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Malária: diagnóstico e tratamento

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Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
 
Malária 
 
→ A Amazônia legal é uma região endêmica para malária 
→ Temos casos graves que culminam na morte do indivíduo 
→ Mas o diagnóstico é simples de fácil execução, e o tratamento na 
maioria das vezes é simples e de fácil execução 
→ Sobre a malária devemos saber que é uma doença infecciosa, 
parasitária de evolução aguda; debilita; enfraquece e em casos graves 
mata independente da assistência médica 
→ O diagnóstico é laboratorial, mas temos que pensar e desconfiar para 
pedir os exames. 
→ Precisamos saber oq o indivíduo faz, onde ele mora e se ele viajou nos 
últimos 30 dias. 
Antes de tudo, você deve aprender a sempre fazer três perguntas: Onde 
você mora¿ Onde viajou nos últimos 30 dias¿ O que você faz¿ Essas 
perguntas são importantes, pois a concentração de casos dessa doença é 
mais comum em áreas na faixa subequatorial (no Brasil, é mais 
encontrado na Amazônia legal). 
Áreas Malarígenas do mundo – áreas tropicais e subtropicais do globo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
→ 40% da população mundial tem risco de contrair malária 
Ocorrência de 214 milhões de casos; taxa de 600.00 mortes anuais; 
noventa % dos casos de malária estão na África e a taxa de morte lá é 
540.000 mortes anuais – taxa de mortalidade maior nesse local. 
 
 
 
→ 2018 – 240 mil casos com uma taxa de mortalidade de 0,03% (baixa) 
→ Temos 5 especies de plasmócitos que infectam humanos: Plasmidium 
vivax, P.falciparum, P. malariae e P. ovale; P Knowlesi. Sendo as espécies 
mais comuns aqui no Brasil a vivax e a falciparum, e um resto de P 
malariae (desprezível) 
80% doas casos de malária no Brasil se deve ao P. vivax e o restante pelo 
falciparum. 
→ O plasmódio ele tem várias formas evolutivas no seu ciclo biológico. 
Obs: Dos casos de malária grave e falta a maioria é pela falciparum 
→ O plasmodium é um parasito heteroceno: um parasito com mais de um 
hospedeiro 
Hospedeiro Homem: 
 Habitat do plasmódio no homem: corrente 
sanguínea; hepatócitos e eritrócitos 
 
 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
Hospedeiro Inseto: 
 Inseto femea do gênero anófeles, está na glândulas 
salivares; hemolinfa; epitélio médio do intestino 
 
 
Plasmodium – filo apicomplexa. Por 
serem apicomplexa, significa que eles 
têm um polo apical. 
É uma célula eucariota com 
organelas: ropytrias; micronemas; e 
as granulações densas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 formas evolutivas de plasmodium na circulação sanguínea: 
Trofozoito jovem: citoplasma anelar, e a pedra do anel é a parte nuclear, a 
cromatina 
→ Esse trofozoíto jovem no ciclo eritrocitário amadurece, por 
esquizogônia ele se transforma em um esquizonte e cada estrutura dessa 
se transforma em um merozoíto, então ele rompe essa hemácia caindo na 
circulação e interagindo com outros eritrócitos. 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
→ Alguns desses merozoítos se transformam em macrogametócitos e 
microgametócitos no falciparum (alongado, curvado e é ameboide) 
No vetor temos além dos gametócitos, temos o oocisto, alojado na 
subserosa do intestino do mosquito, esse oocisto começa um processo de 
multiplicação por esporogonia, gerando os esporozoitos que migram para 
a glândula salivar e quando o mosquito hematófago pica o indivíduo ele 
inocula essa saliva 
 
 
CICLO BIOLOGICO DO PLAMODIUM VIVAX (o do falciparum é parecido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Individuo picado por um inseto fêmea 
parasitado, inoculando a saliva que está 
parasitada, ou seja, inocula esporozoíto, 
estes esporozoítos rapidamente da 
circulação vão para o fígado, para os 
hepatócitos. Esses esporozoitos 
interagem com os hepatócitos pois eles 
têm na sua superfície da membrana 
proteínas – CSP -proteína 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
cicloesporozoídica ou circumesporozoíto - Moléculas de superfície de membrana de 
esporozoítos – essa molécula interage com receptor de superfície de 
membrana do hepatócito. Dentro do hepatócito esse esporozoito se 
transforma em uma estrutura ameboide e ai por esquizogonia começa a 
se dividir dentro do hepatócito. Quando cessa essa divisão o hepatócito é 
rompido, e cada estrutura que se dividiu por esquizogonia se transforma 
em um merozoito. E esses merozoitos interagem na circulação com as 
hemácias. 
No caso do plasmócito vivax eles tem na sua superfície de membrana que 
permite a interação com as hemácias os RBP ou RDA – proteína de ligação 
de reticulosa (só interage com reticulocíticos - Reticulócitos são eritrócitos 
(ou hemácias) imaturos) 
Já o plasmodium falciparum interage com todo tipo de hemácia, jovens, 
maduras e velhas. Eles têm as proteínas EBA 
 
RBP: plasmodium vivax
 
EBA: plasmodium falciparum 
 
 
 
→ Esses merozoitos então 
ao interagir com o 
eritrócito e entrar dentro 
do eritrócito, se 
interiorizando, se 
transforma em um 
trofozoíto jovem, que 
amadurece, começa a ficar 
ameboide e por 
esquizogonia gera um 
esquizonte (célula 
parasitária que se 
multiplicou) dentro da 
Moléculas de superfície de 
membrana de merozoítos – 
interagem com receptores da 
membrana das hemácias 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
hemácia. Gerando uma estrutura celular envolta por citoplasma, 
abarrotando a hemácia que se rompe, liberando os merozoitos 
- Entra merozoito – trofozoíto jovem – ameboide – esquizogonia – 
merozoíto de novo – interage com outras hemácias e o ciclo se repete. 
 
→ Alguns desses merozoítos vão dar origem a gametócitos – micro e 
macrogametócitos. Se esse indivíduo for picado por um outro inseto 
anófeles fêmea, e estiver parasitada, esse inseto vai ingerir esses 
gametócitos. E no tubo digestivo dos insetos o macrogametocito se 
mantem no intestino e o microgametócito esflagela, formando filamentos, 
e cada filamento se transforma em um gameta, e esse gameta fecunda 
macrogametas, gerando no tubo digestivo do inseto um oocineto (oocisto 
móvel) que penetra no epitélio e se aloja na submucosa. Esse oocisto 
então começa por um processo de esporogonia gerando os esporozoitos 
que se rompem liberando esses esporozoitos que por via hemolinfa vão 
para as glândulas salivares desse inseto. 
 
Temos duas fases no ciclo humano – assexuado: 
1- Fase Hepática/ Fase Tecidual/ Fase Hepatocítica/ Fase Exe 
eritrocitrária – aqui não temos sintomas 
2- Fase Eritrocitária/ Fase sanguínea – aqui é a fase de doença 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
Hipnozoitos: célula dormente. O esporozoito entra nos hepatócitos e fica 
dormente, quiescente. Ele fica quieto no fígado por alguns meses, mas 
derrepente ele pode reativar e começa o ciclo da malária de novo – só 
tem hipnozoítos em vivax e ovale 
→ Por esses Hipnozoítos que o paciente tem que seguir o tratamento a 
risca, pois se não ele tem recaídas. 
 
 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transmissão Vetorial: inseto fêmea do gênero 
Anopheles (só a fêmea pois ela precisa de 
componentes do sangue para amadurecer seus 
ovócitos). Os machos se alimentam de seiva 
elaborada. 
Outras possibilidades de transmissão: pode ser 
transfusional; acidentes laboratoriais; transmissão congênita (gestante se 
infecta e transmite para o feto); parto natural; compartilhamento de 
seringas 
Interação Parasito hospedeiro 
Esporozoíto na circulação sanguínea – 
pula a célula de Kupffer – esporozoíto no 
hepatócito a proteína de membrana do 
parasito se liga ao hepatócito fazendo 
esquizogonia, produzindo merozoíto. 
Esses merozoítos interagem com as 
hemácias. 
Observar o vivax e falciparum, pois o malariae já quase acabou e o ovale é só na Ásia. 
Duração do ciclo eritrocitário: se um individuo foi picado por um mosquito e o ciclo estiver 
sincronizado, foi picado por apenas um mosquito. 
Cada esquizonte do vivax da 10.000 merozoítos; e cada esquizontedo falciparum da 40.000 
merozoítos, ou seja, a parasitemia (formas evolutivas circulantes no sangue) do faciparum é maior 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
 
Exemplos de perguntas nas provas: Qual a forma evolutiva interage com 
hemácias? Merozoítos 
Qual a forma evolutiva infectante do vetor? O inseto se infecta ingerindo 
os gametócitos 
Qual a forma infectante no homem? Esporozoíto 
 
Estrutura do Merozoito: 
 
 
 
→ Esse tapete de fora do merozóito são proteínas de superfície de 
membrana do parasito: MSP, cujo papel é reconhecer a célula hospedeira 
– hemácias/eritrócitos. 
→ Conjunto de vesículas: roptrias; micronemas; granulações densas (o 
resto é igual uma célula eucariota normal) – vesículas que secretam 
moléculas 
Obs: esse formato serve para o plasmodium e o toxoplasma 
MOLÉCULAS – confirmar se é de merozoíto 
AMA: anígeno de membrana apical produzida pelas roptrias; serve para 
aderir a superfície da membrana 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
EBAS: secretadas pelos micronemas; plasmodium falciparum; merozoíto 
CSP - esporozoíto 
RBP – merozoito; plasmodium vivax; 
MSP – merozoito; são imunogenicas, moléculas de reconhecimento e 
adesão ao eritrócito; 
 
 
→Qual o papel dessas moléculas? Interagir com receptores de células 
hospedeira 
Esporozoito – hepatócito 
Merozoíto – eritrócito/hemácia 
 
Esquema: o merozoíto adere a superfície de membrana do eritrócito, 
adere pelas MSP’s (proteína de superfície de membrana); ai as AMA’s 
entram em ação e ele rotaciona e justapõe o polo apical a superfície de 
membrana. E ele se liga a receptores e essa ligação é irreversível. Quando 
ele rotaciona as EBAS OU 
RBD (depende se for vivax 
ou falciparum) vão se ligar 
a receptores de 
membrana específicos 
também 
irreversivelmente. A partir 
disso entra em ação um 
conjunto de enzimas que 
começa a promover um 
desarranjo estrutural da 
membrana, e essa 
invagina o merozoíto por 
meio de um vacúolo 
parasitóforo, para dentro da hemácia. Então esse merozoíto começa a 
sofrer uma transformação celular virnado um trofozoíto jovem, o qual 
começa a se multiplicar originando esquizonte que vai gerar merozoitos 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019 
novamente, que vão romper as hemácias, cair na corrente sanguínea e 
interagir com novas hemácias reiniciando o ciclo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plasmodium Falciparum 
Parasitologia – Larissa Leslye – 26/08/2019

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