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EBOOK - INSTRUÇÕES SOBRE EXTINTORES E AGENTES EXTINTORES - 1º EDIÇÃO

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http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
 
 
 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
https://prevencaoemfogo.prevenseg-treinamentos.com.br/sobre-o-autor/
 
 
https://prevencaoemfogo.prevenseg-treinamentos.com.br/sobre-o-autor/ 
 
 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
https://prevencaoemfogo.prevenseg-treinamentos.com.br/sobre-o-autor/
https://prevenseg-treinamentos.com.br/curso-prevencao-de-incendio-online/
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 
O QUE É EXTINTOR DE INCÊNDIO ................................................................. 6 
NORMAS DE FABRICAÇÃO ............................................................................ 7 
TERMOS E DEFINIÇÕES .................................................................................. 7 
Extintores portáteis ............................................................................................................. 7 
Extintores sobre rodas ....................................................................................................... 7 
Extintor de pressurização direta ...................................................................................... 7 
Extintor de pressurização indireta .................................................................................. 7 
Extintor recarregável ........................................................................................................... 7 
Extintor descartável ............................................................................................................. 8 
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES ............................................................. 8 
QUANTO AO TIPO DE AGENTE EXTINTOR .................................................................. 8 
A base de água ..................................................................................................................... 8 
Água pressurizada (AP) .................................................................................................. 8 
Líquido Gerador de Espuma (LGE) ............................................................................. 8 
Pó químico seco (PQS) ....................................................................................................... 9 
Pó Químico Seco (PQS) Tipo BC ................................................................................. 9 
Pó Químico Seco (PQS) Tipo ABC .............................................................................. 9 
Dióxido de carbono (CO²) .................................................................................................. 9 
O extintor de dióxido de carbono (CO²) ..................................................................... 9 
Halogenados .......................................................................................................................... 9 
Extintores halogenados (gases limpos) ..................................................................... 9 
Extintores classe de incêndio K ..................................................................................... 10 
QUANTO AO TIPO DE PRESSURIZAÇÃO .................................................... 11 
Extintor de pressurização direta .................................................................................... 11 
Extintor de pressurização indireta ................................................................................ 11 
QUANTO AO PRINCÍPIO DE EXTINÇÃO ....................................................... 11 
Abafamento .......................................................................................................................... 12 
Resfriamento ....................................................................................................................... 12 
Quebra da reação química em cadeia .......................................................................... 12 
MASSA TOTAL DO EXTINTOR ...................................................................... 12 
DIFERENÇA ENTRE EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS ........... 12 
GÁS EXPELENTE DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO .................................. 13 
EXTINTOR DE ALTA E BAIXA PRESSÃO ..................................................... 13 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
 
 
INSPEÇÃO TÉCNICA DOS EXTINTORES ..................................................... 14 
MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES ............................................................... 14 
Manutenção de primeiro nível ........................................................................................ 15 
Manutenção de segundo nível ........................................................................................ 15 
Manutenção de terceiro nível ou vistoria..................................................................... 15 
ANEL DE IDENTIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO ............................................ 16 
SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES ................................................................ 16 
Sinalização do piso ............................................................................................................ 17 
Sinalização de parede ....................................................................................................... 18 
Sinalização de coluna ....................................................................................................... 18 
ALTURA DA SINALIZAÇÃO ........................................................................... 18 
LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES ............................................................... 19 
ALTURA DOS EXTINTORES .......................................................................... 19 
IDENTIFICANDO O AGENTE EXTINTOR NO INTERIOR DO CILINDRO...... 19 
Quadro de instruções........................................................................................................ 19 
Características físicas ....................................................................................................... 20 
LINK DE ACESSO AO NOSSO SITE, BLOG E REDES SOCIAIS ................. 22 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 5 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O extintor de incêndio teve seu primeiro registro na história durante o século XVI, 
quando Jacob Besson inventou um extintor que era constituído de um grande 
recipiente de ferro montado sobre rodas, provido de um enorme gargalo curvo, 
que podia, dessa forma, penetrar nas aberturas dos edifícios em chamas. 
No século XVIII, por volta do ano de 1734, o médico alemão M. Fuchs inventou 
bolas de vidro cheias de uma solução salina destinada a ser atiradas no fogo. 
O modelo atual foi criado pelo militar inglês, Capitão George William Manby, em 
1813, depois que ele presenciou um incêndio em que as mangueiras dos 
bombeiros não chegavam no local. 
 
George William Manby - Fonte: site https://www.metalika.com.br/ 
 
Três anos depois ele desenvolveu um artefato cilíndrico de cobre com 
capacidade para 15 litros com um fluído que Manby batizou de anti-chamas. 
Desde de o século XVI, quando teve seu primeiro registro, o extintor de incêndio 
passou por mudanças bem significativas. 
Hoje o extintor de incêndio tem seu papel no sistema de prevenção e combate a 
incêndios como um dos primeiros aparelhos a serem utilizados em caso de 
princípio do incêndio. 
Atualmente todas as edificações devem possuir o sistema de proteção por 
extintores de incêndio, exceto as unifamiliares. 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
https://www.metalika.com.br/
E-BOOK - InstruçõesSobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 6 
 
 
 
O bom uso de um sistema de proteção por extintores depende não apenas do 
equipamento em si, mas de uma manutenção regular e principalmente de 
usuários treinados para seu uso com eficiência. 
É necessário conhecer a origem do incêndio e suas características, e a partir de 
então definir o melhor agente e a melhor técnica de extinção ao fogo. É 
importante saber se o material em chamas está energizado eletricamente, se 
tem material combustível líquido envolvido, se há gordura animal ou vegetal, o 
que vai exigir a utilização de extintores com agentes específicos para cada tipo 
de princípio de incêndio. 
Quando falamos de extintores de incêndio é preciso entender que este aparelho 
só terá eficiência se for utilizado ainda no princípio de incêndio, ou foco do fogo, 
pois possui pouquíssimo tempo de autonomia, entre 20 a 60 segundos. 
Sua baixa autonomia é mais um motivo para treinar os usuários quanto ao uso 
do equipamento, o tempo que tem para combater, o que vai combater, e como 
deverá proceder. 
O QUE É EXTINTOR DE INCÊNDIO 
 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 12693, o define como 
sendo: “aparelho de acionamento manual constituído de um recipiente e por 
acessórios contendo agente extintor destinado a combater o princípio de 
incêndio”. 
A Portaria 005/2011 do INMETRO o define como: “equipamento móvel, de 
acionamento manual, normalizado, portátil ou sobre rodas, constituído de 
recipiente ou cilindro, componentes, contendo agente extintor e podendo conter 
gás expelente, destinado a combater princípios de incêndio”. 
Já a National Fire Protection Association (NFPA), o define como: “dispositivo 
portátil o qual contém um agente extintor inibidor que manualmente pode ser 
expelido através de diferenças de pressão com o objetivo de remover ou 
extinguir um incêndio, podendo ser também sobre rodas”. 
A eficácia do resultado positivo no combate a um princípio de incêndio com uso 
de extintor, depende da habilidade do combatente durante o uso, se o agente 
extintor empregado é o adequado à classe de incêndio e principalmente se o 
incêndio foi descoberto em tempo hábil para ser combatido com o extintor de 
incêndio. 
O extintor de incêndio é apresentado em diversos tamanhos e basicamente são 
formados por um recipiente cilíndrico contendo um tipo de agente extintor em 
seu interior. 
De uma forma geral, os extintores de incêndio são classificados de acordo com 
o seu agente extintor, os mais conhecidos são: 
 Água Pressurizada (AP) 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 7 
 
 
 
 Dióxido de Carbono (CO₂) 
 Espuma Mecânica 
 Pó Químico Seco (PQS) 
 Gás Halogenado 
Possuem um manejo fácil e podem ser portáteis (pesando até 20 kg) ou sobre 
rodas (> 20 kg e até 250 kg). 
NORMAS DE FABRICAÇÃO 
 
No Brasil os extintores são fabricados em conformidade com as exigências da 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) através de suas NBR’s 
(Normas Brasileiras). 
São duas as NBR’s que tratam do assunto, sendo elas: 
 NBR 15808 – regulamenta os extintores portáteis e; 
 NBR 15809 – regulamenta os extintores sobre rodas. 
Todos os requisitos referentes a segurança, confiabilidade e desempenho dos 
extintores de incêndio são descritos nessas duas normas, que de certa forma 
influência de forma direta os processos de produção dos extintores. 
TERMOS E DEFINIÇÕES 
 
Extintores portáteis - são os mais comuns e podem ser transportados 
manualmente, ficam em suporte fixo na parede, ou no piso sobre suporte móvel, 
disponibilizados em pontos estratégicos no interior da edificação e não podem 
ultrapassar carga superior a 20 kg. 
Extintores sobre rodas - também chamados de carretas, têm maior capacidade 
de armazenamento de agente extintor, podendo ser superior a 20 kg, com 
capacidade máxima de até 250 kg. 
Extintor de pressurização direta - extintor de incêndio em que o agente extintor 
está permanentemente pressurizado pelo gás expelente, ou seja, o agente 
extintor e o gás expelente são disponibilizados no mesmo cilindro ou recipiente 
simultaneamente. 
Extintor de pressurização indireta - extintor de incêndio onde o agente extintor 
fica em cilindro ou recipiente separado do gás expelente. Nesse caso o agente 
extintor é pressurizado pelo gás expelente no momento do uso. 
Observação: segundo ABNT – NBR 15808, item 4.2.2, somente para extintores 
à base de água e pó químico seco. 
Extintor recarregável - extintor de incêndio que permite operação de recarga, 
cujo ensaio hidrostático periódico é obrigatório. 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 8 
 
 
 
Extintor descartável - extintor de incêndio de pressurização direta do tipo pó, 
que não pode ser recarregado e não pode ser realizado ensaio hidrostático, 
devendo ser descartado após o uso ou no vencimento da validade. 
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES 
 
Os extintores podem ser classificados conforme as seguintes características: 
 Tipo de agente extintor; 
 Pressurização; 
 Princípio de extinção; 
 Massa total; 
QUANTO AO TIPO DE AGENTE EXTINTOR 
 
Os extintores recebem o nome de acordo com o tipo de agente extintor que 
possui no interior do cilindro ou recipiente. Este extintor pode ser classificado em 
razão de sua massa, medido em quilogramas (kg), ou de acordo com o seu 
volume, medido em litros (l). 
Sendo assim temos estes como os principais extintores encontrados no Brasil: 
A base de água 
 Água pressurizada (AP); 
 Líquido Gerador de Espuma (LGE); 
Água pressurizada (AP) – Segundo a NBR 15808 (Extintores Portáteis) – A 
água utilizada no interior do cilindro deve ser potável e o extintor pode ser 
fabricado e comercializado com pressurização indireta, porém, é mais comum 
encontra-lo com pressurização direta e é usado como gás expelente o Nitrogênio 
(N²). 
Também podemos encontrar extintores de água pressurizada sobre rodas, o 
qual tem maior capacidade de agente extintor no seu interior. 
É utilizado no combate a incêndios de classe “A” (materiais sólidos) e tem como 
características o combate em superfície e profundida e deixa resíduos (cinza e 
brasas). 
Líquido Gerador de Espuma (LGE) – O líquido gerador de espuma- LGE 
consiste em uma substância formada pela concentração sintética do produto. 
O diferencial do LGE está em não ser toxico e biodegradável. 
Também deve ser utilizado água potável e é encontrado somente com 
pressurização direta, ou seja, o agente extintor e o gás expelente ocupam o 
mesmo cilindro simultaneamente. 
Seu principal objetivo é criar uma barreira através de suas ligações químicas que 
geram uma superfície tensoativa, impedindo do ar entrar em contato com o 
combustível. 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 9 
 
 
 
Pode ser utilizado O LGE nos incêndios de classes “A” (materiais sólidos) e “B” 
(líquidos inflamáveis). 
Pó químico seco (PQS) 
 Pó BC; 
 Pó ABC; 
Pó Químico Seco (PQS) Tipo BC – Assim como o extintor de água, o de PQS, 
também pode ser fabricado e comercializado com pressurização direta e indireta. 
Os extintores de PQS podem ser encontrados sobre rodas e/ou portátil. 
O agente extintor (Pó Químico) é composto à base de bicarbonato de sódio ou 
sais de potássio e é pressurizado com Nitrogênio (N²), de acordo com a norma 
ABNT - NBR 15808. 
É utilizado no combate a princípios de incêndios das classes “B” (líquidos 
inflamáveis) e “C” (elétricos energizados) e combate apenas em superfície, não 
deixando resíduos. 
Pó Químico Seco (PQS) Tipo ABC – Os extintores de PQS “ABC” são 
semelhantes aos de PQS “BC”, porém, sua composição é à base de fosfato 
monoâmonico e podemser utilizados nas classes de incêndios “A” (sólidos), “B” 
(líquidos) e “C” (elétricos energizados). 
O agente ABC tem capacidade extintora de pelo menos 3x maior que o extintor 
BC, quando comparados a mesma quantidade de substância. 
Vale ressaltar que os agentes extintores “BC” e “ABC”, podem ser utilizados no 
combate à princípios de incêndio classe “C” (elétricos energizados), porém, em 
equipamentos eletrônicos este tipo de agente extintor vai deixar resíduos de pó, 
sendo muito difícil garantir que o equipamento funcione após a ação. 
Dióxido de carbono (CO²) 
 
O extintor de dióxido de carbono (CO²) – pode ser fabricado e comercializado 
sobre rodas e/ou portátil, porém, segundo a NBR 15808, não pode ter 
pressurização indireta. 
O dióxido de carbono é um gás não inflamável, inodoro, incolor, porém, 
asfixiante. 
Pode ser utilizado nos incêndios de classes “B” (líquidos inflamáveis) e “C” 
(elétricos energizados) e combate apenas em superfície não deixando resíduos. 
Halogenados 
 
Extintores halogenados (gases limpos) - Os gases halogenados surgiram na 
década de 60 e 70 como uma evolução ao dióxido de carbono (CO₂). 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 10 
 
 
 
O objetivo era garantir a extinção do incêndio sem a retirada do oxigênio, não 
oferecendo riscos em ambientes habitados, pois não se trata de um gás 
asfixiante. 
Apesar de ser considerado mais eficiente que o CO² no combate aos incêndios 
das classes “A” (sólidos), “B” (líquidos) e “C” (elétricos energizados), foi exigido 
sua retirada de circulação pelo Protocolo de Montreal no ano de 1987, pois 
apresentava altíssima capacidade de destruir a camada de ozônio. 
Em 1994 o Brasil ratificou o protocolo, por meio das Resoluções do CONAMA 13 
de 13/12/95 e 229 de 20/08/97, depois substituídas pela 267 de 14/09/2000. 
Após o tratado de Montreal houve uma corrida pelas empresas para criarem 
gases que substituíssem o Halon 1301, o qual era utilizado normalmente em 
sistemas de combate fixo, e o 1211 que era normalmente utilizado nos extintores 
por sua capacidade de ser alto propelente. 
Surgiram então duas classes de Gases Limpos 
 Os Gases Inertes - os quais reduzem o percentual de oxigênio no 
ambiente combatendo o incêndio por abafamento sem risco à vida 
humana. 
 Os Gases Ativos - que atua diretamente na retirada da energia térmica, 
combatendo o incêndio por resfriamento e na quebra da reação em 
cadeia. 
O gás halon ainda é permitido em casos especiais como exemplo, em certos 
tipos de aeronaves. No Brasil, a Anac mantém uma diretriz de utilização do gás 
Halon. 
Extintores classe de incêndio K – é fabricado apenas em unidade portátil com 
capacidade de 6 litros e é utilizado em cozinhas industriais, restaurantes ou 
outros ambientes onde o preparo de alimentos utilize óleos e gorduras 
inflamáveis e atende a Norma Americana NFPA 10 (National Fire Protection 
Association), pois no Brasil essa classe de incêndio não é regulamentada. 
O extintor de incêndio classe “K” é somente de pressurização direta e portátil. 
A extinção do fogo com extintor de classe “K” (base alcalina) se dá por 
abafamento, pois ao entrar em contato com o material combustível (óleo de 
cozinha e gorduras), o qual queima em altas temperaturas, ocorre uma reação, 
chamada de saponificação. 
Além dos extintores portáteis para incêndios de classe “K”, há sistemas para 
proteção automática. 
Este sistema é indicado para cozinhas profissionais, atua automaticamente 
através de detectores de temperatura ou manualmente pelo operador. 
Assista no link abaixo o vídeo de funcionamento do sistema de saponificação 
automática, desenvolvido pela Empresa BUCKA. 
Sistema de Saponificação Automática Para Incêndio Classe K 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
https://www.bucka.com.br/sistema-de-combate-a-incendio/sistema-para-cozinhas-industriais/
E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 11 
 
 
 
QUANTO AO TIPO DE PRESSURIZAÇÃO 
 
 
 Pressurização direta; 
 Pressurização indireta; 
Extintor de pressurização direta - nesse caso o agente extintor e o gás 
expelente ficam comprimidos permanentemente e simultaneamente, 
armazenados no mesmo recipiente. O gás expelente utilizado nos extintores de 
pressurização direta geralmente é o Nitrogênio (N²). 
Extintor de pressurização indireta – esse tipo extintor contêm o gás expelente 
em um cilindro individual ou em compartimentos separado do agente extintor. 
Geralmente o gás fica armazenado em um cilindro produzido em aço, o qual 
permanece fixado no recipiente do agente extintor. O agente extintor é 
pressurizado somente no momento do uso. 
Segundo NBR 15808, item 4.2.2, “somente extintores à base de Água 
Pressurizada (AP) e Pó Químico Seco (PQS) podem ter pressurização indireta”. 
QUANTO AO PRINCÍPIO DE EXTINÇÃO 
 
O princípio de extinção, ou a forma de ação sobre o fogo, é caracterizado pela 
forma como o agente extintor reage sobre o fogo. 
As formas de reação variam conforme o tipo de agente extintor e a classe de 
incêndio, podendo gerar uma ou mais reação, as quais são chamadas de 
técnicas de extinção do fogo, sendo elas: 
 Abafamento; 
 Resfriamento; 
 Quebra da reação química em cadeia; 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 12 
 
 
 
Abafamento – o abafamento consiste em retirar o oxigênio do fogo, ou melhor, 
impedir que este tenha contato com o fogo e dessa forma o alimente. 
Como exemplo, podemos citar a espuma mecânica como agente extintor, pois 
ela cria uma película sobre o fogo, isolando o mesmo do ambiente e impede a 
entrada do oxigênio. 
Resfriamento – o resfriamento nada mais é do que a retirada da energia 
calorífica, ou seja, é a retirada do calor, o qual aquece os materiais combustíveis 
e estes então liberam vapores, que por sua vez se combinam com o oxigênio, 
tornando-se assim inflamáveis. 
O melhor agente extintor e mais utilizado para combate ao fogo por resfriamento 
é a água, a qual resfria o material combustível, extinguindo as chamas. 
Quebra da reação química em cadeia – Pode-se utilizar agentes extintores que 
ao ser direcionado ao fogo atingem altas temperaturas e reagem liberando 
produtos incombustíveis, quebrando a reação em cadeia. 
O pó químico seco (PQS) combate por abafamento, mas sua característica 
principal é a quebra da reação em cadeia. 
MASSA TOTAL DO EXTINTOR 
 
Os extintores são produzidos conforme exigência da ABNT, através de duas 
NBR’s, sendo elas: 
 ABNT NBR 15808 - Extintores de incêndio portáteis 
 ABNT NBR 15809 - Extintores de incêndio sobre rodas 
Segundo a NBR 15808, em seu item 3.1, diz que: “extintor de incêndio portátil é 
aquele que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa total não 
pode ultrapassar 20 kg”. 
A NBR 15809 define extintor sobre rodas como: “extintor de incêndio montado 
sobre rodas, cuja massa total não pode ultrapassar 250 kg, operado e 
transportado por um único operador”. 
DIFERENÇA ENTRE EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS 
 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 13 
 
 
 
 
O que difere entre os extintores portáteis e os extintores sobre rodas é a 
quantidade de agente extintor, a qual poderá garantir um maior tempo do 
combate ao incêndio. 
Os extintores portáteis apresentam uma maior facilidade de manuseio quando 
comparados aos extintores sobre rodas. 
GÁS EXPELENTE DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
Gás não inflamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio 
com a finalidade de expelir o agente extintor. Ex.: Nitrogênio e CO2. 
Para expelir o agente extintor é preciso pressurizar o extintor com gás quenão 
seja inflamável. 
Extintores de pressurização direta utilizam gás nitrogênio. 
Extintores com pressurização indireta utilizam dióxido de carbono (Gás 
Carbônico – CO2), que fica armazenado em um cilindro menor preso ao 
recipiente do agente extintor e só deverá ser usado no momento da necessidade, 
liberando o gás carbônico do cilindro menor para o recipiente do agente extintor, 
fazendo com que fique pressurizado, pronto para ser utilizado. 
EXTINTOR DE ALTA E BAIXA PRESSÃO 
 
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E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 14 
 
 
 
 
Segundo a Portaria INMETRO, nº 005, de 04 de janeiro de 2011, é considerado 
extintor de alta pressão, conforme item 3.15 “Aquele cuja pressão de serviço 
ultrapassa 3 MPa (30kgf/cm²) a 20º C”. 
Extintores de gás carbônico (CO2) são considerados de alta pressão, pois 
ultrapassam a pressão de 3 Mpa (30 kgf cm²). 
Extintor de baixa pressão é considerado pela Portaria nº 005, de 04 de janeiro 
de 2011 como sendo àqueles com pressurização inferior à 3 Mpa (30kgf/cm²), 
conforme item 3.16. 
Exceto os extintores com carga de Dióxido de Carbono (CO²), todos os outros 
são considerados de baixa pressão. 
Os demais extintores de incêndio são considerados de baixa pressão, pois são 
pressurizados com fator de pressão menor que 3 Mpa. 
Assista o Vídeo Sobre Extintores de Alta e Baixa Pressão 
INSPEÇÃO TÉCNICA DOS EXTINTORES 
 
Exame periódico ou que antecede à manutenção do extintor, cuja execução 
requer profissional capacitado, que se realiza no extintor de incêndio por 
empresa registrada e sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de 
verificar se este permanece em condições de operação no tocante aos seus 
aspectos externos e que serve para definir o nível de manutenção a ser 
executado nesse extintor, caso necessário. 
A Inspeção poderá ser realizada no local, sem a necessidade da remoção do 
extintor para empresa de manutenção. 
MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES 
 
http://prevenseg-treinamentos.com.br/cursoprencaodeincendio
https://www.youtube.com/watch?v=UFPRWEhlWto&t=48s
E-BOOK - Instruções Sobre Extintores e Agentes Extintores – 1ª Edição 15 
 
 
 
Serviço de caráter preventivo e/ou corretivo cuja execução requer profissional 
capacitado da empresa registrada no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação 
da Conformidade (SBAC), ferramental, equipamentos e local apropriados, 
realizado, obrigatoriamente, por empresa registrada no âmbito do SBAC, 
compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a finalidade de 
manter suas condições de operação, de forma a proporcionar confiança de que 
o extintor de incêndio estará apto a funcionar com segurança e desempenho 
adequados ao combate de princípios de incêndio. 
A manutenção é requerida sempre após a utilização do extintor de incêndio, 
quando indicado por uma inspeção técnica ou de acordo com a frequência 
prevista em Normas, incluindo qualquer reparo ou substituição que seja 
necessário, podendo, ainda, envolver a necessidade de recarga e/ou ensaio 
hidrostático. 
Manutenção de primeiro nível 
Tem caráter corretivo, podendo ser realizada no momento da inspeção no local 
onde encontra-se o equipamento, desde que não seja necessário remover à 
empresa registrada para efetuar a manutenção. 
 
A manutenção de primeiro nível consiste em: 
 Limpeza dos componentes aparentes; 
 Reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à 
pressão; 
 Colocação do quadro de instruções, quando necessário; 
 Substituição ou colocação de componentes que não sejam submetidos à 
pressão; 
Manutenção de segundo nível 
Manutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução de serviços 
com equipamento e local apropriados. 
 
 Essa manutenção deve ser realizada a cada 12 meses, por uma empresa 
registrada no INMETRO. 
 Nessa manutenção é feita a desmontagem completa de todos os 
componentes do extintor para limpeza. 
 Em seguida, é realizada a inspeção visual das peças e da parte interna 
do extintor. 
 Todos os componentes que ficam sob pressão são então testados e 
ensaiados. 
 Por fim o extintor é remontado, carregado, pressurizado e são colocados 
anel, trava, lacre, selo do INMETRO e termo de garantia. 
Manutenção de terceiro nível ou vistoria 
Manutenção onde se aplica um processo de revisão total do extintor de 
incêndio, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos no equipamento. 
 
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Nesse nível de manutenção realiza-se exatamente os mesmos serviços da 
manutenção de segundo nível, mas com dois procedimentos adicionais. 
O primeiro deles é o teste hidrostático, que serve para identificar a integridade e 
resistência do cilindro. 
Os cilindros ou recipientes utilizados como extintores de incêndio trabalham 
pressurizados, podendo chegar à pressão de serviço com 126 kgf/cm² (12,36 
Mpa), considerados extintores de alta pressão. 
Portanto estes equipamentos precisam passar pelo teste hidrostático há cada 5 
anos, e este teste tem como objetivo verificar a capacidade de resistência do 
cilindro ou recipiente em suportar a pressão a qual este é submetido. 
O outro procedimento é que sua pintura deve ser retirada e o mesmo repintado, 
o que pode ser necessário realizar também na manutenção de segundo nível, 
porém, não é obrigatório, depende das condições físicas do extintor. 
ANEL DE IDENTIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO 
 
Trata-se de identificação por anéis com coloração, indicando que o equipamento 
passou por manutenção naquele ano. 
O objetivo deste anel é garantir que o extintor tenha sido aberto durante a 
verificação de componentes e nova pressurização. 
Há exigência de que sejam usadas cores diferentes de acordo com o ano. 
A base que regulamenta os anéis e suas cores é a Portaria do INMETRO, 412 
de 24/10/2011, a qual determina a troca do anel com a cor referente àquele ano. 
Assista o Vídeos Sobre os Anéis de Identificação de Manutenção 
SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES 
 
No interior da edificação, os extintores devem estar devidamente sinalizados e 
esta sinalização tem como objetivo indicar a presença de um extintor no local. 
A NBR 12693 trata das questões “Sistema de Proteção Por Extintores de 
Incêndio” e menciona sobre a sinalização dos extintores em seu item 5.3. 
Há ainda a NBR 13434, partes I, II e III, a qual trata da Sinalização de Segurança 
Contra Incêndio e Pânico e apesar de não ser específica sobre sinalização dos 
extintores, também menciona estes equipamentos. 
Além das NBR’s mencionadas acima como orientação referente a sinalização 
dos extintores, não podemos esquecer que há também as normas estaduais e 
que são elaboradas pelo Corpo de Bombeiros Militar de cada estado, instituição 
essa responsável pela fiscalização. 
Portanto, é importante que você verifique em seu Estado a existência de Norma 
específica sobre o assunto, e siga as orientações desta, pois as NBR’s são 
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https://www.youtube.com/watch?v=IF0PZTdPgSk
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apenas orientativas e poderá haver divergências entre Normas Estaduais, as 
quais são fiscalizadas o seu cumprimento pelo próprio Corpo de Bombeiros 
Militar. 
Assista o Vídeo Sobre Sinalização do Extintores 
A sinalização dos extintores pode ser: 
 
 Marcação do piso; 
 Placa indicativa na parede; 
 Sinalização de coluna e/ou teto; 
Sinalização do piso - segundo a NBR 12693, item 5.3.5, nas áreas industriais 
e depósitos, deve ser pintada de vermelho, com bordas amarelas, uma área do 
piso sob o extintor, a fim de evitar que seu acesso seja obstruído. 
Esta área deve ter, no mínimo, as seguintes dimensões: 
 Área pintada de vermelho- 0,70 m x 0,70 m; 
 Bordas amarelas - 0,15 m de largura. 
Em Santa Catarina, a Norma que trata dos extintores de incêndio e aborda sobre 
sinalização desses equipamentos é a Instrução Normativa nº 06 (IN – 06), do 
Corpo de Bombeiros Militar e esta norma difere da NBR 12693, quanto as 
medidas da sinalização do piso, e determina que dever ser: 
 Área pintada em vermelho – 0,80 m x 0,80 m; 
 Bordas amarelas - 0,10 m de largura. 
Nesse caso, qual as medidas eu devo fazer a sinalização? 
A resposta é: siga a orientação da Norma do Estado, nesse caso a IN – 06. 
Esse foi apenas um exemplo para que você não consulte apenas as NBR’s, mas 
também a existência de norma estadual, e se houver, siga-a. 
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https://www.youtube.com/watch?v=2fNu6bgYxCU&t=51s
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Sinalização de parede - para sinalização de paredes, recomenda-se a utilização 
de indicadores vermelhos com bordas amarelas situados acima dos extintores. 
Na faixa vermelha da sinalização, deve constar, no mínimo, a letra “E” na cor 
branca. 
No mínimo e letra “E”, porém, é comum encontrar sinalização com a palavra 
“extintor” no lugar da letra, o que não está errado, aliás, a sinalização fica melhor. 
Sinalização de coluna – a sinalização de coluna deve aparecer em todo o seu 
contorno, recomendando-se utilização de setas, círculos ou faixas vermelhas 
com bordas amarelas, situados em nível superior aos extintores e que na parte 
vermelha da sinalização conste a letra “E” na cor branca, em cada uma de suas 
faces. 
Essa é outra informação que a NBR 12693 difere da IN – 06, e a diferença entre 
elas está na cor da letra “E”, onde a NBR diz que deve ser branca, a IN determina 
que seja na cor preta. 
Em áreas que dificultem a visualização das marcações de parede e coluna, 
devem-se utilizar também setas direcionais, dando o posicionamento dos 
extintores, que devem ser instaladas onde forem mais adequadas e visíveis. 
Recomenda-se que seja utilizada a cor vermelha com bordas amarelas. 
ALTURA DA SINALIZAÇÃO 
 
 
A NBR 13434, no item 5.1.4 – Sinalização de Combate a Incêndio, diz que: 
A sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve estar a uma altura 
mínima de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização e 
imediatamente acima do equipamento sinalizado. 
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LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES 
 
Os extintores são equipamentos de uso durante emergências, portanto devem 
estar localizados em locais de: 
 Fácil acesso; 
 Fácil visualização; 
 Onde a probabilidade de o fogo obstruir seu acesso seja o menor possível; 
 E devem permanecer desobstruído; 
ALTURA DOS EXTINTORES 
 
Segundo a NBR 12693, item 5.1.3 (arranjo físico e localização), alínea “b”, “a 
posição da alça de manuseio não deve exceder 1,60 m do piso acabado”, ou 
seja, 20 cm abaixo da sinalização. 
IDENTIFICANDO O AGENTE EXTINTOR NO INTERIOR DO CILINDRO 
 
Quadro de instruções 
 
 
Os extintores possuem o quadro de instruções, o qual é obrigatório e as 
informações que devem estar contidas são definidas pelas NBR’s 15808 e 
15809. 
Entre essas informações estão o tipo de agente extintor que há no interior do 
cilindro e a classe de incêndio que este agente extintor é indicado ou proibido 
uso. 
Como você pode ver na imagem acima, são dois quadros de instruções de 
agentes extintores diferentes e de classes de incêndios também diferentes. 
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A imagem à sua esquerda mostra que o cilindro está carregado com o agente 
extintor Dióxido de Carbono, que é o CO². 
Repare que esse agente é recomendado para classes de incêndios B e C, ou 
seja, incêndios em materiais combustíveis líquidos e elétricos energizados. 
Na imagem à sua direita podemos ver que o agente extintor no interior do 
recipiente é água. Esse agente é recomendado para incêndios classe A. 
Observem que é proibido o uso da água em incêndios classes B e C. 
Ou seja, se você se deparar com um princípio de incêndio em um equipamento 
elétrico energizado, ou em liquido combustível, você não deve usar água para 
extinguir o fogo, pois na classe C, você poderá ser eletrocutado, devido ao fato 
de que a água e condutora de eletricidade e na classe B, você poderá espalhar 
as chamas, propagando ainda mais rápido o fogo. 
Vale ressaltar que um incêndio só é considerado classe C, se o equipamento em 
chamas estiver energizado, ou seja, ligado à rede elétrica. 
Se você o desligar da rede elétrica, este passa a ser classe A. 
Características físicas 
 
 
Além do quadro de instruções, podemos identificar o agente extintor no interior 
do cilindro com base nas características físicas do próprio extintor (cilindro), 
(especialmente o extintor de CO²). 
Na imagem acima há três extintores de incêndio, cada um com um agente 
diferente. 
Repare que o extintor do meio tem um difusor ou manopla (como muitos 
chamam), e este difusor é um componente único e exclusivo do extintor de 
Dióxido de Carbono (CO²). 
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Resumindo, podemos identificar um extintor de CO² apenas pela presença do 
difusor, o que nos permite identificá-lo à distância, não sendo preciso consultar 
o quadro de instruções. 
Outra característica do extintor de CO², é que somente ele não tem o manômetro, 
que é o indicador de pressão do cilindro. 
Quanto aos extintores de Pó Químico Seco (PQS) e Água Pressurizada (AP), a 
única diferença física entre eles é o tamanho, considerando que a maioria dos 
extintores de PQS são de 4, 6 e 8 kg, porém há extintores de PQS de até 12 kg, 
o que irá se assemelhar ao extintor de água, o qual tem capacidade extintora de 
10 L. 
Uma dica simples e fácil de diferenciar o extintor de PQS do de Água é balançar 
o extintor. 
Se for de água, você sentirá o agente extintor se movimentando no interior do 
cilindro, ou então bater no cilindro com algum objeto, pois o som emitido por 
ambos tem muita diferença e é impossível confundir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CBMSC – Instrução Técnica 06: Sistema Preventivo Por Extintores. 
Portaria nº 005, de 04 de janeiro de 2011. 
Portaria nº 412, de 24 de outubro de 2011. 
NBR 12962: Extintores de incêndio — Inspeção e manutenção. 
NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio. 
NBR 15808: Extintores de Incêndio Portáteis. 
NBR 15809: Extintores de Incêndio Sobre Rodas. 
NBR 13434-1: Sinalização de segurança contra incêndio – Parte 1: 
Princípios de projeto. 
National Fire Protection Association (NFPA). 
Orientação Técnica: Fundamentados em Normas Nacionais e Americanas.- 
Fabrício Nogueira GC Brazil – 1º Edição. 
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