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RESUMO a lingua de eulalia

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tartaruga, porém com uma inversão: a lebre que representa a linguagem está muito a frente da tartaruga representante da linguagem escrita.
Subtítulo: O ditongo que já era.
Irene fala da insistência dos livros didáticos em insistir que palavras como roupa são ditongos, fenômeno que não acontecem em ambas as variedade PNP e PP, que pronunciam apenas a primeira vogal.
Cita um exemplo da gramática histórica, da troca do ditongo au por ou, o chamado processo de assimilação.
Subtítulo: Quem fez papel de bobo?
Irene cita que a língua é mais ligada a oralidade do que a ortografia. Fala também que o PNP respeita a transformação do ditongo au em o mesmo quando em PP as palavras se apresentam com o ditongo, obedece, pois a regra natural da língua.
Subtítulo: No meio do caminho tinha o português.
A lingüista fala de uma característica comum a todas as línguas a diferença entre linguagem e escrita, abordando o fato de que a linguagem oral é em sua extensão riquíssima.
Subtítulo: para que serve a escrita?
Irene prossegue dizendo da importância de se saber que a escrita apesar de ser um registro permanente de conhecimentos não deve ser utilizada como instrumento de tortura.
Título: Beijo rima com desejo - redução do ditongo EI em E.
Na segunda feira as aulas recomeçam a noite na escolinha. Irene segue falando dos casos de mudanças nos ditongos, agora atentando-se para o processo de monontogação que ocorre nas palavras que possuem o ditongo EI que passaram na linguagem falada a ser pronunciadas E, a pronuncia de dois sons se transformando em um.
Para demonstrar o processo, Irene lhes entrega um quadro para que as estudantes observassem melhor a ocorrência do processo.
Subtítulo: Semivogal um som no meio do caminho.
Irene após a apresentação e discussão do quadro de palavras, vai até a lousa e escreve alguns símbolos e depois os explica, enfatizando que os ditongos embora formados de uma vogal mais uma semivogal podem ser pronunciados de uma maneira diferente apresentando apenas um som.
A lingüista explica as estudantes a diferença entre vogais e consoantes, enfocando que as vogais podem ser pronunciadas sozinhas diferentemente das consoantes que precisam das vogais para serem pronunciadas.
Irene também explica a função das semivogais e das semiconsoantes, citando exemplos na gramática histórica das transformações de semiconsoantes que se tornaram consoantes, nascendo então os sons de consoantes com J e V que não existiam na língua latina clássica.
Subtítulo: A verdade sobre os ditongos.
Irene fala sobre como os livros didáticos tentam simplificar o ditongo, demonstrando realmente que não é o encontro de duas vogais em uma mesma silaba, mas sim encontro de duas vogais diferentes, uma vogal + uma semivogal.
Subtítulo: A assimilação volta a atacar. 
A lingüista explica o processo de assimilação que faz a união de dois sons semelhantes que cuja a produção ocorre em uma região bucal comum.
Subtítulo: Da fala para a escrita.
Vera comenta que o processo de assimilação é um fenômeno vivo na língua falada, que causa dúvidas quanto a escrita, até mesmo para pessoas alfabetizadas.
Subtítulo: A mesma conclusão.
Irene conclui a aula explicando a importância da fonética como ciência, que esclarece uma grande parcela de fenômenos da língua.
Título: Música maestro! Redução do E e O átonos pretônicos.
Eulália faz um convite às estudantes no dia seguinte, para um jantar na casa de Ângelo. Assim as aulas se iniciam mais cedo às quatro horas da tarde.
Irene no inicio da aula faz perguntas as estudantes referentes onde nasceram e moraram. A lingüista partindo disso, conta que nasceu em São Paulo, porém viveu até os dezoito anos no Rio de Janeiro.
Fala então da influência quanto a pronuncia das palavras e de vocabulário que conservava resultavam da convivência social, que formou seus hábitos linguisticos.
Assim inicia a aula com a questão do E e do O átonos pretônicos, que estão presentes no PNP e PP.
Irene também explica o que são silabas átonas e pretônicas, enfatizando que na língua portuguesa as vogais E e O quando postônicas são pronunciadas de forma mais fraca com outro som, de i e de u.
Subtítulo: O caso das pretônicas.
Irene entrega um quadro as estudantes e orienta-as para que façam a leitura das palavras pronunciando o e como i e o o como u.
Após as estudantes pronunciarem as palavras, Irene explica o processo que ocorre com enfoque no quadro, destacando o exemplo das palavras formiga , coruja e bebida que quando pronunciadas tornam-se furmiga, curuja e bibida.
O processo segundo a lingüista é de harmonização vocálica onde o e e o tornam-se u e i para formar harmonia na palavra, proporcionando variedade sonora.
Irene fala do apego a linguagem escrita que não permite que sejam compreendidos diversos pontos da linguagem oral.
Subtítulo: Bolacha com mostarda.
Irene fala que existem palavras que possuem o átono pretônico sem apresentarem o I e o O , palavras que tem o b e o m, consoantes bilabiais que ao serem pronunciadas fazem com que o som da vogal pretônica torna-se u , citando o exemplo das palavras: moeda- mueda, bolacha – bulacha.
Subtítulo: Uma hipótese para São Paulo.
As estudantes a partir do que for ensinado por Irene, levantam hipóteses percebendo que essas variações não acontecem da mesma forma de lugar para lugar, partindo da observação do falar paulistano a pronúncia de palavras paranaenses.
Irene para explicar esse tipo de ocorrência fala sobre uma hipótese que criara para essa diversidade, indicando que essa diferença de pronuncia se deu através do processo de colonização que mais especificamente em São Paulo foi realizada pelos italianos, que em sua língua não apresenta essas reduções de E em I , O em U, pronunciando as palavras como elas são escritas.
Subtítulo: Falar do jeito que se escreve não significa falar mais certo.
A lingüista fala da tendência na escola de obrigar o aluno a pronunciar a língua como se escreve tendência errônea e artificial.
Irene fala da necessidade de se promover o uso dos modos da fala sem estigmatizar as variações da língua, porém já direcionada ao campo da escrita prescreve a necessidade de explicar ao aluno que ter um bom domínio da linguagem escrita permite uma melhor compreensão para aqueles que lêem a mensagem dando ênfase a necessidade de se seguir uma única regra ortográfica.
Após o termino da aula todas se dirigem a casa de Ângelo.
Título: Que coisa mais esdrúxula – contração das proparoxítonas em paroxítonas.
Irene continuando o curso intensivo, faz a apresentação de um novo assunto as estudantes , a contração de palavras proparoxítonas em paroxítonas. Tece comentários sobre as transformações das palavras em PNP, que necessitaram se adaptar para caberem no ritmo dinâmico da língua.
Subtítulo: O que nos diz a história da língua. 
A lingüista explica que o fenômeno de contração das palavras não é algo exclusivo do PNP e seu ritmo dinâmico, mas é um fenômeno que se apresenta na historia de formação das línguas latinas.
Para exemplificar o tema, Irene apresenta um quadro onde faz apontamentos, que além da contração de palavras, hão-se também transformações no significado.
Subtítulo: Vocabulário erudito e vocabulário popular.
Irene fala dos usos das palavras proparoxítonas, classificando-as como sofisticadas e de uso restrito.
Utiliza a epopéia de Luís Vaz de Camões que apresenta 267 palavras proparoxítonas contra 8325 paroxítonas para exemplificar que mesmo em textos de literatura clássica são palavras que não são comumente utilizadas. 
Subtítulo: Mais duas palavrinhas.
Irene conclui a temática apontando que as palavras proparoxítonas são um corpo entranho no PP, que não correspondem ao ritmo natural da língua, que é definido pelo ritmo paroxítono, apresentando a definição das palavras proparoxítonas como palavras esdrúxulas.
Título: Quem era o Home que eu vi onte na garage? Desnasalização das vogais postônicas. 
Antes do inicio da aula, enquanto tomam o café da manhã, Vera pergunta a Irene porque é comum as pessoas não pronunciarem
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