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Neuroanatomia II - Conteúdo médio

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Segunda prova
Nome: Victor Bruno Borges da Silva
Sistema Visual
1- Explique quais são as estruturas associadas a cada tipo de alteração visual:
Miopia: Distúrbio em que objetos próximos são vistos com clareza, mas os distantes não. Costuma ser hereditária. Para correção utiliza-se a lente convergente
Hipermetropia: Problema de visão em que os objetos próximos ficam embaçados. É um problema de visão comum em adultos. Para a correção utiliza-se a lente divergente
Astigmatismo: Imperfeição comum na curvatura do olho. No astigmatismo, a superfície frontal do olho ou o cristalino, no interior do olho, é curvado em certa direção em um olho diferente do outro. Um sintoma comum é a visão turva.
Catarata: Apresentam perda de transparência da lente por áreas de opacidade. A extração da catarata associada a um implante de lente intraocular tornou-se uma operação comum. A extração de catarata extracapsular consiste na retirada da lente, preservando sua cápsula para receber uma lente intraocular sintética. A extração da lente intracapsular consiste na retirada da lente e da cápsula, com implantação de uma lente intraocular sintética na câmara anterior.
Retinopatia: Retinopatia é o termo utilizado para designar formas de lesões não inflamatórias da retina ocular. Normalmente é associada a deficiente aporte sanguíneo. Com frequência, as retinopatias são manifestações localizadas de doenças sistémicas. Ex: Diabetes, Hipertensão arterial, anemia falciforme, prematuridade do recém-nascido
· Retinopatia diabética: é uma complicação que ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos dentro da retina. Caso o paciente não busque tratamento, a visão pode ficar seriamente comprometida.
· 
· Retinopatia hipertensiva: é a lesão vascular da retina causada por hipertensão. Os sintomas geralmente se desenvolvem no final da doença
· 
Anopsia: É um termo médico para defeito no campo visual. Se o defeito for apenas parcial, a parte do campo com o defeito indica onde está o defeito na via. As causas mais comuns são acidente vascular cerebral, tumor cerebral ou traumatismo.
Hemianopsia: É a diminuição da visão, ou sua perda, em uma metade do campo visual. Ela pode afetar a visão temporal, para o exterior, ou a visão nasal, para o interior. Ela pode afetar apenas um olho ou ambos no caso da visão temporal. Essa lesão das vias ópticas pode ter diversas causas: traumatismo craniano, anomalia da circulação sanguínea cerebral ou compressão causada por tumor.
Quadrantanopsia: É uma visão defeituosa ou cegueira em um quarto do campo visual.
2- Conceitue: 
Quiasma óptico: O quiasma óptico é uma estrutura em forma de X formada pelo cruzamento dos nervos ópticos no cérebro. as fibras nervosas da metade de cada retina atravessam para o lado oposto do cérebro. As fibras da outra metade da retina viajam para o mesmo lado do cérebro. Por causa dessa junção, cada metade do cérebro recebe sinais visuais dos campos visuais de ambos os olhos. Existem vários distúrbios que podem afetar o quiasma óptico:
· Distúrbios inflamatórios, como esclerose múltipla
· Infecções como tuberculose
· Tumores e cistos benignos (não cancerosos)
· Tumores cancerosos
· Distúrbios vasculares (vasos sanguíneos)
Trato óptico: é o conjunto de fibras dos feixes nervosos reorganizados que estão desde o quiasma até a região do corpo geniculado lateral (núcleo talâmico que recebe as fibras visuais). Circundam os pedúnculos cerebrais e findam nos corpos geniculados laterais, o que faz ocorrer novas sinapses.
Radiações ópticas: As medições de radiações ópticas é uma necessidade para o reconhecimento de risco nos processos de inspeções no ambiente de trabalho.
Córtex visual: O córtex visual primário constitui o primeiro nível do processamento cortical da informação visual. Dele, as informações são transmitidas através de duas vias principais: uma via ventral para o lobo temporal (qual é o estimulo) e uma dorsal para o lobo parietal (onde). E o corpo caloso que conecta os dois hemisférios unifica a percepção dos objetos ligando as áreas corticais que representam os hemicampos opostos.
Anatomia do olho
· Túnica externa
· Córnea: A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e para um fácil entendimento, podemos compará-la ao “vidro de um relógio”. Ela permite a entrada da luz e executa dois terços das tarefas de foco, seguida da íris (aquela área colorida do olho) e a pupila. Apesar de não haver vasos sanguíneos na córnea, existem diversos nervos e os nutrientes fornecidos são da mesma fonte que os canais lacrimais. Quando há perda de transparência da córnea (opacificação) ocorre o leucoma de córnea. (O leucoma é uma opacidade que pode se localizar centralmente e também provocar alterações na curvatura corneana, diminuindo a visão.) Além da transparência, uma córnea saudável apresenta curvatura que ajuda a formar a imagem na retina com foco e nitidez, por isso as alterações nesta curvatura prejudicam a visão.
· Esclera: A esclera é um tecido fibroso externo que reveste o globo ocular. Também conhecida como “branco do olho”, é recoberta por uma membrana transparente chamada conjuntiva. É uma camada opaca e densa, que tem a função de proteger o olho. Ela também ajuda a manter a forma, o tônus e o volume ocular. Nas crianças, é mais fina e possui coloração azulada. Nos idosos, por causa do acúmulo de gordura, adquire cor mais amarelada. Os seis músculos que controlam os movimentos do olho estão ligados à esclera. São eles: reto medial, reto lateral, reto superior, reto inferior, oblíquo superior e oblíquo inferior.
· Túnica média ou vascular
· Coroide: maior porção da túnica média, feita de tecido conjuntivo, bem vascularizado e rica em melanócitos (que produzem melanina).
· Corpo ciliar: é um espessamento da coroide.
· Iris: é a parte mais visível (e colorida) do olho de vertebrados, e tem como sua função controlar os níveis de luz, assim como faz o diafragma de uma câmera fotográfica.
· Câmaras anterior e posterior
· Câmara anterior: É uma estrutura localizada entre córnea e a íris. É preenchida com um fluído chamado humor aquoso que fornece os elementos necessários para o metabolismo das estruturas dos olhos que são avasculares (que não recebem benefícios nutricionais de sangue) como a córnea e o cristalino.
· Câmara posterior: se estende da íris até o cristalino. Normalmente, o humor aquoso é produzido na câmara posterior, flui lentamente pela pupila e chega à câmara anterior, saindo depois do globo ocular através de canais de saída localizados onde a íris se encontra com a córnea.
· Canal de Schlemm: Também conhecido como seio venoso escleral, é um canal circular do olho que recolhe o humor aquoso da câmara anterior e o envia para a corrente sanguínea através das veias ciliar anterior
· Túnica interna
· Retina: contém os nervos que percebem a luz (fotorreceptores) e os vasos sanguíneos que a nutrem. A parte mais sensível da retina é a mácula, que tem milhões de fotorreceptores bem unidos entre si (do tipo chamado cones). A alta densidade dos cones na mácula gera uma imagem visual detalhada, do mesmo modo que uma câmera digital de alta resolução tem mais megapixels [180º de estímulo luminoso]
· Ora serrata: marca o término anterior da parte fotosensível da retina. Margem de captação de visão.
· Câmara postrema
· Corpo vítreo: Trata-se de uma substância incolor e gelatinosa, que preenche cerca de um terço do olho. Esta substância está em contato direto com a retina, que fica na parte posterior dos olhos, e o cristalino, localizado na parte anterior. O vítreo está sob pressão constante, e é o responsável por manter o formato esférico do olho.
· Fundoscopia ocular
· Disco óptico: Diz respeito à porção do nervo óptico vista no fundo dos olhos, formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
· Mácula lútea: A mácula por ser muito importante para a visão contém uma maior densidade (o dobro) de fotorreceptores do que o resto da retina. Na mácula, os pigmentos amarelos“luteína” e “zeaxantina”, também são encontrados em maior quantidade. Acredita-se que esses pigmentos ajudem na filtragem de ondas luminosas curtas, protegendo os fotorreceptores como se fossem óculos de sol. Esses dois pigmentos são também os responsáveis pela cor amarelada da mácula.
· Fóvea: A fóvea do olho é, para fins práticos, o centro da campou visual A fóvea é encontrada na mácula lútea, que faz parte da retina quem recebe raios de luz. A concentração de cones e a ausência de vasos sanguíneos na fóvea central permitem que uma pessoa tenha uma boa visão dos detalhes e excelente acuidade visual.
· Box clínicos:
· Glaucoma: É uma doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.
· 
· Amaurose: É a perda total da visão, sem lesão no olho em si, mas com afecção do nervo óptico ou dos centros nervosos, podendo afetar a visão de um ou ambos os olhos. Também ocorre no deslocamento da retina, na região da mácula, decorrente de neovasos originados secundariamente a doença diabética. Na retinopatia diabética, há três condições que causam amaurose: deslocamento retiniano, hemorragia vítrea e glaucoma agudo.
· Escoltomas: Perda de campo visão, áreas onde a retina foi abalada. 
· Prosopagnosia: uma estranha doença que torna o cérebro incapaz de identificar rostos.
· Nervo óptico
· Sensitivo
· 3 direções principais das fibras
· Fibras retino-hipotalâmicas (reflexo de fechar o olho)
· Fibras retino-tetais (acomodação da pupila)
· Fibras retino-geniculadas (captação no cérebro)
· Vias visuais
· 
· Raios luminosos são invertidos pelo cristalino
· Os meios de refração do olho faz com que a retina nasal capte campo de visual temporal
· A retina temporal capta o campo de visão nasal
· O mesmo raciocínio deverá ser utilizado para retina superior (capta o campo visual inferior) e retina inferior (capta o campo visual superior).
· 
· Olho direito perderá a retina nasal, no campo visual temporal
· Olho esquerdo perderá a retina temporal, no campo visual nasal
· 
· 
· 
Motricidade – Bases Neuroanatõmicas
· 
· Grandes vias eferentes motoras
· Controle principal (lobo frontal)
· Córtex motor primário (M1): 
· face e ovulo: perto da fissura silviana;
· braços e mãos: porções médias do córtex motor primário;
· tronco: perto do ápice cerebral;
· pernas e pés: parte do córtex motor que se dobra para dentro da fissura longitudinal.
· Córtex pré-motor:
· Ele nos ajuda a elaborar e automatizar sequências de movimentos para executar uma tarefa corretamente.
· Córtex suplementar:
· Consiste em uma área que coordena os movimentos das posturas. Dessa forma, colabora para a sequência de movimento em grandes grupos de músculos.
· Controle
· Vias corticoespinais: 
· Atua sobre o comando das áreas motoras que controlam tanto a musculatura axial como distal e são as principais responsáveis pela motricidade voluntária no homem.
· Vias corticonucleares:
· se dirigem aos núcleos dos nervos cranianos;
· Lobo parietal
· iniciar muitas ações;
· controlar as habilidades motoras adquiridas, como escrever, tocar instrumentos musicais e amarrar o cadarço dos sapatos;
· controlar processos intelectuais complexos, como falar, pensar, concentrar-se, resolver problemas e planejar o futuro;
· controlar expressões faciais e gestos manuais e dos braços;
· coordenar expressões e gestos com o humor e os sentidos.
· Córtex parietal anterior
· Brodmann 5 e 7 (computações de conhecimento- necessárias para fazer movimentos no espaço
· Área 5: recepção de informações de entrada do sistema vestibular
· Área 7: processa informações visuais relacionadas à localização espacial.
· Córtex motor cingulado
· 2 agregados de neurônios corticoespinais estão associados ao giro do cíngulo;
· Estimulando-se estas áreas ocorre produção de estímulos motores;
· Movimentos que possuem intenso componente motivacional ou emocional.
· Córtex parietal posterior
· Neurônios de projeção (são contralaterais)
· Neurônios de manipulação
· Neurônios de coordenação olho-mão
· Sistemas coricofugiais
· Sistema corticorrubral; (dopamina de membros inferiores)
· Sistema cortico-reticular; (Neurotransmissores)
· Sistema corticopontino; (movimentação de motricidade de face e pescoço)
· Sistema corticobulbar (movimentação de motricidade de face e pescoço)
· Corticoespinal
· Corticonuclear (acionador da face)
· Vias monoaminérgicas:
· Noradrenalina
· Acetilcolina
· Dopamina
· Glicina
· Glutamato
· 
· No córtex pré-frontal, tem relação com prazer e partes emocionais
· 
· Área do tronco encefálico rica em neurônios dopaminérgicos melanizados,
produtores de dopamina.
· Substância negra compacta: é uma porção heterogênea do mesencéfalo responsável pela produção de dopamina no cérebro. Possui papel importante na recompensa e vício
· Núcleo caudado
· Relacionada em toda a sua extensão com os ventrículos laterais
· Capta muitos estímulos emocionais, grande relação com núcleo caudado
· Doença de Huntigton – perda de células no núcleo da base
· Possui um papel importante no sistema de aprendizado e memória do cérebro
· Estruturas do subtálamo
· Situa-se na zona de transição
· Entre o mesencéfalo e o diencéfalo 
· Sua principal estrutura é o núcleo subtalâmico
· Possui função unicamente motora, pertencendo ao sistema extrapiramidal.
· Menor subdivisão;
· Compreende o núcleo subtalâmico que se liga aos núcleos da base do prosencéfalo (funções motoras);
· Funcionalmente relacionado ao sistema límbico.
· Hemibalismo
· Próprios de lesão do subtálamo;
· Um indivíduo com distúrbio hemibalístico em um dos lados do corpo, apresentam lesão de núcleo subtalâmico contralateral.
· Mão faz projeções para lados aleatórios
· Movimentos semelhantes ao arremesso
· Lesões dos núcleos da base
· Déficits vistos em pacientes em lesões dos núcleos da base se expressam através das vias corticais descendentes.
· HIPOCINÉTICOS: causada pela falta de movimento no corpo
· HIPERCINÉTICOS: refere-se a "muito movimento", a inquietação, impulsividade, agitação. É um dos componentes do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ou TDAH (atetose)
· Atetose
· Mal de Parkinson
· Tremor de repouso;
· Rigidez,
· Acinesia: impossibilidade de iniciar os movimentos
· Bradicinesia: perda de reflexos posturais
· Motricidade da via indireta é acometida
· Tratamento: L-DOPA combinada a outras drogas, apenas a dopamina não é suficiente.
· Núcleos centrais: 
· Núcleo denteado: relaciona-se ao neocerebelo ou cerebelo cortical, bem como com a coordenação e planejamento de movimentos. Sistema motor lateral
· Núcleo emboliforme e globoso (núcleo interpósito): pela coordenação do grau de contração dos músculos, importante na regulação do tônus muscular. Sistema motor lateral
· Núcleo fastigial: função de possibilitar a execução de movimentos suaves. Sistema motor medial
· Núcleos vestibulares: Sistema motor medial
· Herniações
· Herniação central (ou transtentorial): pode resultar na decorticação do paciente, seguida de descerebração com pequena possibilidade de sobrevivência. o lobo temporal medial é comprimido por uma massa unilateral através ou sob o tentório em forma de tenda que sustenta o lobo temporal. O lobo que está herniando comprime as seguintes estruturas:
· O III nervo craniano ipsolateral (em geral primeiro) e a artéria cerebral posterior
· À medida que a herniação evolui, o pedúnculo cerebral ipsolateral
· Em cerca de 5% dos pacientes, o III nervo craniano contralateral e o pedúnculo cerebral
· Eventualmente, a porção superior do tronco encefálico e a área ao redor do tálamo
· Herniação uncal: pode comprimir o mesencéfalo
· 
 
Sistema vestibular
· Relacionado ao equilíbrio do corpo
· É uma via contra-lateral (corpo trapezoide)
1- 5 componentes
· Orelha (aparelho receptor periférico)
· Núcleos vestibulares centrais (recepção, integração e distribuição de atividades motoras)
· Núcleos vestibulares para controle de movimentos oculares (rede vestíbulo-ocular)
· Rede vestíbulo-espinal· Rede vestíbulo-talamocortical
Nervo vestíbulo coclear
· Possui 2 divisões
· Vestibular (equilíbrio) e coclear (audição)
· Parte vestibular
· Gânglio vestibular
· Núcleos vestibulares (4) na ponte e bulbo
· Parte coclear
· Gânglio espiral
· Núcleos cocleares
· Colículo inferior do mesencéfalo
· Emerge do sulco bulbo-pontino (ângulo ponto-cerebelar)
· Emerge do meato acústico interno
· Mas as lesões nesse nervo refletem em déficits em ambas as partes do nervo
· Lesões da parte vestibular
· Nistagmo: Olho começa a oscilar em movimentos bruscos
· Tonturas
· Ataxia: Perda de controle muscular de movimentos voluntários
· Lesões da parte coclear
· Perda completa da audição ou parcial da audição e tinitus
2- Labirintite é uma infecção em uma estrutura delicada (o labirinto), localizada na parte mais interna do ouvido. Quando o labirinto está inflamado, a informação que ele manda ao cérebro fica alterada, provocando tonturas ou dando uma impressão de que a pessoa está em movimento quando está parada (podendo causar náuseas e vômitos). Pode ocorrer também quando a inflamação da endolinfa
3- Vertigem (neurite) posicional paroxística: É um distúrbio comum, que causa curtos episódios de vertigem (uma sensação falsa de movimento ou giro). geralmente se desenvolve quando partículas de cálcio (otoconia), que são normalmente incrustadas em uma parte do ouvido interno (o utrículo e o sáculo) são deslocadas e se movem para outra parte do ouvido interno (mais comumente o canal semicircular posterior).
Órgão otolítico
 
Cerebelo: Inibidor da motricidade voluntária
	Glutamato e Aspartato: estimulam o cerebelo e núcleos vestibulares atuarem em relação a estímulos. 
Reflexo vestíbulo-ocular horizontal: O olho se move em relação oposta a cabeça quando se realiza um movimento bruxo, causando um nistagma
3 tipos de movimentos oculares induzidos por rotação:
Horizontal: canais semicirculares horizontais e utrículo;
Vertical: canais semicirculares verticais e sáculo;
Torcional: canais semicirculares verticais e utrículo.
Anatomia clínica do tronco encefálico e diencéfalo
· Síndromes do neurônio motor inferior e superior
· Paralisia flácidas (síndrome do neurônio motor inferior)
· Hiporreflexia
· Hipotonia
· Lesões de neurônios motores da coluna anterior da medula ou núcleos motores de NC.
· Paralisias espásticas (síndrome do neurônio motor superior ou central)
· Hiperreflexia
· Hipertonia
· Lesões de neurônios motores da área do córtex cerebral, ou vias motoras descendentes (em especial no trato corticoespinal). 
· Sinal de Babinski positivo
· Síndrome de Weber
· Paralisia dos músculos retos S, I e L;
· Dipoplia;
· Ptose palpebral (paralisia do músculo levantador da pálpebra);
· Midríase (por ação do músculo dilatador da pupila – simpático – não antagonizado pelo constritor da pupila (inervação parassimpática lesada).
· Síndrome de Benedikt
· Oculomotor ipsilateral
· Lemniscos medial, espinal e trigeminal (anestesia da metade oposta do corpo e da cabeça)
· Núcleo rubro: tremores e movimentos anormais do lado oposto à lesão.
· Tumores de pineal (síndrome de Parinaud)
· compressão do mesencéfalo, compressão de aqueduto (hidrocefalia não-comunicante). Núcleos dos nervos III e IV;
· Mal de Parkinson
· A perda das células dopaminérgicas da substância negra (parte compacta) resulta na doença de Parkinson.
· Lesões da Ponte
· Hemiparesia contralateral e fraqueza ipsilateral do músculo reto lateral (síndrome de Foville): perda contralateral das sensibilidades proprioceptiva, posicional e vibratória (se o lemnisco estiver envolvido);
· Lesões na parte média da ponte que se estendem lateralmente podem incluir o nervo facial;
· Lesões no tegmento pontino aos níveis médios até rostrais resultam em uma variedade de deficiências refletindo a lesão dos núcleos de nervos cranianos, tratos longos e outras estruturas.
· Um tumor no IV ventrículo comprimindo o colículo facial, pode resultar em fraqueza dos músculos faciais e músculo reto lateral do lado ipsilateral;
· Síndrome de Millard-Gubler (lesão da base da ponte)
· Lesão do NC VI: paralisia do músculo reto lateral;
· Compromete: 
· Trato corticoespinal (hemiplegia cruzada)
· Nervo abducente (diplopia e estrabismo convergente - incidência diferencial da luz na retina).
· Nervo Facial (VII)
· Déficits vistos após uma lesão da raiz VII incluem: fraqueza dos músculos da expressão facial e perda da gustação nos dois terços anteriores da língua, ambas ipsilateralmente.
· Diplegia facial: fraqueza bilateral dos mm. faciais
· Espasmos hemifaciais contrações irregulares dos músculos faciais (dolorosas algumas vezes) podem ser desencadeadas por compressão na raiz do facial.
· Paralisia Facial Periférica x Paralisia Facial Central
· A paralisia central é mais grave do que a paralisia periférica, porque a central tem neurônios motores superiores que não se regeneram e a periféricas neurônios motores inferiores que se regeneram
· 
· No periférico a sobrancelha ficará mais levantada, enquanto na central o acidente na face é mais incidente
· Lesão da ponte na emergência do trigêmeo
· Trato corticoespinal; hemiplegia contralateral.
· Fibras do trigêmeo: hemiplegia cruzada com lesão do trigêmeo.
· Perturbações motoras: musculatura mastigadora do lado da lesão, há desvio da mandíbula para o lado da lesão;
· Perturbações sensitivas: anestesia da face do mesmo lado da lesão (território dos 3 ramos do trigêmeo)
· Parte sensitiva:
· Sensibilidade: 
· pele da face e fronte
· cavidade bucal
· nariz e seios paranasais
· dentes e 2/3 anteriores da língua.
· Parte motora: 
· paralisia motora
· Nevralgia (tic doloroso)
· Perturbações motoras e sensitivas
· Lesão da base do bulbo: 
· TRATO CORTICOESPINAL (pirâmide): hemiparesia do lado oposto; flexão dorsal ou extensão do hálux (Sinal de Babinski)
· Sinopse de pontos clínicos
· Lesões na decussação motora (piramidal) podem resultar em fraqueza bilateral das extremidades;
· Deficiências na síndrome bulbar medial (ou de Dejerine) refletem a lesão das estruturas nessa área (desvio ipisilateral da língua), fraqueza contralateral das extremidades; perda contralateral da sensação proprioceptiva/ posicional).
· Síndrome da artéria cerebelar inferior posterior
· Síndrome bulbar lateral (Wallenberg) podem ser vistas em seguida à oclusão da a. vertebral ou seu ramo principal;
· Irrigação da parte dorsolateral do bulbo;
· Deficiências relacionadas: hemianestesia alternante, vertigem, disfagia e disartria.
· Síndrome da artéria cerebelar inferior posterior
· Lesão do pedúnculo cerebelar inferior: incoordenação de movimentos (metade do corpo ipsilateral à lesão)
· Lesão do trato espinal do trigêmeo e seu núcleo: perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade da face (ipsilateral à lesão);
· Lesão de trato espinotalâmico lateral: perda da sensibilidade térmica e dolorosa na metade do corpo contralateral a lesão;
· Lesão de núcleo ambíguo: disfagia, distonia, paralisia dos músculos da faringe e laringe.
· Lesão da base do bulbo
· HIPOGLOSSO (NC XII): paralisia dos músculos da metade da língua situada do lado lesado, com sinais de síndrome do neurônio inferior (causado pela atrofia muscular).
· Sinal clínico de lesão do hipoglosso: o paciente quando faz protrusão da língua, a musculatura normal desvia a língua para o lado lesado.
· 
· Glossofaríngeo
· 
· Lesões talâmicas
· Lesão do núcleo-ventral póstero lateral afetam a retransmissão sináptica somatossensoriais do corpo para o córtex somatossensorial primário;
· Lesões no núcleo geniculado lateral resultam em perda parcial da visão; medial perdas auditivas variáveis;
· Disfunção de motricidade associada aos núcleos VA e VL do tálamo
· Síndrome talâmica (dor central)
· Dramáticas alterações de sensibilidade;
· Dor central: espontânea, pouco localizada que se irradia pela metade do corpo oposta ao tálamo comprometido.
· A oclusão da artéria coróide anterior (síndrome de ACA) resulta em deficiências visuais e motoras.
· Hipotálamo
· CONTROLE DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
· REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
· CONTROLE DAS EMOÇÕES· REGULAÇÃO DO SONO E DA VIGÍLIA
· REGULAÇÃO DA FOME
· REGULAÇÃO DA SEDE
· REGULAÇÃO DA DIURESE
· REGULAÇÃO DA ADENO-HIPÓFISE
· Lesões hipotalâmicas: resultam em diversas disfunções visceromotoras e em disfunções (sono e vigília; comportamento alimentar; capacidade de manter a temperatura regular, hormônios liberadores e funções viscerais).
· Um tumor secretor hipofisário pode induzir hiperprodução de GH (hormônio do crescimento) causando gigantismo e acromomegalia.
· Um tumor hipofisário que produza excesso de corticotrofina resulta nos sinais e sintomas da síndrome de Cushing.
· Lesões da região mamilar (Síndrome de Korsakoff).
· Lesão de fibras hipotalamoespinais descendentes do tronco encefálico ou medula espinal induzem síndrome de Horner ipsilateral.
· Síndrome de Horner
· Síndrome de Horner: lesão de vias hipotâlamicas que se associam aos neurônios pré-ganglionares relacionados com a inervação simpática da pupila. 
· Ação do parassimpático não contrabalanceada pelo simpático
· Miose;
· Queda de pálpebra;
· Vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese na face, por interrupção da inervação simpática para a pele.
· 
· Diabetes insipidus
· Diminuição de ADH no sangue;
· Processos patológicos da neuro-hipófise e certas lesões do hipotálamo (inclusive traumatismo);
· Distúrbio de neurônios secretores dos núcleos supra ótico e paraventricular (trato hipotálamo-hipofisário);
· FUNÇÕES DA MELATONINA
· AÇÃO INIBIDORA SOBRE O DESENVOLVIMENTO E FUNÇÕES DAS GÔNADAS
· POSSÍVEL AÇÃO INIBIDORA SOBRE HIPÓFISE, TIREÓIDE E PARATIREÓIDE
· RELACIONADA NOS ANIMAIS COM O MECANISMO DE HIBERNAÇÃO
· RELACIONADA NO HOMEM COM AS DEPRESSÕES SAZONAIS
· Pinealomas
· 
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