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CURSO DE PEDAGOGIA
 
 Robécia silva da cruz
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA I – EDUCAÇÃO INFANTIL
 Catu
2020
ROBÉCIA SILVA DA CRUZ
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR PEDAGOGIA I – EDUCAÇÃO INFANTIL
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular em Pedagogia – Educação Infantil no curso de Pedagogia.
Orientador: profª. Natalia Gomes dos Santos
Tutor Eletrônico: Patricia Luciana Pereira Sanches 
Tutor de Sala: Alcineide Santos Rabelo
Catu
2020
SUMÁRIO
1 LEITURAS OBRIGÁTORIAS............................................................................4
2 PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO (PPP) ..................................................9
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORANEOS DA 
 BNCC..............................................................................................................11
4 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
 DIGITAIS.........................................................................................................13
5 ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO 
 DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA..........................................................15
6 PLANOS DE AULA..........................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS…............................................................................22
REFERÊNCIAS..................................................................................................23
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado é uma exigência da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de professores, por ser um momento de fundamental importância no processo de formação dos docentes. Constitui-se espaço que possibilita aos estudantes vivenciar o que foi aprendido no curso de graduação, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas que compõem o currículo acadêmico, contribuindo assim para uma inter-relação entre os componentes curriculares e a prática. Sendo assim, o Estágio Supervisionado tem um papel fundamental no processo de formação inicial, pois, o mesmo caracteriza-se como a prática em meio à aprendizagem na graduação. 
As novas competências para o desenvolvimento do trabalho docente são constituídas pelos saberes profissionais, onde o professor deve ter um conhecimento do que se ensina ao aluno e também o conhecimento da comunidade e escola que está inserido, bem como do projeto pedagógico da escola. Os saberes disciplinares, que estão relacionados aos conteúdos, sendo que se faz necessário o professor ser um pesquisador de tal forma que o aluno compreenda a disciplina em seus conceitos. Também se destaca os saberes curriculares, onde o professor precisa conhecer o currículo que está inserido na escola e assim saber desenvolver sua pratica docente em sala de aula. Por fim, existem os saberes experienciais que nada mais é o aprender do educador através de suas próprias experiências.
Atualmente as escolas e os alunos vêm sofrendo mudanças impostas pela dinâmica de uma sociedade em constante transformação pelo avanço da tecnologia e da ciência, se o professor não acompanhar essas mudanças e não estiver muito bem preparado não será capaz de oferecer um ensino de qualidade aos seus alunos. Por isso, torna-se imprescindível o desenvolvimento de estágios supervisionados e intervenções pedagógicas com o objetivo de aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Para lidar com essa nova realidade de mudanças e transformações os professores devem estar preparados e engajados em encontrar alternativas em busca da melhoria de sua prática docente e assim contribuir de forma mais significativa com o desenvolvimento de seus alunos.
1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Nascemos num mundo culturalmente produtivo e do qual sofremos influência desde cedo na formação de nosso senso estético. A proximidade com a Arte desde o nascimento e em seu mais amplo leque de manifestações é que possibilitará oportunidades de escolhas e preferências por um determinado estilo musical, por esta ou aquela cor, por obras artísticas específicas, por determinados movimentos de dança ou outras tantas formas de se fazer Arte, como expõe Ferraz (1993):
Desde a infância, tanto as crianças como nós, professores, interagimos com as manifestações culturais de nossa ambiência e vamos aprendendo a demonstrar nosso prazer e gosto, por exemplo, por imagens, músicas, falas, movimentos, histórias, jogos e informações com os quais nos comunicamos na vida cotidiana... Gradativamente, vamos dando forma às nossas maneiras de admirar, de gostar, de julgar, de apreciar – e também de fazer – as diferentes manifestações culturais de nosso grupo social e, dentre elas, as obras de arte. É por isso que mesmo sem o saber vamos nos educandos esteticamente, no convívio com as pessoas e as coisas (p. 16-17).
A importância do contato com a Arte desde cedo na vida do indivíduo é, assim, defendida por Ferraz (1993) quando ressalta que o ensino de Arte na escola deve receber uma atenção especial desde o oferecimento na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, partindo da explicitação do que se seja Arte e do simples fato de sua presença nestas etapas de ensino. 
Em relação à Educação Infantil, o trabalho com Arte sempre esteve presente nas instituições como se esta área de conhecimento fosse natural do desenvolvimento das crianças nesta etapa da vida. Desde que os cuidados com crianças passaram do seio familiar para pessoas cuidadoras ou instituições educativas, a Arte marcou presença nestes ambientes manifestando-se nos desenhos, cantorias, esculturas com argila, pinturas das crianças etc., por meio tanto de atividades para passar o tempo nos momentos de espera dentro da rotina da instituição como na confecção de ornamentos para uma ocasião especial, no reforço de algum conteúdo de outra área do conhecimento ou mesmo como livre expressão da criança. Entretanto, temos claro que o papel do educador, ou do espaço da Arte nas instituições que atendem as crianças de 0 a 5 anos de idade, não é o de apresentar para elas a Arte como fragmentos de uma cultura, mas sim o de trabalhar de forma a ampliar a percepção, desenvolvendo o pensamento da criança sobre o mundo, sobre si própria e estimulando nela as expressões de linguagens mais variadas. Quando falamos em Arte, por nós compartilhado, logo nos vem à mente a indagação do que vem a ser Arte, que concepção temos presente em nossas mentes. O trecho abaixo corresponde à interpretação dada por Santos (2006) de que:
A arte é um bem mundial considerado patrimônio cultural da humanidade, pois, através da comunicação e expressão plástica, musical, dramática e literária, o homem deixou a sua história registrada através dos tempos. A arte também é uma linguagem e, como tal, tem uma simbologia própria. Esta linguagem simbólica comunica significados a respeito do mundo. São representações materiais, intelectuais e emocionais que caracterizam uma sociedade ou um grupo social. Ao decodificar e entender esta linguagem pode-se compreender o modo de vida, o sistema de valores, as tradições e crenças de um povo (p. 7).
A importância de se conhecer a estrutura de uma linguagem para decodifica-la em seus símbolos e, assim, apropriar-se de uma realidade é fundamental para a humanização do indivíduo. Ou seja, quanto mais cedo a criança tiver contato com a linguagem artística, com sua simbologia e seus materiais, mais rapidamente ela dominará essa linguagem. Para Santos (2006), é tarefada escola, desde a Educação Infantil, “(...) oferecer mecanismos que agucem a percepção, a imaginação e a criatividade, como também, criar um ambiente acolhedor e rico em materiais que envolvam as técnicas (...)” (p. 7). 
Em relação ao trabalho com Artes Visuais na Educação Infantil, o RCN já as apresenta como linguagens, e salienta que sua importância nesta etapa de ensino está na possibilidade de desenvolvimento da comunicação e da expressão da criança, fator decisivo para sua formação como ser social. 
A Educação Física, por características próprias, não precisa necessariamente ser uma disciplina auxiliar de outras, mas deve possuir identidade própria, mantendo diálogo com as demais, por uma necessidade de se manter a interdisciplinaridade, que nada mais é do que um diálogo entre elas. O professor de Educação Física por sua vez em sua prática pedagógica não deverá restringir sua preocupação apenas ao desenvolvimento motor de seus alunos, deve considerar a ação corporal como mediador de relacionamentos interpessoais e com o ambiente. 
O movimento é um componente fundamental ao desenvolvimento integral da criança, sendo uma parte indissolúvel das manifestações da cultura corporal, deixando de ser compreendida simplesmente como o deslocamento do corpo devido a uma série de contrações musculares, mas buscando uma definição que envolva um sentido mais amplo da motricidade. 
Ayoub (2001) pontua a importância do reconhecimento da infância como período precioso da educação para o ser humano, por isso requer ações efetivas por parte do governo brasileiro em direção a criar condições para que a Educação Infantil, que é um direito de todas as nossas crianças, seja tratada com o respeito e profissionalismo que merece. 
Com relação as dificuldades encontradas por professores de Educação Física no âmbito escolar, pode-se observar uma certa insegurança, podendo-se atribuí-las as vivencias anteriores da formação do profissional, pois são através delas que se constrói experiências com o esporte, com a escola e com os demais profissionais da área. Costa (1995) São muitas as dificuldades encontradas pelo professor de Educação Física no processo de ensino aprendizagem, principalmente em escolas públicas, devido também a algumas políticas públicas aplicadas no Brasil atualmente, desvalorizando cada vez mais o professor e podendo leva-lo a desmotivação profissional. Essa desmotivação profissional é um dos fatores que dificultam a prática do professor. 
De acordo com Santini e Molina Neto (2005) a uma grande satisfação por parte do profissional de Educação Física na realização de sua profissão, porém o cansaço, dificuldades e desilusão com a profissão contribuem muito para que ocorra uma queda no seu desempenho da docência, incapacitando-o também numa melhor relação professor-aluno. 
Os conteúdos propostos, os materiais utilizados, e os espaços físicos devem ser adequados às necessidades da criança, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento, portanto na escola ela terá contato com diferentes pessoas, com diferentes costumes, e isso irá ajudá-la no seu desenvolvimento trabalhando os aspectos cognitivos, sociais, afetivos e motores de forma integrada na busca de desenvolver o olhar crítico da criança para as relações sociais da sociedade em que está inserida, partindo da compreensão do seu mundo vivido.
 Podemos observar que uma pedagogia voltada para a experiência e para o interesse da criança, vem ficado a cargo de professoras generalistas, com o desenvolvimento de diversas atividades curriculares, percebe-se uma convivência cotidiana de professoras de sala, auxiliares, de Educação Física entre outras profissionais, devido à formação de cada uma, seus salários, acabam gerando algumas problemáticas especificas do trabalho pedagógico com as crianças de zero a seis anos. 
Segundo Derbotoli, Linhares e Vago (2001-2002), muitas vezes esses problemas se confundem com outros, relativos às condições objetivas de trabalho no sistema público de educação, como carreira, salário, gestão escolar, materiais e equipamentos, dentre outros. Essas condições não podem ser desprezadas, ao mesmo tempo em que não podem substituir ou mascarar a necessidade de construção de um (PPP) Projeto Político Pedagógico para o ensino da Educação Física escolar. 
É importante que os professores estejam compromissados com a educação de forma que possam a ofertar um melhor ensino as crianças, e para isso é necessário que este profissional esteja qualificado para trabalhar com crianças dessa faixa etária e saiba as suas fases de desenvolvimento e suas especificidades.
Cientes da influência do professor no processo de aprendizagem na Educação infantil, nós voltamos às contribuições da metodologia de ensino e os recursos didáticos utilizados pelo professor, visto que ele é mediador nesse processo e se faz necessário o uso de metodologias coesas para a eficácia do ensino. Atentamo-nos a necessidade de uma prática docente que instigue o desejo da busca pelo conhecimento, considerando que alunos dessa modalidade de ensino trazem a curiosidade tão aguçada. Voltando-nos então à metodologia de ensino e os recursos didáticos utilizados pelo professor, ambos os aspectos encontrados na maneira que o professor se relaciona com a didática. Libâneo (1994) nos apresenta a influência da didática frente aos objetivos de ensino: “cabe a ela converter objetivos sócio-políticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos, estabelecer, os vínculos entre ensino e aprendizagem” (p.26). 
Percebemos a importância da didática do professor diante do desafio que lhe é proposto na Educação Infantil, como os objetivos de ensino, além da necessidade de selecionar métodos e recursos didáticos que resultem no desenvolvimento da criança em seus aspectos físicos, motor, psíquico, social.
Como destaca Saviani (1999), para que a escola funcione bem, é preciso que se utilizem métodos de ensino eficazes, por serem eles responsáveis em estimular a atividade e iniciativa dos alunos. É necessário ao professor desempenhar o uso de metodologias e recursos para que esse ensino traga contribuições à aprendizagem, de acordo com sua realidade. Cabe relembrar que não existe uma receita pronta e acabada, e sim uma adaptação das práticas, para que essas estejam de acordo com a realidade ao qual estão inseridas. 
Kishimoto (2002, p. 108) enfatiza que a linguagem nas crianças abaixo de 6 anos desenvolve-se nas “situações de cotidiano, quando a criança desenha, pinta, observa uma flor, assiste a um vídeo, brinca de faz de conta, manipula um brinquedo, explora a areia, coleciona pedrinhas, sementes, conversa com amigos ou com o próprio professor”, caracterizando a forma com que a criança constrói conhecimento através de experiências ampliadas. Nesse aspecto, a Proposta 2000 apresenta-se, em relação à função do professor de educação infantil de forma bastante contraditória, pois, ao mesmo tempo que reconhece sua função pedagógica, incorporando, nesse sentido, antigas reivindicações da área, restringe-a, no entanto, à lógica que ancora as orientações para os demais níveis da educação ao indicar que cabe ao professor de educação infantil
“[...]planejar pedagogicamente a educação infantil, elegendo conteúdos a ensinar e suas didáticas, gerenciando o espaço escolar na educação infantil, levando em conta o desenvolvimento e aprendizagem específicos nas faixas etárias de 0 a 3 anos e de 4 a 6 anos” (MEC/SEMTEC, 2000, p. 73).
A função docente na educação infantil é exercida de forma articulada com a família. Estabelecer essas relações é uma das dimensões, sendo a interação com as famílias das crianças uma característica constitutiva de sua profissão (OLIVEIRAFORMOSINHO, 2002). No RFP/1998 é abordada como função do professor da educação básica 6, a quem cabe colaborar na articulação escola e família/comunidade, como uma função a ser aprendida no cotidiano das instituições (MEC/SEF, 1998, p. 106).
A relação instituição de educação infantil com a família fazparte do desenvolvimento do trabalho do professor na educação da criança de 0 a 6 anos, especialmente na construção de vínculos afetivos, no compartilhar obrigações, posto que estabelecer uma boa relação com a família está intimamente ligado com a acolhida da criança e a necessidade de um trabalho articulado (MAISTRO, 1999; KISHIMOTO, 1999; MACHADO, 1999; ROCHA, 2000). A criança requer olhar atento e ações comprometidas e articuladas por parte dos adultos que com ela convivem quer no espaço institucional quer no familiar, exercendo funções distintas.
2. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
Um dos principais documentos norteadores do trabalho pedagógico de uma instituição de ensino é o Projeto Político-Pedagógico, também conhecido por PPP. Este documento corresponde a um conjunto de diretrizes organizacionais e operacionais que expressam e orientam as práticas pedagógicas e administrativas da escola, conforme as normas do sistema educacional.
O Projeto Político-Pedagógico é fundamental para o bom funcionamento da escola, uma vez que norteia as ações pedagógicas no ambiente educativo. O documento deve estar presente em todas as instituições de ensino, buscando atender o contexto individual de cada uma, além do importante papel de estabelecer mais vínculos entre a escola e a sociedade.
 Para o bom funcionamento institucional, o PPP deve ser construído de forma coerente, já que servirá como base para a atuação anual, mesmo sendo passível de adaptações nesse período, exercendo o princípio da flexibilidade na autonomia escolar. Nele devem constar todas as informações da escola, seus ideais, histórico, contexto social, assim como suas fragilidades e fortalezas, para que ocorra um bom funcionamento da instituição.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
A equipe gestora da escola deve liderar a revisão do PPP (com engajamento do Conselho Escolar, a depender das dinâmicas locais). Porém, para gerar engajamento de toda a comunidade escolar na implementação dos novos currículos, o PPP deve ser construído de maneira democrática e participativa. É importante que se dê voz a todos os atores: professores, demais funcionários da escola, alunos, famílias, grupos e representações de alunos, pais e professores e comunidade do entorno em geral. A participação dos professores da escola é fundamental, tendo em vista que a revisão do PPP permite o aprofundamento dos novos currículos e o engajamento com o projeto da escola. No entanto, sugere-se que os professores não sejam responsáveis pela condução de processos demasiadamente demandantes de tempo, como a redação do documento ou a organização de consultas populares. Afinal, os novos currículos propõem mudanças relevantes para a prática docente e, ao longo de 2019, é importante que as atividades extraclasse dos professores sejam prioritariamente voltadas para a sua formação continuada. 
 
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
Avaliação é um processo que deve servir aos alunos como um instrumento de diagnóstico de sua própria situação, permitindo-lhes constatar o que já aprenderam e o que lhes falta aprender, bem como as dificuldades que tiverem para a apropriação deste ou daquele conteúdo. 
Para o professor a avaliação também é importante, uma vez que os resultados obtidos pelos alunos poderão subsidiá-lo quanto à reflexão que ele precisa fazer constantemente sobre sua prática, no sentido de verificar a eficácia ou as falhas de seu desempenho. A partir desses resultados, o professor tem a possibilidade de melhorar sua ação pedagógica e, consequentemente, o nível de aprendizagem dos alunos.
A avaliação educacional é, assim, um instrumento disciplinador não só das condutas cognitivas como também das sociais, no contexto da escola. Por isso a escola desconsidera a prática da avaliação como um instrumento de transformação social, de superação do autoritarismo e do estabelecimento da autonomia do educando. Exigências do modelo social que se fundamenta na ideia de participação democrática de todos.
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
1. Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer.
Hora do Lanche: momento essencial para desenvolvimento saudável da criança, além de fazer parte do processo educativo. Durante as refeições, a criança tem a oportunidade de relacionar-se com o outro, adquirir muitos conhecimentos e ao mesmo tempo desenvolver sua autonomia. Comer não é apenas uma necessidade do organismo, mas também uma necessidade psicológica e social. Por isso, a hora do lanche deve ser proporcionada com prazer e alegria, buscando partilhar e trocar informações entre colegas, aprender a preparar e cuidar do alimento com independência, bem como, aprender a ter boas maneiras durante as refeições.
Hora da Brincadeira: A brincadeira é para a criança a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si, de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos. Na Educação Infantil, as brincadeiras devem fazer parte da rotina diária dessas instituições e devem ser utilizadas em diferentes momentos do dia. Trabalhar com o movimento e expressão corporal significa proporcionar à criança o conhecimento do próprio corpo, experimentando as possibilidades que ele oferece.
Hora da Higiene: Essa é a hora utilizada pelo professor para trabalhar os hábitos de higiene que preservam a boa saúde. Por isso, o professor deve realizá-la diariamente, visando ressaltar a necessidade de escovar os dentes após as refeições, lavar as mãos após utilizar o banheiro e antes das refeições, etc.
2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
Para que um trabalho de fato se consolide na perspectiva da emancipação é essencial a articulação da equipe, que busque a consciência do que é necessário ser repensado para que o ensino/aprendizagem seja garantido. Tomando como foco a formação continuada dos professores é essencial que seja pensada dentro do meio em que a prática docente acontece, através de discussões e reflexões do ambiente escolar vivido, é a partir do levantamento de problemáticas e debates que os professores conseguem compreender melhor fatos ocorridos, que por muitas vezes passam despercebidos, além da importância de terem uma participação efetiva durante todo o processo de formação continuada na perspectiva da emancipação. É neste sentido, que o papel do coordenador pedagógico como principal formador do professor em serviço se faz necessário, pois conhece a escola, os sujeitos e seus principais dilemas. Trabalhar nesta perspectiva dá trabalho, pois o coordenador pedagógico se depara com inúmeras atividades como, planejamento, organização, indisciplina, atendimento e serviços administrativos, e em meio a todas essas atividades ainda o de observar as práticas em sala de aula e planejar estratégias para uma formação continuada que realmente abordem as necessidades do ambiente escolar.
3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
O diretor é o responsável pelo funcionamento administrativoe pedagógico da escola e por isso seu papel é congregar as aspirações e expectativas dos demais membros da escola e tentar articular a participação de todos na construção e desenvolvimento de um projeto comum. Entretanto o autor destaca que, na maioria das vezes, o diretor acaba desempenhando as funções administrativas mais “urgentes”, deixando ao coordenador a organização pedagógica da escola. Considera também que no Brasil tem sido comum a divisão das tarefas de administrar e coordenar, mesmo que ambos, diretores e coordenadores, tenham a de coordenar o trabalho coletivo e de organizar um ambiente que favoreça o desenvolvimento pessoal e profissional dos envolvidos.
O papel do diretor também foi tematizado, pois este tem fundamental importância na articulação do trabalho administrativo e pedagógico, entre todos os segmentos, para efetivação de uma Gestão Democrática na escola.
4. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
O aluno de hoje não pode mais ser comparado com um aluno de alguns anos atrás, o qual esperava passivamente pelo conhecimento transmitido pelo professor, pois com o acesso à tecnologia ele certamente terá conteúdo para contribuir durante as aulas e isso precisa ser aproveitado pelo professor de uma maneira que ambos aprendam com essa troca recíproca de informações.
Nessa busca por metodologias centradas no aluno com uma proposta pedagógica inovadora, reflexiva, ética e transformadora em contrapartida com as metodologias tradicionais, certamente encontraremos dificuldades, conflitos e desafios que necessitam de envolvimento e comprometimento de discentes e docentes (SILVA et al, 2012). Dentre essas metodologias inovadoras que desenvolvem autonomia e que exercitam uma postura crítica com estímulo aos processos de ensino-aprendizagem, destacam-se as metodologias ativas. (FRANCO; SANTOS; SANTOS, 2015)
De acordo com Berbel (2011), que nos relata sobre a autonomia dos alunos usando metodologias ativas, a complexidade crescente dos diversos setores da vida tem demandado novas capacidades humanas de pensar, sentir e agir de modo cada vez mais amplo e profundo.
A mesma autora, defende que o uso de metodologias ativas desperta curiosidades, impulsiona a aprendizagem através da superação de desafios. O aluno vai aprendendo com situações reais ou simuladas através de diversas formas: estudos de casos, projetos, aprendizagem baseada em problemas, pesquisa científica e problematização com o arco de Maguerez que contribuem para que o aluno melhore nos seguintes aspectos: motivação, assiduidade, desenvolvimento do pensamento crítico, aprendizagem, desempenho e, além de desenvolver um estado psicológico mais equilibrado.
As metodologias ativas também proporcionam ao aluno o desenvolvimento da autonomia individual em coalizão com o coletivo proporcionando ao mesmo ter a visão de todo o processo profissional. Permite formar um profissional com competências éticas, políticas e técnicas, o que contribui para que o mesmo busque soluções para a realidade em que vive e o torna capaz de mudá-la pela sua própria ação ao mesmo tempo em que se transforma (práxis). (MITRE et al, 2008). Nesse contexto, a aprendizagem deve ser interpretada como um caminho que possibilite ao sujeito social transformar-se e transformar seu contexto através da ação reflexão-ação. Santos (2001) aponta a resolução de situações problemas como base das estratégias didáticas.
Borges e Alencar (2014) ressaltam que, para trabalhar com metodologias ativas, o docente precisa ter uma didática muito bem pensada e elaborada para não perder a alegria de ensinar, uma vez que estará favorecendo a autonomia do aluno e pode vir a não se sentir mais tão importante.
Metodologias tradicionais e pouco motivadoras; dificuldades na gestão de sala de aula, ligadas às relações ligadas as relações interpessoais e da organização da coletividade; fragilidade no domínio do objeto de estudo da disciplina e dos conteúdos; Plano de Trabalho Docente desconexo da realidade e entre as disciplinas do currículo; ausência do planejamento para as aulas diárias; indisciplina; relacionamento professor estudante permeado por relações de poder e estudante-estudante por meio da prática de bullying; pouco uso das tecnologias; comunicação truncada entre professores e equipe pedagógica no trato do absenteísmo; e desorganização do trabalho pedagógico.
É importante observar que há fatores internos e extraescolares que levam ao desinteresse, compreendido, muitas vezes, como o motivo pelo qual o (a) estudante deixa de frequentar a escola. Na realidade, ele é uma consequência de vários problemas, os quais levam alguns (algumas) estudantes à desmotivação pelos estudos, ou seja, o desinteresse não é o motivo do abandono, e sim decorrente de diversos fatores.
Considerando as causas apontadas e entendendo que a motivação e a relação entre os conteúdos e o mundo em que se vive são fundamentais, é preciso pensar em práticas pedagógicas que propiciem o diálogo entre educadores e estudantes, pensando nestes como sujeitos mais ativos do processo de ensino-aprendizagem e que promovam a interdisciplinaridade entre as diversas áreas do conhecimento, atendendo também aos desafios educacionais contemporâneos.
5. ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
1. Como podemos entender o termo Transversalidade?
A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). E a uma forma de sistematizar esse trabalho e incluí-lo explícita e estruturalmente na organização curricular, garantindo sua continuidade e aprofundamento ao longo da escolaridade.
Pelo exposto, podemos dizer que a transversalidade surge nos PCN com o intuito de viabilizar o uso da interdisciplinaridade, visto que, como já expusemos, os temas transversais aproximam as disciplinas. Assim, não há como dizer que a interdisciplinaridade está longe de se tornar realidade. O que de fato falta é começarmos a criar situações de uso dessa possibilidade no âmbito escolar.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
Acreditamos que o começo de um bom trabalho com os temas transversais dá-se, inicialmente, com a busca da educação crítica. O sentido do aprendizado só é atingido a partir do momento em que o aluno é envolvido na construção do saber formalizado. A criticidade deve ser estimulada a partir de questionamentos, independentemente de qualquer disciplina existente em uma grade curricular, em relação aos temas transversais.
Viabilizar o uso dos temas transversais, acreditamos existir a possibilidade de realização de um trabalho voltado para temas como ética, meio ambiente, pluralidade cultural, dentre outros. Que o professor é formador de opinião, não há dúvida. Dessa forma, não é possível abster-se de trabalhar com temas que podem transformar a realidade: ensinar educação no trânsito, abordar direitos e deveres, respeito ao próximo e às diferenças, dentre outros.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Os Temas Transversais, já que ambos podem se completar em trabalhos realizados dentro da escola, fazendo das salas de aulas verdadeiros laboratórios de ensino/aprendizagem quando unem professores como mediadores e alunos como protagonistas de um ensino que de fato fará com que esse educando vivencie e aprendo conteúdos significativos para sua vida, quando os envolvem em questões sobre o meio ambiente, saúde, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo. Esses temas podem ser trabalhados e discutidos em todas as disciplinas do currículo escolar tradicional. O conjunto de temas aqui propostos, receberam o título geral de Temas Transversais, indicando a metodologia proposta para sua inclusão no currículo e seu tratamento didático.
4. O Guia apresenta uma metodologiade trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia.
Problematização da realidade e das situações de aprendizagem; Superação de concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistemática; Integração das habilidades e competências curriculares a resolução de problemas e Promoção de um processo educativo continuo e do conhecimento como uma construção coletiva.
 A escola que deseja ser transversal deve trabalhar os temas transversais como vivência numa perspectiva interdisciplinar. É questão de postura pedagógica que acredita na construção do conhecimento; por isso, não pode ficar esperando que as cabeças mudem por milagre. É preciso ir alterando as relações pedagógicas, ir desenhando novas metodologias, com embasamentos filosóficos, psicológicos, antropológicos e sociais. 
Dentro da metodologia, se busca estimular a autoaprendizagem e a curiosidade dos alunos para a pesquisa, a reflexão e análise para a posterior tomada de decisão. Ou seja, o aluno se torna o centro das ações e passam a serem considerados sujeitos históricos, com papéis ativos em sua aprendizagem e que possuem suas vivências, saberes e opiniões tomadas como ponto de partida para a construção de seu conhecimento.
Esse conhecimento é dinâmico, ativo e está em constante mudança. Daí a necessidade também do professor estar em uma busca progressiva em sua formação para que possa acompanhar todo o processo, ter acesso a novas informações, adquirindo subsídios para pensar em metodologias mais adequadas, que o faça lidar com a informação enquanto problema em movimento.
PLANOS DE AULA
	Plano de Aula
	
Identificação
	Disciplina
	Movimento, Natureza e Sociedade e linguagem Oral e escrita.
	
	Série
	Jardim 2
	
	Turma
	2º Período
	
	Período
	Vespertino
	Conteúdo
	Coordenação, Expressividade, Seres vivos e Práticas da escrita.
	
Objetivos
	
Objetivo Geral
Descobrir que os sentidos são as portas de entradas das informações e que são recebidas pelas sensações e percepções relacionadas ao comando do cérebro.
Objetivos Específicos
 Brincar com o corpo;
 Falar sobre a experiência vivenciada;
 Observar imagens do corpo humano e destacar o que é perceptível.   
	
 
Metodologia
	
1º momento -  O professor trazer para sala de aula a seguinte proposta, trabalhar com o corpo, a palavra “corpo” e a imagem do corpo. Nesse sentido, inicia com a sensibilização do corpo, com o toque. As crianças de olhos vendados ouvem o comando do professor e tocam no seu próprio corpo. O professor nesse momento, propor a brincadeira de modelar o corpo, falando e as crianças vão tocando o próprio corpo com as pontas dos dedos para:
 a)  sentir a cabeça e as partes que a compõe, percebendo as partes duras e as partes moles;
 b) tocar nos braços e nas próprias mãos, percebendo o formato, as partes duras e as partes moles.
 c) tocar no tronco, abdômen, nas coxas, nas pernas e nos pés, percebendo o formato, as partes duras e as partes moles.  
2º momento - As crianças sentam na roda para descrever a experiência. Cada uma diz o que sentiu, o que percebeu quando tocou o seu próprio corpo e escuta o relato das outras crianças.    
3º momento -  O professor organiza as crianças em duplas e cada uma verifica no corpo do colega as partes que são flexíveis, fazem a brincadeira do boneco de mola, dobra as partes que tem flexibilidade, um colega faz no outro depois troca de lugar.
4º momento – as crianças em duplas falam uma para a outra quais as partes do corpo que são flexíveis, depois combinam como desenhar os movimentos de flexibilidade que conseguiram fazer no corpo do colega.  
5º momento – crianças desenham as múltiplas imagens do corpo humano, demonstrando a flexibilidade das articulações dos braços, das pernas, das mãos, dos dedos e o movimento do pescoço.   
6º momento – Cada dupla apresenta para a turma o relato da experiência e explica para os colegas o que fizera e porque as partes destacadas são dobráveis, ou flexíveis.
7º momento – o professor coloca uma música e pede as crianças para dançar e fazer movimentos, sentindo a melodia, as possibilidades do seu corpo e compartilha o espaço sem tocar nos colegas.
	
 Recursos
	
Som, lápis de cor, papel oficio, gravuras, massinha de modelar.
	
 Avaliação
	
O professor avalia o aprendizado das crianças no sentido de expressar o:
a) reconhecimento de que os órgãos dos sentidos são portas de entradas das informações;
b) entendimento de que as informações são recebidas pelas sensações e percepções relacionadas ao comando do cérebro
 
	
 Referências
	
 Portal do Professorportaldoprofessor.mec.gov.br
	Plano de Aula
	
Identificação
	Disciplina
	Movimento
	
	Série
	Jardim 2
	
	Turma
	2º Período
	
	Período
	Vespertino 
	Conteúdo
	Coordenação e Expressividade 
	
Objetivos
	
Objetivo Geral
Desenvolver a linguagem musical a partir da linguagem oral.
Objetivos Específicos
 Produção de instrumentos musicais;
	
 
Metodologia
	
1º Momento - Nessa atividade o professor deve incentivar às crianças a construir instrumentos musicais com sucatas, para desenvolver a habilidade de fazer sonorização com esses materiais de acesso cotidiano. Solicitar aos pais determinados materiais para construir uma banda musical. Exemplo: caixas, latas, cabos de vassouras, garrafas de plástico, entre outros. 
 Os materiais são trazidos para roda com a finalidade de as crianças experimentarem e tirar som de cada um.  Depois vem o planejamento com elas e a exploração dos sons produzidos com cada material. Durante a atividade de sonorização o professor procurar refletir sobre os sons de cada objeto, fazendo algumas questões:
· Como é o som da lata? (Agudo);
· Como é o som da caixa? (Grave) E da garrafa? (Grave)
· Podemos tocar devagar?
· Podemos tocar rápido? 
2º Momento: Nesse momento o professor deve conversar com as crianças sobre a possibilidade da criação de uma banda construída com “Pau e lata", pelos alunos. Na banda os instrumentos utilizados serão todos com sucata. Cada criança deverá escolher o instrumento que irá tocar (caixa, lata, garrafa). Depois deixá-las que explorem as possibilidades dos sons produzidos. Em seguida, os professores orientam as crianças para escolherem músicas para serem cantadas e tocadas por eles. Uma sugestão para essa aula é que ao final aconteça uma apresentação da bandinha para toda a escola.
	
 Recursos
	
Latas, caixa de leite, palitos, cordão, cola, garrafas Pet, cabo vassoura, tampinhas de garrafas Pet.
	
 Avaliação
	
Avaliar se as crianças desenvolveram as atividades musicais de acordo com suas possibilidades pessoais, mediante as seguintes ações:
· Organizaram as suas atividades conforme a orientação construída; 
· Deram sentido aos movimentos corporais, criando movimentos e sons;
· Perceberam a possibilidade de produzir sons com o próprio corpo e com os instrumentos construídos com sucata, criando diversos sons
	
 Referências
	
Contando e recontando histórias com ... - Portal do Professorportaldoprofessor.mec.gov.br
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Podemos compreender a importância do estágio na formação docente, pois este possibilitou os saberes, as reflexões sobre a prática e a construção de identidade de cada criança. Entende-se que a experiência de estágio na formação de professores representa a aproximação de seu campo de atuação. Assim, tal experiência possibilita a articulação entre os conhecimentos teóricos desenvolvidos na universidade, com a prática educativa pensada numa mesma perspectiva. 
Compreende-se que para atuar na Educação Infantil é necessário não somente gostar de crianças, mas também uma formação consistente e uma reflexão constante sobre nossas práticas, procurando sempre inovar, além disso, precisamos está aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas das crianças, e estarmos sempre atualizados, estudando e pesquisando variados assuntos. 
Nesse sentido, nós futuros professores, somos um elemento fundamental nesse processo, em que estaremosmediando e construindo a identidade despertando os interesses e as capacidades das crianças. Ao mesmo tempo em que estamos ensinando, também estamos aprendendo com elas. Sendo assim, buscamos a cada dia ganhar a confiança das crianças para participar e atuar ativamente no ambiente escolar lado a lado com as elas para facilitar aprendizagem. 
De uma forma geral percebeu-se que o estágio proporciona a análise de que a teoria e prática devem caminhar juntas, possibilitando a reflexibilidade acerca da profissão docente e na construção da identidade profissional do educador. Por meio do compartilhamento entre licenciados e professores da educação básica é possível estabelecer a articulação entre os referenciais teóricos e a experiência concreta na prática. 
O que se pode considerar ao término desse trabalho, é que, a educação infantil precisa ser entendida não como um tabuleiro em que todos os pedaços são iguais, mas como uma colcha de retalhos, em que os pedaços são diferentes, isto é, atuar na educação infantil é vislumbrar a beleza e diversidade do ser criança e as múltiplas alternativas educativas.
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física. Cadernos Cedes, ano XIX Número 48, Agosto de 1999.
SAYÃO, D.T. A Hora de... A Educação Física na Pré-Escola. Congresso Brás. de Ciências do Esporte, 10, 1999.
AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação. São Paulo: Cortez, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
VEIGA, I. P. A. Projeto político pedagógico da escola, uma construção possível.29 ed. Campinas, SP: Papirus, 2013.
VASCONCELLOS, C. dos S.Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 24 ed. São Paulo: Libertad, 2014.
ROSA, Sanny S. Brincar, conhecer e ensinar. 3 ed. São Paulo: Cortez,2002.
BUSQUETS, M. D. et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 2000.
ZABALA. A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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