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Porto Velho /RO 2020 WESLEY WEILER TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO - TBJ LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 – Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ ..................................... 09 Figura 02 – Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. .................................... 09 Figura 03 – Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ ..................................... 10 Figura 04 – Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. .................................... 10 Figura 05 – Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. .................................... 11 Figura 06 – Operação do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ...................................... 12 Figura 07 – Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ........ 13 Figura 08 – Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ........ 14 Figura 09 – Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ ......... 15 Figura 10 – Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ........ 15 Figura 11 – Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ........ 16 Figura 12 – Coletor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. .............................. 17 Figura 13 – Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ. ..................................................... 18 Figura 14 – Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ. ..................................................... 21 Figura 15 – Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ. ..................................................... 22 Figura 16 – Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ............................................ 23 Figura 17 – Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ............................................ 23 Figura 18 – Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ. ............................................ 24 SUMÁRIO 01 – HISTÓRIA DO TRANSÍSTOR .............................................................................. 05 História do Transistores Bipolares de Junção - TBJ........................................................ 07 02 – CONSTRUÇÃO DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ .......................... 09 03 – OPERAÇÃO DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. ......................... 11 04 – CONFIGURAÇÃO BASE COMUM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. ..... 13 05 – CONFIGURAÇÃO EMISSOR COMUM - TBJ. ....................................................... 13 06 – COLETOR COMUM DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. .............. 17 07 – FOLHA DE DADOS DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. .............. 18 08 – UM EXEMPLO DE PROJETO UTILIZANDO DO TBJ ............................................. 18 09 – TESTE DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. ................................. 22 REFERÊNCIAS. ....................................................................................................... 25 5 1. HISTÓRIA DO TRANSÍSTOR Para entender melhor o Transistor de junção bipolar, vamos entender primeiramente sobre a história do Transístor. O triodo termiônico, um tubo a vácuo inventado em 1907, possibilitou a amplificação da tecnologia de rádio e a telefonia de longa distância. O triodo, no entanto, era um dispositivo frágil que consumia uma quantidade substancial de energia. Em 1909, o físico William Eccles descobriu o oscilador de diodo de cristal. O físico Julius Edgar Lilienfeld depositou uma patente para um transistor de efeito de campo (FET) no Canadá em 1925, que foi planejado para ser um substituto de estado sólido para o triodo. Lilienfeld também apresentou patentes idênticas nos Estados Unidos em 1926 e 1928. No entanto, Lilienfeld não publicou nenhum artigo de pesquisa sobre seus dispositivos, nem suas patentes citam exemplos específicos de um protótipo funcional. Como a produção de materiais semicondutores de alta qualidade ainda estava a décadas de distância, as ideias de amplificadores de estado sólido de Lilienfeld não teriam encontrado utilidade prática nas décadas de 1920 e 1930, mesmo se tal dispositivo tivesse sido construído em 1934, o inventor alemão Oskar Heil patenteou um dispositivo similar na Europa. De 17 de novembro de 1947 a 23 de dezembro de 1947, John Bardeen e Walter Brattain da Bell Labs da AT&T em Murray Hill, Nova Jersey, nos Estados Unidos, realizaram experimentos e observaram que quando dois pontos de ouro eram aplicados a um cristal de germânio, sinal foi produzido com a potência de saída maior que a entrada. O líder do Grupo de Física do Estado Sólido, William Shockley, viu o potencial nisso, e nos próximos meses trabalhou para ampliar o conhecimento sobre semicondutores. O termo transistor foi cunhado por John R. Pierce como uma contração do termo transresistência. De acordo com Lillian Hoddeson e Vicki Daitch, autores de uma biografia de John Bardeen, Shockley propôs que a primeira patente do Bell Labs para um transistor deveria ser baseada no efeito de campo e que ele fosse nomeado como o inventor. Tendo desenterrado as patentes de Lilienfeld que entraram na obscuridade anos antes, os advogados da Bell Labs desaconselharam a proposta de Shockley porque a ideia de um transistor de efeito de campo que usasse um campo elétrico como uma "grade" não era nova. Em vez disso, o que Bardeen, Brattain e Shockley inventaram em 1947 foi o primeiro transistor de contato 6 pontual. Em reconhecimento a essa conquista, Shockley, Bardeen e Brattain receberam conjuntamente o Prêmio Nobel de Física de 1956 "por suas pesquisas sobre semicondutores e sua descoberta do efeito do transistor". Em 1948, o transistor de ponto de contato foi inventado independentemente pelos físicos alemães Herbert Mataré e Heinrich Welker enquanto trabalhavam na Compagnie des Freins et Signaux, uma subsidiária da Westinghouse localizada em Paris. Mataré tinha experiência anterior no desenvolvimento de retificadores de cristal de silício e germânio no esforço de radar alemão durante a Segunda Guerra Mundial. Usando esse conhecimento, ele começou a pesquisar o fenômeno da "interferência" em 1947. Em junho de 1948, testemunhando correntes fluindo através de pontos de contato, Mataré produziu resultados consistentes usando amostras de germânio produzidas por Welker, semelhante ao que Bardeen e Brattain haviam realizado antes, em dezembro de 1947. Percebendo que os cientistas da Bell Labs já haviam inventado o transistor antes deles, a empresa se apressou em colocar seu "transistron" em produção para uso amplificado na rede de telefonia da França. Os primeiros transistores de junção bipolar foram inventados por William Shockley, da Bell Labs, que solicitou a patente (2.569.347) em 26 de junho de 1948. Em 12 de abril de 1950, os químicos Gordon Teal e Morgan Sparks, da Bell Labs, produziram com sucesso uma junção NPN bipolar que amplificava o transistor de germânio. A Bell Labs anunciou a descoberta deste novo transistor "sanduíche" em um comunicado de imprensa em 4 de julho de 1951. O primeiro transistor de alta frequência foi o transistor de germânio de superfície-barreira desenvolvido pela Philco em 1953, capaz de operar até 60 MHz. Estas foram feitas por gravura de depressões em uma base de germânio do tipo N de ambos os lados com jatos de sulfato de índio (III) até que ele tivesse alguns dez milésimos de uma polegada de espessura. O índio galvanizado nas depressões formava o coletor e o emissor. O primeiro rádio transistor tipo "protótipo" foi apresentado pela INTERMETALL (empresa fundada por Herbert Mataré em 1952) na Internationale Funkausstellung Düsseldorf entre 29 de agosto de 1953 e 9 de setembro de 1953. O primeiro rádio transistorizado de bolso de "produção" foi o Regency TR-1, lançado em outubro de 1954. Produzidocomo uma joint venture entre a Divisão de 7 Regência da Industrial Development Engineering Associates, I.D.E.A. e Texas Instruments de Dallas, Texas, o TR-1 foi fabricado em Indianapolis, Indiana. Era um rádio quase de bolso com 4 transistores e um diodo de germânio. O desenho industrial foi terceirizado para a firma de Chicago Painter, Teague e Petertil. Foi lançado inicialmente em uma das quatro cores diferentes: preto, branco, vermelho e cinza. Outras cores deveriam seguir em breve. O primeiro auto rádio de produção "transistor" foi desenvolvido pelas corporações Chrysler e Philco e foi anunciado na edição de 28 de abril de 1955 do Wall Street Journal. A Chrysler havia fabricado o rádio para todos os transistores, o Mopar modelo 914HR, disponível como opção a partir do outono de 1955 para sua nova linha de carros Chrysler e Imperial de 1956, que atingiu os andares da concessionária em 21 de outubro de 1955. O primeiro transistor de silício em funcionamento foi desenvolvido na Bell Labs em 26 de janeiro de 1954 por Morris Tanenbaum. O primeiro transistor de silício comercial foi produzido pela Texas Instruments em 1954. Este foi o trabalho de Gordon Teal, um especialista no cultivo de cristais de alta pureza, que já havia trabalhado no Bell Labs. O primeiro MOSFET efetivamente construído foi de Kahng e Atalla no Bell Labs em 1960. História do Transistores Bipolares de Junção - TBJ O TJB é um dispositivo de três terminais, sendo os quais, a Base, o Emissor (Emitter) e o Coletor (Collector). O nome de "bipolar, vem de o transporte de carga se efetuar por dois portadores, electrões e lacunas. O parâmetro mais importante utilizado nos modelos do TJB é o {\displaystyle \beta }\beta. Este está relacionado com o processo de fabrico, a tecnologia e as dimensões do dispositivo. Existem essencialmente dois tipos de TJB, o do tipo NPN (veja a imagem) e PNP. O primeiro, como o nome indica, tem semicondutor de que é feito o Coletor, a Base, e o 8 Emissor, dopado N-P-N, respetivamente. De modo análogo se passa com o do tipo PNP. 9 2. CONSTRUÇÃO DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ Os três terminais do transistor bipolar recebem o nome de: I. EMISSOR, II. BASE, III. COLETOR. Figura 01 - Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ O emissor é fortemente dopado e tem função de emitir portadores de carga para a base. Figura 02 - Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ A base é levemente dopada e muito fina. 10 Dessa forma, a maioria dos portadores de carga lançados do emissor para a base, tenderão a atravessá-la e dirigir-se ao coletor. Figura 03 - Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Um fio conecta cada uma das três regiões: emissor, base e coletor. Figura 04 - Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Transmissores p-n-p são complementares aos n-p-n e são muito menos comuns que os transistores. 11 Figura 05 - Construção do Transistor Bipolar de Junção - TBJ 3. OPERAÇÃO DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ . O nome Transistor Bipolar de Junção se deve ao fato de conter junções PN tais como as dos diodos e pelo fato de que tantos os elétrons quanto as lacunas formam a corrente no dispositivo.. 12 Figura 06 - Operação do Transistor Bipolar de Junção - TBJ A região de Base é bem estreita em relação ao Emissor e Coletor (1:150) e a base é menos dopada (1:10) , sendo o Emissor o mais dopado. A “resistência” da base é mais elevada que nas outras partes. 13 4. CONFIGURAÇÃO BASE COMUM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. A Configuração de Base Comum do Transistor Bipolar de Junção – Tbj pode ser observada no diagrama a seguir: Figura 07 - Configuração Base Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ As análises feitas para o amplificador EC são válidas para o amplificador em base comum, considerando-se a grande aproximação entre eles. Assim sendo, a compliance de saída é aproximadamente a mesma. Então, temos: rc= Rc// RL PP =2ICQ.rC ou PP =2VCEQ 5. CONFIGURAÇÃO EMISSOR COMUM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ. Entre as três configurações do TBJ, a mais utilizada, na prática, é a em emissor comum, requerendo assim uma análise mais cuidadosa. Faremos o emprego da estrutura cristalina do TBJ NPN pela última vez, pois daqui para frente sempre empregaremos o símbolo em nossas análises. Para analisar a ligação EC, primeiramente colocamos o transistor na vertical, com o emissor em baixo. Cuidamos para que esse terminal seja realmente comum às duas 14 fontes, ligando os negativos nele. Dois resistores Rb e Rc limitam a corrente na base e no coletor, nessa ordem. Figura 08 - Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Achamos mais conveniente apresentar as três etapas de funcionamento acompanhadas de ilustrações apropriadas. Vamos omitir as fontes e os resistores para simplificar, mas admita que Vcc » VBB, com VBB > 0,7V, e que utilizaremos o sentido real para as correntes. 1° Etapa - injeção de portadores no emissor - Nesta etapa, a polarização correta do diodo emissor permite às fontes injetarem elétrons no interior do emissor pela repulsão mútua entre elétrons das fontes e os livres e em excesso pertencentes a essa região. 15 Figura 09 - Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ 2° Etapa - entrada dos elétrons na base e recombinação com as lacunas - Nesta etapa, os elétrons do emissor têm energia suficiente para vencer a barreira de potencial do diodo emissor e penetrar na base. Lá, poucos elétrons livres encontram lacuna em sua trajetória, mas os que conseguem se recombinam e formam a corrente da base. A grande maioria mantém a trajetória em direção ao coletor pela repulsão contínua provocada pelo campo elétrico das fontes. Figura 10 - Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ 3° Etapa - elétrons atravessando o diodo coletor e formando a corrente - Aqui, os elétrons livres do emissor, que não conseguiram se recombinar na base, atravessam a 16 grande região de depleção do coletor (diodo reverso) deixando boa parte da energia adquirida das fontes e sendo atraídos pelo forte potencial positivo de Vcc. Figura 11 - Configuração Emissor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Leis de Kirchhoff no TBJ na configuração EC - As leis de kirchhoff aplicadas ao transistor na última das etapas anteriores fornece: IE = IB +IC e VCE=VBE + VCB Onde IE - corrente do emissor IB- corrente da base IC- corrente do coletor VCE - tensão de coletor relativa ao emissor VBE - tensão de base relativa ao emissor VCB - tensão de coletor relativa à base 17 6. COLETOR COMUM DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ . A Configuração de Base Comum do Transistor Bipolar de Junção – Tbj pode ser observada no diagrama a seguir: Figura 12 - Coletor Comum do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Sabendo que o sinal de saída é retirado no emissor do transistor, a resistência CA vista neste ponto (re) é igual a: re =Re //RL A corrente CA de saturação e a tensão VCE de corte são obtidas por meio de deduções matemáticas idênticas às que foram apresentadas para o amplificador EC, sendo seus respectivos valores iguais a: A compliance CA de saída é menor que: •PP=2ICQ.re ouPP=2VCEQ 18 7. FOLHA DE DADOS DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ . As folhas de dados dos fabricantes especificam o quanto VBE varia com a temperatura. Na falta do dado correto, uma boa aproximação é que VBE diminui 2mV a cada grau Celsius de aumento na temperatura.Por exemplo: se um diodo emissor tem uma queda de 0, 7V a 250C, a 1000C a tensão cai para 0,55V. 8. UM EXEMPLO DE PROJETO UTILIZANDO DO TBJ. O transistor como chave O primeiro circuito que estudamos com o transistor é a configuração típica de uma chave. Com um projeto consistente, o transistor opera apenas no modo de saturação e corte. Esta aplicação é o cerne do funcionamento dos computadores e circuitos digitais. Estude-a com atenção e perspicácia, pois futuramente você entrará em contato direto com os circuitos digitais e a base da operação destes será vista aqui. Esquema do circuito - A chave eletrônica com o transistor é feita usando-se o terminal da base como controle e a saída é retirada no coletor, ambos relativos ao terra. 19 Figura 13 - Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ O controle é, tipicamente, um sinal quadrado que varia de O a um nível fixo, que é 5V para circuitos denominados TTL (Transistor - Transistor Lógico). Quando o sinal de controle está em 0V, a malha da base está submetida a 0V de d.d.p.; portanto, não há corrente na base e, por conseguinte, no coletor também não. Como Ic=0A ,a queda de tensão em Rc é nula e, para que a lei de Kirchhoff das tensões continue válida, VCE tem de assumir o valor da fonte Vcc, chave aberta. No instante em que o pulso sobe para o nível alto - nível fixo de tensão - há corrente na base e, se esta corrente for suficientemente alta, o transistor entra na região de saturação tornando Vce próximo à 0V. A corrente circulante no coletor é ICSAT e, de coletor para emissor, o transistor se assemelha a uma chave fechada. Novamente para a lei de Kirchhoff permanecer inalterada, o resistor de coletor Rc tem entre seus terminais a tensão da fonte Vcc. Como pode ser notado na figura 8.18, o sinal quadrado de saída é exatamente o oposto ao do controle. Isto é devido às condições em que ocorrem os chaveamentos. Quando controle 0V, a saída = Vcc. Caso contrário, se controle = VBB’ a saída = 0V. Por isso, os sinais são recíprocos. Condição suficiente para o funcionamento da chave eletrônica - A condição necessária e essencial é que a corrente IB seja grande o suficiente para levar IC à saturação. Os profissionais que projetam chaves a transistor usam uma regra super-dimensionada para escolha dos resistores RB e Rc. Eles adotam um β= 10. Este β praticamente não se encontra, mesmo em transistores de potência que são conhecidos por terem betas pequenos. Dessa maneira dividimos o projeto em três etapas: 1° etapa - O resistor Rc normalmente é a carga que se deseja acionar. É imprescindível conhecer sua resistência elétrica ou a corrente de funcionamento. Esta corrente deverá ser tida como ICSAT. 2° etapa - Podemos calcular IB usando um beta crítico igual a 10. Portanto, IB=ICSAT/10 3° etapa - Encontramos o valor de RB usando a lei de Ohm, já que sabemos que a tensão nos terminais dele deve ser VBB – 0,7V e IB acabamos de encontrar: RB=(VBB -0,7V) / IB. 20 Durante a montagem do circuito, na prática, o beta provavelmente será maior que 10. Isto é um fator benéfico, porque IB é a mesma corrente especificada no projeto, já que ela depende apenas de VBB e de RB (IB=[VBB0,7V] /RB).Se lB é a mesma e o beta aumentou, significa que teríamos no coletor uma IC ainda maior (IC=β.IB). Sabemos que essa situação não existirá, já que o circuito do coletor satura no mesmo valor de ICSAT que estipulamos. Reta de carga no modo chave - Como desejamos que o transistor atue como chave, a reta de carga para o circuito deve ter o ponto de operação Q oscilando entre a saturação e o corte. Quaisquer outros pontos que não sejam as extremidades da reta estão proibidos de ocorrer quando adotamos a regra de projeto acima estudada. Acionando cargas com o transistor - No estudo feito acima, buscamos especificar um resistor de base para que o transistor saturasse irremediavelmente. Na prática, a chave é muito usada para acionar relés, motores CC de pequena capacidade, lâmpadas de baixa potência, LED’s indicadores etc. Veja alguns exemplos destas aplicações: Acionando LED e lâmpadas incandescentes de baixa potência. 21 Figura 14 - Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ Observação 1 Toda vez que um transistor chavear cargas indutivas é necessário acrescentar um diodo, reversamente polarizado, em paralelo com a carga. Isto porque quando a carga está sendo acionada (transistor saturado) a indutância da carga recebe energia da fonte. Durante o desligamento (transistor indo para o corte) ocorre a inversão da tensão nos terminais da carga (lei de Lenz) para manter a corrente circulando no mesmo sentido. Essa tensão pode ser suficientemente alta e destruir o diodo coletor. O diodo D1 faz o retorno da corrente e dissipa a energia armazenada na indutância da carga, protegendo o transistor. Observação 2 As especificações Vebo (tensão reversa no diodo emissor) são relativamente pequenas, se comparadas com o diodo coletor Tipicamente, situam-se na faixa de 4 a 10V O diodo D2 limita a tensão reversa no diodo emissor em - 0,7V já que ele está em antiparalelo com a junção base emissor. 22 • Motor CC de baixa potência Figura 15 - Exemplo de Projeto Utilizando do TBJ Observação O motor CC é uma carga RLE (resistência -indutância - tensão gerada). 9. TESTE DE UM TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO - TBJ . O teste pode ser realizado conforme definições abaixo: 23 Figura 16 - Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ Figura 17 - Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ 24 O Teste de TBJ com Multímetro Digital pode ser realizado, segue alguns modelos contem um testador interno: Figura 18 - Teste do Transistor Bipolar de Junção - TBJ 25 REFERÊNCIAS TRANSISTOR Disponível em < https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3299017/mod_resource/content/1/TBJ_A1G. pdf> acessado em 01/05/2020. TRANSISTOR Disponível em < http://joinville.ifsc.edu.br/~bruno.martins/ELG/Transistores%20TBJ_Senai.pdf> acessado em 01/05/2020.
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