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Teoria da Contabilidade - Módulo 3

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OS PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Em 4 de outubro de 2016, o CFC revogou as resoluções n. 750/93 e n. 1.282/10, que estabeleciam os enunciados dos princípios fundamentais de contabilidade. No presente, a estrutura conceitual básica da contabilidade é fornecida pelo CPC 00 – Estrutura Conceitual.
Não é possível, porém, dizer que os princípios de contabilidade deixaram de existir. Os conceitos subjacentes a esses princípios, que derivam dos postulados contábeis, permeiam os pronunciamentos e o domínio de seus fundamentos continua necessário. Embora formalmente substituídos pela Estrutura Conceitual, continuam citados em livros e artigos acadêmicos.
POSTULADO
Vamos começar entendendo o que é postulado. Para isso, observe as definições a seguir:
Os postulados são proposições ou observações de certa realidade não sujeitas à verificação e constituem a lei maior da contabilidade, pois definem o ambiente econômico, social e político no qual atua, o seu objeto de estudo e a sua existência no tempo. (IUDÍCIBUS, 2009)
Postulados contábeis são enunciados que dispensam explicações, geralmente aceitos pela virtude da sua conformidade com os objetivos das demonstrações financeiras, que retratam o ambiente econômico, político, social e legal no qual a contabilidade deve funcionar. Ou seja, os postulados são enunciados mais genéricos aos quais se ligam os princípios e convenções. Riahi-Belkaoui (2000)
Portanto, é correto dizer que os postulados representam alicerces sobre os quais se desenvolve o raciocínio contábil, isto é, os postulados são balizadores essenciais para o alcance dos objetivos propostos. São dois os postulados de contabilidade consagrados no Brasil, como veremos a seguir.
Postulado da Entidade
O Postulado da Entidade estabelece o Patrimônio como sendo o objeto da contabilidade. Afirma a necessidade de diferenciação entre o patrimônio próprio e o patrimônio da entidade jurídica, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. É imprescindível distinguir corretamente a pessoa física da pessoa jurídica.
Conceituar entidade contábil é importante porque define o campo de interesse e, em consequência, delimita os objetivos e atividades possíveis, assim como os atributos correspondentes que podem ser escolhidos para inclusão nos relatórios financeiros (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999). Um enfoque à definição da entidade contábil consiste em determinar a unidade econômica que exerce controle sobre recursos, aceita responsabilidade por assumir e cumprir compromissos e conduz a atividade econômica.
Nesses termos, uma entidade contábil pode, teoricamente, ser constituída a partir de qualquer organização humana com existência formal na realidade ou não. Pode ser uma pessoa física, uma empresa, um município, um estado, ou um país. O patrimônio é condição fundamental para a existência da entidade contábil, ou seja, apenas quando o patrimônio está juridicamente formalizado como pertencente à entidade poderá ser objeto da contabilidade.
Essa exigência restringe o escopo de aplicação do conceito de entidade às entidades formalmente constituídas. Naturalmente, o patrimônio pode ser decomposto em partes, segundo os mais variados critérios, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, assim como o patrimônio de diversas entidades independentes pode ser agregado para constituir um grupo econômico. Tudo em nome do interesse do usuário da informação contábil. Contudo, nenhuma rearrumação do patrimônio dará origem a novas entidades. Nesses casos, o que se obtém são unidades de natureza econômico-contábil.
Avançando do abstrato para o concreto, pense numa pessoa física constituída como microempreendedor individual (MEI). Considerando que o MEI exerce controle sobre recursos, aceita responsabilidade por assumir e cumprir compromissos e conduz a atividade econômica, o MEI é uma entidade contábil, embora seja uma pessoa física.
Pense, agora, em um exemplo contrário: o grupo econômico Petrobras, com mais de uma centena de empresas sob controle da holding. Cada uma dessas empresas é uma entidade contábil independente com patrimônio juridicamente formalizado. Interessa, no entanto, ao usuário da informação contábil uma visão consolidada do grupo econômico, o que motiva a formação de uma unidade de natureza econômico-contábil, representada pela consolidação do grupo econômico Petrobras numa única "empresa" reunindo as informações de todas as empresas integrantes do grupo.
Tal "empresa" não possui autonomia sobre o patrimônio, razão pela qual não forma uma entidade contábil. De maneira similar, o interesse do usuário final da informação contábil do grupo Petrobras pode voltar-se para a atuação da empresa em setores específicos da economia. Nesse sentido, as informações das empresas do grupo que atuem em segmentos econômicos específicos são consolidadas numa única "empresa", formando também uma unidade de natureza econômico-contábil, mas não uma entidade. O patrimônio de uma entidade é o conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros juridicamente formalizados como pertencentes à entidade. Veja o quadro abaixo.
O patrimônio pertence à entidade e não se confunde com o patrimônio dos sócios. Do patrimônio deriva o conceito de patrimônio líquido, mediante a equação considerada básica na contabilidade, conforme abaixo:
(Bens + Direitos) - Obrigações = Patrimônio Líquido
O patrimônio líquido não é uma dívida da entidade para com seus sócios ou acionistas, pois eles não emprestam recursos para que ela possa ter vida própria; os recursos são entregues à entidade para que formem seu patrimônio.
Postulado da Continuidade
O Postulado da Continuidade prevê que o processo contábil deve ser desenvolvido supondo-se que a entidade nunca terá um fim, ou seja, não tem prazo estimado de duração. A suspensão das suas atividades pode provocar efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. A queda no nível de ocupação pode também provocar efeitos semelhantes.
De maneira geral, as entidades contábeis são constituídas para atuar por um período indeterminado (HENDRIKSEN; VAN BREDA, 1999). A implicação imediata dessa premissa é que a entidade contábil continuará funcionando por tempo suficiente para cumprir seus compromissos existentes. O conceito fundamental de continuidade fundamenta a utilização do custo histórico como base de valor. As implicações do conceito da continuidade, também denominado "going concern", na composição do patrimônio da entidade, são mais bem compreendidas quando utilizamos seu contrário.
Exemplo
Pense, por exemplo, em uma empresa que cessou suas atividades, portanto, teve sua continuidade interrompida e vamos avaliar seus efeitos. Os ativos avaliados pelo custo histórico devem ser reavaliados pelo preço de liquidação, ou venda forçada. Dessa forma, todo o imobilizado deve sofrer um impairment correspondente à diferença entre o custo histórico e o valor de venda forçada. Ativos diferidos, ou seja, despesas reconhecidas como ativos em obediência ao conceito da competência (visto mais à frente), devem ser baixados como despesa, uma vez que a atividade operacional que geraria as receitas futuras que amparam o registro do ativo não acontecerão. A redução do valor do patrimônio líquido da entidade é a contrapartida contábil desses eventos e revela o valor embutido na presunção de continuidade.
PRINCÍPIOS
A ciência contábil sustenta-se em princípios. Princípios são verdades fundamentais; uma lei ou doutrina abrangente, da qual outras decorrem, ou nas quais outras estão baseadas; uma verdade geral; uma proposição básica ou premissa fundamental; uma máxima; um axioma; um postulado. São, portanto, uma lei ou regra geral considerada diretriz de ação; uma base aceita de conduta ou prática. É preciso diferenciar os princípios em sua concepção filosófica das concepções legais definidas nas estruturas conceituais do regramento contábil (IUDÍCIBUS et al., 2020).Os princípios se originaram da necessidade de transformar a abstração dos postulados em elementos práticos que disciplinassem o comportamento do profissional de contabilidade, no curso de suas atividades de escrituração dos fatos e transações e elaboração de demonstrativos. Além disso, os princípios permitiriam aos demais usuários estabelecer parâmetros de comparação e credibilidade, a partir dos critérios adotados na elaboração dessas demonstrações.
A última versão dos princípios de contabilidade anterior à revogação, elencava os seguintes princípios:
Entidade
Continuidade
Oportunidade
Princípio do custo como base de valor
Competência
Prudência
CONVENÇÕES
Convenções são conceitos que servem como um guia para o profissional da área contábil, normatizando padrões de conduta na hora de escriturar os fatos contábeis, tais como:
Objetividade
Conservadorismo
Materialidade
Evidenciação
VALOR PREDITIVO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O valor preditivo da informação contábil deriva da característica qualitativa fundamental de relevância. Nos termos da Estrutura Conceitual, a informação contábil-financeira será relevante quando fizer diferença nas tomadas de decisões dos usuários das informações contábeis e, para isso, deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Uma informação contábil-financeira possui valor preditivo quando puder ser utilizada como um dado de entrada em processos utilizados pelos usuários para predizer resultados futuros da entidade que reporta a informação. Essa informação com valor preditivo não precisa ser uma predição ou uma projeção, mas deve permitir que os usuários possam fazer suas próprias predições.
Do ponto de vista do FASB, normatizador norte-americano, o conceito de valor preditivo é definido como a qualidade da informação em auxiliar os usuários a aumentar a probabilidade de realização de previsões corretas sobre os efeitos de eventos passados e presentes (FASB, 1990). O American Accounting Association Committee (AAAC), citado por Hendriksen e Van Breda (1999), sugere a existência de ao menos quatro caminhos pelos quais a informação contábil apresentaria valor preditivo. Veja a seguir um resumo de todos eles:
	VALOR PREDITIVO
	Direto
	Previsões feitas com base em fluxos de caixa projetados.
	Indireto
	Previsões feitas com base em fluxos de caixa passados.
	Indicadores de orientação
	Fornecimento de informações que definem tendências de comportamento, como, 
por exemplo, resultados negativos levando à deterioração de fluxos de caixa.
	Informação comprovadora
	Fornecimento de variáveis de natureza contábil que podem ser usadas para prever 
outras variáveis. São informações com elevado poder explicativo, 
como resultados positivos recorrentes supõem uma boa gestão da entidade.
Exemplo
Como exemplo de valor preditivo da informação contábil, podemos citar:
- os investidores que avaliam empresas (valuation) com base em informações contábeis;
- o efeito que as informações contábeis causam na cotação de empresas quando as demonstrações contábeis são divulgadas.
De forma semelhante, é a partir de informações sobre o estado financeiro atual de uma companhia e das mudanças observadas nesse estado, que previsões de sucesso, fracasso, crescimento ou estagnação podem ser inferidas. Os usuários da informação contábil preferem fontes de informação e métodos analíticos que tenham maior valor preditivo para atender a seus objetivos específicos. Valor preditivo, aqui, significa valor como input num processo preditivo, e não, como uma previsão direta.
A pesquisa acadêmica em contabilidade é rica em exemplos do caráter preditivo da informação contábil. A partir da análise de 255 empresas listadas na Brasil Bolsa Balcão, Teixeira et al. (2013) descrevem o valor preditivo das demonstrações contábeis como forma de segregar as empresas lucrativas das intermediárias e, por extensão, das deficitárias. Os autores concluíram que há um valor de previsão alto nos índices calculados a partir dos demonstrativos contábeis, identificando a composição do endividamento como principal fonte de segregação das entidades analisadas.
ESSÊNCIA SOBRE A FORMA
A prevalência da essência sobre a forma se conecta à característica qualitativa da informação financeira útil denominada representação fidedigna. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem representar. Quando essência e forma não forem as mesmas, a essência deve ser privilegiada para que o fenômeno econômico seja representado de maneira fidedigna.
A investigação superior da contabilidade, aliada à sua técnica e lógica, tende a aplicar o princípio da essência sobre a forma, a fim de obter uma autônoma interpretação dos fatos que ocorrem no patrimônio (SILVA, 2011). O princípio da essência sobre a forma regula como entender substancialmente um acontecimento, no seu funcionamento real, de existência, de interpretação, sobre a sua forma de expressão (SILVA, 2011). A forma é a materialização da essência, ou sua manifestação demonstrativa; se o fato acontece, há uma essência, e o registro é uma forma de torná-lo inteligível, então, o primeiro passo para se ver a forma é que a essência exista como fenômeno.
Para que haja essência sobre a forma, deve haver realidade, existência, substância, mas em conexão com os fenômenos patrimoniais. Deve, portanto, haver o fato, sem o qual não há como avançar em qualquer análise. No exemplo citado a seguir, você vai entender que, para que haja essência sobre a forma, deve haver realidade, existência, substância, mas em conexão com os fenômenos patrimoniais:
Uma empresa pode legalizar a sua existência com o título de crédito, no valor de $ 1.000.000,00, mas emitido por um devedor que não tem capacidade para pagar... A forma mostra uma coisa e a essência outra, ou seja, não coincidem, mas prevalece o que é verdadeiro e substancial [...] tem-se interpretado, em matéria aziendal, como essencial, tudo o que é necessário à produção da atividade e que de fato acontece, possuindo substâncias e realidade [...] Contabilmente, o essencial, sob a ótica do substancial, justifica a sua existência em face de uma conexão do fenômeno patrimonial com o "necessário" ou com o admitido como necessário.
(Iudícibus apud Silva, 2011)
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE: PROFISSIONAIS E TÉCNICAS
As normas brasileiras de contabilidade (NBC) são um conjunto de regras editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) cujo propósito é regulamentar a atividade contábil no Brasil. Os padrões definidos pelas NBC definem as diretrizes de conduta ética e norteiam tecnicamente a aplicação dos procedimentos contábeis. As NBC dividem-se em duas categorias.
Técnica: Reúnem os detalhes relacionados aos conceitos e procedimentos da área.
Profissional: Servem para regulamentar as ações dos contadores em seu exercício.
As NBC seguem os mesmos padrões de elaboração e estilo utilizados nas normas internacionais e compreendem as normas propriamente ditas, as Interpretações Técnicas e os Comunicados Técnicos. Veja a seguir um extrato dos principais pontos das NBC:
Estrutura: As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais se estruturam conforme segue:
I - Geral - NBC PG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade;
II - do Auditor Independente - NBC PA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes;
III - do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos;
IV - do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis.
A estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade foi definida através da Resolução CFC 1.328/2011.
Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais: 
As Normas Brasileiras deContabilidade Profissionais se estruturam conforme segue:
I - Geral - NBC PG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade;
II - do Auditor Independente - NBC PA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes;
III - do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos;
IV - do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis.
Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica
As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas se estruturam conforme segue:
I - Geral - NBC TG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (Iasb); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais;
As NBC TG são segregadas em:
a) normas completas que compreendem as normas editadas pelo CFC a partir dos documentos emitidos pelo CPC que estão convergentes com as normas do Iasb, numeradas de 00 a 999;
b) normas simplificadas para PMEs que compreendem a norma de PME editada pelo CFC a partir do documento emitido pelo Iasb, bem como as ITs e os CTs editados pelo CFC sobre o assunto, numerados de 1000 a 1999;
c) normas específicas que compreendem as ITs e os CTs editados pelo CFC sobre entidades, atividades e assuntos específicos, numerados de 2000 a 2999.
II - do Setor Público - NBC TSP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público, emitidas pela International Federation of Accountants (Ifac); e as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais;
III - de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica - NBC TA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela Ifac;
IV - de Revisão de Informação Contábil Histórica - NBC TR - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão emitidas pela Ifac;
V - de Asseguração de Informação Não Histórica - NBC TO - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Asseguração convergentes com as Normas Internacionais de Asseguração emitidas pela Ifac;
VI - de Serviço Correlato - NBC TSC - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas aos Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos emitidas pela IFAC;
VII - de Auditoria Interna - NBC TI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Auditoria Interna;
VIII - de Perícia - NBC TP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia;
IX - de Auditoria Governamental - NBC TAG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria Governamental convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Governamental emitidas pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai).
INTERPRETAÇÃO TÉCNICA E COMUNICADO TÉCNICO
A Interpretação Técnica tem por objetivo esclarecer a aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade, definindo regras e procedimentos a serem aplicados em situações, transações ou atividades específicas, sem alterar a substância dessas normas.
O Comunicado Técnico tem por objetivo esclarecer assuntos de natureza contábil, com a definição de procedimentos a serem observados, considerando os interesses da profissão e as demandas da sociedade.
INOBSERVÂNCIA
A inobservância às Normas Brasileiras de Contabilidade constitui infração disciplinar sujeita às penalidades previstas nas alíneas de "c" a "g" do art. 27 do Decreto-Lei nº 9.295/46, alterado pela Lei nº 12.249/10, e ao Código de Ética Profissional do Contador.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Contadoria (adaptada)
A Resolução CFC n. 1.374/2011 apresenta, entre outros, os conceitos das características qualitativas da informação contábil-financeira útil; uma dessas características é a relevância. Sobre ela, a Resolução afirma que uma informação, para ser relevante, deve ter valor preditivo, valor confirmatório ou ambos. De acordo com a Resolução CFC n. 1.374/2011, a informação contábil-financeira tem valor preditivo se:
Puder ser utilizada como dado de entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. Certo.
O valor preditivo pressupõe a utilização da informação como um dado de entrada em processos utilizados pelos usuários para predizer resultados futuros da entidade ou que permitam a retroalimentação (feedback) de previsões já feitas.
2. Adaptada de IADES - 2019 - CRF-RO - Contador
Na contabilidade brasileira, em decorrência do processo de convergência para as normas internacionais, passou a prevalecer o princípio da essência sob a forma, isto é, o registro deve ter base na realidade econômica da transação, independentemente da forma jurídica. Com base nessa informação, as duplicatas descontadas classificam-se: 
No passivo. Certo.
Quando essência e forma não forem as mesmas, a essência deve ser privilegiada para que o fenômeno econômico seja representado de maneira fidedigna. Em consequência um desconto de duplicata, antes registrado como uma redução do ativo duplicatas a receber, passou a ser registrado como passivo, uma vez que sua essência é de operação de crédito tomada pela entidade.

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