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APOSTILA DE MÚSICA -- ARTES

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Apostila de Artes 
 
 Música 
 
 
 
 
1 – Conceito básico de música 
 
É provável que você diga que a música é um som, o som do rádio, da televisão, do computador, da natureza, dos objetos 
e dos instrumentos musicais. Se você pensa assim já está com meio caminho andado. 
 
Na Grécia Antiga, a música era a própria musa da inspiração e companhia dos homens em todos os lugares. 
 
Podemos dizer que “a música é a arte de combinar os sons dentro das leis do gosto e do grau do conhecimento 
musical de cada um, seguindo regras básicas para entender e agradar com um toque de intenção”. 
 
Isto significa que todos nós temos acesso à música, pois ela está perto de nós e dentro de nós. Sabemos que o 
fundamento da música baseia-se nas sete notas musicais, a saber: dó, ré, mi, fá, sol, lá si, e é com as sete notas que 
podemos brincar de fazer música. 
 
Agora, você já parou para ouvir a natureza? Os cantos dos pássaros, o mover das águas, as folhas das árvores, os sons 
do seu corpo, como por exemplo, a barriga roncando e, principalmente, o som do seu coração batendo? 
 
Quando paramos para ouvir, com atenção, percebemos os sons em movimento, e, em determinado momento, podemos 
sentir o equilíbrio dessa movimentação sonora presente na natureza. Assim, também, muitas vezes, o som que provocamos 
e produzimos, com intenção de fazer barulho, traz, evidentemente, a desagradável sensação de incômodo e perturbação aos 
nossos ouvidos. 
 
Se resolvermos organizar os sons, de uma maneira geral, estamos construindo uma produção e compondo uma 
seqüência sonora organizada. 
 
Certamente, você vai compor algo que agrade seus ouvidos. Então, esse é o objetivo maior da música: o de agradar. 
 
Hoje, o conceito de música vem se modificando e se desenvolvendo rapidamente, por que o homem busca, na 
sociedade, maneiras diferentes de escuta musical como em fitas, CDs, rádios, televisão, jogos eletrônicos, computador, 
cinema publicidade e instrumentos musicais. 
 
Com isso você tem uma visão global da música. 
 
Se na antiguidade, a música era caracterizada pela cultura do lazer, do canto, da dança como motivo de diversão e 
descontração, podemos observar que atualmente, a música, além dessas manifestações, ganha espaço nas relações sociais 
e convence o homem a comprar, trocar, vender e se relacionar comercialmente. 
 
 
Então, a música virou comércio? 
 
Não... É que a música desenvolveu-se tanto, que o homem encontrou outras relações que não são só 
as do lazer. A música moderna constrói relações de comunicação com outras linguagens da arte. 
Referimo-nos às maneiras pelas quais o homem moderno se comunica, por exemplo: através de jingles, 
raps, vinhetas, propagandas de publicidade, teatro, cinema, televisão, literatura e outros. São essas formas 
de se comunicar que provocam as diferentes escutas musicais, assim como desenvolvem a escolha dos 
valores que permitem as mudanças de posturas promovidas pela arte da música. 
 
 
Definições sobre a música 
 
POÉTICA: “Música é a parte de manifestar os diversos afetos da alma por meio de sons e sinais.” 
 
TÉCNICA: “Música é a composição de sons e silêncios, sem caráter verbal, com intenção estética.” 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) Você gosta de ouvir música? Que sensações uma boa música provoca em você? 
 
2) Que tipo de música gosta de ouvir? 
 
3) Tem alguma banda, cantor ou música preferida? 
 
4) Que tipo de música não gosta de ouvir? Por quê? 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE ARTES – PESQUISA E APRESENTAÇÃO ( VALOR: PONTOS ) 
 
A pesquisa irá abordar estilos musicais populares contemporâneos (ver pág. 14). O grupo deverá fazer uma 
pesquisa manuscrita e terá entre 15 a 20 minutos para fazer uma apresentação sobre o tema escolhido. 
 
Grupos: Tema: Alunos: Data: Grupos: Tema: Alunos: Data: 
Grupo I Grupo V 
Grupo II Grupo VI 
Grupo III Grupo VII 
Grupo IV Grupo VIII 
 
 
 
 Música - Página 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Os elementos da Música 
 
A música é uma linguagem da arte. Ela se divide em três elementos básicos: MELODIA, RITMO e HARMONIA. 
 
/ 
Melodia: É o sentido direto da música 
Harmonia: É a combinação simultânea de diversos sons. 
Ritmo: É a combinação sucessiva de sons ou movimentos da música. 
 
 
 MELODIA 
 
É a linha principal de uma música, porque os sons são tocados um após o outro, É o vocalista ou o instrumento 
principal de uma música. É a melodia que determina, através das seqüências sonoras, os sons graves, os sons 
médios e os sons agudos. 
 
Geralmente, é através da melodia que uma música se inicia. Existem milhares de melodias diferentes. 
Algumas ficam marcadas muito tempo em nossa memória, basta gostarmos ou ouvi-las diversas vezes. 
 
Entende-se por melodia, também, os sons tocados uns após o outro, não necessariamente na mesma 
seqüência. Como exemplo a melodia da canção “Parabéns pra você”. 
 
Existem melodias fáceis e difíceis. 
 
As melodias fáceis são aquelas que nós dominamos com facilidade, ou porque gostamos ou porque, de um 
modo ou de outro, marcaram a nossa vida. Quantas vezes, na escola primária, a professora repetia canções 
folclóricas ou as cantigas de roda e até mesmo os hinos pátrios. Você certamente, se lembra de algum momento 
desses, não é mesmo? 
 
As melodias difíceis geralmente não fazem parte do nosso dia-a-dia, pois as escutamos pouco e algumas 
delas não são do nosso agrado. Essas melodias ficam pouco tempo registradas em nosso pensamento. Talvez, 
por estarmos acostumados a ouvir melodias que possuem sempre as mesmas seqüências melódicas, nossos 
ouvidos ficam sem estímulo para ouvir canções mais elaboradas e bem produzidas. Por essa razão, certas 
músicas tornam-se de difícil compreensão. 
As melodias cantadas ou tocadas podem ser compostas pela voz ou por instrumentos musicais. Sem a 
melodia, a música fica incompleta. Enfim a melodia é a base das canções, sejam as populares ou as mais 
elaboradas. 
 
Canções Folclóricas 
 
As canções folclóricas ou músicas do folclore popular são melodias simples e fáceis que foram 
transmitidas oralmente, de pessoa para pessoa, e aceitas como tradição em determinadas regiões do 
Brasil, ficando, normalmente, as melodias e as letras das músicas sem a identificação de quem as 
escreveu ou de as produziu. 
Ex. as canções: “Atirei o pau no gato”, “Marcha soldado”, “Roda cutia”, “Pirulito que bate-bate”, etc. 
 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) Com base no texto, estabeleça, em seu caderno a diferença entre músicas fáceis e difíceis. 
 
2) Entende-se por melodia sons tocados: 
 
a) Um após o outro. b) De uma só vez. c) Retos e contínuos. 
 
3) Você conhece outras canções folclóricas que não foram citadas no exemplo acima? Quais? 
 
 RITMO 
 
O ritmo é um elemento bastante acentuado na música e dá vida à composição musical. Podemos observar 
este elemento mais presente na cultura africana, na qual os murmúrios vocais das tribos baseiam-se, 
essencialmente, nos elementos rítmicos de sua música, ou seja, no toque dos tambores com batidas continuadas e 
aceleradas. 
 
Podemos dizer que ritmo é um movimento organizado, que ouvimos, sentimos e executamos. 
 
Os africanos usam as mãos e os pés para se expressar ritmicamente. Também a música dos povos primitivos 
era baseada especialmente no ritmo. No Brasil, a base dessas batidas rítmicas é observada nos movimentos dos 
pés de algumas tribos indígenas. O ritmo é um elemento da música que acompanha a cadência e a pulsação, ou 
seja, está sempre presente dentro da música. 
 
 
 Música - Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cadência rítmica é o movimento harmonioso que segue uma ordem dentro de um andamento que pode ser 
rápido ou lento. 
 
O ritmo não é movimento estático, parado, mas é um movimento alegre, cheio de energia, dinâmico e 
organizado. 
 
Pulsação Rítmica é a organização rítmica de várias batidas. 
 
Tudo que é percutido, batido numa certa ordem, produz um ritmo. A pulsação é um movimento organizado.O 
homem pode criar muitas possibilidades rítmicas, pode transformar uma mesma música em várias formas de ritmo. 
Exemplo: uma valsa pode ser transformada em samba, o samba em rock, o rock em reggae, o reggae em um 
blues e assim por diante. 
 
Compasso é a marcação do pulso musical. O compasso determina o ritmo da música. 
 
Os compassos são classificados em: Sinal Gráfico: 
 Binário – marcação de dois tempos 2/4. 
 Ternário – marcação de três tempos. 3/4. 
 Quaternário – marcação de quatro tempos. 4/4 ou pela letra C. 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) A atividade consiste no seguinte: Primeiramente você vai bater palmas, como se estivesse cantando 
normalmente para alguém. Depois, observe que a música sugerida está dividida em sílabas que estão 
sublinhadas. Cada palavra sublinhada corresponde a uma palma. Também para as linhas que estão sem 
as sílabas, você deve bater devagar e dentro do mesmo ritmo que começou. Nas sílabas não sublinhadas, 
não pare, continue batendo normalmente até o fim da música. 
 
 
Pa ra béns pra vo cê ____ ____ 
 
nes ta da ta que ri da ____ ____ 
 
Mui tas fe li ci da des ____ ____ 
 
Mui tos a nos de vi da ____ ____ 
 
 
Acredito que você percebeu a pulsação das palavras cantadas com acompanhamento das palmas. Podemos perceber a pulsação rítmica 
não só nas palmas cadenciais, mas também na natureza e nos objetos que nos cercam. 
 
2) Vamos analisar algumas músicas em classe e vamos classificar sua marcação, ou seja, o compasso musical ou 
cadência rítmica, dizendo se é Binária, Ternária ou Quaternária. 
 
 HARMONIA 
 
A Harmonia, dentro da música, é a combinação de todos os sons vocais ou instrumentos tocados ao mesmo 
tempo, dentro de uma ordem musical. 
 
Geralmente a harmonia aparece em todas as composições. 
 
Alguns compositores preferem ficar com uma simples melodia. Outros se excedem na valorização harmônica. 
Mas não se pode negar a participação da harmonia como característica importante presente na música. 
 
Podemos notar a harmonia na composição vocal. Esta prática de harmonia acontece em todos os estilos 
musicais, mas aparece com mais freqüência na música cantada em duplas. Exemplo: duplas sertanejas como 
Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Rio Negro e Solimões, Rick e Rener e outros. 
 
Observe também, que a harmonia está presente na composição instrumental tanto de uma orquestra sinfônica 
como de um conjunto instrumental popular. 
 
Orquestra sinfônica é um conjunto de instrumentos diferentes separados por suas características próprias. 
Exemplo: instrumentos de cordas, instrumentos de sopro e instrumentos de percussão. Todos esses instrumentos 
compõem uma orquestra e são tocados em tempos iguais e diferentes, produzindo uma harmonia. 
 
Na harmonia não existe feio ou bonito, pois a beleza é bastante individual, varia de pessoa para pessoa. 
Podemos compartilhar uma música com alguém, mas não podemos exigir que este alguém passe a gostar da 
mesma música que gostamos. 
 
Todos os instrumentos e todas as vozes podem participar harmonicamente de uma música, a partir de uma 
melodia tocada ou cantada. Isto se dá através da união dos instrumentos ou do encontro das vozes. 
 
 
 
 Música - Página 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muitos compositores modernos dizem que a harmonia é uma roupa nova dada à melodia. Harmonizar também 
é arranjar, dar vida aos sons musicais, é ver a beleza da música vestida com trajes de passeio. 
 
E é na composição harmônica que o compositor une todos os elementos musicais para a sua composição, é a 
melhor maneira de combinar os sons e fazer uma música completa, isto é, com a melodia, com o ritmo e com a 
harmonia necessária. 
 
A palavra composição quer dizer junção, isto é, unir coisas ou objetos, colocando-os e distribuindo-os 
conforme o gosto e a vontade de cada um. Por exemplo: o artista plástico pinta um quadro e utiliza em suas 
composições, além de variedades de tintas e pincéis, vários elementos básicos das Artes Plásticas, como o ponto, 
a linha, o volume, a cor, a forma, a textura, a luz, a sombra e, certamente, muita criatividade. 
 
Na música não é diferente. E é na composição musical que o músico compositor combina os sons para fazer a 
sua música, aproveitando todos os elementos da música e do som para ver realizada sua obra-prima, na execução 
instrumental ou vocal. 
 
 
A harmonia pode ser classificada em: 
 
 Consonante - As notas concordam umas com as outras; Produzindo sons belos e 
harmoniosos. 
 
 Dissonante - As notas dissonam em maior ou menor grau. Produzindo sons estranhos, 
confusos e estridentes. 
 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) Escolha uma única alternativa. É melhor afirmar que: 
 
a) Um instrumento, seguindo uma ordem produz harmonia musical. 
 
b) Vários instrumentos musicais, seguindo uma ordem, produzem uma harmonia musical. 
 
2) Vamos analisar algumas músicas em classe e vamos classificar sua harmonia, dizendo se ela é Consonante 
ou Dissonante. 
 
3 – O som 
 
O som é o fenômeno mais fascinante da música. E a música nada mais é do que a combinação agradável e 
prazerosa dos sons. 
 
Para falarmos de música não podemos deixar de falar sobre a importância do som em nossas vidas. O som 
está presente em todos os momentos da nossa vida e mesmo quando estamos dormindo, o som está presente em 
nosso silêncio. 
 
É quase impossível buscarmos o isolamento sonoro, pois mesmo estando em uma sala isolada, sem janela, e 
com uma porta especial, assim mesmo escutamos e percebemos o ar que circula dentro da sala. E é o no silêncio 
que a nossa percepção auditiva torna-se mais atenta, pois, sem as ondas sonoras, o som não chega aos nossos 
ouvidos, portanto, não se propaga. 
 
A nossa audição é bastante sensível e, por isso, sons fortes podem causar problemas. Se ficarmos durante 
muito tempo ouvindo sons que ferem e agridem nossa audição, poderão surgir deficiências auditivas que, às 
vezes, evoluem para a surdez total. 
 
Nas grandes cidades, as pessoas são levadas ao estresse devido à exposição excessiva a sons muito 
intensos e ruídos desagradáveis à audição. 
 
Todos estão interessados em resolver o problema da poluição sonora dos grandes centros, criando sugestões e 
mecanismos para diminuí-la ou ameniza-la. Há várias formas de abrandar o problema: o rodízio de carros, a 
colocação de filtros sonoros nos escapamentos desses veículos, a troca de sirenes estridentes das fábricas por 
sons que não prejudicam a audição, entre outras providências. Conscientizar e reeducar a população através de 
campanhas nos meios de comunicação, rádios, televisões, jornais, revistas, panfletos, outdoors, palestras, talvez 
seja a melhor solução para o grande problema que é a poluição sonora. 
 
Outra medida adotada para conscientizar a população das grandes cidades foi a criação da lei do silêncio, já 
em vigor, principalmente perto de hospitais, escolas, centros de pesquisas científicas, bibliotecas, igrejas, com 
ênfase maior nos horários noturnos, das 22h às 7h da manhã. 
 
Podemos entender que o som é uma vibração que se dá através de um atrito entre dois objetos que se chocam 
independentemente da velocidade, do tamanho e da forma em que se encontram. Não podemos ver ou até 
mesmo tocar o som, só podemos produzi-lo. Este é o único fenômeno que estimula o ouvido. 
 
O som pode ser provocado acidentalmente ou pode ser produzido com a intenção de agradar ou desagradar 
alguém. 
 
 
 
 Música - Página 4 
 
 
 
 A formação do som 
 
Se tomarmos um corpo elástico qualquer, uma 
corda, por exemplo, se esticarmos e a deixarmos 
subitamente, ela fará movimento para cada lado e 
voltará à sua posição primitiva. È a este 
movimento que se dá o nome de vibração. 
 
O movimento compreendido entre a posição de 
repouso e a 1º volta a essa posição é uma 
vibração simples. Quando a corda faz dois desses 
movimentos consecutivos temos uma vibração 
dupla. 
 
Em tempo determinado, um certo número de 
vibrações originaa formação de um som. 
 
O som é, pois, um fenômeno vibratório; é a 
impressão auditiva que resulta das vibrações 
isócronas* dos corpos elásticos. 
 
 O movimento compreendido entre a posição de repouso e a 1º volta a essa posição é uma vibração simples. Quando a corda faz dois desses movimentos consecutivos temos uma vibração dupla. O som propriamente dito, ou seja, o som musical, é produzido por vibrações 
 
Posição de 
repouso 
Vibração 
Simples 
Vibração 
Dupla 
 
 
 
 
* Isócrono : Que se realiza em tempos iguais. 
 
O som propriamente dito, ou seja, o som 
musical, é produzido por vibrações 
periodicamente regulares. As vibrações 
irregulares produzem o ruído. 
 
Quando uma corda é posta em vibração, 
cada terço, cada parte da corda produz 
vibrações parciais ao mesmo tempo em que 
vibra a corda inteira. 
 
 
 
Cada fragmento vibrante da corda produz, 
por sua vez, sons parciais que acompanham o 
som principal (ou som gerador), ou seja, o 
som que nós ouvimos. 
 
Esses sons parciais são chamados sons 
harmônicos ou sons concomitantes e quase 
que imperceptíveis na sua maioria. 
 
 
 
 
3 – Os elementos do som 
 
O som se manifesta de várias formas. Os elementos formadores do som são: ALTURA, DURAÇÃO, 
INTENSIDADE, TIMBRE e DENSIDADE. 
 
 ALTURA 
 
A Harmonia, dentro da música, é a combinação de todos os sons vocais ou instrumentos tocados ao mesmo 
tempo, dentro de uma ordem musical. 
 
A altura do som está relacionada aos sons 
graves, médios e agudos. 
 
Podemos ainda observar, dentro da musica, 
os sons musicais que começam do grave, 
passam pelo médio indo para o agudo. Veja o 
exemplo ao lado: 
 
A altura do som também pode ser 
representada graficamente com se observa no 
exemplo que segue. 
 
 
 
 
 Música - Página 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A altura do som está relacionada à tonalidade de uma música. 
 
Dependendo do tom que se dá para o cantor, esse tom poderá ser grave médio ou agudo. 
 
 
A altura consiste na maior ou menor elevação do som, e depende do maior ou menor o seu número de 
vibrações executadas num tempo dado. 
 
 Quanto mais rápidas forem as vibrações, isto é, quanto maior o número de vibrações existirem em 
determinado tempo, mais agudo será o som; inversamente, quanto mais lentas forem as vibrações, menor 
o seu número e, portanto, mais grave será o som. 
 
 
 
 
Curiosidade 
 
Você sabia que o morcego é 
capaz de ouvir até 50.000 
vibrações por segundo enquanto 
nós, seres humanos, podemos 
perceber aproximadamente 
16.000 vibrações por segundo? 
 
 
 DURAÇÃO 
 
Este elemento está relacionado à freqüência sonora. A duração do som é caracterizada pelos sons longos e 
curtos. Podemos, por exemplo, perceber este tipo de sensação no apito prolongado de uma fábrica e no toque 
contínuo do telefone desocupado: a duração longa desses sons citados significa que a sua representação deve 
ser contínua. Já a duração da linha ocupada do telefone e do apito pausado do guarda de trânsito pode ser 
representada por linhas contínuas e linhas interrompidas. Então, duração é o quanto o som dura, ou seja, o som 
longo e curto. Observe este exemplo: 
 
______________________ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
Fone desocupado Fone ocupado 
 
 INTENSIDADE 
 
A intensidade é o elemento sonoro relacionado ao som forte, moderado e fraco. 
 
Para melhor entender o que é a intensidade, experimente bater uma palma forte e outra fraca. Observe que, 
quanto mais forte você bater, mais forte será o som; o contrário acontece com palmas fracas. Então, a intensidade 
do som depende da força exercida sobre qualquer objeto. 
 
Geralmente no dia-a-dia, usamos a nossa voz com bastante intensidade quando queremos ser ouvidos ou 
quando precisamos chamar a atenção de alguém. Acontece o contrário quando entramos em lugares em que o 
silêncio prevalece: falamos em tons suaves, baixos e fracos bem perto da pessoa com quem estamos 
conversando e, às vezes a conversa é tão fraca que torna difícil a compreensão. 
 
 
 
A intensidade consiste no 
grau de força com que se 
apresenta o som e 
depende da amplitude 
das vibrações. Quanto 
mais amplas forem as 
vibrações, mais forte 
será o som. 
 
 
Observe este gráfico sobre intensidade, marcando-a com palmas: F (bola grande) para 
palmas fortes e f (bola pequena) para palmas fracas. 
 
 F f f f F F f F f F f f f F f 
 
 
 TIMBRE 
 
O timbre é a diferença sonora de tudo aquilo que emite ou provoca sons diferentes. Através do timbre 
podemos diferenciar os sons. O ouvido humano tem essa brilhante capacidade de distinguir, por exemplo, o som 
de um violão, o de uma buzina de carro, o latido de um cão ou o relincho de um cavalo. 
 
 Música - Página 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O timbre depende do número de harmônicos que acompanham o som gerador e da sua ordem mais ou 
menos regular. 
 
O timbre é a personalidade do som. Se ouvirmos um mesmo som produzido por vozes ou instrumentos 
diferentes, é por meio do timbre que reconhecemos esta ou aquela voz, ou ainda qual o instrumento que o 
produziu. 
 
 
O timbre é uma característica importante do som. Se todas as vozes fossem iguais, nossa capacidade de ouvir 
e perceber os sons estaria limitada. O que nos faz ouvir e distinguir os sons são as diferenças sonoras existentes 
na natureza, possibilitando-nos a percepção dos timbres de todos os sons e, principalmente, os da voz humana. 
 
Então podemos entender que o timbre é a qualidade específica da voz de cada um ou a qualidade específica do 
som de cada instrumento. E cada vez que o identificamos, desenvolvemos a nossa percepção auditiva. 
 
 DENSIDADE 
 
A densidade do som caracteriza-se pelo seu volume, ou seja, quanto mais som houver em um ambiente 
fechado, mais denso ele vai se tornar. È o caso, por exemplo, de uma só pessoa batendo palmas em um grande 
teatro vazio, em comparação a um mesmo teatro lotado e com todas as pessoas batendo palmas juntas ou em 
tempos diferentes. 
 
Então podemos dizer que a densidade do som fica mais pesada dependendo do lugar que o som ocupa? Sim! 
Como já dissemos, este elemento sonoro, a densidade, está relacionada ao volume do som, num ambiente, que 
se pode ser de muitos sons ou de poucos sons. 
 
Alguns ambientes apresentam uma grande densidade sonora, por exemplo: o pátio de uma na hora do recreio, 
uma igreja repleta no momento da oração, um bar no fim de semana, à noite. Todos estes lugares apresentam 
muitos sons diferentes e de alturas irregulares. Logo, se você imaginar um professor falando para uma classe em 
silêncio, este ambiente possui pouca densidade sonora. 
 
Veja este exemplo de representação gráfica de densidade sonora: 
 
muito som pouco som 
 
 
ATIVIDADES (Unidades 3 e 4): 
 
 
1) O fenômeno que estimula o ouvido é: 
 
a) a temperatura. b) a pressão. c) o som. d) o ar. 
 
2) Que males a poluição sonora pode causar? 
 
3) Defina: O que é o som? 
 
4) Qual a diferença de um som grave de um som agudo? 
 
5) Estabeleça a diferença entre altura e duração do som. 
 
6) Qual a alternativa que melhor representa a intensidade? 
 
a) Sons agudos e graves. b) Sons fortes e graves. c) Sons fortes e fracos. d) Sons iguais e diferentes. 
 
7) Complete: Intensidade é .................................................. relacionado ao som .............................., 
.................................... e ................................... . 
 
8) Complete: O Timbre é a .......................................... de tudo aquilo que ............................... ou provoca 
sons diferentes. 
 
9) Responda: Todos os timbres são iguais? Justifique. 
 
10) A densidade está relacionada? 
 
a) aos sons longos ou curtos. b) aos sons agudos e graves. 
c) ao volume sonoro. d) à qualidade do som. 
 
 Música - Página 75 – A voz 
 
Cantar e falar são dons que nem todos possuem. As cordas ou pregas vocais fazem parte de um dos 
aparelhos mais fantásticos do corpo humano, o aparelho fonador. Com as cordas vocais podemos comunicar 
nossos pensamentos, expressando nossos impulsos e nossas emoções. 
 
As cordas vocais são fibras elásticas. Quando sopradas vibram conforme o som emitido, podendo esticar-se 
ou retrair-se. 
 
Geralmente, nos sons mais agudos, as cordas vocais esticam e, nos sons mais graves, contraem-se. 
 
O ar é o principal elemento na emissão do som vocal. Sem a participação do ar não existe voz. A voz falada é 
comum em todos, exceto àqueles que sofrem de algum distúrbio que a põem em risco. 
 
Por exemplo: ingerir bebida muito quente ou muito gelada, falar alto constantemente, fumar, gritar ou estar 
doente (gripado), são fortes fatores que prejudicam as cordas vocais. 
 
As condições climáticas também interferem na produção da voz. É possível que alguém, tomando um banho 
quente e saindo no vento frio, fique completamente afônico, ou seja, sem voz. Isto se dá por causa do encontro do 
ar quente com o frio vindo de fora, ocasionando o “choque térmico”. 
 
A voz cantada é regulada pelos sons musicais, dentro de uma medida que vai do grave, passando pelo agudo 
e indo até o médio. Isto é possível através de exercícios vocais como impostação vocal ou tessitura. 
 
 
 
Impostação: significa emitir corretamente os sons vocais, com base no controle da respiração. 
Tessitura: é o conjunto de sons da escala musical convém a uma determinada voz. Ou extensão 
média de uma voz ou instrumento. 
 
 
Como se dá a emissão da voz 
 
A voz nasce de um sopro. A voz, essa onda sonora que agrada e desafina ou confunde, nasce de um sopro. 
Dos pulmões o ar vai para a traquéia, na laringe, fazendo vibrar as cordas vocais: assim o som é produzido. As 
cordas vocais ficam na parte de traz da laringe, atrás do pomo de Adão, o conhecido gogó. Elas são mais 
sensíveis do que a corda de um violino e, por isso, precisam estar sempre úmidas e aquecidas. 
 
O som vocal é produzido pela velocidade do ar que é a força que move as pregas vocais. O som, articulado na 
boca, forma palavras faladas e cantadas com auxílio da língua, da lubrificação da boca através da saliva, lábios, 
dentes e da movimentação do maxilar. A voz humana, quando vibra ressoa por toda a cabeça; portanto a caixa de 
ressonância da voz é na cabeça e, principalmente na região do nariz e da boca. 
 
A movimentação da boca para a articulação de um som adequado e uma pronúncia correta, chama-se dicção. 
 
A voz é a identidade pessoal. È como se fosse a impressão digital do som humano, um registro individual, 
imitável, e intransferível. A voz é o principal veículo da emoção e do pensamento. 
 
As cordas vocais precisam de cuidados e quando ficam irritadas prejudicam a formação do som. 
 
Para falar ou cantar, usamos um conjunto de órgãos do aparelho fonador. A base do som vocal é a respiração. 
E ela se dá em duas fases: na inspiração e expiração. 
 
 A classificação das vozes: 
 
Nos adultos as vozes dividem-se em masculinas e femininas e, quando educadas, são classificadas conforme 
a sua textura e, principalmente, conforme o seu timbre. 
 
A textura da voz consiste no conjunto de sons que ela pode emitir naturalmente, isto é, sem esforço. 
 
O timbre é a principal qualidade da voz. È pelo timbre que distinguimos a voz de cada um em um grupo de 
pessoas. De acordo, pois, com a textura e o timbre assim se classificam as vozes: 
 
Vozes Adultas: 
 
 
Altura 
 
 
Vozes Masculinas 
 
Vozes Femininas 
Agudíssima Contratenor 1º Soprano 
Agudo Tenor 2º Soprano 
Médio Barítono Meio Soprano 
Grave Baixo Contralto 
 
Vozes infantis: 
 
Observe o esquema de classificação: 
 
Sopranino é a voz aguda tanto do menino quanto da menina. 
 
Contraltino é a voz grave tanto do menino quanto da menina. 
 
 
 
 Música - Página 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vozes mistas: 
 
São vozes integradas em alturas diferentes, podendo ser formada por vozes masculinas, femininas adultas, 
vozes infantis e juniores. 
 
Todas as vozes possuem sua estrutura, como já dissemos, começando pelo grave, passando pelo médio e 
indo para o agudo. A música cantada em vozes é mais intensa, densa, volumosa e harmônica. 
 
Existem também as formações vocais, e geralmente estes grupos cantam em harmonia. Os grupos de 
formações vocais recebem nome de acordo com o número de participantes: duplas, trios, quartetos, quintetos, 
sextetos, etc. 
 
Existem muitos quartetos famosos como o MPB4, Garganta Profunda e Roupa Nova. 
 
Quando as formações vocais ultrapassam o número de quatro vozes diferentes, por exemplo, contratenor, 
tenor, barítono e baixo, a formação passa a ser coral. 
 
Esse tipo de organização vocal é bastante comum, pois temos a formação de corais só de vozes masculinas, 
só de vozes femininas e corais mistos. 
 
A formação de coral tradicionalmente conhecido é a seguinte: soprano, contralto, tenor, baixo. 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) Qual é o principal elemento de emissão da voz? 
 
2) O que prejudica as cordas vocais? Comente. 
 
3) O que é um coral? 
 
6 – Os instrumentos musicais 
 
O homem começou a construir instrumentos para tentar imitar os sons da natureza, como o som dos animais 
que caçava e dos fenômenos naturais. 
 
Classificação e divisão dos instrumentos musicais: 
 
 Forma antiga 
 
Instrumentos de Corda: faz-se referência à parte do instrumento que vibra (de que forma a corda é posta em 
vibração). 
 
Instrumentos de Sopro: o ar é a força ativadora da vibração. 
 
Instrumentos de Percussão: faz-se referência ao modo de execução. 
 
 Forma atual (da forma como os instrumentos produzem som) 
 
 
Aerofones – instrumentos que produzem som a partir da vibração de uma coluna de ar. 
Ex: flauta, clarinete, saxofone, oboé, trompete, tuba, apito, sanfona, órgão (instrumento híbrido, composto por 
tubos com palhetas e tubos com aresta de bisel), etc. 
 
Cordofones – instrumentos que produzem som a partir da vibração de uma corda. 
Ex: piano, cravo, guitarra, violão, liras, harpas, bandolins, banjos, cavaquinhos, berimbau, cítaras, etc. 
 
Idiofones – instrumentos que produzem som a partir do seu próprio corpo, quando posto em vibração. 
Ex: xilofones, marimbas, sinos tubulares, gongos, pratos, maracas, reco-reco, harmônica de vidros, etc. 
 
Membranofones – instrumentos que produzem som a partir da vibração de uma membrana. 
Ex: tambores, tamborim, tarol, pandeiro, bumbo, bateria, etc. 
 
Electrofones – instrumentos que produzem som a partir da variação de intensidade de um campo 
electromagnético. 
Ex: computador, aparelho celular, teclado eletrônico, etc. 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
A - Você já toca ou tocou algum instrumento? B - Se não toca, gostaria de aprender algum? Qual? 
 
 
 
 
 Música - Página 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Noções básicas de notação musical 
 
A música é uma arte universal. Em todos os continentes as pessoas produzem, escrevem e se comunicam 
através da música. 
 
A música para ser compreendida não vale só das emoções, mas também de símbolos e sinais gráficos que 
representam sons quando tocados. 
 
Hoje, com a velocidade da tecnologia, tudo fica bem mais rápido e fácil do que antes. Com o desenvolvimento 
acelerado da comunicação, a música pode ser composta, produzida e programada por computador. E além do 
computador, a música pode ser grafada e gravada em disquetes, CD’s (Compact Disc), MD’s (Mini Disc), DVD’s 
(Disco Digital Versátil), fitas cassetes, rolos magnéticos e o antigo disco de vinil. 
 
O sistema de notação musical foi inventado na idade média. Os símbolos criados passaram de mão em mão, 
de geração a geração, e são usados até hoje, com muitas e ricas transformações. 
 
Vejamos alguns desses símbolos: 
 
 O PENTAGRAMA 
 
 
São cinco linhas horizontais contadas 
de baixo para cima, contendo quatroespaços, onde são colocados símbolos e 
notas musicais. Observe as linhas abaixo. 
 
A música se utiliza de andamento podendo ser rápido ou lento. E dentro desse andamento podemos destacar 
o compasso. 
O compasso é uma divisão exata de uma música. Quando vamos tocar uma música precisamos ver em que 
compasso ela será executada. O compasso é registrado junto ao pentagrama logo depois da clave. 
 ( Binário - 2/4, Ternário – 3/4, Quaternário – 4/4 ou a letra C.) 
 
 A CLAVE 
 
 
É um símbolo musical colocado na 
parte esquerda do pentagrama, 
responsável pelo nome das notas. E no 
caso da clave de sol seu ponto de 
partida começa na segunda linha de 
cima como se observa a seguir. 
 
 
 
Curiosidade 
 
Existem três tipos de claves. Elas 
servem para cada realidade da 
execução musical. A clave de Sol, a 
clave Fá e a clave de Dó foram criadas 
para resolver os problemas dos sons 
graves dos instrumentos e das vozes 
humanas. 
 
 
 AS FIGURAS MUSICAIS 
 
São símbolos colocados nas linhas e nos espaços que indicam a altura e a duração do som. Cada figura 
possui seu valor correspondente. 
 
Veja as principais figuras musicais: 
 
 
 
 
 Música - Página 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além do próprio nome, cada figura, ao ser colocada no pentagrama, recebe o nome de uma nota musical, que 
é dado com base na segunda linha do pentagrama que se chama sol, por causa da clave de sol. Basta saber, 
então, o nome dos sete símbolos musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, representados como nas figuras a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura musical 
é composta de: 
 
 
 
 TRAVESSÃO 
 
É uma linha vertical da 1º a 5º linha e serve para separar os espaços. 
 
 
 
 Musicalização básica: . 
 
 TONS E SEMITONS 
 
 
 
Os sons das notas musicais são 
definidos em TONS e SEMITONS. 
 
 
Os TONS são representados 
pelas notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si). 
 
 
Os SEMITONS são intervalos de 
meio tom e são representados pelos 
sustenidos (#) e pelos bemóis (b). 
 
 
 ESCALA MUSICAL 
 
É a seqüência doa harmônicos de uma nota base, dos mais graves as mais agudas, ou vice-versa. 
 
Das graves para as agudas: Ascendente. 
Das agudas para as graves: Descendente. 
 
São três as escalas musicais: 
 
 
Escala DIATÔNICA – formada apenas pelos intervalos dos tons. (teclas brancas do teclado musical.) 
Escala CROMÁTICA – formada pelos intervalos dos tons e semi-tons. (teclas brancas e pretas do teclado.) 
Escala PENTATÔNICA – formadas apenas pelos intervalos de semi-tons. (teclas pretas do teclado musical.) 
 
 
 
 Música - Página 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ACORDES 
Dá-se o nome de acorde ao conjunto de sons ouvidos simultaneamente, e cujas relações de altura são determinadas pelas leis 
da natureza. Os acordes são formados por grupos de 3, 4 e 5 sons. 
 
 
 
 
 
A FUNDAMENTAL é, pois, a nota básica, a nota que dá origem ao acorde; assim sendo, a fundamental é a nota 
mais importante do acorde. 
 
 DIAPASÃO NORMAL 
 
Chama-se diapasão normal a nota Lá que se escreve no 2º espaço da pauta (lida com a clave de sol), e que 
funciona como de afinação para os instrumentos da orquestra. 
 
 ESCALA GERAL 
 
Chama-se escala geral o conjunto de todos os sons musicais que o ouvido pode classificar e analisar. 
Compreende 97 sons, sendo o mais grave o 5° Dó abaixo do diapasão normal e o mais agudo, o 4° Dó acima 
do mesmo diapasão. 
 
 
 
Para acharmos a posição de uma nota na pauta musical, basta contarmos as linhas e os espaços sempre partindo 
de baixo para cima. Exemplo: Sabendo a posição do “Dó 3” e do “Dó 4”, facilmente achamos as notas “Lá 3” e “Fá 4”. 
 
 
 
 
ATIVIDADES: 
 
 
1) Vamos exercitar os tipos de clave no pentagrama (Clave de Sol – Clave de Fá – Clave de Dó): 
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 Música - Página 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Vamos 
 
2) Responda, o que é um acorde? 
 
3) Quais são as escalas musicais? 
 
 
4) Escreva o nome e o tempo de cada nota: 
 
 
 
5) Escreva o nome e o tempo de cada nota abaixo: 
 
 1ª - 2ª - 3ª - 4ª - 5ª - 6ª - 7ª - 8ª 
 
 
1ª) _______ ; 2ª) _______ ; 3ª) _______ ; 4ª) _______ ; 
 
5ª) _______ ; 6ª) _______ ; 7ª) _______ ; 8ª) _______ ; 
 
6) Conhecendo a posição das notas “Dó” (Principais da região central da escala geral), identifique as demais 
notas na pauta abaixo: 
 
 
 
8 - História e estilos musicais 
 
 Música na Antiguidade 
 
Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre 
como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, 
quase todas do povo grego. 
 
Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e 
cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os 
músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam 
trompetes e tambores. 
 
Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas 
canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no 
templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de 
instrumentos de corda. 
 
China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do 
universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas 
do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão. 
 
Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente 
ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. 
elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada 
num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas 
chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras. 
 
Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes 
(sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados 
modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram 
teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., 
achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas 
produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da 
música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias. 
 
Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos 
novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis,o primeiro órgão de tubos; o fluxo 
constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água. 
 
 
 Música - Página 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Música na Idade Média 
 
Os cânticos faziam parte do culto cristão desde os primórdios do cristianismo. Desenvolveram-se até tomar a forma de 
uma espécie de melodia chamada cantochão. Santo Ambrósio ajudou a elaborar uma série de regras para manter um estilo 
adequado ao canto de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada canto ambrosiano. Foi a primeira 
forma sistematizada do cantochão. Com o Papa Gregório, o Grande, os eclesiásticos criaram o canto gregoriano, que é o 
mais conhecido hoje em dia. 
 
A música da Antigüidade e dos primórdios da Era Medieval tem apenas uma linha melódica cantada e tocada por todos os 
executantes e é freqüentemente chamada monofonia. No início da Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a 
profana ou secular (não religiosa) na forma monofônica. 
 
Depois desejaram cantar e tocar uma música mais interessante e mais complexa do que a monofônica. Reuniram duas ou 
mais melodias, criando um tipo de música chamada polifonia, que significa muitos sons. A polifonia apareceu na Europa mais 
ou menos no século IX.. O contraponto (escrita polifônica) desenvolveu-se nos 800 anos seguintes. 
 
 Música Renascentista 
 
No renascimento os compositores sentiam-se atraídos pelas possibilidades da escrita polifônica, passando a compor 
músicas sem ter necessariamente o compromisso religioso. 
Foi também nesta época que surgiu a primeira forma de ópera (Teatro cantado acompanhado de orquestra). 
 
 Música Barroca 
 
A música barroca substituiu o estilo renascentista após o século XVII e dominou a música européia até cerca 1750. Era 
elaborada e emocional, ideal para integrar-se a enredos dramáticos. A ópera era a mais importante novidade em forma musical, 
seguida de perto pelo oratório. A música italiana barroca atingiu o auge com as obras de Antônio Vivaldi. O início do século 
XVIII foi marcado por dois grandes compositores: Bach e Haëndel. 
 
 Música Clássica 
 
Os compositores clássicos acreditavam que a música deveria ter uma forma polida e galante, só desejavam expressar 
emoções de uma maneira refinada e educada. Suas obras são cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os compositores que 
dominaram a época estão: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, ambos com uma obra vastíssima. Haydn compôs 
mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs mais de 600 peças. 
 
 Romantismo 
 
Os compositores românticos achavam o estilo de música do Classicismo artificial. Sentiam que a música poderia ser 
fantasiosa e emocional, com a imaginação fornecendo os meios e o sentimento expressando o estado de espírito. A força da 
expressão substituía o refinamento que faltava em suas obras. Muitos compositores importantes surgiram nesta época: 
Beethoven, que apesar de ser um mestre das formas clássicas, afastava-se delas sempre que isso lhe parecia necessário para 
atingir suas metas artísticas. Era fundamentalmente um classicista, mas escreveu obras de espírito romântico. Outros 
compositores desta época foram: Schubert, Weber, Mendelssohn e Chopin. 
 
 Nacionalismo 
 
O estilo nacionalista é uma variação do romantismo, onde os compositores da época enfatizavam demasiadamente os 
seus respectivos países de origem, através de músicas e óperas inspiradas em temas folclóricos e histórias nacionalistas. 
Entre os Nacionalistas destacam-se: 
 
 
França: Georges Bizet, Franz Liszt (húngaro de nascimento) 
Alemanha: Richard Wagner, Johannes Brahms, Johann Strauss. 
Itália: Rossini, Puccini e Verdi. 
Rússia: Tchaikovsky, Rachmaninoff e Igor Stravinsky. 
América Latina: Carlos Chávez (México), Heitor Vila Lobos (Brasil) 
 
 Música erudita no século XX 
 
A música erudita no século XX é marcada pela inovação harmônica e experimentação de novas possibilidades 
tecnológicas. No início do século surgiu o Impressionismo, criado na França por Claude Debussy e mais tarde com Maurice 
Ravel. Em meados do século XX, Stockhausen e John Cage tornaram-se figuras importantes na criação e desenvolvimento 
da música aleatória ou improvisada. 
 
 Estilos de Músicas Populares atuais 
 
As músicas populares são marcantes por serem compostas por canções de fácil memorização juntamente com uma 
melodia musical. A cada década vão surgindo novos estilos e variações que vão tornando cada vez maior o número de estilos 
musicais populares. 
 
Os estilos mais conhecidos são: 
 
Blues, Ragtime, Soul, Jazz, Swing, Bebop, Fusion, Country, Rock’n Roll, Pagode-Samba, Hip-Hop e 
Raps, New Age, Bossa Nova, Reggae, Dance, Tecno, Trance, Axé, Funk, Forró ... Entre outros. 
 
 
FONTES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
Artes: artes visuais, música, teatro/ Jussara M. de O. Magrin, Jair Santana, Severo Brudzinski. Curitiba: Educarte, 2002. 
Princípios Básicos de Música para a juventude – Maria Luíza de Mattos Priolli. Rio de Janeiro: Editora Casa Oliveira, 1985. 
 
 
 
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EXERCÍCIO DE REVISÃO – MÚSICA – Data: ____ /____ /____ 
 
Nome:________________________________________ Nº ____ Série: __________ 
 
Nota: 
 
Questões: 
 
1 O instrumento musical natural do ser humano é: 
 
 
A – ( ) Os membros. B – ( ) Os pulmões. C – ( ) As orelhas. D – ( ) As cordas vocais. 
 
 
2 As três escalas musicais são: 
 
 
A – ( ) Clave de Sol, Clave de Dó e Clave de Fá. B – ( ) Primária, Secundária e Terciária. 
C – ( ) Binário, Ternário e Quaternário. D – ( ) Diatônica, Cromática e Pentatônica. 
 
 
3 Relacione as figuras com a coluna. Assinale a sequência de cima para baixo resultante. 
 
 
 
( ) – Semínima ( 1 tempo ). 
( ) – Mínima. ( 2 tempos ). 
( ) – Semicolcheia. (1/4 tempo ). 
( ) – Colcheia (1/2 tempo ). 
( ) – Semibreve ( 4 tempos ). 
( ) – Clave de Sol. 
A seqüência correta de classificação de 
cima para baixo é: 
 
A – ( ) 5, 2, 3, 4, 6, 1. 
B – ( ) 2, 3, 6, 5, 4, 1. 
C – ( ) 4, 3, 6, 5, 2, 1. 
D – ( ) 4, 6, 3, 2, 5, 1. 
 
 
4 Os três elementos do SOM são: 
 
 
A – ( ) Ar, Ruído e Silêncio. B – ( ) Altura, Intensidade e Timbre. 
C – ( ) Altura, Largura e Profundidade. D – ( ) Ritmo, Melodia e Harmonia. 
 
5 Os compositores BEETHOVEN e MOZART foram compositores de música: 
 
 
A – ( ) Folclórica. B – ( ) Popular. C – ( ) Erudita. D – ( ) Tradicional. 
 
6 É um gênero de teatro musical cantado: 
 
 
A – ( ) Sinfonia. B – ( ) Soneto. C – ( ) Coreografia. D – ( ) Ópera. 
 
7 Identifique as notas musicais na pauta abaixo: 
 
 
A seqüência correta de classificação é: 
 
A – ( ) Fá4, Si3, Dó3, Sol3, Mi4, Lá3, Fá3. 
B – ( ) Fá3, Si3, Dó3, Si2, Fá3, Dó3, Mi3. 
C – ( ) Fá3, Si3, Dó3, Dó4, Sol3, Lá3, Ré4. 
D – ( ) Fá3, Si3, Dó3, Sol3, Dó4, Lá3, Mi4. 
 
8 Relacione as colunas segundo os tipos de instrumentos musicais. Marque a sequência 
resultante. 
 
1 – Instrumentos Aerofones 
2 – Instrumentos Cordofones 
3 – Instrumentos Idiofones 
4 – Instrumentos Membranofones 
 
( ) – Sino, Xilofone, Triângulo. 
( ) – Violão, Violino, Berimbau. 
( ) – Tambor, Bateria, Zabumba. 
( ) – Flauta, Saxofone, Trompete. 
A seqüência correta é: 
 
A – ( ) 1, 2, 3, 4. 
B – ( ) 3, 2, 4, 1. 
C – ( ) 4, 2, 3, 1. 
D – ( ) 3, 2, 1, 4. 
 
9 Segundoa classificação das vozes, podemos afirmar que são vozes agudas: 
 
 
A – ( ) Baixo (Masculino), Contralto (Feminino). B – ( ) Barítono (Masculino), Meio soprano (Feminino). 
C – ( ) Soprano (Masculino), Baixo (Feminino). C – ( ) Tenor (Masculino), Soprano (Feminino). 
 
10 Numere: (1) para música Erudita, (2) para música Popular. Marque a sequência resultante. 
 
 Coluna 1 Coluna 2 A seqüência correta de classificação de cima para baixo é: 
 
( ) – Clássica. ( ) – Rock’n Roll. A – ( ) Coluna 1: 2, 1, 2, 1. Coluna 2: 2, 2, 1, 2. 
( ) – Sertanejo. ( ) – Romantismo. B – ( ) Coluna 1: 1, 2, 1, 2. Coluna 2: 2, 1, 2, 1. 
( ) – Barroca. ( ) – Bossa Nova. C – ( ) Coluna 1: 1, 2, 1, 2. Coluna 2: 1, 2, 1, 2. 
( ) – Funk. ( ) – Ópera. D – ( ) Coluna 1: 2, 2, 1, 1. Coluna 2: 2, 2, 1, 1. 
 
 
 
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