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APOSTILA JATO DE PLASMA

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Profº Elza Tognetti 
Whatsapp: (11) 94625-8221 
Email: elzatognetti@gmail.com 
Site: www.elzatognetti.com 
JATO DE PLASMA 
 
 
 
 
Profº Elza Tognetti 
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TEORIA JATO DE PLASMA E ELETRO 
CAUTÉRIO 
 
Conceito: 
O plasma é o quarto estado da matéria em que as moléculas estão na forma 
ionizada como resultado da energia entregue (elétrons livres e feixe de íons). A 
descarga de plasma é criada por uma alta tensão entre a ponta do dispositivo e 
a pele. 
 
Mecanismo de Ação: 
Durante o fluxo da corrente os tecidos são aquecidos rapidamente, o que leva 
à desnaturação das proteínas, ocorrendo o processo de dissecação sendo um 
processo no qual o fluido intracelular dentro das células é aquecido, o que leva 
à evaporação da água dentro das células e à secagem das células. Ocorre 
durante o processo à fulguração é realizada com um aparelho de 
eletrocoagulação, disparando-se uma faísca elétrica sobre a lesão que, 
fulgurada, morre e é eliminada em alguns dias. 
 O tratamento garante resultados visíveis imediatamente após a aplicação 
mantendo-se no longo prazo. O aparelho pode ser usado para tratamentos 
corporais e faciais para redução de rugas, cicatrização de acne, peeling 
profundo, restauração do tecido conectivo e problemas de pigmentação. O 
dispositivo também é capaz de incorporar ativos à pele, para a normalização 
dos tecidos conectivos, melhorar a elasticidade da pele e restaurar a 
microcirculação na pele. 
Com efeitos similares ao laser, e o peeling químico, ocorrera a destruição 
tecidual e consequentemente o processo inflamatório, com liberação de fatores 
de crescimento, aumento da produção de colágeno e elastina, maior firmeza e 
renovação do tecidos ,uma pele com um aspecto renovado ,o processo de 
cicatrização dependera de diversos fatores, tais como alguns que iremos 
relembrar logo abaixo: 
 
 
 
 
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Etapas da cicatrização 
 
Fase inflamatória: fase exsudativa com duração entre um e quatro dias (a 
depender da extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão), 
caracterizada por dois processos que buscam limitar a lesão tecidual: a 
hemostasia e a resposta inflamatória aguda. Corresponde à ativação do 
sistema de coagulação sanguínea e à liberação de mediadores químicos (fator 
de ativação de plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores 
de complemento). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e 
dor. 
Fase proliferativa: fase regenerativa que pode durar entre cinco e vinte dias. É 
caracterizada pela proliferação de fibroblastos, sob a ação de citocinas que dão 
origem a um processo denominado fibroplasia. Ao mesmo tempo, ocorre a 
proliferação de células endoteliais, com formação de rica vascularização 
(angiogênese) e infiltração densa de macrófagos, formando o tecido de 
granulação. 
Fase de reparo: fase de maturação que inicia no 21º dia e podem durar 
meses. É a última fase do processo de cicatrização. A densidade celular e a 
vascularização da ferida diminuem, enquanto há a maturação das fibras 
colágenas. Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase 
anterior. O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a 
resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a 
deformidade. Durante esse período a cicatriz vai progressivamente alterando 
sua tonalidade passando do vermelho escuro ao rosa claro. 
Fatores que interferem na cicatrização 
 
Existem fatores que podem interferir no processo de cicatrização natural, 
retardando qualquer uma de suas fases. Esses fatores podem ser locais 
(relacionados diretamente à ferida) ou sistêmicos (relacionados ao indivíduo). 
O retardo cicatricial pode ocasionar complicações, causando prejuízos 
estéticos e funcionais. 
Fatores locais: Características da ferida: dimensão e profundidade da lesão. 
Presença de secreções, hematomas, edemas e corpos estranhos. Cuidados 
adotados: tipo de técnica cirúrgica utilizada, material e técnica de sutura, 
curativo. Isquemia tecidual: a falta de oxigenação dificulta a chegada de células 
inflamatórias, à zona lesada, logo vão existir menos fatores que estimulem a 
proliferação dos fibroblastos e a síntese de colágeno. 
 
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Infecção local: causa mais comum de atraso do processo cicatricial. Quando a 
contaminação bacteriana é grande ou há a presença de estreptococos, o 
processo de cicatrização não ocorre, mesmo com o uso de enxertos ou 
retalhos. A infecção bacteriana prolonga a fase inflamatória e interfere com a 
epitelização, contração e deposição de colágeno. Clinicamente há sinais 
inflamatórios, geralmente acompanhados de pus. Nesses casos, deve- se 
expor a ferida, com retirada das suturas, realizar cuidados locais e 
antibioticoterapia, se necessário. 
 
Fatores sistêmicos 
Faixa etária: a idade avançada diminui a resposta inflamatória. 
Estado nutricional: o estado nutricional interfere em todas as fases da 
cicatrização. A hipoproteinemia diminui a resposta imunológica, síntese de 
colágeno e a função fagocítica. Indivíduos mal nutridos têm dificuldade em 
formar cicatriz pela ausência de certas proteínas, metais e vitaminas que são 
importantes para a síntese de colágeno. Níveis de albumina inferiores a 2g/dl 
estão relacionados a uma maior incidência de deiscências de suturas. A 
deficiência de vitamina C está comumente associada à falência da cicatrização 
de feridas. A carência de vitamina A também pode prejudicar o processo de 
cicatrização. A carência de zinco também compromete a fase de epitelização 
das feridas. 
Doenças crônicas: enfermidades metabólicas sistêmicas podem interferir no 
processo cicatricial. Pacientes portadores de diabetes mellitus têm todas as 
suas fases de cicatrização prejudicadas. Nota- se espessamento da membrana 
basal dos capilares, dificultando a perfusão da microcirculação. Há um 
aumento da degradação do colágeno, além disso, a estrutura do colágeno 
formado é fraca. A administração de insulina pode melhorar o processo 
cicatricial de diabéticos. Indivíduos obesos também apresentam a cicatrização 
comprometida, provavelmente pelo acúmulo de tecido adiposo necrótico e 
comprometimento da perfusão da ferida. 
Terapia medicamentosa: medicamentos como anti-inflamatório, antibióticos e 
quimioterápicos interferem no processo cicatricial. Os glicocorticoides e as 
drogas citotóxicas interferem em todas as fases da cicatrização. As drogas 
utilizadas em quimioterapia devem ser evitadas nos primeiros dias de pós-
operatório. A radioterapia também compromete a cicatrização, com ruptura de 
pequenos vasos, isquemia e fibrose. 
 
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Tratamento tópico inadequado: a utilização de sabão tensoativo ou 
antissépticos na lesão cutânea aberta pode ter ação citolítica, afetando a 
permeabilidade da membrana. 
Técnicas de aplicação 
1. Zigue Zague 
2. Pontual 
Ângulo de Aplicação 
45 graus - Retarda a emissão da onda podendo conseguir um estimulo mais 
acentuado progressivamente (exemplo acentuar um processo de 
vascularização em uma pele que quase não apresenta vascularização) 
90 graus - Aplicação Vertical emissão focal e dutruição acelerada por conta de 
uma maior concentração das ondas emitidas 
Dosagem 
Nível 1 a 2 
 - Rejuvenescimento 
 - Redução de Rugas 
 - Restauração do tecido conectivo 
 - Incorporação de ingredientes ativos nas camadas profundas da pele 
 - Melhora da elasticidade 
 - Bleferoplastia 
 - Tratamento de Acne 
 - Estrias 
Nível 3 
 - Remoção de Rugas profundas e superficiais 
 - Remoçãode verrugas, lesões pigmentadas, fibromas, couperose, 
hemangiomas, xantelasma 
 - Correção de cicatrizes 
 - Lifting facial e corporal 
 - Estrias 
 
Indicações Estéticas 
1. Marcas na pele 
 
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2. Pequenas verrugas 
3. Rugas (profundas e superficiais) 
4. Nevos panos (pintas) e Sinais 
5. Estrias 
6. Cicatrizes de acne 
7. Flacidez facial 
8. Fibroma mole 
9. Fibroma solido 
10. Permeação de ativos 
11. Verrugas vulgar 
12. Verruga filiforme 
13. Remoção de tatuagens 
14. Despigmentação de sobrancelhas 
15. Efelides 
16. Verruga seborreica 
17. Acne adequado após a fase aguda, para a finalizar o processo de cura 
Benefícios para a pele 
1. Aumento da produção de colágeno tipo 1 
2. Aumento da produção de fatores de crescimento 
3. Aumenta a permeação da pele, diminuição da permeação de íons 
carregados positivamente e de compostos solúveis 
4. Aumento da migração de fibroblastos 
5. Renovação Celular 
6. Aumento de K extracelular 
7. Redução de fibroblastos do queloide nas áreas das cicatrizes 
8. Aumento de Ca intracelular 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de Pele 
 
 
 
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PELE NORMAL ( EUDERMICA) 
Característica: superfície lisa e flexível, equilíbrio hídrico e lipídico, cor rosada 
e não brilhosa. Geralmente é uma condição genética. O teor de hidratação e 
nutrição encontra-se equilibrado. Aparência de pele de criança. 
À lupa: textura e granulação finas, sem brilho nem pontos negros, poros e 
folículos normais (sem dilatação). 
Ao toque: macia, suave, elástica. Não é fina demais nem grossa. Secreção 
suor/sebo em equilíbrio. 
Esfoliação sugerida: física, bases creme e enzimáticas, mecânicas (diamante 
– cristal), química: glicólico, mandélico. 
Ativos indicados: ativos hidratantes para ajudar no processo de cicatrização 
Obs.: atenção ao Fototipo. 
 
PELE SECA (ALIPICA) 
Característica: facilmente irritável e sensível. Fina, opaca, esbranquiçada, 
seca. Espessura epidérmica diminuída; manto hidrolipídico escasso; orifícios 
pilossebáceos e poros invisíveis; produz repuxamentos; intolerância a sabões 
alcalinos; envelhecimento precoce; predisposição a: irritações, telangiectasias, 
eritemas, hipercromias, desidratação. Vulnerável ao frio, vento e calor. 
Esfoliação sugerida: suave, bases creme e enzimáticas, peelings de 
preferencia mandélico. 
Ativos indicados: ativos hidratantes para ajudar no processo de cicatrização. 
Obs.: Pele com característica mais espessa requer uma esfoliação maior 
 
 
 
 
 
 
 
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PELE OLEOSA (LIPIDICA) 
Característica: maior espessura epidérmica, ósteos dilatados, manto 
hidrolipídico abundante, superfície gordurosa e úmida, aspecto brilhante. 
Apresenta comedões e transpiração abundante. É irritável e observa-se certa 
alcalinização da pele. A pele oleosa poderá evoluir para uma pele seborreica a 
depender de fatores endógenos (hormonais, metabólicos, psíquicos) e 
exógenos (uso de produtos comedogênicos, clima quente e úmido, entre 
outros). 
À lupa: aspecto lustroso e brilhante, orifícios dilatados, comedões, cilindros 
comedônicos “saindo” do orifício. Aspecto casca de laranja. Ao toque: 
gordurosa. As pontas dos dedos do examinador ficam impregnadas de gordura. 
Pele grossa e com relevos. 
 
PELE MISTA 
Característica: tipo de pele mais frequente entre indivíduos que residem em 
país de clima tropical. 
Coexistem dois biótipos cutâneos: pele normal com tendência à oleosidade, 
pele normal com tendência à seca: 
Esfoliação sugerida: intensa , bases gel ,peelings de preferencia com menor 
peso molecular glicólico ,salicilico ,lático. 
Ativos indicados: ativos hidratantes para ajudar no processo de cicatrização 
Obs.: maior atenção na esfoliação, pele com maior espessura. 
 
PELE MISTA 
Pele mista com tendência à oleosidade: na zona T apresenta-se brilhosa 
com características da pele oleosa e nas laterais tende à normalidade; 
Pele mista com tendência à seca: na zona T apresenta-se com 
características da pele normal e nas laterais de pele seca. 
Esfoliação sugerida: esfoliante adequado para pele mista ou um usar peeling 
mandélico, e esfoliante bases gel. 
Ativos indicados: ativos hidratantes para ajudar no processo de cicatrização 
Obs. : atenção as partes com menos teor hídrico. 
 
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FOTOTIPOS 
 
A pigmentação da pele depende da quantidade de melanina, que é o pigmento 
que dá cor à pele. Esta quantidade é determinada por herança genética. 
Pessoas de pele bem clara possuem pouca melanina na pele, enquanto 
pessoas de pele negra possuem grande quantidade do pigmento. 
Quanto mais melanina a pele possui, mais resistente ela é à radiação 
ultravioleta. Por isso, pessoas de pele muito clara se queimam facilmente 
quando se expõem ao sol sem proteção, enquanto pessoas de pele muito 
escura podem se expor por ao sol por longos períodos sem se queimar. 
 
 
 
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A cor da pele e a reação ao sol definem os fototipos 
Em uma classificação proposta por Fitzpatrick, da Escola de Medicina de 
Harvard, foram determinados 6 fototipos cutâneos que variam da pele mais 
clara (fototipo 1) à pele negra (fototipo 6), aumentando de acordo com a 
quantidade de melanina de cada fototipo e com o tipo de reação de cada um 
deles à exposição solar. 
 
 
Como a incidência dos raios solares ultravioleta está cada vez mais agressiva, 
as pessoas de todos os fototipos devem ficar atentas e se protegerem quando 
expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele 
clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que 
possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras 
solares, incapacidade para bronzear e pintas. 
 
 
 
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A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que todas as medidas de 
proteção sejam adotadas na quando houver exposição ao sol: uso de chapéus, 
camisetas e protetores solares. Também deve ser evitada a exposição solar 
entre 10 e 16h (horário de verão). É importante ressaltar que as barracas 
usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da 
radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco 
confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material. 
Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. 
Quanto menor o fototipo, maior a incidência das doenças cutâneas 
relacionadas aos raios UVB que só atinge a camada superficial da pele; desde 
queimaduras á desenvolvimento de tumores de pele. Já os raios UVA, atinge 
igualmente pessoas de todos os tons de pele, pois penetra mais profundo 
chegando até a derme, é responsavel pelo bronzeamento da pele e pelo 
envelhecimento precoce. Quanto menor o fototipo cutâneo, maiores devem ser 
os cuidados com o sol, pois a pele é mais sensível ao dano provocado pela 
radiação ultra-violeta. 
Aplicadores 
 
 
 
Vantagens 
 Indolor 
 Tecnologia inovadora; 
 Único com corrente contínua (patenteado); 
 
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 Aplicadores de diferentes tamanhos que permitem a realização de 
tratamentos em regiões mais sensíveis como no entorno dos olhose da 
boca; 
 Muito eficaz na incorporação de ingredientes ativos; 
 Tecnologia do Jett Plasma proporciona uma cicatrização mais seca e 
rápida; 
 Fácil manuseio (Display com touch); 
 Certificações internacionais e estudos clínicos comprovados; 
 Aprovado pela Anvisa e Inmetro 
ATIVOS COSMÉTICOS E HOME CARE - PRÉ E PÓS 
PROCEDIMENTO 
 
Os ativos abaixo citados poderão ser encontrados em diversas marcas, tendo 
abaixo em vista focar apenas nos benefícios destes e não em alguma marca 
especifica, estes podem ser utilizados pós-procedimento no Home Care ,ou 
durante um protocolo em cabine conforme orientamos algumas sugestões de 
protocolos ao final da apostila e indicações de home care ou mesmo. 
Os ativos clareadores (kojico e arbutim) estão como complemento no 
clareamento de discromias, podendo ser utilizado até 15 dias antes como 
despigmentante para inibir a produção de melanina. 
O acido mandélico além de um ótimo carreador também é ótimo para ser 
usado como peeling durante o procedimento ou prévio ao procedimento (uma 
semana antes) evita repigmentação da pele. 
O acido glicólico é um ótimo esfoliante químico podendo ser usado em 
sabonete ou mesmo como peeling, apenas ficar atento ao fototipo e lembrado 
que o mesmo é fotossensível. 
Os ativos hidratantes ( aquaropine ,hialuronico vitamina c ,aloe vera) vão 
acelerar o processo de cicatrização além de complementar o tratamento. 
Os ativos firmadores (dmae e argirelline ,tensine ) ,causaram um efeito lifiting 
complementando e revendo os sinais de idade sendo um coadjuvante no 
tratamento 
 
 
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CLAREDORES, HIDRATANTES E ANTI-OXIDANTES 
PÓS PROCEDIMENTO 
 
Arbutim um Clareador cutâneo tópico, utilizado no tratamento de hipercromias. 
Promove clareamento e homogeneidade da tonalidade cutânea em todos os 
tipos de pele. Quimicamente, é um alfa-glicosídeo de hidroquinona. Possui 
maior eficácia e estabilidade em relação ao beta arbutin. Alpha Arbutin é um 
ingrediente ativo puro, biossintético. Um clareador com grande diferencial, 
clareia e promove um tom uniforme em todos os tipos de pele. 
Atua bloqueando a biossíntese epidermal da melanina, através da inibição da 
oxidação enzimática da tirosina, a DOPA. A ligação alfa-glucosídeo oferece 
uma estabilidade e eficácia maior a molécula. Isto leva à um ativo clareador da 
pele que atua de forma mais rápida e eficaz, minimiza as manchas já 
existentes e reduz o grau de bronzeamento da pele após exposição UV, 
quimicamente estável em pH entre 3,5 a 6,5. 
Ácido kójico é um despigmentante natural provenientedo koji, cogumelo 
japonês usado em diversas coisas. Oácido inibe a melanina, causando o 
clareamento de manchas e impedindo o desenvolvimento delas. Não é 
umácido fotossensível, por isso é o mais indicado para usar durante o verão. 
Ácido Ascórbico ou Vitamina C é um antioxidante encontrado em várias 
frutas e alimentos que também tem sido usado para o tratamento de 
hiperpigmentação. O mecanismo de ação para alteração do pigmento envolve 
a interação com os íons de cobre no sítio ativo da tirosinase, bem como a 
redução da dopaquinona oxidada, que é um substrato na síntese de melanina. 
Existem também algumas propriedades anti-inflamatórias e fotoprotetoras 
documentadas. 
Em função de o ácido ascórbico ser instável em muitas preparações tópicas, 
derivados esterificados, tais como Lascórbico ácido 6-palmitato e fosfato de 
magnésio ascorbilo são utilizados nos compostos. Há relatos de sua eficácia 
em pacientes latinos e asiáticos no tratamento de melasma. 
Ácido Hialurônico é uma substância naturalmente presente no organismo 
humano, uma molécula de açúcar que atrai a água e pode atuar como um 
lubrificante e absorver choques em partes móveis do corpo como as 
articulações. Do ácido hialurônico no nosso corpo, 56% dele está na pele, onde 
ele atua preenchendo o espaço entre as células, o que a mantém lisa, elástica 
e bem hidratada. Porém, com o tempo, sua concentração na pele diminui, oque 
causa o aparecimento de rugas e também seu ressecamento. 
 
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Ácido Glicólico é o menor α-hidroxi-ácidos. Este incolor, inodoro e 
higroscópico sólido cristalino é altamente solúvel em água. É utilizado em 
muitos produtos para a pele. O ácido glicólico é encontrado em algumas 
plantas açucareiras. 
Ácido Mandélico, um alfahidroxiácido (AHA) derivado da hidrólise do extrato 
de amêndoas amargas, tem sido estudado devido aos seus usos no tratamento 
de problemas Da pele como fotoenvelhecimento, hiperpigmentação e acne. 
Este ácido tem sido usado na medicina, há vários anos, como anti-séptico 
urinário, isto atesta sua atividade antibacteriana quando usado topicamente. É 
uma substância atóxica. Além do mais, é utilizado também para preparar as 
peles para o peeling a laser e para auxiliar na recuperação da pele após a 
cirurgia a laser. 
Aquaporine é um exclusivo biopeptídeo derivado do ácido glutâmico. Possui 
um mecanismo de hidratação completamente inovador: aumenta a circulação 
de água entre as células da derme para a epiderme, aumentando as 
expressões das aquaporines presentes na pele. 
Ácido Ferúlico é um composto fenólico encontrado naturalmente em alguns 
grupos de vegetais incluindo tomate, milho, farelo de arroz, entre muitos outros. 
Conhecido por possuir propriedades antioxidantes terapêuticas, ele é usado 
para tratar muitas condições de saúde, incluindo doenças neuro-degenerativas, 
câncer, diabetes, disfunções cardiovasculares, doenças inflamatórias e 
envelhecimento precoce. 
O Aloe Vera, também conhecido como babosa, é uma planta bastante 
valorizada e usada na beleza, devido à grande quantidade de propriedades que 
oferece para cuidar da pele e melhorar a sua aparência. Adstringente, 
hidratante, regenerador, renovador, rejuvenescedor, antibacteriano. Estes são 
alguns dos maiores poderes do aloe vera de que podemos beneficiar para 
ficarmos com uma pele revitalizada e impecável. 
O Dmae é resultado de uma substância encontrada em peixes, que promove 
efeitos tensores, combatendo a flacidez facial. Quando aplicado no rosto, deixa 
a pele mais firme e esticada, melhora o contorno, ameniza vincos e rugas, 
proporcionando uma aparência mais jovem. Após a primeira aplicação já se 
nota a diferença nos contornos e viscosidade da face. Com uso contínuo, seus 
efeitos são duradouros. Aumenta a rigidez da pele nutrindo a musculatura da 
face. Tem efeito imediato e cumulativo. 
Argireline é composto pelos aminoácidos ácido glutâmico, metionina e 
arginina. Possui ação dermo relax , pois modula a tensão facial, reduz as rugas 
de expressão e estimula a síntese de fibroblastos, retardando o 
envelhecimento cutâneo Essa substância promove uma espécie de 
 
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relaxamento, inibindo temporariamente a ação de enzimas que provocam as 
contrações na pele. O efeito é semelhante ao que a toxina botulínica promove 
nos músculos. 
Indicações Estéticas 
Envelhecimento cutâneo: fenômeno fisiológico, progressivo e irreversível, 
caracterizado basicamente pelo declínio funcional e estrutural desse órgão. O 
processo de envelhecimento cronológico, também chamado de intrínseco, está 
diretamente relacionado com características genéticas, podendo ser modificado 
por fatores externos. O envelhecimento do indivíduo deve ser entendido como 
um processo progressivo e constante, pois ocorre em diferentes órgãos, 
sofrendo influência de doenças sistêmicas como o diabetes mellitus e de 
hábitos individuais como o tabagismo. Esses fatores podem depletar 
mecanismos de defesa naturais ou mesmo levar a mutações gênicas, 
modificando o processo de envelhecimento.Envelhecimento extrínseco ou Fotoenvelhecimento 
Atualmente, a exposição à radiação ultravioleta (UV) é considerada o principal 
fator externo que contribui para o envelhecimento cutâneo. A luz UV altera 
sensivelmente os diversos processos biomoleculares e pigmentares na pele. 
No entanto, totalmente esclarecidos. Existe, ainda, o envelhecimento 
cronológico inato que ocorre mesmo na pele protegida do sol. 
Acredita-se que a sobreposição desses dois (2) processos resulte no 
envelhecimento cutâneo final. Evidências atuais indicam que a radiação 
ultravioleta – UVA e UVB – provoca degradação do colágeno, dano direto ao 
DNA nuclear e mitocondrial, bem como, ativação das vias metabólicas 
anormais, que promovem um processo inflamatório crônico e cumulativo 
associado a fatores como exposição solar, tabaco, stress, poluição, condições 
climáticas, hábitos alimentares e de sono, desordens emocionais e uso 
incorreto de cosméticos/medicamentos conduzem a um agravamento 
acentuado do envelhecimento biológico, devido ao efeito tóxico dos radicais 
livres, que desestabilizam as moléculas do organismo, implicando alteração da 
atividade celular, com consequências nefastas como mutações e necroses. 
 
As células, as proteínas bem como os componentes extracelulares como o 
ácido hialurônico da pele são frequentemente alvo da ação dos radicais livres, 
sofrendo a alterações morfológicas da pele como rugas profundas, manchas 
senis, queratoses actínicas, ou até mesmo a cancro da pele. 
 
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ACNE 
 
A acne é o nome dados aos cravos e espinhas resultantes de um processo 
inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos. As áreas 
mais atingidas são o rosto, peito, ombro, costas e os braços. Embora não seja 
uma condição que ameace a vida, a acne pode ser bastante incômoda e até 
mesmo levar à deformação da face ou à ocorrência de cicatrizes. 
 A manifestação da acne está relacionada ao comportamento de hormônios 
sexuais masculinos ou andrógenos encontrados tanto em homens quanto em 
mulheres. A elevação de níveis hormonais durante a adolescência causa 
aumento das glândulas sebáceas da pele, existentes nas regiões nas quais a 
acne é mais frequente, fazendo com que a doença seja muito comum na 
puberdade. 
No entanto, a doença não é exclusiva dessa faixa etária, e podem atingir 
jovens e adultos com mais de 40 anos. E como ocorre a acne? As glândulas 
sebáceas são conectadas aos folículos pilosos e produzem uma substância 
oleaginosa (sebo) que alcança a superfície da pele após seu esvaziamento 
através de uma abertura do folículo piloso. 
O sebo estimula as células da parede interna do folículo que, então, 
desprendem-se mais rapidamente e se agrupam formando um "tampão" na 
superfície da pele. A associação de sebo e células propicia o crescimento 
bacteriano no interior do folículo. 
As bactérias em crescimento podem produzir substâncias que causam a 
ruptura da parede folicular. 
O sebo, bactérias e células descamadas da parede do folículo derramam-se na 
pele causando eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e pus – a famigerada 
"espinha". 
Como se manifesta? Os sintomas da acne variam de acordo com cada pessoa 
e, na maioria das vezes, é de pequena a média intensidade. 
As manifestações são variadas e incluem: 
• Comedões (cravos): folículos pilosos entupidos com sebo; 
• Pápulas: lesões sólidas mais altas, com 5mm ou menos, 
arredondadas, endurecidas e eritematosas; 
• Pústulas: lesões que contém pus; 
• Nódulos: lesões caracterizadas pela inflamação, que se 
expandem por camadas mais profundas da pele e podem levar à 
destruição de tecidos, causando cicatrizes. 
 
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• Cistos: maiores que as pústulas, inflamados, expandem-se por 
camadas mais profundas da pele, podem ser muito dolorosos e 
deixar cicatrizes. 
Classificação da acne 
A acne pode ser classificada de acordo com sua gravidade: 
• Acne Grau I – presença apenas de comedões (cravos), sem 
lesões inflamatórias (espinhas); 
• Acne Grau II – comedões, pápulas e pústulas; 
• Acne grau III – comedões, espinhas, pústulas e cistos. 
• Acne Grau IV – comedões, espinhas, lesões císticas maiores que 
podem se interconectar pela pele (acne conglobada), formando 
“túneis”. 
 
Discromias 
As discromias são definidas como alterações na cor da pele, devido ao 
aumento ou diminuição da atividade melânica. Os melanócitos e os 
melanossomas são as principais estruturas envolvidas nas alterações de cor da 
pele. 
As alterações caracterizadas pela diminuição da atividade dos melanócitos são 
denominadas hipocromias, enquanto que, as caracterizadas pelo aumento da 
atividade são designadas melanodermias, manchas hipercrômicas, 
hipercromias melanogênicas ou hiperpigmentação. 
Alguns fatores podem desencadear as discromias. Dentre eles, podemos citar 
o envelhecimento, devido à excessiva exposição solar ao longo do tempo, a 
gravidez (fator hormonal), os distúrbios endócrinos, o excesso de exposição 
solar e o tratamento com hormônios sexuais. 
Os melanócitos estão localizados entre a camada basal da epiderme e a 
lâmina basal subjacente que separa a derme da epiderme. Cada melanócito 
fornece pigmento para vários queratinócitos através de seus dendritos, na 
unidade epidérmico-melanina. Os queratinócitos, por sua vez, fagocitam as 
pontas dos melanócitos-dendríticos que estão repletos de melanina. 
Quanto maior a fagocitose das pontas dos melanócitosdendríticos pelos 
queratinócitos, maior a proteção melânica. Essa ação também é responsável 
pela pigmentação da pele, pois é dependente da quantidade de melanina 
transferida para os queratinócitos. 
 
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Os melanossomas são as estruturas responsáveis pela produção da melanina 
e, segundo Fitzpatrick, apresentam seis estágios, onde o primeiro estágio é 
caracterizado pela área perinuclear, evoluindo até o sexto estágio nos 
dendritos dos melanócitos. Na pele negra há uma predominância de 
melanossomas no último estágio (sexto). 
Cada indivíduo possui uma quantidade de melanina constitucional, porém esta 
pode se tornar mais ativa a partir de estímulos como a radiação ultravioleta, 
hormônios estimuladores de melanócitos (MSH) e hormônios 
adrenocorticotróficos (ACTH). 
O albinismo é uma afecção caraterizada pela deficiência ou ausência do 
funcionamento da tirosinase (principal enzima envolvida na melanogênese), 
que pode provocar o mau funcionamento nos melanócitos, resultando em 
patologias diversas. 
As manchas hipercrômicas mais comuns são: 
• Efélides: conhecidas popularmente como sardas. São 
caracterizadas como hiperpigmentação maculosa, circunscrita e 
simétrica, de cor castanha clara ou escura que acomete, 
preferencialmente, as peles claras. Apresentam número normal 
de melanócitos, porém há uma produção aumentada de melanina 
na camada basal. Localizam-se na face, antebraços, braços, 
ombros e tronco superior. Possui etiologia genética e podem 
acentuar-se à exposição solar. 
• Melasma ou Cloasma: são manchas simétricas, difusas, de 
bordas regulares e configuração geográfica, de cor castanha clara 
ou escura, comuns em peles castanhas ou pardas. Localizam-se 
na face, regiões malares, fronte, labial superior e masseter. 
Possui maior incidência no sexo feminino a partir dos 25 anos. 
Apresenta como fatores desencadeantes gravidez, predisposição 
genética, cosméticos, exposição solar, terapias hormonais, 
disfunções hormonais e endócrinas. 
• Dermatose Solar Crônica: caracterizadas por alterações 
pigmentares adquiridas devido à ação cumulativa da radiação 
ultravioleta. São desenvolvidas a partir da atrofia cutâneaou da 
ação persistente dos raios solares. Aparecem, geralmente, na 
face, pescoço, dorso das mãos, punhos e antebraços. Possui 
incidência maior em indivíduos de olhos claros e após a terceira 
ou quarta décadas de vida. 
 
 
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Os agentes despigmentantes mais utilizados no tratamento dessas manchas 
são a hidroquinona, os ácidos retinóico, glicólico, fítico, kójico e azelaico, a 
vitamina C, o Arbutin®, HT®, VC- Outras terapias também podem ser utilizadas 
como a microdermoabrasão e a dermoabrasão, o Laser e os peelings 
químicos. 
 
 
 
 
 
 
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Material Necessário 
• Clorexidina 2% - Asspmed - Alcool 70 
• Algodões e cotonetes 
• Luvas 
• Mascaras 
• Ativos cosméticos 
• Soro fisiológico 
• Alta frequência (opção complementar) 
• Sabonete com ácidos 
• Material para oclusão 
ATENÇÃO 
Contra Indicações 
1. Diabetes (descompassadas) 
2. Corticoterapia aguda ou crônica 
3. Presença de câncer de pele 
4. Infecção cutânea 
5. Pele sensíbiliza 
6. Gravidez 
7. Herpes ativo 
8. Uso de Isotretinoina (Roacutam)( 6 meses ) 
9. Pele queimada do Sol 
Cuidados PRÉ E PÓS-PROCEDIMENTOS 
• Uso de uma boa anamnese 
• Uso de um bom material e cuidados básico para evitar infecções 
• Efetuar teste prévio na pele de 1 cm quadrado para analisar a 
reação orgânica antes do processo definitivo 
• Uso de home care pós-procedimento 
• Ocluir a área em caso de sangramento 
• Uso de FPS obrigatoriamente 
• Evitar exposição ao calor intenso durante o período cicatricial 
• Ficar atento às contraindicações 
• Em caso de edema fazer compressa com agua boricada 
CUIDADO AO INICIAR O TRATAMENTO E APLICAÇÃO DA 
TECNICA AUMENTE A DOSAGEM DO APARELHO 
GRADUALMENTE E NOTE A REAÇÃO MEDIANTE APLICAÇÃO 
DE CADA ETAPA, ISSO EVITA QUE OCORRA UMA LESÃO NÃO 
ESPERADA. 
 
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PROTOCOLOS 
 
Estrias 1 
I. Higienizar com Sabonete de acido glicólico 10% 
II. Esfoliação de media abrasão ou uso de peelings 
III. Limpar com álcool 70 IV. Hidratar com Vitamina C e Hialurônico 
IV. Aplicar o jato no ângulo de 45 graus ,lança de prata 
V. Dose 1 a 2 ou até ação de desidratação 
VI. Pipetando com Hialurônico até a hiperemia mantendo as passadas 
VII. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Vitamina C ou Hialurônico 3x ao dia 
→ Em caso de reações adversas usar neomicina 3x ao dia 
 
Estrias 2 
I. Higienizar com Sabonete de ácido Glicólico 
II. Esfoliação media abrasão ou uso de peelings mecânicos 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar anestésico e ocluir ( pode associar LED para permear) 
V. Remover com álcool 70 
VI. Aplicar o jato com soro em zigue zague e pontualmente no ângulo de 
45 graus com a lança de prata 
VII. Dose 1 a 2 
VIII. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Oleo de rosa mosqueta 3x ao dia 
→ Em caso de reações adversas usar neomicina 3x ao dia 
 
 
Acne 
I. Higienizar com Sabonete de ácidos 
 
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II. Esfoliação com mandélico ,glicólico ,lático ou salicilico 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar anestésico e ocluir ( pode associar LED para permear) 
V. Remover com álcool 70 
VI. Aplicar o jato pontualmente no ângulo de 45 graus com a lança de 
prata 
VII. Dose 1 a 2 
VIII. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Uso de hialurônico 2x ao dia 
→ Em caso de complicações aplicar neomicina 3x ao dia 
 
Cicatrizes de acne 
I. Higienizar com Sabonete de ácidos 
II. Esfoliação com mandélico ,glicólico ,lático ou salicilico 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar anestésico e ocluir ( pode associar LED para permear) 
V. Remover com álcool 70 
VI. Aplicar o jato pontualmente no ângulo de 45 graus e zigue zague 
com a agulha e depois lança de prata pipetando hialurônico até 
hiperemia - Dose 2 a 3 – passadas uma com agulha e uma com 
lança de prata 
VII. Finalizar com fator de crescimento ,hialuronico ou ambos 
VIII. Aplicar FPS 
 
HOME CARE 
→ Fator de crescimento + Hialurônico + Vitamina C 3x ao dia 
→ Em caso de complicações aplicar neomicina 3x ao dia 
 
 
Melasma 
I. Higienizar com sabonete de ácidos 
II. Esfoliar com peeling mandélico com ativos clareadores 
 
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III. Aplicar anestésico e ocluir 
IV. Limpar com soro 
V. Aplicar a técnica em zigue zague lentamente do nivel 1 a 2 no ângulo 
de 45 graus aplicando até desbotar 
VI. Aplicar vitamina c com ferulico + hialuronico 
VII. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Gel calmante manhã e tarde 
→ Despigmentante com arbutim ou kojico a noite Pintas (nevos panos) e 
 
Manchas Senis 
I. Higienizar com Sabonete 
II. Esfoliação física ou mecanica 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar anestésico e ocluir ( pode associar LED para permear) 
V. Remover com álcool 70 
VI. Aplicar o jato pontualmente até desidratação do tecido 
VII. Limpar com soro e remover 
VIII. Aplicar FPS 
 
HOME CARE 
→ Hialurônico 3x ao dia 
→ Neomicina 3x ao dia 
→ Aplicação nas mãos orientar a cliente usar luva e evitar contato com 
detergente 
 
 
 
Flacidez Facial 
I. Higienizar 
II. Esfoliar 
III. Aplicar anestésico 
IV. Limpar com soro 
 
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V. Usar a ponteira em L e fazer a arraste 
VI. Aplicar hialurônico + fatores de crescimento 
 
HOME CARE 
→ Hialurônico 3x ao dia 
→ Neomicina 3x ao dia 
 
Rejuvenescimento de Mãos 
I. Higienizar com Sabonete 
II. Esfoliação física ou mecânica 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar anestésico e ocluir (pode associar LED para permear) 
V. Remover com álcool 70 
VI. Aplicar o jato pontualmente depositando soro com algodão, trabalhar 
até com nível 3 conforme o grau de envelhecimento da pele , aplicar 
iodo ,aplicar vitamina c ,em caso de sangramento ocluir . 
VII. Aplicar FPS 
 
HOME CARE 
→ Usar creme hidratante 3x ao dia 
→ Usar luva, evitar detergente 
→ Usar neomicina 3x ao dia 
 
 
 
 
 
Sobrancelhas 
I. Higienizar com sabonete 
II. Aplicar anestésico e ocluir 
III. Limpar com soro 
IV. Aplicar a técnica pontualmente e ir aumentando, as 3 primeiras 
sessões trabalhar com no máximo nível 2 
 
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V. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Gel calmante 3x ao dia 
→ Neomica 3x ao dia 
 
 
Tatuagem 
I. Higienizar com sabonete 
II. Esfoliar suavemente 
III. Aplicar anestésico e ocluir 
IV. Limpar com soro 
V. Aplicar a técnica pontualmente e ir aumentando, as 3 primeiras 
sessões trabalhar com no máximo nível 2 
VI. Ocluir local e se apresentar sensibilidade usar pasta de agua 
 
HOME CARE 
→ Pasta de agua 2x ao dia 
→ Neomicina 3x ao dia 
 
 
 
 
 
 
Blefaroplastia 
I. Higienizar com sabonete (aplicar com cotonete) 
II. Esfoliar se necessário 
III. Limpar com antisséptico 
IV. Aplicar anestésico 
V. Ocluir 
VI. Remover com soro 
 
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VII. Aplicar jato pontual, ou pontual + zigue zague ,ângulo de 90 graus no 
maximo nivel 2 ,aplicando até 2 passadas 
VIII. Aplicar vitamina c + hialuronico 
IX. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Vitamina c + hialurônico 3x ao dia 
→ Neomicina 3x ao dia → FPS a cada duas horas 
→ Compressa com agua boricada em caso de edema 
 
Rugas Estáticas e Dinâmicas 
I. Higienizarcom sabonete de acidos 
II. Esfoliar se necessário 
III. Limpar com antisséptico 
IV. Aplicar anestésico 
V. Ocluir 
VI. Remover com soro 
VII. Aplicar jato pontual, ou pontual + zigue zague ,ângulo de 90 graus 
,aplicando 2 passadas e mais profundas 3 passadas ,do nivel 2 a 3 
VIII. Aplicar vitamina c + hialurônico 
IX. Finalizar com FPS 
 
HOME CARE 
→ Vitamina c + hialurônico 3x ao dia 
→ Neomicina 3x ao dia 
→ FPS a cada duas horas 
 
 
 
 
 
 
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A tecnologia 
 
Os aparelhos podem trabalhar com corrente alternada ou continua, a 
tecnologia do equipamento eletrocautério consiste em uma descarga de 
energia elétrica baixa e controlada para remoção superficial de pigmentos 
endógenos melânicos(melanina), que dão cor a pele, bem como também a 
remoção de pigmentos exógenos presentes em maquiagem definitiva 
decorrente da técnica de micropigmentação de sobrancelhas, .Além disso, 
pode ser empregado na área estética em remoção da pele hiperqueratinizada 
nos casos de curetagem, rejuvenescimento facial (tratamento de rugas e 
linhas), tratamento de estrias e indução do processo cicatricial da pele. 
Ao se chocar com o tecido, irá ocorrer uma destruição do tecido podendo ser 
uma curetagem, quando efetuamos a varredura no tecido com ponteiras 
cônicas de ponta arredonda ou ponteiras como a cogumelo e a L, ou 
carbonização quando aproximar o aparelho do tecido sem que encoste no 
mesmo ocorrera a formação de um arco elétrico destruindo o a área aplicada, 
sendo ideal para retração do tecido (flacidez) ou remoção de lesões benignas 
(verrugas xantelasma e etc.). 
Exemplos de aplicação da cauterização elétrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Processo cicatricial 
 
Fase inflamatória: Com duração entre um e quatro dias (a depender da 
extensão da área a ser cicatrizada e da natureza da lesão), caracterizada por 
dois processos que buscam limitar a lesão tecidual: a hemostasia e a resposta 
inflamatória aguda. Corresponde à ativação do sistema de coagulação 
sanguínea e à liberação de mediadores químicos (fator de ativação de 
plaquetas, fator de crescimento, serotonina, adrenalina e fatores de 
complemento). Nesta fase a ferida pode apresentar edema, vermelhidão e dor. 
 
Fase proliferativa: fase regenerativa que pode durar entre cinco e vinte dias. É 
caracterizada pela proliferação de fibroblastos, sob a ação de citocinas que dão 
origem a um processo denominado fibroplasia. Ao mesmo tempo, ocorre a 
proliferação de células endoteliais, com formação de rica vascularização 
(angiogênese) e infiltração densa de macrófagos, formando o tecido de 
granulação. 
 
Fase de reparo: fase de maturação que inicia no 21º dia e pode durar meses. 
É a última fase do processo de cicatrização. A densidade celular e a 
vascularização da ferida diminuem, enquanto há a maturação das fibras 
colágenas. Ocorre uma remodelação do tecido cicatricial formado na fase 
anterior. O alinhamento das fibras é reorganizado a fim de aumentar a 
resistência do tecido e diminuir a espessura da cicatriz, reduzindo a 
deformidade. Durante esse período a cicatriz vai progressivamente alterando 
sua tonalidade passando do vermelho escuro à rosa clara. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de aparelhos 
 
 
 
Aparelho : JET PLASMA LIFT 
Funções : RADIOFREQUENCIA - LIFT 
Indicações : LIFTING 
Anvisa : SIM 
Origem : IMPORTADA 
Tipo de corrente : CONTINUA 
Tensão : 
Amperagem : 
Placa de retorno : SIM 
 
 
Aparelho : JET PLASMA MEDICAL 
Funções : RADIOFREQUENCIA – LIFT – CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : SIM 
Origem : IMPORTADA 
Tipo de corrente : CONTINUA 
Tensão : 0,8 - 7 kV 
Amperagem : 1 MA 
Placa de retorno : SIM 
 
 
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Aparelho : DERME CLEAN 
Funções : CURETAGEM – LIFT - CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : NÃO 
Origem : NACIONAL 
Tipo de corrente : ULTRASSONICA 
Frequencia : 30 MHZ 
Tensão : -- 
Amperagem : -- 
Placa de retorno : NÃO 
 
 
Aparelho : LOTUS 
Funções : CURETAGEM – LIFT - CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : NÃO 
Origem : NACIONAL 
Tipo de corrente : ULTRASSONICA 
Frequencia : 30 mhz 
Tensão : -- 
Amperagem : -- 
Placa de retorno : NÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aparelho : NEW SKIN 
Funções : CURETAGEM – LIFT - CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : SIM 
Origem : NACIONAL 
Tipo de corrente : ALTERNADA 
Tensão : 2000 v 
Amperagem : 4 A 14 ma 
Placa de retorno : NÃO 
 
 
 
Aparelho : RU - 638 
Funções : CURETAGEM – LIFT - CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : NÃO 
Origem : IMPORTADO 
Tipo de corrente : ALTERNADA 
Tensão : -- 
Amperagem : -- 
Placa de retorno : NÃO 
 
 
 
 
 
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Aparelho : CANETAS PORTATEIS 
Funções : CAUTERIZAÇÃO 
Anvisa : NÃO 
Origem : IMPORTADO 
Tipo de corrente : ALTERNADA 
Tensão : -- 
Amperagem : -- 
Placa de retorno : NÃO 
 
Técnicas de aplicação 
 
Modo pontual: apenas encostar a ponta da cureta da pele, com movimentos 
de pontilhado. A intensidade de aplicação deve ser monitorada visto que menor 
área apresenta uma maior intensidade de corrente elétrica. 
 
Modo em varredura: encostar a cureta na pele e arrastar por toda a superfície 
em movimentos de vai e vem sem retirar a ponta. 
 
 
Ponteiras 
Ponteira L, efetuar varreduras - indicada para peeling elétrico, lifting e 
preparo da pele, para áreas maiores. 
Ponteira cogumelo, efetuar varreduras - indicada para peeling elétrico, 
lifting e preparo da pele, para áreas pequenas. 
 
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Ponteiras cônicas l: varreduras em estrias brancas. 
Ponteiras cônicas pontiaguda com a ponta fina e arredonda: 
varreduras em rugas, linhas de expressão e manchas. 
Ponteiros lápis ou lança de prata com a ponta fina: indicada para ser 
usada pontualmente carbonizando a área tratada 
 
Indicações 
 Marcas na pele 
 Pequenas verrugas 
 Rugas (profundas e superficiais) 
 Nevos panos (pintas) e Sinais 
 Estrias 
 Cicatrizes de acne 
 Flacidez 
 Fibroma mole 
 Fibroma solido 
 Verrugas vulgar 
 Verruga filiforme 
 Remoção de tatuagens 
 Despigmentação de sobrancelhas 
 Efelides manchas senis e descomias 
 Verruga seborreica 
 Acne grau 1 e 2 
 Manchas 
 Rejuvenescimento intimo e facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Contra – indicações 
· Não utilizar o equipamento em lesões cancerígenas. 
· Não utilizar em manchas altas, enrugadas ou escuras, verrugas plantares, 
verrugas anogenitais ou condilomas e melasmas. 
· Não utilizar em áreas com sangramento ou feridas abertas. 
· Não utilizar sobre útero gravídico. 
· Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos 
· Não utilizar em lesões de herpes labial 
· Diabetes (descompassadas) 
· Presença de câncer de pele 
· Não utilizar em pessoas com problemas de epilepsia 
· Infecção cutânea 
· Pele sensibilizada 
· Uso de Isotretinoina (Roacutam - 6 meses ) 
· Pele queimada do Sol 
 
Informações importantes: 
· O uso do equipamento em pacientes que possuem marca-passo é proibido. 
- No processo de remoção de lesões e tatuagens existe possibilidade de 
ficarem sequelas ou cicatrizes, portanto o cliente deve completa ciência de tal e 
assinar um termo de consentimento para o procedimento. 
· Não utilizar o equipamento na presença de misturas anestésicas inflamáveis 
ou produtos que possam gerar explosões. 
· Algumas pessoas possuem uma pele mais sensível que as demaisque pode 
gerar uma dor durante o procedimento ou outros efeitos não definidos, por isso 
antes de qualquer aplicação se faz necessário uma anamnese do cliente, com 
registro das informações através de um questionário com informações sobre o 
tipo de pele, alergias, patologias, tratamentos e uso de medicamentos. 
· É altamente recomendável a aplicação prévia (1 semana antes) em uma 
pequena área (1cm2) para analisar a reação orgânica do cliente ao 
procedimento. 
· Em caso de dúvida, não realize o procedimento, solicite a avaliação de um 
dermatologista para que o mesmo autorize a realização do procedimento. 
Uso de home care pós-procedimento. 
· Ocluir a área em caso de sangramento 
· Uso de FPS obrigatoriamente 
· Evitar exposição ao calor intenso durante o período cicatricial 
· Ficar atento as contraindicações. 
 
 
 
 
 
CUIDADO AO INICIAR O TRATAMENTO E APLICAÇÃO DA TECNICA AUMENTE A 
DOSAGEM DO APARELHOGRADUALMENTE E NOTE A REAÇÃO MEDIANTE 
APLICAÇÃO DE CADA ETAPA, ISSO EVITA QUE OCORRA UMA LESÃO NÃO 
ESPERADA. 
 
 
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Observações 
 Orientar a cliente para home care: lavar com sabonete antisséptico 
apenas uma vez ao dia por 7 dias e aplicar protetor solar FPS 30 ao 
redor. Uma leve crosta semelhante a “casca de ferida” se formará no 
local, não arrancar e nem coçar. Após 7 dias iniciar o uso de pomada de 
D-pantenol 3 vezes ao dia por mais 7 dias, totalizando 15 dias de 
cuidado; 
 De acordo com o tamanho da área a ser tratada podemos realizar o 
procedimento de forma pontual ou em varredura. Durante a aplicação 
pequenos produtos irão se acumular ao redor da ponta da cureta em 
forma de crostas amarronzadas, estas deverão ser retiradas toda vez 
que se acumule, pois dificultam a passagem da corrente. 
 Para a limpeza da cureta devemos usar algodão seco ou lenço de papel, 
sempre que esta limpeza for realizada, 
 A pomada anestésica em base cosmética para aplicação local em 
procedimentos de tratamento de rugas, linhas e estrias pode apresentar 
de 5-20% de lidocaína. Já a pomada para procedimentos de correção 
em micropigmentação de sobrancelhas deve apresentar uma mistura 
contendo vários tipos de anestésicos que aumentam consequentemente 
o poder anestésico como: lidocaína 25% e tetracaína 10%. Após 15 
minutos de oclusão com filme PVC plástico, remove-se com algodão 
embebido em água filtrada. 
 Após o tratamento a ponteira deverá ser descartada ou autoclavada 
 Após aplicação, aplicar creme hidratante rico em ativos cosméticos 
como: fatores de crescimento, manteigas, óleos vegetais e ativos anti-
manchas sem a presença de corantes e fragrâncias; 
 Sugerem-se novas aplicações em intervalos de 15 a 21 dias para 
varredura e 30 a 40 dias para carbonização pontual, sempre 
dependendo da evolução do processo cicatricial e nível de aplicação 
(intensidade de aplicação); 
 Para acelerar o tratamento deve-se indicar produtos cosméticos para 
tratamento “home care” como cremes hidratantes, produtos 
despigmentantes, filtro solar com FPS mínimo de 30 e também luvas de 
proteção; 
 Sempre aumentar a dosimetria do aparelho lentamente, para observar a 
resposta fisiológica da pele, pode efetuar a aplicação da técnica em 1 
cm quadrado pontualmente na área tratada uma semana antes do 
procedimento definitivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Materiais: 
 Assepmed ,álcool 70% ,clorexidina 2% 
 Algodões 
 Cotonetes 
 Iodo 
 Sérum finalizador 
 Pasta de agua 
 Pinça > verrugas e lesões 
 Esfoliante, sabonete hidratante, tônico > opcional 
 Pomada cicatrizante 
 transpore (fita hipoalérgica) 
 Curativo 
 gazes 
 
Equipamentos e terapias: 
Luz vermelha > pós-procedimento > modula o processo inflamatório – 
energiza o tecido 
Luz azul > pré e pós > hidratação, clareamento, ação bactericida. 
Alta frequência > pré e pós – bactericida e oxigenante 
Corrente russa , aussie ou haguihara > quando o foco é o musculo > pré 
procedimento 
Iontoforese ou alguma eletroterapia para permeação de ativos > pré e pós-
procedimento 
Microagulhamento: após o peeling elétrico 
 
Princípio ativos 
Ativos hidratantes, cicatrizantes > pós-procedimento e home care 
Ativos despigmentaste > pós-procedimento e home care 
Ativos firmadores > pós-procedimento e home care : 
Mascara oclusiva com ativos > preparo da pele e pós-procedimento: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Protocolos 
 
Preparo da pele 
 Antissepsia ou higienização 
 Esfoliação (físico, química, enzimática, peeling elétrico ou mecânica) 
 Tonificação 
 Hidratação (eletroterapia, ativos, mascara oclusiva etc.) 
 Finalizar com sérum e FPS ou dar sequência ao tratamento com o eletro 
cautério 
 
Peeling elétrico e Lifting 
 Higienização e antissepsia da pele 
 Efetuar varreduras na pele com a ponteira L ou cogumelo 
 Finalizar com princípio ativo desejado ou dar sequência ao procedimento 
 
Acne 
 Após higienização e antissepsia 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade; 
 Carbonizar pontuando sobre a acne 
 Aplicar laser vermelho (opcional) 
 Finalizar com sérum ou mascara secativa 
 
Olheiras 
 Higienização 
 Aplicar a ponteira cogumelo e efetuar varreduras na região 
 Aplicar um sérum clareador ou tioglicólico e deixar agir de 5 a 10 min 
 Finalizar com vitamina c ou algum sérum hidratante e antioxidante 
 
Melasma 
 Higienização 
 Efetuar o peeling elétrico 
 Aplicar um mascara hidratante e clareadora 
 Finalizar com sérum antioxidante e hidratante e FPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lesões 1 (verrugas ,hemagioma rubi ,dermatose papulosa nigra ,nevos ) 
 Antissepsia 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade; 
 Carbonizar a lesão pontualmente 
 Limpar com algodão e soro ate remover as crostas 
 Reaplicar quantas vezes necessárias até nivelar 
 Em caso de sangramento aplicar iodo e tamponar a região 
 Aplicar curativo 
 
Lesões 2 (verrugas , hemagioma rubi ,dermatose papulosa nigra ,nevos ) 
 Antissepsia 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade; 
 Carbonizar a lesão pontualmente (não remover a crosta) irá cair com o 
processo de cicatrização,caso necessário reaplicar após cicatrizar 
 
Cicatrizes de acne 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade 
 Aplicar a técnica pontualmente ao redor da cicatriz, não carbonizar 
dentro. 
 
Rugas estáticas e dinâmicas (carbonização) 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicargelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Aplicar a técnica pontualmente ao redor das linhas, criando fileiras ou 
carbonizando toda extensão ao redor, não carbonizar dentro. 
 
 
 
 
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Rugas estáticas e dinâmicas (varredura) 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade 
 Aplicar a técnica de varredura dentro das linhas, com uma ponteira 
cônica. 
 Finalizar com sérum e FPS. 
 
Estrias brancas 1 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Aplicar a técnica pontualmente ao redor das estrias, criando fileiras 
carbonizando toda extensão ao redor, não carbonizar dentro. 
 
Estrias brancas 2 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade 
 Aplicar a técnica de varredura dentro das estrias, com uma ponteira I. 
 Finalizar com sérum e FPS. 
 
Bleferoplastia (pontual) 
 Antissepsia e higienização 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Aplicar a técnica pontualmente dentro da área de flacidez criando pontos 
aleatórios com distância de 0,5 a 1 cm, aplicar SOMENTE UMA VEZ. 
 Finalizar com sérum e FPS 
 
 
 
 
 
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Despigmentação de pequenas tatuagens 
 Higienização e antissepsia da pele 
 Efetuar varreduras na pele com a ponteira L ou cogumelo (opcional) 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Aplicar a técnica pontual em toda área tratada carbonizando 
pontualmente, vai aumentando a dosimetria até conseguir um processo 
de destruição e escurecimento do tecido, aplicar SOMENTE UMA VEZ. 
 Finalizar com pomada na região tratada 
 
Despigmentação de sobrancelha 
 Higienização e antissepsia da pele 
 Aplicar a técnica pontual em toda área tratada carbonizando 
pontualmente, vai aumentando a dosimetria até conseguir um processo 
de destruição e escurecimento do tecido, aplicar SOMENTE UMA VEZ. 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15min) na superfície da pele 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Finalizar com pomada na região tratada 
 
Despigmentação manchas (senil ,efelides e hipercromias) 
 Higienização e antissepsia da pele 
 Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de 
lidocaína de 5-10% (oclusão de 15 min) na superfície da pele. 
 Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gaze embebida em 
água e limpar a região com gaze seca para posteriormente acoplar a 
ponteira do cauterizador, variando de menor intensidade para a maior 
intensidade. 
 Aplicar a técnica pontual ou varredura em toda área tratada 
carbonizando pontualmente, vai aumentando a dosimetria até conseguir 
um processo de destruição e despigmentação do tecido, aplicar 
SOMENTE UMA VEZ. 
 Finalizar com pomada na região tratada 
 
 
 
 
 
 
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BIOSSEGURANÇA 
 
OS GERMES E A ORIGEM DAS INFECÇÕES 
 
Os germes são seres vivos infinitamente pequenos, não sendo possível 
vê-los a olho nu. Para serem visualizados, precisamos da ajuda de um 
microscópio. Por isso são chamados de microrganismos ou micróbios = micro 
(pequeno) bio (vida). 
 
Estes micróbios são classificados em: 
- protozoários 
- fungos 
- vírus 
- bactérias 
 
Como exemplo de doenças causadas por protozoários temos a 
Giardíase, doença intestinal que causa diarreia, a Doença de Chagas causada 
pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose, doença transmitida pelo gato ou carne 
mal cozida de porco e carneiro contaminados. Das doenças causadas por 
fungos, temos as micoses de pele e a Candidíase oral (sapinho) ou vaginal. 
 
Exemplos de doenças causadas por vírus têm a Gripe, a Hepatites e a 
AIDS. Como doenças bacterianas, os furúnculos, as amigdalites, as cistites, as 
diarreias e as pneumonias causadas por estes germes são alguns exemplos. 
Assim, fica ilustrado que os microrganismos, também chamados de agentes 
infecciosos, podem causar infecção. 
 
Infecção é uma doença caracterizada pela presença de agentes 
infecciosos que provocam danos em determinados órgãos ou tecidos do nosso 
organismo causando febre, dor, eritema (vermelhidão), edema (inchaço), 
alterações sanguíneas (aumento do numero de leucócitos) e secreção 
purulenta do local afetado, muitas vezes. 
 
O nosso contato com microrganismos não significa obrigatoriamente que 
desenvolveremos doenças, muito pelo contrário, o homem, os animais e as 
plantas não apenas convivem com os germes, mas dependem direta ou 
indiretamente deles. Todas as áreas da Terra, que reúnem condições de vida, 
são habitadas por microrganismos e nós sempre convivemos com eles; 
inclusive em nosso corpo, onde eles auxiliam na proteção de nossa pele e 
mucosas contra a invasão de outros germes mais nocivos. Estes seres vivos 
minúsculos decompõem matéria orgânica transformando-a em sais minerais 
prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que 
formarão os vegetais do qual homem e animais se alimentam. O homem 
(hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equilíbrio. Somente a 
quebra desta relação harmoniosa poderá causar a doença infecção. 
 
 
 
 
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A doença infecciosa é uma manifestação clínica de um desequilíbrio no 
sistema parasito-hospedeiro- ambiente causado pelo aumento da 
patogenicidade do parasita em relação aos mecanismos de defesa anti-
infecciosa do hospedeiro, ou seja, quebra-se a relação harmoniosa entre as 
defesas do nosso corpo e o número e virulência dos germes, propiciando a 
invasão deles nos órgãos do corpo. Alguns microrganismos possuem virulência 
elevada podendo causar infecção no primeiro contato, independente das 
nossas defesas. Outros, usualmente encontrados na nossa microbiota normal, 
não são tão virulentos,mas podem infectar o nosso organismo se diminuímos a 
nossa capacidade de defesa. A capacidade de defesa anti-infecciosa é 
multifatorial, pois é influenciada pela nossa idade (bebês e idosos), estado 
nutricional, doenças e cirurgias, stress, uso de corticóides, quimioterapia, 
radioterapia, doenças imunossupressoras (HIV, leucemia), fatores climáticos e 
precárias condições de higiene e habitação. 
 
Na natureza, o estado de esterilidade, definido como ausência de 
microrganismo vivo, é excepcional e transitoriamente encontrado no feto 
durante a gestação, excluindo os casos de bebês contaminados via placentária 
pela mãe. O contato com os microrganismos começa com o nascimento, 
durante a passagem pelo canal vaginal do parto, onde a criança se contamina 
com os germes da mucosa vaginal e então se coloniza mantendo-se por toda a 
sua existência, até a decomposição total do organismo após a sua morte. 
 
COMO NOS PROTEGER DURANTE NOSSO TRABALHO EM SAÚDE 
 
Durante o desenvolvimento de nosso trabalho na área da saúde, tanto 
no atendimento direto ao paciente ou nas atividades de apoio, entramos em 
contato com material biológico. Como material biológico, nos referimos a 
sangue, secreções e excreções tipo vômito, urina, fezes, sêmen, leite materno, 
escarro, saliva e outros fluidos corporais. Estes materiais biológicos podem 
estar alojando microrganismos, por isso consideramos estes fluidos de 
pacientes ou os equipamentos e ambiente que tiveram contato com eles, como 
potencialmente contaminados por germes transmissíveis de doenças. Por não 
sabermos se os germes estão ou não presentes nestes equipamentos, vamos 
sempre considerá-los contaminados. Desta forma, na nossa rotina de trabalho 
sempre devemos estar conscientes da importância de nos protegermos ao 
manipularmos materiais, artigos, resíduos e ambiente sujos de sangue e/ou 
secreções. 
 
Para nossa proteção usaremos as Precauções Padrão, que são 
cuidados e equipamentos que irão bloquear a transmissão de microrganismos, 
evitando a contaminação, a dos pacientes e do ambiente de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
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PRECAUÇÕES PADRÃO 
Cuidados 
 
• Lavagem das Mãos 
 
A lavagem rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da 
sujidade (sujeira) visível ou não, todos os microrganismos que se aderem a 
pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a mão 
enluvada. A lavagem das mãos é a principal medida de bloqueio da 
transmissão de germes. 
 
Devemos lavar as mãos sempre, antes de iniciarmos uma atividade e 
logo após seu término, assim como fazemos em nosso dia a dia antes das 
refeições e após a ida ao banheiro. Mantenha suas unhas curtas e as mãos 
sem anéis para diminuir a retenção de germes. Leia no Capítulo 3 mais 
informações. 
 
• Manipulação de Instrumentos e Materiais 
 
Os instrumentos e materiais sujos com sangue, fluidos corporais, 
secreções e excreções devem ser manuseados de modo a prevenir a 
contaminação da pele e mucosas (olhos, nariz e boca), roupas, e ainda, 
prevenir a transferência de microrganismos para outros pacientes e ambiente. 
Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento. Verifique 
para que estes estejam limpos ou desinfetados/ esterilizados adequadamente 
antes do uso em outro paciente ou profissional. Confira se os materiais 
descartáveis de uso único estão sendo realmente descartados e se em local 
apropriado. 
 
• Manipulação de Materiais Cortantes e de Punção 
 
Ao manusear, limpar, transportar ou descartar agulhas, lâminas de 
barbear, tesouras e outros instrumentos de corte tenham cuidado para não se 
acidentar. A estes materiais chamamos de instrumentos pérfurocortantes. 
 
Eles devem ser descartados em caixas apropriadas, rígidas e 
impermeáveis que devem ser colocadas próximas à área em que os materiais 
são usados. Nunca recape agulhas após o uso. Não remova com as mãos 
agulhas usadas das seringas descartáveis e não as quebre ou entorte. Para a 
reutilização de seringa anestésica descartável ou carpule, recape a agulha 
introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da 
parede da bandeja clínica de forma a não utilizar a mão neste procedimento. 
 
Seringas e agulhas reutilizáveis devem ser transportadas para a área de 
limpeza e esterilização em caixa de inox ou bandeja. 
 
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Exemplo de caixa de descarte de materiais pérfuro-cortantes 
• Ambiente e Equipamentos 
 
Toda a unidade de saúde deve ter rotinas de limpeza e desinfecção de 
superfícies do ambiente e de equipamentos. Colabore na supervisão para 
conferir se estas medidas estão sendo seguidas. Verifique estas rotinas nos 
próximos capítulos. Proteja as superfícies do contato direto, como botões, alças 
de equipamentos, teclados, mouses e monitores com barreiras do tipo filme 
plástico (PVC), papel alumínio ou outros materiais próprios a este fim. Este 
procedimento impede a aderência da sujidade, requerendo apenas desinfecção 
na hora da troca de barreiras entre pacientes, dispensando a limpeza da 
superfície do equipamento. 
 
• Roupas e Campos de Uso no Paciente 
 
Manipule e transporte as roupas sujas com sangue, fluidos corporais, 
secreções e excreções com cuidado. Transporte-as em sacos plásticos. Os 
serviços de saúde que utilizam rouparia e campos reutilizáveis devem ter um 
sistema de lavanderia, própria ou terceirizada que garanta a desinfecção 
destas roupas. 
 
• Vacinação 
 
Todos os profissionais de saúde devem estar vacinados contra a 
hepatite B e o tétano. Estas vacinas estão disponíveis na rede pública 
municipal. Participe de todas as campanhas de vacinação que a Secretaria 
Municipal de Saúde promove. Vacina é proteção específica de doenças. 
Previna-se! 
 
Equipamentos de Proteção Individual 
 
• Luvas 
 
As luvas protegem de sujidade grosseira. Elas devem ser usadas em 
procedimentos que envolvam sangue, fluidos corporais, secreções, excreções 
(exceto suor), membranas mucosas, pele não íntegra e durante a manipulação 
de artigos contaminados. As luvas devem ser trocadas após contato com 
material biológico, entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente, pois 
podem conter uma alta concentração de microrganismos. Remova as luvas 
 
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logo após usá-las, antes de tocar em artigos e superfícies sem material 
biológico e antes de atender outro paciente, evitando a dispersão de 
microrganismos ou material biológico aderido nas luvas. Lave as mãos 
imediatamente após a retirada das luvas para evitar a transferência de 
microrganismos a outros pacientes e materiais, pois há repasse de germes 
para as mãos mesmo com o uso de luvas. As luvas estéreis estão indicadas 
para procedimentos invasivos e assépticos. Luvas grossas de borracha estão 
indicadas para limpeza de materiais e de ambiente. 
 
 
Luvas de procedimento, luvas estéreis e luvas de borracha 
• Máscaras, Óculos de Proteção ou Escudo Facial 
 
A máscara cirúrgica e óculos de proteção ou escudo facial são utilizados 
em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos, nariz e boca 
de respingos (gotículas) gerados pela fala, tosse ou espirro de pacientes ou 
durante atividades de assistência e de apoio. Estas gotículas geradas por fonte 
humana tem diâmetro de até 5μ e se dispersam até um metro de distância 
quando se depositam nas superfícies. Elas podem ser de sangue, fluidos 
corporais, secreções e excreções ou líquidos contaminados como aquelas 
geradas durante a lavagem de materiais contaminados. Os procedimentos de 
maior risco e dispersão de respingos são: broncoscopia, aspiração oral, nasal 
ou endotraqueal, passagem de sonda gástrica, cirurgias, suturas, técnicas 
laboratoriais de bioquímica e microbiologia e atendimento odontológico.Outra 
indicação de uso destes equipamentos é durante a manipulação de produtos 
químicos como em farmácia hospitalar, áreas de expurgo ou de desinfecção de 
artigos onde existe o risco químico de contato. As máscaras cirúrgicas devem 
ter um filtro bacteriano de até 5 μ de diâmetro. São de uso único, mas durante 
procedimentos de longa duração, sua troca deverá ocorrer quando úmidas ou 
submetidas a respingos visíveis. 
 
 
Máscara e óculos ou escudo facial 
 
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• Protetor respiratório (respiradores) 
 
Usado para proteger as vias respiratórias contra poeiras tóxicas e 
vapores orgânicos ou químicos. É indicado para entrar em quarto de 
isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar, sarampo ou varicela, 
doenças que são transmitidas via aérea quando inalamos os núcleos de 
gotículas ressecadas suspensas no ar contendo os germes. Também é 
indicado no laboratório de microbiologia em técnicas de identificação do bacilo 
da tuberculose (veja Capítulo 7). Outra indicação para o uso do protetor 
respiratório, de um tipo específico, é no manuseio prolongado de glutaraldeído 
2% usado para desinfecção de artigos em ambiente pouco arejado, desde que 
este protetor tenha uma camada de carvão ativado (máscara escura). 
Este protetor com carvão ativado filtra gases tóxicos e odores. Seu uso 
também está indicado para ambientes ou atividades com odor fétido e 
desagradável. 
 
É de uso individual, intransferível e reutilizável. Tem vida útil variável 
dependendo do tipo de contaminante, sua concentração, da frequência 
respiratória do usuário e da umidade do ambiente. Deve ser trocado sempre 
que se encontrar saturado (entupido), perfurado, rasgado ou com elástico solto, 
ou quando o usuário perceber o cheiro ou gosto do contaminante. Não deve 
ser feito nenhum tipo de reparo. 
Manusear com as mãos limpas e guardar em local limpo. 
Instruções de uso do protetor respiratório: 
- Segure o respirador na mão e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz. 
- Puxe o elástico de cima, passando-o pela cabeça e ajustando-o acima das 
orelhas. Depois faça o mesmo com o elástico inferior, ajustando-o na nuca. 
- Pressione o elemento metálico com os dedos de forma a moldá-lo ao formato 
do nariz. 
- Para verificar o ajuste, coloque as mãos na frente do respirador e assopre 
fortemente. O ar não deve vazar pelas laterais. 
- Para retirar, comece pelo elástico de baixo das orelhas e depois o outro. 
- Profissionais imunizados por sarampo e varicela não necessitam de proteção 
respiratória, devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes 
portadores destas doenças infecciosas. 
 
 
Funcionária usando protetor respiratório com carvão ativado durante a 
desinfecção com glutaraldeído 2% 
 
 
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• Avental e gorro 
 
O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e prevenir 
sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar 
respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O 
avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido 
encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para 
lavagem de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após 
o descarte das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar transferência de 
microrganismos para outros pacientes ou ambientes. 
 
O gorro estará indicado especificamente para profissionais que 
trabalham com procedimentos que envolvam dispersão de aerossóis, projeção 
de partículas e proteção de pacientes quando o atendimento envolver 
procedimentos cirúrgicos. É o caso da equipe odontológica e outras 
especialidades como oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, cirurgia 
vascular e outras especialidades cirúrgicas. 
 
Tanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos laváveis 
ou do tipo descartável de uso único. A lavagem domiciliar de aventais 
contaminados deve ser precedida de desinfecção, por 30 minutos em solução 
de hipoclorito de sódio a 0,02% (10ml de alvejante comercial a 2 a 2,5% para 
cada litro de água). 
 
• Calçados 
 
Os calçados indicados para o ambiente com sujeira orgânica são 
aqueles fechados de preferência impermeáveis (couro ou sintético). Evita-se os 
de tecido que umedecem e retém a sujeira. Escolha os calçados cômodos e do 
tipo anti-derrapante. Se o local tiver muita umidade, como em lavanderias, usar 
botas de borracha. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
As mãos são a nossa principal ferramenta, pois são elas as executoras 
das nossas atividades. À medida que tocamos nos objetos e nos pacientes 
entramos em contato com uma enorme quantidade de microrganismos. Estes 
germes aderidos nas nossas mãos são repassados para outros objetos e 
pacientes, assim como podemos transferi-los para outras partes do nosso 
corpo, como os olhos e nariz ao nos coçarmos. Somente a lavagem das mãos 
com água e sabão irá remover estes germes adquiridos e evitar a transferência 
de microrganismos para outras superfícies. Para aprofundar os conhecimentos 
vamos ver como é formada a microbiota da nossa pele. 
 
 
 
 
 
 
 
Profº Elza Tognetti 
Whatsapp: (11) 94625-8221 
Email: elzatognetti@gmail.com 
Site: www.elzatognetti.com 
MICROBIOLOGIA DA PELE 
 
• Flora residente 
 
Formada por microrganismos que vivem (colonizam) na pele. Nas mãos, 
estes germes localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas e 
entre os dedos. Também são encontradas nas camadas externas da pele, 
fendas e folículos pilosos. Por isso, a importância de mantermos as unhas 
curtas e evitar o uso de anéis. Os microrganismos da flora residente não são 
facilmente removíveis, entretando são inativados por antissépticos (álcool, 
clorexidina, iodóforos) (veja Capítulo 6). As bactérias mais comumente 
encontradas são as Gram-positivas (Staphylococcus aureus, Staphylococcus 
epidermidis, Estreptococos sp). A flora residente é de baixa virulência e 
raramente causa infecção, contudo pode ocasionar infecções sistêmicas em 
pacientes imunodeprimidos e após procedimentos invasivos. 
 
• Flora transitória 
 
É adquirida no contato com pacientes e superfícies contaminadas. Os 
microrganismos que a compõem permanecem na pele por certo período 
podendo ser transferidos ou eliminados com a lavagem das mãos. Suas 
bactérias são mais fáceis de serem removidas, pois se encontram na superfície 
da pele, junto às gorduras e sujidades. Esta flora bacteriana é eliminada com 
água e sabão neutro. A flora transitória das mãos é composta pelos 
microrganismos freqüentemente responsáveis pelas infecções hospitalares: 
as bactérias Gram-negativas (Pseudomonas sp, Acinetobacter sp, Klebsiella 
sp), o que bem demonstra a importância das mãos como veículo de 
transmissão. 
 
INDICAÇÕES DA LAVAGEM DAS MÃOS 
 
Existe uma gama enorme de momentos, durante o nosso trabalho, que a 
lavagem das mãos está indicada. Mesmo que, durante os procedimentos, as 
luvas sejam utilizadas, após a retirada das luvas as mãos devem ser lavadas. 
 
A luva irá nos proteger de uma contaminação grosseira de matéria 
orgânica, porém a microporosidade da luva, a sua fragilidade que ocasiona 
furos e a possível contaminação na sua retirada, indica que ocorreu contato de 
microrganismos na pele de nossas mãos. Sendo assim, mesmo com o uso de 
luvas, as mãos devem ser lavadas após a sua retirada. Vamos as indicações 
dos momentos em que as mãos são lavadas: 
- após tocar fluidos, secreções e itens contaminados; 
- após a retirada das luvas; 
- antes de procedimentos no paciente; 
- entre contatos com pacientes; 
- entre procedimentos num mesmo paciente; 
- antes e depois de atos fisiológicos; 
- antes do preparo de soros e medicações. 
 
 
Profº Elza Tognetti 
Whatsapp: (11) 94625-8221 
Email: elzatognetti@gmail.com 
Site: www.elzatognetti.com 
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