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Deontologia e Legislação Farmacêutica Aula 1: Introdução à legislação farmacêutica Apresentação O farmacêutico irá conhecer, por meio da Deontologia, os conceitos éticos e legais da pro�ssão, entender e compreender profundamente a legislação vigente nas diversas áreas em que o farmacêutico pode atuar, como: análises clínicas, tecnologia de alimentos, cosméticos, saneantes, medicamentos, entre outras. Como você pode observar, é um campo fundamental da Farmácia para a formação de pro�ssionais de excelência. O pro�ssional farmacêutico deve sempre estar atento para aplicar os seus conhecimentos deontológicos, a �m de disponibilizar seus serviços e zelar pelo bem da população atendida por ele. Em posse dos conhecimentos da Deontologia, o farmacêutico irá fomentar e compreender as diversas diretrizes estipuladas pelas legislações que regulamenta a pro�ssão e o mercado de atuação, as quais podemos destacar: A política nacional de medicamentos, a Portaria 344 de 1988, além de outras. Por meio da Deontologia o farmacêutico será direcionado a tratar os aspectos da política de saúde e o seu papel pro�ssional em diversas áreas de atuação, além de ser instruído e conscientizado sobre as responsabilidades civil, penal e administrativa relacionadas a sua função. Objetivos Estimular no aluno a compreensão da importância dos conceitos éticos, morais e legais da pro�ssão farmacêutica. Compreender a abrangência da legislação vigente nas diversas áreas de atuação da pro�ssão. Desenvolver competências e habilidades que garantam uma visão crítica e re�exiva da legislação farmacêutica como ferramenta de capacitação e instrumento pro�ssional. Deontologia A palavra deontologia vem do grego deon, deontos, e signi�ca a necessidade, a conveniência de alguma coisa. Geralmente, deontologia vem acompanhada da designação “de uma determinada pro�ssão”, como, por exemplo, “deontologia farmacêutica”. Signi�ca a conveniência ou necessidade que essa determinada pro�ssão tem, de acordo com suas características, que constituem as regras para o exercício dessa pro�ssão. Podemos dizer que se refere ao conjunto de princípios e normas que regulam o comportamento individual e social dos seres humanos em um determinado grupo social. A Deontologia constitui-se de princípios escritos e não escritos que de�nem para qualquer pro�ssão o alicerce da conduta adequada: A ética pro�ssional. Fonte: Shutterstock. Deontologia farmacêutica Entende-se como deontologia farmacêutica o conjunto de regras que indicam o comportamento do indivíduo, na qualidade de membro da pro�ssão farmacêutica, sendo que a essência dessas regras é a de garantir a conveniência ou a utilidade desse grupo social, a �m de que ele possa alcançar melhor as �nalidades da pro�ssão propostas ao conjunto da sociedade. De forma mais resumida, também é entendida como o conjunto de direitos e deveres imputados ao farmacêutico para o exercício pro�ssional. O Regime Jurídico Farmacêutico propicia diversos direitos ao farmacêutico, mas impõe deveres em áreas de responsabilidades distintas: 1 Responsabilidade pro�ssional No âmbito disciplinar do Conselho Profissional. Responsabilidade civil e penal No âmbito da Justiça. Moral e ética http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0275/aula1.html Clique nos botões para ver as informações. Moral vem do latim: moralis. Refere-se a como medir as virtudes de um ser humano, ou de uma comunidade. A Moral é o conjunto de normas e regras, aceitas de forma livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens e orientam o relacionamento dos indivíduos em determinada comunidade social. O conceito de moral trata das ações humanas em virtude da sua bondade ou malícia, do conhecimento interno ou consciência, de como cada ser humano ou mesmo uma comunidade age. Moral Ética vem do grego: ethos. Relaciona-se ao modo de ser, o caráter de um ser humano, ou de uma comunidade. Entende-se como ética o conjunto de princípios morais que regem os direitos e deveres de cada um de nós e que são estabelecidos e aceitos em uma época por determinada comunidade humana. A ética de�ne e normatiza a conduta humana, normatizada pelos costumes. Refere-se às obrigações dos indivíduos frente às leis que os regulamentam. Ética Estudo sistemático, de caráter multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da saúde, na medida em que a conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais. Sustenta-se sobre 4 princípios: 1. Bene�cência. 2. Não male�cência. 3. Autonomia. 4. Justiça ou equidade. Bioética A ética pro�ssional farmacêutica Trazendo o conceito de ética para a pro�ssão farmacêutica, podemos dizer que é o conjunto de normas de procedimento, valores e condutas pro�ssionais aplicado às peculiaridades do pro�ssional farmacêutico no exercício das atribuições pro�ssionais e nas relações com a comunidade. Esse conjunto de normas é determinado pelo Conselho Federal de Farmácia e regido pelo Código de Ética Farmacêutica. Por outro lado, não pode estar restrito a condutas normativas, postas em prática somente de forma dogmática ou autoritária. Fonte: Shutterstock. As normas podem ser vistas como um conjunto de virtudes que auxiliam no exercício da pro�ssão, tais como a honestidade, a competência, a prudência e a responsabilidade, resultando em benefícios recíprocos. Comentário Não devemos entender a ética como ameaça ou obstáculo, como muitas vezes é interpretada por pro�ssionais e alunos da área da farmácia e outras áreas pro�ssionais, mas sim como uma propulsora para o sucesso das carreiras e das próprias instituições. Não há como se conceber uma instituição, nos tempos contemporâneos, com pretensões de aumento de sua competitividade, que tenha como meta tratar a ética como adversária. Do mesmo modo não deve haver pro�ssionais farmacêuticos no mercado de trabalho que tratem a ética como inimiga. Certamente, e por causas multivariadas, este movimento em torno da ética pode ser explicado devido às crescentes exigências da população cada vez menos tolerante com abusos. E isso força cada vez mais a pro�ssão farmacêutica a re�etir sobre o tema. Diante de indivíduos cada vez mais exigentes, os pro�ssionais farmacêuticos devem se debruçar constantemente nas diretrizes estabelecidas pela deontologia farmacêutica, a �m de responderem à altura os anseios da população. Chamamos de ética farmacêutica o arcabouço de normas de procedimento, valores e condutas pro�ssionais aplicados às nuances do pro�ssional farmacêutico no exercício das suas atribuições pro�ssionais e nas relações com a sociedade. O Código de Ética Farmacêutica Brasileiro abrange todo o exercício do pro�ssional, buscando a saúde do paciente e o colocando como centro de suas ações. Uma das formas para se conseguir colocar o paciente no centro das ações do pro�ssional farmacêutico é a atenção farmacêutica, que consiste no mais recente caminho a ser tomado para se alcançar este �m. A atuação do pro�ssional farmacêutico neste sentido inclui uma somatória de atitudes, comportamentos, corresponsabilidades e habilidades no segmento da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos e�cientes e seguros, privilegiando a saúde e a qualidade de vida do paciente. Para tanto, a prática da atenção farmacêutica envolve componentes como: 1 Educação em saúde 2 Orientação farmacêutica 3 Dispensação 4 Atendimento farmacêutico e seguimento farmacoterapêutico 5 Registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados A ética vem conquistando o direito de se tornar fator de produção. Não por uma transformação espontânea, natural, positiva e humanística, mas sim porque as pressões oriundas da sociedade forçam essa postura de consciência ética. Ética farmacêutica, portanto, é o conjunto de regras e valores ao qual se submetem os fatos e as ações humanas, para apreciá- los e distingui-los. Em relação ao trabalho, vamos associá-la, apreciá-la quando for o caso e, principalmente, distingui-la. Algumas dicas para ter conduta ética Clique no botão acima. Algumas dicas para ter conduta ética Tenha sempre em mente a missão, visão e valores da pro�ssão. Saiba quais são as suas atribuições e responsabilidades. Respeite as regras. Esteja 100% comprometido e envolvido com o paciente e a população. Seja assíduo e pontual. Trate todos com respeito (urbanidade). Assuma uma atitude imparcial, impessoal e com isenção. Exerça suas funções com zelo, competência e e�ciência. Demonstre con�ança e energia (conheça suas forças e fraquezas). Conheça os aspectos legais dos seus direitos e deveres. Cabe ao pro�ssional farmacêutico Zelar pela saúde dos indivíduos no dia a dia da sua atuação pro�ssional. Ter consciência dos direitos e deveres que lhe são imputados pela ética farmacêutica. Conhecer, obedecer e cumprir os preceitos estabelecidos pelos códigos de ética. Código de Ética Farmacêutico Representa os instrumentos para nortear as práticas pro�ssionais do farmacêutico. Estimula que a prática pro�ssional seja conduzida por valores e princípios que visem sempre ao bem comum. A adesão ao código de ética ocorre por juramento, geralmente na colação de grau. Elaborado e promulgado pelo Conselho Federal de Farmácia. Breve histórico da pro�ssão farmacêutica Desde o século X, a Farmácia e a Medicina eram uma única pro�ssão, e no papel do boticário cabia a responsabilidade de conhecer e curar as doenças, entretanto, para o exercício da pro�ssão, era necessário cumprir uma série de requisitos, além de ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos. Com o avanço dos conhecimentos da área da saúde e, principalmente, da necessidade de se preparar substâncias mais elaboradas, foi necessária a separação entre a Farmácia e a Medicina, o que ocorreu em 1240 d.C. Foi o imperador Frederick II que apresentou um decreto separando completamente as responsabilidades do médico e do farmacêutico, regulamentando a pro�ssão naquela época. Navegue nas datas abaixo: 1461 Em 1461 D. Afonso V promulgou outra carta determinando a completa separação entre as pro�ssões médica e farmacêutica. O documento vedou aos médicos e cirurgiões a preparação de medicamentos para a venda e proibiu qualquer outra pessoa de vender medicamentos compostos ao público em localidades onde houvesse boticário. Assim, no século XIII surgiram os primeiros boticários. Porém, historiadores relatam que já existiam as especiarias que eram utilizadas para �ns farmacêuticos, entrando na composição de vários medicamentos. De modo que os boticários surgiram posteriormente aos especieiros, vendedores de drogas e especiarias, e coexistiram com estes ainda durante certo período depois da promulgação da carte de D. Afonso V. Posteriormente, com o passar do tempo, surgiu um estabelecimento �xo para a venda de medicamentos. Portanto, o boticário surge com a botica, que servia como depósito dos remédios. 1497 Na cidade de Lisboa, no �nal do século XV, em 1497, foi elaborado o ''Regimento dos Boticários'', reformado em 1572. Não havia neste regimento qualquer direito atribuído aos farmacêuticos, porém estipulava um conjunto de obrigações, dentre elas, quais os livros que os boticários eram obrigados a possuir, assim como os pesos e as medidas convenientes ao seu ofício. Os preços dos medicamentos eram controlados por uma tabela registrada na câmara legislativa e deviam ser inscritos na própria receita. Os medicamentos só podiam ser vendidos pelo próprio boticário; na ausência deste, eram vendidos por um praticante com um mínimo de dois anos de prática e com licença da câmara. Séc. XIX No século XIX começaram a serem produzidos os medicamentos com bases químicas. Assim surgiu a farmácia química, em oposição à farmácia tradicional, a chamada farmácia Galênica, que era baseada na utilização de substâncias de origem vegetal e animal. Os medicamentos químicos foram introduzidos como resultado das teorias de Paracelso e dos iatroquímicos e do desenvolvimento da técnica que visava obter princípios ativos puros, em oposição às misturas complexas obtidas dos preparados galênicos. Os medicamentos químicos incluíam sais metálicos, principalmente de antimônio e mercúrio, e também substâncias medicamentosas obtidas por destilação de drogas vegetais. Assim, a farmácia química utilizava técnicas e instrumentos próprios, herdados do laboratório alquímico da metalurgia e da contrastaria. Séc. XX Nos períodos da Primeira e Segunda Guerra Mundiais, foram descobertos as terapias antimicrobiana, a imunoterapia e os primeiros antineoplásicos. A industrialização tornou o fármaco um produto industrial. Como consequências são feitos muitos investimentos. A partir da década de 1950, a sociedade começa a dispor dos serviços das farmácias e da quali�cação do farmacêutico. O desejo dos farmacêuticos de possuírem um conselho como a OAB fez surgir os Conselhos Federais e Regionais. A primeira faculdade brasileira de farmácia teve início no Rio de Janeiro, em 1832. O curriculum de formação sofreu diversas modi�cações, até que em 2002 a formação deixa de ser especí�ca e passa a ser generalista e humanista. Outros fatos relevantes à pro�ssão farmacêutica Clique no botão acima. 1839 – Fundação da Escola de Farmácia de Ouro Preto, primeiro curso independente. 1916 – Criação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF): primeira associação pro�ssional. 1924 – Primeira farmacopeia brasileira, elaborada por Rodolpho Albino Dias da Silva, patrono da farmácia brasileira. 1931 – Decreto 20377: Regulamenta o exercício da pro�ssão farmacêutica. Art. 2º - Áreas de atuação do farmacêutico: Manipulação e o comércio de medicamentos e remédios magistrais. Manipulação e o fabrico dos medicamentos galênicos e das especialidades farmacêuticas. Fabrico dos produtos biológicos e químicos o�cinais. 1981 – Decreto 85878: Estabelece normas para execução da Lei nº 3.820/1960 sobre o exercício da pro�ssão de farmacêutico, e dá outras providências. Rede�ne e amplia as áreas de atuação pro�ssional, de�nindo as áreas privativas e não privativas da pro�ssão. Algumas áreas privativas do farmacêutico: Manipulação de fórmulas magistrais e farmacopeicas, em farmácias públicas ou privadas. Magistério superior das matérias privativas. Assessoramento e Responsabilidade Técnica (RT) em farmácia de manipulação, indústria farmacêutica; drogaria; distribuidoras. Atuação do pro�ssional farmacêutico nos diversos estabelecimentos e áreas de saúde Atualmente o pro�ssional farmacêutico pode atuar em múltiplas áreas, cabendo ao Conselho Federal de Farmácia <//www.cff.org.br> de�nir e legitimar novas áreas por meio de suas Resoluções. Ao farmacêutico tem sido autorizado transitar em novas áreas de atuação, mais voltadas ao contato direto com o paciente, como: http://www.cff.org.br/ 1 Prescrição farmacêutica 2 Cuidados com o paciente 3 Farmácia Clínica Além das citada acima, há ainda atuação em novas áreas, como produtos para saúde (equipamentos e utensílios hospitalares, estética, entre outros). Atento ao movimento mundial de incentivos às Práticas Integrativas e Complementares (PICs), o farmacêutico passou a atuar nas áreas de acupuntura, �oralterapia, �toterapia, além da homeopatia, já autorizada desde 1992 pelo CFF. Desta forma, o farmacêutico pode atuar também nas seguintes áreas e estabelecimentos: Demais áreas de atuação de farmacêuticos Clique no botão acima. Acupuntura - o farmacêutico, depois de realizar o curso de acupuntura, pode abrir uma clínica e realizar esta prática devidamente regulada pela legislação. Administração de laboratório clínico - nas análises clínicas, o farmacêutico pode gerenciar um laboratório. No Brasil existem mais de 5500 laboratórios em que os proprietários são farmacêuticos. Administração farmacêutica - desenvolve o uso correto do medicamento. Administração hospitalar - no decorrer de sua carreira, o farmacêutico possui conhecimentos sobre saúde pública, economia, administração, entre outros,o que o torna apto para administrar um hospital. Análises clínicas - além de gerenciar laboratórios, o farmacêutico possui conhecimentos em hematologia, citopatologia, bioquímica, morfologia celular, e outros, para o exercício desta função. Assistência domiciliar em equipes multidisciplinares - onde temos o pro�ssional realizando serviços de Saúde da Família. Atendimento pré-hospitalar de urgência e emergência - em serviços de emergência a atuação do farmacêutico pode evitar mortes. Este, orientado pelo médico, prestará o auxílio medicamentoso necessário. Auditoria farmacêutica - veri�ca se a indústria, farmácia, laboratório etc. estão dentro das normas exigidas pela legislação. Bacteriologia clínica - detecta bactérias através de meios de cultura, identi�ca e faz laudos sobre os achados. Banco de cordão umbilical - utilização das células-tronco do cordão umbilical, importante para pacientes que necessitam de medula óssea. Banco de leite humano - o farmacêutico atua nas técnicas de conservação e em testes laboratoriais em bancos de leite. Banco de sangue - coleta, transportes e testes realizados no sangue, para sua posterior utilização. Banco de sêmen - conservação, testes da bioquímica do sêmen. Banco de órgãos Biofarmácia Biologia molecular Bioquímica clínica - pode realizar a bioquímica do sangue, hemograma, bioquímica da urina, e outros. Bromatologia - estuda os alimentos e desenvolve produtos mais nutritivos e saudáveis. Citologia clínica - estudo das células na clínica. Citopatologia - observa se as células apresentam alguma anormalidade que as torne patológicas. Citoquímica - estuda processos químicos nas células. Controle de qualidade e tratamento de água, potabilidade e controle ambiental - nas indústrias, a qualidade da água é um fator essencial para a qualidade dos produtos, como exemplo podemos citar os injetáveis. Controle de vetores e pragas urbanos - nesta área, o farmacêutico estabelece uma rotina para exterminar uma praga urbana. Cosmetologia - estudo dos cosméticos, formas de preparo, avaliação química, desenvolvimento, controle de qualidade etc. Exames de DNA Farmacêutico na análise físico-química do solo Farmácia antroposó�ca - os medicamentos antroposó�cos são obtidos da natureza, a partir de sustâncias minerais, vegetais ou animais. Não há medicamento antroposó�co sintético, embora o médico antroposó�co recorra aos chamados medicamentos alopáticos quando necessário. Farmácia clínica - área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças. Farmácia comunitária - nos postos de saúde, clínicas médicas, entre outros. Farmácia de dispensação - a dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma prescrição elaborada por um pro�ssional autorizado. Fracionamento de medicamentos - vital para a economia e utilização racional do medicamento. Farmácia dermatológica Farmácia homeopática - dispensa e orienta sobre produtos homeopáticos. Farmácia hospitalar - é a farmácia com função de atender pacientes internados ou de emergência, onde os cuidados e restrições são especiais. Farmácia industrial - produção de medicamentos, alimentos humanos e animais. Farmácia magistral - manipulação de fórmulas. Farmácia nuclear (radiofarmácia) - é o ramo da ciência que estuda os aspectos da química, farmacologia, bioquímica e �siologia de compostos radioativos denominados Radiofármacos (RF) que são utilizados em Medicina Nuclear, para �ns de diagnóstico e tratamento de diversas doenças. Farmácia oncológica - produtos especí�cos para pessoas afetadas pelo câncer. Farmácia pública - farmácias dos governos federais, estaduais e municipais. Farmácia veterinária - voltada para produtos especí�cos para animais. Farmácia-escola - são farmácias universitárias, criadas para fortalecer o ensino farmacêutico e facilitar o acesso da população de baixa renda aos medicamentos, nas quais os farmacêuticos atuam como estagiários. Farmacocinética clínica – avalia todo o percurso que a medicação faz no corpo humano, além de toda a ação que a droga administrada pelo organismo sofre ao ser absorvida, transformada ou também biotransformada até chegar ao seu processo de eliminação corpórea. Farmacoepidemiologia – atua no controle de pragas e vetores de doenças. Fitoterapia - utilização de medicamentos �toterápicos na cura de doenças. Gases e misturas de uso terapêutico - alguns destes gases são usados na anestesia. Genética humana – o farmacêutico poderá atuar em clínicas de reprodução e fertilidade humana. Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde - o pro�ssional cuida dos materiais descartados, com atenção para a contaminação do meio ambiente. Hematologia clínica - bioquímica do sangue solicitada pelos médicos para desvendar doenças. Hemoterapia - tipo de tratamento em que uma quantidade pré-determinada de sangue é coletada de uma pessoa e, após processamento e análise, é transfundido para outra pessoa, auxiliando no tratamento e melhora do paciente. Histopatologia - de�ne se o a composição histológica está normal ou patológica. Histoquímica - química dos tecidos. Imunocitoquímica - conjunto de técnicas que usam anticorpos para identi�car células, que funcionam como antígenos, nos tecidos. Imunogenética e histocompatibilidade Imunohistoquímica Imunologia clínica - Testes imunológicos reclamados pela clínica médica. Imunopatologia Meio ambiente, segurança no trabalho, saúde ocupacional e responsabilidade social Micologia clínica Microbiologia clínica Nutrição parenteral Parasitologia clínica - identi�ca parasitas. Saúde pública – o pro�ssional atua em farmácias de postos de saúde, hospitais, ambulatórios, assim como na prevenção de doenças. Toxicologia clínica Toxicologia ambiental Toxicologia de alimentos Toxicologia desportiva - busca desvendar casos de dopping, ou de uso abusivo de substâncias por atletas. Toxicologia farmacêutica Toxicologia forense Toxicologia ocupacional Toxicologia veterinária - estuda as substâncias tóxicas que afetam os animais, assim como sua alimentação. Vigilância sanitária - �scalização de estabelecimentos que devem seguir normas da vigilância sanitária do país. Virologia clínica - detecção e identi�cação de vírus causadores de doença. Atividade 1. Considerando o conteúdo apresentado, podemos de�nir deontologia como: a) O conjunto de regras que indicam o comportamento do indivíduo, na qualidade de membro da profissão farmacêutica, sendo que a essência dessas regras é a de garantir a conveniência ou a utilidade desse grupo social, a fim de que ele possa alcançar melhor as finalidades da profissão propostas ao conjunto da sociedade. b) Disciplina que estuda as características da profissão farmacêutica e as leis que ela está obrigada a seguir. c) É a ciência que estuda a Ética e o comportamento humano para o benefício da profissão farmacêutica d) O conjunto de regras da profissão farmacêutica, sendo que a essência dessas regras é a de garantir a conveniência ou a utilidade dos medicamentos pela população, a fim de que possa alcançar melhor as finalidades de tratamento propostas ao conjunto da sociedade. e) Nenhuma das anteriores. 2. Trazendo o conceito de ética para a pro�ssão farmacêutica, podemos dizer que é o conjunto de normas de procedimento, valores e condutas pro�ssionais aplicado às peculiaridades do pro�ssional farmacêutico no exercício das atribuições pro�ssionais e nas relações com a comunidade. Mediante o exposto, a qual órgão cabe a regulamentação da ética pro�ssional farmacêutica? a) Ao Ministério da Saúde. b) Ao Ministério do Trabalho. c) Ao Conselho Regional de Farmácia. d) Às Associações de Classes Farmacêuticas. e) Ao Conselho Federal de Farmácia. 3. Qual das sentenças abaixo não representam boas práticas para condutas éticas? a) Tenha sempre em mentea missão, visão e valores da profissão. b) Saibam quais são as suas atribuições e responsabilidades. c) Exerça suas funções com zelo, competência e eficiência. d) Procurar se beneficiar financeiramente em detrimento das ações de saúde. e) Conheça os aspectos legais dos seus direitos e deveres. 4. Quanto à adesão ao código de ética podemos dizer: a) É uma opção do profissional farmacêutico. b) Ocorre por juramento, geralmente na colação de grau. c) Só deve ser mantida caso o profissional esteja exercendo uma atividade profissional farmacêutica. d) Que o profissional tem que pagar anuidade ao CRF de sua jurisdição. e) Nenhuma das anteriores. 5. Quais áreas abaixo, qual representa uma área de atuação do farmacêutico? a) Acupuntura. b) Análises clínicas. c) Indústria de alimentos. d) Farmácia magistral. e) Todas estão corretas. Notas Regime Jurídico Farmacêutico1 Regime jurídico é o conjunto de direitos, deveres, garantias, vantagens, proibições e penalidades aplicáveis a determinadas relações sociais quali�cadas pelo Direito. Título modal 1 Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Referências CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da pro�ssão farmacêutica. 5. ed. 2007. Disponível em: //www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/87/4.pdf <//www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/87/4.pdf> . Acesso em: 2 jan. 2020. SANTOS, M. R. C. Pro�ssão farmacêutica no Brasil: história, ideologia e ensino. Ribeirão Preto: Holos, 1999. ZUBIOLI, A. Ética farmacêutica. São Paulo: Sobravime, 2004. https://www.ebah.com.br/content/ABAAAATP0AL/historia-das- ciencias-farmaceticas <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAATP0AL/historia-das-ciencias-farmaceticas> . Próxima aula Explore mais Acesse o Portal do Farmacêutico Clínico <https://farmaceuticoclinico.com.br> para buscar informações e conhecer a atuação clínica do farmacêutico. Acesse os sites da Anfarmag <https://www.anfarmag.com.br> e da ABFH <https://www.abfh.org.br> para buscar informações e conhecer a atuação do farmacêutico magistral. Acesse o site da SBRAFH <https://www sbrafh org br> para buscar informações e conhecer a atuação do farmacêutico http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/87/4.pdf https://www.ebah.com.br/content/ABAAAATP0AL/historia-das-ciencias-farmaceticas https://farmaceuticoclinico.com.br/ https://www.anfarmag.com.br/ https://www.abfh.org.br/ https://www.sbrafh.org.br/ Acesse o site da SBRAFH <https://www.sbrafh.org.br> para buscar informações e conhecer a atuação do farmacêutico hospitalar. Acesse o site do Conselho Federal de Farmácia, bem como o site do Conselho Regional de seu respectivo estado, cujo link está disponível no site do CFF <https://www.cff.org.br> . https://www.sbrafh.org.br/ https://www.cff.org.br/
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