Buscar

prova

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BRUNO DE ALMEIDA CLETO RA- 183195 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA DE ANIMAIS SILVESTES 
 
 
Prof(a). Paula Helena Santa Rita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE 
2020 
 
 
Interação homem animal 
A interação homem animal se estende por vários anos assim sendo muito intima, 
acarre tanto perigos para os seres humanos e animais de vida selvagem, que tem 
seu ecossistema invadido podendo adi vir consequências desastrosas a vida na 
terra. O avanço da agricultura e a pecuária proporciona um contado entre a 
população humana e de seus animais domesticados a animais de vida selvagem 
facilitou a disseminação de agentes patológicos e parasitários para novos 
hospedeiros. (SILVA, 2014). 
Segundo Zanella (2016) “A detecção precoce e a notificação de doenças, bem como 
o compartilhamento de informações e de agentes patogênicos entre países, são 
ponto - chave para uma pronta-resposta no âmbito nacional e global. Para a 
contingência de doenças emergentes, as autoridades locais - das áreas de saúde, 
agricultura e meio-ambiente - devem colaborar de forma transparente, e os governos 
devem utilizar a colaboração internacional para prevenção, vigilância, 
biossegurança, controle da infecção em hospitais e tratamento de doenças 
infecciosas.” 
Muitas vezes a interação advém do intuito do homem de busca da proteína e de 
matéria prima do meio ambiente causando uma progressiva destruição do habitat 
natural. Algumas medidas podem sem tomada para preservar especimes da 
extinção e reabilitar para a reintrodução em locais mais seguros e areas de 
preservação. A criação em cativeiro poder fornecer animais para repovoamento de 
áreas onde esses já foram extintos, facilitar a obtenção de dados biológicos dessas 
espécies e servir como local para programas de educação ambiental (Nogueira-Filho 
& Lavorenti, 1997). 
Programas de criação de animais em cativeiro como zoológicos são alternativa para 
preservação de espécies silvestres e exóticas selvagem, sendo exóticas não podem 
ser soltos em nosso bioma. Parques zoológicos são considerados locais destinados 
à coleção de animais selvagens, principalmente desconhecidos do público, para 
exibição, preservação e reprodução desses animais. (SANDERS; FEIJÓ, 2007). 
Os animais submetidos ao ambiente de cativeiro, deve se adaptar o locar aonde 
será alocado fazendo algumas ecotização, tais como estruturas que imitem ao seu 
local de origem. Outra prática para se aliviar o estresse é o enriquecimento 
ambiental visado sempre aumentar a prevalência de comportamentos naturais, 
 
 
4 
reduzir os níveis de estresse e aumentar as atividades físicas, além de melhorar as 
condições de saúde e desempenho reprodutivo (PIZZUTTO ET AL., 2009). 
No Brasil tem alguns centros que recebem animais silvestres e selvagens tais como 
o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e Centro De Reabilitação De 
Animais Silvestres (Cras), responsáveis por fazer a reabilitação, quarentena e 
acondicionamento, acompanhamento nutricional, sanitário, e comportamental, 
marcando com rastreadores para monitoramentos periódicos. Após a reabilitação 
são destinados para locais fiscalizado pelo IBAMA como instituições de pesquisas e 
zoológico e até mesmo soltura em local onde a espécie está presente. 
Alguns métodos de conservação são empregados, quando a perda iminente dos 
componentes de biodiversidade, são a ex situ e in situ. A ex situ preserva a 
diversidade fora do habitat natural, de importância cientifica e econômica, importante 
para desenvolvimento de programas de pesquisa de melhoramento genético e 
criação de bancos genéticos. A in situ é definida como sendo a conservação no 
próprio habitat e ecossistema, reconstituindo a população viável local. 
Segundo Filho (2012) “Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu 
desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna 
silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais, são propriedades do 
Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. 
Art. 1º da Lei 5.197/67, de 03/01/67.” 
Os animais silvestres são protegidos por lei e não podem ser manuseados e 
capturados ou retirados do seu ambiente natural sem a autorização dos órgãos 
competentes. Para o manuseio correto sem estressar e causar mais danos ao 
animal dever ser decidido pelo veterinário responsável que optara em fazer a 
contenção física ou química e organizar o protocolo do manuseio de acordo com o 
grupo do animal para correta contação sem acontecer acidentes. 
Para a contenção física é necessário conhecer a anatomia básica do grupo de 
animais que se vai manusear, saber o habito alimentar, comportamento, e seus 
meios de defesa como garras, dentes, peçonhentos, venenoso e espinhos. A 
contenção correta deve somente imobilizar o animal afim de restringir seus 
movimentos para o procedimento, evitando mais injurias que poderão levar o animal 
a morte. Se a contenção física pode gerar acidentes e mais estresse ao animal opta-
se pela contenção química que se utiliza fármacos que induzem a tranquilização ou 
 
 
5 
sedação, porem deve se atentar para a quantidade correta a ser administrada, pois 
a superdosagem pode levar ao óbito. (FILHO, 2012) 
Para evitar acidentes de trabalho, os profissionais devem tomar certas precauções, 
usar EPI’S para ao manuseio de animais que apresentam riscos no manuseio, saber 
o comportamento de ataque e defesa para saber quais movimentos representem 
hostilidades. Não aproximar a mão e membros próximo a boca e garras de animais 
estressados, pois a propensão de ataques é maior. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 CENTRO DE REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES – CRAS. [S. l.], 2018. 
Disponível em: https://www.imasul.ms.gov.br/centro-de-reabilitacao-de-animais-
silvestres-cras/. Acesso em: 17 set. 2020. 
CONSERVAÇÃO in situ, ex situ e on farm. [S. l.], 2017. Disponível em: 
https://mma.gov.br/biodiversidade/conservacao-e-promocao-do-uso-da-diversidade-
genetica/agrobiodiversidade/conserva%C3%A7%C3%A3o-in-situ,-ex-situ-e-on-farm. 
Acesso em: 17 set. 2020. 
FILHO, Durval da Silva. BIOLOGIA E MANEJO DE ANIMAIS SILVESTRES. Instituto 
de Biologia Marinha e Meio Ambiente, [S. l.], p. 1-24, mar. 2012. 
NOGUEIRA, Selene Siqueira da Cunha; FILHO, Sérgio Luiz Gama Nogueira. 
CRIAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES EM CATIVEIRO: UMA ALTERNATIVA À 
CRESCENTE PRESSÃO DE CAÇA E AO DESMATAMENTO NAS FLORESTAS 
TROPICAIS. Departamento de Ciências Biológicas1 Departamento de Ciências 
Agrárias e Ambientais2 Universidade Estadual de Santa Cruz, [S. l.], p. 1-5, jul. 
2010. 
Nogueira-Filho, S.L.G. & Lavorenti, A. 1997. O manejo do caititu (Tayassu tajacu) e 
do queixada (T. pecari) em cativeiro. In Pádua, C.V., & Cullen Jr. L., Bodmer, R.E. 
Orgs. Manejo e Conservação de Vida Silvestre no Brasil. CNPq/ Sociedade Civil 
Mamirauá, Brasília/Belém. 
PIZZUTTO, C. S.; SGAI, M. G. F. G.; GUIMARÃES, M. A. B. V. O enriquecimento 
ambiental como ferramenta para melhorar a reprodução e o bem-estar de animais 
cativos. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 33, n. 3, p. 129-138, 2009. 
SANDERS, Aline; FEIJÓ, Anamaria Gonçalves dos Santos. UMA REFLEXÃO 
SOBRE ANIMAIS SELVAGENS CATIVOS EM ZOOLÓGICOS NA SOCIEDADE 
ATUAL. Congresso Internacional Transdisciplinar Ambiente e DireitoIII CITAD, 
realizado em Porto Alegre na PUCRS, [S. l.], p. 1-9, jan. 2007. 
 
 
6 
SILVA, Jean Carlos R. Zoonoses e Doenças Emergentes Transmitidas por Animais 
Silvestres. Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens/ABRAVAS – 
www.abravas.org.br, p. 4, iijul. 2014. 
ZANELLA, Janice Reis Ciacci. Zoonoses emergentes e reemergentes e sua 
importância para saúde e produção animal. Embrapa Suínos e Aves, [S. l.], p. 1-6, 5 
maio 2016. 
 
 
	ReferÊncias

Continue navegando