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ADI 6341/DF

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
ISADORA GUIMARÃES MELO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: ADI N° 6341/DF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITUIUTABA 
2020 
ISADORA GUIMARÃES MELO OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: ADI N° 6341/DF 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Direito da 
Universidade Estadual de Minas Gerais - UEMG, como 
exigência parcial para a obtenção de créditos na 
disciplina de Direito Constitucional II, ministrada pelo 
Professora Andréia Garcia Martin. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITUIUTABA 
2020 
1. Legitimidade do partido propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 
O Partido Democrático Trabalhista (PDT), possui legitimidade ativa para propor a ADI, uma 
vez que o mesmo possui representação no Congresso Nacional, portanto está de acordo com o 
artigo 103 inciso VIII da Constituição Federal de 1988. 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória 
de constitucionalidade: 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional 
2. Objeto da ADI 
O objeto da objeto da ADI 6341/DF se dá pela as alterações do artigo 3°, incisos I, II, IV e 
parágrafos 8, 9, 10 e 11 da Lei 13.979/2020, produzidos pela a MP 926/2020, tendo como 
propósito a regulamentação das medidas de segurança para o enfrentamento da atual 
pandemia consequente do COVID-19 ​(SARS-CoV-2). 
3. Diferenças entre as competências horizontais e verticais 
As diferenças entre elas se resumem basicamente entre o “poder” de legislar. 
3.1. Competência vertical 
Nessa competência mais de um ente político legisla sobre a mesma matéria tendo assim 
portanto uma subordinação e hierarquia entre eles e consequentemente uma aproximação 
deles. 
Em âmbito legislativo a União é a que determina as normas e princípios gerais e os 
municípios e os estados complementam as para atender as peculiaridades de cada local 
3.2. Competência horizontal 
Já essa competência é inflexível, portanto cada ente federativo atuará em esferas diferentes, 
excluindo dessa forma a hierarquia entre eles, com isso à uma autonomia maior desses entes e 
por consequência​ o afastamento deles. 
Aqui a Constituição Federal de 1988 enumerou, em seus artigos, os poderes, e devem ser 
seguidos a risca. O que compete a união está definido nos artigos 21 e 22 e aos os municípios 
o artigo 30. 
4. Diferenças entre as competências comum e concorrentes 
https://www.sinonimos.com.br/por-consequencia/
De forma sucinta, a competência comum é onde os entes atuam de forma simultânea. Ela não 
legisla, apenas atua. Onde elas atuam estão redigidos nos artigos 23, 179, 180, 2015 e 225 da 
Constituição Federal de 1988. 
A competência concorrente é onde a União, Estados e municípios podem editar/legislar 
seguindo os “requisitos” previstos no artigo 24 da Constituição Federal de 1988. 
5. Compreensão do termo “prevalência do interesse” e como são definidas a prevalência 
dos interesses para a criação de normas gerais, regionais e locais 
De certa forma esse termo está relacionado com a competência horizontal, uma vez que aqui 
também se define o assunto onde cada ente deve atuar. Para a União foi definido assuntos de 
interesse nacional. Para os estados assuntos de interesse da região, por exemplo as leis 
estaduais, cada estado possui as suas. E para os municípios assuntos de interesse 
predominantemente do municípios. 
Porém, esse princípio “não é capaz de solucionar todos os problemas dela oriundos, mesmo 
porque, em certos, há interesses cuja a preponderância é equivalente para mais de uma 
unidade federativa.” (NOVELINO, 2020, p. 610), dessa forma esse princípio é mais um norte 
para que os entes “saberem” onde podem legislar. 
6. Limites dos entes parcelares (estados e municípios) para a competência concorrente 
Os limites de ambas é lei federal. Os estados e municípios podem legislar para suas 
respectivas áreas de atuação respeitando o que o que a lei geral diz sobre aquele assunto. 
Isto está previsto na Constituição Federal de 1988 da seguinte forma: 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber. 
Além disso, é importante ressaltar que os municípios não estão inclusos nos entes federativos 
com competência corrente, mas eles podem complementar a legislação com a intenção de 
tratar interesses relacionados ao município. 
7. Limitações e/ou permissões constitucionais para a competência concorrente de normas 
gerais pelos os Estados 
Os Estados possuem autorizações para a criação de leis caso porém devem obedecer as 
condições estabelecidas pela as normas gerais. Porém se não houver uma lei federal que 
estabeleça normas gerais, os Estados possuem plena competência legislativa, mas se houver a 
criação de uma lei federal sobre aquele assunto, aquela criada pelos o Estado perderá a 
eficácia. 
O que foi dito acima, está disposto no artigo 24, parágrafos 2°, 3° e 4°, da Constituição 
Federal de 1988: 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a 
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 
8. Descreva a solução dada pelo o STF e aponte, fundamentadamente, se concorda ou 
discorda 
O STF entendeu que não possui inconstitucionalidade na MP 926/2020, pois afirmaram que 
as medidas de combate ao COVID-19 na MP não contaria a competência concorrente, não 
limitando assim a atuação dos demais entes. 
É importante ressaltar a extensa territorialidade brasileira, dessa forma as regiões do país 
possuem características diferente das outras, visto isso é importante a autonomia dos Estados 
e municípios nesse caso, pois assim cada um pode tomar medidas de prevenção de acordo 
com a peculiaridade de seu local, corroborando assim com o artigo 24 da Constituição Federal 
de 1988. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
BRASIL. Constituição (1988). ​Constituição da República Federativa do Brasil​. Brasília, 
DF: Senado Federal, 1988. 
AMARAL, Guilherme Francisco Souza.​ Competências federativas: uma análise da decisão 
do STF no caso das medidas de combate ao Covid-19​. Disponível 
em:<https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigo/55111/competncias-federativas-uma-anli
se-da-deciso-do-stf-no-caso-das-medidas-de-combate-ao-covid-19>. Acesso em: 27 ago. 
2020. 
NOVELINO, Marcelo. ​Curso de Direito Constitucional​. 15 ed. Salvador: Ed. JusPodivim, 
2020. 
WADY, Ariane Fucci. ​Qual a diferença entre repartição horizontal e vertical de 
competências?​. Disponível 
em:<https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/76823/qual-a-diferenca-entre-reparticao-horizontal-e
-vertical-de-competencias-ariane-fucci-wady>. Acesso em: 24 ago. 2020.

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