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Fisiologia 
1 
Gestão do 
Conhecimento 
Luiz Carlos de Freitas 
1ª
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o 
 
DIREÇÃO SUPERIOR 
Chanceler Joaquim de Oliveira 
Reitora Marlene Salgado de Oliveira 
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira 
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira 
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
Gerência Nacional do EAD Bruno Mello Ferreira 
Gestor Acadêmico Diogo Pereira da Silva 
 
FICHA TÉCNICA 
Direção Editorial: Diogo Pereira da Silva e Patrícia Figueiredo Pereira Salgado 
Texto: Luiz Carlos de Freitas 
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes 
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso 
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado 
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
 
COORDENAÇÃO GERAL: 
Departamento de Ensino a Distância 
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se r esponsabilizando a ASOEC 
pelo conteúdo do texto formulado. 
© Departamento de Ensi no a Dist ância - Universidade Salgado de Oliveira 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma 
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedor a 
da Univer sidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 
 
 
 
Gestão do Conhecimento 
 
 Palavra da Reitora 
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, 
exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de 
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO EAD, que reúne os diferentes 
segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi 
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero 
bem-sucedidas mundialmente. 
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio dessa 
modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço presentes 
nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio tempo e 
gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se responsável 
pela própria aprendizagem. 
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que 
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo 
momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de 
nossa plataforma. 
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores 
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são 
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. 
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a 
distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo 
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, 
graduação ou pós-graduação. 
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando 
as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o 
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. 
Seja bem-vindo à UNIVERSO EAD! 
Professora Marlene Salgado de Oliveira 
Reitora. 
Gestão do Conhecimento 
 
4 
Gestão do Conhecimento 
 
5 
 Sumário 
Apresentação da disciplina ..............................................................................................................7 
Plano da Disciplina .............................................................................................................................9 
Unidade 1 - O Novo Contexto da Sociedade do Conhecimento – Dinâmica e 
Características ........................................................................................................... 15 
Unidade 2 - Abordagens e Modelos Sobre a Gestão do Conhecimento. .......................... 41 
Unidade 3 - Arquitetura Organizacional Para Gestão do Conhecimento.......................... 75 
Unidade 4 - Princípios da Gestão do Conhecimento nas Empresas ................................. 105 
Unidade 5 - Facilitar a Criação do Conhecimento Nas Empresas ...................................... 135 
Unidade 6 - Roteiro de Implantação da Gestão do Conhecimento nas Organizações 167 
Considerações finais ..................................................................................................................... 192 
Conhecendo o autor ..................................................................................................................... 193 
Anexos.............................................................................................................................................. 196 
 
 
 
Gestão do Conhecimento 
 
6 
 
Gestão do Conhecimento 
 
7 
 
 Apresentação da disciplina 
O objetivo da disciplina Gestão do Conhecimento é proporcionar a você, 
estudante, o entendimento dos conceitos, questões e aplicações relacionadas 
aprofundar a aprendizagem nas organizações e implementar uma estrutura que 
possibilite o aproveitamento das inovações, da criatividade e capacidade dos 
profissionais em benefício aos objetivos dos negócios. 
Para isso, será necessário entender os processos de avanços da sociedade 
primitiva, passando pela agrícola e pela industrial. Esta última já marcada pela 
presença do conhecimento implícito da tecnologia e na preparação dos operários 
para manusear ferramentas sofisticadas com melhoria da produtividade e redução 
de custos. Esta etapa de início ao surgimento da Era da Informação que 
revolucionou a relação das pessoas, das organizações e das nações que mudou o 
foco das máquinas para o conhecimento como novo fator de produção. 
Essa mudança requer das organizações em entender que o conhecimento, 
mesmo sendo um ativo intangível, exerce papel fundamental para manter a 
competitividade das organizações e nesse contexto surge a necessidade de 
identificar os critérios de aproveitamento dos conhecimentos tácitos e explícitos 
para o bem coletivo. O avanço da TIC disponibiliza ferramentas que podem ser 
utilizados na disseminação do conhecimento que servirão subsídio para utilização 
dos demais recursos disponíveis na gestão de pessoas. Tais como a área de pessoal, 
de inovação, da TIC, do capital intelectual e assim apresentar algumas ferramentas 
de implantação do conhecimento em todos os segmentos como fóruns, cursos, 
atividades práticas etc. 
Veremos também que a materialidade do conhecimento poderá ser entendida 
pela empresa quando identificar os capacitadores pela aspiral do conhecimento 
disseminar em toda a organização. Porém, não basta a compreensão da 
necessidade da utilização, mas é importante que seja implantado um programa de 
gestão do conhecimento que aproveita a cultura da aprendizagem e tenha 
resposta imediata às mudanças permanentes que a inovação provoque. 
Gestão do Conhecimento 
 
8 
Bons estudos! 
 
 
Gestão do Conhecimento 
 
9 
 Plano da Disciplina 
Unidade 1 – O Novo Contexto da Sociedade do Conhecimento - dinâmica e 
características 
Nesta unidade, iremos compreender a estrutura da formação da sociedade, 
iniciando pela sociedade agrícola estendendo até a sociedade do conhecimento 
que se reflete nos últimos tempos. As implicações da Era do Conhecimento que 
influi no comportamento das organizações, nações e das pessoas quando a 
inovação e rapidez de obsolescência dos conhecimentos são marcas e desafiospara a civilização moderna. 
Entenderemos, também, como a tecnologia da informação e a 
telecomunicação redesenhou as fronteiras e tornou o fator tempo como 
preponderante para a sobrevivência na sociedade atual. 
Objetivos da unidade: 
 Identificar as origens norteadoras dos estágios da sociedade agrícola à 
sociedade do conhecimento. 
 Fornecer os conceitos e processos históricos necessários à compreensão 
da sociedade contemporânea. 
 Identificar os novos paradigmas da sociedade do conhecimento. 
 Identificar as características e estratégias da sociedade do conhecimento. 
 Compreender os reflexos da globalização na sociedade do conhecimento. 
 Compreender os reflexos da Era do Conhecimento nas organizações, 
nações e pessoas. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
10 
Unidade 2 – Abordagens e Modelos sobre a Gestão do Conhecimento. 
A utilização dos conhecimentos pelos agentes e sua transformação em valor 
agregado depende de como eles são organizados para se tornarem em produtos e 
produzir benefícios para evolução do próprio conhecimento que é dinâmico e 
falível. 
Daí a importância de conhecer o processo de organização do conhecimento, 
independentemente do interlocutor e sua aplicação nas organizações 
empresariais, porque não basta ter recursos humanos capazes, tecnologia de 
gestão, capital intelectual para tornar a organização competitiva. Há necessidade 
de identificar e organizar de forma sistemática. Por isso, a necessidade de se 
identificar as origens, a construção das informações e por fim ser possível produzir 
conhecimento. 
É necessário também para se obter uma boa organização dos estudos da 
Gestão de Conhecimento no ambiente das organizações, identificar as diversas 
áreas de conhecimento em seu sentido científico e aplicado no campo empírico, 
científico, teológico e filosófico. 
Objetivos da unidade: 
 Compreender como os conhecimentos devem ser organizados para que 
se transformem em valor para o interlocutor; 
 Compreender como utilizar a taxonomia na gestão dos conhecimentos; 
 Identificar os tipos de taxonomias do conhecimento e como aplicá-las; 
 Estabelecer a diferencia entre dados, informações e conhecimentos; 
 Compreender como selecionar os dados e as informações importantes 
aos objetivos; 
 Transformar os conhecimentos em valor agregado para o avanço de 
novas realidades; 
 Identificar, caracterizar e compreender as aplicações dos tipos de 
conhecimentos. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
11 
Unidade 3 - Arquitetura Organizacional para Gestão na Era do 
Conhecimento 
Nesta unidade, teremos a oportunidade de conhecer como as organizações 
devem se preparar para fazer da gestão do conhecimento em todos os 
seguimentos a sinergia necessária para que o capital intelectual incorpore à 
estratégia corporativa e não se perca no tempo devido a dinâmica e obsolescência 
de cada avanço surgido. 
Iniciaremos buscando compreender como utilizar da engenharia do 
conhecimento para tornar objetiva a identificação dos diversos conhecimentos 
dispersos pela organização e seu processamento nas diversas áreas e 
planejamento de médios e longos prazos. 
Compreender que o conhecimento é produzido a partir da ação dos indivíduos 
que compõem a organização, partir do conjunto de dados, informações e da 
cultura que se envolve. Que as tecnologias de informação e comunicação que 
tornam possíveis essa produção do limite do conhecimento dependem das ações 
humanas e consequentemente é importante agregar os conhecimentos tácitos e 
cognitivos dos profissionais para a produção dos conhecimentos formais da 
organização mediante as formalizações em suas diversas fases. 
E por fim, precisamos perguntar: quais as condições para que as organizações 
sejam eficientes na gestão na concorrida Era da Informação e do Conhecimento? 
Objetivos da unidade: 
 Identificar os tipos de conhecimentos individuais. 
 Compreender como os conhecimentos individuais podem ser 
incorporados à estratégia organizacional. 
 Identificar como as ferramentas de gestão da TIC podem ser utilizados na 
estratégia organizacional. 
 Identificar a finalidade das ferramentas ou recursos na gestão de pessoas 
ou operacional. 
 Identificar as competências necessárias à organização para agregar o 
conhecimento aos processos. 
 Incorporar as competências, qualificações e habilidades individuais ao 
conhecimento coletivo da organização. 
Gestão do Conhecimento 
 
12 
Unidade 4 – Princípios da Gestão do Conhecimento. 
Nesta unidade, veremos que não é suficiente que a organização valorize o 
conhecimento, a inovação e a criatividade que a cerca em função do avanço 
tecnológico e das informações disponíveis. A aplicação do conhecimento, da 
inovação e a criatividade terá importância para as organizações empresariais 
quando for possível determinar o valor de cada aplicação para levá-las a atingir os 
objetivos de médio e longo prazos. Daí a necessidade de adotar os conhecimentos 
existentes na organização como fator que influencia os processos, as atividades, os 
produtos e os serviços. Por isso, um dos passos necessários na Gestão do 
Conhecimento é apurar o peso que cada inovação acrescenta de valor ao ser 
identificada. Assim estamos inferindo que o conhecimento passa a ser um fator de 
produção, ou seja, exerce papel nos resultados do processo produtivo. 
Outro aspecto é o reconhecimento das dimensões do conhecimento que irão 
interferir diretamente nas práticas gerenciais. E a partir dessas dimensões, a Gestão 
do Conhecimento direciona para as questões pontuais, para áreas específicas e 
sem a pretensão de esgotar o assunto. Dada a diversidade de empresas, essa 
unidade pretende identificar algumas áreas que são comuns e com relação direta 
com o tema para identificar as ações de uma gestão eficiente do conhecimento. 
Tais como a área de pessoal, de inovação, da TIC, do capital intelectual e assim 
apresentar algumas ferramentas de implantação do conhecimento. 
Objetivos da unidade: 
 Desenvolver habilidade para identificar os conhecimentos disponíveis 
 Realizar a avaliação do valor do conhecimento no ativo da organização. 
 Identificar os processos e as dimensões do conhecimento nas diversas 
áreas e segmentos. 
 Identificar e intensificar os conhecimentos na gestão de pessoas e 
agregar a organização. 
 Identificar e intensificar o capital intelectual na gestão do conhecimento 
 Preparar a estrutura tecnológica e de informação como fator de 
conhecimento organizacional. 
Gestão do Conhecimento 
 
13 
Unidade 5 – Facilitar a Criação do Conhecimento nas Empresas 
Nesta unidade, teremos a oportunidade de analisar como os conhecimentos 
são criados nas organizações empresariais e para serem disseminados e recriados 
de acordo com a velocidade que a sociedade do conhecimento exige. Por isso, a 
organização deverá se tornar um ambiente de aprendizagem, uma universidade 
corporativa. E como já foi visto, dos conhecimentos individuais dos colaboradores 
podem formar conhecimentos coletivos e, por meio de uma estrutura de gestão 
formalizada, transformá-los em fator de produção favorável aos objetivos da 
organização empresarial. Por isso, deverá considerar as necessidades e 
especificidades de aplicação e observar os capacitadores que orientam o processo 
de captação, gerenciamento e disseminação para os colaboradores que atuam 
diretamente nos processos e também, para toda a organização seja nas atividades, 
processos, ou na finalização de produtos e serviços. 
Na sequência dessa etapa, iremos conhecer os diversos procedimentos para 
identificar os ciclos do conhecimento para realidades diferentes. Alguns exemplos 
de autores e aplicações diferentes serão conhecidas para orientar os trabalhos nas 
organizações empresariais. 
Objetivos da unidade: 
 Identificar os conhecimentos organizacionais. 
 Compreender como organizar os processos de transformação dos 
conhecimentos individuaisem coletivos; 
 Reconhecer a necessidade de implementar uma cultura de aprendizagem 
permanente nas organizações; 
 Identificar as possibilidades de incorporar conhecimento nas 
organizações; 
 Conhecer e compreender como utilizar os capacitadores para criação e 
uma gestão do conhecimento nas organizações; 
 Compreender os ciclos do conhecimento para identificar e disseminar em 
toda organização; 
 Aplicar as ações de cada ciclo no processo de gestão do conhecimento. 
Gestão do Conhecimento 
 
14 
Unidade 6 – Roteiro para Implantação da Gestão do Conhecimento nas 
Organizações 
Nesta unidade final, não com a pretensão de encerrar a discussão porque o 
conhecimento se renova constantemente, teremos a oportunidade de refletir 
sobre a formalização da Gestão do Conhecimento que, embora se mostre muito 
abstrata, tornou-se grande diferencial para as organizações, indivíduos, nações que 
se mostrarem capazes de manter competitivo e relacionando entre si. 
No primeiro momento, estaremos diante da identificação dos agentes do 
conhecimento que podem ser os intérpretes, os intermediários e os gestores do 
conhecimento. Observa-se que cada agente tem suas particularidades e 
importâncias. 
Na sequência, podemos observar alguns profissionais que são especializados 
em identificar, trabalhar, disseminar e armazenar as informações e gerenciar a 
aplicação dos conhecimentos gerados, muito embora todos os colaboradores 
devam estar preparados e habilitados para com as novas competências exigidas 
pela Sociedade do Conhecimento. 
Diante dos estudos realizados nesse livro, encerraremos com o 
aprimoramento das ferramentas de Gestão do Conhecimento, a estruturação de 
um modelo de gestão e implantação nas organizações, considerando que a 
implantação não caracteriza o fim em si mesmo. A dinamicidade das inovações 
requer revisões na mesma velocidade do estágio em que elas se encontram na 
estrutura da organização. 
Objetivos da unidade: 
 Identificar os agentes do conhecimento e suas especificidades; 
 Identificar os profissionais habilitados para atuar com as inovações e 
informações; 
 Reconhecer um modelo de Gestão do Conhecimento; 
 Estruturar um modelo de gestão do conhecimento; 
 Identificar os passos de implementação da gestão do conhecimento. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
15 
 
1 O Novo Contexto da Sociedade do Conhecimento – Dinâmica e Características 
 
Gestão do Conhecimento 
 
16 
Prezado(a)s aluno(a)s, 
Nesta unidade, teremos a oportunidade de perceber que a sociedade passou 
por uma evolução que guardava particularidade com o tempo, as características do 
povo e com a utilização dos recursos disponíveis, incluindo também o 
conhecimento. 
Será possível perceber que o poder de um determinado grupo sobre outro 
guardava relação do como utilizavam seu intelecto. 
Na sociedade agrícola predominava a força bruta que evoluiu para a 
percepção da possibilidade de utilizar seus conhecimentos e explorar recursos 
naturais e locais de formas seletiva. Deu um grande salto de qualidade quando na 
industrialização o maquinário deu lugar ao trabalho braçal. Ao avanço da 
tecnologia deu origem uma nova sociedade que faz do conhecimento e das 
inovações a principal energia para sua evolução. 
A Tecnologia da Informação(TI) evolui a uma velocidade que a obsolescência 
passou a ser um dos principais pontos de gestão das organizações modernas e a 
utilização dos conhecimentos e da tecnologia se solidifica como a variável 
competitiva para as organizações em mundo sem fronteiras. Associada à evolução 
dos consumidores que estão com suas capacidades apuradas mediante as 
facilidades e agilidades nas trocas de informações, estimula a concorrência entre as 
organizações que disponibilizam os produtos e serviços, onde o indicador de 
qualidade tem o tempo como um dos que mais interferem nas decisões dos 
consumidores. 
Novos paradigmas foram surgindo na sociedade do conhecimento e as 
organizações e as pessoas tiveram que se adaptarem para conseguir sobreviver. 
Precisaram se adequar de forma muito rápida e eficiente sob pena serem 
condenadas ao desaparecimento. O mesmo acontece com os indivíduos que hoje 
têm à sua disposição um conjunto de tecnologia e informações em tempo real que 
os impossibilitam viver distante desta nova realidade. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
17 
Objetivos da unidade: 
 Identificar as origens norteadoras dos estágios da sociedade agrícola à 
sociedade do conhecimento; 
 Fornecer os conceitos e processos históricos necessários à compreensão 
da sociedade contemporânea; 
 Identificar os novos paradigmas da sociedade do conhecimento; 
 Identificar as características e estratégias da sociedade do conhecimento; 
 Compreender os reflexos da globalização na sociedade do conhecimento; 
 Compreender os reflexos da Era do Conhecimento nas organizações, 
nações e pessoas. 
Plano da unidade: 
 Introdução à Sociedade do Conhecimento. 
 Os Novos Paradigmas da Sociedade do Conhecimento: empresas e 
indivíduos. 
 Visão Estratégica da Sociedade do Conhecimento 
 O Comportamento da Economia na Sociedade do Conhecimento: uma 
introdução 
 As Organizações Empresariais na Sociedade do Conhecimento: uma 
introdução 
 Reflexos da Globalização na Sociedade do Conhecimento: tecnologias 
sem fronteiras. 
 
Realize os estudos na sequência do conteúdo e para uma boa compreensão, 
faça uma primeira leitura sem interrupção, seguida de uma segunda leitura 
marcando os pontos principais e na terceira procure construir conhecimentos a 
partir das anotações. 
Bons estudos! 
 
Gestão do Conhecimento 
 
18 
 Introdução à Sociedade do Conhecimento. 
 “Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem 
ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender 
e voltar a aprender”. Alvin Toffler 
 
A partir da Segunda Guerra Mundial(1939-1945), as informações ganharam 
conotação preponderante na conquista e detenção de poder seja pessoal, 
organizacional ou de em termos de nação. Os conflitos demonstram claramente a 
influência do domínio das informações entre os concorrentes ou oponentes, do 
meio ambiente e dos recursos envolvidos na questão. A partir de então, as 
organizações e nações se ocuparam em realizar altos investimentos em tecnologia 
para acelerar o processamento e tratamento das informações que resultassem em 
conhecimentos que poderiam determinar o diferencial competitivo e deu a origem 
aos protótipos dos computadores digitais. 
No que se refere às organizações empresariais, há consenso nas literaturas que 
o grande desafio na era o conhecimento não está mais relacionado ao capital, aos 
recursos naturais e à mão de obra, mas nos fatores críticos que estão no 
desenvolvimento das competências críticas dos colaboradores e nos 
relacionamentos internos e externos. A questão importante a ser analisada é que 
essas competências são bens intangíveis e consequentemente não podem ser 
estocadas e acompanham os colaboradores no final do expediente, incluindo 
nesse contexto elementos como intuição, comprometimento, motivação e as 
relações formais e informais com os clientes internos e externos. Daí, a necessidade 
de investimento em conhecimento ganhar conotações de gestão e materialidade 
para o corpo da empresa. 
Antes, porém, de abordar a sociedade do conhecimento e para melhor 
compreensão e contextualização no ambiente da gestão organizacional, faz-se 
necessário conhecer a história da sociedade humana sob a ótica do seu 
desenvolvimento socioeconômico, proporcionado pela gestão e proteção de suas 
riquezas. 
Gestão do Conhecimento 
 
19 
Em sua obra A Terceira Onda (1985), o autor americano Alvim Toffler estabelece 
a evolução humana em quatro diferentes estágios civilizatórios e separadas entre si 
por três grandes conjuntos de alterações denominada de “ondas”. E a partir dessas 
premissas foi possível identificaras quatro Eras que culminam da apresentação da 
evolução humana. 
Sociedade Primitiva. Que tinha por característica ser composta de 
humanídeos, reunidos em grupos de indivíduos, que a buscavam principalmente a 
autopreservação e o próprio sustento, por meio de atividades extrativistas de 
coleta, de caça e de pesca. De forma rudimentar a espécie humana diferenciava 
dos animais por utilizar-se da inteligência e assim fazer do fogo e de armas, mesmo 
de forma rudimentar em suas ações. Utilizavam desses recursos tanto para 
sobrevivência alimentar como para manter sua segurança num ambiente de 
constantes riscos. 
Como seres gregários1, eram constituídos de tribos em constante migração em 
busca de alimentos e abrigos, impedindo a formação e manutenção de excedentes 
de produção, tanto pela dificuldade de armazenamento como de transportes. E o 
poder era mantido pelos indivíduos ou grupos mais dotados de força física e 
habilidade em que os mais fortes detinham o poder sobre individual(líder, 
comando) ou coletivamente(maior tribo). 
Nessa fase da vida humana, a informação já proporcionava certo poder, pois 
os indivíduos que detinham conhecimentos exclusivos podiam exercer um poder 
de dominação. Os recursos predominantes dessa Era foi o poderio e a força 
física(individual ou coletiva), com a aplicação mais adequada, dependendo das 
habilidades e das competências na utilização do potencial físico do trabalho 
humano disponível. 
Sociedade Agrícola. Resultado das evoluções ocorridas pela primeira onda, 
essa Sociedade teve início quando o povo da época entendeu que lhe era possível 
obter o seu abrigo com segurança, os víveres e seu sustento a partir da exploração 
 
1Diz-se dos animais que vivem em bandos ou em grupos. Instinto gregário, tendência que leva os 
homens ou os animais a se juntarem, perdendo, momentaneamente, suas características 
individuais. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
20 
de um determinado local escolhido como satisfatório e extraindo destes os 
recursos necessários à sobrevivência e perpetuidade da espécie. Estima-se que essa 
onda é oriunda de 8000 a. C. estabelecendo a fixação do homem a terra e a novos 
valores e paradigmas na civilização. 
Isso possibilitou ao ser humano a obtenção de excedentes de produção, dando 
origem assim à primeira atividade econômica constatada pelo escambo, em que 
consistia a troca dos excedentes de recursos para obter aqueles que porventura 
necessitassem. A troca de excedentes de produção por armas, roupas e outros 
produtos deu origem à noção de valores dos bens e ao comércio conhecido em 
nossos tempos. E a necessidade de fracionamento e portabilidade desses ativos e 
valores originou-se a moeda. 
Foi marcada também pela necessidade e ambição dos seres humanos em deter 
as maiores extensões territoriais possíveis, pois era sinônimo de poderio e riquezas 
e foi nessa linha de atuação que surgiram as iniciativas de descobrimentos e de 
posse de novas terras, com as grandes navegações e as guerras para invadir e 
dominar terras alheias. O resultado foi o aumento dos limites de extensão territorial 
e consequentemente, maior poder e desenvolvimento econômico-social da 
sociedade a que pertenciam, originado o conceito de nações. 
Nota-se também que a informação e o conhecimento também se fizeram 
presente nessa sociedade, mediante conhecimentos e decorrentes de poderes 
transmitidos, de forma seletiva e restrita, pelas sucessivas gerações e castas 
dominantes dos nobres e religiosos, que detinham o poder de comando por 
saberem mais que os demais. 
Na Sociedade Agrícola o poder foi determinado pelo domínio e exploração de 
extensões territoriais e de seus recursos, pois esses representavam a fonte do fator 
predominante do desenvolvimento econômico e social da época. 
Sociedade Industrial. Na sequência, na segunda onda, houve um conjunto de 
eventos que deu origem ao início da industrialização e teve como ponto de partida 
na tomada de consciência dos indivíduos de um conjunto de informações 
veiculadas pela máquina tipográfica de Gutemberg, por volta do ano de 1450. 
Esses eventos impulsionaram o uso da criatividade e o aumento da capacidade dos 
Gestão do Conhecimento 
 
21 
seres humanos para criar novas ferramentas e máquinas, dando origem ao 
fenômeno conhecido como Revolução Industrial. 
O desenvolvimento ocorrido no patamar de consciência, inteligência e 
aplicação dos conhecimentos pelos seres humanos, oportunizou o 
desenvolvimento econômico, a expansão das organizações empresariais e 
proporcionou condições para o surgimento de classes emergentes: a burguesia e o 
proletariado conscientes. Essa consciência expandiu-se, ainda, ao campo social e 
político, dando origem a alterações de poder e domínio, muitas vezes radicais, tal 
como a Revolução Bolchevique(1917). 
Os maquinários e ferramentas das mais diversas características inventadas 
nessa época possibilitaram a fabricação de bens de consumo em alta escala, 
gerando assim uma nova modalidade de riqueza pela acumulação do capital e que 
possibilitava a sua própria reaplicação e multiplicação. Embora houvesse a 
predominância do capital, que viabilizava todas iniciativas empreendedoras, as 
informações representadas pelo “saber fazer” detinha parcela significativa de 
poder na sociedade industrial. E assim nascia o capitalismo. 
A Era da Sociedade Industrial, estendeu do século XVIII à primeira metade do 
século XX, tendo como fator preponderante o poderio financeiro, em que a 
geração de riquezas e o desenvolvimento econômico e social das nações eram 
determinadas pela posse e domínio de recursos financeiros. 
Sociedade do Conhecimento. Pela terceira onda de Toffler foi dada a origem 
da Sociedade do Conhecimento a partir da segunda metade do século XX, 
mediante a utilização de tecnologias da informação por nações, organizações 
empresariais e pessoas em todas as atividades. Assim, foram dados os novos 
Vamos refletir 
O capitalismo, também conhecido como economia de livre 
mercado ou economia de livre empreendedorismo, é um sistema econômico onde 
os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço e 
investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade privada, com fins 
lucrativos. 
Gestão do Conhecimento 
 
22 
paradigmas e valores que passaram a determinar o seu desenvolvimento 
socioeconômico. 
A sociedade moderna caracteriza-se pelo poder exercido pelos que detêm a 
informação e o decorrente conhecimento e utiliza-os como fator diferencial na 
produção de riquezas. No mercado competitivo pelo atual cenário econômico 
mundial, os indivíduos, as organizações empresariais e os países necessitam saber 
“o que”; “como”; “quando” e “para quem” deverá ser definido para exercer suas 
atividades. Serão mais suscetíveis de sucesso aquele que detiver maior e mais 
conhecimento sobre o meio ambiente, sobre o mercado, sobre a concorrência, 
sobre os produtos e serviços existentes e necessários. 
Portanto, é importante observar que o fator determinante da sociedade atual, 
caracterizando-se como o maior gerador de riquezas e impulsionador da economia 
contemporânea é constituído pelos recursos informacionais. 
Fazendo uma análise temporal da evolução da sociedade humana no que se 
refere às riquezas e de desenvolvimento econômico-social, podemos deduzir que 
parcelas da civilização atual continuam a exercer atividades que têm origem nas 
outras Eras, tais como extrativismo, agricultura, pecuária, indústria e comércio. Por 
outro lado, o recurso mais escasso de cada época é que tem determinado a 
preponderância, o domínio e o poder cada uma das Eras delineadas. 
Percebe-se que a Sociedade Primitiva o poder e a prosperidade eram dos 
guerreiros mais habilidosos e das tribos mais fortes. 
Na Sociedade Agrícola eram os senhores feudais que tinham o domínio das 
maiores extensõesterritoriais. 
Na Sociedade Industrial os dominadores eram os “barões da indústria” e 
banqueiros, donos do capital. 
Na Sociedade do Conhecimento, o poder pertence aos indivíduos e nações 
que dominam e utilizam o conhecimento da tecnologia da informação. 
Na atualidade, quem detém uma informação ou saber valioso e único pode, 
com relativa facilidade, conseguir os demais recursos financeiros, naturais e 
humanos para viabilizar e ter sucesso em um empreendimento. 
Gestão do Conhecimento 
 
23 
Os Novos Paradigmas da Sociedade do Conhecimento: empresas e 
indivíduos. 
“Quanto maior é a rapidez de transformação de uma sociedade, mais 
temporárias são as necessidades individuais. Essas flutuações tornam ainda mais 
acelerado o senso de turbilhão da sociedade”. Alvin Toffler. 
A presença crescente das informações e dos conhecimentos se manifestam 
pelo avanço das tecnologias de informações digitais, tais como a computação e 
redes de telecomunicações que permeiam as relações humanas, os negócios e 
estimulam a competitividade no cenário econômico global. Tudo isso acrescido 
pela democratização do acesso às informações pela popularização da internet 
possibilitada pela convergência de tecnologias que são complementares. 
Essa convergência de tecnologias computacionais e de telecomunicações com 
suas diferentes combinações resultam em ferramentas que ampliam o poder da 
inteligência individual e coletiva que, adicionadas à enorme facilidade de 
armazenamento e acesso às informações, aceleram o ciclo virtuoso de geração de 
novos conhecimentos. 
A constante mudança no cenário dos contextos políticos, social, tecnológico e 
econômico, direciona os indivíduos e organizações de toda natureza a uma cultura 
de aprendizado permanente, mediante a atualização das tecnologias digitais que 
impulsionaram esse estado de coisa e que determinam nos paradigmas na relação 
entre indivíduos, empresas e nações na Era do Conhecimento. São eles: 
 Agilidade. Velocidade superior na sucessão dos acontecimentos 
comparando com as épocas anteriores e não poucas vezes, de forma 
simultânea obrigando rapidez nas decisões e ações pelos agentes. 
 Flexibilidade. As estruturas sofrem mudanças rapidamente para atender 
novas necessidades de adaptação a novos contextos e exigências de 
mercado. 
 Qualidade. A disseminação e a facilidade de acesso às informações 
possibilitando comparações aos agentes, obriga uma atenção maior por 
aqueles que oferecem os bens e serviços. 
Gestão do Conhecimento 
 
24 
 Produtividade. A concorrência exige otimização do setor produtivo, ou 
seja, faz-se necessário produzir mais quantidades com o menor custo 
como resposta ao reflexo do mercado competitivo, redução de barreiras e 
aumento quantitativo da população mundial. 
E para manterem-se competitivas no mercado, as organizações empresariais 
procuram se adaptar à nova realidade de mudanças constantes e multidimensional 
mediante a formulação de objetivos que extrapolam o simples resultado 
econômico-financeiro e desempenhando importantes papéis nos aspectos 
técnicos, sociais e políticos na sociedade. 
Então vejamos. 
 Aspecto técnico-científico. A pesquisa e o desenvolvimento científico, 
deixou de ser restrito às instituições superiores de pesquisa e ensino para 
ser patrocinado ou efetuado pelas próprias organizações empresariais, 
devido à urgência em obter diferenciais que lhes permitam 
competividade para sua própria sobrevivência. 
 Aspecto social. A responsabilidade social e ambiental passou a ser 
preocupação das organizações empresariais porque o alto nível de 
consciência das pessoas quanto à poluição e ação contrária ao meio 
ambiente. 
 Aspecto político. O poder de influência das organizações empresariais 
como agentes de desenvolvimento e de bem-estar de uma sociedade em 
que atuam ou venham atuar, conferem-lhes grande influência política 
quanto à responsabilidade nos índices econômicos e sociais tanto da 
sociedade como das nações. 
 
Visão Estratégica da Sociedade do Conhecimento. 
Uma visão estratégica que abrange tanto as organizações empresariais, como 
as nações e o indivíduos pode ser entendido como sendo resultado da aplicação e 
do desenvolvimento intensivo do uso das Tecnologias de Informações(TIs) digitais, 
extensivas na grande maioria das atividades humanas modernas, na fabricação de 
bens, na prestação de serviços, nas ações governamentais como na educação, 
Gestão do Conhecimento 
 
25 
saúde, segurança e influenciando a vida cotidiana das pessoas, seja no lazer, tais 
como nas viagens, televisão, vídeo, telefonia, jogos eletrônicos, leitura etc. 
Na sociedade contemporânea, enquanto o automóvel cada vez mais 
sofisticado e o avião encurtam as distâncias; a televisão, o telefone e smartphones 
ampliam a capacidade de visão e audição, a informática e a telecomunicação dão a 
possibilidade de alargar ou globalizar a mente das pessoas e a inteligência das 
organizações, nações e consequentemente dos seres humanos. O ser humano 
contemporâneo tem acesso imediato ao mundo pela conexão e o avanço das 
redes de telecomunicações e consequentemente ampliam seus conhecimentos 
mediante as pesquisas, realizam operações sem limites geográficos e temporais. A 
construção de novos cenários e estratégias só depende da imaginação e 
capacidade de cada agente no uso dos conhecimentos disponíveis. 
Antes, porém, de avançar nos estudos sobre a Sociedade do Conhecimento e 
suas implicações, vamos dar uma passagem no tema Tecnologia da Informação, 
mais conhecida pela sigla TI. 
 
Fonte:http://blog.udf.edu.br/?tag=tecnologia-da-informacao-e-comunicacao 
No início do século, os primeiros computadores eram máquinas lentas e de 
tamanho avantajados e inicialmente eram utilizadas pelos exércitos para 
decodificar ou descriptorafar mensagens nos períodos de conflitos e muito 
rapidamente sua utilização foi estendia a outros setores. Ao longo do século, com a 
evolução da ciência e da tecnologia em diversos países foi possível uma melhoria 
substancial nos computadores, tanto em tamanho como em capacidade de 
processamento das informações, resultou em redução dos custos e otimização nos 
Gestão do Conhecimento 
 
26 
diversos campos da sociedade. Assim, foi possível no início do século XXI a exibição 
de computadores portáteis, ultrafinos, leves e podendo ser usado com conexões 
de alta velocidade dinamizando assim as informações e o conhecimento. 
É notória uma alteração radical na relação de comunicação quando em pouco 
tempo a carta e o telefone fixo foi substituído pelo smartphone e e-mail. A rede de 
conexão permitiu que os agentes pudessem ter nas palmas das mãos toda e 
qualquer informação para auxiliar nas tomadas de decisões, nos estudos e nas 
relações sociais através da TIs. 
A TI ou Tecnologia da Informação, abrange a área que utiliza a computação 
como um meio para produzir, transmitir, armazenar, aceder e usar as diversas 
informações necessárias às tomadas de decisões. A evolução da Tecnologia de 
Informação acompanha a rapidez do desenvolvimento do conjunto da tecnologia 
e cada vem mais surgem novas soluções disponibilizadas pela informática. 
O crescimento acelerado da tecnologia da informação exerce importante papel 
na evolução da sociedade que tem na informatização a regra nas estratégias de 
competividade e sobrevivência. De forma simplificada, pode-se dividir a TI de 
acordo com as seguintes áreas: 
 Hardware e seus componentes; 
 Softwares e seus meios; 
 Sistemas de telecomunicações; 
 Gestão de informações e de dados. 
As TIs estão presentes e aplicadas nos negócios de forma intensiva, sofisticando 
e promovendo diferenciais intrínsecas significativas em produtos e serviços para 
serem utilizadas com múltiplas funções, antes inexistentes. A competitividade e 
semelhança entre os produtos e serviços obrigam a busca de alternativas de 
diferenciação pelas organizações.Outra influência importante da TI está associada às invenções, à pesquisa e o 
desenvolvimento, o que possibilita combinações inéditas de aparelhos e 
processos, que se transforma rapidamente em inovações mercadológicas, 
despertando e criando novas necessidades no consumidor e acelerando a 
obsolescência tecnológica. Nas empresas a TI tem grande importância para 
Gestão do Conhecimento 
 
27 
provocar impactos positivos em sua estratégia de produção, de marketing e em 
todas suas áreas ao possibilitar um melhoramento no contexto estratégico, tático e 
funcional, capacitando-as a melhorar o seu processo de planejamento e a interagir 
com seu meio de forma mais positiva. 
Portanto, vamos ver alguns exemplos dessas tecnologias e que 
proporcionaram mais competividade às empresas: 
 Produção de aparelhos telefônicos com câmera fotográfica e tela touch 
screen; 
 Tênis com processadores para regular os amortecimentos das pisadas; 
 Transações comerciais e financeiras eletrônicas pela internet; 
 Redes de comunicações sem fio interligando computadores; 
 Aparelhos de televisão digitais de plasma e LCD; 
 Sistemas de gestão altamente eficiente. 
 O Comportamento da Economia na Sociedade do 
Conhecimento: uma introdução.. 
Ocupando o espaço dos produtos primários na Era Agrícola, dos bens 
industriais na Era Industrial, o conhecimento se configura na nova economia como 
o responsável pelo novo conceito de ativo intangível de patrimônio intelectual, 
composto por conhecimentos e competências, criados pelo aprendizado 
permanente nos ambientes corporativos e sua aplicação como inteligência 
competitiva. A partir dessas variáveis e de mudanças no comportamento da 
sociedade, os gestores das empresas contemporâneas deparam com a necessidade 
de desenvolver competências e habilidades para tomada de decisões com 
agilidade e assertividade. Isso implica em selecionar e relacionar informações que 
sejam importantes para minimizar as probabilidades de riscos de erros em suas 
decisões. 
Portanto, infere-se que a informação é a matéria-prima mais importante, 
embora intangível, para a construção dos conhecimentos corporativos na nova 
Gestão do Conhecimento 
 
28 
economia que possibilitou aos gestores as tomadas de decisões e direcionamento 
de suas organizações empresariais aos rumos e iniciativas que lhes asseguram o 
sucesso. 
Então é o momento de perguntar. 
 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/297662/ 
 
Pode-se dizer que a informação é um conjunto de dados, que constitui uma 
mensagem sobre um determinado fenômeno ou evento. Ela fornece subsídios 
para resolução de problemas e tomadas de decisão, considerando o seu uso 
racional para a concepção do conhecimento. 
Em todos os segmentos da vida e consequentemente no processo produtivo, a 
informação é um recurso dotado de duas características que as diferenciam dos 
demais fatores produtivos conhecidos como terra, capital, trabalho, tecnologia, 
que é sua rápida perecebilidade em função de sua perda de valor no tempo e sua 
reaplicabilidade. 
Quanto à reaplicabilidade, diferentemente dos demais fatores de produção, a 
informação pode rapidamente ser multiplicada, ou seja, ela pode ser facilmente 
disseminada, repassada sem perder conteúdo e de forma inesgotável. O grande 
exemplo é a ação do educador, palestrante, consultor que ao passar uma 
Gestão do Conhecimento 
 
29 
informação ou construí um conhecimento em outras pessoas não perdem aquelas 
obtidas anteriormente e ainda será multiplicada por aqueles que foram 
beneficiadas por recebê-las. 
Isto posto, fica evidente que as empresas precisam mudar seu foco enquanto 
estratégia para a cultura da aprendizagem permanente em todos os seus 
segmentos, para que em toda sua estrutura se manifeste a presença da evolução e 
adaptação às diversas realidades pela disseminação das informações e construção 
do conhecimento. Na nova economia, a simples posse de recursos produtivos de 
qualidade, ou de mão de obra qualificada e a disponibilidade de capital não 
garantem o sucesso nos empreendimentos e a sobrevivência no mercado global e 
competitivo. Inclui nesses procedimentos, a necessidade de obtenção de 
informações sobre “o que”, “como”, “por que”, e “para quem” fabricar ou 
comercializar o produto sou serviço. 
Essa nova realidade faz das informações e dos conhecimentos organizacionais 
os ativos intangíveis mais importantes e influencia na pesquisa e no 
desenvolvimento de novas tecnologias e imprimem uma evolução rápida em 
todos os setores e segmentos. Porém, isso faz com que os ambientes empresariais 
se apresentem de forma variada a cada momento e tendo que superar desafios 
permanentes. E para se adequar a essa nova realidade de progresso acelerado, 
tanto as organizações como as pessoas de todas as idades necessitam estabelecer 
um processo organizado e sistemático de aprendizagem continuada e 
permanente, formal ou informal para não comprometer sua sobrevivência e 
viabilizar a convivência com as inovações que são potencializadas para os 
exercícios de suas atividades. 
Ao compreender que a Sociedade do Conhecimento, sofre influência 
permanente de novas informações e com ausência de fronteiras e de regularidade 
do fator tempo, antes de avançar nossos estudos, precisamos compreender como 
esse mercado global, como a transformação do planeta terra em uma aldeia global 
fez da tecnologia da informação uma presença corriqueira na vida das 
organizações, nações e pessoas na Era do Conhecimento. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
30 
 Reflexos da Globalização na Sociedade do Conhecimento: 
tecnologias sem fronteiras 
“As teses que consideram que a globalização implica espaços homogêneos 
e um mundo “sem fronteiras” são as que supõem que as informações, 
conhecimentos e tecnologias são simples mercadorias, passíveis de serem 
“transferidas” sob a mediação dos mercados via mecanismos de 
preço”(LASTRESA/ALBAGLI, 1999 p. 10). 
 
Portanto, vamos desconsiderar os aspectos ideológicos desse fenômeno, pois 
há quem entende a globalização como sendo um fenômeno possível de ser 
avaliado em todos os segmentos e setores da sociedade. E outros a entendem 
como sendo possível e mais intensa em determinadas áreas ou segmentos. Sem 
nos ater a esse fenômeno ideológico, podemos perceber que no campo da 
tecnologia da informação e a consequente produção de conhecimentos pela 
facilidade dos acessos às informações, ilustram o que precisamos para esse livro 
que é a Gestão de Conhecimentos. 
Assim a intensificação da concorrência mundial direcionou as empresas para a 
utilização intensa em recursos tecnológicos para aumentar a qualidade dos 
produtos, reduzir os custos e preços, ampliar a comercialização e reduzir o prazo de 
entrega. 
As tecnologias digitais de telecomunicações verificadas na Era do 
Conhecimento, além de possibilitar a comparação pelos consumidores dos 
produtos e serviços demandados, possibilitaram também, sua aplicação nas 
organizações para estabelecer rapidez e eficiência nos contatos comerciais e 
financeiros, mediante a utilização da internet, redes de computadores, meios de 
comunicação via satélite, telefonia móvel e outras. 
Os agentes financeiros, tais como bancos, casas de câmbio e agências 
financeiras, criam sistemas rápidos e eficientes para facilitar as relações 
econômicas, favorecendo a transferência de capital de investimentos, pagamentos 
e transferências bancárias, que podem ser feitos em frações de segundos pela 
internet, telefone fixo ou celular. 
Gestão do Conhecimento 
 
31 
Desse cenário, surgiram os blocos econômicos para aumentar, principalmente 
as relações comerciais entre os países desses blocos dando origem a UE, Mercosul, 
Nafta entre outros. Assim, as nações que participam do bloco, além de fortalecer o 
relacionamento com os membros, conseguem maior força para relacionar com os 
outros países mediante os acordosde cooperação bilateral no comércio, na ciência 
e tecnologia, cultura, trabalho entre outros, estabelecendo novas fronteiras entre 
os povos. 
 
Fonte:http://angelogoes.blogspot.com.br/2011/02/globalizacao-sociedade-da-informacao.html 
 
Observa-se que a intensa quebra de fronteiras, extrapola os limites das 
relações comerciais e financeiras, influenciando também no comportamento das 
pessoas com a inserção digital descobrem como a internet é uma ferramenta que 
otimiza as relações entre pessoas das mais diversas nações e adquirirem 
características culturais e sociais. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
32 
A internet, juntamente com a televisão e a telefonia facilitam as relações, 
disseminam ideias, formando assim uma aldeia global. 
 As Organizações Empresariais na Sociedade do 
Conhecimento: uma introdução 
Como vimos até o momento, a aceleração da economia mundial e de todos 
segmentos da sociedade do conhecimento gera muitos efeitos positivos, avanços, 
qualidade de vida, inserção das classes mais sacrificadas, mas, vem acompanhada 
de alguns aspectos negativos e pesados para a competitividade das organizações 
empresariais. 
 A obsolescência. A velocidade com que as transformações ambientais e 
as inovações tecnológicas ocorrem, exigem modernização constante das 
organizações e transformações de bens e serviços obsoletos em plena 
vida útil e cria o chamado prazo de validade tanto para as organizações 
como para os indivíduos que se atualizarem para os novos desafios. 
 A descartabilidade. O aumento da produtividade e a diminuição de 
custos tornam os produtos cada vez mais descartáveis. 
 Volatilidade de vínculos. Os princípios tradicionais, como fidelidade 
comercial e ligações emocionais dos consumidores com produtos, são 
enfraquecidos com a velocidade e o excesso de ofertas e com novos 
patamares de qualidade. 
Como vimos, as constantes alterações e evoluções dadas sobre os produtos e 
serviços, influenciada pela demanda crescente dos consumidores e a aceleração da 
concorrência, geram um acelerado processo de obsolescência e impulsiona a 
renovação dos conhecimentos e tornando-os precários em um rápido passar dos 
tempos. 
Um exemplo simples que podemos analisar é a velocidade com que os 
celulares evoluíram. De analógico para digital, incorporou fotografias, vídeos, 
imagens, voz, convergência com a televisão, interação entre ambientes, registro e 
Gestão do Conhecimento 
 
33 
transmissão de dados. Até onde vai a utilidade do celular? O céu é o limite quando 
pensamos em evolução da tecnologia e do conhecimento. 
Observa-se também que as inovações trazem consigo a completa inutilidade 
de objetos importante em determinado período. Tal como o surgimento dos CDs e 
DVDs, deixaram os discos de vinil e os disquetes sem uso. E estes foram 
substituídos pelo MP3 e outros. 
Assim, entendemos a importância do exercício da flexibilidade e da agilidade 
entre as organizações, nações e pessoas definidas pela capacidade de se 
anteciparem, remodelando-se permanentemente para não se perder a 
competitividade, são características imprescindíveis para explorar comercialmente 
as novidades convergentes de múltiplas dimensões a serem exploradas nas suas 
interações como a telefonia e a televisão pela internet. 
Então, os impactos promovidos pelas inovações tecnológicas obrigam as 
organizações a repensar e remodelar os seus modelos de negócio, em ciclos cada 
vez menores. Tem-se que a agilidade é mais importante que o tamanho. A 
inovação se sobrepõe, o que implica em que o ser moderno sobrepõe ao ser 
conhecido no segmento em que atua. A efetividade só será possível quando 
atualização permanente de todas as áreas da empresa. 
Nesta Sociedade do Conhecimento e os acessos às informações em tempo real, 
alterou o comportamento do consumidor tornando-o mais ágil, exigente em suas 
escolhas e impulsionou as organizações a investirem em qualidade e 
produtividade devido à volatilidade de vínculos que os consumidores passaram a 
adotar em seus vínculos negociais. 
Qualidade deixou de ser padrão de produção estabelecida pela voz dos 
consumidores para uma dinâmica mais apurada para atender suas necessidades 
mais particulares com redução de custos e otimização dos recursos e ações 
envolvidos. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
34 
Nesta primeira unidade, você teve o contato com os primeiros conhecimentos 
necessários ao estudo da Gestão do Conhecimento, sua aplicação no contexto 
individual, organizacional e entre as nações. A influência das tecnologias digitais, 
da telecomunicação que pode definir novas fronteiras, permite que os agentes de 
uma sociedade tenham os mesmos conhecimentos e possibilidade de inserção na 
economia. 
Nesse contexto, foi importante a observação no tempo e no espaço a evolução 
da sociedade, iniciando no extrativismo de sobrevivência da espécie humana até a 
era contemporânea onde o conhecimento, a evolução incessante das ciências e 
tecnologia faz os agentes da sociedade uma verdadeira metamorfose ambulante. 
Com mudanças constantes e às vezes radicais no comportamento e nos modos de 
operação das organizações. 
As fronteiras atualmente são limitadas na palma das mãos das pessoas pelos 
aparelhos de comunicação, armazenamento e de mídias digitais. E com isso 
surgiram as mudanças de hábitos, a descoberta de novos comportamentos em 
países diferentes e sua transferência com rapidez e simplicidade. 
As organizações empresariais se veem em constantes desafios de adaptação 
devido à obsolescência dos processos, da tecnologia e das habilidades necessárias 
de seus colaboradores. 
Na sequência dos estudos você terá acesso ao início dos conceitos, 
identificação e caracterização do conhecimento no cotidiano dos agentes que 
formam uma sociedade em constante evolução. 
 
Leitura Complementar 
HOPE, Jeremy; HOPE, Tony. Competindo na Terceira Onda: os dez 
mandamentos da erada informação. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
TAPSCOTT, Don; LOWY, Alex; TICOLL, David. Plano de Ação para uma Economia 
Digital: prosperando na nova era do e-business. São Paulo: Makron, 2000. 
Gestão do Conhecimento 
 
35 
 
Bons estudos e vamos para a próxima unidade. 
 
É hora de se avaliar 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Gestão do Conhecimento 
 
36 
 Exercícios – Unidade 1 
1. A TI ou Tecnologia da Informação, abrange a área que utiliza a computação 
como um meio para produzir, transmitir, armazenar, aceder e usar as diversas 
informações necessárias às tomadas de decisões. De forma simplificada, pode-se 
dividir a TI de acordo com as seguintes áreas: 
a) Hardware e seus componentes. 
b) Sistema de gestão organizacional 
c) Softwares e seus meios. 
d) Sistemas de telecomunicações. 
e) Gestão de informações e de dados. 
 
2. Para FOREST, a tecnologia não é apenas um canal para se comunicar, suja 
comunicação traz significado de ação recíproca que ocorre entre emissor e 
receptor da mensagem, mas sim faz parte do ato comunicativo, estando integrada 
a ele. Com isso, a lógica da atual sociedade do conhecimento consolida-se para a 
lógica das redes. Com isso, essa integração na construção das sociedades e do 
espaço geográfico e temporal, assinala para o conceito de: 
a) Espaço digital. 
b) Espacialidade em rede. 
c) Territórios virtuais. 
d) Meio técnico-científico informacional. 
e) Espaço físico-virtual. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
37 
3. Em todos os segmentos da vida e, consequentemente, no processo 
produtivo, vários recursos são utilizados e com características diferentes e 
específicas. Inclusive aqueles dotados de duas características que as diferencia dos 
demais fatores produtivos conhecidos como terra, capital, trabalho, tecnologia, 
que é sua rápida perecebilidade e reaplicabilidade. Estamosnos referindo aos 
recursos: 
a) Produtivos 
b) Digitais 
c) Informacionais 
d) De gestão 
e) Ocupacionais 
 
4. O desenvolvimento ocorrido no patamar de consciência, inteligência e 
aplicação dos conhecimentos pelos seres humanos, oportunizou o 
desenvolvimento econômico, a expansão das organizações empresariais e 
proporcionou condições para o surgimento de classes emergentes: a burguesia e o 
proletariado consciente. Segundo Alvin Toffler Esta fase da evolução da sociedade 
humana se refere a: 
a) Sociedade do Conhecimento 
b) Sociedade Industrial 
c) Sociedade Primitiva 
d) Sociedade Agrícola 
e) Sociedade de Transformação 
 
Gestão do Conhecimento 
 
38 
5. A Tecnologia da Informação passa a ocupar papel importante na estratégia 
competitiva nas organizações empresariais, propiciando uma interação em seus 
níveis estratégicos, táticos e operacionais. A seguir tem alguns exemplos dessas 
tecnologias que tornaram as empresas mais competitivas, EXCETO um. Marque-o. 
a) A implementação de câmera de vídeo e touch-screen nos celulares. 
b) Tênis preparados com processadores para regular os amortecimentos das 
pisadas dos corredores. 
c) Implantação de transações comerciais e financeiras eletrônicas pela 
internet. 
d) Redes de comunicações sem fio interligando computadores. 
e) Tecnologia de gestão que tornam rígidos os processos. 
 
6. A aceleração das mudanças no cenário dos contextos políticos, social, 
tecnológico e econômico, faz dos agentes que compõem a sociedade a percepção 
que a cultura de aprendizagem permanente com uso das tecnologias digitais, 
definem os novos paradigmas na relação entre indivíduos, empresas e nações na 
Era do Conhecimento. Marque a alternativa INCORRETA quanto a esses novos 
paradigmas. 
a) Há maior agilidade na sucessão dos acontecimentos comparando com as 
épocas anteriores e não poucas vezes, de forma simultânea obrigando 
rapidez nas decisões e ações pelos agentes. 
b) Exige-se maior flexibilidade nas estruturas que sofrem mudanças 
rapidamente para atender novas necessidades de adaptação a novos 
contextos e exigências de mercado. 
c) Exige-se maior qualidade para disseminação facilidade de acesso às 
informações, possibilitando comparações aos agentes, obriga uma 
atenção maior por aqueles que oferecem os bens e serviços. 
d) Maior produtividade em função da concorrência que exige otimização do 
setor produtivo, ou seja, faz-se necessário produzir mais quantidades 
com o menor custo como resposta ao reflexo do mercado competitivo, 
redução de barreiras e aumento quantitativo da população mundial. 
Gestão do Conhecimento 
 
39 
e) Maior flexibilidade tecnológica nos processos nos grupos de produtos 
que ocupam maior parte percentual nos custos e no faturamento da 
empresa visando melhorar a produtividade, a qualidade e proporcionar 
agilidade nas respostas às demandas internas e externas. 
 
7. “A tecnologia não é apenas um canal para se comunicar, cuja comunicação 
traz o significado de ação recíproca que ocorre entre emissor e receptor da 
mensagem, mas sim faz parte do ato comunicativo, estando integrada a ele. É uma 
nova maneira de aprender e agir, é construir novos alicerces na forma de 
comunicar e conhecer. Com isso, a lógica da atual sociedade consolida-se para a 
lógica das redes”. A integração da tecnologia com a construção das sociedades e 
do espaço geográfico, no momento atual da história, assinala o conceito de: 
a) Espaço digital 
b) Espacialidade em rede 
c) Territórios virtuais 
d) Meio técnico-científico informacional 
e) Espaço físico-virtual 
 
8. Os recursos predominantes dessa Era foi o poderio e a força física, com a 
aplicação mais adequada, dependendo das habilidades e das competências na 
utilização do potencial físico do trabalho humano disponível. Segundo Alvin 
Toffler esta fase da evolução da sociedade humana se refere a: 
a) Sociedade do Conhecimento 
b) Sociedade Industrial 
c) Sociedade Primitiva 
d) Sociedade Agrícola 
e) Sociedade de Transformação 
 
Gestão do Conhecimento 
 
40 
9. A Sociedade do conhecimento surgiu diversas fases da evolução da 
sociedade quando os aspectos tangíveis forma substituídos pelos intangíveis tanto 
na relação entre as pessoas quanto organizações e nações. Demonstre as principais 
características dessa sociedade. 
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10. Qual o papel das inovações tecnológicas na sociedade do conhecimento? 
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Gestão do Conhecimento 
 
41 
 
2 Abordagens e Modelos Sobre a Gestão do Conhecimento. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
42 
Prezado(a)s aluno(a)s, 
Estudaremos nesta unidade as principais abordagens e a organização do 
conhecimento no que se refere à sua origem, características e aplicação pelos 
indivíduos, sociedade e organizações. 
A utilização dos conhecimentos pelos agentes para transformar em valor 
agregado depende de como eles são organizados para converterem em produtos e 
produzir benefícios para evolução do próprio conhecimento que é dinâmico e 
falível. 
Na primeira etapa, conhecemos o processo de organização do conhecimento, 
independentemente do interlocutor e sua aplicação nas organizações empresariais 
porque não basta ter recursos humanos capazes, tecnologia de gestão, capital 
intelectual para tornar a organização competitiva. Agora, veremos necessidade de 
identificar e organizar de forma sistemática. Por isso, a necessidade de se identificar 
as origens, a construção das informações por fim ser possível produzir 
conhecimento. 
É necessário também para se obter uma boa organização dos estudos da 
Gestão de Conhecimento no ambiente nas empresas, identificar as diversas áreas 
de conhecimento em seu sentido científico e aplicado no campo empírico, 
científico, teológico e filosófico. 
Objetivos da unidade: 
 Compreender como os conhecimentos devem ser organizados para que 
se transformem em valor para o interlocutor; 
 Compreender como utilizar a taxonomia na gestão dos conhecimentos; 
 Identificar os tipos de taxonomias do conhecimento e como aplicá-las; 
 Diferenciar dados, informações e conhecimentos; 
 Compreender como selecionar os dados e as informações importantes 
aos objetivos; 
 Transformar os conhecimentos em valor agregado para o avanço de 
novas realidades; 
 Identificar, caracterizar e compreender as aplicações dos tipos de 
conhecimentos. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
43 
Plano da unidade: 
 Taxonomia do Conhecimento Empresarial 
 Dados, Informações, Conhecimentos: ponto de partida 
 Tipos e conhecimento 
 Taxonomia Corporativa 
 
Bons estudos! 
 
Gestão do Conhecimento44 
 Taxonomia do Conhecimento Empresarial 
Na unidade anterior, vimos que atualmente não se mede a capacidade de uma 
empresa apenas baseadas em seus aspectos tangíveis, em seus ativos que podem 
ser contados, manuseados tais como os prédios, maquinários e financeiros. Com a 
sociedade do conhecimento pelo advento da era do conhecimento, os ativos 
intangíveis passaram a ser um desafio, tanto das organizações como das pessoas, 
em um mundo que se tornou uma aldeia global, sem fronteiras e sem limite de 
tempo. 
A grande questão é saber como gerenciar esses ativos intangíveis. Como 
incorporá-los ao patrimônio como valor e surge então a Gestão do Conhecimento 
como sendo o grande desafio das organizações e a nova compreensão do que se 
entende por competências empresariais e transformar os conhecimentos, as 
informações e as tecnologias para manter-se competitivo. 
Antes de avançar nos estudos, faz-se necessária a compreensão de como 
organizar esses conhecimentos, as informações, o capital intelectual em sendo eles 
intangíveis. E sabendo que a era do conhecimento não admite fronteiras, essa 
mesma lógica se faz presente quando avaliamos a gestão do conhecimento que é 
multidisciplinar, interdisciplinar e contextualizado. 
Muitas organizações falam de “core competencies”, mas não percebe que as 
competências essenciais na era do conhecimento são baseadas em um conjunto 
de informações e conhecimentos que precisam ser criados, organizados, 
atualizados e disseminados de maneira sistemática em todas as áreas da 
organização. 
 
Gestão do Conhecimento 
 
45 
Então, o que é taxonomia? E onde se relaciona com a Gestão do 
Conhecimento? 
O termo taxonomia origina-se do grego antigo, τάξις, taxis (arranjo, ordem) e 
nomia, νομία, (lei, norma, método). É a disciplina acadêmica que define grupos 
biológicos baseados em suas características comuns e com denominações para a 
compreensão universal. 
 
Fonte:https://melhorbiologia.blogspot.com.br/2013/05/taxonomia.html 
Importante. 
Competencie, designa a principal competência da organização 
empresarial e que torna-a realmente diferenciada e única. 
Fonte: artigo publicado por C.K.Prahalad e Gary Hamel, para Havard Business Review) 
Gestão do Conhecimento 
 
46 
Não há nada de novo nesse termo quando a abordagem for o conhecimento 
nos negócios que se faz presente nas áreas da biblioteconomia e no universo 
científico. Foi proposto pelo botânico sueco Karl von Linné Lineu, um médico 
sueco que se tornou um dos principais entre os 41 botânicos da história, por ter 
estabelecido o princípio básico e usado para classificar os seres vivos. Esse termo 
começou a ser utilizado no ano 1735 com a publicação da versão inicial da obra 
Classificação dos Seres Vivos e foi reeditada várias outras vezes e sua versão final 
definida em 1758. 
Fonte:http://slideplayer.com.br/slide/376838/ 
Em seus estudos da taxonomia, o cientista dividiu os seres vivos em grupos, de 
acordo com suas características em comum, obedecendo a uma ordem hierárquica 
e o seu artigo propõem uma classificação dos seres vivos e foi republicado até que 
amadurecesse suas ideias. 
As razões principais para o avanço e o sucesso taxonomia Lineana pode ter sido 
o fato que esteja ligada diretamente à: praticidade dos termos, ou seja, uma 
relação simples entre gênero e espécie do ser vivo descrito; bem como o sistema 
Gestão do Conhecimento 
 
47 
hierárquico; o sistema de classificação, chamado de “divisão e denominação”, no 
qual Linné catalogou os seres vivos em reinos, classes e ordens. 
No meio das organizações empresariais, o termo taxonomia não tem utilização 
muito fértil, pois fica mais restrita a gerar interesse somente para cientistas e 
bibliotecários. Há necessidade de entender que a taxonomia como sendo 
elementos estruturantes, estratégicos e centrais para negócios baseados em 
informação e conhecimento, ou seja, organizar seu ativo intangível para 
compreender a necessidade de organizar essas competências em favor da 
organização. 
Para melhor compreender a taxonomia, conceituamos como um sistema 
utilizado para classificar e facilitar o acesso às informações nas organizações e tem 
por objetivos: 
 Representar conceitos através de termos específicos; 
 Agilizar a comunicação entre os especialistas e entre esses e os demais 
interlocutores na organização; 
 Encontrar o consenso entre as informações para que a torne positiva; 
 Propor formas de controle da diversidade de significados e o multiuso 
das informações; 
 Preparar um mapa de área que servirá como guia em processos de 
conhecimento. 
 
Portanto, taxonomia um vocabulário organizado e controlado de uma 
determinada área do conhecimento, isto é, é um instrumento ou elemento de 
estrutura que permite alocar, recuperar e comunicar informações dentro de um 
sistema, de maneira lógica. 
Mesmo quando se refere às informações não estruturadas tais como intranets, 
sites, e-mails, documentos Office etc, a taxonomia é apontada, por alguns 
especialistas no mesmo grau de importância que os bancos de dados estruturados 
tiveram para as informações tabuladas e como a maior parte das informações em 
uma empresa está sob a forma de textos, percebe-se que seu tratamento é um 
Gestão do Conhecimento 
 
48 
assunto essencial, e que seu uso correto no cotidiano deverá favorecer o 
desempenho das outras atividades do ambiente organizacional. 
No ambiente da web, por exemplo, as taxonomias têm por objetivo simplificar 
as buscas de navegação, definir responsabilidades quanto à avaliação das 
informações, sua classificação, sua utilização, sua organização, armazenagem e 
eliminação. A partir daí, fica evidente que a eficiência da taxonomia é dependente 
do quanto ela auxilia na melhoria das atividades dos usuários, dos processos e nos 
resultados organizacionais. Embora não haja padrão universal de taxonomias, sua 
estrutura deverá possibilitar o usuário a ter acesso às informações de diversas 
formas diferentes com o menor espaço de tempo de modo a aplicá-las com 
eficiência. 
Para se tornar eficiente na gestão dos conhecimentos, as organizações 
necessitam desenvolver categorias e estruturas de informação que dão agilidade a 
negócios e grupos de usuários específicos que utilizam o sistema em seus 
processos de trabalho. 
As boas taxonomias devem facilitar a busca por documentos, dados, 
informações, permitindo que as pesquisas possam ser conduzidas por diferentes 
critérios (ex: autor, data, formato de arquivo, domínio de conhecimento, etc.). Não 
existe um critério correto ou errado de taxonomia ou universal, porque pessoas 
diferentes desenvolverão taxonomias diferentes, porém alguns critérios devem ser 
observados. 
A taxonomia deve ter: 
 Comunicabilidade, ou seja, os termos utilizados devem demonstrar os 
conceitos apresentados, de acordo com a linguagem utilizada e 
compreendida pelos usuários do sistema. 
 Utilidade, ou seja, a taxonomia deve apresentar somente os termos 
necessários para os usuários da organização é feito se esses termos forem 
utilizados na organização. 
 Estimulação, ou seja, uma boa taxonomia apresenta termos que 
estimulam ou induzem o usuário a continuar na navegação ou busca da 
informação. Relaciona também, com a comunicabilidade, uma vez que 
Gestão do Conhecimento 
 
49 
também é o resultado de um estudo da linguagem dos usuários do 
sistema. 
 Compatibilidade, ou seja, a taxonomia deve conter somente estruturas 
do campo que se está ordenando e que façam parte das atividades ou 
funções da organização 
 
No ambiente da web, em particular, as taxonomias servem para simplificar as 
buscas e a navegação e designar responsabilidades em termos de avaliação, 
organização, eliminação e arquivamento de informações. O verdadeiro teste de 
qualquer taxonomia é a eficiência que ela fornece para o grupo de usuários para o 
qual foi projetada. A seguintepergunta resume bem essa questão: apoiados pela 
taxonomia, os usuários são capazes de encontrar informação relevante e 
significativa de maneira eficiente e em tempo hábil? Como vimos, não existe, 
ademais, certo ou errado universal: pessoas diferentes desenvolverão taxonomias 
diferentes. Consequentemente, a taxonomia deve ajudar a criar caminhos 
(categorias) múltiplos para encontrar a mesma informação, de acordo com o ponto 
de vista adotado. 
Portanto, a taxonomia deve tornar intuitivo para os usuários o processo de 
busca por uma informação específica, facilitando o contato dos mesmos com 
tópicos e categorias relacionadas de acordo com suas necessidades considerando 
o dinamismo das atividades e demandas das realidades empresariais. 
 
Identificando as taxonomias do conhecimento. 
Somente com a clareza conceitual do conhecimento e a consciência de seus 
vários tipos, os gerentes do conhecimento podem iniciar um empreendimento 
eficaz na Gestão do Conhecimento nas suas organizações (LE e GOH, 2006, apud 
CASTILLO e CAZARINI). E antes de avançar no tema, é importante aprofundar o 
conhecimento dos principais pensadores que desenvolveram trabalhos 
relacionados à taxonomia dos conhecimentos aplicadas nas organizações. 
Gestão do Conhecimento 
 
50 
A taxonomia do conhecimento segundo Lundvall e Johnson Lundvall e 
Johnson (1994) propuseram os termos know-what, know-why, know-how e know-
who. 
 O know-what, refere-se aos fatos. 
 O know-why, refere-se ao conhecimento sobre a causalidade, e elimina a 
necessidade de julgamento e erro. 
 O know-how, refere-se às habilidades ou à capacidade para fazer alguma 
coisa. 
 O know-who, abrange o conhecimento sobre quem sabe o quê e quem 
sabe fazer o quê. E também inclui as habilidades sociais que permitem a 
cooperação e a comunicação com colegas e colaboradores. 
 A taxonomia do conhecimento segundo Blackler (1995) apresenta a 
seguinte estrutura: 
 Define o conhecimento pessoal (embrained), como conhecimento aquele 
que depende das habilidades conceituais e cognitivas. 
 Do conhecimento incorporado (embodied) como ação orientada, mais 
provável de ser explícito. 
 Do conhecimento cultural, como entendimentos compartilhados, 
relacionado aos processos de socialização e culturalização. 
 Do conhecimento embutido (embedded), que reside nas rotinas 
sistemáticas. 
 Do conhecimento codificado, como informação transmitida por sinais e 
símbolos. 
Conhecimento explícito versus conhecimento tácito. 
Nonaka e Takeuchi (1995), baseados nos estudos de Polangy (1966), sustentam 
dois tipos de conhecimento: conhecimento explícito e conhecimento tácito. 
 O conhecimento explícito pode ser expresso em letras, números, e 
compartilhado na forma de dados, formulas científicas, manuais etc. 
Gestão do Conhecimento 
 
51 
 O conhecimento tácito inclui percepções subjetivas, intuições e palpites, 
é altamente pessoal e difícil de ser formalizado, o que faz complexo seu 
compartilhamento. Ele está profundamente enraizado nas ações e 
experiências do indivíduo, bem como nas suas ideias, valores e emoções. 
 
Segundo Nonaka e Krogh (2009) o conhecimento tácito é a pedra angular na 
teoria de criação de conhecimento organizacional. A compreensão e caracterização 
do conhecimento tácito é ainda um desafio na comunidade científica, motivando 
vários estudos que objetivam sua delimitação e aprofundamento. Linde (2001) 
subdivide o conhecimento tácito em social, físico, e em outros conhecimentos. 
Schindler (2002) sustenta um conhecimento não-explícito, composto por 
conhecimento processual e possível de ser articulado, um componente cognitivo 
que não pode ser explicitado, e um conhecimento tácito incorporado, também 
impossível de ser articulado. Spender (2003) sustenta que a emoção é um tipo de 
conhecimento tácito. 
Nonaka (1994) e Takeuchi (2001) argumentam que o conhecimento tácito 
possui duas dimensões, a dimensão técnica, alinhada com as habilidades pessoais, 
e a dimensão cognitiva, consistente de crenças, ideais e valores. 
Nickols (2000), baseado nos estudos de Polangy (1966), suporta o conceito de 
conhecimento implícito, que é o conhecimento que pode ser articulado, mas que 
ainda não foi; e aquele conhecimento que não pode ser articulado é considerado 
conhecimento tácito. 
Segundo FRAPPAOLO(2008), o conhecimento implícito tem um alto valor para 
a organização, e representa uma nova fronteira da Gestão do Conhecimento, mas 
as companhias devem empreender ações estratégicas com o objetivo de 
posicioná-lo adequadamente, identificando e quantificando suas fontes e sua 
natureza e desenvolvendo processos de garimpagem e conversão; processos 
baseados em metodologias estruturadas que aplicam técnicas de entrevista e 
esquemas para a captura de processos de razoamento. Ibid id(2008) sugere a 
metodologia nomeada Knowledge Harvesting, desenvolvida por LARRY TODD 
WILSON (2010). 
 
Gestão do Conhecimento 
 
52 
Conhecimento positivo versus conhecimento negativo. 
O conhecimento sobre as falhas ou erros dos empreendimentos ou atividades 
da organização é tão importante quanto o conhecimento dos sucessos 
empresariais (TEECE, 1998). Enquanto é obvio que novo conhecimento útil para 
alguma inovação é desejado (conhecimento positivo), deve ser também 
reconhecido que experiências que conduzem a becos sem saída podem ser 
valiosas para a orientação e focalização de recursos que tenham resultados 
promissores no futuro (conhecimento positivo) (LEE e GOH, 2006). Segundo O´Dell 
e Grayson (1998) a rejeição da parte da gestão que fala sobre projetos que não 
deram certo (conhecimento negativo) dirigiria a uma cultura de compartilhamento 
de anti-conhecimento. 
A taxonomia do conhecimento segundo Zack Zack (1999) 
Sustenta um o conhecimento declarativo, ou conhecimento sobre, que se 
refere às etiquetas, categorias e distinções utilizadas para representar as coisas 
importantes para a organização; um conhecimento processual, ou saber como, que 
inclui rotinas e rituais organizacionais e se refere ao entendimento de uma 
apropriada sequência de eventos ou a habilidade de desempenhar um conjunto 
particular de ações; um conhecimento causal, ou saber por quê, que se refere ao 
entendimento do motivo que as coisas acontecem. Estes dois últimos 
conhecimentos estão alinhados ao know-how e know-why respectivamente, 
sustentado por Lundvall e Johnson (1994); e um conhecimento relacional, que se 
refere ao entendimento da relação entre os tipos de conhecimento. 
Taxonomia Corporativa 
Independentemente da área de atuação, a taxonomia tem por objetivo criar 
um modelo que possibilite a organização o acesso às informações para que essas 
possam auxiliar na formação do conhecimento. Se o objeto de referência for o 
campo da informática, utiliza-se de ponto de consulta o título, o cabeçalho, a 
palavra em comum. Se objetivo for gestão, exercício de uma atividade ou tarefa, os 
caminhos de consulta poderão ser manuais, correspondências, casos reais ou 
outros. 
Gestão do Conhecimento 
 
53 
Nosso objetivo é direcionar a taxonomia para meio corporativo e portanto 
podemos conferir essa compreensão a partir dos seguintes estudos. Para 
WOODS(2004, p. 120), a taxonomia corporativa é uma hierarquia das categorias 
utilizadas para classificar documentos e outras informações, como forma de 
representar as informações disponíveis dentro da organização. Ao contrário do 
tratamento da taxonomia em outras áreas, afirma que as informações precisam 
estar definidas em determinada hierarquia para serem consideradas úteis. Porém, 
no meio corporativo não se aplica, porque uma informação poderá ser útil para 
vários departamentos ou áreas(adaptado de AGANETTE, et all, 2010). 
Ainda, CONWAY e SLIGAR (2002, p.98) afirmam que as taxonomias corporativas 
precisam criar uma rede semântica embasada no negócio da organização, 
tornando uma excelente ferramenta

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