Buscar

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇAO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇAO A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS N

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Concórdia 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUSANE SAVOLDI SIEGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAOGIA 
 
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇAO E COMUNICAÇÃO 
 NA EDUCAÇAO 
 
A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
 
Concórdia 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇAO E COMUNICAÇÃO 
 NA EDUCAÇAO 
 
A INFLUÊNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção do título de: Pedagogo 
em Nome do Curso Pedagogia. 
 
Orientador: Prof. Okçana Battini 
 
SUSANE SAVOLDI SIEGA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIEGA, Susane Savoldi. Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. A 
influência das novas tecnologias na educação .2017.número total de folhas. projeto 
de ensino (graduação em pedagogia e Licenciatura)- Universidade Norte do Paraná, 
Concórdia, 2017. 
 
RESUMO 
Sabe-se que muitas transformações estão ocorrendo na sociedade 
atual, geradas pela influencia dos meios tecnológicos indispensáveis na vida 
humana. As pessoas bem como os alunos estão permanentemente em contato com 
um numero cada vez maior de informações e conhecimentos, que são transmitidos 
pelas tecnologias da informação e comunicação( TV, radio, vídeos, computador, 
entre outros). Conhecer as contribuições e influencias das tecnologias da informação 
e comunicação para o processo educativo, identificando como elas estão sendo 
trabalhadas nos espaços da educação. O projeto subdivide-se em quatro momentos: 
Explanação dos conteúdos a serem trabalhados, incluindo alguns teóricos, relatos e 
trocas de experiências (mesa redonda) aplicação das vivencias, técnicas praticas, do 
dia - a dia em sala de aula. Motivação, uma proposta articuladora moldando suas 
necessidades sem modificar a sua essência. As tecnologias da informação e 
comunicação estão presentes em todas as esferas da sociedade, onde as 
instituições de ensino não podem mais nega-las, pelo contrario, além de introduzi-las 
nos seus espaços, necessitam explora-las de maneira criativa, critica e reflexiva 
quanto às informações por elas repassadas. 
 
 
Palavras chave: Educação, tecnologia da informação e comunicação, prática 
pedagógica e processo Educativo. 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................. 8 
2.1 A HISTÓRIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO ...... Erro! Indicador não definido. 
2.2 OS PRIMEIROS REGISTROS LÚDICOS ......... Erro! Indicador não definido. 
3 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................. Erro! Indicador não definido. 
3.1 FAIXAS ETÁRIAS PARA OS JOGOS COM AS CRIANÇASErro! Indicador 
não definido. 
4 JOGOS .................................................................. Erro! Indicador não definido. 
5 BRINCADEIRAS ................................................... Erro! Indicador não definido. 
6 O LÚDICO: JOGOS E BRINCADEIRAS EM BUSCA DE UM ESPAÇO 
ESCOLAR MAIS AGRADÁVEL E PRAZEROSO ......... Erro! Indicador não definido. 
6.1 O BRINCAR DE DIVERSAS FORMAS ............. Erro! Indicador não definido. 
7 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO ...... Erro! 
Indicador não definido. 
8 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO ............... 24 
8.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA...................................................................... 24 
8.2 JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 28 
8.3 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................... 29 
8.4 OBJETIVOS ....................................................................................................... 30 
8.5 CONTEÚDOS ................................................................................................. 30 
8.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ......................................................... 31 
8.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO ............................................. 39 
8.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ........................................................ 40 
8.9 AVALIAÇÃO ................................................................................................... 41 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 41 
10 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 45 
11 ANEXOS ........................................................................................................... 2 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Vivemos atualmente num mundo em peno desenvolvimento 
evolutivo, onde a utilização de novas tecnologias se tornou o centro da sociedade do 
século XXI. O desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação, 
vem quebrando paradigmas nas formas de relacionamento e comportamento das 
pessoas. Nesse contexto, a Educação - base da formação de toda sociedade - tem 
passado por uma crise, vivendo uma alteração em seu significado social e, seus 
sujeitos (professor e aluno), que possuíam papeis bem delimitados, agora se 
confundem. A grande revolução da tecnologia da informação na educação que 
vivenciamos, em relação ao atual paradigma do sistema educacional, é colocado em 
discussão, vivenciada e argumentada à mudança institucional que vivenciamos, são 
analisados os impactos da tecnologia da informação nas metodologias de ensino e 
suas influências sociais e econômicas, a influência e o uso da tecnologia na educação. 
Com a disponibilidade de novas tecnologias no ambiente escolar, a 
relação de ensino aprendizagem vem se alterando, o acesso quase instantâneo da 
informação fez com que o aluno de hoje se tornasse um gerador de conhecimentos, 
papel antes exercido unicamente pelo professor, e o professor, nesse momento, se 
viu com uma ausência momentânea de significado, tendo que se adaptar à nova 
realidade na qual deve, além de transmitir conteúdos específicos, desenvolver no 
aluno a capacidade de gerir criticamente o emaranhado de informações as quais ele 
tem acesso. A tecnologia representa imensa importância junto a todos os seres 
humanos, mais um dos caminhos que ainda precisamos percorrer é o de revisar o 
nosso entendimento acerca do papel das tecnologias da informação e comunicação, 
sendo um desafio na área da educação. 
Optei pesquisar este tema, justamente por acreditar que a educação 
de modo geral, não pode ficar à margem das mudanças e transformações da 
sociedade atual, pois se entende que é um ser social quem procura desenvolver-se 
e adquirir conhecimentos através das interações com o seu meio, que vai se 
carregando de significados que constrói historicamente. Portanto, o objetivo maior é 
conhecer as contribuições das tecnologias da informação e comunicação para o 
processo educativo, valorizando assim de modo fundamental a busca do 
conhecimento, a escola, bem como os educadores necessitam estarem repensando 
suas práticas pedagógicas, pois fora da escola, os alunos têm acesso a vários 
mecanismos de informação e comunicação que nem sempre trazem conhecimentos 
verdadeiros ou adequados, competindo fortemente com a escola. 
Porém, especificamente objetivou-se contextualizar o que se 
entende por tecnologias da informação e comunicação e como se construíram ao 
longo da história humana, descrevendo o processo educativo segundo a concepção 
histórico-cultural pretende-se identificar quais as contribuições e influências das 
tecnologias da informação e comunicação no processo educativo, compreendendo o 
papel dos educadores no ensino do processo educativofrente às tecnologias da 
informação e comunicação. A incorporação acelerada das tecnologias ao cotidiano 
de nossas vidas e o fato da sociedade absorvê-las com rapidez faz com que o 
processo de ensinar e aprender também se modifiquem. Fora da escola os alunos 
têm acesso a um mundo de informações muito atrativo, já que estas são 
transmitidas através de sons, imagens e cores, integrando diferentes linguagens. 
O processo educativo escolar nem sempre apresenta estas 
características, pois na maioria das vezes apresenta-se como um espaço 
desestimulante e sem desafios. Entende-se que este processo, também necessita 
despertar nos alunos o interesse de aprender, sendo que as tecnologias podem ser 
um instrumento pedagógico, capaz de obter resultados positivos ou negativos, 
dependendo da forma metodológica como for trabalhado. Com a evolução 
tecnológica as relações de trabalho estão exigindo outro perfil de profissionais, onde 
estes devam ser capazes de atender as novas exigências do mercado, necessitando 
estarem constantemente atualizando-se para manterem-se empregáveis. 
 Neste sentido, pode-se afirmar que o ser humano passou a 
vivenciar as tecnologias, modificando o seu meio e alterando seu modo de pensar e 
agir. O mundo passa por transformações, onde para viver-se de maneira digna o 
homem precisa conhecer dominar e refletir sobre as tecnologias da informação e 
comunicação; pois muitos são os aspectos a serem questionados em relação as 
influências geradas pelas tecnologias. 
Este trabalho é uma proposta de reflexão sobre a utilização da 
tecnologia como prática pedagógica nas escolas, onde o professor precisa se 
adaptar às mudanças atuais onde a educação atual se transforma a cada dia, devido 
às novas tecnologias. 
“Educação gera conhecimento, conhecimento gera Sabedoria, e, só um povo 
sábio pode mudar seu Destino”. 
 Samuel Lima 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1 HISTÓRIAS DA TECNOLOGIA INFORMATIZADA, INFORMÁTICA 
EDUCATIVA E A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÂO. 
Segundo Andrade e Albuquerque Lima (1993), o inicio da 
informatização na educação no Brasil teve início no ano de 1971. Foi neste ano, que 
alguém teve a ideia de refletir sobre o uso de / dos computadores no ensino da 
disciplina de Física. Porém, só ano de 1973 é que, outras universidades começaram 
as suas primeiras experiências com relação ao uso do computador como ferramenta 
pedagógica. Neste mesmo ano segundo Valente (online), o “Núcleo de Tecnologia 
Educacional para a Saúde e o Centro Latino-Americano de Tecnologia Educacional 
(NUTES/CLATES) usou software de simulação no ensino de Química”. 
Nessa década (anos 70), as experiências do Laboratório de Estudos 
Cognitivos do Instituto de Psicologia - LEC, da UFRGS, apoiadas nas teorias de 
PIAGET e PAPERT, ganham atenção, cujo objetivo, trabalhar com crianças 
portadoras de dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e em cálculos. 
Também a UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas / SP, 
um pouco mais tarde, no ano de 1975, deu inicio a um trabalho (projeto ou coisa 
assim parecida), criando um grupo interdisciplinar para pesquisar o uso de 
computadores na educação de crianças. 
No ano de 1980, surge pra valer, a cultura nacional de informática na 
educação quando é reconhecido o uso do computador como ferramenta auxiliar no / 
do processo do ensino aprendizagem. Em 1984 surge o Projeto EDUCOM uma 
iniciativa conjunta do MEC – Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq, Financiadora 
de Estudos e Projetos - FINEP e Secretaria Especial de Informática da Presidência 
da República – SEI / PR, voltada para a criação de núcleos interdisciplinares de 
pesquisa e formação de recursos humanos nas universidades federais do Rio 
Grande do Sul (UFRGS), do Rio de Janeiro (UFRJ), Pernambuco (UFPE), Minas 
Gerais (UFMG) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mesmo com 
muitas dificuldades financeiras, este projeto foi um passo determinante no que se 
refere ao uso da informática como recurso pedagógico. A partir daí, houve até 
formulação da política nacional de informática educativa. Com base nos resultados 
satisfatórios do Projeto EDUCOM, em 1986 o MEC cria, um Programa de Ação 
Imediata em Informática na Educação de 1º. e 2º. Graus, o qual é denominado de 
Projeto Formar, e se destina a capacitação de professores e a implantação de 
infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação (Centros de 
Informática Aplicada à Educação de 1º. e 2º. graus - CIED), escolas técnicas 
federais (Centros de Informática na Educação Tecnológica - CIET) e universidades 
(Centro de Informática na Educação Superior - CIES). Cuja proposta ficou por conta 
de cada secretaria de educação e a cada instituição de ensino técnico e / ou 
superior. 
Em muitos estados brasileiros, foram implantados CIEDs entre os 
anos de 1988-89, nos quais educadores, técnicos e especialistas trabalhavam com 
programas computacionais de uso ou / e aplicação de informática educativa. Desde 
1989 edificou-se a base teórica sobre informática educativa no Brasil, a qual 
contribui para que o MEC pudesse criar através da Portaria Ministerial nº. 549/89, o 
Programa Nacional de Informática na Educação - PRONINFE, cujo objetivo era / foi 
de desenvolver a informática educativa no país, através de atividades e projetos 
articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica, sólida e 
atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica 
imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos. 
A meta do PRONINFE era / foi o de suscitar o desenvolvimento da 
informática educativa, enfatizando o seu uso nos sistemas públicos de ensino entre 
os quais estava a educação especial. 
O PRONINFE foi um programa significativo. Levando em 
consideração que num período de apenas quinze anos (1980 a 1995) conseguiu 
apresentar vários frutos. A saber: 44 centros de informática na educação, quase 
todos interligado na Internet; 400 subcentros, sendo a maioria por iniciativas de 
governos estaduais e municipais; 400 laboratórios de informática educativa em 
escolas públicas; preparou em todo o país, mais de 10.000 profissionais para 
trabalhar em informática educativa, entre estes pesquisadores com cursos de 
mestrado e doutorado. 
O PRONINFE, em poucos anos, conseguiu dar origem a uma cultura 
nacional de informática educativa centrada na realidade da escola pública. Embora, 
não teve muito o apoio dos governantes. 
Em seguida, surge o PROINFO um novo programa, bem semelhante 
ao PRONINFE, diferente em alguns aspectos somente. Hoje, muitos projetos, 
inclusive estaduais existem graças ao PROINFO, Duzentos e quarenta e quatro 
Núcleos de Tecnologia Educacional estão a todo vapor, mais de trinta mil e duzentos 
computadores estão instalados em várias escolas públicas. Com base neste breve 
histórico, procuraremos dar sequencia a está pesquisa conhecendo um pouco sobre 
a informática educativa, como um dos recursos mais comum e de extrema 
relevância no contexto escolar nos dias de hoje. 
 
2.2. O desenvolvimento humano associado às tecnologias 
 
Desde os tempos mais remotos, a capacidade de dominar 
“tecnologias foi diferenciando o desenvolvimento das espécies. A medida em que o 
ser humano se desenvolve nota-se que uma mudança social se torna possível em 
detrimento de uma “nova” tecnologia que surge: o fogo permitiu o cozimento de 
alimentos e a proteção do frio, a roda facilitou a locomoção de objetos e pessoas e 
assim por diante. Nota-se, portanto, que a tecnologia desde os primórdios vem 
alterando as sociedades nas quais ela coexiste. 
Segundo os especialistas da área, a ampliação do potencial humano 
pode ser melhorado, a partir da utilização da tecnologia, a qual favorece a 
aprendizagem conforme se pode conferir nesta citação. 
Existe um novo relacionamento entre o homem e a informaçãodisponível no 
mundo hoje – e a tecnologia tem um papel a desempenhar neste contexto. 
A educação pode ser beneficiária deste novo momento da história humana, 
se puder se valer das tecnologias de informação e comunicação, já 
disponíveis, para a concepção e implementação de um novo modelo 
pedagógico, que privilegia a conversão de informação em conhecimento, 
além de suportar o desenvolvimento de competências e de potencial 
humano. Entendidas assim, as tecnologias da inteligência (ou de apoio ao 
desenvolvimento cognitivo) são, na verdade, tecnologias da aprendizagem. 
 (SOFFNER e CHAVES, online) 
 
Segundo Vygotsky (1996) no processo de evolução, além de criar 
instrumentos, o homem acabou modificando o próprio homem, desenvolvendo 
formas culturais complexas de comportamento, que tomaram lugar das formas 
primitivas, sendo assim, através do seu trabalho o homem criou o mundo da cultura, 
de conhecimentos e valores humanos: Os instrumentos permitem atuar sobre o 
ambiente. Ampliam o alcance dos sentidos e da ação. Ao mesmo tempo o próprio 
uso das ferramentas que vai desenvolvendo influi nos modos de raciocinar, atuar, 
perceber e pensar o mundo e a si mesmo (VYGOTSKY apud LITWIN, 1997, p. 40). 
Com a descoberta de novas técnicas e de novos instrumentos de 
trabalho possibilitou um grande aumento na produção de modo que os homens 
passaram a produzir mais do que precisavam para viver, mais do que consumiam. 
As pessoas hoje necessitam ter muitas outras habilidades além de 
ler e escrever. Segundo Coelho (2001), elas precisam ser criativas, participativas, 
atuantes, preparadas para enfrentar as mudanças que ocorrem na sociedade. 
Segundo Frigotto (apud SAMPAIO; LEITE, 1999), em nossa 
sociedade, as relações sociais são relações entre classes sociais com diferentes 
interesses, poderes e direitos, onde as tecnologias devem ser entendidas no 
contexto destas relações. “As tecnologias são, portanto, fruto do conhecimento 
científico avançado aplicado à produção e à cultura, de maneira a atender aos 
interesses das classes dominantes” (p. 28). 
Não se pode mais negar as tecnologias, pois elas são presença forte 
em nossa sociedade e fazem parte do acervo cultural, servindo na maioria das vezes 
como elemento de controle social, de dominação e de poder, como vimos até aqui 
neste breve resgate histórico da evolução do homem e das relações deste com os 
diferentes usos de instrumentos para satisfazer suas necessidades de 
sobrevivência. 
Sem dúvida que tais tecnologias nos ajudam, nos ampliam, às vezes nos 
facilitam ações, outras vezes nos substituem, e nos assustam. Esta forma 
de interferência da tecnologia em nosso cotidiano, caracteriza uma 
contribuição que ocorre naturalmente, sem nos darmos conta disso 
(FROÉS, 2002). 
As pessoas precisam desenvolver o senso crítico, habilidade que 
possibilitará uma melhor compreensão sobre as informações repassadas pelos 
meios de comunicação e informação, pois sabe-se que tais instrumentos 
tecnológicos são eficazes na transmissão das ideologias dominantes. 
É importante, tanto no campo escolar como extraescolar, que se estimule o 
desenvolvimento de uma atitude que possibilite a recepção, reflexiva e 
autônoma, da mensagem emitida pela mídia, não aceitando passivamente 
as informações como sendo a única verdade (LITWIN, 19967, p. 51). 
 
Sendo assim não se pode mais ficar a margem de um processo que 
influi direta ou indiretamente na vida de toda a sociedade. Acredita-se que a 
educação possa ser um meio eficaz de conscientização e de esclarecimento sobre a 
influência das tecnologias da informação e comunicação, já que elas podem 
conduzir o indivíduo a uma prática altamente alienante ou, pelo contrário, a uma 
prática devidamente crítica e participante. 
Segundo Dowbor (2001), qualquer pessoa pode constatar que as 
transformações que estão ocorrendo através dos meios de comunicação e 
informação, constitui uma revolução tecnológica. Para ele, essas mudanças poderão 
reforçar a condição dos grupos privilegiados ou servir de alavanca para o resgate da 
cidadania da grande massa de marginalizados, criando no país uma base ampla de 
conhecimento, ou seja, uma autêntica revolução científica e cultural, possibilitando o 
acesso de mais pessoas aos conhecimentos que sempre fizeram parte da vida da 
minoria da população. 
 
3 UMA REFLEXÃO SOBRE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se 
educam entre si, mediatizados pelo mundo. 
Paulo Freire 
 
Na atualidade, a escola se vê diante das mudanças nos hábitos 
leitura e escrita de seus alunos provocados pela utilização cada vez maior dos 
recursos digitais. De acordo com Mamede-Neve & Duarte: 
Deixando de professar a primazia do texto impresso como fonte exclusiva 
de conhecimentos válidos, os jovens de hoje vêm migrando do livro, jornal e 
revistas impressos para a internet, onde acreditam poder encontrar tudo de 
que necessitam para se manter informados e vinculados ao seu grupo, 
assim como para aprender. (p.778) 
Portanto, os itens tecnológicos vêm fazendo parte da vida das 
pessoas, modificando seus costumes e a tendência é que esse fenômeno venha a 
aumentar de maneira progressiva nos tornando cada vez mais dependentes do uso 
desses elementos. As tecnologias trazem a ideia de facilidade, conforto, praticidade 
e as inovações o nesse campo são rápidas e obriga os sujeitos a viver em uma 
constante aquisição de habilidades para o uso. 
A expansão da rede mundial de computadores concede um novo 
sentido na organização do tempo do espaço. Através dela, por exemplo, podemos 
fazer inúmeras atividades, que antes exigiam o deslocamento, sem sair do lugar. 
Hoje, muitos serviços essenciais só podem ser acessados pela internet e isso revela 
que o uso das TIC tem se tornado um divisor de águas entre velhos e novos hábitos, 
ao mesmo tempo em que produz um tipo de exclusão para aqueles que não 
dominam o seu uso. 
A distância hoje não é principalmente a geográfica, mas a econômica (ricos 
e pobres), a cultural (acesso efetivo pela educação continuada), a 
ideológica (diferentes formas de pensar e sentir) e a tecnológica(acesso e 
domínio ou não das tecnologias de comunicação). Uma das expressões 
claras de democratização digital se manifesta na possibilidade de acesso à 
15 Internet e em dominar o instrumental teórico para explorar todas as suas 
potencialidades. (MORAN, 1997, p. 146) 
 
Mediante ao fato de que todo esse movimento tecnológico tem 
modificado as formas do homem comunicar, adquirir/transmitir informações e 
consequentemente suas relações sociais, devemos pensar como a escola tem 
incorporado essas transformações? 
As tecnologias na escola podem tornar mais atraente para os jovens 
a relação de ensino-aprendizagem, mas este é um novo desafio para a educação 
justamente porque essas tendências obrigam a escola reorganizar seu modelo de 
ensino. Ela tem dificuldade em se adaptar aos novos meios tecnológicos porque 
estes permitem que os alunos interajam mais, fugindo aos padrões tradicionais de 
educação que entende o aluno apenas como sujeito passivo da sua própria 
formação. 
A escola precisa buscar maneiras de fazer com que processo educativo seja mais 
prazeroso e principalmente contextualizado. De modo que a sua prática de ensino 
permita que o aluno se reconheça como sujeito fazedor da sua história e da sua 
cultura. Cabe a ela despertar o desejo pelo saber e oportunizar experiências com o 
novo. 
 
4. Contribuições e influências das tecnologias da informação e comunicação 
na educação 
Com todo o avanço tecnológico na nossa sociedade, a escola bem 
como o processo educativo das crianças não podem ficar alheio à estas mudanças. 
De toda forma, é importante ter presente que se as novas tecnologias de 
comunicação e informação estão reorganizando a indústria, os bancos, a 
agricultura etantas outras áreas, é natural que o edifício educacional, para 
quem o conhecimento é sua própria matéria-prima, tem de abrir o seu 
horizonte de análise, aproveitando o manancial de possibilidades que se 
abrem, batalhando por espaços mais amplos e renovados, com tecnologias 
e soluções institucionais novas (DOWBOR, 2001, p. 58). 
 
Estamos diante de inúmeros desafios, sendo que um deles é em 
relação ao ensino, já que este, não pode mais ser baseado num modelo de décadas 
atrás, pois os interesses dos educandos e as relações culturais de que elas têm 
acesso são completamente diferentes e novas para todos nós. 
 
Ao considerarmos que vivemos em contextos culturais e históricos em 
permanente transformação, podemos incluir aí também a idéia de que os 
educandos participam igualmente desta transformação e, neste processo, 
acabam também transformados pelas experiências que vivem neste mundo 
extremamente dinâmico (CRAIDY et al., 1998, p. 21). 
 
Segundo Kenski (1997), a educação nos dias atuais precisa passar 
por um processo de renovação de espaços, de ressignificação de conteúdos e de 
valores, tendo como ponto de partida todas as transformações ocorridas na 
sociedade. 
Sabemos que fora da escola, os alunos estão em permanente 
contato com as tecnologias, onde através dos meios de comunicação e informação 
elas têm acesso a inúmeras informações que nem sempre são verdadeiras e 
apropriadas para sua idade. Em relação a isso Moran et al. (2000), afirma que, antes 
do sujeito chegar à escola, já passou por processos de educação importantes: pelo 
familiar e pela mídia eletrônica, onde estes mecanismos socioculturais influenciam 
na construção da personalidade, na vida e no desenvolvimento infantil. 
Os sujeitos [...] interagem cotidianamente com os novos sistemas de 
comunicação (televisão, rádio, jogos eletrônicos etc...), vivendo como se 
fossem naturais e se socializam em seus códigos, formas cognitivas e 
valores. Chegam à escola com um abundante capital de conhecimento, 
concepções e pré-concepções sobre diferentes âmbitos da realidade 
(LITWIN, 1997, p. 85). 
 
Nesse sentido, muitas vezes a escola não se torna um local muito atrativo, 
tendo que competir com as imagens e conhecimentos transmitidos pelos meios de 
comunicação e informação. Ainda de acordo com Moran et al. (2000), estes meios 
operam imediatamente com o sensível, com o concreto, principalmente a televisão 
que trabalha com imagem em movimento, som, integrando e articulando diferentes 
linguagens. 
Litwin (1997), afirma de que as escolas, além de incorporar tais 
tecnologias no ambiente escolar enfrentam um desafio ainda maior que é o de 
promover o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os conhecimentos e 
os usos tecnológicos. 
Segundo Oliveira (1999), o sujeito constrói conhecimentos conforme 
estabelece relações que organizam e explicam o mundo. Isso envolve assimilar 
aspectos dessa realidade, apropriando-se de significados sobre a mesma, através 
de processos ativos de interação com outras pessoas e objetos, modificando ao 
mesmo tempo sua forma de agir e pensar. Deste modo, é inevitável que as 
tecnologias presentes em nossos dias, influenciam na construção de novos valores e 
conhecimentos culturais. 
Nesta sociedade povoada de homens e de máquinas a técnica mediatizada 
(e, por consequência, modela, “dá forma”) as relações humanas. Não só no 
mundo do trabalho o homem, produz através da máquina, mas também no 
campo das interações sociais ou da transmissão cultural, os objetos 
técnicos são os intermediários entre os homens (BELLONI, 2001, p. 53). 
 
Atualmente fala-se tanto, de que para se ensinar deva-se partir da 
realidade concreta do sujeito, e neste sentido Kinski (1997), afirma que realmente o 
ponto de partida de qualquer aprendizagem é o conhecimento anteriormente 
adquirido pelo sujeito. Sendo assim, é possível constatar que hoje em dia, os 
educandos não se apropriam somente do sentido concreto das coisas, mas também, 
através do sentido virtual, da imagem, do som, do movimento expresso nas telas 
televisivas. 
Se as tecnologias fazem parte da vida do aluno fora da escola (e isto 
acontece cada vez mais e das mais diversas formas), elas devem fazer 
parte também da sua vida dentro da escola. Um dos motivos para que 
assim seja esta na constatação de que o sucesso do aluno na escola, no 
trabalho e na vida depende entre outras coisas, da capacidade do professor 
de incorporar as experiências e conhecimento dos alunos utilizando-os 
como ponto de partida e como referência para sistematização de conteúdos, 
para o desenvolvimento de uma visão crítica sobre a realidade, enfim, para 
a superação da visão empírica trazida pelo aluno e para a aquisição de uma 
visão elaborada sobre o mundo de modo geral, visando permitir-lhe uma 
participação social mais efetiva (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 73-74). 
 
Neste sentido, muitos autoras ressaltam que muito antes da escola 
se utilizar das tecnologias como recursos pedagógicos, precisam aprender a 
dialogar, a partir do que cada um aprendeu em suas vivências fora da escola, sejam 
elas virtuais ou não. 
Segundo o entendimento de Silva Filho (2000), o processo ensino-
aprendizagem, deve sempre partir dos interesses, valores, conhecimentos, crenças 
que cada um traz consigo, é preciso levar em consideração a diversidade de 
referências, explicitando limites e contradições da convivência com os outros e a 
construção histórica da realidade, para que assim cresçam as possibilidades de se 
trabalhar e utilizar as tecnologias como ferramentas em sala de aula. 
Sabe-se que a maioria dos educandos de baixa renda ainda não têm 
acesso às novas tecnologias, como o computador, por exemplo, mas nem por isso 
deva-se ignorar e deixar de lutar pela implantação de tais tecnologias nas escolas 
públicas, tornando a escola um ambiente inovador e desafiador. Segundo Freire 
(apud ALMEIDA, 2000), a educação não deve se reduzir à técnica, mas não se faz 
educação sem ela. Nas palavras de Freire (apud ALMEIDA, 2000, p. 7) 
Utilizar computadores na educação, “em lugar de reduzir, pode expandir a 
capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas. Depende de 
quem usa, a favor de que e de quem e para quê”. O homem concreto deve 
se instrumentar com os recursos da ciência e da tecnologia para melhor 
lutar “pela causa de sua humanização e de libertação”. 
De acordo com Almeida (2000), com o uso das tecnologias da 
comunicação e informação de maneira crítica e criativa, os educandos têm 
possibilidade de romper com as paredes da sala de aula e da escola, participando 
de atividades diferentes e estimuladoras. 
O computador pode tornar-se um brinquedo, aparelho-jogo, máquina 
lúdica. Para Nogueira (1998), através deste instrumento o educando pode brincar de 
faz-de-conta, desenvolvendo sua imaginação, podendo ser uma arquiteta, escritora, 
desenhista, independente de sua idade. 
Segundo Vygotsky (apud REGO, 1995), através da imitação o 
sujeito internaliza o conhecimento externo, ampliando a capacidade cognitiva 
individual. Brincar através do computador pode ser uma possibilidade lúdica, mas 
não deve de forma alguma ser a única, já que os educandos devem ter acesso a 
outros mecanismos de aprendizagem e de inúmeras possibilidades de brincadeiras. 
O computador e todas as tecnologias se forem utilizadas de maneira 
crítica, com consciência e responsabilidade por parte dos educadores poderão se 
tornar um importante instrumento de socialização de apropriação da cultura e do 
conhecimento sistematizado. 
Segundo Sampaio e Leite (1999, p. 74), não só o computador mas 
as outras tecnologias devem estar presentes na escola para: 
a) diversificar as formas de atingir o conhecimento; b) ser estudadas, como 
objetos e como meio de se chegar ao conhecimento já que trazem 
embutidas em si mensagem e um papel social importante; c) permitir ao 
aluno, através da utilização da diversidade demeios, familiarizar-se com a 
gama de tecnologias existentes na sociedade; d) serem desmistificadas e 
democratizadas. Para isso o professor deve ter clareza do papel delas 
enquanto instrumentos que ajudam a construir a forma de o aluno pensar, 
encarar o mundo e aprender a lidar com elas como ferramentas de trabalho. 
 
Mas através dos estudos realizados por Silva Filho (2000), o uso das 
tecnologias, deve respeitar rigorosamente as especificidades de cada idade da vida, 
buscando a formação de sujeitos criativos, curiosos e críticos, valorizando a 
afetividade e a interação num ambiente prazeroso e de inúmeras descobertas. 
 
5. O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO NO PROCESSO EDUCATIVO 
 
As reflexões em torno do assunto tecnologia e educação tomou 
conta da sociedade há várias décadas, na realidade desde que se notou sua 
influência na formação do sujeito contemporâneo, e da necessidade de explorar o 
assunto diante do rápido desenvolvimento nos meios de informação e comunicação. 
O mundo atual esta passando por inúmeras e cada vez mais aceleradas 
transformações em torno de todos os campos da sociedade, desde o princípio da 
civilização o homem esta sempre em busca de adaptações, mudanças, novos 
conhecimentos, aliás, fato este implícito em sua constante busca do saber e 
aprender. 
A preocupação com o impacto que as mudanças tecnológicas 
podem causar no processo de ensino-aprendizagem impõe a área da educação a 
tomada de posição entre tentar compreender as transformações do mundo, produzir 
o conhecimento pedagógico sobre ele auxiliar o homem a ser sujeito da tecnologia, 
ou simplesmente dar as costas para a atual realidade da nossa sociedade baseada 
na informação (SAMPAIO e LEITE, 2000, op cit SANTOS, 2012, p. 9). 
Desde a década de 1940, quando se deu inicio as grandes 
transformações tecnológicas a sociedade atribuiu a escola e as instituições de 
ensino a responsabilidade de formação da personalidade do individuo, tendo em 
vista a transmissão cultural do conhecimento acumulado historicamente. No que se 
referem à escola as tecnologias sempre estiveram presentes na educação formal, o 
que faz necessário é o fato de que as instituições de ensino tem o papel de formar 
cidadãos críticos e criativos em relação ao uso dessas tecnologias. Para tanto é 
preciso que as mesmas abandonem a prática instrumental das tecnologias, e faça 
avaliações sobre o trabalho com a inserção das novas tecnologias educativas, visto 
que: 
Dessa forma, temos de avaliar o papel das novas tecnologias 
aplicadas à educação e pensar que educar utilizando as TICs (e principalmente a 
internet) é um grande desafio que, até o momento, ainda tem sido encarado de 
forma superficial, apenas com adaptações e mudanças não muito significativas. 
Atualmente as tecnologias da informação e comunicação estão 
provocando inúmeras transformações no mundo contemporâneo. Lévi (1993), 
denomina estas tecnologias de “tecnologias inteligentes”, pois possibilitam um outro 
modo de pensar, uma outra forma de construção do conhecimento pautada numa 
lógica não mais linear, mas hipertextual. 
Em todas as épocas o homem vem criando ferramentas e utensílios 
para viver melhor tanto em sociedade quanto com a natureza. Conforme citado no 
capítulo I, as tecnologias como um todo, vêm sendo elaboradas, criadas e 
reinventadas de acordo com as necessidades de cada momento histórico. 
Hoje todos nós temos presentes que as tecnologias já invadiram 
empresas, instituições públicas, privadas, casas particulares, bancos, hospitais, 
universidades e escolas. Essa expansão tem contribuído para aumentar nosso 
acesso a informação, e tem se tornado um recurso básico para o desenvolvimento 
social, provocando profundas mudanças na cultura e na área educacional. 
 
As vertiginosas evoluções socioculturais e tecnológicas do mundo atual 
geram incessantes mudanças nas organizações e no pensamento humano 
e revelam um novo universo no cotidiano das pessoas. Isso exige 
independência, criatividade e autocrítica na obtenção e na seleção de 
informações, assim como na construção do conhecimento (ALMEIDA, 2000, 
p. 12). 
 
Nesse sentido, a escola na busca pela qualidade de ensino, precisa 
estar em sintonia com as transformações sociais. Ela precisa analisar, discutir, 
selecionar e fazer uso do que venha contribuir para que a mesma possa ser um 
espaço dedicado à formação ampla do sujeito. 
Alguns pesquisadores, como Papert (1994), defende que os sujeitos 
podem ser preparados com sucesso para a Era do Conhecimento, modo como se 
refere ao século XXI. Para ele, as possibilidades de interações oferecidas pelo 
computador instigam o sujeito a alcançar níveis mais complexos num ritmo mais 
acelerado de estímulos-respostas fazendo com que ela concentre-se por mais tempo 
em uma atividade na tentativa de dominar a máquina. Com isso, a presença massiva 
das tecnologias da informação e comunicação em nossas vidas, vêm alertando os 
educadores para sua importância na transmissão de conhecimentos, valores, 
conceitos e culturas. 
Não se podem ignorar os impactos que o avanço tecnológico no 
campo da informação e comunicação tem trazido para a sociedade e, 
principalmente, para a educação, pois segundo Belloni (2001, p. 19): 
 
Neste futuro que já chegou, invadindo o presente, negar a noção de impacto 
das tecnologias sobre os processos sociais parece mais um artifício retórico 
para eludir o dilema com o qual a humanidade se defronta: o risco de se 
conformar com uma evolução simbiótica em que a máquina se confunde 
com o homem, e na qual o ser humano, sujeito criador se (con)funde com o 
artefato que ele criou e que, de certa forma, o conduz à guerra. 
 
Com isso, os novos procedimentos para o processo e acesso à 
informação e o aumento da velocidade da comunicação, trazem a um só tempo 
novas possibilidades e desafios para a educação, tornando de fundamental 
importância a construção coletiva de uma reflexão sobre os critérios de utilização 
das tecnologias na prática docente. 
Segundo Almeida (2000), para que o professor tenha condições de 
criar ambientes de aprendizagem que possam garantir esse movimento é preciso 
reestruturar o processo de formação, o qual assume a característica de 
continuidade. Há necessidade de que o professor seja preparado para desenvolver 
competências, tais como: estar aberto a aprender, atuar a partir de temas 
emergentes no contexto e de interesse dos alunos, promover o desenvolvimento de 
projetos cooperativos, assumir atitude de investigador do conhecimento e da 
aprendizagem do seu aluno, propiciar a reflexão, dominar recursos computacionais, 
identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prática pedagógica, 
desenvolver um processo de reflexão na prática e sobre a prática, reelaborando 
continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação. 
Para as autoras Sampaio e Leite (1999), as quais defendem a idéia 
que o professor precisa ser “alfabetizado tecnologicamente”, para entender e 
dominar as novas técnicas para participar desta sociedade tecnológica – o papel da 
educação deve ser voltado para a democratização do acesso ao conhecimento, 
utilizando pedagogicamente as tecnologias da informação e comunicação, formando 
sujeitos com consciência dos impactos do mundo atual e do futuro. 
Entende-se a alfabetização tecnológica do professor como um conceito que 
envolve o domínio contínuo e crescente das tecnologias que estão na 
escola e na sociedade, mediante o relacionamento crítico com elas. Este 
domínio se traduz em uma percepção global do papel das tecnologias na 
organização do mundo atual e na capacidade do professor em lidar com as 
diversas tecnologias, interpretando sua linguagem e criando novas formas 
de expressão, além de distinguir como, quando e porque são importantes e 
devem ser utilizadas no processo educativo (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 
75).Apesar das novas gerações serem criadas em ambientes 
comunicacionais, interagindo com tecnologias e recursos de várias espécies, em 
situações escolares o conhecimento chega-lhes através de um discurso vazio pelos 
professores, dos livros e dos meios impressos. Nessas situações, as escolas e os 
educadores, em seus papéis tradicionais, continuam omissas para integrar em seu 
contexto as tecnologias, reproduzindo situações de inquietude e de perplexidade 
frente às mudanças da sociedade. 
A sociedade moderna está exigindo comportamentos que nem sempre são 
encarados como prioridades pelos professores; o rompimento da divisão 
artificial entre os conteúdos criados pela escola; a multiplicidade de fontes 
de informação; a mudança no papel do professor, que se torna um 
facilitador, permitindo que o aluno assuma seu papel de sujeito da própria 
aprendizagem e desenvolva habilidades cognitivas de nível superior. De 
qualquer forma, os conflitos que certamente surgirão vão colocar em 
questão as práticas tradicionais e propiciar a oportunidade de repensar a 
própria educação (STAHL, 1999, p. 302). 
 
Diante disso, Almeida (2000), comenta que a formação do professor 
não pode ser dissociada da atuação, nem limitar-se à dimensão pedagógica ou a 
uma reunião de teorias e técnicas. Não há como definir o currículo de formação ou 
da atuação como um conjunto fechado de objetivos e unidades de conteúdo. A 
formação e a atuação de professores é um processo que inter-relaciona o domínio 
dos recursos tecnológicos com a ação pedagógica e com os conhecimentos teóricos 
necessários para refletir, compreender e transformar essa ação. 
É por isso que Moran et al. (2000, p. 29) afirma que: 
Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço-temporal, 
pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de 
pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldades atuais é conciliar a 
extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o 
aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos 
engessados, temos informações demais e dificuldade em escolher quais 
são significativas para nós e em conseguir integrá-la dentro da nossa mente 
e da nossa vida. 
Desta forma, a formação dos educadores na ação deve ser 
contextualizada nas suas experiências, conhecimentos e práticas, fazendo com que 
as tecnologias da informação e comunicação tornem-se grandes ferramentas para o 
seu trabalho, quando estas por sua vez, sejam bem empregadas. De acordo com 
Stahl (1999, p. 304): 
É evidente que os professores precisam romper com práticas arcaicas, que 
só se mantêm pelo comodismo de muitos, e repensar o fazer pedagógico, 
como um profissional crítico, questionador de sua própria prática. Ir além da 
problemática escolar, considerando o contexto em que se insere a 
educação na sociedade atual, com sua diversidade econômica e cultural, de 
modo a atuar de modo consciente e coerente com a realidade, é uma 
exigência básica. [...] A teoria só ganha sentido quando se origina da 
prática. É o uso da informação e do conhecimento, para chegar à sabedoria, 
que faz com que o professor aprenda com seu próprio trabalho, na relação 
com seus alunos. 
Assim, é necessário algumas reflexões sobre a prática pedagógica 
nas instituições de ensino, favorecendo a representação do pensamento dos 
educandos, levando o professor a criar situações de aprendizagem que exigem 
investigação, reflexão crítica e transformação de sua prática. Essa situação começa 
a se desprender do livro didático, que deixa de ser o guia da prática do professor e 
passa a ser mais uma, entre outras fontes de informações, rompendo a barreira do 
medo de enfrentar o uso das tecnologias na sala de aula, pois segundo Moran et al. 
(2000, p. 17): 
Os grandes educadores atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato 
pessoal. Dentro ou fora da aula chamam a atenção. Há sempre algo 
surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na 
sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. São um poço 
inesgotável de descobertas. 
 
Com isso, cabe ao professor contemplar uma diversidade de fontes 
de informação na sala de aula, trabalhando com os alunos formas de acessar as 
tecnologias existentes na sociedade, para chegar a novos conhecimentos. 
É necessário que o uso das tecnologias da informação e 
comunicação na educação básica deva ser considerado como meio e ampliação das 
funções do professor, favorecendo mudanças nas condições e no processo 
educativo. E deve ser realizado em um ambiente interativo, através de atividades 
que possibilitem o desenvolvimento das habilidades dos sujeitos, criando condições 
para eles expressarem sua criatividade e potencialidades, e também contribuindo 
para a construção e socialização do conhecimento. 
As potencialidades das tecnologias na educação básica deve ser 
sempre considerada em relação à sua aplicação a um campo específico de 
atividade. No caso do computador, verificar onde é possível utilizá-lo e como usá-lo, 
elaborar programas didáticos, utilizar jogos didáticos, divertir-se em atividades 
criativas, explorar a composição da máquina ou utilizar o computador para criar 
desenhos, manipular imagens, gerar sons etc., certamente tudo isso contribui para 
aumentar a criatividade nas aulas. 
Mesmo com muitos limites, aprender ou simplesmente trabalhar com 
computador pode ser uma experiência muito agradável, tanto para professores 
quanto para os alunos. Portanto, o problema que se apresenta para a maioria dos 
professores, que durante o curso de formação não teve nenhuma experiência com 
computador e tampouco o utiliza nas atividades que desenvolve, é entender como o 
computador pode ser útil no desenvolvimento de seu trabalho e saber orientar-se na 
escolha de seu uso. 
Com isso, a presença de computadores em sala de aula pode 
proporcionar grandes avanços no processo de ensino e aprendizagem através de 
diversas formas de utilização, tanto na realização de trabalhos individuais como de 
grupo. Utilizando programas didáticos que exploram ao máximo os recursos da 
informática envolvendo sons, vídeos, desenhos, cores, animação, ocorrerá na 
educação básica um processo pedagógico lúdico, criativo e interativo. 
De acordo com Nogueira (1998, p. 114): 
Com o computador não é diferente: o sujeito apropria-se da tecnologia 
pertencente ao mundo profissional adulto, transforma-a em brinquedo, 
aparelho-jogo, máquina lúdica, decretando a renovação de sua existência. 
[...]. Na brincadeira com o computador, o uso infantil é praticamente o 
mesmo que o uso adulto: escrevem histórias, desenham, calculam, jogam. 
Juntos, adultos e crianças, companheiros de computador, trocam 
experiências, ensinam uns aos outros. 
 
Segundo Silva Filho (2000) a educação depara-se com desafios que 
dizem respeito à orientação da aprendizagem e do desenvolvimento dos educandos, 
como também às finalidades e compromisso que o trabalho educativo deve ter com 
vistas a um projeto sociocultural que realize aquelas promessas de emancipação e 
realização humanas presentes no projeto da modernidade e ainda não cumpridas 
inteiramente. Isso significa que a tarefa proposta para a educação revela-se plena 
de problemas, exigindo dos educadores um domínio de instrumentos teórico-
metodológicos que os habilite a lidar com situações complexas quanto mais 
complexo for se tornando o corpo social. 
Torna-se urgente que a escola incorpore ao seu fazer pedagógico as 
diferentes linguagens que estão postas no mundo, pois quanto mais abre para o 
aluno a possibilidade do acesso a essas linguagens, mais o seu universo cultural se 
ampliará. Quanto mais amplo for o seu entendimento da realidade, menos 
ameaçado ficará diante dos desafios provocados pelas novas formas de 
comunicação. Com isso, Sampaio e Leite (1999, p. 66) afirmam que: 
As tecnologias e sua linguagem, ao mesmo tempo, requerem e propiciam 
um modelo didático diferente,de caráter participativo, ativo, contextualizado, 
interativo, interdisciplinar, em que seja permitido e necessário construir. Em 
resumo: as novas linguagens “geram novos modos de pensar e sentir, e por 
consequência de aprender” (BELLONI, 1991, p. 43). Portanto, requerem 
novas formas de ensinar. 
Desta forma, a prática pedagógica do educador, deve ser realizado 
de acordo com essas “novas formas de ensinar e de aprender”, incorporando as 
tecnologias na sala de aula, sempre com o cuidado de desenvolver nos educandos a 
consciência crítica e reflexiva à utilização das mesmas, no sentido de “superar a 
oposição entre o universo apresentado por esses meios e aquele vivido pelos alunos 
na escola” (DEMARTINI, 1993, p. 73 apud SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 67). 
De acordo com Belloni (1998, p. 5): 
O campo da educação enfrenta, pois, mais este desafio: o de constituir-se 
em espaço de mediação entre o educando e esse meio ambiente 
tecnificado e povoado de máquinas que lidam com a mente e o imaginário. 
Cabe à escola não só assegurar a democratização do acesso aos meios 
técnicos de comunicação os mais sofisticados, mas ir além e estimular, dar 
condições, preparar as novas gerações para a apropriação ativa e crítica 
dessas novas tecnologias. É função da educação formar cidadãos livres e 
autônomos, sujeitos do processo educacional: professores e estudantes 
identificados com seu novo papel de pesquisadores, num mundo cada vez 
mais informacional e informatizado. 
 
Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem 
ela a sociedade muda, porque Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os 
homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo freire 
6. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
6.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA 
7. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO 
BÁSICA 
O papel do professor nesta construção é de fundamental 
importância, deve-se então criar um ambiente que reúna os elementos de motivação 
dos educandos e utilizá-los em atividades onde possa se desenvolver suas 
habilidades, coordenação e criatividade. neste sentido, cabe ao professor realizar 
escolhas e intervenções, ele deve atuar como mediador entre o sujeito e o mundo 
sociocultural, precisa organizar a sua ação tendo como base as finalidades da 
educação, os conhecimentos a serem socializados e o processo de desenvolvimento 
dos educandos, pois, segundo Arroyo (2000, p. 41): 
A formação do ser humano possível sempre nos interrogará em nosso 
próprio percurso humano. Estaremos obrigados a ser mais do que 
competentes, a manter-nos em uma constante autoformarão formadora. 
Quando educamos um ser, ou interrogamos a formação do espírito 
possível, estaremos interrogandos essa questão em nós. A função 
pedagógica, educativa não apenas é um dever para os educandos, mas 
para os mestres. É um ofício que nos interroga, nos confronta com nosso 
próprio dever ser o protótipo de ser humano possível em nós. 
 
Assim, na medida em que o professor estiver organizando a sua 
própria ação e o processo vivido pelo educando, torna concreta as suas intenções 
na proposta pedagógica, que leva em consideração a formação crítica e o exercício 
de cidadania destes sujeitos.De acordo com Moran et al. (2000, p. 9): 
É importante sermos professores-educadores com um amadurecimento 
intelectual, emocional e comunicacional que facilite todo o processo de 
organização da aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis, humanas, que 
valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a 
repreensão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas 
democráticas de pesquisa e de comunicação. 
 
Nesse sentido, Vygotsky (1991) destaca que, a educação escolarizada e o professor 
têm papel singular no desenvolvimento dos indivíduos. Fazendo junto, 
demonstrando, fornecendo pistas, instruindo, dando assistência, o professor interfere 
no desenvolvimento proximal de seus alunos, contribuindo para a construção de 
processos de elaboração e de desenvolvimento que não ocorreriam 
espontaneamente. A escola e os educadores, possibilitando o contato dos meios 
tecnológicos aos educandos, fornecendo à eles instrumentos para elaborar e 
desenvolver seus conhecimentos, mediatizando seu processo de desenvolvimento e 
aprendizagem, além de propiciar uma educação participativa que prepara os 
educandos à interagir e se familiarizar com as tecnologias, tornando-os cada vez 
mais críticos em relação à estas linguagens. 
No mundo de hoje, a globalização e as propostas político-econômicas e 
sociais são intermediadas pelos meios de comunicação de massa e, em 
geral, utilizam a tecnologia para se concretizar. Tudo isso, para não 
constituir objeto de discussão e decisão apenas das elites, exige uma 
participação ainda maior da população, que poderá ocorrer na medida em 
que ela estiver familiarizada com a linguagem tecnológica e a encarar com 
olhar crítico (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 61). 
Assim, quando o professor estabelece relações de aprendizagem 
com os alunos, eles vão desenvolvendo seus processos mentais superiores. E uma 
das formas de promover esses processos, é o uso das tecnologias da informação e 
comunicação. Através delas, além de renovar o processo de ensino-aprendizagem, 
vai propiciar o desenvolvimento integral do educando, valorizando o seu lado social, 
emocional, crítico, imaginário e afetivo. De acordo com Papert (1994, p. 6): 
A mesma revolução tecnológica que foi responsável pela forte necessidade 
de aprender melhor oferece também os meios para adotar ações eficazes. 
As tecnologias de informação, desde a televisão até os computadores e 
todas as suas combinações, abrem oportunidades sem precedentes para a 
ação a fim de melhorar a qualidade do ambiente de aprendizagem, pelo que 
me refiro ao conjunto de condições que contribuem para moldar a 
aprendizagem no trabalho, na escola e no brinquedo. 
Neste sentido, a aprendizagem é um processo de construção do 
sujeito, mas nesse processo o professor, além de criar ambientes que favoreçam a 
comunicação, a interação e o confronto de ideias dos alunos, também tem sua 
participação. Cabe ao professor promover o desenvolvimento de atividades que 
provoquem o envolvimento e a livre participação do educando, assim como a 
interação das informações e conhecimentos, com vistas a construir novos 
conhecimentos que levem à compreensão do mundo e à atuação crítica no contexto, 
sempre de uma forma lúdica e de prazer. 
O papel do professor ao lado de seus alunos torna-se extremamente rico e 
necessário, estimulando o pensamento crítico, relacionando os fatos com o 
cotidiano da sala de aula, resgatando a experiência vivida e buscando a 
veracidade desses fatos e os seus reflexos no cotidiano. D’Ambrósio (1997, 
p. 13) destaca com muita propriedade uma das qualidades de professor: 
“uma das grandes características, uma das grandes virtudes do professor é 
ele se expor perante seus alunos. Se expor quer dizer mostrar as dúvidas 
que ele tem, as incertezas, e convidar os alunos a juntos procurarem 
direções novas” (grifos do autor) (CARNEIRO, 2002, p. 46-47). 
Mas para que o professor consiga desenvolver estes aspectos e 
habilidades nos educandos, ele deverá ter mudado a sua prática, incorporando as 
tecnologias da informação e comunicação nas aulas. O professor tem que 
desenvolver a sensibilidade em perceber qual o momento que ele deve utilizar estes 
recursos, desta forma, os próprios alunos mudarão também a forma de se relacionar 
com as tecnologias, enxergando-as mais do que instrumentos de diversão, mas 
como instrumentos que elas construam seu conhecimento e desenvolvam sua 
reflexão crítica. Pois a mídia está fazendo com que os educandos usem a tecnologia 
para brincar, aprender, comunicar-se, como Tapscott (1999, p. 7) comenta: 
A mídia digital está criando um ambiente no qual essas atividades próprias 
da primeira idadeestão mudando radicalmente e poderão acelerar, para 
melhor ou para pior, o desenvolvimento do sujeito. O desenvolvimento do 
sujeito inclui a evolução das habilidades motoras, habilidades de linguagem 
e habilidades sociais. Inclui também o desenvolvimento de cognição, 
inteligência, raciocínio, personalidade e, durante a adolescência, a criação 
da autonomia, um sentido de individualidade e valores. [...] tudo isso é 
intensificado num mundo interativo. Quando controlam seu meio, em vez de 
observá-lo passivamente, os sujeitos se desenvolvem mais rapidamente. 
Assim, salientando as palavras de Tapscott (1999), os educandos sentem-se 
fascinadas com esse universo de ferramentas, imagens e sons. Por isso, através 
de um ensino baseado nas tecnologias podemos explorar o máximo da 
criatividade. É importante deixar claro que os bons resultados do uso das 
tecnologias da informação e comunicação, dependem do uso que se faz dela, de 
como e com que finalidade ela está sendo usada. Não se pode esperar que elas 
façam tudo sozinha. Elas trazem informações e recursos, mas cabe ao professor 
planejar a aplicação delas na sala de aula. Segundo Moran et al. (2000, p. 12): 
Sem dúvida as tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, de 
espaço e tempo, de comunicação audiovisual, e estabelecer pontes novas 
entre o presencial e o virtual, entre o estar juntos e o estamos conectados a 
distância. Mas se ensinar dependesse só de tecnologias já teríamos achado 
as melhores soluções há muito tempo. Elas são importantes, mas não 
resolvem as questões de fundo. Ensinar e aprender são os desafios maiores 
que enfrentamos em todas as épocas e particularmente agora em que 
estamos pressionados pela transição do modelo de gestão industrial para o 
da informação e do conhecimento. 
 
Frente a esta situação, segundo Litwin (1997), a educação deveria 
cumprir uma função crítica, provocando e facilitando a reconstrução do 
conhecimento que o educando adquire fora da escola, que lhe chega através dos 
meios, e não apenas de incorporar as tecnologias da informação e comunicação, 
como conteúdos do ensino, mas também reconhecer a partir das concepções que 
elas têm sobre estas tecnologias para elaborar, desenvolver e avaliar práticas 
pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre 
os conhecimentos e os usos tecnológicos. 
Deste modo, um dos grandes desafios do educador é ajudar a tornar a informação 
das tecnologias significativas, a escolher as informações verdadeiramente 
importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada vez mais 
abrangente e profunda, buscando sempre desenvolver nos educandos suas 
habilidades intelectuais, promovendo ambiente de cooperação entre elas. 
Com toda essa disponibilidades é preciso formar cidadãos capazes 
de selecionar o que há de essencial nos milhões de informações contidas na rede, 
de forma a enriquecer o conhecimento e as habilidades humanas. 
Para que os recursos tecnológicos façam parte da vida escolar é 
preciso que alunos e professores o utilizem de forma correta, e um componente 
fundamental é a formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia 
seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório 
ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação 
de maneira definitiva. Depois, é preciso levar em conta a construção de conteúdos 
inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. 
A incorporação das TICs deve ajudar gestores, professores, alunos, 
pais e funcionários a transformar a escola em um lugar democrático e promotor de 
ações educativas que ultrapassem os limites da sala de aula, instigando o educando 
a enxergar o mundo muito além dos muros da escola, respeitando sempre os 
pensamentos e ideais do outro. O professor deve ser capaz de reconhecer os 
diferentes modos de pensar e as curiosidades do aluno sem que aja a imposição do 
seu ponto de vista, pois com lembra Freire: 
Não haveria exercício ético-democrático, nem sequer se poderia 
falar em respeito do educador ao pensamento diferente do educando se a educação 
fosse neutra – vale dizer, se não houvesse ideologias, política, classes sociais. 
Falaríamos apenas de equívocos, de erros, de inadequações, de “obstáculos 
epistemológicos” no processo de conhecimento, que envolve ensinar e aprender. A 
dimensão ética se restringiria apenas à competência do educador ou da educadora, 
à sua formação, ao cumprimento de seus deveres docentes, que se estenderia ao 
respeito à pessoa humana dos educandos (2001, p. 38-39). 
O presente tema, com certeza irá trazer uma valiosa bagagem de 
conhecimento, pois a tecnologia vem favorecer a autoestima do professor e dos 
alunos, onde podem interagir juntos numa troca de experiências, desenvolvendo as 
capacidades cognitivas, investigativas e de curiosidade em temas que levam a 
grandes descobertas na evolução tecnológica do ensino aprendizagem. 
 
6,1 JUSTIFICATIVA 
Estudos realizados no mundo todo comprovam que, aprender brincando é 
muito gostoso e prazeroso. 
 Atualmente as tecnologias da informação e comunicação fazem parte do 
cotidiano das pessoas, já que são produtos da cultura humana e transmissoras de 
informações capazes de influenciar na maneira das pessoas agirem, se vestirem 
entre outros. 
A evolução tecnológica transformou as sociedades e consequentemente 
interferir na educação de maneira em geral, que não existem meios de fugir desta 
realidade. 
Educar na atualidade significativamente faz-se necessário incluir atividades 
que envolvam as tecnologias de informação e comunicação, visando enriquecer as 
metodologias e buscar atualização do ensino diante desta nova realidade de 
sociedade. 
Este projeto será aplicado em curso técnico para professores e alunos e/ou 
possíveis professor e com atividades direcionadas as tecnologias de informações e 
comunicações. 
Portanto, ao pensar no tema, imaginei algo que estaria presente no 
nosso cotidiano e que de alguma forma enriqueceria os conhecimentos de quem 
pudesse aplicar. Percebendo a importância da valorização da tecnologia em sala de 
aula e em casa, busco demonstrar e identificar varias formas de utilizar esse estudo 
para a técnica da aprendizagem, para esse fim construí um plano de ação dentro 
das normas que rege a educação e que devera ser efetivado dentro do planejado, 
em um primeiro momento para professores e num segundo momento para alunos da 
rede municipal de ensino de nosso município, sendo que o mesmo será readaptado 
para os alunos conforme idade e faixa etária de Pré a nono ano da educação 
básica.. 
 
6,2 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
Durante toda a caminhada que tivemos desde o início até aqui, foi 
pensando com detalhes, em algo que fosse abrangente, realizando estudos onde o 
conhecimento fosse realizado com prazer e alegria e algo que vivencio em meu dia-
a-dia. 
Para Valente (2010), O termo "Informática na Educação" significa a 
inserção do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares 
de todos os níveis e modalidades de educação. 
Para tanto, o professor da disciplina curricular deve ter 
conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de 
alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e 
atividades que usam o computador.” Diante disso, sem dúvida, a aplicação da 
informática educativa possibilita uma nova forma de promover e viabilizar diferentes 
mediações pedagógicas, pois é um instrumento de trabalho fundamental na 
sociedade da informação e comunicação. Ela tem a função de desenvolver novas 
formas de geração, tratamento e distribuição da informação, apoiando professor e 
alunos no processo educativo como um facilitador para que os educandos pensem, 
criem, comuniquem-se sobre diversas situações e problemas. 
Nesse argumento percebi que precisamos revelar o prazer de sedesafiar na educação proporcionando ferramentas que venham possibilitar as 
descobertas, e demonstrar o diferencial e as inúmeras possibilidades, oportunidades 
para uma aprendizagem com alegria, emoção, prazer e vivencia em grupo, onde 
seja estimulado a querer sempre mais sentir e buscar esse prazer em aprendere 
ensinar nos dias atuais. 
 
6,3 OBJETIVOS 
 
 
 
Objetivo Geral: 
 
Compreender a importância das tecnologias da educação na formação integral do 
Professor e alunos, delineando indicadores, métodos e formas de medição e 
utilização da informática como apoio na gestão do conhecimento. 
 
Objetivos Específicos: 
• Desenvolver e propiciar momentos de prazer e aprendizagem; 
• Levantamento teórico inicial sobre a temática proposta, envolvendo pesquisa 
bibliográfica sobre Tecnologia da Informação e Comunicação, em especial a 
informática como apoio pedagógico. 
 • Pesquisas sobre como a informática vem sendo utilizada nas Escolas do 
Município 
• Explicitar os métodos e técnicas que podem ser utilizados a partir da aplicação da 
informática na educação, através de projetos desenvolvidos nas aulas de 
informática; 
 • Mostrar de que forma a informática pode auxiliar o processo de gestão do 
conhecimento; 
• Preparar os alunos para uma educação globalizada com a utilização de recursos 
humanos e tecnológicos dinamizados pela informática; 
 • Análise dos Resultados Obtidos. 
 
6.4 CONTEÚDOS 
 
O presente projeto nos apresenta uma diversidade de atividades que 
podem ser direcionadas a educação desde a Pré Escola até os anos finais do ensino 
fundamental onde busca compreender e relacionar atividades de rotina com 
momentos de estimulação visando à aprendizagem e o prazer nos professores e 
alunos 
Sendo assim podemos utilizar a tecnologias em todos os conteúdos 
pertinentes ao conhecimento, conteúdos estes que façam um efeito absoluto em 
todas as pessoas envolvidas como: música, arte, linguagem oral e escrita, 
brincadeiras na educação física, cantigas, movimentos, matemática cálculos, 
tabuada etc... Em ciências estudos da natureza e sociedade, buscando resgatar 
objetos etilizados no inicio e na evolução da sociedade humana, bem como pode ser 
trabalhado com tecnologia todas as disciplinas disponibilizadas em nosso currículo 
escolar. 
 
6,5 PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO 
 
O projeto acontecerá durante um trimestre onde será dividido em 
dois momentos um com os profissionais docentes (professores) e o outro com os 
discentes (alunos) com duração de carga horária de 30h aula, ou seja, 06 aulas com 
duração de 4h, onde serão registradas com debates registros escritos e fotos com 
todas as atividades realizadas. Com os alunos os próprios professores que estarão 
participando deste projeto auxiliarão no desenvolvimento do projeto com os alunos 
em suas unidades escolares. 
• Primeiramente iniciaremos com os Docentes,(Professores) 
 
PRIMEIRA AULA 
Dar as boas vindas entregar alguns materiais de apoio e 
apresentação dos formadores. Organizar os participantes em grupo conforme a 
quantidade de professores presentes. 
No primeiro momento! 
Iniciar com umas questões para que eles reflitam. 
• Para você o que é Tecnologia na Educação? 
• Você já utilizou o computador como apoio no processo ensino-aprendizagem? 
• Em seu planejamento você costuma inserir a informática como apoio 
pedagógico? 
• O que você acha de utilizar a informática no seu planejamento? 
• Você acredita que o aluno aprende utilizando a informática no processo 
ensino-aprendizagem? 
• Você acha que a utilização da informática no apóio a educação, contribui para 
compreensão, a socialização, autonomia e fixação do conteúdo, ou seja, 
contribui para formar um cidadão mais crítico e criativo inserido na sociedade 
da informação? 
• Como você avalia o uso da informática para prática pedagógica? 
• Você tem conhecimento dos softwares disponíveis no laboratório de 
informática? 
• Você gostaria conhecer e utilizar os softwares do laboratório com os alunos 
em suas aulas? 
• Você tem interesse em participar de uma formação em Informática como 
apoio ao processo ensino-aprendizagem? Você tem interesse em participar 
de uma formação em Informática como apoio ao processo ensino-
aprendizagem? 
 
Em segundo momento 
Após a discussão em grupo, cada grupo ira expor a discussão para o grande 
grupo numa troca de ideias, fazer um gráfico de comparações. 
 
Em terceiro momento 
colocar um breve resumo a evolução das tecnologias no decorrer dos tempos 
e que materiais eram utilizados até então nas escolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quarto e ultimo momento da aula. 
Pedir para que cada professor fale um pouco de sua experiência em 
sala de aula com a implantação das tecnologias, como se sentem, se estão 
preparados para os novos desafios, se já utilizam a mesma em seus planejamentos 
pedagógicos. 
 
SEGUNDA AULA 
 Nesta aula falar sobre a profissão de ser professor, algum aspecto 
sobre a escolha que cada um faz como fazer parte de todo esse avanço tecnológico 
que a modernidade esta trazendo nos dias atuais. 
Deixar alguns minutos para que seja feito perguntas e esclarecimentos de duvidas. 
Disponibilizar computadores para que os professores possam interagir com um 
técnico de informática, onde ele apresentará as funções básicas do computador com 
internet e como utiliza-lo inicialmente e em seguida como proporcionar aos seus 
alunos alguns temas de pesquisa. 
Deixar que cada professor manipule o computador conforme sua necessidade do 
momento. 
 
TERCEIRA AULA 
Relembrar os assuntos abordados na aula anterior e disponibilizar 
alguns temas de pesquisas proporcionando a eles conteúdos de disciplinas diversas 
para que pesquisem e realizem uma proposta pedagógica, para ser aplicada em 
sala de aula conforme aprendizado até o momento. 
Temas como: Ciências em nossa vida, corpo humano, Pré-história, evolução 
humana, história da matemática, tabuada, história da arte, Pontuação, uso dos 
porquês, enfim outros assuntos de interesse dos professores. 
Terrão a aula toda para realizarem a atividade em duplas, e na aula seguinte 
apresentação como irão trabalhar o conteúdo com os seus alunos. 
 
QUARTA AULA 
Vamos relembrar alguns temas proposto e em seguida cada grupo 
apresenta seu projeto e as estratégias que utilizarão com seus alunos. 
Seguindo fazer uma pequena explanação da evolução das ferramentas de uso na 
 internet. 
 
 
 
 
Num segundo momento um profissional de informática ira apresentar algumas 
ferramentas de estudos que cada professor pode utilizar com seus alunos para 
ampliar seus conhecimentos em sala de aula ou no laboratório de informática. 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após pedir para que os professores explorem essas ferramentas e 
em casa preparem algumas informações aos seus alunos sobre essas ferramentas 
educativas. 
 
QUARTA AULA 
 
Em primeiro Momento 
Vamos retomar uns eixos importantes da aula passada, depois preparamos uma 
reflexão sobre as mudanças que ocorrem em nossas vidas, e como devemos 
assimilá-la. 
Trabalhar a metáfora do Milho e da Pipoca, entregar uma cópia para cada 
participante. 
Realizar a leitura e fazer uma pequena explanação sobre o texto lido. 
 
Segundo Momento 
Apresentar na data show a pergunta de reflexão: 
“Como motivar meu aluno dentro da sala de aula?” 
Em seguida apresentar a história de Benita Pietro, “As Armas Penadas” e fazer 
comentários sobre essa técnica (sem o uso da tecnologia) 
Depois fazendo o uso de data show apresentar o poema “Um Livro” fazer a leitura 
todos juntos, Com slides reproduzir a história “A Boca do Sapo”. 
Assim promover uma discussão sobre a importância das tecnologias fazendo um 
paralelo com as nossas vivências nas escolas. 
 
Terceiro Momento 
Fazer uso dos computadores e explanar sobre o programa de diários online, como 
fazer, como alimentar aspresenças as avaliações, qual da importância desse 
mecanismo na evolução da vida escolar de nossos alunos e da nossa enquanto 
educadores. 
 
QUINTA AULA 
Primeiro Momento 
Nesta aula vamos retomar os tópicos trabalhados até agora, rever dúvidas, e 
esclarecer perguntas. Como está sendo a aplicação em sala de aula, como os 
alunos estão adquirindo as mudanças nas aulas? Está a vendo progresso ou 
rejeição? As aulas se tornaram mais atraentes? 
 
 
Segundo momento 
Em data show apresentar a frase para reflexão: 
“... Em todas as escolas (lugares) que passamos encontramos um lugar, um papel, 
uma forma de estar, que por sua vez constitui nossa maneira de ser. Nesse espaço 
desempenhamos nosso papel, segunda nossa história e as marcas que trazemos 
conosco” (Mandela Freire) 
“O individuo é um ser geneticamente social” (Wallon) 
“Tecnologias: o grande nó da Educação” (Francisco Cavalcante) 
Entender as tecnologias na educação e a apropriação delas é fator 
primordial no processo de fundamentação da educação, até porque uma se prende 
a outra e, historicamente a escola nasceu ancorada na necessidade do homem de 
aprender. Pois já diz o ditado popular. “a medida que se vive se aprende”. 
Não é de fato verdadeiro, pois, embora a vida seja rica em 
experiências, a sala de aula ainda é importante no processo de aprendizagem. Até 
porque fora das salas de aula não acontece toda a elaboração mental que a escola 
propicia através das relações professor/aluno, aluno/sociedade. 
Pois se a vida é rica em experiências, maior ainda é o potencial 
humano para compreendê-las, recriá-las, interpretar seus significados e considerar 
as suas relações em processos de elaboração mental que nos diferentes, arranjos 
pedagógicos tendem a se beneficiar com as relações tecnológicas.. 
É por isso que, despeito de tantas criticas dirigidas as escolas, 
poucos são os que advogam a sua supressão. Assim temos como evidencias o caos 
de quase todas as experiências de desescolarização, sejam elas vivenciadas 
individual ou coletivamente. 
Abrir espaço para comentários dos participantes. 
Terceiro Momento 
Dialogar sobre desanimo, espera, desafios de aperfeiçoamento, 
busca pelo melhor em sala de aula.. 
 
SEXTA AULA. 
 Neste último dia realizar uma revisão do que foi trabalhado em 
todas as aulas anteriores, rever se restaram dúvidas. Realizar uma avaliação de 
todo trabalho realizado se valeu a pena se apresentou algum aprendizado 
condizente com a função na qual cada um exerce dentro e fora das escolas. 
Paulo Freire nos diz: “TECNOLOGIA”! É “uma das condições 
necessárias a pensar certo e não estamos demasiadamente certos de nossas 
certezas” 
Antes de finalizar com uma palestra sobre as tecnologias da 
educação vamos fazer uma pequena reflexão sobre o nosso papel de pedagogos, 
professores multiplicadores de conhecimentos. 
Perfil de sermos pedagogos! Que aluno quer formar para o futuro?. 
Estamos abertos para as mudanças que a vida e o avanço 
tecnológico estão nos proporcionando? Estamos prontos para formar cidadãos 
críticos, partipativos e atuantes na sociedade atual? Estamos prontos para criar 
desenvolver e promover ações e condições, para que a pratica pedagogica atinja no 
otidiano os objetivos aqui propostos? 
Também faremos uma breve avaliação do projeto, se os objetivos 
propostos foram atingidos, se a experiencia valeu a pena e rendeu conhecimentos 
extras. 
Para finalizar nosso projeto teremos uma palestra com o Professor 
Irineu Vieira JR especialista em tecnologias da Educação, Professor/Coordenador da 
UNC faculdade de concórdia sc. 
Irineu nos diz: “Não podemos parar de aprender”. Não é minha área 
é nossa área”!. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “A 
sala de aula pode ser 
o espaço de múltiplas formas de aprender. Espaço 
para informar, pesquisar e divulgar atividades de aprendizagem. Uma sala de aula hoje 
precisa ter acesso fácil ao vídeo, DVD, projetor multimídia e principalmente a Internet.” (JOSE 
MANOEL MORAN (2005)) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabemos também que ao aplicar este onde proporcionaremos a eles 
momentos de aprendizado sobre as tecnologias, vamos encontrar alunos que já 
dominam a tecnologia e alunos que nunca tiveram contato com com algum 
instrumento tecnologico. 
Sendo assim queremos dar oportunidade e mostrar que indiferente 
de condiçoes de vida ou financeira todos podem ter acesso aos avanços 
tecnologicos e com força de vontade todos podem chegar a ser grandes mestres da 
sabedoria. 
 
6.6 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO 
 
Este acontecerá conforme organização do calendário escolar da secretaria municipal 
de educação do Município o projeto terá duração de um trimestre - setembro á 
dezembro de 2017. 
 
 Aula para os professores Aulas para os alunos de 6 a 8 anos 
 
 Aulas para os alunos de 9 a 11 anos Aulas para os alunos de 12 a 15 anos 
 
SETEMBRO 
DOMINGO SEGUNDA-
FEIRA 
TERÇA-
FEIRA 
QUARTA-
FEIRA 
QUINTA-
FEIRA 
SEXTA-
FEIRA 
SÁBADO 
 01 02 
03 04 05 06 07 08 09 
10 11 12 13 14 15 16 
17 18 19 20 21 22 23 
24 25 26 27 28 29 30 
 
OUTUBRO 
DOMINGO SEGUNDA-
FEIRA 
TERÇA-
FEIRA 
QUARTA-
FEIRA 
QUINTA-
FEIRA 
SEXTA-
FEIRA 
SÁBADO 
01 02 03 04 05 06 07 
08 09 10 11 12 13 14 
15 16 17 18 19 20 21 
22 23 24 25 26 27 28 
29 30 31 
NOVEMBRO 
DOMINGO SEGUNDA-
FEIRA 
TERÇA-
FEIRA 
QUARTA-
FEIRA 
QUINTA-
FEIRA 
SEXTA-
FEIRA 
SÁBADO 
 01 02 03 04 
05 06 07 08 09 10 11 
12 13 14 15 16 17 18 
19 20 21 22 23 24 25 
26 27 28 29 30 
DEZEMBRO 
DOMINGO SEGUNDA-
FEIRA 
TERÇA-
FEIRA 
QUARTA-
FEIRA 
QUINTA-
FEIRA 
SEXTA-
FEIRA 
SÁBADO 
 01 02 
03 04 05 06 07 08 09 
10 11 12 13 14 15 16 
17 18 19 20 21 22 23 
24 25 26 272 28 29 30 
31 
 
6.7 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 
O projeto será desenvolvido com todos os docentes do município de 
concórdia aproximadamente 1200 profissionais. E com todos os alunos de Pré a 
Nono Ano mais ou menos 7000 alunos. Estarão desenvolvendo este projeto mais ou 
menos 18 profissionais da tecnologia da Educação, onde será feita a divisão das 29 
escolas em 6 grupos. Cada grupo além de ter três técnicos em informática, terão o 
acompanhamento dos profissionais regentes das salas de aula para melhor 
organizar e manter o foco no projeto, pois os técnicos de informática estarão 
visitando as 29 unidades escolares e desenvolvendo o projeto para que todos 
tenham a oportunidade de aprender. 
Os materiais utilizados durante o projeto são diversos como: 
cantigas, jogos educativos, história, maquina fotográfica, fantoches computadores, 
data show, histórias, notebooks, palestrantes, filmagens palestrantes 
Precisaremos contar com apoio, participação e colaboração dos 
pais, professores, alunos, equipe pedagógica durante a realização do projeto, e para 
que sejam atingidos os objetivos, onde todos possam assimilar um pouquinho sobre 
avanços tecnológicos. 
6.8 AVALIAÇÃO 
Todas as experiências relacionadas ao projeto irão promover alegria 
e desenvolvimento das habilidades educacionais, afinal esta é a finalidade do 
projeto, quando conseguirmos atingir aquilo que esperamos, avaliação ocorrerá em, 
em todos os momentos através de observação, participação dos alunos nas 
atividades propostas, tanto nas livres quanto nas direcionadas, o interesse, grau de 
motivação e entusiasmo que ocorre no momento da realização do projeto bem como 
de registros escritos através de um portfólio por unidade escolar, e registros 
fotográficos. 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Uma inovação é como ver algo novo nas coisas às vezes 
conhecidas, deve-se pensar em ações que promovam novos papéis para a escola, 
ações em que a utilização das TICs no contexto educacional estabeleça uma rede 
dialógica de interação com o intuito de promover a ruptura do distanciamento entre 
sujeito-sociedade. 
Se por um lado a informatização

Outros materiais