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Modelo Dinâmico da Máquina Corrente Contínua Professor: Nady Rocha PPGEE-UFPB Visão Geral As máquinas elétricas de corrente contínua (CC) apresentam características dinâmicas e de operação bastante favoráveis para a realização de acionamentos elétricos à velocidade variável. Entretanto, devido algumas limitações construtivas, principalmente o comutador mecânico, elas vêm sendo substituídas pelas máquinas elétricas de corrente alternada (CA). Seu estudo é importante pois o modelo é relativamente simples e intuitivo. 2 Princípio de Funcionamento Um circuito magnético estacionário (estator) de excitação magnética, dito de campo ou excitação, alimentado por uma fonte de tensão contínua de potência desprezível. Um circuito magnético rotativo (rotor), dito de armadura, alimentado por uma fonte de tensão contínua, correspondente ao estágio de potência principal. 4 Princípio de Funcionamento 5 Princípio de Funcionamento 6 A corrente de campo cria um fluxo unidirecional le=leie Princípio de Funcionamento 7 A corrente de armadura cria um fluxo unidirecional la=laia mesmo com a rotação do rotor devido a ação do comutador Princípio de Funcionamento 8 Observa-se que os fluxos magnéticos dependem somente de suas próprias correntes, pois o fluxo segue uma distribuição senoidal a partir de sua bobina Princípio de Funcionamento 9 Como as bobinas estão a p/2 rad, não existe fluxo mútuo entre essas bobinas. Princípio de Funcionamento Apesar do fluxo da bobina de campo que chega na bobina de armadura na sua posição vertical ser nulo, suas espiras estão girando no fluxo campo e portanto elas veem um fluxo variável. Como consequência uma tensão é induzida nestas bobinas de rotação (força contra eletromotriz) que pode ser calculada pela lei de Faraday. 10 Princípio de Funcionamento A Força contra eletromotriz ea é dada por: 11 É o fluxo de Excitação É a velocidade do rotor Princípio de Funcionamento Considerando a queda de tensão e a dispersão do fluxo na bobina de armadura, o modelo do enrolamento de armadura é: 12 É a queda de tensão ôhmica na resistência de armadura É a tensão induzida própria da bobina Princípio de Funcionamento Como a bobina de campo é estacionária e o fluxo da bobina de armadura é ortogonal e estacionário em relação à bobina de campo, consequentemente na bobina de campo não é induzida nenhuma tensão, logo 13 (2) É a queda de tensão ôhmica na resistência de campo É a tensão induzida própria da bobina de campo Princípio de Funcionamento Com base nas equações anteriores, pode-se deduzir diretamente os circuitos elétricos equivalentes para a armadura e o campo da máquina CC 14 Princípio de Funcionamento O conjugado eletromagnético, nas máquinas elétricas, é criado pela tendência do fluxo rotórico se alinhar com o fluxo estatórico. Genericamente, o conjugado eletromagnético é proporcional ao módulo do produto vetorial entre o fluxo estatórico e o rotórico: 16 Princípio de Funcionamento Com base na equação de conjugado, chegamos as seguintes conclusões. O máximo conjugado por fluxo é obtido na máquina CC, pois os fluxos são ortogonais; Fica claro a necessidade do comutador mecânico, já que ele permite que o fluxo criado no rotor seja unidirecional, apesar do rotor girar continuamente. Por simplicidade considerou-se que o número de par de polos da máquina (P) unitário 17 Princípio de Funcionamento O modelo mecânico de movimento é obtido aplicando-se a segunda lei de Newton no eixo da máquina 18 É o conjugado de atrito É o momento de inércia da máquina Modelo Dinâmico da Máquina CC Baseado nas equações anteriores o modelo dinâmico da máquina pode ser apresentado como se segue: 19 Modelo Elétrico Modelo Mecânico Modelo Em Equações de Estado Considerando a excitação constante, o modelo da máquina se simplifica. Escrevendo o modelo do motor CC na forma de equações de estados. Encontramos 20 Modelo Em Equações de Estado Considerando a excitação constante, o modelo da máquina se simplifica. Escrevendo o modelo do motor CC na forma de equações de estados. A saída 21 Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se Ou ainda 22 Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se 23 Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se 24 Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se 25 São as constantes de tempo do motor Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se 26 Função de Transferência Aplicando-se a transformada de Laplace no modelo de estado, obtém-se 27 𝐺𝑖𝑎 = 𝐺𝑖𝑚 = Modelo em Regime Permanente Aplicando a condição de regime permanente no modelo de estado (termos em d/dt = 0), obtém-se. 28 Observa-se que: 1) A corrente aumenta com a tensão e o conjugado mecânico 2) A velocidade aumenta com a tensão e diminui com o conjugado mecânico Resposta no Domínio do Tempo 29 Resposta no Domínio do Tempo 30 Resposta no Domínio do Tempo Motor CC 31 Circuito de Armadura Circuito de Campo Resposta no Domínio do Tempo 32 Resposta no Domínio do Tempo 33 Sensor de Velocidade Sensor de Torque Carga Mecânica Resposta no Domínio do Tempo 34 Resposta no Domínio do Tempo Bloco de Controle 35 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Time (s) 0 20 40 60 80 100 120 140 wm Resposta no Domínio do Tempo 36 1) Tensão de Armadura Constante. 2) Degrau de Conjugado Mecânico em t=1,5s wr 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Time (s) 0 50 100 150 200 is1 Resposta no Domínio do Tempo 37 1) Tensão de Armadura Constante – Degrau de Tensão; 2) Degrau de Conjugado Mecânico em t=1,5s.ia Resposta no Domínio do Tempo 38 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 Time (s) 0 50 100 150 200 Cm Tem_DC1 1) Tensão de Armadura Constante – Degrau de Tensão; 2) Degrau de Conjugado Mecânico em t=1,5sCe Cm 39
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