Buscar

A3-tecnologiagrafica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Toda impressão se origina de uma matriz feita a partir do documento original. As matrizes podem ser físicas ou virtuais. As matrizes virtuais derivam de processos digitais ou híbridos, e as matrizes físicas se originam de processos mecânicos. (VILLAS-BOAS, 2010) De acordo com Lugli (2019), a classificação das matrizes é feita pela diferença entre a imagem e a não imagem na superfície da chapa. As imagens podem estar em alto-relevo ou em baixo-relevo, ou imagem e não imagem, e estar no mesmo nível; nesse caso, um agente químico bloqueia a passagem da tinta na parte que não será impressa. Toda matriz dá origem a um tipo de impressão distinta, cada qual com suas características e maior ou menor grau de adequação ao projeto de design. Tendo em vista os processos estudados, disserte sobre as diferenças entre as matrizes e os processos de impressão, indicando quando cada um desses tipos de impressão deve ser escolhido, levando em consideração as peculiaridades dos diferentes projetos de design.
Existem diversos processos de impressão, alguns mais novos, outros mais antigos e talvez nem mais utilizados, mas cada processo traz sua característica de produção e resultado que concebe ao produto gráfico impresso um ar de arte recém pintada.
Iniciamos com a Xilogravura.
Xilogravura foi um dos primeiros processos de impressão por gravação de matrizes e era utilizado para grandes tiragens. Teve sua origem na china e chegou na Europa por volta do século XIV. Era muito utilizada pela igreja católica para a divulgação de seus santos, pois a maior parte da população naquela época não era alfabetizada.
Xilogravura é um tipo de impressão relevográfica, isso quer dizer que sua matriz utiliza imagens em alto relevo para a impressão.
A imagem é entalhada na madeira com o uso de algum material afiado. O mais utilizado era o formão. Após, passa-se um rolo de borracha cheio de tinta que depositará a tinta nas partes em alto relevo da madeira, após isso a imagem é transferida para o suporte, onde está o papel, por meio da pressão aplicada. E Voilá! Impresso pronto rapidamente... pelo menos para aquela época.
Mas não pense que não se utiliza mais. A Xilogravura ainda é muito utilizada na literatura de cordel em Pernambuco.
A Encavografia é bem parecida com a xilografia, pensando que ambas utilizam uma matriz para impressão, mas sua diferença é que sua impressão é encavográfica, isso quer dizer que sua matriz utiliza imagens em baixo relevo para impressão. Explicando melhor: A impressão se dá pelos sulcos na matriz e não pelo que está em alto relevo como a xilogravura.
Outra diferença é que encavografia utiliza uma matriz em metal, uma placa de metal maleável, muitas vezes de cobre, e o desenho é feito na chapa inicialmente apenas para gabarito. Após é aplicado um verniz sobre o desenho e depois é “sulcado” sobre o verniz nos pontos e traços que compõe o desenho. Então, a chapa de metal entra em contato com um agente químico que “ataca” a chapa de cobre nos pontos que não tem verniz e assim cria o sulco para penetração da tinta. Depois dessa bagunça toda de agente químico ainda tem que se retirar o verniz aplicado com um diluente próprio e assim está encravado na placa de metal o que vai ser impresso.
Para a impressão, é aplicada a tinta sobre toda a chapa e retirada o excesso, ficando tinta apenas nos sulcos, então por pressão novamente (como na xilogravura) a imagem passa para o suporte onde está o papel e pronto! Temos uma impressão!
A rotogravura é um processo de impressão encavográfico também, porém mais moderno, onde consegue-se diversas tonalidades pela quantidade de tinta aplicada e imprimi todas as cores em uma única passada na máquina.
Para a rotogravura utiliza-se um cilindro de ferro revestido com uma chapa de cobre. A gravação do desenho é feita com pontas de diamante que fazem furos de profundidades diferentes e são elas responsáveis pelas diversas tonalidades da tinta. E isso tudo hoje em dia é feito digitalmente/mecanicamente.
É um processo direto e de alta velocidade, indicado para altas tiragens, também por ter um custo elevado. Porém mesmo com o alto custo, ele converte tudo isso em um material com muito detalhe, tanto que que seus arquivos devem ser criados com resolução de 2400dpi.
SIM! 2400 PONTOS POR POLEGADA!!!!
A rotogravura é muito utilizada em impressão que não devem apresentar variações entre impressões como produtos dispostos em gôndolas, rótulos e embalagens (de metal ou não) materiais didáticos de alta tiragens, livros, revistas e mais um montão de coisas.
A tampografia é a bagunça. Um processo híbrido que pode misturar dois processos de impressão: com a matriz de um e o processo todo do outro.
Seu processo é encavográfico, com baixo relevo e associado ao processo flexográfico.
Ele é utilizado para imprimir superfícies rígidas e curvas, coisa que os outros processos não fazem. Então ele é especial também!
Sua diferença também acontece porque ele utiliza um tampão de silicone que funciona como um carimbo que transfere a tinta da imagem da matriz para o suporte onde está o material a ser impresso. E a tampografia imprimi cerâmicas, e outros tipos de materiais rígidos e curvos como alguns tipos de brindes.
Impressão digital é o mais tecnológico. Tudo realizado através da tecnologia que nos envolve e nos manipula, mas nos ajuda.
Não tem matriz, não tem que cavar na madeira nem no cobre, nada disso. Toda a entrada de dados é feita por meio digital, com arquivos criados em aplicativos gráficos próprios para este fim.
As impressões digitais mais utilizadas são a Jato de tinta e a Laser, mas temos também a UV e as routers que não são muito consideradas impressões porque não tem tinta, mas ela modifica a superfície de um material conforme o arquivo gráfico e faz parecer que foi pintado também.
Voltando: Impressão digital a jato de tinta. São as impressoras mais utilizadas, tanto para aplicação de comunicação, publicidade como na maior parte das casas. É a impressora que realiza a impressão por jato de tinta, micro gotículas que juntas reproduzem os dados enviados e compõe a imagem solicitada. A impressora jato de tinta pode utilizar tinta líquida quanto sólida de acordo com seu modelo e seu uso é para adesivos promocionais, papelaria de casa diária, banners entre outros.
A impressão digital a laser faz a transferência da imagem para o papel via ações eletrostáticas opostas e sua tinta é em pó e pode ser colorida, como CMYK ou P&B.
Seu uso é mais comum em escritórios por ter um custo mais baixo de impressão do que a jato de tinta, e papelarias que vendem xerox preto e branco e coloridas.

Outros materiais