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Disc.: DIREITO DO CONSUMIDOR Aluno(a): LIVIA MARIA BRITO DA COSTA 202003054577 Acertos: 8,0 de 10,0 20/09/2020 Acerto: 0,0 / 1,0 Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar: A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea. Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea. A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público. Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional. Respondido em 20/09/2020 14:47:00 Explicação: A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF. Acerto: 1,0 / 1,0 O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da lei de consumo para esta modalidade de prestação serviço, posto que não há serviço público que possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a proteção de consumo. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do Consumidor Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos causados aos consumidores. A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos. A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos consumidores. Respondido em 20/09/2020 14:53:41 Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação aos contratos celebrados com os profissionais liberais, podemos afirmar que: São contratos de risco, por isso não amparados pelo código de defesa do consumidor. e) São contratos que só produzem efeitos se assinados, por no mínimo, duas testemunhas. São amparados pelo código de defesa do consumidor. Os profissionais liberais não respondem pelos danos causados a terceiros, salvo comprovada má-fé. São amparados pelo código civil e não pelo código de defesa do consumidor. Respondido em 20/09/2020 14:56:51 Explicação: O STJ, em geral, tem manifestado o entendimento pela Teoria Finalista Mitigada, ou seja, considera-se consumidor tanto a pessoa que adquire para o uso pessoal quanto os profissionais liberais e os pequenos empreendimentos que conferem ao bem adquirido a participação no implemento de sua unidade produtiva, desde que, nesse caso, demonstrada a hipossuficiência, sob pena da relação estabelecida passar a ser regida pelo Código Civil. Acerto: 1,0 / 1,0 (TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a: Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de produto gratuito como brinde. Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na relação entre condomínio e condôminos. Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho. Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde. Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com entidades abertas. Respondido em 20/09/2020 14:55:38 Questão3 a Questão4 a Explicação: GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços públicos essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras (Verbete 297 do STJ), bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, Súmula 563: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas."). Acerto: 1,0 / 1,0 Leticia contratou serviço de TV, internet e telefone com empresa X, sendo o contrato de adesão. Esta lhe informa que há uma cláusula que impõe multa exclusiva para o consumidor em caso de rescisão de contrato, sem nenhum tipo de previsão de não aplicação da multa em caso de falha do fornecedor de serviços. Com base nestas informações: aos contratos de adesão não cabe interpretação sobre suas condições, já que é escolha do consumidor contratar o serviço ou não tal cláusula está de acordo com o princípio da estrita vinculação ao conteúdo contratual tal cláusula contratual necessita primeiro criar prejuízo ao consumidor para que Letícia possa discuti-la judicialmente a presente cláusula não afeta a relação de consumo e não deve prosperar discussões a respeito de sua presença no contrato deadesão por se tratar de uma relação de consumo, o princípio da autonomia da vontade é mitigado, portanto não seria possível tal espécie de cláusula Respondido em 20/09/2020 14:59:01 Explicação: A questão exige a percepção de que os contratos, nas relações de consumo, exigem uma mitigação da autonomia de vontade das partes. Tal reconhecimento surge da condição de vulnerabilidade do consumidor quando colocado em uma situação negocial com fornecedores. Enquanto no direito civil também existe certa mitigação, por conta da boa-fé que deve ser observada em todos os momentos do negócio jurídico, é no CDC que tal conceito ganhou o corpo que se conhece atualmente, dominando de forma mais relevante nas relações de consumo. Acerto: 0,0 / 1,0 A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor: O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias. É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente. Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio. É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos constitutivos do seu alegado direito. Não é automática, depende da iniciativa da parte. Respondido em 20/09/2020 15:04:41 Explicação: Item: A. Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor, utilizando essa inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças Questão5 a Questão6 a na relação processual, aplicando-se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode esquecer a vulnerabilidade do consumidor, que no CDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é garantido constitucionalmente, respeitando assim o princípio da isonomia Acerto: 1,0 / 1,0 Iara comprou um microcomputador e, no contrato, o fornecedor declarou que a garantia do produto seria de um ano a contar da data da compra. O microcomputador apresentou defeito oculto e, por isso, Iara procurou o fornecedor para resolver seu problema, o que foi recusado sob a alegação de que já havia transcorrido um ano e um mês entre a data da compra e a constatação do mencionado defeito. Tendo como referência inicial a situação apresentada, assinale a opção incorreta acerca das normas do CDC. O microcomputador comprado por Iara é considerado produto durável. Uma reclamação comprovadamente formulada por Iara perante o fornecedor obsta o prazo de decadência até a correspondente resposta negativa. O prazo prescricional no CDC é de 5 anos, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria. No CDC, os prazos decadenciais se referem ao vício do produto ou do serviço e os prazos prescricionais, ao fato do produto ou do serviço. O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. Respondido em 20/09/2020 15:24:28 Explicação: Item A . Explicação: Item A - O direito de Iara reclamar pelo defeito apresentado pelo microcomputador extinguiu-se quando se completou um ano da data da aquisição do mencionado produto. Explicação: artigo 18 do CDC, no caso de o produto apresentar defeito, o consumidor pode reclamar tanto ao fabricante quanto à loja onde comprou a mercadoria, o que for mais conveniente ao consumidor, tendo em vista a responsabilidade solidária entre eles. Desta forma, caso o problema apresentado pelo produto seja caracterizado como vício oculto, o consumidor pode e deve reclamar, exigindo ao fornecedor que sane o vício sem qualquer custo adicional ao consumidor. É preciso estar atento ao prazo para efetuar a reclamação. Caso o consumidor não o faça dentro do prazo, perderá o direito. Vale lembrar, também, que o fornecedor responde pelos vícios ocultos decorrentes da própria fabricação, mas não se responsabiliza pelo desgaste natural provocado pela utilização contínua do produto. Acerto: 1,0 / 1,0 O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for produtor. construtor. importador. comerciante. profissional liberal. Respondido em 20/09/2020 15:17:43 Explicação: GABARITO: A - profissional liberal. CDC, ART 14 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. Questão7 a Questão8 a Acerto: 1,0 / 1,0 São consideradas cláusulas abusivas as que: (assinale a afirmativa incorreta) transfiram responsabilidade a terceiros; estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor. condicionam o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço; estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada; Respondido em 20/09/2020 15:17:30 Acerto: 1,0 / 1,0 Nas ações coletivas de que trata o Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas. a sentença julgada improcedente por falta de provas fará coisa julgada erga omnes. os efeitos da sentença julgada procedente serão erga omnes, mas não beneficiarão os sucessores das vítimas. induzem litispendência para ações individuais. não podem ser propostas no domicílio do autor. Respondido em 20/09/2020 15:22:22 Explicação: Gabaaritto letra A Questão9 a Questão10 a javascript:abre_colabore('38403','205611250','4102046364');
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