DOS REQUISITOS DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (Continuação)

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DOS REQUISITOS DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (Continuação) 
I – TÍTULOS DE CRÉDITO (a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque) 
a) LETRA DE CÃMBIO (...) 
b) NOTA PROMISSÓRIA (...) 
c) DUPLICATA 
- Título de crédito formal, impróprio, causal, à ordem, extraído por vendedor ou prestador de serviços, com o objetivo 
de documentar o saque fundado sobre crédito decorrente de compra e venda mercantil ou prestação de serviço. 
- Ao contrário do cheque prende-se ao negócio jurídico que a originou 
- A duplicata com aceite (concordância do devedor) não reclama protesto prévio. 
- Já a duplicata sem aceite, para ser executada deve ser acompanhada do instrumento de protesto e do comprovante 
de entrega da mercadoria ou da prestação do serviço (nota fiscal). 
- Prescrição: 03 anos execução - 05 anos ação monitória. 
d) DEBÊNTURE 
- Títulos emitidos por sociedade anônima, representativo de um empréstimo por elas contraído, cada título dando aos 
portadores da mesma série idênticos direitos contra a sociedade (empréstimos tomados a longo prazo, com restituição 
das importâncias de modo suave e incapaz de causar grandes transtornos parra a companhia – pulverização dos 
créditos) 
- Não ocorrendo o resgate na data prevista poderá o credor debenturista promover a execução do crédito perante a 
S.A. 
- Prescrição: 03 anos execução - 05 anos ação monitória/cobrança. 
e) CHEQUE 
- Título abstrato e formal resultante da mera declaração unilateral de vontade, pelo qual o emitente, com base em 
prévia e disponível provisão de fundos em poder de uma instituição financeira (sacado), dá contra tal instituição uma 
ordem incondicional de pagamento a vista, em seu próprio benefício ou de terceiro (tomador ou beneficiário), nas 
condições estabelecidas. (Lei 7.357/85) 
- O cheque não se prende a causa da emissão 
- Como ordem de pagamento à vista, considera-se não escrita qualquer menção em contrário (art. 32) 
- Prazo de apresentação (art. 33) – 30 dias se emitido no lugar onde deveria ser pago ou 60 dias se emitido em outra 
praça. 
- Prazo de eficácia executiva (art. 59) – prescreve em 6 meses contados a partir do prazo para apresentação. A partir 
daí perde força executiva, mas é possível ação monitória. 
- Não reclama prévio protesto. Basta o carimbo no verso atestando o inadimplemento. 
OBS.: Súmula 503-STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força 
executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula. 
 
II – CONFISSÃO DE DÍVIDA CONSTANTE DE ESCRITURA PÚBLICA OU OUTRO DOCUMENTO PÚBLICO 
ASSINADO PELO DEVEDOR 
Pode o devedor reconhecer sua dívida através de ato praticado por instrumento público (escritura pública). Qualquer 
documento público pode conter o registro de confissão de dívida. 
OBS.: É possível a criação de título executivo extrajudicial por negócio processual (art. 190, NCPC). 
 
III – CONFISSÃO DE DÍVIDA POR DOCUMENTO PARTICULAR ASSINADO PELO DEVEDOR E POR DUAS 
TESTEMUNHAS. 
As testemunhas são instrumentárias. Obs.: art. 407, CPC. 
 
IV – TRANSAÇÃO REFERENDADA PELO MP, PELA DEFENSORIA PÚBLICA, PELA ADVOCACIA PÚBLICA, 
PELOS ADVOGADOS DOS TRANSATORES OU POR CONCILIADOR OU MEDIADOR CREDENCIADO PELO 
TRIBUNAL 
Desde que referendada. 
Obs.: Os transatores podem ainda optar por requerer a homologação judicial da autocomposição, restando formado 
o título judicial (art. 515, III, CPC). 
 
V – CONTRATO GARANTIDO POR HIPOTECA, PENHOR, ANTICRESE OU OUTRO DIREITO REAL DE 
GARANTIA E AQUELE GARANTIDO POR CAUÇÃO. 
Contratos em que se tenham constituído, como garantia com cumprimento da obrigação, um direito real de garantia. 
Obs.1: Havendo execução forçada a penhora recairá sobre o bem dado em garantia – art. 835, § 3, CPC. 
Obs.2: contratos bilaterais: necessidade de demonstração cabal do cumprimento de sua obrigação para promover a 
execução (art. 476, CC e art. 787, CPC). 
 
VI – CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM CASO DE MORTE 
Previsão art. 757, CC. Para execução o exequente (beneficiário) deve apresentar a apólice ou bilhete do seguro; ou 
ainda documento comprovatório do pagamento do prêmio. Obs.: Impenhorável – art. 794, CC e art. 833, VI, CPC 
 
VII – CRÉDITO DECORRENTE DE FORO LAUDÊMIO 
O CC de 1916 previa a figura da enfiteuse no art. 678. 
O CC de 2002 proibiu a constituição de novas enfiteuses, conforme consta expressamente no art. 2038. CC. Contudo, 
ele respeitou as constituídas até a data do início de vigência da lei, mantendo a ação executiva como instrumento 
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jurídico indicado para a cobrança de foros e de laudêmios não adimplidos no momento devido, ambas as figuras 
decorrendo da enfiteuse. 
O foro (ou pensão) é a restituição anual paga pelo enfiteuta (ou foreiro) ao senhorio direito pela utilização da coisa 
objeto do contrato. O laudêmio é para a cada transferência da coisa a um terceiro (através de compra e venda, 
doação, permuta, etc.). 
 
VIII – CRÉDITO DOCUMENTALMENTE COMPROVADO, DECORRENTE DE ALUGUEL DE IMÓVEL E DE 
ENCARGOS ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO. 
Também os encargos (se assim tiver sido expressamente estabelecido no contrato). Obs.: o não pagamento das 
verbas permite ao locador ajuizar ação de despejo por falta de pagamento (art. 62, Lei 8.245/91); podendo cumular 
tal pedido de despejo com o pedido de execução do débito (art. 62, I, Lei 8.245/91). 
 
IX – INSCRIÇÃO NO TERMO DE DÍVIDA ATIVA DA FAZENDA PÚBLICA 
Título para execução fiscal, regido pela Lei 6.830/80. Por dívida ativa se considera aquela, de qualquer natureza, cuja 
cobrança seja atribuída por lei a União, aos Estados, DF, Municípios e suas respectivas autarquias. 
O título executivo não é a CDA (certidão de dívida ativa), sendo este mero documento. 
 
X – CRÉDITO REFERENTE A CONTRIBUIÇÕES DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO. 
- Condomínios edilícios: aquelas edificações em que há partes que são propriedade exclusiva, e outros que são de 
propriedade comum dos condôminos (art. 1.331, CC). Nestes condomínios incumbe aos condôminos o rateio das 
despesas comuns (art. 1.336, I, CC). Para amenizar o prejuízo dos demais condôminos (em caso de não pagamento) 
e que o CPC estabelece como título executivo extrajudicial tais cobranças desde que previstas na convenção ou 
aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas. 
 
XI – CRÉDITO DE SERVENTIA NOTARIAL OU DE REGISTRO, RELATIVO A EMOLUMENTOS OU OUTRAS 
DEPSESAS DEVIDAS PELOS ATOS POR ELA PRATICADOS. 
Notários ou registradores são aqueles que realizam os serviços de organização técnica e administrativa destinados a 
garantir publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos (Lei 8.935/94, art. 1º). Tendo em mãos a 
certidão expedida pela serventia o notário ou registrador poderá promover a execução. 
 
XII – DEMAIS TÍTULOS QUE, POS DISPOSIÇÃO EXPRESSA, RECEBEM DA LEI EFICÁCIA EXECUTIVA 
A lei que se refere a este inciso deve ser federal (art. 22, I CF). 
Exemplos de títulos executivos extrajudiciais previstos em lei federal: 
1 – Contrato de honorários advocatícios – art. 24 L. 8.906/94 – Estatuto da OAB. 
2 – T.A.C / C.A.C – , art. 5, § 6º Lei 7.347/85. 
3 – Cédula de Crédito Bancário – arts. 26 e 28 da Lei n. 10.931/04. 
Obs.: art. 190, CPC – por força da cláusula geral de negócios processuais nada impede que as partes criem títulos 
executivos extrajudiciais. 
 
NOTA: Os títulos executivos para serem executados devem conter obrigação líquida, certa exigível. 
CERTEZA: É necessário que o título seja formalmente perfeito e que a obrigação devida esteja identificada, com 
menção de sua natureza (pagar, fazer ou entregar) e sujeitos (ativo e passivo). 
LIQUIDEZ: O que? Quanto deve? A obrigação é líquida quando determina a quantidade e/ou o objeto devido (o que 
ou quanto). No caso das sentenças judiciais pode ser apurada por mero cálculo aritmético. 
EXIGIBILIDADE: É preciso que a obrigação tenha se tornado exigível. A decisão é exigível quando não se sujeita a 
nenhuma limitação, isto é, quando já satisfeitoseventual termo ou condição. Destacando-se que termo é evento futuro 
e certo e condição é evento futuro e incerto. 
 
Exercícios de fixação da matéria. – Parte Geral e Títulos Executivos 
 
01 - (2014- FGV/OAB) Ricardo ajuizou ação de execução por título extrajudicial em face de Fábio, objetivando o 
pagamento de cheque que fora devolvido por insuficiência de fundos, no valor de R$ 1.000,00.Após Fábio ser 
regularmente citado, Ricardo requereu ao juiz a desistência do processo. Dessa forma, assinale a afirmativa 
correta. 
a) O juiz deverá homologar a desistência, independentemente da concordância do executado, caso não tenham 
sido apresentados embargos versando sobre questões de direito material. 
b) O juiz somente poderá homologar a desistência após a anuência do executado. 
c) O juiz não homologará a desistência, já que o credor tem a faculdade de desistir apenas de algumas medidas 
executivas. 
d) O juiz não homologará a desistência caso o devedor, citado, ofereça embargos que versem apenas sobre 
questões processuais. 
 
02 – (2014 – FGV/OAB) João vendeu para seu vizinho Pedro, por R$ 10.000,00 (dez mil reais), um automóvel 
usado, tendo as partes, para tanto, celebrado contrato de compra e venda assinado pelo devedor e por duas 
testemunhas. Na ocasião, ficou acordado que João entregaria o veículo a Pedro mediante o pagamento, no ato, 
de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sendo o restante da dívida pago em 3 (três) parcelas mensais de R$ 2.000,00 
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(dois mil reais) cada. Sucede, entretanto, que, depois de pagar R$ 4.000,00 (quatro mil reais) e receber o 
automóvel de João, Pedro não cumpriu sua obrigação quanto ao valor remanescente. 
Tendo em vista essa situação hipotética e considerando os princípios e regras atinentes ao processo de execução, 
assinale a afirmativa correta. 
 a) Não satisfeita a obrigação certa, líquida e exigível, consubstanciada em título executivo, a execução poderá 
ser instaurada por João, desde que notifique previamente Pedro. 
 b) João não poderá prosseguir com a execução caso Pedro cumpra a obrigação no curso da demanda, hipótese 
em que caberá àquele arcar com as custas processuais e honorários. 
 c) O adimplemento parcial da prestação não impede que João ajuíze a execução quanto à parcela da obrigação 
que não foi realizada. 
 d) O inadimplemento relativo, assim como o inadimplemento absoluto, autoriza o ajuizamento da ação executiva 
para a entrega de coisa, desde que preenchidos os demais requisitos necessários. 
 
03 – (2015 FGV/TJRO) É exemplo de execução indireta a: 
a) imposição de multa em desfavor do executado, a fim de pressioná-lo ao cumprimento da obrigação; 
b) retirada da coisa do patrimônio do devedor e a sua alienação judicial, para fins de entrega do produto da venda 
ao credor; 
c) imposição a que terceiro cumpra a obrigação, às expensas do devedor; 
d) adjudicação do bem do devedor ao patrimônio do exequente; 
e) determinação de incidência de desconto em folha de pagamento, a fim de se assegurar o cumprimento de 
obrigação alimentar. 
 
04 – (2015 – TRT8) Marque a alternativa CORRETA acerca da execução: 
a) O credor pode desistir da execução, mas não pode desistir apenas de algumas medidas executivas, pois o juiz 
da execução é quem a dirige, valendo-se de todos os meios legais e possíveis para a satisfação do crédito 
exequendo. 
b) Na desistência da execução, serão extintos os embargos do devedor, apenas na parte que versar sobre 
questões processuais e, nos demais casos, a extinção dependerá da anuência do embargante. 
c) É lícito ao credor, cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos com devedores diferentes, desde 
que para todas elas seja competente o juiz e idêntica a forma do processo. 
d) Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro, de acordo com a lei brasileira, para terem 
eficácia executiva, têm de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração, 
indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação e contar com a homologação do Supremo Tribunal 
Federal. 
e) O sócio pode alegar o benefício de ordem e evitar que a execução recaia sobre seus bens, nomeando bens da 
sociedade, sitos na mesma comarca, livres, desembargados e suficientes para pagar o débito exequendo, não 
cabendo esse direito ao fiador, eis que sua responsabilidade pela dívida, por força de lei, é solidária. 
 
05 - A respeito da execução, considere: 
I - De acordo com a sistemática adotada pelo Código de Processo Civil, a execução de sentença proferida por 
juízo cível se dá pelo mesmo procedimento da execução de títulos extrajudiciais, ou seja, não é a natureza do 
título executivo que determina o tipo de execução. O que distingue a execução de título judicial da execução de 
título extrajudicial é a extensão da matéria que pode ser arguida em sede de embargos do devedor. 
II – Segundo o princípio da máxima efetividade da execução um processo só pode ser considerado efetivo quando 
possibilita ao titular do direito o mesmo resultado que seria obtido com o cumprimento espontâneo da obrigação 
devida. O processo de execução para ser efetivo deve satisfazer a pretensão do exequente de forma célere e 
segura. 
III – A exigência do contraditório e da ampla defesa é uma exigência constitucional (art. 5º, LV, CF/88). Na 
execução é inegável a existência do contraditório (informação + reação) que, no entanto, se apresenta de forma 
mitigada em comparação com o contraditório no processo cognitivo. 
IV – Segundo o princípio do ônus da execução as despesas no processo executivo devem ser custeadas pelo 
executado, sendo normalmente condenado ao pagamento da dívida atualizada com custas judiciais e honorários 
advocatícios. 
De acordo com ordenamento processual civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em 
A) I, II e IV. B) III e IV. C) I, II e III. D) II, III e IV. 
 
06 - Caio firmou, em 01/01/2015, documento particular de compra e venda devidamente assinado por duas 
testemunhas com Tício, estipulando a venda de sua bicicleta no valor de R$ 2.000,00, com pagamento a ser 
realizado em 01/02/2015 e entrega imediata da mercadoria. Tício não pagou o valor na data ajustada. Caio tentou 
de todas as formas receber de Tício o valor da venda da bicicleta, mas não obteve êxito. Nesta data, Caio decidiu 
se socorrer do Poder Judiciário para receber o seu crédito. Pergunta-se: 
a) Como deverá Caio proceder para receber seu crédito? Qual medida judicial deverá tomar? Justifique? 
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b) Qual será o juízo competente para ingresso da medida judicial a ser intentada por 
Caio?_______________________ 
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07 - (FCC - 2006 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Considere os seguintes 
documentos: 
I. Sentença penal condenatória transitada em julgado. 
II. Sentença estrangeira definitiva traduzida, mas não homologada pela Justiça brasileira. 
III. Sentença homologatória de transação, ainda que verse sobre matéria não posta em juízo. 
IV. Documento particular assinado pelo devedor, mas não subscrito por testemunhas. 
São títulos executivos judiciais APENAS os indicados em: 
( ) a) I, II e III. ( ) b) I e III. 
( ) c) II e III. 
 
08 – Considere os seguintes documentos: 
I. Duplicata sem aceite. 
II. Crédito decorrente de laudêmio. 
III. Crédito, documentalmente comprovado, decorrente de encargos acessórios de aluguel de imóvel. 
IV. Contrato de abertura de crédito. 
V. Contrato de seguro de vida. 
São títulos executivos extrajudiciais os indicados APENAS em: 
( ) a) I, II, III e IV ( ) b) I, II e V 
( ) c) I, IV e V( ) d) II, III e V 
( ) e) III e IV. 
 
09 - (VUNESP - 2014 – DESENVOLVESP). Carlos Santos é credor de Paulo Soares em razão da venda de sua 
produção agrícola, cujo pagamento ocorreu por meio de um cheque. Ocorre que o credor não recebeu o valor 
constante no cheque e agora este está prescrito. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta. 
( ) a) O credor não poderá demandar em face de Paulo Soares, em razão da prescrição do seu título executivo. 
( ) b) O credor poderá buscar a obtenção do valor consignado no cheque, ingressando com ação monitória em 
face de Paulo Soares. 
( ) c) Como o cheque está prescrito, o credor somente poderá tentar reaver o valor nele consignado por meio de 
ação de cobrança. 
( ) d) Como o cheque é título executivo, o credor pode ingressar com ação de execução de título extrajudicial. 
( ) e) O credor deverá protestar o cheque e, posteriormente, ingressar com ação de execução de título extrajudicial 
ou de cobrança. 
 
10 - (FGV - 2012 - OAB) A respeito do processo de execução, assinale a alternativa correta. 
( ) A) A sentença arbitral, a letra de câmbio, a nota promissória e a duplicata são títulos executivos extrajudiciais. 
( ) B) O exequente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da 
execução, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou outros bens sujeitos a penhora ou 
arresto. 
( ) C) O executado que, intimado, não indica ao juiz a localização de seus bens, não pratica ato 
atentatório à dignidade da justiça. 
( ) D) A ausência de liquidez não impede a instauração do processo de execução. 
 
11 – (VUNESP - 2014 – EMPLASA). Assinale a alternativa em que se encontram caracterizadas hipóteses de título 
executivo extrajudicial. 
( ) a) A sentença penal condenatória transitada em julgado e a sentença arbitral trazida para ser executada 
perante o Poder Judiciário 
( ) b) O acordo extrajudicial de qualquer natureza, desde que trazido pelas partes para ser homologado 
judicialmente, e a letra de câmbio. 
( ) c) O crédito referente a alugueres decorrente de contrato de locação escrito e aquele decorrente de foro e 
laudêmio. 
( ) d) O formal e a certidão de partilha, além dos contratos garantidos por garantia real (anticrese, caução, penhor 
e hipoteca), bem como os de seguro de vida. 
( ) e) A sentença estrangeira, após homologação pelo STJ, e a sentença arbitral trazida para ser executada 
perante o Poder Judiciário.