Buscar

Aula Antropologia Forense - Parte 1 e parte 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CST – Radiologia Odontológica
Prof. Mauricio Pavone
Antropologia Forense
Antropologia Forense
A Antropologia Forense é a parte da Antropologia Geral que
interessa à Medicina Legal, especificamente em duas
modalidades: a identificação policial ou judiciária e a
identificação médico legal.
É a área científica que estuda os restos mortais. Resulta da
aplicação de conhecimentos de Antropologia às questões de
direito no que diz respeito à identificação de restos
cadavéricos (necroidentificação).
Conceito
Antropologia Forense
Conceito
Antropologia: estudo do homem
em seu meio natural, cultural e físico.
Forense: estudo de uma
ciência aplicada a justiça.
Antropologia Forense: aplicação
legal da ciência antropológica, com o
objetivo de ajudar à identificação de
cadáveres e à determinação da causa
de morte.
Aplicação ao DIREITO de
conhecimentos de antropologia
geral visando as questões relativas à
identidade médico-legal e à
identidade judiciária.
Antropologia Forense
Identidade
Identificação
Reconhecimento
Antropologia Forense
Identidade
É o conjunto de caracteres próprios e exclusivos que 
individualizam uma pessoa ou coisa.
Subjetiva: Consciência de sua própria identidade, do sou eu.
Objetiva: Afirma tecnicamente que uma pessoa é ela mesma. 
Ex: Impressões digitais.
Antropologia Forense
Identidade
Apresenta grande importância no foro civil e criminal por ser
passível de falsificação.
Art. 307 – Código Penal Brasileiro –
Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter
vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a
outrem:
Pena- detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa, se o
fato não constitui elemento de crime mais grave.
Antropologia Forense
Reconhecimento
É um processo de identificação todavia sem técnica de base 
científica, apenas utilizando-se da comparação empírica. 
Tanto o reconhecimento quanto a identificação consistem em
demonstrar-se que determinado corpo humano que se apresenta
naquele momento, é o mesmo que já havia se apresentado
anteriormente.
Ex.: quando feito um Auto de Reconhecimento Cadavérico, na
presença de um delegado de policia, um escrivão policial e duas
testemunhas, a pessoa declara, assumindo a responsabilidade que
reconhece aquela pessoa como sendo “fulano de tal”. Em ambos
temos: 1º reconhecimento, 2º reconhecimento e comparação.
Antropologia Forense
Identificação
É o ato pelo qual se estabelece a identidade de alguém 
ou de alguma coisa. 
É o conjunto de técnicas, métodos e sistemas pelos quais 
se obtém a identidade de uma pessoa ou coisa.
1. Unicidade
2. Imutabilidade
3. Perenidade
4. Praticabilidade
5. Classificabilidade
Identificação Padrão Ouro
Biológicos
Técnicos
Fundamentos biológicos/técnicos de um
bom método de identificação
Fundamentos biológicos/técnicos de um
bom método de identificação
1. Unicidade (Individualidade)
2. Imutabilidade(Não se alteram com o tempo);
3. Perenidade (Resistência dos elementos ao
tempo).
4. Praticabilidade ( Simples na obtenção e no registro)
5. Classificabilidade (arquivamento e busca dos registros)
Identificação
Métodos de Identificação
Métodos de Identificação
Pode ser: 
Identificação médico legal
Identificação policial ou judicial
Métodos de Identificação
Antropométrica
Métodos de Identificação
Medidas corpóreas (ossos)
Alphonse Bertillon
Antropométrica
Métodos de Identificação
Fotografia
Métodos de Identificação
Os processos fotográficos são utilizados desde o surgimento das
Ciências Forenses, contudo, historicamente a fotografia
(analógica ou digital) sempre foi alvo de questionamentos.
Fotografia
Métodos de Identificação
Apesar de ser um recurso de pesquisa em certos casos
questionável, a fotografia, quando usada segundo critérios
científicos, é um vantajoso recurso documental.
Possibilita imediato reconhecimento de indivíduos e 
assuntos diversos com melhor custo-benefício.
Fotografia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia ou papiloscopia é o processo de identificação
humana por meio das impressões digitais, normalmente utilizado
para fins judiciários.
Juan Vucetich
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Esta área do conhecimento estuda as papilas dérmicas (saliências
da pele) existentes na palma das mãos e na planta dos pés,
também conhecida como o estudo das impressões digitais.
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Delta
Delta é a figura fundamental no
sistema de Vucetich, é formado no
ponto de encontro dos sistemas
basilar, nuclear e marginal.
Datiloscopia
Métodos de Identificação
Consiste o método dactiloscópico, na identificação
de quatro tipos diferentes de desenhos
característicos:
Datiloscopia
Métodos de Identificação
1. Arco
É formado por linhas curvas
que vão de um lado a outro do
dedo, não possui delta.
Representa-se pela letra A ou
pelo número 1.
Datiloscopia
Métodos de Identificação
2. Presilha Interna
É formada por linhas que
partem da esquerda do
observador, vão até o centro,
fazem uma curva e retornam
ao mesmo lado. Formam o
delta a direita do observador.
Representa-se pela letra I ou
pelo número 2.
Datiloscopia
Métodos de Identificação
3.Presilha Externa
É formada por linhas que partem
da direita indo até ao centro e
retornado ao mesmo lado.
Forma o delta a esquerda do
observador. Representa-se pela
letra E ou pelo número 3.
Datiloscopia
Métodos de Identificação
4.Verticilo
Formado por uma série de círculos
concêntricos, apresentando dois
deltas um a direita e outro a
esquerda. Representa-se pela letra
V ou pelo número 4 .
Retrato Falado
Métodos de Identificação
O principal objetivo de um retrato falado é 
auxiliar uma investigação policial, diminuindo 
o universo de suspeitos e apresentando um 
rosto com características semelhantes às do 
suspeito procurado.
É a representação de uma pessoa por meio de uma imagem,
segundo a abstrata descrição de seus aspectos físicos gerais,
específicos e características distintivas.
Alphonse Bertillon
Retrato Falado
Métodos de Identificação
Raça
Métodos de Identificação
Não existe raça superior ou raça inferior.
São classificadas em cinco:
Caucásico: pele branca ou
trigueira, íris azuis ou
castanhas, ortognata, cabelos
louros ou castanhos.
Mongólico: pele amarela,
cabelos lisos, fronte larga e
baixa, espaço interorbital
largo, mento saliente.
Raça
Métodos de Identificação
Negroide: pele negra.
Cabelos crespos, 
narinas
espessas e afastadas,
nariz pequeno, largo e
achatado.
Indiano: alto, cabelos
pretos e lisos, nariz
saliente, estreito e 
longo,
zigomas largos e
salientes.
Australoide: alto, nariz
curto e largo,
prognatismo.
Raça
Métodos de Identificação
FORMA DO CRÂNIO:
Quando vistos de cima para baixo, são classificados em formas
longas (dolicocrânios), formas curtas (braquicrânios) e formas
médias (mesocrânios).
Raça
Métodos de Identificação
FORMA DO CRÂNIO:
Quando vistos de diante para trás, em crânios altos e estreitos
(estenocrânios), em baixos e largos (tapinocrânios) e nos de forma
intermediária (metriocrânios).
Raça
Métodos de Identificação
FORMA DO CRÂNIO:
E, por fim, quando vistos lateralmente, em crânios altos
(hipsicrânios), nos baixos (platicrânios) e nos intermediários
(mesocrânios).
Raça
Métodos de Identificação
FORMA DO CRÂNIO:
E, por fim, quando vistos lateralmente, em crânios altos
(hipsicrânios), nos baixos (platicrânios) e nos intermediários
(mesocrânios).
Raça
Métodos de Identificação
FORMA DO CRÂNIO:
E, por fim, quando vistos lateralmente, em crânios altos
(hipsicrânios), nos baixos (platicrânios) e nos intermediários
(mesocrânios).
Raça
Métodos de Identificação
• Índice tibiofemoral: Comprimento da tíbia x 100 / comprimento do
fêmur.
• Índice radioumeral:Comprimento do radio x 100 / comprimento do
úmero.
Esses índices são utilizados também para saber se ambos os ossos 
pertencem ou não ao mesmo esqueleto.
Raça
Métodos de Identificação
• CÚSPIDE DO PRIMEIRO MOLAR INFERIOR
Predominância da forma mamelonada na raça branca (A), da 
forma estrelada na raça negra (B) e da forma intermediária na 
raça amarela (C).
Sexo
Métodos de Identificação
Sexo
Métodos de Identificação
Sexo
Métodos de Identificação
HOMEM
 Espessura óssea mais acentuada
 Glabela mais acentuada
MULHER
 Espessura óssea mais
delicada com fronte mais
verticalizada
 Glabela discreta
Sexo
HOMEM
 Rebordos super-orbitários
mais rombos
 Apófises estilóides mais 
grossas e longas
MULHER
 Rebordos super-orbitários
cortantes.
 Curtas e finas
Sexo
HOMEM
 Côndilos occipitais finos e 
longos e com forma de sola 
de sapato 
 Mastóides mais salientes e 
rugosos
MULHER
 Côndilos occipitais curto, 
largos, em forma de rim
 Mastóides mais discretas
Sexo
HOMEM
 Mandíbula mais grossa 
ramo ascendente mais 
largo
MULHER
 Mandíbula mais delgada, 
ramo ascendente mais 
estreito 
Sexo
Sexo
Métodos de Identificação
O tórax do homem assemelha-se a um cone 
invertido e a cintura escapular > pélvica;
Na mulher o tórax é mais ovoide e a cintura 
pélvica >escapular.
Sexo
Métodos de Identificação
No homem → consistência óssea
mais forte, com rugas de inserção
mais pronunciadas e as dimensões
verticais predominam sobre as
horizontais;
PELVE: melhor para diferenciação sexual.
Na mulher → diâmetro transversal
supera a altura da bacia. O ângulo
sacrovertebral é mais fechado e
saliente para diante que no
homem.
MULHERHOMEM
Sexo
Idade
Métodos de Identificação
Dentes: Cronologia de erupção e crescimento do dente desde a
vida intrauterina até cerca dos 25 anos, com uma possibilidade de
aproximação muito maior do que pela cronologia da erupção.
Idade
Métodos de Identificação
Radiografia dos ossos: Ossificação e a soldadura das epífises a
diáfises.
Idade
Métodos de Identificação
Radiografia dos ossos: Ossificação e a soldadura das epífises a
diáfises.
Idade
Métodos de Identificação
Suturas do crânio: as suturas do crânio vão se ossificando e
desaparecendo na idade adulta; redução do tamanho das maxilas e
mandíbula na idade senil.
Idade
Métodos de Identificação
Dentes: Cronologia de erupção e crescimento do dente desde a vida
intrauterina até cerca dos 25 anos, com uma possibilidade de
aproximação muito maior do que pela cronologia da erupção.
Idade (Dentes)
Métodos de Identificação
A identificação pela arcada dentária é algo relevante, principalmente 
em se tratando de carbonizados ou esqueletizados. 
A análise da amalgama, que pelo seu conteúdo químico era utilizado em uma 
determinada região, e por um determinado profissional, foi possível a localização de 
origem da vítima em questão.
Idade (Dentes - Mordida)
Métodos de Identificação
Idade (Dentes - Mordida)
Métodos de Identificação
Mal formações
Métodos de Identificação
Características relevantes de identificação quando
faltam requisitos de maior valia:
Mal formações
Métodos de Identificação
Características relevantes de identificação quando
faltam requisitos de maior valia:
Sinais Profissionais
Métodos de Identificação
Estigmas deixados pela constância de um tipo de trabalho:
• Calosidade dos sapateiros e alfaiates;
• Alterações das unhas dos fotógrafos e tipógrafos;
• Calo dos lábios dos sopradores de vidro e trompetistas.
Tatuagens
Métodos de Identificação
Feitas através de perfurações com agulhas, escarificação
ou incisão para infiltrar, na derme, substâncias corantes e
deixar gravado um desenho desejado.
Tão importante é o seu valor médico-legal que 
chamou-as de “cicatrizes que falam”.
Tatuagens
Métodos de Identificação
• Importância quando se refere a origem da 
pessoa;
• Quando a identifica como de um grupo 
(gangues);
• Podem ser únicas.
Tatuagens
Métodos de Identificação
Cicatrizes
Métodos de Identificação
• Características valiosas. 
• Interessa não só para identificação, mas também no que se 
refere a fatos ocorridos anteriormente.
Palatoscopia
Métodos de Identificação
• Também chamada de rugoscopia palatina, é o processo
pelo qual pode-se obter a identificação humana
inspecionando-se as pregas palatinas transversas da região
do palato
Queiloscopia
Métodos de Identificação
• Utiliza os sulcos da estrutura anatômica dos lábios
Impressões Visíveis
• Lábios pintados com pintura comum ou batom
Impressões latente
• Lábios cobertos apenas por saliva
• Pouco usada para identificação humana.
• Mais usada para confrontar com impressões deixadas em
objetos: Copos, taças, vasos e pontas de cigarro.
Pode-se usar para colher material para exame de DNA
Queiloscopia
Métodos de Identificação
• Classificação de Martin Santos: a) Linhas retas; b) Linhas curvas; c)
Linhas angulares; d) Linhas sinusoides; e) Linhas com 2 ramos; f)
Linhas com 3 ramos; g) Linhas não correspondentes a formas
comuns.
Identificação pelo pavilhão auricular
Métodos de Identificação
• Apresenta características individuais que persistem pela vida inteira.
• Na ausência de outros elementos mais significativos, pode ser valioso na
identificação humana.
Elementos mais importantes
Contorno posterior e superior
Forma da concha
Separação em relação ao plano lateral da cabeça
Dimensões
Deformações
Alterações
Identificação pelo pavilhão auricular
Métodos de Identificação
Cadastro de registro de artroplastias
Métodos de Identificação
• Substituição de uma articulação seriamente lesada por um
espaçador articulado;
• Um registro obrigatório da prática de artroplastia teria grande
importância.
Nome do paciente
Número de série
Características dos materiais
Logo do fabricante
Portador único
Hemogenética Forense
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização 
dos conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia 
molecular no auxílio à justiça.
São colhidas amostras biológicas e/ou é recebido material biológico de 
natureza diversa, sendo efetuada a interpretação e valorização estatística dos 
resultados, após o percurso laboratorial apropriado para cada caso.
Indicações:
• Investigação de parentesco;
• Criminalística biológica;
• Identificação individual.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
O nível de confiança do teste é de 99,9999% para 
determinar paternidade e de 100% para excluir 
paternidade.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Os testes de DNA são formas recentes de verificar não somente a 
identidade de uma pessoa, como também o vínculo biológico entre 
dois indivíduos. 
Criado em 1985 pelo geneticista Alec Jeffreys, na Universidade de Leicester, na
Inglaterra, o processo de identificação feito por meio da análise de DNA deu
origem a diversos exames, incluindo o conhecido teste de paternidade, que
consiste em comparar o material genético de um suposto pai com o do
suposto filho.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Os testes de DNA são formas recentes de verificar não somente a 
identidade de uma pessoa, como também o vínculo biológico entre 
dois indivíduos. 
Criado em 1985 pelo geneticista Alec Jeffreys, na Universidade de Leicester, na
Inglaterra, o processo de identificação feito por meio da análise de DNA deu
origem a diversos exames, incluindo o conhecido teste de paternidade, que
consiste em comparar o material genético de um suposto pai com o do
suposto filho.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Manchas de sangue, de sêmen, pelos, saliva e partes cadavéricas
podem ser objetos de identificação de indivíduos.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
• No Brasil usa-se menos, por motivos financeiros;
• Dificuldade operacional: falta de padronização e eventual
encontro de dados que venha a facilitar uma imediata
confrontação;
As minúsculas amostras,as amostras degradadas e do 
tempo de que se necessita para a obtenção dos resultados 
já não são consideradas dificuldades.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Criminalística:
Vestígios biológicos, em geral, colhidos no local do crime, corpo ou 
vestes da vítima ou do suspeito;
DNA nuclear dos cromossomos autossômicos é único para cada 
indivíduo e idêntico em todas as células;
Em laboratório faz-se o perfil genético;
Comparo da amostra problema com a amostra de referência;
Faz-se valorização dos resultados pela determinação do Likelihood 
Ratio.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Identificação individual:
Indivíduos vivos indocumentados, cadáveres frescos mutilados,
cadáveres em diferentes estados de decomposição (maioria
esqueletizados) ou remanescentes cadavéricos.
Destacam-se as vítimas de acidentes rodoviários, naufrágios,
incêndios e explosões.
Em desastres naturais, o número de vítimas para identificação
genética é elevado;
Saco gestacional ou partes de tecido remanescentes de
interrupções de gravidez, remanescentes fetais,fetos, recém-
nascidos e amostras dúbias para identificar de quem é.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Material genético:
Degrada-se mais rapidamente em tecidos moles que em osso;
Menos degradado nas porções mais densas → osso esponjoso tem
mais DNA, porém a coleta é feita em osso compacto de Membros
inferiores;
No dente, o esmalte protege a polpa dentária, conservando as
células que lá estão;
Se ainda tiver tecido mole, é dos órgãos (bexiga, aorta) ou m.
esquelético que se faz a extração do DNA
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Material genético:
Unhas, se ainda presentes, são retiradas intactas e são ótimas para
extração de DNA → exumações (unhas do pé protegidas pelo
calçado);
Em queimados pode-se usar qualquer elemento já descrito, desde
que intacto. Em geral retira-se de zonas profundas da área
melhor conservada (m. cardíaco, sangue sólido de interior de
cavidades cardíacas, fígado, bexiga);
Em remanescentes cadavéricos submersos há uma degradação
mais intensa, logo, a chance de bons resultados é remota.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Material genético:
Unhas, se ainda presentes, são retiradas intactas e são ótimas para
extração de DNA → exumações (unhas do pé protegidas pelo
calçado);
Em queimados pode-se usar qualquer elemento já descrito, desde
que intacto. Em geral retira-se de zonas profundas da área
melhor conservada (m. cardíaco, sangue sólido de interior de
cavidades cardíacas, fígado, bexiga);
Em remanescentes cadavéricos submersos há uma degradação
mais intensa, logo, a chance de bons resultados é remota.
Num cadáver não decomposto, o sangue é
o tipo de amostra colhida.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
Amostras de referência:
“A prova em DNA não está ainda cientificamente consolidada 
e reconhecida como de inquestionável valor probatório.”
• Provas obtidas de forma ilícita (privacidade constitucional);
• Credibilidade do laboratório;
• Conservação da amostra;
• Criação de banco de dados com pessoas indiciadas;
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
No caso de um estupro, segmentos do DNA da vítima, do esperma e 
dos suspeitos são preparados e separados por eletroforese, tendo-se 
obtido as bandas, como mostrado a seguir.
Note que o suspeito A é o estuprador, pois
as bandas da amostra do DNA são
idênticas às suas.
Hemogenética Forense
Métodos de Identificação
No caso de paternidade, a análise deve ser feita admitindo-se que a criança 
possui metade do DNA nuclear do seu pai e outra metade da sua mãe. Assim, 
se uma banda de DNA da criança não for encontrada na mãe, tem de estar 
presente no pai biológico, e vice-versa.
Note que o suspeito B é o pai biológico da
criança, pois as bandas de DNA da criança
que não são encontradas na mãe estão
presentes no suspeito B.
Identificação de dados pelo DNA
Banco de dados de DNA
O banco do Reino Unido é considerado o mais eficiente do mundo,
armazena o perfil genético de mais de 5 milhões de indivíduos
suspeitos de cometerem crimes.
Já o banco dos Estados Unidos armazena mais de 13,5 milhões de
perfis genéticos de condenados, cerca de 895 mil perfis de vestígios
de local de crime.
Cada país tem seus critérios de inclusão/exclusão do ´banco.
Identificação de dados pelo DNA
Banco de dados de DNA
Identificação de dados pelo DNA - Brasil
Banco de dados de DNA
A obrigatoriedade da identificação do perfil genético de condenados por crime 
praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, está 
prevista desde 2012 pela Lei nº 12.654/12.
Identificação de dados pelo DNA
Banco de dados de DNA

Continue navegando