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Resenha Compliance

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O tema escolhido foi “Compliance: Tendência mundial na prevenção de riscos e 
combate à corrupção”. Esse tema foi escolhido pois infelizmente é comum vermos 
desde as pequenas corrupções como colar em uma prova, quanto as grandes no caso 
da Odebrecht que embolsou milhões dos cofres públicos. O presente artigo tem como 
primordial a complexidade que envolve o tema Compliance e sua implementação nas 
empresas brasileiras, objetivando combater à fraude e à corrupção intensificadas pela 
regulamentação da Lei 12.846/2013 e suas alterações. 
O artigo possui 15 páginas, que são divididas em seções e subseções que contém 
resumo, 1 introdução, 2 referencial teórico, 2.1 Compliance, 2.2 Benefícios trazidos 
pela implementação de Compliance, 2.3 Gestão de Compliance, 2.4 Compliance 
Officer – “Perfil e Funções”, 2.5 Auditoria Interna x Compliance, 2.6 Combate à 
corrupção, 2.7 Compliance no Brasil, 2.8. Análise do Questionário, 3 Considerações 
finais e 4 Referencias biográficas. 
O artigo fala de um dos temas mais discutidos atualmente no ambiente corporativo, 
tendo em vista que Compliance é considerado uma tendência mundial e suas práticas 
já são adotadas em outros países. Apontado como uma importante medida de 
proteção, trata de questões como prevenção de danos à imagem e à reputação da 
empresa, redução do número de ações judiciais e processos administrativos, 
minimização de riscos e perdas financeiras, além de agregação de valor à empresa 
através de implementação da ética nos negócios, o que certamente proporciona aos 
usuários internos e externos mais segurança. Um Programa de Gestão de Compliance 
atua na avaliação dos riscos do negócio, criação do código de ética, políticas e 
procedimentos da corporação, criação de canal de denúncias para melhorar a 
comunicação na empresa. 
No Brasil, a Lei 12.846/2013, que entrou em vigor em 29 de janeiro de 2014. 
Estabelece que empresas, fundações e associações passarão a responder civil e 
administrativamente sempre que a ação de um empregado ou representante causar 
prejuízos ao patrimônio público ou infringir princípios da administração pública. Nas 
organizações, o cenário é de mudança e adaptação à legislação, com a adoção de 
mecanismos de controle e políticas anticorrupção, como criação de código de ética, 
criação de um canal de denúncia e treinamento da equipe. 
A expressão Compliance deriva do verbo inglês “to comply”, que significa cumprir, 
executar ou realizar o que foi determinado, sendo assim, pode ser interpretado como o 
dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir. Para que uma empresa 
esteja em Compliance, é necessário que todas as áreas, principalmente a alta 
administração, estejam em cumprimento das normas internas e externas relacionadas 
à atividade da empresa. A implementação de um programa de Compliance, além de 
combater fraude e corrupção, atua na redução dos riscos do negócio através da 
melhoria dos controles internos e entre outros. 
Fala sobre fazer um Programa Compliance dentro da organização, não existe um 
modelo padrão de programa, pois cada entidade deve realizar de acordo com as suas 
necessidades e executado de acordo com as características da empresa e os riscos 
do seu negócio, porém, para um programa efetivo de Compliance, é imprescindível 
que a alta direção esteja comprometida e que se tenha um programa de comunicação 
e treinamento efetivo, para que as políticas e procedimentos de controle, elaborados 
pela área de Compliance, possam ser transmitidos de forma que se incorpore 
gradativamente aos valores da empresa. 
A parte sobre o combate à corrupção nos conta que é uma tendência mundial, pois 
melhora os programas de Governança Corporativa através da implementação de 
condutas éticas, que contribuem para um ambiente de negócios conforme as regras 
éticas e jurídicas que devem pautar as relações de negócios. Devido ao alto índice de 
escândalos envolvendo empresas públicas e privadas, cada vez mais a atenção dos 
gestores tem se voltado para as questões relacionadas ao Compliance, isso vem se 
tornando cada vez mais de interesse público e as empresas devem dar mais e maior 
atenção as suas próprias ações, pois quanto mais correta uma organização, maior 
será seu valor no mercado, 
O presente artigo é de suma importância, pois o Compliance é definido como medidas 
e procedimentos de integridade, destinados ao combate à corrupção nas empresas, a 
ser implantado como um conjunto de práticas administrativas e empresariais que 
tenham por objetivo a lisura e a integridade nos negócios. Se todas as organizações 
adotarem o programa Compliance, certamente haverá menos corrupção, agira com 
ética e respeito com seus clientes e colaboradores. Englobando princípios éticos e 
legais, o Compliance orienta o comportamento da empresa no mercado, o qual tem 
exigido condutas legais e éticas das organizações empresariais. Daí é necessário que 
a empresa adote valores éticos e cumpra normas e procedimentos legais. Confirma-
se, então, a hipótese inicialmente formulada de que, por meio da adoção do 
Compliance, a empresa tende a conquistar maior confiança no mercado, contribuindo 
para o aumento da lucratividade. 
Pode-se considerar que, o Compliance cria condições para que a empresa adote um 
comportamento pautado por princípios éticos e legais, proporcionando produtos e 
serviços de qualidade a seus clientes e cumprindo com sua responsabilidade social. 
A obra é recomendada para a graduandos do 8° semestre do curso de Ciências 
Contábeis, graduandos do 4° semestre do curso de Ciências Contábeis e profissionais 
da área Contábil já formados que atuam no mercado, com objetivo de verificar o nível 
de conhecimento e a interação dos entrevistados com o tema Compliance no que 
tange à função, objetivos e aplicabilidade do programa nas empresas Brasileiras. Para 
avaliação do público escolhido, foi realizada a aplicação de um questionário com 12 
questões objetivas dirigido a 20 Contadores em atividade, 20 graduandos o 8° 
semestre do curso de Ciências Contábeis e 20 graduandos do 4° semestre do curso 
de Ciências Contábeis 
Autores: Camila Marques Andrade Mota, Graduada em Ciências Contábeis pela 
Universidade Guarulhos, Cursando Pós-Graduação em Auditoria e Perícia Contábil 
pela Universidade Cidade de São Paulo – UNICID. 
 Ticiane Bezerra Dos Santos, Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade 
Camilo Castelo Branco, Pós-Graduada em Gestão e Planejamento Tributário - 
UNICID, Cursando Pós-Graduação em Auditoria e Perícia Contábil e Pós-Graduação 
em Docência no Ensino Superior pela UNICID. 
 Prof. Wagner Pagliato, na UNICID há 27 anos, Contador, Professor Emérito, Mestre 
em Educação e coordenador do curso de graduação em Ciências Contábeis, 
coordenador dos cursos de pós-graduação em Controladoria e Finanças Corporativas, 
Auditoria e Perícia Contábil e Gestão e Planejamento Tributário. Editor Sênior de 
Gestão em Saúde da Revista Science in Health, Autor dos livros: Curso de Auditoria, 
Demonstrações Contábeis Análise da Gestão Financeira e Gerencial: apresentação 
fluxo de caixa direto e indireto e as principais alterações inseridas pela Lei 11.638/07, 
Manual de Auditoria e Contabilidade e Gestão Estratégica de Custos. 
Por: Mariana Palmeirim Oliveira, acadêmica do curso de Ciências Contábeis na 
instituição de ensino Estácio do Amapá (FAMAP).

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