação) WN “Welding neck” (flange roscado) 
PT Ponto de trabalho WP “Working point” (ponto de trabalho) 
PV Purgador de vapor XS “Extra strong” (desig. espessura de tubo) 
RED Redução XXS “Double extra strong” “ “ 
R&L Ranhura e lingueta c/ Com 
Ref. Referência p/ Para 
REV Revisão s/ Sem 
RF “Raised face” (face de resalto) Linha de centro 
RI Revestimento interno Ø Diâmetro nominal 
RIHA Rosca interna e haste ascendente # Número de ordem – Libras por polegada² 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
 
 
 
D - CONVENÇÕES DE DESENHOS DE PLANTAS DE TUBULAÇÃO 
 
D 1.1 FLUXOGRAMAS: 
 Os fluxogramas são desenhos esquemáticos, sem escala, que mostram todo um sistema 
constituído por diversos vasos, equipamentos e instrumentos, e a respectivas rede de 
tubulações a eles ligadas. Tem apenas a finalidade de mostrar o seu funcionamento, não se 
destinando a nenhum efeito de fabricação, construção ou montagem. 
 Em redes complexas de tubulações, cujo fluxograma não possa ser desenhado com 
clareza em uma única folha, subdivide-se o fluxograma em várias folhas, e as tubulações que 
passam de uma folha para outra devem estar na mesma posição relativa em ambas as folhas, 
para facilitar a leitura. 
 Fluxogramas de processo (process flow – sheet) – preparados pela equipe de projetos de 
processo, na fase inicial de um projeto e devem conter os itens abaixo e suas respectivas 
características básicas. 
 • Natureza do fluido, sua vazão, pressão, temperatura, densidade e instrumentos 
indicadores dsetes; 
 • Lançadores / Recebedor de pig´s; 
 • Tubulações principais e conexões; 
 • Principais válvulas: bloqueio, regulagem, controle, segurança e alívio; 
 • Juntas de isolamentos elétricos. 
 Na elaboração dos fluxogramas lança-se mão da utilização de símbolos gráficos de forma 
a simplificar a representação dos equipamentos. A seguir alguns exemplos de símbolos 
gráficos constantes da norma PETROBRAS N- 58 SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA 
FLUXOGRAMAS DE PROCESSO DE ENGENHARIA. 
 
 
Exemplo de um fluxograma de processo. 
 
 
 
 
 
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 Desenho de tubulações industriais 2D e 3D 
 
 
 
 
 
Para as tubulações fora de área de processo (tubulações externas, o desenho das plantas 
seguem em linhas gerais as mesmas rotinas e convenções das plantas de tubulações em área de 
processo. Entretanto, devido ao fato de serem em geral tubulações longas, ocupando uma 
grande área do terreno, e com relativamente poucos acidentes, alguns aspectos particulares 
costumam ser diferentes. 
 Para economia de desenho, as plantas são feitas em escala pequena (1:250, 1:500), 
destacando-se as áreas onde haja acidentes (grupos de derivações, curvas de expansão, grupos 
de válvulas etc.), que são mostradas em detalhe em escala maior (1:25, 1:50). Se possível esses 
desenhos de detalhes devem ser feitos na mesma folha do desenho geral, como mostra a figura 
abaixo. 
 
 
 
 É importante que sejam sempre indicadas as coordenadas limites das áreas mostradas 
em detalhes, estejam ou não os detalhes representados na mesma folha do desenho principal. 
 É prática usual não se fazer desenhos isométricos de tubulações externas, servindo 
assim as plantas como desenho de montagem. 
 No desenho deve ter informações também das ruas, acessos, diques, valas, e outras 
construções que existam na área, inclusive os espaços reservados para a montagem e 
desmontagem de vasos, equipamentos e suas peças internas, e para futuras ampliações. 
 
 
 
 
 
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D 1.2 ISOMÉTRICOS: 
• Os desenhos isométricos são elaborados em perspectivas axonométrica regular e não 
possuem escalas. 
a) • Cada desenho isométrico deve conter linhas ou grupo de linhas próximas, que 
sejam interligadas, orientação (norte do projeto) 
• O desenho isométrico não deve conter linhas de unidades diferentes. 
• Em geral não são elaborados desenhos isométricos de tubulações subterrâneas e de 
tubulações de grande extensão fora das áreas de processamento (interligações). 
Os desenhos isométricos devem conter, no mínimo, as seguintes informações: 
b) identificação de todas as tubulações e seu sentido de fluxo; 
c) elevação de todos os tubos a partir da linha de centro; nos trechos em que se toma 
indispensável, indicar a elevação de fundo de tubo; 
d) todas as cotas e dimensões necessárias para a fabricação e montagem das tubulações 
(de trechos retos, angulares, raios de curvaturas, acessórios, válvulas outros 
acidentes); 
e) representação de todas as válvulas e acessórios de tubulação, inclusive os 
secundários, como drenos, respiros, conexões para instrumentação, tomadas de 
amostras, purgadores; 
f) identificação, posição de linha de centro e bocais de interligação de equipamentos 
(vasos, bombas,compressores); 
g) lista de materiais referente ao isométrico; 
h) plantas de tubulação de referência, com indicação das suas revisões; 
i) relação das linhas detalhadas nos desenhos isométricos; 
j) indicação se as linhas são isoladas ou aquecidas; 
k) Os isométricos podem conter informações adicionais sobre quantitativos básicos, tais 
como: peso e outras informações necessárias para os serviços de isolamento térmico, 
pintura e revestimentos em geral. 
l) As linhas verticais são representadas por traços verticais e as horizontais nas direções 
ortogonais devem ser representadas por traços inclinados de 30º sobre a horizontal 
(para direita ou para esquerda); linhas com direções diferentes das 3 direções 
ortogonais devem ser representadas por traços inclinados com ângulos diferentes de 
30º e devem ter indicados nos desenhos os ângulos verdadeiros de suas inclinações 
com as 3 direções ortogonais básicas, bem como o paralelogramo ou prisma, onde a 
direção inclinada seja uma diagonal (neste caso usar linhas finas para representar o 
paralelogramo ou prisma). Sempre que facilitar a visualização, deve ser hachurado o 
plano que contém a linha e sua projeção no plano horizontal. 
m) Todos os tubos devem ser representados por traço único (independentemente do 
diâmetro) na posição de sua linha de centro, utilizando-se linha grossa. 
n) Devem ser indicados os raios de curvatura dos trechos de tubos curvados. 
 
 
 
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 o) Devem ser indicados com linha tracejadas, os trechos dos tubos que continuam em 
outro desenho isométrico, devendo ser também indicados os números dos desenhos 
isométricos ou planta de continuação. 
 
 
 
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TIPOS DE PERFIS 
 
 
 
 
 
 
 
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NORMALIZAÇÃO DOS TUBOS DE AÇO 
Tubos 
Definimos tubos como condutos fechados, destinados principalmente ao transporte de fluidos. 
Todos têm seção circular, trabalham geralmente como condutos forçados (seção plena). 
 
Tubulação 
Chamamos de “tubulação” a um conjunto de tubos e de seus diversos acessórios. A 
necessidade da existência dos tubos decorre principalmente do fato do ponto de geração ou de 
armazenagem dos fluidos estar, em geral, em geral, distante do seu ponto de utilização. 
 
Aplicam-se os tubos para o transporte de todos fluidos conhecidos, líquidos ou gasoso, assim 
como para materiais pastosos e para fluidos com sólidos em suspensão, em toda faixa de 
variação de pressões e temperaturas usuais na indústria. 
 
 
 
 
 
 
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• Normas Dimensionais: 
 - ASME B 36.10 => Aço carbono e aço liga Ø 1/8” a 36” 
 - ASME B 36.19 => Aço inoxidável Ø 1/8” a 12” 
 - API 5L – 2000 – Aço carbono e aço-liga 
 
Até 12” o diâmetro nominal não coincide nem com o Ø externo nem o Ø interno, porém a 
partir de 14” o Ø nominal coincide com o Ø externo do tubo. N°. de série = Schedule, o que 
varia é o Ø interno. 
 
●Diãmetros Nominais Padronizados: 1/8”; 1/4"; 3/8”; 1/2”; 3/4"; 1”; 1.1/4”; 1.1/2”; 2”; 
2.1/2”; 3”; 3.1/2”; 4”; 5”, 6”; 8”; 10”; 12”; 14”; 16”; 18”; 20”; 22”; 24”; 26”; 30” e 36”. 
● “Schedule Number” : 10; 10S; 20; 30; 40; 40S; 60; 80; 80S; 100; 120; 140 e 160. 
●Comprimentos: Tubos com costura – 6 a 10 metros. 
 Tubos sem costura – 6 a 12 metros. 
 
 
SCHEDULE 40 SHEDULE 80 
 
 
 
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APOIOS E SUPORTES DE TUBULAÇÕES 
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS 
 
As tubulações metálicas são elementos largamente utilizados como meio de transporte 
rápido e econômico de fluidos, tanto dentro das áreas industriais e residenciais como para 
transposição de grandes distâncias. 
Como a diversificação de acessórios e tubos é grande, poder-se-ia dizer, com 
tranqüilidade, que uma canalização bem feita pode ser utilizada para a movimentação de 
todos os fluidos conhecidos, materiais pastosos e líquidos com sólidos em suspensão, 
suportando uma série de variações de pressão e temperatura. 
Para que a tubulação cumpra a finalidade a que se destina é conveniente que se tenha em 
mente uma série de fatores capazes de alterar seu desempenho. 
Como normalmente é mais difícil reparar um erro (por exemplo, ter que abrir uma 
parede ou vala), torna-se bastante mais econômico a elaboração de um estudo completo a 
respeito de todas as circunstâncias de que se pode revestir o projeto. 
Assim, sempre que se projetar uma tubulação, devemos levar em consideração os 
diversos aspectos que podem influenciar na elaboração da obra, e que merecem determinados 
cuidados, destacando-se os seguintes: 
 
1 – Ao se efetuar a escolha da tubulação, levar em conta a temperatura, pressão, fluido a 
transportar, corrosão, choques, fadiga tec. 
2 – Fixar as cotas de elevação da tubulação, dando a ordem de alturas dos equipamentos 
a serem transpostos. 
3- Determinar a distância adequada entre os apoios e os suportes. 
4- Deve ser dada preferência à colocação de derivações, válvulas, purgadores e cargas 
concentradas próximas aos suportes. 
5- Nunca esquecer uniões e válvulas de fechamentos, que são elementos necessários 
para reparos e seccionamento da linha. 
6- Deve ser dada flexibilidade ao conjunto para que se possa absorver os esforços 
gerados por dilatações. 
7- Quando o atrito for muito grande, utilizar suportes de rolo. 
8- As vibrações podem ser evitadas ou absorvidas através da utilização de juntas de 
expansão, amortecedores ou mesmo ancoragens. 
9- Para ser mantido o alinhamento devem ser usados guias. 
10- Quando a tubulação for subterrânea, fazê-la na profundidade adequada, levando em 
consideração o peso de terra e pavimentação, trânsito de veículos e pessoas, bem 
como outros fatores que possam ocasionar sobrecargas. 
11- Ao se desenhar a tubulação, fazê-la na bitola escolhida em escala e com todos os 
elementos necessários ao seu funcionamento. 
12- A montagem da tubulação deve ser feita criteriosamente, para que sejam evitadas 
tensões residuais. 
 
 
 
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ACESSÓRIOS DE SUSPENSÃO E SUPORTES - TIPOS 
 
 Normalmente, grandes números de suportes e dispositivos de fixação para as tubulações 
são elaborados no local de montagem, sendo que, para caso de tubos leves e canalizações de 
menor responsabilidade, torna-se mais econômico o emprego de acessórios disponível no 
mercado já pronto para o uso, tais como: braçadeiras, esticadores, penduras, parafusos U, 
grampos tec. 
 Praticamente, para cada emprego pode-se estabelecer tipos de fixações, pois as definições 
são feitas em função das solicitações e movimentos que se quer diminuir ou evitar. De um 
modo genérico, a diferenciação entre os diversos tipos de suportes é feita em relação às 
características de desempenho, como por exemplo: 
 
 - Amortecedores 
 - Suportes para sustentar os pesos 
 - Apoios 
 - Pendurados 
 - Suportes para limitar movimentos 
 - Ancoragem 
 - Guias 
 - Batentes 
 
 Apesar de serem projetados para as condições especiais de cada linha, os suportes exercem 
mais de uma função, sendo, portanto a definição anterior somente referência. 
 
 A seguir daremos de exemplos de diversos tipos de suportes e contatos empregados mais 
freqüentemente. 
 
 
APOIOS E SUPORTES DE TUBULAÇÕES 
RECOMENDAÇÕES DIVERSAS 
 
 
 Normalmente evita-se o contato direto do tubo com a superfície do suporte com a 
finalidade de permitir a inspeção e a pintura da face inferior do tubo e da própria superfície de 
apoio. 
 
* PARA TUBOS COM ATÉ 12” DE Ø É UTILIZADO VERGALHÃO DE AÇO DE Ø 3/4”PAG. 54 
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a ) suporte simples de concreto. 
 
 
 
 
 
 
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Obs 1 e 2 : ver item nº 4 (tabela) 
 
 Cotas de espaçamento entre tubos 
Arrumação quando existirem flanges ou peças flangeadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) suporte simples metálico. 
 
 
* PARA TUBOS COM ATÉ 12” DE Ø É UTILIZADO VERGALHÃO DE AÇO DE Ø 3/4” 
 
 
 
 
 
 
c) suporte para tubos elevados ( forma em “T” ) 
 
 
 
 
 
 
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d) Suporte para tubos elevados 
 
 
e) Suporte tipo “Mão francesa” 
 
 
 
OBS: Suportes tipo “mão francesa” podem ser soldados em perfis ou combinado com colunas 
ou vigas de concreto já existente no local. 
 
f) suporte pedestal 
 
 
 
 
 
 
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g) suporte “trunion” 
 
 
h) suportes intermediários (para tubos finos) 
 
i) suportes pendurados imóveis 
 
 
 
j) suportes semimóveis (pendurais.) 
 
 
 
 
 
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 Tratando-se de tubos pesados (mais de 14”), ou de tubos com paredes muito finas, a 
carga concentrada resultante do contato com o vergalhão poderia danificar ou mesmo causar o 
colapso do tubo. Adotam-se, então, chapas de reforço ou berços construídos de chapas, 
soldados na parede do tubo com o objetivo de melhorar a distribuição da carga concentrada. 
 
 Os tubos de plásticos, inclusive os plásticos reforçados (tubos “FRP”), devem ter uma 
chapa reforço de plástico, colada ao tubo, quando apoiados sobre suportes de superfície plana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AQUECIMENTO, ISOLAMENTO TÉRMICO, 
E PROTEÇÃO. 
 O aquecimento de tubulações pode ser necessário pelos seguintes motivos: 
 
1. Manter em condições de escoamento os líquidos de alta viscosidade ou mesmo 
materiais que sejam sólidos em temperatura ambiente. 
2. Manter determinados líquidos, por exigência de serviço, dentro de certos limites 
de temperatura para preservar determinadas propriedades do produto. 
3. Pré-aquecer as tubulações, no início do funcionamento, para liquefazer 
depósitos sólidos que se tenham formado no interior dos tubos, enquanto o 
sistema esteve parado. Com essa finalidade, basta que o aquecimento seja feito 
no período inicial do funcionamento, depois de cada interrupção prolongada de 
serviço. 
 
 
 Todas as tubulações que necessitam de aquecimento devem ser claramente mostradas 
nos desenhos isométricos por meio de convenções especiais. Essa indicação deve também ser 
colocada nos fluxogramas e nas Folhas de Dados de Tubulação. 
 Quando a tubulação a aquecer for horizontal, os tubos de aquecimento devem ficar, de 
preferência, pela parte inferior do tubo, para melhor proteção mecânica. Quando a tubulação a 
aquecer for vertical, os tubos de aquecimento devem ficar simetricamente dispostos, e de 
maneira que interfira o mínimo possível com os suportes, estruturas e com outros tubos 
vizinhos. 
 A figura abaixo mostra as disposições usuais dos tubos de aquecimento para 
tubulações horizontais e verticais. 
 
 
 
 
 
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 Disposição Usuais Dos Tubos de Aqecimento. 
 Existem dois sistemas gerais de colocação do isolamento térmico: isolamento externo e 
isolamento interno. 
 O isolamento externo, colocado por fora da tubulação, é empregado em toda tubulação 
fria e na quase totalidade das tubulações quentes. 
 O isolamento interno (isolamento refratário) é usado exclusivamente em algumas linhas 
de grandes diâmetros (mais de 600mm), para serviços em temperaturas muito elevada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 DERIVAÇÕES SOLDADAS (BOCA DE LOBO) 
 
 
 
 
 
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 CURVAS EM GOMOS 
Utilização: 
 
 • Em diâmetros acima de 20”, devido ao alto custo e dificuldade de obtenção de 
outros tipos de curvas. 
 
 • Em diâmetros acima de 8”, em tubulações com pressão e temperatura moderada 
(Classe de pressão150# a 400#), por motivo econômico. 
 
 • A PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM UMA CURVA EM GOMO É SEMPRE MENOR QUE A 
PRESSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL EM TUBOS DE MESMO DIÂMETRO, ESPESSURA E MATERIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nota: A norma ANSI/ASME B.31 exige para tubulações com pressão de projeto acima de 
0.7 kg/cm² (0.07 MPa) que a distância mínima entre soldas seja pelo menos 5 vezes a 
espessura, e que o ângulo β seja no máximo 22º30’. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTAÇÃO DE VÁLVULA DE CONTROLE 
 
 
 
 
 
 
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ESTAÇÃO DE VÁLVULA DE CONTROLE (CONTINUAÇÃO) 
 
 
 
 
 
 
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ESTAÇÃO DE VÁLVULA DE CONTROLE ( CONTINUAÇÃO) 
 
 
 
 
 
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