LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES - Aula 2 ex 1 (exercicios)

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17/09/2020 Estácio: Alunos
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O desejo humano de criação e descoberta foi coibido pela ameaça ou
condenação à prisão, tortura ou morte na fogueira. Durante a Idade Média e
o Renascimento, os tribunais do Santo Ofício perseguiram artistas e
intelectuais, e exigiram que toda obra fosse submetida aos censores
eclesiásticos.
Marque a ÚNICA opção ERRADA nas afirmações abaixo sobre o tema
abordado:
Ao longo dos séculos, cerca de 8.000 publicações foram incluídas no
índice, entre elas Madame Bovary, de Gustave Flaubert, O Segundo
Sexo, de Simone de Beauvoir, romances de Honoré de Balzac e obras
de filósofos como René Descartes e Emanuel Kant.
Giordano Bruno (1548-1600) foi morto, na fogueira, por suas ideias
relacionadas à cosmologia.
O poder inquisitorial foi a forma mais contundente de censura da
história da Humanidade.
 Só as mulheres eram poupadas na época, por não terem valor nem voz
na sociedade política e eclesiástica.
"Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou
de sentidos, razão e inteligência, pretenda que não os utilizemos".
(Galileu Galilei)
Respondido em 17/09/2020 00:40:21
Explicação:
O desejo humano de criação e descoberta foi coibido pela ameaça ou
condenação à prisão, tortura ou morte na fogueira. Durante a Idade Média e
o Renascimento, os tribunais do Santo Ofício perseguiram artistas e
intelectuais, e exigiram que toda obra fosse submetida aos censores
eclesiásticos. Sendo eles homens ou mulheres, estas principalmente eram
atribuídas aos feitiços e bruxaria.
 
Um dos artistas mais censurados ao longo da ditadura militar no Brasil:
João Gilberto
Roberto Carlos
Tim Maia
Tom Zé
 Chico Buarque
Respondido em 17/09/2020 00:40:35
Explicação:
Durante a ditadura, foram censurados, entre outros, os artistas: Caetano Veloso; Chico Buarque que,
de tão perseguido, precisou usar o pseudônimo Julinho da Adelaide para ter algumas de suas músicas
liberadas; Elis Regina; Geraldo Vandré; Gilberto Gil; Kid Abelha (pela música ¿Como eu Quero¿, por
não atender os padrões morais da época em que foi produzida), Milton Nascimento, Raul Seixas,
Taiguara, Toquinho e Odair José (por falar abertamente de questões sociais cotidianas).
 Questão1
 Questão2
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Todos nós conhecemos obras que fazem referência a outras obras, ideias que
são recuperadas, estilos que se repetem. Quando isso acontece com o fazer
artístico nomeamos como:
Plágio
Cópia
 Cânone
 Imitação
Duplicidade
Respondido em 17/09/2020 00:41:00
Explicação:
O cânone forma-se a partir da consolidação de ideias e estilos propostos por
determinado artista. Os que o sucedem dificilmente libertam-se plenamente
do modelo inspirador.
 
O Jornal do Brasil, em sua edição de 13 de dezembro de 1968, uma sexta-
feira, data do AI-5, a despeito do imenso calor de um típico dia de verão,
publica em sua primeira página: "Tempo negro, temperatura sufocante, o ar
está irrespirável. O país está sendo varrido por fortes ventos."
Usando uma boa metáfora conseguiu falar sobre:
a situação mundial
a situação do Estado de São Paulo
a situação do tempo
 a situação do país
a situação do Estado do Rio de Janeiro
Respondido em 17/09/2020 00:41:35
Explicação:
Mesmo estando um dia ensolarado, através da metáfora, o jornalista
conseguiu falar sobre a situação do país. Logo após o AI-5. Passando a perna
na censura.
 
Durante a ditadura militar no Brasil, uma das mais eficazes armas contra a censura cujos maiores
representantes foram Stanislaw Ponte Preta, Millôr Fernandes, Jaguar, Ziraldo e o jornal O Pasquim:
O Cinema Novo
A poesia concreta
O teatro
 Questão3
 Questão4
 Questão5
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A música
 O humor
Respondido em 17/09/2020 00:42:02
Explicação:
Nesse período obscuro da história do Brasil, artistas são expulsos de cena, os teatros fechados, o povo
assiste ao espetáculo da censura sem mesmo compreender os motivos da proibição. São censuradas
várias peças, alguns atores ficam suspensos de suas atividades etc. Não obstante o obscurantismo,
uma das mais eficazes armas contra a censura era o humor de Stanislaw Ponte Preta, Millôr
Fernandes, Jaguar, Ziraldo e o jornal O Pasquim, os quais formaram um cânone humorístico que ainda
se mantém, apenas atualizados.
 
Durante a ditadura, foram censurados diversos artistas, entre eles, o famoso
e mais perseguido pela censura, Chico Buarque (que precisou usar o
pseudônimo Julinho da Adelaide para ter suas músicas liberadas).
Vejamos um trecho da música de Chico Buarque, usando o pseudônimo de
Julinho da Adelaide
Acorda Amor
Chico Buarque
"Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
..........
Acorda, amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
...........
Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer
........."
Nos últimos três versos, destacados em negrito, ele está falando para ela
qual das opções abaixo:
 
sumiço do marido trocando-a por outra
dando a liberdade de escolha a ela depois de um ano
dizendo para que ela o esquecesse ao passarem um ano separados
 Questão6
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 sumiço de pessoas na época da ditadura
que depois de um ano ele já estaria com outra
Respondido em 17/09/2020 00:42:53
Explicação:
Na época da ditadura militar, principalmente após a assinatura do AI 5 as
pessoas que eram contra ou conspiravam sobre o regime, simplesmente
¿sumiam¿ para sempre. Morriam nas prisões, nas torturas ou eram jogados
no mar. Nem o corpo aparecia mais.
 
O cânone se estabelece a partir do momento em que a recepção crítica e ou pública de uma obra
intelectual ou artística reconhece tanto a originalidade quanto a capacidade de expansão das ideias
propostas.
Assinale o conceito que NÃO está relacionado ao cânone.
 Plágio
Intertextualidade
Modelo inspirador
Originalidade
Dialogismo
Respondido em 17/09/2020 00:40:59
Explicação:
O cânone forma-se a partir da consolidação de ideias e estilos propostos por determinado artista. Os
que o sucedem dificilmente libertam-se plenamente do modelo inspirador. Não se trata de plágio, mas
de influências culturais. Isso é o que é argumentado por autores como Mikhail Bakhtin, que introduz
nos estudos literários o conceito de dialogismo; Julia Kristeva, que propõe o conceito de
intertextualidade e Linda Hutcheon, autora que estende as ideias anteriores a todos os campos do
saber pela compreensão de que todo produto humano refere-se a algo que o antecede. Todos esses
conceitos, de algum modo, relacionam-se com a noção de cânone. Cânone é, portanto, um padrão a
ser seguido, muitas vezes, de forma involuntária. Todos nós conhecemos obras que fazem referência a
outras obras, ideias que são recuperadas, estilos que se repetem.
 
 
Acerca da censura política, é correto afirmar que:
No Brasil, o Ato Institucional nº 5 (AI-5), todo veículo de comunicação passou a ter liberdade
de expressão.
No Brasil, embora tenha sido violenta durante o regime militar, as ameaças aos artistas e aos
meios de comunicação foram raras. 
Ao longo da história, sempre esteve separada da censura religiosa.
 Segundo Flora Sussekind, durante o regime militar no Brasil, cabia à literatura exercer uma
função parajornalística.
Diante da censura do regime militar, os artistas não reagiam; uns deixaram o país, outros
silenciaram, até o final do regime.
Respondido em 17/09/2020 00:41:20
Explicação:
 Questão7Questão8
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A censura política separa-se da censura religiosa apenas quando a República se instaura
definitivamente, mas, ainda assim, registram-se longos períodos de associação de poderes em torno
da mesma prática. No Brasil, a censura fez-se presente com sua face mais violenta durante o regime
militar. Os meios de comunicação de massa sofreram graves ataques de silenciamento. Coube, então,
à literatura, o papel de continuar propondo ideias e consolidando ideais na mente do leitor. Flora
Sussekind faz a análise: Se nos jornais e meios de comunicação de massa a informação era
controlada, cabia à literatura exercer uma função parajornalística. Após o Ato Institucional nº 5 (AI-5),
todo veículo de comunicação deveria ter sua pauta previamente aprovada por censores da ditadura
militar. Apesar de nas rádios proliferarem as músicas norte-americanas, artistas não silenciava e
sempre chegavam aos ouvintes músicas de protesto, fosse pela ousadia dos comunicadores, fosse pelo
som ensurdecedor dos teatros onde se realizavam festivais de canções.