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Anatomia Floral

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - uNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
cURSO DE Licenciatura em ciências biológicas
BRUNA INÁCIO bRITO
anatomia floral
São Leopoldo
1
2017
bruna inácio BRITO
anatomia floral
Trabalho apresentado pela disciplina de Anatomia Vegetal pelo Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, sob orientação da prof. Drª. Suzane Both Hilgert Moreira. .
1 INTRODUÇÃO	3
2 CÁLICE	4
3 COROLA	5
4 ANDROCEU	6
4.1 Epiderme	7
4.2 Endotécio	7
4.3 Camada média	7
4.4 Tapete	8
5 GINECEU	9
REFERÊNCIAS	12
1 INTRODUÇÃO 
O início do desenvolvimento da flor é marcado pela transição do meristema vegetativo para o meristema reprodutivo, o que é considerado uma das mudanças mais drásticas no desenvolvimento da planta. A transição da fase vegetativa para a fase reprodutiva é regulada por uma rede gênica complexa, esta rede que controla a regulação hormonal que é muito ligada ás condições ambientais como luz e temperatura. 
Os estágios que resultam na formação dos órgãos são divididos em: iniciais ou organogenéticos – determinação da localização dos órgãos, do número de órgãos e da coordenação de sua iniciação; intermediários ou de formação – diferenciação de formas sendo a expressão da forma dos órgãos florais; finais ou de diferenciação - diferenciação das células e especializações. Em geral, a ordem de iniciação dos verticilos em sucessão vertical no ápice floral é acrópeta que dará origem aos apêndices modificados. (RECH ET AL., 2014).
Segundo Glória e Guerreiro (2009) a flor é um ramo altamente modificado, apresentando apêndices especializados. Esse ramo modificado é constituído de uma haste, o pedicelo, geralmente possuindo uma porção dilata terminal, o receptáculo, de onde emergem os apêndices modificados: sépalas, pétalas, estames e carpelos.
As flores são compostas por órgão apendiculares, sendo os três principais: o perianto (apêndices externos de proteção e, ou, atração de polinizadores), o androceu e o gineceu.
Figura - ilustração de uma flor completa, estão representados o cálice (formado por sépalas), a corola (formada por pétalas), o androceu (formado por estames) e o androceu, (formado por carpelos). 
Fonte: Repositório UFRGS
2 CÁLICE 
A função de proteção do botão floral geralmente são atribuídas as sépalas, órgãos geralmente verdes, robustos e pouco atrativos. Especializações apresentadas pelas sépalas, relacionada à proteção, são a grande espessura, células fenólicas como barreira química, indumento esclerificado voltado para a superfície abaxial, esclerênquima e ráfides no mesolfilo como barreiras físicas. Semelhantes às folhas as sépalas podem apresentar estômatos e mesofilo em paliçada repleto de cloroplastos, o que lhe dá a capacidade de realizar fotossíntese. As sépalas também podem ser atrativas, principalmente quando apresentam glândulas de odor, ou quando são coloridas ou semelhantes às pétalas. (STORTI, 2015; RECH ET AL. 2014).
3 COROLA 
A atração de animais polinizadores à flor é atribuída principalmente às pétalas, caracterizadas por exibirem diferentes formas e cores e serem muito atrativas. Podem assumir a função de proteção quando não há sépalas ou quando essas são diminuídas. Quando são pequenas a corola atua na proteção do botão em estágios mais avançados do desenvolvimento floral. Nas flores polinizadas por animais a anatomia das pétalas atua na atração dos agentes polinizadores, que pode ser alcançada pelo olfato através das estruturas secretoras, e pela visão, relaciona a cor e o brilho da corola.
As pétalas possuem células epidérmicas papilhosas, frequentemente associadas ao aumento da superfície de emissões de fragrâncias florais e da absorção de luz, quanto mais papilosa for à epiderme menos luz é refletida pela superfície, tornando a coloração mais saturada e atraente as abelhas, por exemplo.
As papilas não muito importantes no direcionamento dos polinizadores, no entanto o fator principal da coloração do perianto é a presença de pigmentos (ex. carotenoides, antocianinas e flavonoides absorvedores de luz ultravioleta), principalmente no interior das células da epiderme.
No geral as sépalas e pétalas apresentam células epidérmicas com paredes finas e onduladas, cuticularizadas, mesofilo constituído por aerênquima e um sistema vascular pouco robusto, sem esclerênquima. A espessura da cutícula podendo variar de fina a espessa e ornamentada. A presença de aerênquima tem relação ao brilho e a leveza destes órgãos. No entanto é difícil generalizar a anatomia de sépalas e pétalas, pois apresentam diferenças relacionadas ao seu papel biológico. (RECH ET AL, 2014; GLÓRIA, GUERREIRO, 2009; STORTI, 2015).
4 ANDROCEU
Androceu compreende o conjunto de estames da flor, que frequentemente estão diferenciados em antera e filete. Em geral tem como principal função, a produção de esporos, mas em algumas espécies parte do estame se modifica em nectários para atrair insetos e em alguns casos o estame serve de alimento aos agentes polinizadores devido ao seu conteúdo rico em proteínas.
 O filete da maioria dos estames apresenta um único feixe vascular, que se desenvolve de modo radial com xilema na sua porção central. Em seção transversal observa-se uma epiderme cutinizada, com finos tricomas ou papilas em algumas espécies e estômatos, envolvendo um parênquima fundamental, frequentemente pigmentados e poucos espaços intercelulares. (GLÓRIA; GUERREIRO, 2009).
Algumas das famílias mais primitivas de dicotiledôneas têm estames que se assemelham a folhas que possuem três nervuras (3 feixes vasculares). O filete é relativamente simples em sua estrutura. Há parênquima envolvendo o feixe vascular. A epiderme é cutinizada, pode ter tricomas e tanto antera como filete podem conter estômatos. (IFSC/USP,2002; SANTOS, 2003).
Figura - Secção transversal da antera (deiscente) de Lilium pumilum. Tecas, feixe vascular da antera, filete, conectivo, epiderme, estômatos, endotécio, células estomiais, grãos de pólen (andrófitos).
Fonte: (UNESP, 2014)
A parede das anteras é constituída por várias camadas celulares: a epiderme, o endotécio, a camada média e o tapete.
4.1 Epiderme
	Segundo Graça e Guerreiro (2009) a epiderme é tipicamente fina na maturidade, podendo ocorrer colapso, compressão, distensão e ruptura de suas células; o endotécio pode então constituir a camada mais externa. Em alguns casos reveste-se de tricomas ou desenvolver faixas fibrosas á semelhança de um endotécio que é denominado exotécio; a epiderme também pode simular m tapete, com células binucleadas.
4.2 Endotécio
Situa-se por abaixo da epiderme. Próximo da ântese as suas paredes celulares engrossam, rompendo-se pouco depois de modo a facilitar a deiscência do pólen. A constituição química deste espessamento é em geral celulósica; em alguns casos podendo ter uma quantidade pequena de material péctico e lignina.
O interior dos sacos polínicos está revestido pelo tapete, um tecido constituído por células secretoras, metabolicamente muito ativas que alimentam os micrósporos e auxiliam a formação a esporoderme durante a diferenciação em grãos de pólen. É a camada mais interna dos estratos parietais, esse estrato do tapete está constituído, em geral, por uma camada de células. 
4.3 Camada média
Essa camada pode ou não ser formada durante a ontogênese da parede do esporângio, dependendo dos estratos parietais diferenciados. Quando presente, o números de camadas de células podem variar de dois a cinco estratos.
4.4 Tapete
O tapete é camada mais interna dos estratos parietais e está constituído, em geral, por uma camada de células, podendo ocorrer bisseriado, multisseriado ou com uma camada de células na face voltada para a epiderme e multisseriado na face voltada para o conectivo. O tapete pode é classificado em três tipos básicos: secretor ou glandular – quando suas células permanecem circundando o lóculo dos demais estratos parietais podendo ocorrer a eliminaçãode remanescentes de seus protoplastos em degeneração dentro da cavidade locular; ameboidal ou plasmodial – quando ocorre protusão de seus protoplastos das células para o interior do lóculo com consequente fusão dos protoplastos e também a formação do plasmódio cenotífico; orbículos - quando os protoplastos de um tapete multiestratificado invadem a cavidade locunar porém não se fundem para formar cenócito. 
Orbículos são partículas de forma e tamanhos variados que revestem a superfície interna das células do tapete secretor. Sua síntese ocorre no citoplasma das células do tapete. Para seu processo de polimerização e transporte, estão envolvidas vesículas associadas ao Golgi (dictiossomos) e retículo endoplasmático, as quais são secretadas através da membrana plasmática na forma de pro-orbículos. Ao contato com o fluido locular, essas vesículas rapidamente são impregnadas por esporopolenina, transformando-se em orbículos. (GLÓRIA; GUERREIRO, 2009; SANTOS, 2003).
Figura - O desenho esquemático, abaixo, ilustra uma seção transversal da antera jovem. Nesta imagem, quatro estratos parietais podem ser identificados, do exterior para o interior: a epiderme, o endotécio, a camada média e o tapete.
Fonte: Repositório UFRGS
5 GINECEU 
O gineceu situa-se no ápice do receptáculo, na região mais interna da flor, acima do androceu. Os órgãos femininos da flor, os carpelos são folhas muito modificadas, é o órgão feminino formado por um ou mais carpelos. O gineceu apresenta 3 partes: estigma, estilete e ovário. O estigma é a parte superior do gineceu e recebe os grãos de pólen. O estigma tem estrutura interna formada basicamente de tecido glandular e a sua epiderme composta por papilas, tricomas das mais varia das formas - curtas, longas, ramificadas etc.
 O estilete é a parte tubular, em geral alongada que liga o estigma ao ovário sendo anatomicamente composto de epiderme com cutícula e estômatos; parênquima fundamental e 3 nervuras com feixe vasculares anfivasais (1 dorsal e 2 ventrais).
  O ovário é a principal parte do gineceu, pois neste estão localizados os óvulos. O ovário devido à sua função primordial de proteger e nutrir o embrião apresenta um tecido parenquimático fundamental desenvolvido inclusive com acúmulo de substâncias adocicadas e nutritivas, posteriormente no fruto; feixe vascular e uma epiderme com cutícula e estômatos. As sementes originadas da fecundação do óvulo ficam armazenadas sem cavidades denominadas de lóculos que podem ser separados por séptos (quando o ovário é multilocular).
  O óvulo está ligado ao ovário através de um pedúnculo denominado de funículo. Anatomicamente, o óvulo é formado em geral por 2 tegumentos que apresentam na sua parte superior uma abertura chamada micrópila; internamente aos tegumentos um tecido parênquimático (nucelo) envolve o saco embrionário dentro do qual podemos encontrar a oosfera. Além disso, ocorrem feixes vasculares que nutrem os outros tecidos. (BITTENCOURT, 2014).
Figura - Seção transversal mediana do ovário de Lilium pumilum.
Carpelos, lóculos, septos, placentas, primórdios seminais, epiderme dorsal, mesofilo carpelar (parênquima fundamental), feixes vasculares dorsais, feixes vasculares laterais, feixes vasculares ventrais, epiderme ventral.
Fonte: (BITTENCOURT, 2014)
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Nelson Sabino Junior. Morfologia externa de flores e inflorescências, germinação do pólen, anatomia dos estames e do gineceu. 2014. Universidade Estadual Paulista - Julio de Mesquita Filho. São José do Rio Preto. Disponível em: <http://www.ibilce.unesp.br/#!/departamentos/zoologia-e-botanica/laboratorios/anatomia-vegetal/disciplinas/morfologia-vegetal/aulas-praticas/flor/>. Acesso em: 18 set. 2017.
GLÓRIA, Beatriz Apezzato da; GUERREIRO, Sandra Maria Carmello. Anatomia Vegetal. 2. ed. atual. Viçosa: ed. UFV, 2006. 438 p.
INTRODUÇÃO à Biologia Vegetal. Universidade de São Paulo – Instituto de Física de São Carlos, Licenciatura em Ciências exatas. São Carlos, 2002. Disponível em: http://biologia.ifsc.usp.br/bio3/outros/02-Morfologia.pdf. Acesso em: 18 set. 2017.
RECH, André Rodrigo; AGOSTINI, Kaina; OLIVEIRA, Paulo Eugênio; MACHADO, Isabel Cristina. Biologia da Polinização. 1. ed. Rio de Janeiro: ed. Projeto Cultural, 2014. 527p.
SANTOS, Rinaldo Pires dos. Embriologia Vegetal: esporogênese e gametogênese nas plantas com flores. 2003. Departamento de Botânica – Instituto de Biociências. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/embriologia-vegetal/flor1.php>. Acesso em 18 set. 2017.
STORTI, Silvia Maria Marinho. Anatomia Vegetal. Introdução – Botânica, Fundação Educacional de Andradina. 2015. Disponível em: http://www.fea.br/Arquivos/Biotecnologia/Fisiologia%20Vegetal/Anatomia%20vegetal.pdf. Acesso em: 18 set. 2017.
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