Buscar

Incontinência Urinária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Incontinência Urinária 
 
 
Bexiga 
• Os óstios são ligados uns aos outros e ao 
colo vesical, formando um triangulo 
(trígono vesical) – sendo o sítio de várias 
infecções, podendo gerar a cronificação 
de casos inflamatórios 
• Quando o trígono se contrai, a bexiga se 
fecha, impedindo a saída da urina 
• Para ter uma micção satisfatória, a bexiga 
tem que ter uma boa complacência, que é 
o poder do órgão de se adaptar a 
determinado conteúdo 
• Ela possui momentos de contração e 
relaxamento, de acordo com a necessidade 
fisiológica 
• Doenças associadas ou medicamentos 
podem causar sua hiperatividade ou 
hipoatividade 
• Em situações de trauma medular, ocorre 
uma disfunção da bexiga 
• O sistema parassimpático gera a 
contratilidade/funcionalidade da bexiga e, 
na disfunção, deixa a bexiga hipoativa. 
Para reverter isso, utiliza-se 
medicamentos colinérgicos para atuar no 
sistema parassimpático, impedindo que 
tenha a incontinência. 
 
 
Esfíncter 
• O mecanismo esfincteriano íntegro 
associado ao assoalho pélvico integro são 
essenciais para o funcionamento 
adequado e para que incontinência 
urinária seja evitada 
• Traumas e disfunções neurológicas 
podem danificar o mecanismo 
esfincteriano 
 
 
Conceito e Epidemiologia da Incontinência Urinária 
• Incontinência é caracterizada por qualquer perda involuntária de urina: 
- Ao esforço 
- Urge incontinência 
- Mista 
- Paradoxal: por transbordamento 
• Decorre de causas vesicais e/ou de insuficiência esfincteriana: 
- Bexiga de boa capacidade e complacência; 
- Ausência de hiperatividade detrusora; 
- Mecanismo esfincteriano íntegro e competente. 
• Deficiência esfincteriana pode resultar de: 
- Cirurgias pélvicas / endoscópicas; 
- Trauma externo; 
- Disfunções neurológicas. 
• O mecanismo de micção é mediado pelo sistema nervoso, sendo mediada por nervos na bexiga de 
acordo com o volume 
• IU é a patologia mais prevalente na população acima de 40 anos 
• Prevalência: 
- Homem (> 60): 11 - 31% 
- Mulheres (45 - 60): 25 - 35% 
IU transitória 
• Constipação Intestinal 
• Medicamentos 
• Infecção 
• Vaginite Atrófica 
• Distúrbios psicológicos 
• Dificuldade de locomoção 
• Ingestão de líquidos em excesso 
 
 
IU de Esforço 
• Perda urinária aos esforços sem contração 
vesical involuntária 
• Provocada por um aumento da pressão 
abdominal (pode ser uma risada, espirro, 
tosse) com recorrente perda de urina 
• Decorrente de um desencadeador físico, 
sendo muito recorrente em mulheres por 
uma fragilidade/enfraquecimento do 
assoalho pélvico 
• Falta de atividade física e obesidade são 
fatores que contribuem para a fragilidade 
do assoalho 
• A deficiência estrogênica atua muito na 
fragilidade aumentada do assoalho 
pélvico na mulher em comparação com o 
assoalho pélvico masculino. 
 
Fatores de Risco 
• Disfunção intestinal 
• Cirurgia pélvica 
• Histórico familiar/ Genética 
• Endometriose (altera a condição dos 
receptores, principalmente vesicais, que 
controlam a micção) 
 
 
Diagnóstico 
• Urgência miccional 
• História clínica: Intensidade, frequência e 
associações de perda 
• Uso de pads 
• Antecedentes cirúrgicos e obstétricos 
• Sintomas neurológicos 
• Radioterapia 
• Estado hormonal 
• Prolapsos (vesical, retal ou uterino) 
• Diário miccional 
• Estudo urodinâmico 
 
Prolapso de órgãos pélvicos 
• Patologia frequente: 20 a 30% de 
mulheres em idade reprodutiva são 
acometidas 
• Geralmente assintomático, mas pode 
apresentar: 
- Sensação de “bola vaginal”/peso na 
vagina 
- Necessidade de redução digital para 
urinar ou defecar 
- Alterações intestinais 
- Disfunções miccionais 
- Alterações sexuais 
 
 
 
 
 
Classificação 
• Defeitos de suporte nível 1: defeitos no 
ligamento uterossacro: prolapso uterino 
ou a prolapso da cúpula vaginal 
• Defeitos de suporte nível 2: defeitos na 
fáscia endopélvica: cistocele, prolapso 
uterino ou prolapso da cúpula vaginal; 
• Defeitos de suporte nível 3: defeitos no 
períneo e na musculatura dos elevadores 
do ânus: retocele / enterocele. 
 
Tratamento 
Conservador: casos leves 
• Melhor indicador em pacientes com 
contraindicações e procedimentos 
cirúrgicos, com planos de engravidar, ou 
com quadros miccionais leves 
• Perda de peso 
• Exercícios moderados que permite 
controle de peso 
• Tabagismo e ingesta alcoólica devem ser 
evitadas 
• Cafeína é indicada 
• Alimentação adequada 
• Utilização de hormônio – estrogênio 
Cirúrgico: casos moderados a grave 
• Padrão-ouro, caso não tenha 
contraindicações 
• Sling de uretra média sem tensão (SUM) 
- Prótese inserida na intramucosa da uretra 
para reforço 
- Pode reduzir as perdas por urgência em 
pelo menos 50% das pacientes, a curto 
prazo 
• Cirurgia para reforçar os pontos de 
inserção muscular e os ligamentos 
pélvicos 
• Pode ocorrer por via retropúbica ou por 
via transobturatória 
 
 
• Quadro clínico semelhante ao da IU feminina, porém as causas e tratamento são diferentes 
 
Causas 
• A causa mais comum de deficiência 
esfincteriana masculina é a 
prostatectomia radical (IUPP), resultante 
da lesão direta do esfíncter estriado ou de 
sua inervação (nervo pudendo): 
- Isquemia do esfíncter uretral; 
- Fibrose; 
- Atrofia muscular; 
- Lesão direta do nervo pudendo e/ou 
seus ramos; 
- Encurtamento do segmento uretral 
esfincteriano. 
• As causas de incontinência urinária no 
homem têm caráter obstrutivo 
• Lesão esfincteriana (traumatismo, cirurgia 
de protesctomia/iatrogenia) 
• Compressão uretral por conta da próstata 
• A retenção acumula líquido pós-miccional 
de forma gradual 
 
• Disfunção esfincteriana (> 2/3 dos casos) 
• Disfunção vesical (< 10% dos casos) 
- Isquemia do esfíncter uretral 
- Fibrose 
- Atrofia muscular 
Tratamento 
• OBSTRUTIVO: Correção cirúrgica, de 
acordo com a causa da obstrução 
• ESFINCTERIANO: Cirurgia para 
inserção de esfíncter uretral artificial

Continue navegando