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Aula 3: Principais componentes do Sistema de Governança Corporativa – Conselho de Administração Nesta aula, vamos abordar as recomendações do Código Brasileiro de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC sobre o Conselho de Administração. Aula 4: Principais componentes do Sistema de Governança Corporativa - Gestão Nesta aula, vamos abordar os principais fundamentos e práticas do processo de Gestão através da Governança Corporativa. Aula 5: Principais componentes do Sistema de Governança Corporativa – Auditoria e Conselho Fiscal Nesta aula, vamos abordar os principais aspectos que norteiam o processo de Auditoria e sua implementação levando em consideração as boas práticas de Governança Corporativa Aula. O papel do Conselho Fiscal , e os principais aspectos que norteiam sua atividade . Aula 6: Lei Sarbanes Oxley, o Mercado Internacional e o Novo Mercado da Bovespa Nesta aula abordaremos a importância da criação do Novo Mercado da Bovespa, a internacionalização das empresas brasileiras através do mecanismos de Recibos de Depósitos - DR e a consequente vinculação à Lei Sarbanes Oxley. Aula 7: Excelência Empresarial e os Princípios Básicos da Governança Corporativa Nesta aula, trataremos do conceito de qualidade total, associado à busca da excelência empresarial. Aula 8: Excelência Empresarial e os Princípios Básicos da Governança Corporativa Nesta aula, você compreenderá os princípios básicos da Governança Corporativa e os pontos de convergência entre os fundamentos de excelência empresarial e os princípios básicos da governança corporativa. . Questão 1 A ideia de investidores institucionais exerceram maior fiscalização nas companhias nas quais investem surgiu basicamente: ************************************************************ (_CORRETA_) => a) Na Inglaterra e nos Estados Unidos b) Na França e na Inglaterra c) Nos Estados Unidos e na Alemanha d) Na Inglaterra e na Alemanha e) Na França e na Alemanha . . . . . . .Questão 2 No processo de Governança Corporativa o modelo onde as participações acionárias são relativamente pulverizadas e as bolsas de valores desenvolvidas é denominado: ************************************************************ a) Nipo - germânico (_CORRETA_) => b) Anglo - saxão (_EXPLICACAO_) => No modelo anglo saxão, o sistema exige um nível elevado de transparência e uma divulgação periódica de informações diminuindo o risco dos acionistas e garantindo a liquidez dessas participações. c) Latino Americano d) Anglo – germânico e) Americano . . . . . . . AULA 02 . Questão 1 O controle de uma sociedade anônima que é exercido por um acionista ou grupo de acionistas, vinculado por acordo de sócios ou sob controle comum, é denominado de: ************************************************************ (_CORRETA_) => a) Controle Definido b) Controle Difuso c) Controle Pulverizado d) Controle Disperso e) Controle Compartilhado . . . . . . .Questão 2 Uma Companhia Aberta é aquela: ************************************************************ a) Cujos valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados e se encontra registrada no Banco Central do Brasil. (_CORRETA_) => b) Cujos os valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados e que se encontra registrada na Comissão de Valores Mobiliários. (_EXPLICACAO_) => No Brasil é denominada de Cia Aberta a Sociedade Anônima que realizou um processo de oferta pública de valores mobiliários autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, sendo estes valores mobiliários passíveis de serem negociados nos mercados organizados de negociação e título como Bolsa de Valores, por exemplo. c) Cujos valores mobiliários são admitidos à negociação no mercado monetário e possuem registro na Comissão de Valores Mobiliários. d) Cujos valores imobiliários são negociados na Bolsa de Valores e possuem registro na Comissão de Valores Mobiliários. e) Autorizada a funcionar pelo Banco Central, e tem seus valores mobiliários negociados no mercado internacional. . . . . . . . AULA 03 . Questão 1 Assinale a alternativa correta diante da alternativa a seguir: O Conselho de Administração deve atuar de forma a: ************************************************************ a) Fazer uma boa gestão dos procedimentos e controles internos da empresa. b) Gerar o maior lucro possível para a empresa. c) Fazer uma boa gestão de risco da empresa. (_CORRETA_) => d) Orientar a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento, agregando valor ao empreendimento. (_EXPLICACAO_) => Orientar a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento, agregando valor ao empreendimento faz parte da missão do Conselho de Administração. e) Fazer uma boa gestão financeira buscando a otimização da estrutura de capital. . . . . . . .Questão 2 O número de conselheiros deve variar conforme o setor de atuação, porte, complexidade das atividades, estágio do ciclo de vida da organização e necessidade de criação de comitês. O recomendado é de. ************************************************************ a) No mínimo 7 e no máximo 11 conselheiros. b) No mínimo 5 e no máximo 10 conselheiros. (_CORRETA_) => c) No mínimo 5 e no máximo 11 conselheiros. (_EXPLICACAO_) => O recomendado é de, no mínimo 5 e no máximo 11 conselheiros. d) No mínimo 6 e no máximo 11 conselheiros. e) No mínimo 4 e no máximo 10 conselheiros. . . . . . . . AULA 04 .Questão 1 O diretor-presidente deve garantir que sejam prestadas aos stakeholders as informações de seu interesse além das que são obrigatórias por lei ou regulamento, tão logo estejam disponíveis. Estas atitudes estão associadas aos mecanismos de: ************************************************************ (_CORRETA_) => a) Transparência e disclosure. (_EXPLICACAO_) => O diretor-presidente e os demais diretores devem garantir um relacionamento transparente e de longo prazo com as partes interessadas e definir a estratégia de comunicação com esses públicos. b) Gestão de colaboradores. c) Gestão financeira. d) Decisões de investimentos. e) Sistemas de controles internos. . . . . . . .Questão 2 Os sistemas que são voltados a monitorar o cumprimento dos processos operacionais e financeiros, assim como os riscos de não conformidade são denominados de: ************************************************************ a) Sistemas financeiros. b) Sistemas de informação. c) Sistemas operacionais. (_CORRETA_) => d) Sistemas de controles internos. (_EXPLICACAO_) => Os sistemas de controles internos deverão estimular que os órgãos da Administração encarregados de monitorar e fiscalizar adotem atitude preventiva, prospectiva e proativa na minimização e antecipação de riscos. e) Sistemas de tecnologia de informação. . . . . . . . AULA 05 .Questão 1 O prazo pelo qual a Auditoria deve ser contratada, em termos das boas práticas de Governança Corporativa, é de: ************************************************************ a)3 anos (_CORRETA_) => b) 5 anos (_EXPLICACAO_) => A recomendação provem da Comissão de Valores Mobiliários – instrução CVM nº 308/99 c) 6 anos d) 10 anos e) 2 anos . . . . . . .Questão 2 Assinale abaixo a alternativa correta dentre as prerrogativas possuídas pelo Conselho Fiscal: ************************************************************ a) Destituir a Diretoria da empresa. b) Destituir o Diretor-presidente da empresa. c) Limitar o endividamento da empresa. (_CORRETA_) => d) Examinar as demonstrações financeiras do exercício social encerrado e sobre elas opinar. (_EXPLICACAO_) => O Conselho Fiscal deve ser visto como um controle independente para os sócios visando a agregar valor para a organização, daí a prerrogativa de poder examinar as demonstrações financeiras da empresa. e) Selecionar a empresa de Auditoria externa. . . . . . . . AULA 06 Lei Sarbanes Oxley, o Mercado Internacional e o Novo Mercado da Bovespa Questão 1 Dentre os benefícios advindos da utilização dos programas de Recibos de Depósitos destaque abaixo a alternativa que NÃO corresponde a nenhum deles: ************************************************************ a) Eliminação das barreiras para novos investidores. b) Simplificação dos negócios entre investidores de diferentes países. c) Possibilita arbitragem entre mercados. d) Permitem redução de riscos e dos custos. (_CORRETA_) => e) Facilidade na transferência dos títulos adquiridos no outro país. . . . . . . .Questão 2 Dentre as alternativas abaixo assinale aquela que é específica do Novo Mercado da Bovespa: ************************************************************ a) Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital social da empresa. b) Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital. c) Disponibilização de balanço anual segundo as normas do US GAAP ou IAS. d) Disponibilização de calendário anual de eventos corporativos. (_CORRETA_) => e) A proibição de emissão de ações preferenciais e capital social composto somente de ações ordinárias. (_EXPLICACAO_) => A principal inovação do Novo Mercado da Bovespa é a proibição de emissões de ações ordinárias e o capital social então formado só por ações ordinárias. . . . . . . . AULA 07 Excelência Empresarial e os Princípios Básicos da Governança Corporativa Questão 1 A prática que se refere ao entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, é denominada: ************************************************************ a) Cultura da inovação b) Orientação por processos e informações c) Visão de futuro (_CORRETA_) => d) Pensamento sistêmico (_EXPLICACAO_) => O pensamento sistêmico pode ser associado às boas práticas de Governança Corporativa da gestão com os demais stakeholders (partes interessadas). e) Geração de valor . . . . . . .Questão 2 Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valores tangíveis e intangíveis, de forma sustentada, para todas as partes interessadas, pode ser associado ao fundamento de excelência empresarial denominado de: ************************************************************ (_CORRETA_) => a) Geração de valor (_EXPLICACAO_) => A busca da geração de valor através de resultados consistentes deve repercutir em toda a empresa. b) Orientação por processos c) Responsabilidade social d) Cultura da inovação e) Desenvolvimento de parcerias . . . . . . . AULA 08 Excelência Empresarial e os Princípios Básicos da Governança Corporativa Questão 1 Mais do que a obrigação de informar é o desejo de disponibilizar, para as partes interessadas, as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Este princípio de Governança Corporativa é denominado: ************************************************************ a) Equidade b) Prestação de contas (_CORRETA_) => c) Transparência (_EXPLICACAO_) => A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações da empresa com terceiros. d) Compliance e) Responsabilidade corporativa . . . . . . . Questão 2 O princípio que se caracteriza pelo tratamento justo de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders) é denominado de: ************************************************************ a) Transparência (_CORRETA_) => b) Equidade (_EXPLICACAO_) => Este princípio condena atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, considerando-as totalmente inaceitáveis. c) Prestação de contas d) Responsabilidade corporativa e) Orientação por processos . . . . . . . Governança Corporativa e Excelência Empresarial INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA Na verdade, Governança Corporativa é a má tradução da expressão inglesa corporate governance. A origem é o verbo latino “gubernare” que quer dizer: “governar” ou “dirigir”. O significado, meio vago, é o sistema pelo qual os acionistas de uma empresa “governam“, ou seja, tomam conta, de sua empresa. Assim, de forma simplificada, pode-se dizer que governança corporativa é um conjunto de regras que orientam como uma empresa deverá ser administrada. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA Na visão de Oksenberg (2001, p.1), nas últimas décadas, as médias e grandes empresas em todo o mundo entenderam que manter uma estrutura governamental interna de qualidade era um passo importante para atrair investimentos e sobreviver no mercado cada vez mais competitivo em que se estava transformando o capitalismo mundial. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA Um somatório de fatores fez com que as empresas brasileiras, seguindo a tendência internacional, passassem a dar cada vez mais valor à sua estrutura de administração (principalmente através de uma melhor estruturação dos seus Conselhos de Administração, diretoria de Relações com Investidores), como ativo que pudesse fazer com que a companhia fosse mais valorizada no mercado e trouxesse mais vantagens e benefícios econômicos a seus acionistas. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA Destacam-se também as seguintes transformações na estrutura de controle societário na economia brasileira: redução de empresas estatais, devido à privatização; crescimento significativo da forma de controle “propriedade minoritária dominante” como conseqüência do controle compartilhado entre fundos de pensão, empresas nacionais e investidores estrangeiros; avanço significativo da presença de empresas estrangeiras e a redução daquelas cujo controle era familiar. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA A principal causa para a recente discussão em torno da Governança Corporativa nas sociedades anônimas é a marcante e crescente presença de investidores institucionais no mercado brasileiro. Os investidores institucionais são responsáveis por uma soma significativa de recursos para serem investidos em diversos segmentos da economia, inclusive no mercado de valores mobiliários. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA A idéia de investidores institucionais exercerem maior fiscalização nas companhias nas quais investem surgiu basicamente na Inglaterra e nos Estados Unidos, onde a presença desses investidores é intensa e significativa. Na Inglaterra, os principais investidores institucionais são sociedades seguradoras, entidades de previdência privada e fundos mútuos de investimento. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA O processo de Governança Corporativa teve grande impulso em 1991, quando o Banco da Inglaterra criou uma comissão para elaborar um Código das MelhoresPráticas de Governança Corporativa e designou Sir Adrian Cadbury, então Chairman do Comitê de Assuntos Financeiros do Conselho de Administração, para elaborá-lo. A Comissão Cadbury era um trabalho conjunto da Bolsa de Valores de Londres, da entidade dos Contadores da Inglaterra e do Conselho de Relatórios Financeiros (Financial Reporting Council). Desse esforço conjunto resultou o Cadbury Report. Lodi (2000, p.55). O Banco da Inglaterra funciona como o Banco Central da Inglaterra. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA O IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa é uma organização exclusivamente dedicada a promoção da Governança Corporativa no Brasil e o principal fomentador das práticas e discussões sobre o tema no país, tendo alcançado reconhecimento nacional e internacional. Fundado em 27 de novembro de 1995, o IBGC – sociedade civil de âmbito nacional, sem-fins lucrativos – tem o propósito de ser referência em Governança Corporativa, contribuindo para o desempenho sustentável das organizações e influenciando os agentes da nossa sociedade no sentido de maior transparência, justiça e responsabilidade social. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA DEFINIÇÕES De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), um bom regime de Governança Corporativa busca garantir que as empresas usem seus recursos de forma eficaz. Adicionalmente, procura garantir que as empresas levem em conta os interesses de uma gama maior de agentes (“stakeholders”), incluindo a comunidade em que opera. Isso ajuda a manter a confiança dos investidores – tanto domésticos como estrangeiros e a atrair capitais de longo prazo. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA DEFINIÇÕES Para a Comissão de Valores Mobiliários (2002), a Governança Corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise das práticas de Governança Corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve principalmente: transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA DEFINIÇÕES Para o IBGC , Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas praticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA - DEFINIÇÕES Segundo o Comitê Hampel do Instituto de Conselheiros da Inglaterra: A importância da Governança Corporativa está na sua contribuição para a prosperidade dos negócios e prestação de contas a seus constituintes. As empresas abertas são organizações mais transparentes da sociedade, porque são obrigadas a abrir suas informações e decisões, naquilo que em inglês se chama “Accountability”, a responsabilidade pela prestação de contas. A boa Governança pode dar uma significativa contribuição para prevenir práticas impróprias e fraude. ▪ INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA DEFINIÇÕES Em todas as definições aparece a menção sobre as partes interessadas ou stakeholders, cuja definição é a seguinte : Os stakeholders representam os agentes econômicos que gravitam em torno da empresa nos mais variados campos de interesse, tais como: empregados fornecedores, clientes, governo, investidores, dentre outros. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO Os sistemas básicos de governança corporativa encontrados pelo mundo são os que têm como base: • A proteção legal; • Os baseados em grandes investidores e nos bancos da Europa Continental (Japão e Alemanha); • E, os sistemas baseados na propriedade familiar (no resto do mundo) ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO No modelo anglo-saxão, as participações acionárias são relativamente pulverizadas e as bolsas de valores desenvolvidas, o que garante a liquidez dessas participações e diminui o risco dos acionistas. Isto implica numa menor necessidade de monitoramento direto pois o mercado, através da variação do preço sinaliza a aprovação ou não em relação aos administradores. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO Por outro lado, no modelo anglo-saxão, o sistema exige um nível elevado de transparência e uma divulgação periódica de informações, impondo-se controles rígidos sobre o uso de informações privilegiadas. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO No modelo nipo-germânico, a propriedade é mais concentrada e muitas participações acionárias são de longo prazo. Nesse sistema, em que a liquidez não é priorizada, os acionistas reduzem o seu risco, colhendo as informações necessárias às suas decisões junto às administrações. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO No modelo anglo-saxão, o objetivo primordial das empresas tem sido tradicionalmente a criação de valor para os acionistas, enquanto nos países cujo modelo se aproxima do modelo nipo-germânico, as empresas devem equilibrar os interesses dos acionistas com aqueles de outros grupos que são impactados pelas suas atividades, como os empregados, fornecedores, clientes e a comunidade. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO É possível distinguir dois tipos extremos de controle corporativo: Shareholder, no qual a obrigação primordial do administrador é agir em nome dos interesses dos acionistas; e stakeholder, onde, além dos acionistas, um conjunto mais amplo de interesses deve ser contemplado. Apesar do modelo anglo-saxão ter sofrido críticas ao longo dos últimos anos nos seus países de origem, é possível detectar uma tendência por parte das mais importantes empresas da Alemanha e do Japão no sentido de se aproximarem preferencialmente do modelo anglo-saxão. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO Rubach e Sebora (1998) realizaram um estudo da governança corporativa entre Estados Unidos, Japão e Alemanha e evidenciou-se o seguinte: Nos Estados Unidos, a governança enfatiza a transparência das informações devido a necessidade dos investidores de monitorar o desempenho das empresas, tornando o mercado mais eficiente. A medida de eficiência normalmente utilizada é o Retorno do Capital Financeiro. Observou-se tendência a mudanças como a redução das restrições sobre a influência dos acionistas, aumento das relações de longo prazo e reconhecimento dos demais stakeholders. ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO A governança corporativa de países como Japão e Alemanha é baseada nas relações entre proprietários e administradores, de forma a obter benefícios a longo prazo para ambos. Esta característica reduz os problemas de agência. No Japão, a rede de negócios assume uma importância maior. Entre 50% e 70% das ações de empresas listadas em bolsas são detidas por outras empresas, no sistema de participações acionárias cruzadas; ▪ GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO Os bancos em geral e outros investidores institucionais pouco atuam na Governança Corporativa, agindo apenas como monitores, sendo mais efetivos apenas em casos de baixa performance; Na Alemanha, os bancos desempenham papel de destaque ( e utilizam participações acionárias para fortalecer relações comerciais com clientes) e existe a particularidade da participação dos funcionários no Conselho de Administração. Governança Corporativa e Excelência Empresarial INTRODUÇÃO À GOVERNANÇA CORPORATIVA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA FORMAS DE CONTROLE PROPRIEDADE ▪ FORMAS DE CONTROLE Definido – O controle e exercido por um acionista ou grupo de acionistas, vinculado por acordo de sócios ou sob controle comum, que possuiformalmente mais de 50% das ações ou quotas com direito a voto da organização. Nesta hipótese, o controle só pode ser adquirido mediante alienação pelo controlador original (aquisição derivada). ▪ FORMAS DE CONTROLE Difuso – O controle e exercido por acionista ou grupo de acionistas que no esteja vinculado por acordo de sócios nem sob controle ou representando interesse comum, detentor de parcela relevante do capital votante da organização, porém inferior a 50% do capital social. Nesta hipótese, o controle pode ser adquirido mediante alienação pelo controlador original (aquisição derivada) ou aquisição em mercado (aquisição originária). ▪ FORMAS DE CONTROLE Pulverizado ou disperso – A composição acionária está dispersa entre um grande numero de acionistas, de tal forma que não exista um acionista ou grupo de acionistas capaz de exercer o controle de forma permanente. Neste caso, o controle só pode ser adquirido mediante aquisição em mercado (aquisição originaria). ▪ CARACTERIZAÇÃO DO CONTROLADOR • Estatal - Controle definido, onde a maioria de capital votante pertence ao Estado. • Familiar/Multifamiliar - Controle definido ou difuso, onde uma ou mais famílias detém o poder de controle. • Não Familiar - Controle definido ou difuso, onde um ou mais indivíduos ou grupos empresariais detém o poder de controle. ▪ CARACTERIZAÇÃO DO CONTROLADOR • Estrangeiro - Controle definido ou difuso, onde o sócio controlador é estrangeiro. • Institucional - Controle definido ou difuso, onde os controladores são investidores institucionais (fundos de pensão, fundos de investimento, entre outros). ▪ CARACTERIZAÇÃO DO CONTROLADOR • Estrangeiro - Controle definido ou difuso, onde o sócio controlador e estrangeiro. • Institucional - Controle definido ou difuso, onde os controladores são investidores institucionais (fundos de pensão, fundos de investimento, entre outros). ▪ PROPRIEDADE Propriedade – sócios Sócios são titulares de parte representativa do capital social da organização. Bens sociais são distintos dos bens particulares dos sócios. Cada sócio é um proprietário da organização, na proporção de sua participação no capital social. Conceito “uma ação = um voto” O poder político, representado pelo direito de voto, deve estar sempre em equilíbrio com o direito econômico. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE O direito de voto deve ser assegurado a todos os sócios. Assim, cada ação ou quota deve assegurar o direito a um voto. Este princípio deve valer para todos os tipos de organização. A vinculação proporcional entre direito de voto e participação no capital favorece o alinhamento de interesses entre todos os sócios. Exceções à regra “uma ação = um voto” devem ser evitadas. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE Organizações com controle definido devem divulgar, com clareza, como o poder político é exercido por seus controladores, ou seja, é preciso informar se esse controle se dá diretamente, através da maioria das ações, ou por meio de mecanismos de ampliação de controle. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE Esses mecanismos incluem, entre outros, ações sem-direito a voto ou com voto restrito, aluguel de ações, estruturas piramidais , golden shares e restrições à aquisição de controle – como as poison pills. Cabe à totalidade dos sócios avaliar se um eventual desalinhamento de interesses prejudica o desempenho da organização e seu acesso a capital. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE Estrutura piramidal Estrutura de sobreposição de empresas, geralmente holdings, uma com controle sobre a outra, o que permite que o controlador diminua sua exposição econômica na companhia, preservando ou ampliando seu poder de controle. Golden shares Ações em propriedade de determinado sócio, que lhe permitem votar matérias de interesse estratégico, com poder de veto, independentemente da quantidade de ações em seu poder. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ACORDO ENTRE OS SÓCIOS Os acordos entre sócios que tratem de compra e venda de suas participações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto ou do poder de controle: Devem estar disponíveis e acessíveis a todos os demais sócios inclusive no site da CVM. Devem conter mecanismos para resolução de casos de conflito de interesses e as condições de saída de sócios. Não devem vincular ou restringir o exercício do direito de voto de quaisquer membros do Conselho de Administração, os quais deverão cumprir fielmente seu dever de lealdade e diligência para com a organização. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL A Assembleia Geral/reunião de sócios é o órgão soberano da organização. Todas as referências feitas no código à “Assembleia Geral” são extensivas à “reunião dos sócios”. Entre as principais competências da Assembleia Geral destacam-se: • Aumentar ou reduzir o capital social e reformar o Estatuto/Contrato Social; • Eleger ou destituir, a qualquer tempo, conselheiros tanto de administração como fiscais; • Tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras; • Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL Entre as principais competências da Assembleia Geral destacam-se: • Deliberar sobre transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução e liquidação da sociedade; • Deliberar sobre a avaliação de bens que venham a integralizar o capital social; e • Aprovar a remuneração dos administradores. • Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL Convocação e realização da assembleia: A convocação da Assembleia Geral, considerando o local, data e hora, deve ser feita de forma a favorecer a presença do maior número de sócios possível e a oferecer tempo para que se preparem adequadamente para a deliberação. De preferência, a convocação deve ocorrer com, no mínimo, 30 dias de antecedência. Quanto maior a complexidade dos assuntos a serem tratados e a dispersão dos sócios, mais extenso deve ser o prazo. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL É boa prática a utilização de instrumentos que facilitem o acesso dos sócios à assembleia tais como webcast, transmissão on-line, votação eletrônica e voto por procuração, entre outros . As pautas e as atas de assembléias, no caso de companhias abertas, devem ser tornadas públicas. Nas empresas de capital fechado, devem ser enviadas a todos os sócios. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL Propostas dos sócios Devem ser estimulados mecanismos que permitam à organização receber, antes da convocação da Assembléia Geral, propostas que os sócios tenham interesse de incluir na pauta, de modo a existir tempo hábil para sua deliberação e eventual inclusão. Perguntas prévias dos sócios Os sócios devem sempre ter a faculdade de pedir informações à Diretoria e recebê-las em tempo hábil. As perguntas devem ser feitas por escrito e dirigidas ao diretor- presidente ou ao diretor de relações com investidores. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL Regras de votação e registro de sócios As regras de votação devem ser claras, objetivas e definidas com o propósito de facilitar a votação, inclusive por procuração ou outros canais, além de estarem disponíveis desde a publicação do primeiro anúncio de convocação. Manual para a participação nas assembleias: Recomenda-se que as empresas, principalmente as com estruturas societárias mais pulverizadas, elaborem manuais visando facilitar e estimular a participação dos seus sócios nas assembléias. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – ASSEMBLÉIA GERAL Conflito de interesses nas Assembléias Gerais: O sócio que, por qualquer motivo, tiver interesse particular ou conflitante como da organização em determinada deliberação deverá comunicar imediatamente o fato e abster-se de participar da discussão e da votação desse item, ainda que esteja representando terceiros. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE Tag Along - direito de alienação de ações conferido a acionistas minoritários, em caso de alienaçãode ações realizada pelos controladores da companhia. Aquisição originária de controle - é aquela em que surge um sócio controlador a partir de um capital social até então pulverizado. Constitui-se, neste caso, um controle, apesar de não ter havido venda de controle por outro sócio. As organizações e os seus sócios devem abster-se de utilizar instrumentos jurídicos que, embora legais, violem o princípio da equidade entre os sócios. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE Mecanismos de proteção à tomada de controle (poison pills): Mecanismos que obriguem o adquirente de uma posição minoritária a realizar uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) a todos os demais sócios da companhia aberta, sobretudo quando o Estatuto Social impuser critérios definitivos de preço para essa oferta, devem ser vistos com reserva. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE Mecanismos de proteção à tomada de controle (poison pills): Esses mecanismos podem fazer sentido nas companhias de capital diluído, desde que não retirem dos sócios a decisão final sobre a necessidade da realização da OPA. Podem ser aceitáveis, desde que se prestem à finalidade clara de otimização e preservação de valor para todos os sócios. Ainda assim, devem ser utilizados com parcimônia e critério e precisam ser revistos periodicamente. Fonte:ibgc ▪ PROPRIEDADE – TRANSFERÊNCIA DE CONTROLE Condições de saída de sócios: O Estatuto ou Contrato Social deve prever, com clareza, as situações nas quais o sócio terá o direito de retirar-se da organização, bem como as condições para que isto aconteça. Toda reorganização societária (incluindo incorporação, cisão, fusão e fechamento de capital) deve atender aos interesses das organizações envolvidas. Essas operações devem ser realizadas a preços condizentes ao valor econômico da organização. Fonte:ibgc Governança Corporativa e Excelência Empresarial PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração, órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico, é o principal componente do sistema de governança. Seu papel é ser o elo entre a propriedade e a gestão para orientar e supervisionar a relação desta última com as demais partes interessadas. O Conselho recebe poderes dos sócios e presta contas a eles. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO •O Conselho de Administração é o guardião do objeto social e do sistema de governança. É ele que decide os rumos do negócio, conforme o melhor interesse da organização. •Toda organização deve ter um Conselho de Administração eleito pelos sócios, sem perder de vista as demais partes interessadas, seu objeto social e sua sustentabilidade no longo prazo. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração deve sempre decidir em favor do melhor interesse da organização como um todo, independentemente das partes que indicaram ou elegeram seus membros. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O conselho de administração deve atuar de forma a: - proteger o patrimônio da companhia; - perseguir a consecução de seu objeto social; e - orientar a diretoria a fim de maximizar o retorno do investimento, agregando valor ao empreendimento. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MISSÃO A missão do Conselho de Administração é proteger e valorizar a organização, otimizar o retorno do investimento no longo prazo e buscar o equilíbrio entre os anseios das partes interessadas (shareholders e demais stakeholders), de modo que cada uma receba benefício apropriado e proporcional ao vínculo que possui com a organização e ao risco a que está exposta. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ATRIBUIÇÕES O Conselho de Administração deve zelar pelos valores e propósitos da organização e traçar suas diretrizes estratégicas. Para que o interesse da organização sempre prevaleça, o Conselho deve prevenir e administrar situações de conflitos de interesses e administrar divergências de opiniões. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO RESPONSABILIDADES Dentre as responsabilidades do Conselho de Administração destacam-se: •Discussão, aprovação e monitoramento de decisões, envolvendo: ➢ Estratégia; ➢ Estrutura de capital; ➢ Apetite e tolerância a risco (perfil de risco); Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO •RESPONSABILIDADES •Apetite ao risco está associado ao nível de risco que a organização pode aceitar na busca e realização de sua missão/ visão (atividade mais associada à análise prévia dos riscos); •Tolerância ao risco diz respeito ao nível aceitável de variabilidade na realização das metas e objetivos definidos (atividade mais associada ao monitoramento dos riscos). •O conjunto destes dois componentes define o perfil de riscos da organização, no que diz respeito à exposição ao •risco que a mesma aceita incorrer. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO RESPONSABILIDADES Dentre as responsabilidades do Conselho de Administração destacam-se: •Discussão, aprovação e monitoramento de decisões, envolvendo: • Fusões e aquisições; • Contratação, dispensa, avaliação e remuneração do diretor-presidente e dos demais executivos, a partir da proposta apresentada pelo diretor-presidente; • Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO RESPONSABILIDADES • Escolha e avaliação da auditoria independente; • Processo sucessório dos conselheiros e executivos; • Práticas de Governança Corporativa; • Relacionamento com partes interessadas; • Sistema de controles internos (incluindo políticas e limites de alçada); • Política de gestão de pessoas; • Código de Conduta . Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO GERENCIAMENTO DE RISCOS CORPORATIVOS O Conselho de Administração deve assegurar-se de que a Diretoria identifica preventivamente – por meio de um sistema de informações adequado – e lista os principais riscos aos quais a organização está exposta, além da sua probabilidade de ocorrência, a exposição financeira consolidada a esses riscos (considerando sua probabilidade de ocorrência, o impacto financeiro potencial e os aspectos intangíveis) e as medidas e os procedimentos adotados para sua prevenção ou mitigação. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUSTENTABILIDADE Buscando a viabilidade e a longevidade da organização, o Conselho de Administração deve incorporar e assegurar-se de que a Diretoria também incorpora considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e das operações. Cabe ao Conselho orientar o processo de definição das ferramentas e os indicadores de gestão, inclusive remuneração, de modo a vincular os temas da sustentabilidade às escolhas estratégicas e refleti-los nos •relatórios periódicos. Essa postura deverá ser disseminada ao longo de toda a cadeia produtiva, por meio de mecanismos formais como contratos ou acordos de parceria. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO •A composição do Conselho depende de uma variedade de fatores que descreve a organização e o ambiente em que ela atua. Dentre eles, pode-se destacar: objetivos, estágio/grau de maturidade da organização e expectativas em relação à atuação do Conselho. •O conceito de representação de qualquer das partes interessadas não é adequado para a composição do Conselho, uma vez que o conselheiro tem seus deveres relacionados à organização e, consequentemente, a todas as partes interessadas. Não está, portanto, vinculado a nenhuma delas. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO •Ao compor o Conselho, a organização deve considerar a criação de um ambiente que permita a livre expressão dos conselheiros. •Em qualquer caso, deve-se buscar diversidade de experiências, qualificações e estilos de comportamento •para que o órgão reúna as competências necessárias ao exercício desuas atribuições. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO •O Conselho, como um colegiado, deve buscar reunir competências tais como: •Experiência de participação em outros Conselhos de Administração; •Experiência como executivo sênior; •Experiência em gestão de mudanças e administração de crises; •Experiência em identificação e controle de riscos; •Experiência em gestão de pessoas; Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO •O Conselho, como um colegiado, deve buscar reunir competências tais como: •Conhecimentos de finanças; •Conhecimentos contábeis; •Conhecimentos jurídicos; •Conhecimentos dos negócios da organização; •Conhecimentos dos mercados nacional e internacional; •Contatos de interesse da organização. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO QUALIFICAÇÃO •Qualificação do conselheiro de administração •Alinhamento com os valores da organização e seu Código de Conduta; •Capacidade de defender seu ponto de vista a partir de julgamento próprio; •Disponibilidade de tempo; •Motivação. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO QUALIFICAÇÃO Adicionalmente, é recomendável que possua: •Visão estratégica; •Conhecimento das melhores práticas de Governança Corporativa; •Capacidade de trabalho em equipe; •Capacidade de ler e entender relatórios gerenciais, contábeis e financeiros; •Noções de legislação societária; •Percepção do perfil de risco da organização. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRAZO DE MANDATO •O prazo do mandato do conselheiro não deve ser superior a 2 (dois) anos. A reeleição é desejável para construir um Conselho experiente e produtivo, mas não deve ocorrer de forma automática. Todos os conselheiros devem ser eleitos na mesma Assembleia Geral. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NÚMEROS DE MEMBROS •O número de conselheiros deve variar conforme o setor de atuação, porte, complexidade das atividades, estágio do ciclo de vida da organização e necessidade de criação de comitês. O recomendado é de, no mínimo, 5 (cinco) e, no máximo, 11 (onze) conselheiros. Fonte:ibgc • ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NÚMEROS DE MEMBROS Há três classes de conselheiros: •Independentes; •Externos: conselheiros que não têm vínculo atual com a organização, mas não são independentes. Por exemplo: ex- diretores e ex-funcionários, advogados e consultores •que prestam serviços à empresa, sócios ou funcionários do grupo controlador e seus parentes próximos, etc.; •Internos: conselheiros que são diretores ou funcionários da organização. Fonte:ibgc • ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO AVALIAÇÃO •Uma avaliação formal do desempenho do Conselho e de cada um dos conselheiros deve ser feita anualmente. Sua sistemática precisa estar adaptada à situação de cada organização. É importante que a avaliação seja respaldada por processos formais, com escopo de atuação e qualificação bem-definido. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMITÊS •Comitês são órgãos acessórios ao Conselho de Administração. Sua existência não implica a delegação de responsabilidades que competem ao Conselho de Administração como um todo. •Várias atividades do Conselho de Administração, que demandam muito tempo – nem sempre disponível nas reuniões –, podem ser exercidas com mais profundidade por comitês específicos. •Dentre os comitês que podem ser formados estão: de Auditoria, Recursos Humanos/ Remuneração, Governança, Finanças, Sustentabilidade, entre outros. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO RELACIONAMENTOS •O Conselho é o elo entre os sócios e o restante da organização, além de responsável pela supervisão do relacionamento desta com as demais partes interessadas. Neste contexto, o presidente do Conselho deve estabelecer um canal próprio de contato com os sócios, não restrito às situações de assembleia ou de reunião de sócios. Fonte:ibgc Governança Corporativa e Excelência Empresarial PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA GESTÃO ▪ GESTÃO ATRIBUIÇÕES O diretor-presidente é responsável pela gestão da organização e coordenação da Diretoria. Ele atua como elo entre a Diretoria e o Conselho de Administração. É o responsável ainda pela execução das diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e deve prestar contas a este órgão. Seu dever de lealdade é para com a organização. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO ATRIBUIÇÕES •Cada um dos diretores é pessoalmente responsável por suas atribuições na gestão. Deve prestar contas ao diretor-presidente e, sempre que solicitado, ao Conselho de Administração, aos sócios e demais envolvidos, com a anuência do diretor-presidente. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO ATRIBUIÇÕES •O diretor-presidente, em conjunto com os outros diretores e demais áreas da companhia, é responsável pela elaboração e implementação de todos os processos operacionais e financeiros, após aprovação do Conselho de Administração. O conceito de segregação de funções deve permear todos os processos. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO INDICAÇÃO DOS DIRETORES •Cabe ao diretor-presidente a indicação dos diretores e a proposição de suas respectivas remunerações para aprovação do Conselho de Administração. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO •RELACIONAMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS) •Partes interessadas são indivíduos ou entidades que assumem algum tipo de risco, direto ou indireto, relacionado à atividade da organização. São elas, além dos sócios, os empregados, clientes, fornecedores, credores, governo, comunidades do entorno das unidades operacionais, entre outras. •O diretor-presidente e os demais diretores devem garantir um relacionamento transparente e de longo prazo com as partes interessadas e definir a estratégia de comunicação com esses públicos. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO •TRANSPARÊNCIA (DISCLOSURE) •O diretor-presidente deve garantir que sejam prestadas aos stakeholders as informações de seu interesse, além das que são obrigatórias por lei ou regulamento, tão logo estejam disponíveis. Ele deve assegurar que essa comunicação seja feita com clareza e prevalecendo a substância sobre a forma. A Diretoria deve buscar uma linguagem acessível ao público-alvo em questão. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO TRANSPARÊNCIA (DISCLOSURE) •As informações devem ser equilibradas e de qualidade. A comunicação deve abordar tanto os aspectos positivos quanto os negativos, de modo a oferecer aos interessados uma correta compreensão da organização. •Toda informação que possa influenciar decisões de investimento deve ser divulgada imediata e simultaneamente a todos os interessados. Internet e outras tecnologias devem ser exploradas para buscar a rapidez e a ampla difusão de tais informações. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO RELATÓRIOS PERIÓDICOS •Como resultado de uma política clara de comunicação e de relacionamento com as partes interessadas, a organização deve divulgar, ao menos em seu website, de forma completa, objetiva, tempestiva e igualitária, relatórios periódicos informando sobre todos os aspectos de sua atividade empresarial, inclusive os de ordem socioambiental, operações com partes relacionadas, custos das atividades políticas e filantrópicas, remuneração dos •administradores, riscos, entre outras, além das informações econômico-financeiras e das demais exigidas por lei. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO RELATÓRIOS PERIÓDICOS •Esses relatórios devem conter ainda relatos sobre as atividades do Conselho e seus comitês, assim como um detalhamento do modelo de gestão e de governança. •O relatório anual é a mais abrangente e usual forma de prestação de informações à sociedade, mas não deve ser usado como limitador da tempestividade e da periodicidade da comunicação da companhia. Canais virtuais e outras tecnologias devem ser explorados para buscar a rapidez •e a difusão de informações. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO PADRÕES INTERNACIONAIS •As organizações devem reconhecer as tendências internacionais e as exigências da sociedade.Por isto, devem preparar os relatórios periódicos de acordo com padrões internacionalmente aceitos, no que diz respeito à contabilidade e às diretrizes para elaboração de relatórios que incluam aspectos econômico-financeiros, sociais, ambientais e de Governança Corporativa . Fonte:ibgc ▪ GESTÃO PADRÕES INTERNACIONAIS •Esta postura permite a comparabilidade de relatórios, de modo que investidores e a sociedade em geral possam conhecer os compromissos, políticas, indicadores e princípios de ordem ética das organizações. Tais informações contribuem para uma melhor avaliação da qualidade gerencial da organização e dos riscos aos quais ela está disposta a submeter-se. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO PADRÕES INTERNACIONAIS •Esta postura permite a comparabilidade de relatórios, de modo que investidores e a sociedade em geral possam conhecer os compromissos, políticas, indicadores e princípios de ordem ética das organizações. Tais informações contribuem para uma melhor avaliação da qualidade gerencial da organização e dos riscos aos quais ela está disposta a submeter-se. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO AVALIAÇÃO •Avaliação do diretor-presidente e da Diretoria •O diretor-presidente deve ser, anualmente, avaliado pelo Conselho de Administração. Ele é responsável pelo processo de avaliação da Diretoria, que deve ser compartilhado com o Conselho de Administração — neste caso, por meio do Comitê de Remuneração ou de Recursos Humanos, se houver. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO REMUNERAÇÃO DOS GESTORES •A remuneração total da Diretoria deve estar vinculada a resultados, com metas de curto e longo prazos relacionadas, de forma clara e objetiva, à geração de valor econômico para a organização. O objetivo é que a remuneração seja uma ferramenta efetiva de alinhamento dos interesses dos diretores com os da organização. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO REMUNERAÇÃO DOS GESTORES As organizações devem ter um procedimento formal e transparente de aprovação de suas políticas de remuneração e benefícios aos diretores, incluindo eventuais incentivos de longo prazo pagos em ações ou nelas referenciados. Devem ser levados em conta os custos e os riscos envolvidos nesses programas e eventual diluição de participação acionária dos sócios. Os valores e a política de remuneração dos executivos, propostos pelo conselho, devem ser encaminhados para aprovação pela assembléia. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO REMUNERAÇÃO DOS GESTORES •Caso não haja divulgação dos valores individuais pagos aos diretores, a organização deve justificar sua opção de maneira ampla, completa e transparente. Deve ainda destacar, pelo menos, a média dos valores pagos, além do menor e do maior valor com as respectivas justificativas para essa disparidade. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO REMUNERAÇÃO DOS GESTORES •A divulgação deve incluir todo tipo de remuneração recebida pelos diretores, como, por exemplo: a) salários; b) bônus; c) benefícios baseados em valores mobiliários, em especial os baseados em ações; d) gratificações de incentivo; e) pagamentos projetados em benefícios pós- •emprego, em programas de aposentadoria e de afastamento; e f) outros benefícios diretos e indiretos, de curto, médio e longo prazos. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO ACESSO AS INSTALAÇÕES, INFORMAÇÕES E ARQUIVOS •A divulgação deve incluir todo tipo de remuneração recebida pelos diretores, como, por exemplo: a) salários; b) bônus; c) benefícios baseados em valores mobiliários, em especial os baseados em ações; d) gratificações de incentivo; e) pagamentos projetados em benefícios pós- •emprego, em programas de aposentadoria e de afastamento; e f) outros benefícios diretos e indiretos, de curto, médio e longo prazos. Fonte:ibgc ▪ GESTÃO ACESSO AS INSTALAÇÕES, INFORMAÇÕES E ARQUIVOS •A divulgação deve incluir todo tipo de remuneração recebida pelos diretores, como, por exemplo: a) salários; b) bônus; c) benefícios baseados em valores mobiliários, em especial os baseados em ações; d) gratificações de incentivo; e) pagamentos projetados em benefícios pós- •emprego, em programas de aposentadoria e de afastamento; e f) outros benefícios diretos e indiretos, de curto, médio e longo prazos. Fonte:ibgc Governança Corporativa e Excelência Empresarial PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA E O MERCADO INTERNACIONAL ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA AUDITORIA E CONSELHO FISCAL ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE •Toda organização deve ter suas demonstrações financeiras auditadas por auditor externo independente. Sua atribuição básica é verificar se as demonstrações financeiras refletem •adequadamente a realidade da sociedade. •Como parte inerente ao trabalho dos auditores independentes, inclui-se a revisão e a avaliação dos controles internos da organização. Esta tarefa deve resultar num relatório específico de recomendações sobre melhoria e aperfeiçoamento dos controles internos. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE •PARECER •De forma clara, os auditores independentes devem manifestar se as demonstrações financeiras elaboradas pela Diretoria apresentam adequadamente a posição patrimonial e financeira e os resultados do período. No parecer estão definidos o escopo, os trabalhos efetuados, a opinião emitida e, por consequência, a responsabilidade assumida. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATAÇÃO •O Conselho de Administração e/ou o Comitê de Auditoria devem estabelecer com os auditores independentes o plano de trabalho e o acordo de honorários. O Comitê de Auditoria deve recomendar ao Conselho a contratação, remuneração, retenção e substituição do auditor independente. •Nas empresas em que não haja Conselho de Administração, a Auditoria Independente deve reportar-se aos sócios, de forma a garantir a sua independência em relação à gestão. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE RECOMENDAÇÕES •Os auditores independentes devem reportar ao Comitê de Auditoria e, na falta deste, diretamente ao Conselho de Administração os seguintes pontos: discussão das principais políticas contábeis; deficiências relevantes e falhas significativas nos controles e procedimentos internos; tratamentos contábeis alternativos; casos de discordâncias com a Diretoria; avaliação de riscos e análise de possibilidade de fraudes. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATAÇÃO E INDEPENDÊNCIA •Os auditores, em benefício de sua independência, devem ser contratados por período predefinido, podendo ser recontratados após avaliação formal e documentada, efetuada pelo Comitê de Auditoria e/ou Conselho de Administração, de sua independência e desempenho, observadas as normas profissionais, legislação e os regulamentos em vigor. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATAÇÃO E INDEPENDÊNCIA •Recomenda-se que a eventual renovação com a firma de auditoria, após prazo máximo de 5 (cinco) anos, seja submetida à aprovação da maioria dos sócios presentes em Assembleia Geral. •A votação deve incluir todas as classes de ações. Se recontratado após 5 anos, o Conselho de Administração/Comitê de Auditoria deve confirmar que o auditor independente promove a rotação dos profissionais- chave da equipe como previsto nas normas profissionais Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE •O auditor não pode auditar o seu próprio trabalho. Consequentemente, como regra geral, não deve realizar trabalhos de consultoria para a organização que audita. O Comitê de Auditoria ou, na sua ausência, o Conselho, deve estar ciente de todos os serviços (inclusive dos respectivos honorários) prestados pelos auditores independentes, de forma a garantir que não seja colocada em dúvida a independência do auditor e que se evitem potenciais conflitos de interesses. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE •O Conselho deve divulgar às partes interessadas a proporcionalidade entre os honorários pagos aos auditores pelos serviços de auditoria e os eventuais pagamentos por outros serviços. •Deve ainda estabelecer regras formaispara a aprovação de serviços a serem prestados pelos auditores independentes que não sejam de auditoria das demonstrações financeiras. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE •NORMAS PROFISSIONAIS •O auditor independente deve assegurar, anualmente, a sua independência em relação à organização. Esta manifestação deve ser feita por escrito ao Comitê de Auditoria ou, na sua ausência, ao Conselho de Administração. Fonte:ibgc ▪ AUDITORIA INDEPENDENTE NORMAS PROFISSIONAIS •O relacionamento entre os auditores independentes e o diretor- presidente, os diretores e a organização deve ser pautado por profissionalismo e independência. Os auditores independentes e a Diretoria devem informar o Comitê de Auditoria ou, na sua ausência, diretamente o Conselho de Administração, de qualquer caso em que um membro da equipe de trabalho dos auditores independentes seja recrutado pela organização para desempenhar funções de supervisão dos relatórios financeiros. Na eventualidade de o sócio responsável técnico ser contratado pela organização, o Conselho de Administração deve avaliar a continuidade da relação com os auditores independentes. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL •O Conselho Fiscal é parte integrante do sistema de governança das organizações brasileiras. •Conforme o estatuto, pode ser permanente ou não. Sua instalação, no segundo caso, dar-se-á por meio do pedido de algum sócio ou grupo de sócios. Seus principais objetivos são: •Fiscalizar, por qualquer de seus membros, os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL •Opinar sobre o relatório anual da Administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da Assembleia Geral; •Opinar sobre as propostas dos órgãos da Administração, a serem submetidas à Assembleia Geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL •Denunciar, por qualquer de seus membros, aos órgãos de Administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrir, além de sugerir providências úteis à companhia; •Analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; •Examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL •Deve ser visto como um controle independente para os sócios que visa agregar valor para a organização. •O Conselho Fiscal deve ter o direito de fazer consultas a profissionais externos (advogados, auditores, especialistas em impostos, recursos humanos, entre outros), pagos pela organização, para obter subsídios em matérias de relevância. •Os conselheiros fiscais possuem poder de atuação individual, apesar de o órgão ser colegiado. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL COMPOSIÇÃO •A lei define a forma de eleição dos membros do Conselho Fiscal. Quando não houver controlador definido ou existir apenas uma classe de ações, a instalação do Conselho Fiscal, solicitada por algum grupo de sócios, deve ser facilitada pela organização. •O princípio da representatividade de todos os sócios no Conselho Fiscal deve ser preservado mesmo em organizações sem-controle definido. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL COMPOSIÇÃO •Nas organizações em que haja controle definido, os sócios controladores devem abrir mão da prerrogativa de eleger a maioria dos membros do Conselho Fiscal, permitindo que a maioria seja composta por membros eleitos pelos sócios não controladores. •Antes de sua eleição, as organizações devem estimular o debate, entre todos os sócios, sobre a composição do Conselho Fiscal, de forma a alcançar a desejável diversidade de experiências profissionais pertinentes às funções do órgão e ao campo de atuação da organização. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL COMPOSIÇÃO •Para permitir um trabalho mais efetivo, as prioridades do Conselho Fiscal devem ser estabelecidas por seus membros, em sintonia com as expectativas dos sócios. •Cabe ao Conselho Fiscal deliberar sobre uma agenda mínima de trabalho, que incluirá o foco de suas atividades no exercício. Essa agenda deve incluir uma relação das reuniões ordinárias, assim como as informações que serão enviadas periodicamente aos conselheiros. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL RELACIONAMENTO COM O COMITÊ DE AUDITORIA •O Conselho Fiscal não substitui o Comitê de Auditoria. Enquanto este é órgão de controle com funções delegadas pelo Conselho de Administração, aquele é instrumento de fiscalização com atribuições definidas diretamente pelos sócios e, por lei, não se subordina ao Conselho de Administração. Quando ambos estão em funcionamento, é natural haver alguma superposição de funções. Nesta hipótese, os dois órgãos devem coordenar suas atividades. •É recomendável que realizem algumas reuniões conjuntas, com eventual participação dos auditores independentes Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES •O Conselho Fiscal deve acompanhar o trabalho dos auditores independentes, contábeis e outros e o relacionamento desses profissionais com a Administração. Os auditores devem comparecer às reuniões do Conselho Fiscal sempre que isto for solicitado, para prestar informações relacionadas ao seu trabalho. O Conselho Fiscal e os auditores independentes devem buscar uma agenda de trabalho produtiva e mutuamente benéfica. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES •A Administração não poderá obstruir ou dificultar a comunicação entre quaisquer membros do Conselho Fiscal e os auditores independentes, devendo, inclusive, disponibilizar aos membros do Conselho Fiscal relatórios e recomendações emitidos por auditores independentes ou outros peritos. Fonte:ibgc ▪ CONSELHO FISCAL RELACIONAMENTO COM AUDITORIA INTERNA •O Conselho Fiscal deve acompanhar o trabalho da Auditoria Interna, em cooperação com o Comitê de Auditoria. O Conselho de Administração poderá determinar a existência de canais de comunicação entre a Auditoria Interna e o Conselho Fiscal, como forma de garantir o monitoramento independente de todas as atividades da organização. Fonte:ibgc • ▪ CONSELHO FISCAL PARECERES •Recomenda-se incluir na política de divulgação de informações da companhia o parecer do Conselho Fiscal. Os votos, dissidentes ou não, e as justificativas dos conselheiros fiscais sobre as demonstrações financeiras, bem como os demais documentos elaborados, também devem ser divulgados. Fonte:ibgc Governança Corporativa e Excelência Empresarial LEI SARBANES-OXLEY, O MERCADO INTERNACIONAL E O NOVO MERCADO DA BOVESPA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA LEI SARBANES – OXLEY MERCADO INTERNACIONAL - RECIBOS DE DEPÓSITO NOVO MERCADO DA BOVESPA Lei Sarbanes Oxley • Promulgada em 30 de julho de 2002 pelo presidente Bush; • Resposta do Congresso americano aos eventos que abalaram o mercado financeiro; • Rígida, abrangente e eficaz. Lei Sarbanes Oxley • A lei Sarbanes-Oxley é a que terá maior impacto sobre os mercados de capitais norte-americanos e mundiais desde a legislação de 1933 e 1934, que criou a Securities and Exchange Commission – SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), com amplos poderes para regular e policiar o mercado norte-americano de capitais. • A regulamentação das novas normas e a supervisão do seu cumprimento, pelos vários elementos do mercado de capitais, passam a ser de responsabilidade do Conselho de Supervisão de Assuntos Contábeis das Companhias Abertas (Public Company Accounting Oversight Board - PCAOB), com membros indicados pela SEC. Lei SarbanesOxley – Principais proposições • Criação de órgão supervisor das empresas de auditoria independente • Auditoria independente x consultoria • Rodízio do auditor principal • Comitês de Auditoria Lei Sarbanes Oxley – Principais proposições • Responsabilidade dos CFOs e CEOs • Severas penalidades e sanções • Relatórios financeiros • Código de Ética • Fortalecimento de analistas do mercado Lei Sarbanes Oxley Quem sofre os efeitos? • Os efeitos da Lei Sarbanes-Oxley serão bastante significativos não só nos Estados Unidos. • A legislação determina que as empresas que não são norte-americanas, mas que possuem cotação secundária em uma Bolsa de Valores norte-americana, devem também seguir as novas leis, assim como seus auditores. Lei Sarbanes Oxley Impactados no Brasil • Emissores de títulos negociados nas bolsas americanas NYSE e NASDAQ; • Subsidiárias brasileiras de empresas norte-americanas com títulos nas bolsas supracitadas; • Instituições detentoras de ADRs ( American Depositary Receipts). Lei Sarbanes Oxley Quais são os efeitos práticos para as empresas brasileiras com registro na SEC? • responsabilidade do presidente (CEO) e do diretor- financeiro (CFO) na “certificação” das demonstrações financeiras; • transferência para um comitê de auditoria, composto de membros não executivos do Conselho da Administração, de muitos poderes e responsabilidades que eram anteriormente dos diretores-executivos; e maior transparência na divulgação das informações financeiras e dos atos da administração. Lei Sarbanes Oxley E as empresas de auditoria no Brasil? • Empresas de auditoria operando no Brasil que desejarem ter seu parecer de auditoria aceito pela SEC deverão se cadastrar no PCAOB (Public Company Accounting Oversight Board )e aceitar a revisão dos seus trabalhos e as regras de independência estabelecidas por esse Conselho. As regras de independência contidas na lei incluem uma lista de serviços proibidos por estarem fora do escopo da auditoria (non-audit services) e a necessidade de obter aprovação prévia do comitê de auditoria para outros serviços que não fazem parte da auditoria Lei Sarbanes Oxley A “certificação” das demonstrações financeiras. • O presidente e o diretor-financeiro, em observância às seções 302 e 404 da Lei, terão que fornecer, por escrito, certificados sobre os relatórios que contêm demonstrações financeiras afirmando que estão sujeitos às sanções criminais em caso de afirmações conhecidamente falsas, que os relatórios arquivados na SEC cumprem com todos os requisitos da lei e as demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação financeira e os resultados das operações da empresa. Lei Sarbanes Oxley Alguns dos serviços non-audit que são proibidos. • O ato proíbe que o auditor externo, responsável pela auditoria das demonstrações financeiras, realize simultaneamente qualquer um dos seguintes serviços à própria empresa: • Contabilidade ou outros serviços relacionados à preparação dos registros contábeis ou das demonstrações financeiras; • Desenho e implementação de sistemas de informação financeira; • Serviços de avaliação ou fairness opinions; • Serviços atuariais; • Terceirização de auditoria interna; • Funções da Gerência ou de Recursos Humanos. Lei Sarbanes Oxley x Legislação Brasileira Os deveres dos administradores na lei societária brasileira : • escrituração de acordo com os princípios contábeis e normas da CVM (§ 3º e caput do art. 177); • a demonstração financeira será assinada por todos os administradores e pelo contador (§ 4º do art. 177); • informar sobre qualquer deliberação. MERCADO INTERNACIONAL – CERTIFICADOS DE DEPÓSITO • Os Certificados de Depósitos, ou DRs, como são conhecidos, são recibos que representam uma quantidade de ações predeterminada, emitidos fora do país onde a empresa tem suas ações registradas e negociadas. Toda vez que um DR é emitido, a quantidade representativa desse DR em ações é bloqueada na custódia do país onde as ações são negociadas, evitando dupla negociação. Uma vez representando ações, um DR dá ao seu titular os mesmos direitos de um acionista, como recebimento de dividendos, por exemplo. MERCADO INTERNACIONAL – CERTIFICADOS DE DEPÓSITO Existem vários tipos de DR, dentre eles podemos citar: • (I)Brazilian Depositary Receipt; • (ii) American Depositary Receipt; • (iii) Global Depositary Receipt; e • (iv) European Depositary Receipt. MERCADO INTERNACIONAL – CERTIFICADOS DE DEPÓSITO Os benefícios advindos da utilização desses programas podem ser resumidos em: 1.Simplificação dos negócios entre investidores de diferentes países; 2.Podem permitir maior rapidez no pagamento de dividendos, em vista de não estarem sujeitos à regulação dos fluxos de recursos pelos bancos centrais; 3. Permitem a redução de risco e dos custos; 4. Eliminação das barreiras para novos investidores; 5.Possibilita arbitragem entre mercados. MERCADO INTERNACIONAL – CERTIFICADOS DE DEPÓSITO Os programas de DR podem ser divididos em três níveis: I, II e III. O nível I é o mais simples, permitindo que as companhias tenham acesso ao mercado americano e não americano. Os recibos podem ser negociados no mercado de balcão americano e em outras bolsas do resto do mundo. No nível II, os recibos podem ser negociados nas bolsas dos EUA. Somente no nível III, as empresas passam a ter condições para captar recursos, sendo que os recibos podem ser negociados tanto em bolsa de âmbito nacional como na Nasdaq. As exigências de informações e, consequentemente, os custos sobem a cada nível, sendo menores no primeiro nível que no segundo e terceiro, respectivamente. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM • Os segmentos especiais de listagem do mercado de ações (Novo Mercado, Nível 2, Nível 1 e Bovespa Mais) foram criados pela BM&FBOVESPA há mais de 10 anos, no momento em que a Bolsa percebeu que, para desenvolver o mercado de capitais brasileiro, atraindo novos investidores e novas empresas, era preciso ter segmentos de listagem com regras rígidas de governança corporativa. • Essas regras vão além das obrigações que as companhias têm perante a Lei das Sociedades por Ações (Lei das S.As.) e melhoram a avaliação das companhias que decidem aderir, voluntariamente, a um desses níveis de listagem. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM - NÍVEL 1 • Nível 1 que é aquele em que a empresa adere através dos padrões mínimos de adoção das práticas de Governança Corporativa , tais como : • Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando 25% do capital. • Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital. • Melhoria nas informações prestadas trimestralmente. • Cumprimento de regras de disclosure . • Divulgação de acordos de acionistas e programas de stock options. • Disponibilização de um calendário anual de eventos corporativos. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM - NÍVEL 2 Resumidamente, os critérios de listagem de Companhias Nível 2 são: • Todas as obrigações contidas no nível 1. • Mandato unificado de 1 ano para todo o Conselho de Administração. • Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IAS. • Extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e de, no mínimo, 70% deste valor para os detentores de ações preferenciais. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM - NÍVEL 2 • Direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias, como transformação, Incorporação, cisão e fusão da companhia e aprovação de contratos entre a companhia e empresas do mesmo grupo e outros assuntos em que possa haver conflito de interesse entre o controlador e a companhia. • Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico,nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação neste Nível 2. • Adesão à Câmara de Arbitragem para resolução de conflitos societários. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM – NOVO MERCCADO • Resumidamente, a companhia aberta participante do Novo Mercado tem como obrigações adicionais: • Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão de capital; • Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do capital; • Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia; • Estabelecimento de um mandato unificado de 1 ano para todo o Conselho de Administração. SEGMENTOS ESPECIAIS DE LISTAGEM – NOVO MERCCADO • Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IAS ; • Introdução de melhorias das informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de consolidação e revisão especial; • Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado; • Cumprimento de regras de disclosure em negociações envolvendo ativos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa. Governança Corporativa e Excelência Empresarial EXCELÊNCIA EMPRESARIAL E OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA ▪ CONTEUDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA PRINCIPAIS FUNDAMENTOS QUE ORIENTAM A BUSCA DA EXCELÊNCIA EMPRESARIAL EXCELÊNCIA EMPRESARIAL O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) está alicerçado sobre um conjunto de conceitos fundamentais e estruturado em critérios e requisitos inerentes à Excelência em Gestão. Os Fundamentos da Excelência expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de Classe Mundial. Além disso, o MEG® utiliza o conceito de aprendizado e melhoria contínua, de acordo com o ciclo de PDCL : Plan(planejar), Do (fazer), Check (verificar), Learn (aprender). EXCELÊNCIA EMPRESARIAL Critérios de Excelência da FNQ 1. Pensamento sistêmico; 2. Aprendizado organizacional; 3. Cultura de inovação; 4. Liderança e constância de propósitos; 5. Orientação por processos e informações; 6. Visão de futuro; 7. Geração de valor; 8. Valorização das pessoas; 9. Conhecimento sobre o cliente e o mercado; 10. Agilidade 11. Decisões fundamentadas 10. Desenvolvimento de parcerias; 11. Responsabilidade social. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL PENSAMENTO SISTÊMICO • Refere-se ao entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo. Podemos associar neste tópico as boas práticas de governança corporativa da gestão com os demais stakeholders ( partes interessadas). EXCELÊNCIA EMPRESARIAL PENSAMENTO SISTÊMICO • Com o crescimento da complexidade percebida nas organizações, o pensamento sistêmico ocupa cada vez mais um lugar de importância para a eficácia profissional. Conseguir entender o funcionamento das estruturas envolvidas permite ao profissional antecipar consequências e avaliar situações que causem problemas de forma que suas ações sejam mais efetivas. • O pensamento sistêmico ajuda a enxergar as coisas como parte de um todo, não como peças isoladas, bem como criar e mudar a sua realidade EXCELÊNCIA EMPRESARIAL APRENDIZADO ORGANIZACIONAL • Busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a organização e sua força de trabalho por meio de percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências. • A aprendizagem organizacional acontece quando a empresa identifica a inovação, consegue identificar os passos que geraram esse resultado e os processos utilizados. Nesse momento, há espaço para análise de talentos individuais e de ideias somadas que colaboraram para o resultado final. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL CULTURA DE INOVAÇÃO • Promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização. • Uma cultura de inovação adequada a cada empresa consiste em gerenciar vários fatores, tal como competências, aspectos comportamentais, ambientes, processos, recursos e estratégias. Como em todo desafio complexo, o segredo consiste em segmentar e priorizar a abordagem. Fonte:https://endeavor.org.br/a-cultura-de-inovacao-nas-empresas EXCELÊNCIA EMPRESARIAL LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS • Atuação dos líderes de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento ininterrupto da cultura da excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes envolvidas. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL LIDERANÇA E CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS • A liderança não se limita mais às funções tradicionais de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. É preciso atuar como coaching, guardião da cultura e dos valores da organização, promotor de relações de qualidade com pessoas, clientes, parceiros, fornecedores e concorrentes, e defensor de ações ambiental e socialmente responsáveis. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÕES • Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e dos processos da organização que agregam valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e a análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir-se os riscos identificados. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÕES • Se você precisa fazer algo ou tomar alguma decisão, precisa ser orientado por processos (como fazer, planejamento) e informações (quanto de dinheiro pode custar, quanto tempo, quem é o concorrente, quantos clientes vão atingir). Não pode tomar uma decisão, só no que você considera certo, sem ter as informações necessárias para analisar os riscos. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL DECISÕES FUNDAMENTADAS • Deliberações sobre direções a seguir e ações a executar, utilizando o conhecimento gerado a partir do tratamento de informações obtidas em medições, avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimentações e de experiências. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL AGILIDADE Flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas das partes interessadas e mudanças do ambiente, considerando a velocidade de assimilação e o tempo de ciclo dos processos. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL VISÃO DE FUTURO • Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e no longo prazos, visando à sua perenização. • Projeção e compreensão de cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização, no curto e longo prazos, avaliando alternativas e adotando estratégias mais apropriadas. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL GERAÇÃO DE VALOR • Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valores tangíveis e intangíveis, de forma sustentada para todas as partes interessadas. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS • Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio de comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender. • Além da maximização do desempenho, ênfase na diversidade e fortalecimento de crenças, costumes e comportamentos favoráveis à excelência. EXCELÊNCIA EMPRESARIAL CONHECIMENTO SOBRE O CLIENTE E O MERCADO • Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, de suas necessidades, expectativas e comportamentos, explícitos e potenciais, criando valor de forma sustentável e, consequentemente, gerando maior competitividade
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