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Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência

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Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, 
CENTRO DE TERAPIA 
INTENSIVA E UNIDADES 
ESPECIALIZADAS
Meu nome é Luciana Emi Kakushi, possuo Graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem 
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2003), trabalhei no Hospital São Francisco em 
Ribeirão Preto (de 2004 a 2010) como enfermeira, gestora e coordenadora de Unidades Críticas 
(Unidade de Terapia Intensiva, Unidade Coronariana, Unidade de Cuidados Especiais e Unidade 
de Emergência). Atuei também como enfermeira na Unidade de Transplante de Fígado do 
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo 
(2008). Possuo Mestrado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão 
Preto da Universidade de São Paulo (2013) e Doutorado em Enfermagem Fundamental pela 
mesma instituição (2018).
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
claretiano.edu.br/batatais
Luciana Emi Kakushi
Batatais
Claretiano
2018
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, 
CENTRO DE TERAPIA 
INTENSIVA E UNIDADES 
ESPECIALIZADAS
© Ação Educacional Claretiana, 2018 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer 
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição 
na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito 
do autor e da Ação Educacional Claretiana.
Reitor: Prof. Dr. Pe. Sérgio Ibanor Piva
Vice-Reitor: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos
Pró-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir Botteon
Pró-Reitor de Extensão e Ação Comunitária: Prof. Dr. Pe. Cláudio Roberto Fontana Bastos
Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Me. Luís Cláudio de Almeida
Coordenador Geral de EaD: Prof. Me. Evandro Luís Ribeiro
CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de Andrade Baviera 
• Cátia Aparecida Ribeiro • Dandara Louise Vieira Matavelli • Elaine Aparecida de Lima Moraes 
• Josiane Marchiori Martins • Lidiane Maria Magalini • Luciana A. Mani Adami • Luciana dos 
Santos Sançana de Melo • Patrícia Alves Veronez Montera • Raquel Baptista Meneses Frata • 
Simone Rodrigues de Oliveira
Revisão: Eduardo Henrique Marinheiro • Filipi Andrade de Deus Silveira • Rafael Antonio 
Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni • Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai • Lúcia 
Maria de Sousa Ferrão • Luis Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de Oliveira • Tamires 
Botta Murakami
Videoaula: André Luís Menari Pereira • Bruna Giovanaz • Marilene Baviera • Renan de Omote 
Cardoso
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência, Centro de Terapia Intensiva e 
Unidades Especializadas
Versão: ago./2018
Formato: 15x21 cm
Páginas: 176 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS ............................................................................ 12
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE ............................................................... 17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 18
5. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 18
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS 
HUMANOS NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 21
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 21
2.1. CONCEITOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .......................................... 21
2.2. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA .........................................22
2.3. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO .............................. 41
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 42
3.1. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS .............................. 43
3.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO ...................................................................... 44
3.3. COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO ........................................................ 45
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 46
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 48
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 49
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 51
UNIDADE 2 – UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 55
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 55
2.1. ASPECTOS ESTRUTURAIS, ORGANIZACIONAIS E DE RECURSOS 
HUMANOS EM UTI ................................................................................... 55
2.2. AVALIAÇÃO DO PACIENTE EM UTI ......................................................... 68
2.3. O PAPEL DO ENFERMEIRO EM UTI ........................................................ 82
2.4. MORTE ENCEFÁLICA E MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR ....... 84
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 86
3.1. RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM EM UTI ............................... 86
3.2. COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO NA UTI............................................ 87
3.3. MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ÓRGÃOS ........................ 88
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 89
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 91
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 92
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 95
UNIDADE 3 – TRAUMA E PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 99
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 99
2.1. AVALIAÇÕES PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA (ABCDE) NO TRAUMA .......... 100
2.2. TIPOS DE TRAUMATISMOS ..................................................................... 112
2.3. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) ................................................ 120
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 126
3.1. MANOBRAS NO ATENDIMENTO À VÍTIMA DE TRAUMA...................... 126
3.2. ESCALA DE COMA DE GLASGOW ........................................................... 128
3.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À VITIMA DE TRAUMA ..................... 128
3.4. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM SITUAÇÃO DE PCR E MANOBRAS 
DE RCP....................................................................................................... 129
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 130
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 132
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................133
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 135
UNIDADE 4 – EMERGÊNCIAS CLÍNICAS, CHOQUE E OUTROS 
ACIDENTES
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 139
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 139
2.1. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS ........................................................................ 139
2.2. ESTADOS DE CHOQUE ............................................................................. 151
2.3. INTOXICAÇÃO EXÓGENA ........................................................................ 153
2.4. ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS .......................................... 156
2.5. AFOGAMENTOS ....................................................................................... 163
2.6. QUEIMADURAS ....................................................................................... 164
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 169
3.1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM VÍTIMAS DE CHOQUE ................ 169
3.2. ANIMAIS PEÇONHENTOS ........................................................................ 169
3.3. QUEIMADURAS ....................................................................................... 170
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 170
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 172
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 173
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 174
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
A obra aborda o estudo da estrutura organizacional da sala de emergência e 
das unidades móveis, sua estrutura física, seus materiais e equipamentos, e 
as atribuições do enfermeiro na avaliação primária e secundária realizadas 
no atendimento ao politraumatizado e em lesões específicas, emergências 
clínicas e outras situações de emergência. Engloba também os aspectos es-
truturais, organizacionais e de recursos humanos no Centro de Terapia Inten-
siva, manejo de situação de morte encefálica e manuseio do potencial doador 
de órgãos, limitação terapêutica no paciente crítico, infecção hospitalar em 
Centro de Terapia Intensiva e assistência ao paciente crítico com distúrbios 
associados à hospitalização.
Bibliografia Básica
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de Enfermagem ao paciente 
gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
HIGA, E. M. S.; ATALLAH, A. N. Guias de Medicina de Urgência (Guia de Medicina 
Ambulatorial e Hospitalar). 2. ed. Barueri: Manole, 2008. 
KNOBEL, E.; LASELVA, C. R.; MOURA JR., D. F. Terapia intensiva: Enfermagem. São 
Paulo: Atheneu, 2010.
Bibliografia Complementar
AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Guideline – Destaques das Diretrizes da 
American Heart Association 2010 para RCP e ACE. 2010. Disponível em: <http://
www.heart.org/idc/groups/heart-public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/
ucm_317343.pdf>. Acesso em: 25 jun. 2017.
MAYOR, E. R. C.; MENDES, E. M. T.; OLIVEIRA, K. R. Manual de procedimentos e 
assistência de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.
8 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
DREYER, E. et al. Ventilação mecânica básica para Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 
2004.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
SANTOS, N. C, M. Urgência e emergência para a Enfermagem – do atendimento pré-
hospitalar (APH) à sala de emergência. 5. ed. São Paulo: Iátria, 2008.
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá 
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias 
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos, 
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento 
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de 
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados 
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é 
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos, 
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade 
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
9© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
As situações de urgência e emergência e o atendimento 
ao paciente crítico em Unidade de Terapia Intensiva são cená-
rios que podem causar fascínio ou pavor nos estudantes da área 
da Saúde, principalmente nos alunos da Enfermagem, que fu-
turamente serão os atores responsáveis pelo cuidado direto ao 
paciente.
Os enfermeiros estão à frente no atendimento aos pacien-
tes graves e em situações de emergência junto aos outros pro-
fissionais da Saúde e, portanto, é vital o conhecimento sobre a 
Assistência de Enfermagem em Urgência e Emergência, Centro 
de Terapia Intensiva e Unidades Especializadas, com o intuito de 
oferecer uma assistência segura, humanizada e de qualidade.
Iniciaremos este estudo com o objetivo de fornecer as in-
formações necessárias para o embasamento teórico da sua futu-
ra profissão e para as atividades que virão. Além disso, procura-
mos elaborar um conteúdo capaz de proporcionar fundamentos 
para o posicionamento crítico de um futuro enfermeiro, cujo tra-
balho deverá levar em consideração as demandas dos diversos 
setores e serviços, dos profissionais envolvidos na assistência e, 
principalmente, dos usuários.
O que são situações de emergência?
Inicialmente, devemos refletir sobre o que são situações 
de emergência e o objetivo do atendimento a essas situações. 
Veremos que o objetivo nas situações de emergência, segundo 
Santos (2010), é salvar vidas de forma rápida e adequada até que 
a terapia definitiva seja aplicada. Para alcançar esse objetivo, é 
10 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
necessário dispor de materiais e equipamentos de forma eficaz 
e eficiente, contar com profissionais que reconheçam a situação, 
relacionem os elementos analisados aos procedimentos neces-
sários e os executem rapidamente e com precisão, respeitando 
as normas de controle de infecção.
Outro ponto a ser abordado são as diferenças entre as 
situações de urgência e de emergência. De acordo com Santos 
(2007), na urgência não há o risco de morte e, assim, o atendi-
mento médico deve ser mediato. Já o conceito de emergência 
é uma condição de danos à saúde que implica risco de morte, 
exigindo tratamento médico imediato, como em caso de Parada 
Cardiorrespiratória (PCR).
Além disso, o atendimento aos pacientes em situações de 
urgência e de emergência envolve o ambiente hospitalar e extra-
-hospitalar, e essas situações podem ser de natureza clínica, ci-
rúrgica, traumática, psiquiátrica e obstétrica.
Para nos aprofundarmos no estudo dessa temática, o con-
teúdo foi dividido em quatro unidades, iniciando com a aborda-
gem da estrutura física, organizacional e de recursos humanos 
das áreas envolvidas no atendimento de urgência e emergência 
(pré-hospitalar e hospitalar), bem como seus equipamentos e 
materiais. Destacaremos asprincipais atividades desenvolvidas 
pelo enfermeiro frente a essas situações e sua capacidade para 
atuar na área, compreendendo as situações de risco que se apre-
sentam no âmbito do trabalho profissional e respondendo de 
forma crítica e criativa a elas.
Na segunda unidade, abordaremos os aspectos estrutu-
rais, organizacionais e de recursos humanos das Unidades de Te-
rapia Intensiva (UTI). Além disso, falaremos sobre a importância 
do exame físico no paciente crítico e do conhecimento da mo-
11© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
nitorização invasiva e não invasiva. Estudaremos a avaliação de 
cada sistema e suas especificidades, como o uso da ventilação 
mecânica, de aminas vasoativas, de sedação, com o intuito de 
desenvolver habilidades para avaliação, assistência e interven-
ções clínicas no paciente crítico, descrevendo as principais alte-
rações biopsicossociais desse paciente com vistas a aplicar a as-
sistência de Enfermagem sistematizada. Além disso, trataremos 
do manejo ao potencial doador de órgãos, com destaque para a 
atuação do enfermeiro envolvido nesse processo.
Na terceira unidade de estudo, falaremos sobre as ava-
liações primária e secundária (ABCDE) no trauma: vias aéreas e 
controle da coluna (A); respiração/ventilação (B); circulação, san-
gramento e perfusão (C); avaliação neurológica (D); exposição e 
ambiente (E), com o intuito de desenvolver habilidades neces-
sárias para a realização das avaliações primária e secundária no 
trauma (ABCDE), e execução de técnicas e manobras de aten-
dimento a vítimas visando a uma assistência de Enfermagem 
adequada.
Em seguida, abordaremos o atendimento ao politraumati-
zado e a lesões específicas, como trauma cranioencefálico, trau-
ma raquimedular, trauma torácico, trauma abdominal e trau-
ma musculoesquelético (fratura e imobilização/manipulação e 
transporte). Estudaremos ainda o atendimento ao paciente em 
Parada Cardiorrespiratória (PCR), com reanimação cardiopulmo-
nar (RCP), uso das drogas utilizadas durante a PCR, desfibrilação, 
com o intuito de prestar assistência de Enfermagem a esses pa-
cientes, destacando, ainda, a análise e interpretação de altera-
ções clínicas e o conhecimento das manobras executadas duran-
te a assistência prestada pela equipe de Enfermagem.
12 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Por fim, na quarta unidade, o objetivo do estudo envolverá a 
assistência ao paciente em estado de choque e seus tipos (hipovolê-
mico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo), além de tratarmos das 
principais emergências clínicas, como síndrome coronariana aguda 
(dor precordial), edema agudo de pulmão, infarto agudo do mio-
cárdio, crise convulsiva, acidente vascular encefálico (isquêmico e 
hemorrágico) e intoxicação exógena. Será abordado, ainda, o aten-
dimento em situações como afogamento, queimaduras e acidentes 
com animais peçonhentos, com o intuito de prestar assistência de 
Enfermagem a esses pacientes, incluindo análise, interpretação de 
alterações clínicas e desenvolvimento do raciocínio clínico, relacio-
nando os conteúdos teóricos às alterações fisiopatológicas.
Vamos iniciar esse desafio? Convido você a percorrer as uni-
dades de estudo, sem esquecer da grande responsabilidade que 
terá de agora em diante em trabalhar para aprofundar seus conhe-
cimentos sobre esse universo, com vistas a prestar uma assistência 
de Enfermagem segura e de qualidade aos pacientes críticos.
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e 
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Afogamento: aspiração de líquido não corporal por 
submersão e imersão.
2) Animais peçonhentos: animais que possuem inocula-
ções especiais, com glândulas de veneno que se comu-
nicam com dentes ocos e ferrões, injetando substân-
cias tóxicas em outros organismos.
13© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
3) Atendimento Hospitalar: atendimento dentro do am-
biente hospitalar.
4) Atendimento Pré-Hospitalar (APH): atendimento fora 
do ambiente hospitalar.
5) Avaliação primária do trauma: exame sucinto e sis-
tematizado da vítima e tratamento imediato dos pro-
blemas que a coloquem em risco iminente de morte, 
seguindo uma ordem de prioridade conhecida como 
ABCDE.
6) Avaliação secundária do trauma: avaliação que se ini-
cia após a avaliação primária, com o exame minucioso 
da cabeça aos pés, a mensuração dos sinais vitais e o 
exame neurológico detalhado.
7) Centro de Terapia Intensiva: agrupamento, numa 
mesma área física, de mais de uma Unidade de Terapia 
Intensiva.
8) Choque: é uma síndrome complexa caracterizada pela 
incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxi-
gênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender a 
suas necessidades metabólicas.
9) Classificação de risco: ferramenta útil e necessária, 
construída como instrumento para sistematizar a 
avaliação.
10) Desfibrilação: uso terapêutico de um fluxo de corrente 
gerado por meio de aplicação de choque elétrico sobre 
o tórax ou diretamente sobre o miocárdio.
11) Drogas vasoativas: drogas utilizadas para restaurar e 
manter a perfusão efetiva aos órgãos vitais, reduzindo 
o risco de disfunção de múltiplos órgãos.
14 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
12) Emergência: condição de danos à saúde que implica 
risco de morte, exigindo tratamento médico imediato, 
sendo considerada de alta prioridade de atendimento.
13) Hospital: estabelecimento de saúde dotado de inter-
nação, meios diagnósticos e terapêuticos, com o ob-
jetivo de prestar assistência médica curativa e de rea-
bilitação, podendo dispor de atividades de prevenção, 
assistência ambulatorial, atendimento de urgência/
emergência e de ensino/pesquisa.
14) Humanização da atenção à saúde: valorização da di-
mensão subjetiva e social em todas as práticas de aten-
ção e de gestão da saúde, fortalecendo o compromisso 
com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito 
às questões de gênero, etnia, raça, religião, cultura, 
orientação sexual e às populações específicas.
15) Morte encefálica: definição legal de morte. É a com-
pleta e irreversível parada de todas as funções do cére-
bro. Isso significa que, como resultado de severa agres-
são ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem 
do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro 
morre. A morte encefálica é permanente e irreversível.
16) Paciente grave: paciente com comprometimento de 
um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, com 
perda de sua autorregulação, necessitando de assis-
tência contínua.
17) Parada Cardiorrespiratória: condição súbita e inespe-
rada de deficiência absoluta de oxigenação tissular, 
seja por ineficiência circulatória ou por cessação da 
função respiratória.
15© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
18) Politraumatismo: termo empregado quando mais de 
uma região do corpo sofre lesões concomitantes, in-
tencional ou acidentalmente.
19) Pressão arterial média (PAM): pressão que correspon-
de a um terço da soma da pressão sistólica mais duas 
vezes a pressão diastólica.
20) Pressão capilar pulmonar (PCP): medida hemodinâmi-
ca invasiva obtida por meio de um cateter, identifican-
do a medida da pré-carga do ventrículo esquerdo.
21) Pressão da artéria pulmonar (PAP): medida hemodi-
nâmica invasiva obtida por meio de um cateter, refle-
tindo a pressão gerada pelo ventrículo direito.
22) Pressão intracraniana (PIC): a monitorização da pres-
são intracraniana caracteriza-se pela introduçãode um 
cateter no nível do espaço epidural, subaracnóideo, in-
traventricular ou intraparenquimatoso, adaptado a um 
transdutor de pressão, em que se faz o registro gráfico.
23) Pressão venosa central (PVC): medida hemodinâmica 
que traduz em geral a pressão da veia cava superior, 
sendo expressa em centímetros de água ou milímetros 
de mercúrio.
24) Queimaduras: lesões no tecido cutâneo provocadas 
pela ação direta ou indireta de alta temperatura, ou 
por radiação de algum agente externo, como choque.
25) Ressuscitação cardiopulmonar (RCP): técnica que visa 
promover artificialmente a circulação de sangue oxige-
nado pelo organismo, principalmente ao coração e ao 
cérebro, na tentativa de manter a viabilidade tissular, 
até que sejam recuperadas as funções ventilatória e 
cardíaca espontâneas.
16 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
26) Suporte Básico de Vida: a primeira abordagem da víti-
ma, abrange a desobstrução das vias aéreas, a ventila-
ção e a circulação artificial.
27) Trauma abdominal: qualquer tipo de trauma contra a 
região abdominal, podendo ser aberto ou fechado.
28) Trauma cranioencefálico: qualquer agressão que acar-
rete lesão anatômica ou comprometimento funcional 
de couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo.
29) Trauma de extremidades: lesão óssea, de origem trau-
mática, causada por um trauma direto ou indireto.
30) Trauma de tórax: qualquer trauma na região do tórax, 
caracterizado por ferimentos penetrantes ou contusos.
31) Trauma raquimedular: qualquer trauma direto ou in-
direto sobre a coluna vertebral, podendo ou não ocor-
rer lesões irreversíveis.
32) Unidade de Terapia Intensiva (UTI): área crítica desti-
nada à internação de pacientes graves que requerem 
atenção profissional especializada de forma contínua, 
com materiais específicos e tecnologias necessárias 
para diagnóstico, monitorização e terapia.
33) Unidade de Terapia Intensiva Especializada: UTI des-
tinada à assistência a pacientes selecionados por tipo 
de doença ou intervenção, como cardiopatas, neuroló-
gicos, cirúrgicos, entre outros.
34) Urgência: ocorrência de danos à saúde em que não há 
o risco de morte, necessitando de atendimento médi-
co mediato, sendo considerada como uma prioridade 
moderada de atendimento.
17© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
35) Ventilação mecânica: aplicação, de modo invasivo ou 
não, de uma máquina que substitui total ou parcial-
mente a atividade ventilatória do paciente.
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE
O Esquema a seguir possibilita uma visão geral dos 
conceitos mais importantes deste estudo. 
Figura 1 Esquema de Conceitos-chave de Assistência de Enfermagem em Urgência e 
Emergência, Centro de Terapia Intensiva e Unidades Especializadas.
18 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de Enfermagem ao paciente 
gravemente enfermo. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
HIGA, E. M. S.; ATALLAH, A. N. Guias de Medicina de Urgência (Guia de Medicina 
Ambulatorial e Hospitalar). 2. ed. Barueri: Manole, 2008.
SALLUM, A. M. C.; PARANHOS, W. Y. O enfermeiro e as situações de emergência. 2. ed. 
São Paulo: Atheneu, 2010.
SANTOS, M. B. Procedimentos mais comuns em emergência. In: ______. O enfermeiro 
e as situações de emergência. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010, p. 67-82.
SANTOS, N. C. M. Urgência e emergência para a Enfermagem: do atendimento pré-
hospitalar (APH) à sala de emergência. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2007. 
5. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 
26, de 11 de maio de 2012. Altera a Resolução RDC nº 07, de 24 de fevereiro de 2010, 
que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia 
Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 
Brasília, DF, 11 maio 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
anvisa/2012/rdc0026_11_05_2012.html>. Acesso em: 7 jun. 2018.
______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde. Morte 
encefálica. 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2095-
morte-encefalica>. Acesso em: 7 jun. 2018.
PERGOLA, A. M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo e o suporte básico de vida. Revista da Escola de 
Enfermagem da USP, São Paulo, v. 43, n. 2, p. 335-342, jun. 2009. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342009000200012>. 
Acesso em: 7 jun. 2018.
19
UNIDADE 1
ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL 
E DE RECURSOS HUMANOS NO 
ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Objetivos
• Compreender a estrutura física e organizacional das áreas envolvidas no 
atendimento de urgência e emergência (pré-hospitalar e hospitalar), bem 
como seus materiais, equipamentos e recursos humanos.
• Conhecer a importância da classificação de risco no atendimento a urgên-
cias e emergências e o papel do enfermeiro nesse processo.
• Identificar as principais atividades desenvolvidas pelo enfermeiro no aten-
dimento de urgência e emergência (pré-hospitalar e hospitalar).
• Conhecer as competências profissionais do enfermeiro no atendimento a 
urgências e emergências.
Conteúdos
• Estrutura física e organizacional das áreas envolvidas no atendimento de 
urgência e emergência (pré-hospitalar e hospitalar), bem como seus equi-
pamentos e materiais, segundo a Política Nacional de Atenção às Urgências.
• Classificação de risco no atendimento a urgências e emergências.
• Atividades desenvolvidas pelo enfermeiro em situações de urgência e 
emergência.
• Competências profissionais do enfermeiro em unidade de urgência e 
emergência.
© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA 
INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Não se limite ao conteúdo desta unidade de estudo, busque outras infor-
mações em sites confiáveis e/ou nas referências bibliográficas apresentadas 
ao final de cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engaja-
mento pessoal é um fator determinante para o seu crescimento intelectual.
2) Busque identificar os principais conceitos apresentados; siga a linha gra-
dativa dos assuntos até poder observar a evolução do estudo sobre o 
atendimento nas situações de urgência e emergência.
3) Procure conhecer o conteúdo das portarias e resoluções que regem o fun-
cionamento das unidades de atendimento de urgência e emergência.
4) Procure identificar as principais atividades do enfermeiro, assim como as 
competências necessárias para atuar frente às situações de urgência e 
emergência.
5) Não deixe de recorrer aos materiais complementares descritos no Conteúdo 
Digital Integrador para uma melhor compreensão dos assuntos abordados.
21© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo, você está 
preparado?
Nesta unidade, entraremos no denso universo do atendi-
mento a situações de urgência e emergência, com o intuito de 
levar você a compreender como se dá o funcionamento dessas 
situações, abordando a estrutura física, organizacional, os recur-
sos materiais e humanos, de acordo com a Política Nacional de 
Atenção às Urgências.
Procuramos identificar as principais atividades desenvol-
vidas pelo enfermeiro em situações de urgência e emergên-
cia, assim como as competências e atribuições do enfermei-
ro no atendimento a essas situações no ambiente hospitalar e 
pré-hospitalar.
2. CONTEÚDO BÁSICO DEREFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su-
cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú-
do Digital Integrador.
2.1. CONCEITOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Para iniciarmos nosso estudo sobre o tema de urgência e 
emergência, é necessário saber distinguir as situações de urgên-
cia e de emergência. Segundo Santos (2007), na urgência não 
ocorre o risco de morte e o atendimento médico deve ser me-
diato – como exemplos, temos a dor torácica sem complicações 
22 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
respiratórias, alguns tipos de queimaduras, as fraturas sem sinais 
de choque ou outras lesões mais sérias.
Já o conceito de emergência se refere a uma condição de 
danos à saúde que implica risco de morte, exigindo tratamento 
médico imediato, como nos casos de Parada Cardiorrespiratória 
(PCR), dor torácica acompanhada de desconforto respiratório, 
politraumatismo, hemorragias de alta intensidade, queimaduras 
extensas, perda do nível de consciência, intoxicações, ferimento 
por arma de fogo (FAF), ferimento por arma branca (FAB), es-
tados de choque, estado febril acima de 40 oC e gestações que 
apresentam complicações.
Já de acordo com a Portaria n. 354, de 10 de março de 2014, 
do Ministério da Saúde, sobre Boas Práticas para Organização e Fun-
cionamento de Serviços de Urgência e Emergência (BRASIL, 2014), 
emergência é a constatação médica de condições de agravo à saúde 
que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, 
exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Já a urgência é a 
ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial 
à vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
2.2. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL, MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
O atendimento às situações de urgência e emergência 
pode ocorrer em vários ambientes, dentro e fora do hospital. O 
atendimento fora do ambiente hospitalar é conhecido como At-
endimento Pré-Hospitalar (APH), o qual pode ser fixo ou móvel.
O APH Fixo é o atendimento prestado por um conjunto de Uni-
dades Básicas de Saúde, unidades do Programa de Saúde da Família 
(PSF), do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), am-
23© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
bulatórios especializados, serviços de diagnóstico e terapia, unidades 
não hospitalares de atendimento às urgências e emergências, com o 
objetivo de acolher e realizar o encaminhamento quando necessário.
O APH Móvel, como o Serviço de Atendimento Móvel de 
Urgência – Samu (192), é o atendimento que procura chegar pre-
cocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde rea-
lizando um atendimento e/ou transporte adequado a um serviço 
de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.
Também contamos com as Unidades de Pronto Atendi-
mento (UPA 24h) e os serviços de Urgência 24h, unidades de 
complexidade intermediária que prestam atendimento resolu-
tivo nos quadros agudos e primeiro atendimento em casos de 
natureza cirúrgica ou de trauma, encaminhando-os em casos de 
maior complexidade.
Já nas unidades hospitalares, as unidades de atendimento 
à urgência e emergência são formadas pelas portas hospitalares 
de urgência, pelas enfermarias de retaguarda, pelos leitos de cui-
dados intensivos, pelos serviços de diagnóstico por imagem e de 
laboratório e pelas linhas de cuidados prioritárias.
A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a fi-
nalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde, 
com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e 
integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos 
serviços de saúde, de forma ágil e oportuna. É constituída pelos 
seguintes componentes:
1) Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde.
2) Atenção Básica em Saúde.
3) Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) 
e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
4) Sala de Estabilização.
5) Força Nacional de Saúde do SUS.
6) Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o con-
junto de serviços de urgência 24 horas.
7) Hospital.
8) Atenção Domiciliar.
Para entendermos a organização dos serviços de atenção 
às urgências, é importante o conhecimento da Rede de Atenção 
às Urgências de acordo com a Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 
2011 (BRASIL, 2011), que reformula a Política Nacional de Aten-
ção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no 
Sistema Único de Saúde (SUS).
Comecemos por falar do APH Móvel, o qual, segundo a 
Portaria n. 2.048 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), é:
o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, após 
ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúr-
gica, traumática e psiquiátrica), que possa levar a sofrimento, se-
quelas ou mesmo à morte.
Segundo Eid e Malvestio (2010), é o deslocamento de pes-
soal treinado em ambulâncias especialmente equipadas, com a 
possibilidade de realização de manobras e intervenções de ma-
nutenção da vida até a chegada a uma unidade hospitalar ad-
equada e próxima.
As ambulâncias podem ser definidas como um veículo (ter-
restre, aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao 
transporte de enfermos. E podem ser classificadas, segundo a 
Portaria n. 2.048 do Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), em:
1) Tipo A: Ambulância de Transporte – veículo destinado 
ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que 
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
não apresentam risco de morte, para remoções sim-
ples e de caráter eletivo.
2) Tipo B: Ambulância de Suporte Básico – veículo destina-
do ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco 
de morte conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de 
pacientes com risco de morte desconhecido, não classifi-
cado com potencial de necessitar de intervenção médica 
no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.
3) Tipo C: Ambulância de Resgate – veículo de atendi-
mento de urgências pré-hospitalares de pacientes ví-
timas de acidentes ou pacientes em locais de difícil 
acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre, 
aquático e em alturas).
4) Tipo D: Ambulância de Suporte Avançado – veículo 
destinado ao atendimento e transporte de pacientes 
de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de 
transporte inter-hospitalar que necessitam de cuida-
dos médicos intensivos. Deve contar com os equipa-
mentos médicos necessários para essa função.
5) Tipo E: Aeronave de Transporte Médico – aeronave de 
asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-hospi-
talar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações 
de resgate, dotada de equipamentos médicos homolo-
gados pelo Departamento de Aviação Civil – DAC.
6) Tipo F: Embarcação de Transporte Médico – veículo 
motorizado aquaviário destinado ao transporte por 
via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamen-
tos médicos necessários ao atendimento de pacientes 
conforme sua gravidade.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
O Suporte Básico de Vida (SBV) constitui uma sequência 
de etapasno atendimento à vítima em situação iminente de ris-
co de morte. Geralmente seu atendimento é realizado fora do 
ambiente hospitalar, sem a realização de manobras invasivas. 
Já o Suporte Avançado de Vida (SAV), em princípio, é parecido; 
porém, neste são realizados procedimentos invasivos de suporte 
ventilatório e circulatório (FERREIRA; GARCIA, 2001).
No APH Móvel, os recursos materiais utilizados são as am-
bulâncias e os equipamentos de primeiros socorros, compostos 
de equipamentos para comunicação móvel e portátil, visando à 
segurança da equipe e dos envolvidos, assim como Equipamen-
tos de Proteção Individual (EPI), de reanimação e administração 
de oxigênio, de fixação e imobilização, materiais para curativo, 
de uso obstétrico, para verificar sinais vitais, de uso exclusivo da 
equipe médica e acessórios como maca, cobertor e manta alumi-
nizada (SANTOS, 2007).
Além disso, os equipamentos, materiais e recursos huma-
nos que devem compor o APH Móvel estão descritos na Portaria 
n. 2048, de 5 de novembro de 2002 (BRASIL, 2002), com a de-
scrição da composição da equipe profissional, o perfil desta e 
suas respectivas competências e atribuições.
Segundo essa mesma portaria, as competências e atri-
buições necessárias para o enfermeiro no APH Móvel são:
Competências/Atribuições: supervisionar e avaliar as ações de 
enfermagem da equipe no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel; 
executar prescrições médicas por telemedicina; prestar cuida-
dos de enfermagem de maior complexidade técnica a pacientes 
graves e com risco de vida, que exijam conhecimentos científicos 
adequados e capacidade de tomar decisões imediatas; prestar a 
assistência de enfermagem à gestante, a parturiente e ao recém 
nato; realizar partos sem distocia; participar nos programas de 
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
treinamento e aprimoramento de pessoal de saúde em urgên-
cias, particularmente nos programas de educação continuada; 
fazer controle de qualidade do serviço nos aspectos inerentes à 
sua profissão; subsidiar os responsáveis pelo desenvolvimento 
de recursos humanos para as necessidades de educação continu-
ada da equipe; obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Có-
digo de Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e realizar 
manobras de extração manual de vítimas (BRASIL, 2002).
Com as leituras propostas no Tópico 3. 1, você vai con-
hecer um pouco mais sobre a política nacional de atenção às 
urgências. Antes de prosseguir para o próximo assunto, realize 
as leituras indicadas e assista ao vídeo, procurando assimilar o 
conteúdo estudado.
O atendimento pré-hospitalar
De acordo com a Portaria n. 2.048 do Ministério da Saúde 
(BRASIL, 2002), a regulação médica das urgências, baseada nas 
Centrais de Regulação, é o elemento ordenador e orientador dos 
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.
As Centrais, estruturadas nos níveis estadual, regional e/ou 
municipal, organizam a relação entre os vários serviços, qualifi-
cando o fluxo dos pacientes no Sistema e gerando uma porta de 
comunicação aberta ao público em geral, pela qual os pedidos de 
socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados (BRASIL, 2002).
Assim, o sistema deve ser capaz de acolher as necessidades 
imediatas da população ou as necessidades agudas ou de urgência, 
prestando-lhe atendimento e redirecionando os pacientes para os 
locais adequados à continuidade do tratamento, por meio do trab-
28 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
alho integrado das Centrais de Regulação Médica de Urgências com 
outras Centrais de Regulação de leitos hospitalares, procedimen-
tos de alta complexidade, exames complementares, internações e 
atendimentos domiciliares, consultas especializadas, consultas na 
rede básica de saúde, assistência social, transporte sanitário não ur-
gente, informações e outros serviços e instituições (BRASIL, 2002).
Essas centrais, obrigatoriamente interligadas entre si, con-
stituem um verdadeiro complexo regulador da assistência, orde-
nador dos fluxos gerais de necessidade/resposta, que garante ao 
usuário do SUS a multiplicidade de respostas necessárias à satis-
fação de suas necessidades (BRASIL, 2002).
O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é aquela assistência 
prestada, em um primeiro nível de atenção, aos pacientes por-
tadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou 
ainda psiquiátrica, que possa levar a sofrimento, sequelas ou 
mesmo à morte, provendo um atendimento e/ou transporte 
adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e in-
tegrante do Sistema Estadual de Urgência e Emergência. Esse at-
endimento é prestado por um conjunto de Unidades Básicas de 
Saúde, unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), do Pro-
grama de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambulatórios 
especializados, serviços de diagnóstico e terapia, unidades não 
hospitalares de atendimento às urgências e emergências e pelos 
serviços de atendimento pré-hospitalar móvel (BRASIL, 2002).
As unidades não hospitalares de atendimento às urgên-
cias e emergências devem funcionar nas 24 horas do dia e es-
tar habilitadas a prestar assistência correspondente ao primeiro 
nível de assistência de média complexidade. Essas unidades, 
integrantes do Sistema Estadual de Urgências e Emergências e 
de sua respectiva rede assistencial, devem estar aptas a prestar 
29© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
atendimento resolutivo aos pacientes acometidos por quadros 
agudos ou crônicos agudizados. São estruturas de complexidade 
intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde, as Unidades 
de Saúde da Família e as Unidades Hospitalares de Atendimento 
às Urgências e Emergências, com importante potencial de com-
placência em relação à enorme demanda, além do papel ordena-
dor dos fluxos da urgência (BRASIL, 2002).
Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel referem-
se ao atendimento que procura chegar precocemente à vítima, 
após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, 
cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que possa trazer 
sofrimento, sequelas ou mesmo a morte (BRASIL, 2002).
Para um adequado atendimento pré-hospitalar móvel, este 
deve estar vinculado a uma Central de Regulação de Urgências e 
Emergências. A central deve ser de fácil acesso ao público, por via 
telefônica, em sistema gratuito (192 como número nacional de 
urgências médicas ou outro número exclusivo da saúde, se o 192 
não for tecnicamente possível), em que o médico regulador, após 
julgar cada caso, define a resposta mais adequada, seja um con-
selho médico, o envio de uma equipe de atendimento ao local da 
ocorrência ou ainda o acionamento de múltiplos meios. O número 
de acesso da saúde para socorros de urgência deve ser amplamente 
divulgado à comunidade. Todos os pedidos de socorro médico que 
derem entrada por meio de outras centrais, como as da Polícia Mi-
litar (190), do Corpo de Bombeiros (193) e quaisquer outras exis-
tentes, devem ser imediatamente retransmitidos à Central de Regu-
lação por intermédio do sistema de comunicação, para que possam 
ser adequadamente regulados e atendidos (BRASIL, 2002).
O APH Móvel deve ser realizado por profissionais especial-
mente treinados, já que o objetivo do atendimento é identificar 
30 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
rapidamente as situaçõesem que estão envolvidas as vítimas. Esse 
atendimento deve ser rápido, organizado e eficiente, dividindo-se 
em quatro etapas sequenciais, de acordo com Santos (2007):
1) 1ª etapa: Controle da cena – a equipe deve garantir 
a segurança do local tanto para a vítima como para a 
própria equipe e os demais presentes. Deve, além dis-
so, coletar informações enquanto se aproxima da cena 
do acidente, como o mecanismo de trauma.
De acordo com o Protocolo de Intervenção para o 
Samu 192, a avaliação da segurança da cena deve ser 
a primeira prioridade do profissional e deve anteceder 
o início da abordagem do paciente (BRASIL, 2016). É 
realizada em três passos, de acordo com as perguntas:
• Passo 1: qual é a situação?
Considerar informações passadas pela Central de Regu-
lação, por outras equipes no local ou testemunhas so-
bre o tipo/natureza de evento; solicitante; número de 
pacientes; veículos envolvidos; situação em andamen-
to etc. Ao chegar à cena, observar: tipo/natureza do 
evento; acesso (difícil?); situação geral: pessoas no en-
torno; presença de outros serviços; presença de agen-
tes de risco que comprometam a segurança: animais, 
fogo, produtos perigosos, instabilidade de estruturas, 
fios elétricos, acesso difícil, tráfego intenso, armamen-
to, aglomeração de pessoas e risco de pânico em mas-
sa, fluidos corporais, múltiplos pacientes etc.
• Passo 2: como a situação pode evoluir?
Considerar elementos que indiquem possibilidades de 
evolução da situação nos próximos minutos ou horas, 
como: fios energizados e soltos, risco de choque elé-
31© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
trico, explosão, intoxicação por fumaça, colapso de es-
truturas, hostilidade e/ou violência interpessoal, vaza-
mento de produtos, contaminação, vias intransitáveis, 
aumento do número de pacientes etc.
• Passo 3: como controlar a situação?
• Considerar o acionamento de recursos de apoio e/ou 
especializados como: equipes adicionais do Samu; 
corpo de bombeiros; policiamento; departamento 
de trânsito; companhia de água ou de energia elétri-
ca; serviço aeromédico; concessionária de rodovias 
etc. Lembre-se de que os acionamentos devem ser 
realizados pela Central de Regulação Médica.
Vale destacar, antes de prosseguir, a importância da bios-
segurança durante o atendimento. Biossegurança compreende 
um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar 
ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir 
na qualidade de vida, na saúde humana e no meio ambiente, 
ou possa comprometê-los. As regras gerais de biossegurança du-
rante o atendimento envolvem a utilização de EPI (Equipamento 
de Proteção Individual) obrigatório aos profissionais de Saúde, 
como o uso de uniforme completo, calçado fechado impermeáv-
el apropriado, luvas de procedimento, óculos de proteção e más-
cara facial (BRASIL, 2016).
2) 2ª etapa: Abordagem primária – a abordagem primária 
é realizada sem mobilizar a vítima de sua posição inicial, 
salvo em situações especiais que possam comprometer 
sua segurança ou agravar seu quadro. Se houver mais 
de uma vítima, o atendimento deve ser priorizado con-
forme o risco, ou seja, primeiro as que apresentem risco 
de morte, em seguida as que apresentem risco de per-
32 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
da de membros, e por último as demais. A abordagem 
primária é realizada em duas fases: abordagem primária 
rápida e abordagem primária secundária.
• A abordagem primária rápida é composta pela ava-
liação sucinta da respiração, circulação e nível de 
consciência, que deve ser realizada em, no máximo, 
30 segundos e tem como finalidade a identificação 
de risco de morte e o início precoce do Suporte Bá-
sico de Vida (SBV).
• A abordagem primária completa é composta pela 
sequência fixa de passos estabelecida cientifica-
mente, conhecida como ABCDE, no atendimento 
em caso de trauma: vias aéreas e controle da co-
luna (A); respiração/ventilação (B); circulação, san-
gramento e perfusão (C); avaliação neurológica (D); 
exposição e ambiente (E). Ela será tratada detalha-
damente mais adiante.
3) 3ª etapa: Abordagem secundária – após realizar a 
abordagem primária, a vítima deve ser exposta para 
procurar lesões, e as roupas das vítimas apenas serão 
removidas no APH para expor lesões sugeridas por 
suas queixas ou reveladas por meio de exame segmen-
tar pelo médico ou enfermeiro, ou seja, pelo exame de 
todos os segmentos do corpo na seguinte ordem: crâ-
nio, face, pescoço, tórax, abdome, quadril, membros 
inferiores, membros superiores e dorso.
4) 4ª etapa: Sinais vitais e Escala de coma – deve-se ava-
liar pulso, pressão arterial e temperatura, assim como 
o nível de consciência por meio da escala de coma 
de Glasgow (a qual abordaremos com detalhes mais 
adiante).
33© ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
O atendimento pré-hospitalar precisa contar com pes-
soas que tenham discernimento, competência técnica, equilíbrio 
emocional e competência ética. Esta, segundo Santos (2007), 
deve permear as relações com a vítima, os profissionais envolvi-
dos, a família e as pessoas que estiverem no local. Deve seguir 
princípios fundamentais como respeito, solidariedade e human-
ização no atendimento.
Serviço de Urgência e Emergência
O Ministério da Saúde publicou a proposta de Projeto de 
Resolução “Boas Práticas para Organização e Funcionamento de 
Serviços de Urgência e Emergência” com a Portaria n. 354, de 10 
de março de 2014, que define qualidades desejadas que devam 
reunir a organização e o funcionamento dos serviços de urgência 
e emergência (BRASIL, 2014).
De acordo com essa portaria, o Serviço de Urgência e 
Emergência deve dispor de infraestrutura física dimensionada 
de acordo a demanda, complexidade e o perfil assistencial da 
unidade, garantindo segurança e continuidade da assistência ao 
paciente (BRASIL, 2014).
Os serviços de urgência e emergência fixos devem possuir 
os seguintes ambientes:
1) Área externa coberta para entrada de ambulâncias.
2) Sala de recepção e espera, com banheiros para 
usuários.
3) Sala para arquivo de Prontuários ou Fichas de Atendi-
mento do Paciente.
4) Sala de classificação de risco.
5) Área para higienização.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
6) Consultórios.
7) Sala para assistente social.
8) Sala de procedimentos com área para sutura, recupe-
ração, hidratação, e administração de medicamentos.
9) Área para nebulização.
10) Sala para reanimação e estabilização.
11) Salas para observação e isolamento.
12) Posto de enfermagem.
13) Banheiro completo.
14) Depósito para resíduos sólidos.
15) Depósito para material de limpeza.
16) Vestiários e banheiros para profissionais.
17) Farmácia.
18) Almoxarifado.
Além disso, o Serviço de Urgência e Emergência que presta 
atendimento traumatológico e ortopédico deve contar, em sua 
área física ou no estabelecimento onde está inserido, com sala 
para redução de fraturas e colocação de gesso.
Em relação a materiais e equipamentos, deve conter:
1) Estetoscópio adulto e infantil.
2) Esfigmomanômetro adulto e infantil.
3) Otoscópio adulto e infantil.
4) Oftalmoscópio.
5) Espelho laríngeo.
6) Ventilador manual e reservatório adulto e infantil.
7) Desfibrilador.
8) Marca-passo externo.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Figura 1 Otoscópio. 
 
Figura 2 Oftalmoscópio.
Figura 3 Desfibrilador. Figura 4 Marca-passo externo.
9) Monitor cardíaco.
10) Oxímetro de pulso.
11) Eletrocardiógrafo.
12) Equipamentos para aferição de glicemia capilar.
13) Aspiradores.
14) Bombas de infusão com bateria e equipo universal.
15) Cilindro de oxigênio portátil e rede canalizada de ga-
ses, conforme o porte da unidade.
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16) Cama hospitalar com rodas e grades laterais.
17) Máscara para ventilador adulto e infantil.
18) Ventilador mecânico adulto e infantil.
19) Foco cirúrgico portátil.
20) Foco cirúrgico com bateria.
21) Negatoscópio.
22) Máscaras, sondas, drenos, cânulas, pinças e cateteres 
para diferentes usos.
23) Laringoscópio adulto e infantil.
24) Material para traqueostomia.
25) Equipos de macro e microgotas.
26) Material para pequena cirurgia.
27) Colares de imobilização cervical tamanhos P, M e G.
28) Prancha longa para imobilização do paciente em caso 
de trauma.
29) Prancha curta para massagem cardíaca.
30) Equipamentos necessários para reanimação 
cardiorrespiratória.
31) Medicamentos para assistência em urgências e 
emergências.
32) Poltrona removível destinada ao acompanhante.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
 
Figura 5 Laringoscópio. Figura 6 Colar cervical.
Figura 7 Prancha longa.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
O Serviço de Urgência e Emergência ainda deve garantir 
o acesso aos recursos assistenciais, diagnósticos e terapêuticos 
que envolvem as áreas clínica, cirúrgica, psiquiátrica, de quei-
mados, terapia intensiva, radiologia, laboratório, patologia, nu-
trição, hemoterapia, diálise, entre outras.
Os Serviços de Urgência e Emergência Móvel devem conter 
os seguintes equipamentos médicos fixos: respirador mecânico; 
monitor cardioversor com bateria e marca-passo externo não 
invasivo; oxímetro portátil; monitor de pressão não invasiva; 
bomba de infusão; prancha longa para imobilização de coluna e 
capnógrafo.
Além disso, esses serviços devem conter equipamentos 
médicos móveis, como maleta de vias aéreas contendo cânu-
las endotraqueais de vários tamanhos; cateteres de aspiração; 
adaptadores para cânulas; cateteres nasais; seringa de 20 ml; 
ressuscitador manual adulto/infantil completo; sondas para as-
piração traqueal de vários tamanhos; luvas de procedimentos; 
lidocaína (geleia e spray); cadarços para fixação de cânula; larin-
goscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas curvas e retas; 
estetoscópio; esfigmomanômetro adulto/infantil; cânulas oro-
faríngeas adulto/infantil; fios; fios-guia para intubação; pinça de 
Magyl; bisturi descartável; cânulas para traqueostomia; material 
para cricotiroidostomia; conjunto de drenagem de tórax; maleta 
de acesso venoso contendo tala para fixação de braço, luvas es-
téreis, recipiente de algodão com antisséptico; pacotes de gaze 
estéril; esparadrapo; material para punção de vários tamanhos, 
incluindo agulhas metálicas, plásticas e agulhas especiais para 
punção óssea; garrote; equipos de macro e microgotas; cateteres 
específicos para dissecção de veias nos tamanhos adulto/infan-
til; tesoura, pinça de Kocher; cortadores de soro; lâminas de bis-
turi; seringas de vários tamanhos; torneiras de três vias; equipo 
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de infusão polivias; frascos de solução salina, solução de Ringer 
com lactato e glicosada para infusão venosa; caixa completa de 
pequena cirurgia.
Os Serviços de Urgência e Emergência Móvel devem estar 
equipados também maleta de parto contendo luvas cirúrgicas; 
clamps umbilicais; estilete estéril para corte do cordão; saco 
plástico para placenta, absorvente higiênico grande; cobertor 
ou similar para envolver o recém-nascido; compressas cirúrgicas 
estéreis; pacotes de gazes estéreis e braceletes de identificação; 
sondas vesicais; coletores de urina; protetores para eviscerados 
ou queimados; espátulas de madeira; sondas nasogástricas; ele-
trodos descartáveis; equipos para drogas fotossensíveis; equipos 
para bombas de infusão; circuito de respirador estéril de reserva; 
cobertor ou filme metálico para conservação do calor do corpo; 
campo cirúrgico fenestrado; almotolias com antisséptico; con-
junto de colares cervicais; equipamentos de proteção à equipe 
de atendimento: óculos, máscaras, luvas (BRASIL, 2002).
Classificação de risco
Ao atuar no cuidado em situações de urgência e emergên-
cia nos diferentes contextos, o enfermeiro se depara com diver-
sos desafios. E um deles envolve a seguinte questão: como ga-
rantir que o paciente receba um atendimento seguro, rápido e 
de qualidade?
Para isso, é necessária a realização de uma triagem ou 
seleção de prioridade de atendimento em uma unidade de 
urgência e, para atender primeiramente os pacientes mais graves 
e com risco de morte, é realizada a classificação de risco.
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Para essa classificação, foram desenvolvidos diversos protoco-
los em vários países, que objetivam, antes de tudo, a rapidez em pre-
star atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata.
Segundo Dal Sasso et al. (2013), entre os protocolos recon-
hecidos mundialmente, podemos destacar o americano Emer-
gency Severity Index (ESI), o australiano Australasian Triage Scale 
(ATS), o canadense Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS) e o 
inglês Manchester Triage System (Protocolo de Manchester).
Com a finalidade de humanizar o atendimento, classificar as 
queixas dos usuários, construir e aplicar os fluxos de atendimento nas 
situações de urgência e emergência, o Ministério da Saúde criou, em 
2009, o Acolhimento com Classificação de Risco (BRASIL, 2009).
Os protocolos de classificação de risco são uma ferramenta 
útil e necessária, construída como instrumento para sistematizar 
a avaliação. E por que isso é tão importante para o enfermeiro?
De acordo com Ministério da Saúde, a classificação de 
risco é realizada por profissional de Enfermagem de nível Supe-
rior (BRASIL, 2009) e, seguindo as normas do Conselho Federal 
de Enfermagem (Cofen), conforme a Resolução n. 423/2012, a 
classificação de risco e priorização da assistência em Serviços de 
Urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições 
legais da profissão. E, para executar a classificação de risco e 
priorização da assistência, o enfermeiro deverá estar dotado de 
conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor 
técnico-científico ao procedimento (COFEN, 2012).
Portanto, conhecer os protocolos de classificação de ris-
co adotados em cada instituição de Saúde é premissa essen-
cial para o trabalho do enfermeiro nas Unidades de Urgência e 
Emergência.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
As leituras indicadas no Tópico 3. 2 tratam sobre a clas-
sificação de risco e a atribuiçãodo enfermeiro para a sua rea-
lização. Neste momento, você deve realizar essas leituras para 
aprofundar o tema abordado.
2.3. ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO
Diante das situações de urgência e emergência, além dos 
conhecimentos específicos para o atendimento com qualidade 
e segurança, uma das competências exigidas dos profissionais 
da equipe de Enfermagem, de acordo com Martins et al. (2014), 
são: pensar rápido, ter agilidade e capacidade de resolver os 
problemas emergentes.
Os enfermeiros são responsáveis pelo cuidado direto aos 
pacientes, assim como pelo gerenciamento da unidade. Para o 
cuidado direto, é imprescindível o conhecimento do atendimen-
to às urgências e emergências clínicas, dos traumatismos e po-
litraumatismos, dos estados de choque, dos acidentes com ani-
mais peçonhentos, dos acidentes residenciais e de tantas outras 
situações.
Suas atividades ainda envolvem vários processos que 
ocorrem dentro de uma unidade de urgência e emergência, tais 
como verificar a escala de serviço dos profissionais de Saúde, 
a abertura e o fechamento do plantão, a passagem de plantão, 
a forma de entrada do paciente no serviço, sua recepção e en-
caminhamento, a triagem ou pré-consulta de Enfermagem com 
a classificação de risco, a abertura de cadastro para o atendimen-
to, o atendimento na sala de emergência e nas salas de observa-
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ção, o encaminhamento para os serviços de imagem, a solicita-
ção de internação, a solicitação de equipe médica especialista a 
distância, a transferência interna e externa, a solicitação e o en-
caminhamento de materiais e exames, o registro de pertences, 
a administração de medicamentos e o controle de psicotrópicos, 
a orientação aos acompanhantes e familiares, entre outros (SAN-
TOS, 2010).
Já entre as funções gerenciais do enfermeiro, destacam-se 
o planejamento, a previsão e a provisão de recursos materiais e 
humanos, a educação continuada e permanente, a supervisão e 
a tomada de decisão (SANTOS, 2010).
Além disso, os enfermeiros da unidade de emergência devem 
aliar o seu conhecimento teórico a capacidade de liderança, trab-
alho, discernimento, iniciativa, habilidade de ensino, maturidade e 
estabilidade emocional, de acordo com Zambiazi e Costa (2013).
É imprescindível que o enfermeiro realize a articulação do 
cuidado com o gerenciamento da unidade.
Antes de realizar as questões autoavaliativas propostas 
no Tópico 4, você deve fazer as leituras propostas no Tópico 3. 
3 para compreender as principais competências do enfermei-
ro na atuação em unidades de urgência e emergência.
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador representa uma condição 
necessária e indispensável para você compreender integral-
mente os conteúdos apresentados nesta unidade.
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
3.1. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
As portarias do Ministério da Saúde que orientam a Políti-
ca Nacional de Atenção às Urgências, consideradas importantes 
para a compreensão desta unidade de estudo, são:
• Portaria GM n. 2.048, de 5 de novembro de 2002, que 
aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais 
de Urgência e Emergência (BRASIL, 2002).
• Portaria GM n. 1.864, de 29 de setembro de 2003, que 
institui o componente pré-hospitalar móvel da Política 
Nacional de Atenção às Urgências (BRASIL, 2003).
• Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011, que reformula 
a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a 
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saú-
de – SUS (BRASIL, 2011).
Nessa perspectiva, é importante o conhecimento dessas 
portarias pelos futuros profissionais de Saúde para garantir a 
universalidade, a integralidade, a descentralização e a partici-
pação social, ao lado da humanização, a que todo cidadão tem 
direito. Assim, confira:
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.048, de 5 de 
novembro de 2002. Diário Oficial [da] República Fe-
derativa do Brasil, Brasília, DF, 2002. Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2002/
prt2048_05_11_2002.html>. Acesso em: 14 jun. 2018.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.600, de 7 de 
julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção 
às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no 
Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial [da] Repúbli-
ca Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2011. Disponível em: 
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UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/
prt1600_07_07_2011.html>. Acesso em: 14 jun. 2018.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.864, de 29 de 
setembro de 2003. Institui o componente pré-hospitalar 
móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por 
intermédio da implantação de Serviços de Atendimento 
Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o 
território brasileiro: SAMU-192. Diário Oficial [da] Re-
pública Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2003. Dispo-
nível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2003/prt1864_29_09_2003.html>. Acesso em: 14 
jun. 2018.
Para que você entenda um pouco mais sobre esse assunto, 
assista ao vídeo produzido pelo Conselho Federal de Enferma-
gem (Cofen) – Falando de Enfermagem: Atendimento de Urgên-
cia e Emergência:
• IBAC – INSTITUTO BASE DE CONTEÚDOS E TECNOLO-
GIAS EDUCACIONAIS; COFEN – CONSELHO FEDERAL DE 
ENFERMAGEM. Atendimento Pré-hospitalar. Falando 
de Enfermagem. Disponível em: <https://www.youtu-
be.com/watch?v=37UeaOAuUPw>. Acesso em: 14 jun. 
2018.
3.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
A classificação de risco deve ser realizada pelo profissional 
enfermeiro, e por isso o aprofundamento nesse assunto é muito 
importante. Sugerimos que realize as leituras indicadas a seguir 
sobre o acolhimento e a classificação de risco nos serviços de 
urgência do Ministério da Saúde, além da resolução do Cofen 
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
que normatiza a participação do enfermeiro na atividade de clas-
sificação de risco.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à 
Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção 
e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco 
nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 
2009. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_
urgencia.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2018.
• COFEN – CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Reso-
lução Cofen n. 423, de 9 de abril de 2012. Normatiza, 
no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de 
Enfermagem, a participação do enfermeiro na ativi-
dade de classificação de riscos. Diário Oficial [da] Re-
pública Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 abr. 2012 
Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resoluo-co-
fen-n-4232012_8956.html>. Acesso em: 14 jun. 2018.
• ACOSTA, A. M.; DURO, C. L. M.; LIMA, M. A. D. S. Ativida-
des do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação 
de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. 
Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 33, n. 
4, p. 181-190, dez. 2012. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
-14472012000400023&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. 
Acesso em: 14 jun. 2018.
3.3. COMPETÊNCIAS DO ENFERMEIRO
Aqui abordaremos um pouco mais sobre as competências 
profissionais do enfermeiro para atuarem Unidades de Urgência 
46 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
e Emergência. A seguir, apresentaremos alguns textos para que 
você possa aprimorar seus conhecimentos e acrescentar novos 
elementos sobre o tema.
• MORAIS FILHO, L. A. et al. Competência legal do en-
fermeiro na urgência/emergência. Enfermagem em 
Foco, v. 7, n. 1, p. 18-23, 2016. Disponível em: <http://
revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/
view/659/278>. Acesso em: 14 jun. 2018.
• CHAVES, L. D. P.; CAMELO, S. H. H.; LAUS, A. M. Mobi-
lizando competências para o gerenciamento do cuida-
do de enfermagem. Revista Eletrônica de Enfermagem, 
Goiânia, v. 13, n. 4, p. 594, out./dez. 2011. Disponível 
em: <https://www.fen.ufg.br/revista/v13/n4/pdf/
v13n4a01.pdf>. Acesso em: 14 jun. 2018.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em re-
sponder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos 
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Existem diferenças no conceito de urgência e de emergência; levando isso 
em consideração, assinale a seguir a alternativa correta:
a) Na urgência, não ocorre o risco de morte e, assim, o atendimento mé-
dico deve ser imediato.
b) O conceito de emergência é uma condição de danos à saúde que impli-
cam risco de morte, exigindo tratamento médico imediato.
c) A dor torácica sem complicações respiratórias é um exemplo de 
emergência.
d) A Parada Cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como uma situa-
ção de urgência.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
2) O APH Móvel é o atendimento que procura chegar precocemente à vítima, 
após ter ocorrido um agravo à sua saúde de natureza:
a) Clínica.
b) Cirúrgica.
c) Traumática.
d) Psiquiátrica.
e) Todas as anteriores.
3) O APH Móvel deve ser realizado por profissionais especialmente treina-
dos, e o objetivo do atendimento é identificar rapidamente as situações 
em que se envolvem as vítimas. Esse atendimento deve ser rápido, organi-
zado e eficiente, e se divide em quatro etapas sequenciais:
a) Controle da cena, abordagem primária, abordagem secundária, sinais 
vitais e escala de coma de Glasgow.
b) Controle da cena, sinais vitais, abordagem primária, abordagem 
secundária.
c) Controle da cena, abordagem primária, sinais vitais, abordagem 
secundária.
d) Abordagem primária, sinais vitais, escala de coma de Glasgow, aborda-
gem secundária.
e) Abordagem primária, sinais vitais, escala de coma de Glasgow, aborda-
gem secundária.
4) A classificação de risco tem como finalidade:
a) Classificar todos os usuários dos serviços de saúde de acordo com as 
suas principais queixas.
b) Humanizar o atendimento, classificando o paciente segundo a ordem 
de chegada.
c) Humanizar o atendimento, classificar as queixas dos usuários, cons-
truir e aplicar os fluxos de atendimento nas situações de urgência e 
emergência.
d) Classificar o paciente de acordo com o diagnóstico médico.
5) A classificação de risco deve ser realizada pelo profissional:
a) Médico.
b) Enfermeiro.
c) Técnico de enfermagem.
d) Recepcionista.
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Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) b.
2) e.
3) a.
4) c.
5) b.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você teve 
a oportunidade de compreender a estrutura física e organizacio-
nal das unidades de atendimento a urgências e emergências, 
bem como conhecer seus recursos materiais e humanos. Além 
disso, discutimos a respeito do papel do enfermeiro frente a es-
sas situações, assim como suas funções no cuidado e no geren-
ciamento dessas unidades.
Consulte o Conteúdo Digital Integrador, que ampliará seu 
conhecimento sobre o assunto. Na próxima unidade, você apren-
derá sobre as Unidades de Terapia Intensiva em relação aos seus 
aspectos estruturais, organizacionais e de recursos humanos. 
Discutiremos também a importância do exame físico no paciente 
crítico, bem como o conhecimento da monitorização invasiva e 
não invasiva. Abordaremos, ainda, a avaliação de cada sistema 
e suas especificidades, como o uso da ventilação mecânica, de 
aminas vasoativas, de sedação, com o intuito de desenvolver 
habilidades para a avaliação, assistência e intervenções clínicas 
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
no paciente crítico, descrevendo as principais alterações biop-
sicossociais desse paciente com vistas a aplicar a assistência de 
Enfermagem sistematizada. Além disso, abordaremos o manejo 
ao potencial doador de órgãos, com destaque para a atuação do 
enfermeiro envolvido nesse processo.
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Otoscópio. Disponível em: <https://www.hospinet.com.br/otoscopio-tk-com-
5-especulos-missouri/p>. Acesso em: 14 jun. 2018.
Figura 2 Oftalmoscópio. Disponível em: <https://rehabmart.com.sg/diagnostic-
patient-monitoring/eye-ear-diagnostics/heine-mini-3000-ophthalmoscope>. Acesso 
em: 20 abr. 2018.
Figura 3 Desfibrilador. Disponível em: <https://www.dremed.com/zoll-cct-advisory-
transport-defibrillator/id/1298>. Acesso em: 14 jun. 2018.
Figura 4 Marca-passo externo. Disponível em: <https://www.businesswire.com/news/
home/20120511005823/pt/>. Acesso em: 14 jun. 2018.
Figura 5 Laringoscópio. Disponível em: <https://www.marcamedica.com.br/kit-
laringoscopio-convencional-md>. Acesso em: 14 jun. 2018.
Figura 6 Colar cervical. Disponível em: <https://www.dentalpassaro.com.br/colar-
cervical-eva-g>. Acesso em: 20 abr. 2018.
Figura 7 Prancha longa. Disponível em: <http://www.medcleanprodutohospitalar.
com.br/prancha-de-imobilizacao-compensado-naval-com-jogo-de-cintos-p709>. 
Acesso em: 14 jun. 2018.
Sites consultados
ACOSTA, A. M.; DURO, C. L. M.; LIMA, M. A. D. S. Atividades do enfermeiro nos 
sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. 
Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 33, n. 4, p. 181-190, dez. 2012. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-
14472012000400023&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 14 jun. 2018.
50 © ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES ESPECIALIZADAS
UNIDADE 1 – ESTRUTURA FÍSICA, ORGANIZACIONAL E DE RECURSOS HUMANOS NO ATENDIMENTO DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.048, de 5 de novembro de 2002. Diário 
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2002. Disponível em: <http://
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em: 14 jun. 2018.
______. Ministério da Saúde. Portaria n. 1864, de 29 de setembro de 2003. Institui 
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por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em 
municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU-192. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2003. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/gm/2003/prt1864_29_09_2003.html>. Acesso em: 14 jun. 
2018.
______. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a 
Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências 
no Sistema Único de

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