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Pneumonia Hospitalar 1 DEFINIÇÃO: • É a inflamação aguda das estruturas do parênquima pulmonar. • Aquela que diagnosticada após 48 horas da internação e que não estava em incubação no momento da chegada ao hospital. • Tratada na enfermaria/apartamento ou na UTI se mais grave - 90% das PNM nas UTI são associadas à ventilação mecânica (PAV) • Dados do Estado de São Paulo, em 2008, mostraram que a mediana da incidência de pneumonia associada a ventilação mecânica foi de 16,25 casos por 1.000 dias de uso de ventilador em UTI adulto, mas alcançou até 21,06 casos por 1.000 dias de uso de ventilador em UTI coronariana. VIDEO • PNEUMONIA • https://www.youtube.com/watch?v=sB5XW4exTFE 3 https://www.youtube.com/watch?v=sB5XW4exTFE DEFINIÇÕES PNEUMONIA VENTILADOR- ASSOCIADA • Após 48-72 h da intubação endotraqueal • PAH com intubação posteriormente = abordagem similar DEFINIÇÕES • PNEUMONIA RELACIONADA À ASSISTÊNCIA –Hospitalizado em qualquer unidade de atendimento agudo por ≥ 2 dias nos últimos 90 dias –o Risco de 3% ao dia nos 1º cinco dias, 2% ao dia entre 5-10º dia –Residente em casa de saúde ou asilo –Usuário de Unidade de hemodiálise ESTATISTICAS - EUA • 15% das Infecções Hospitalares • 27% das IH em Unidade de Terapia Intensiva • 24% das IH em Unidade Coronariana • Mortalidade – 20 a 33% – 4% em VM sem antibiótico prévio – 73% PVM causada por Pseudomonas sp ou Acinetobacter sp • Prolonga permanência em UTI – 4,3 dias e hospitalização em 4 a 9 dias • Custo direto estimado em 1993 – US$ 1,2 bilhões 6 TAXAS DE MORTALIDADE • Doenças respiratórias são responsáveis por aproximadamente 12% das mortes notificadas no país, sendo as pneumonias responsáveis por quase metade destes óbitos. • Portanto, cerca de 5% de todas as mortes no Brasil são causadas por pneumonia. • Quanto a mortalidade: pacientes ambulatoriais é de 5%, enquanto a dos hospitalizados pode chegar a 50% nos internados em UTI • Entre as internações por doenças respiratórias, as mais freqüentes, no ano de 1999, foram: pneumonia; seguida por asma; e depois DPOC. AGENTES ETIOLÓGICOS 1. S.aureus 2. Enterobacteriaceae 3. P.aeruginosa 4. Acinetobacter sp. 5. Polymicrobial 6. Anaerobic bacteria 7. Legionella sp. 8. Aspergillus sp. 9. Viral 8 • BACTERIA 1. Mycoplasma pneumoniae - most common 2. Legionella sp. (Legionnaire's disease) 3. Francisella tularensis (tularemia) 4. Bacillus anthracis (anthrax) 5. Chlamydia psittaci (psittacosis) 6. Chlamydia trachomatis* 7. Chlamydia pneumoniae 8. Coxiella burnetii (Q fever) • VIRUS 1. Influenza 2. Parainfluenza* 3. Respiratory syncytial virus* 4. Adenovirus • FUNGOS 1. Histoplasma capsulatum (histoplasmosis) 2. Coccidioides immitis (coccidioidomycosis) 9 AGENTES ETIOLÓGICOS Cinco principais patógenos isolados em pneumonia hospitalar em várias unidades. Dados obtidos pelo Sistema NNIS - 1989 a 1995, distribuídos em % Agente C. Médica C. Cirúrgica Ginecologia Obstetrícia Pediatria Neonatologia NNISS S. Aureus 21,2 15,1 13,5 20,2 7,0 20 P. Aeruginosa 17,6 19,2 13,5 16,7 19,6 16 Enterobacter 8,6 12,8 10,5 16,7 6,9 11 Klebsiella 7,9 7,0 11,1 7 Candida 5,1 12,5 11,1 6 H. Influenzae 11,1 9,4 6 Acinetobacter 4 E. Coli 5,0 7,0 4 Serratia 3 Proteus 2 S. coag. neg 11,6 2 Enterococcus 2 S. Pneumoniae 9,6 1 Citrobacter 1 Streptococcus B 53,5 - RSV 12,1 9,3 - Etiologia • Freqüentemente é polimicrobiana • Bacilos Gram negativos e S. aureus são os principais agentes em pneumonias que ocorrem em pacientes com menos de 5 dias de internação • Classificação da pneumonia quanto à gravidade – Leve: enterobactérias; S. aureus; S. pneumoniae; H. influenzae – Moderada: Anaeróbios; S. aureus; Legionella; P. aeruginosa – Grave: P. aeruginosa; Acinetobacter; SARM VIDEO • PNEUMONIA E MICROORGANISMOS • https://www.youtube.com/watch?v=3hTsve9jjsQ 12 https://www.youtube.com/watch?v=3hTsve9jjsQ PNEUMONIA NOSOCOMIAL São divididos em 3 grupos: • Grupo 1 • - Pn. Leve a Moderada, qualquer período internação, sem comorbidade ou Grave de início recente. •- Gram neg.: E.coli, Klebsiela, Proteus, Serratia, Enterobacter, Haemófilo; •- S. aureus oxacilina sensível; •- Pneumococo. 2- GRUPO II: • Pn. Leve a Moderada, qualquer período de internação, com comorbidade, que sugerem presença de determinados agentes infecciosos: • Cirurgia abdominal recente, broncoaspiração: anaeróbios; • Coma, TCE, DM, insuf. Renal: Stafilo (oxacilino-resistente e fungos; • Internação longa UTI, Ventilação mecânica, uso de antibiótico ou corticóide, defeitos estruturais (bronquiectasias): Pseudomonas e fungos; • DM, neutropênicos, com uso de antibiótico ou corticóides: fungos; • Uso de altas doses de corticóides: Legionella e Fungos. GRUPO III: - Pneumonia grave, com fator de risco específico, de início recente. - Pneumonia grave de ocorrência tardia. • Pseudomonas; • Acinetobacter; • S. aureus oxacilina-resistente. Tabela X - Critérios para diagnóstico de pneumonia muito grave. A presença de um único critério é diagnóstica • – FR > 35/min • – Hipoxemia grave PaO2 / FiO < 2502 • – Necessidade de assistência ventilatória mecânica • – Aumento da área de velamento pulmonar na radio- grafia ³ 50% em 48h • – Choque circulatório (PA sistólico < 90 mm Hg; PAdiastolico < 60 mmHg • – Débito urinário £ 20 ml/h ou £ 80 ml/4 h (sem doença renal prévia) • – Leucometria > 30.000 células ou < 4.000 células /mm3 16 Etiologia • Presença de fatores predisponentes para patógenos específicos – Anaeróbios: cirurgia abdominal ou broncoaspiração – Pseudomonas aeruginosa: internação prolongada em UTI; uso prévio de antibióticos ou corticóides; bronqiectasia. – Legionella: altas doses de corticóides – Fungos: coma, trauma craniencefálico; diabetes mellitus; insuficiência renal; internação prolongada em UTI; uso prévio de antibióticos ou corticóides; bronqiectasia; neutropênicos AS PNEUMONIAS PODEM SER CLASSIFICADAS COM BASE NOS SEGUINTES ASPECTOS: 1 - o local de aquisição:- domiciliar:- sem indicação de internação; - com indicação de internação (não UTI); - com indicação de UTI. - hospitalar: - precoce - tardia 2 - a gravidade da apresentação clínica inicial; 3 - a condição imunológica do paciente: - imunocompetente - imunossuprimido. 4 - o tempo de permanência hospitalar, quando adquirida neste ambiente; 5 - a presença ou não de ventilação mecânica. Tabela XII - Fontes de infecção na pneumonia adquirida no hospital e possíveis agentes 1) Ambiente 2) Aparelhos 3) Outros Pacientes 4) Corpo Clínico 19 Tabela XII - Fontes de infecção na pneumonia adquirida no hospital e possíveis agentes 1) Ambiente – Ar = Aspergillus sp, Staphylococcus aureus, vírus sincicial respiratório – Água = Legionella sp – Alimentos = Bacilos entéricos gram-negativos – Aerossóis = M. tuberculosis 20 Tabela XII - Fontes de infecção na pneumonia adquirida no hospital e possíveis agentes 2) Aparelhos – Tubos endotraqueais – Cateteres de aspiração – Broncoscópios – Equipamentos de fisioterapia respiratória – Sondas nasogástricas 21 Tabela XII - Fontes de infecção na pneumonia adquirida no hospital e possíveis agentes 3) Outros Pacientes – Vírus: influenzae, Sincicial respiratório – Haemophilus influenzae – Staphilococcus aureus (meticilinorresistentes)– Pseudomonas aeruginosa 22 Tabela XII - Fontes de infecção na pneumonia adquirida no hospital e possíveis agentes 4) Corpo Clínico – Vírus: Influenzae, Sincicial respiratório – Haemophilus influenzae – Staphylococcus aureus (cepas resistentes) – Pseudomonas aeruginosa 23 VENTILAÇÃO MECÂNICA Video de como funciona um ventilador mecânico https://www.youtube.com/watch?v=ooecc8ptO9Y 24 https://www.youtube.com/watch?v=ooecc8ptO9Y OS PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA SÃO UM GRUPO DE RISCO AUMENTADO PARA PNEUMONIA 1) diminuição das defesas do paciente; 2) risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas com grande quantidade de material contaminado; 3) presença de micro-organismos mais agressivos e resistentes aos antimicrobianos no ambiente, superfícies próximas, materiais e colonizando o próprio paciente. 25 1) DIMINUIÇÃO DAS DEFESAS DO PACIENTE • a presença de doença de base – neoplasias, – doença pulmonares agudas ou crônicas • uso de drogas imunossupressoras (corticoesteróides, quimioterapia) • uso de próteses traqueais 26 2) RISCO ELEVADO DE TER AS VIAS AÉREAS INOCULADAS COM GRANDE QUANTIDADE DE MATERIAL CONTAMINADO 1. rebaixamento do nível de consciência 2. aspiração e a retenção de secreção das vias áreas superiores, na região acima do balonete do tubo traqueal 3. inoculação de material contaminado na traquéia por meio de nebulizações, inalações ou aspirações traquéias realizadas com material contaminado 4. água acumulada e contaminada pelo contato com o circuito do ventilador 5. pacientes idosos, há alteração do padrão normal de deglutição, 27 3) PRESENÇA DE MICRO-ORGANISMOS MAIS AGRESSIVOS E RESISTENTES AOS ANTIMICROBIANOS NO AMBIENTE, SUPERFÍCIES PRÓXIMAS, MATERIAIS E COLONIZANDO O PRÓPRIO PACIENTE. • administração de antimicrobianos, admissão em UTI ou a presença de doença pulmonar crônica • aspiração do trato respiratório ou refluxo do trato gastrintestinal. EX: sonda nasogástrica • uso prolongado da ventilação mecânica • mãos dos profissionais de saúde • extremos da idade, desnutrição, doenças de base, imunossupressão. 28 TRATAMENTO DE PNEUMONIA POR VENTILAÇÃO MECÂNICA • Naquelas infecções que ocorrem até 5 dias após a internação, a cobertura para S.pneumoniae, H.influenzae e gram-negativos não multirresistentes pode ser feita com cefalosporinas de terceira geração, quinolonas com espectro para S.pneumoniae, penicilinas com inibidores de beta- lactamases. TRATAMENTO DE PNEUMONIA POR VENTILAÇÃO MECÂNICA • Quando da suspeita de infecções por S.aureus (em particular pacientes neurocirúrgicos), a cobertura para S.aureus com oxacilina ou clindamicina é preconizada. TRATAMENTO DE PNEUMONIA POR VENTILAÇÃO MECÂNICA • No outro polo do espectro de fatores de risco, pacientes com uso prévio de antibióticos, internação e ventilação mecânica prolongados, espera-se agentes multirresistentes, como por exemplo P.aeruginosa, Acinetobacter e S.aureus resistente a oxacilina. Nestes casos, em geral usa-se a associação de drogas usando um glicopeptídeo (vancomicina ou teicoplanina) ou oxazolidinona (linezolida) associado a potente droga para gram- negativos, usualmente um carbapenem (imipenem ou meropenem) associado ou não a uma quinolona ou aminoglicosídeo. pneumonia espectro esquemas Precoce Amplo Betalactâmico (ceftriaxona ou cefotaxima ou cefepima) Ou quinolona com espectro para S.pneumoniae (levofloxacina, gatifloxacina ou moxifloxacina) Ou beta-lactâmico com inibidor de beta-lactamase (clavulin, Tazocin) S.aureus: clindamicina, oxacilina Tardia, sem fatores de risco Amplo Cobertura para bacilos gram-negativo: ceftazidima ou cefepima ou piperacilina- tazobactam ou ciprofloxacina Cobertura para MRSA: Vancomicina ou teicoplanina ou linezolida Tardia, com fatores de risco Máximo Cobertura para bacilos gram-negativo: um dos acima ou imipenem ou meropenem ou polimixina Cobertura para MRSA: Vancomicina ou teicoplanina ou linezolida Entre estes dois extremos, a terapia deve ser direcionada de acordo com a flora prevalente e o perfil de sensibilidade de cada instituição (tabela 1). Vídeo pneumonia associada a ventilação mecânica https://www.youtube.com/watch?v=aOuw_G3-4mo 33 https://www.youtube.com/watch?v=aOuw_G3-4mo https://www.youtube.com/watch?v=aOuw_G3-4mo https://www.youtube.com/watch?v=aOuw_G3-4mo EXAME FÍSICO O achado clássico ao exame é o da síndrome de condensação, onde temos: • à palpação, frêmito tóraco-vocal aumentado; • à percussão, macicez ou sub macicez; • à ausculta, murmúrio reduzido com crepitações e sopro tubáreo. O dado mais frequente no exame físico é o achado localizado de crepitações à ausculta. Importante ver a frequência respiratória. (> 30 - grave). Fatores de Risco • Diagnóstico: Queimado, trauma, doença do SNC • Cirurgia tóraco-abdominal • Diminuição do nível de consciência • Aspiração de grande quantidade de secreção • Doença pulmonar crônica • Idade superior a 70 anos • Trocas de circuito respiratório a cada 24 horas • Profilaxia de sangramento com cimetidina com ou sem antiácido • Administração de antimicroianos • Presença de tubos nasogástrico • Trauma severo • Broncoscopia recente 35 Diagnóstico • Pneumonia – Broncoscopia • Lavado Broncoalveolar (LBA) – Sensibilidade e Especificidade – 70% a 100% • Lavado Broncoalveolar Protegido (LBAP) – Sensibilidade e Especificidade – 60% a 100% – Técnicas não invasivas x Técnicas invasivas – Clinical Practice Guideline Panel of the American College of Chest Physicians • Sem evidência científica: teste quantitativo x tratamento empírico • Técnica invasiva diminui administração de antimicrobianos • Levar em consideração vantagens e desvantagens 36 Sintomas (critérios clínicos) • Tosse (sangramento) • Dor no peito • Febre • Dispnéia • Sindrome de condensação • Alteração do estado mental • Leucometria (maior que 15.000) • RX torax velada, alteração radiológica • Piora de parâmetros ventilatórios • secreção traqueal purulenta • ausculta compatível 38 Critérios baseados em positividade de culturas podem retardar o diagnóstico e pela ausência de critérios laboratoriais confiáveis para o diagnóstico QUADRO CLÍNICO A pneumonia é tipicamente, um quadro de apresentação aguda com sintomas de 2 a 6 dias. Esses sintomas se caracterizam pela presença de: • tosse produtiva ou eventualmente, seca: na fase inicial a expectoração é em pequena quantidade e pode ter aspecto mucóide, evoluindo freqüentemente para o aspecto purulento; • dor torácica pleurítica: é localizada e piora com a tosse e inspiração profunda. Embora sendo bastante comum, pode estar ausente em um número significativo dos casos; • dispnéia: geralmente ausente nos quadros leves. Quando presente, caracteriza sempre um quadro grave; • febre: está presente na quase totalidade dos casos, a exceção de idosos debilitados e pacientes imunossuprimidos. Adinamia: sintoma muito frequente na pneumonia, às vezes com prostração acentuada. Outros sintomas gerais como mialgia generalizada, suores, calafrios, dor de garganta e anorexia são observados com frequência variável. Dor abdominal pode ser observada em torno de 20% dos casos. Em muitos pacientes a única manifestação da pneumonia pode ser um quadro febril.( complementar com o estudo do RX de tórax) . CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO 1) Presença de doença de base; 2) Suspeita de aspiração do conteúdo gástrico; 3) Alcoolismo; 4) Desnutrição; 5) Alteração do estado mental; 6) FR>30rpm; 7) PA sistólica < 90 mmHg; 8) Disseminação da infecção (outro local além do pulmão); 9) Hb < 9 g/dl; 10) Leucócitos < 4.000 ou > 30.000; 11) PaO2 < 60 mmHg e PaCO2 > 50 mmHg; 12) Creatinina > 1,3mg/dl; 13) Comprometimento radiológico de + de 1 lobo, cavitação, derrame pleural; 14) Piora radiológica. PADRÃO RADIOLÓGICO • imagem de padrão alveolar do tipo consolidação com broncograma aéreo, unilateral; • imagens alveolares sem caracterização completa de consolidação; • imagens intersticiais, reticulares ou reticulonodulares uni ou bilaterais. - ( RX sempre associado com quadro clínico). - ajuda na definição da gravidade do quadro - envolvimento multilobar e principalmente bilateral se associa à maior gravidade. - presença de derrame pleural pode também significar maior gravidade, principalmente quando de grande volume ou quando associada a persistência de febre a despeito do uso de antibióticos, pensar na possibilidade de empiema pleural. 2. LABORATORIAL: - Definitivo - identificação do ag. etiol. no sangue, líq. pleural, aspirado pul., frag. do pulmão; e ainda - métodos imunológicos ou de biologia molecular. 1- HEMOGRAMA 2- GASOMETRIA: se SO2<90% 3- ESCARRO 4- HEMOCULTURAS: + 11% PAC, + freq. Pn. Pneumocócica sensibilidade: 8-20% 5- PESQUISA DE ANTÍGENOS: S. Pneumoniae- urina- sens.86% - espec.+94% Legionella - sens. 50-60% - espec. + de 95% 6 - TESTES SOROLÓGICOS: a) teste de fix. de complemento; b) crioaglutininas; c) imunofluorescência; d) PCR 7 - ESCOVADO BRÔNQUICO 8 - LAVADO BRONCOALVEOLAR 9 - TORACOCENTESE 10- BIÓPSIA PULMONAR A CÉU ABERTO PN. PNEUMOCÓCICA - É a causa mais freqüente de pneumonia. - início súbito, febre alta, tosse produtiva, escarro ferruginoso e dor pleurítica. Leucocitose com desvio para esquerda. QC: sínd. de condensação pul., sopro tubário e crepitações finas quando afeta lobos inf. pode ter dor e distensão abdominal. Herpes labial (favorece diagnóstico) e icterícia podem ocorrer. RX. - infiltrado alveolar com broncograma aéreo; - geralmente consolidação homogênea; - geral/ restrita a 1 lobo; - dissemina centriptamente; - derrame pleural: 30% dos pacientes. PN. ESTAFILOCÓCICA • Fatores predisponentes: lesão cutânea infectada, diabetes, uso de corticóide, desnutrição, insuf. Renal. • Germes chegam ao pulmão: - via brônquica (aspiração de VA); - via hemática (foco séptico - ex. pele) • Germe necrosante (toxinas e enzimas): abscessos e pneumatocele. • Dça aguda, rápida evolução, febre calafrios, dor torácica, expectoração purulenta e dispnéia. • QC: - hipotensão,toxemia, dispnéia, cianose. - sind. consolidação, as x derrame pleural, ou hipertimpanismo (gde pneumatocele), e/ou pneumotórax. Afastar endocardite. - se junto à pleura: derrame c/ empiema e fístula broncopleural • RX: geral/ bilateral, freq. abscesso, derrame pleural (50%); consolidação avança rápida/ envolvendo todo lobo. Sem broncograma aéreo. PN. HAEMOPHILUS INFLUENZAE • Fatores predisponentes: DPOC, CA pulmão, idosos, alcoólatra, • QC: tosse com expectoração purulenta, dispnéia, cianose,febre e calafrios, evolução rápida, grave, bacteremia. • EX. Físico: estertores crepitantes, roncos, derrame pleural c/ ou s/ empiema. • RX: Lobos inferiores, às vezes bilateral. Derrame pleural é comum. Raramente abscesso e pneumatocele. Resolução 3-4 sem (> sem complicações). PN. KLEBSIELA PNEUMONIAE (BACILO DE FRIEDLANDER) • Fatores predisponentes: alcoólatra, debilitados, diabéticos. ( cavidade oral séptica) • QC. - dç aguda, prostração, febre alta, calafrios, tosse com expec- toração purulenta, gelatinosa, cor achocolatada e às vezes hemoptóicos. Dor pleurítica pode ser intensa. As x ocorre confusão mental. Se sub-aguda: + lenta, c/ consumo, perda peso, febre, anemia. Sinais de consolidação pulmonar. • RX: lobos superiores. Tendência aumentar volume lobo, levando a convexidade da fissura interlobar (contrário da pneumonia pneumocócica). As vezes necrose intensa com cavitação (pode simular TB) e abscesso. Derrame pleural: comum geralmente sucedido de empiema. PN. MYCOPLASMA PNEUMONIAE (AGENTE DE EATON) • Fatores predisponentes: locais confinados, como ambiente familiar, internatos e prisões. • Indivíduos jovens (5 - 18 anos), + freq. das atípicas; via inalatória. • QC: - VAS: rinite, dor de garganta, rouquidão, otalgia, cefaléia, febre baixa, tosse com pouca secreção mucóide ou muco- purulenta, prostração, mialgia, artralgia. Adenomegalias cervicais, estertores crepitantes pouco intensos, sem consolidação. • Raio x:-infiltrado intersticial subsegmentar ou segmentar (ao longo dos feixes broncovasculares e espessamento das paredes brônquicas), bilateral. - infiltrado em bases, + sem consolidação. - dissociação clínica-radiológica (infliltrado > ex. físico). PN. LEGIONELLA PNEUMOPHILA • Fatores predisponentes: DPOC, alcoolismo, tabagismo, diabetes, cardiopatias, imunossupressores, transplante renal. Geralmente idosos com doenças associadas. • Habitat natural: água • Não é transmitido pessoa-pessoa, e sim pela aerossolização do agente e inalação pelo hospedeiro. • QC: agudo, grave, febre alta. Sintomas iniciais inespecíficos: mialgia, cefaléia, diarréia. Depois, tosse improdutiva, dor pleurítica, astenia, hemoptóicos, às vezes dispnéia e insuf. respiratória. Diarréia aquosa, dor abdominal, confusão mental, disfunção cerebelar, encefalopatia, hematúria , insuf. Renal, pancreatite, pericardite, anemia hemolítica e SARA. RX: - inicialmente unilateral, em 50% é bilateral; - infiltrado intersticial ou alveolar; - áreas de consolidação s/ limites; - consolidação densa com broncograma aéreo; - 1/3 pequeno derrame; cavitação em imunodeprimidos; - mesmo c/ tratamento RX demora 4 sem. até meses p/ resolver. PN. POR ANAERÓBIOS Fatores predisponentes:- intoxicação alcóolica, anestesia geral, epilepsia, depressão do SNC. • Pneumonia aspirativa: germes flora da orofarínge. • QC: expectoração purulenta, abundante e fétida, desde a fase inicial. • RX: cavidade (necrótica) c/ parede espessa em área de aspiração (segmento post. de LS ou segmento sup. de LI). Fatores de risco – Pneumonia Hospitalar Esôfago Cuff Secreção acumulada Traquéia: perda da defesa (movimentos ciliares, tosse) Colonização da sonda Tubo endotraqueal Sonda gástrica Tubo endotraqueal Mãos dos PAS Colonização gástrica Mãos dos PAS Contaminação cruzada Vídeo bundle de pneumonia / ventilação mecânica https://www.youtube.com/watch?v=kzywlrWT_p0 64 https://www.youtube.com/watch?v=kzywlrWT_p0 65 O bundle de prevenção da PAV, construído coletivamente por profissionais de enfermagem e fisioterapia, abarcou quatro recomendações: 1. higiene oral com clorexidina 0,12%; 2. cabeceira elevada 30-45°; 3. pressão do cuff entre 20-30 cm H2O; 4. e cuidados com aspiração das secreções traqueais. 66 Artigo: BUNDLE DE PREVENÇÃO DA PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Sabrina Guterres daSilva1, Eliane Regina Pereira do Nascimento2, Raquel Kuerten de Salles3 Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2012 Out-Dez; 21(4): 837-44. Medidas de Controle • Colonização da orofaringe e gástrica – Interferência bacteriana (com Streptococcus a hemolítico) – Antimicrobianos aerolizados (Colistina intranasal) – Higiene oral com Clorhexedina a 0,12% – Descontaminação seletiva do trato gastrointestinal – Sucralfate – Acidificação de nutrição enteral – Nutrição enteral intermitente • Aspiração de secreções – Posição de decúbito – Sonda posicionada no duodeno 67 Medidas de Controle • Ventilação mecânica e Intubação Orotraqueal –Aspiração de secreção subglótica –Ventilação com pressão positiva não invasiva 68 Medidas de Controle Colonização cruzada pelas mãos – Lavagem das mãos – Uso de luvas – campanhas educativas tanto fortalecendo os conceitos da periodicidade como da técnica – sabonete líquido com antissépticos como a clorexidina em locais onde é frequente a presença de bactérias multirresistentes – utilização de preparação alcoólica para as mãos 69 Medidas de Controle • O treinamento da equipe multiprofissional – treinamento por meio de aula presencial – Aula prática e com simulações – Visitas e discussão da prática a beira do leito (identificação de não conformidades dos processos assistenciais) – Visitas multidisciplinares 70 Medidas de Controle • Cirurgias Toracoabdominais • Imunomodulação – Vacina antipneumocócica • Antimicrobianos 71 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.paraiba.pb.gov.br/noticias/jsp/noticias/images/temp/vacina_FAmarela.jpg&imgrefurl=http://www.paraiba.pb.gov.br/noticias/noticia_secom.jsp%3Fcanal%3D32%26noticia%3D13626&h=250&w=280&sz=24&tbnid=-cEurNsKKWsJ:&tbnh=97&tbnw=109&hl=pt-BR&start=2&prev=/images%3Fq%3DVacina%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.auqmia.com.br/img/obj_clinica-vacina1.gif&imgrefurl=http://www.auqmia.com.br/site_clinica.shtml&h=150&w=150&sz=14&tbnid=YgvmVioG25oJ:&tbnh=90&tbnw=90&hl=pt-BR&start=15&prev=/images%3Fq%3DVacina%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 Classificação das recomendações • Categoria IA – Fortemente recomendadas para os hospitais, fortemente embasadas em estudos experimentais, clínicos ou epidemiológicos bem conduzidos. • Categoria IB – Fortemente recomendadas para os hospitais, embasadas em alguns estudos clínicos e epidemiológicos com forte embasamento racional e evidências sugestivas (reconhecidas como efetivas por especialistas na área) 72 Classificação das recomendações • Categoria II – Sugerido para a implantação em alguns hospitais. Recomendações estão embasadas em estudos clínicos e epidemiológicos sugestivos, em medidas racionais. • Sem recomendação ou Assunto não resolvido – Práticas com insuficientes evidências ou sem consenso. 73 Medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia a. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45 graus; b. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível; c. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica); d. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral). 74 Medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia a. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45 graus; • risco reduzido de aspiração pulmonar, do conteúdo gastrintestinal ou orofaríngicos e de secreção nasofaríngea • Especialmente nutrição enteral. 75 Medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia b. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível; • avaliação da prontidão do paciente para a extubação – RISCOS • extubação acidental • aumento do nível de dor • períodos de dessaturação pela assincronia 76 Medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia c. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica); – colonizada pela microbiota da cavidade oral – rotina de aspiração – técnica estéril 77 Medidas específicas fortemente recomendadas para prevenção de pneumonia d. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral). – Diversos estudos tem demonstrado diminuição quando a higiene oral – Clorexidina veículo oral (0,12% ou 0,2%) – Uso de esponja evitando lesões da cavidade – Três a quatro vezes ao dia – Observar • Alergias, • Irritação da mucosa • Escurecimento transitório dos dentes 78 Outras medidas de prevenção 79 Outras medidas de prevenção • A. Circuito do ventilador • B. Umidificadores • C. Sistema de aspiração • D. Aspiração de secreção subglótica contínua • E. Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação • F. Monitorizar pressão de cuff • G. Utilização de ventilação mecânica não-invasiva • H. Traqueostomia precoce • I. Sonda enteral na posição gástrica ou pilórica • J. Intubação orotraqueal ou nasotraqueal • K. Inaladores • L. Nebulizadores • M. Outros dispositivos • N. Descontaminação Digestiva Seletiva • O. Prevenção de administração de antibiótico intravenoso 80 A. Circuito do ventilador • A frequência da troca do circuito do ventilador não influencia na incidência • troca de circuito entre pacientes • quando houver sujidade • mau funcionamento do equipamento 81 Outras medidas de prevenção B. Umidificadores • umidificadores aquecidos são possíveis fontes de micro-organismos • ausência de condensados nos circuitos • troca dos umidificadores passivos não antes de 48 horas • o manual canadense de prevenção de pneumonia recomenda a troca entre 5 a 7 dias 82 Outras medidas de prevenção C. Sistema de aspiração • Existe uma possível vantagem do sistema fechado • Sistema fechado indicado para patógenos multirresistentes, como a Staphylococcus aureus ou Mycobacterium tuberculosis 83 Outras medidas de prevenção D. Aspiração de secreção subglótica contínua • pela diminuição do reflexo de tosse, acumulo de secreção acima do balonete e a própria contaminação do tubo • pacientes que irao permanecer sob ventilaçao mecânica acima de 48hs 84 Outras medidas de prevenção E. Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação • risco de aspiração de patógenos da orofaringe para as vias aéreas baixas • monitorização da frequência de extubações acidentais • utilização da ventilação não invasiva 85 Outras medidas de prevenção F. Monitorizar pressão de cuff • pode comprometer a microcirculação da mucosa traqueal • Se for insuficiente, pode haver dificuldade na ventilação • pressão entre 20 e 25cmH2O 86 Outras medidas de prevenção G. Utilização de ventilação mecânica não-invasiva • O uso da VMNI não está recomendado para pacientes comatosos • efetiva nos pacientes com: – edema agudo pulmonar – doença pulmonar obstrutiva crônica – desmame da VM 87 Outras medidas de prevenção H. Traqueostomia precoce • não se recomenda a traqueostomia precoce na prevenção 88 Outras medidas de prevenção I. Sonda enteral na posição gástrica ou pilórica • O refluxo gastroesofágico pode contribuir para a aspiração de conteúdo colonizado para vias aéreas inferiores 89 Outras medidas de prevenção J. Intubação orotraqueal ou nasotraqueal • A intubação nasotraqueal aumenta o risco de sinusite, 90 Outras medidas de prevenção K. Inaladores • troca de inaladores a cada procedimento • só utilizar líquidos estéreis para a inalaçao • Obs: possibilidade de transmissão de Legionella spp pelo resíduo de líquido acumulado nos inaladores entre os procedimentos • rotina de troca de inaladores que variam de 24 a 48 horas no mesmo paciente. 91 Outras medidas de prevençãoL. Nebulizadores • sofrer processo de desinfecção de baixo nível ou intermediário diariamente. • Troca dos dispositivos entre pacientes 92 Outras medidas de prevenção M. Outros dispositivos • Respirômetros, sensores de oxigênio e outros dispositivos devem ser desinfetados a cada paciente 93 Outras medidas de prevenção N. Descontaminação Digestiva Seletiva • aplicação de antibióticos tópicos em : – orofaringe, – Trato gastrointestinal – administração parenteral 94 Outras medidas de prevenção O. Prevenção de administração de antibiótico intravenoso • administração prolongada de antibióticos devido desenvolvimento de resistência microbiana • não se recomenda a administração preventiva de antibióticos intravenoso 95 Outras medidas de prevenção MEDIDAS ESPECÍFICAS FORTEMENTE RECOMENDADAS PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIA A. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 450; B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível; C. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica); D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral). 96 A. Decúbito elevado (30- 45°) • Manter pacientes em posição de semi- recumbente, ou seja, com elevação da cabeceira em 30 a 45°, salvo na existência de contra-indicação, tem demonstrado associação com um risco reduzido de aspiração pulmonar. • OBS: especialmente em pacientes recebendo nutrição enteral, melhorando tambem os parâmetros ventilatórios 97 B. Interrupção diária da sedação e evitar o uso de agentes paralisantes • A utilização da interrupção diária da sedação e a avaliação da prontidão do paciente para a extubação são parte integrante do Ventilator Bundle e têm sido correlacionadas com uma redução do tempo de ventilação mecânica e, portanto a uma redução na taxa de PAV. ALGUNS RISCOS: – Extubação acidental, – Aumento do nível de dor e ansiedade – Dessaturação pela assincronia com a ventilação 98 C. Aspirar a secreção subglótica rotineiramente • O acúmulo de secreção no espaço subglótico é uma variável associada ao maior risco de desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica. • Esta secreção acumulada torna-se colonizada pela microbiota da cavidade oral. 99 Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral): • O entendimento que a VAP é propiciada pela aspiração do conteúdo da orofaringe amparou a lógica de se tentar erradicar a colonização bacteriana desta topografia com o objetivo de reduzir a ocorrência de VAP. • Higiene da cavidade oral com clorexidina oral, três a quatro vezes ao dia. • Observar alergias, irritação da mucosa ou escurecimento transitório dos dentes 100 VÍDEO • BUNDLE PNEUMONIA ASSOCIADA A VENTILADOR • https://www.youtube.com/watch?v=-uA9K2qI524 101 https://www.youtube.com/watch?v=-uA9K2qI524 https://www.youtube.com/watch?v=-uA9K2qI524 https://www.youtube.com/watch?v=-uA9K2qI524 OUTRAS RECOMENDAÇÕES DIVERSAS 102 Recomendações 1A • Limpeza adequada de equipamento antes de promover desinfecção e esterilização por autoclavação ou pasteurização (1A) • Não efetuar troca de circuitos periodicamente no mesmo paciente baseada em tempo de uso (1A) 103 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fragoimpex.com/equipments/autoclave%2520652.jpg&imgrefurl=http://www.fragoimpex.com/equipments/equipments%2520index.htm&h=337&w=398&sz=22&tbnid=s-Y9zPf4YSIJ:&tbnh=101&tbnw=120&hl=pt-BR&start=16&prev=/images%3Fq%3Dautoclave%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 Recomendações 1A • Drenar periodicamente qualquer condensado, com precaução para não retornar ao paciente. Lavar as mãos (1B) • Usar somente fluído para nebulização estéril ou pasteurizado (1A) 104 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.bycarmen.com.br/lavar.jpg&imgrefurl=http://www.bycarmen.com.br/dietlightdicashigienealimentar.htm&h=224&w=224&sz=8&tbnid=G76uJ_JFaQcJ:&tbnh=102&tbnw=102&hl=pt-BR&start=3&prev=/images%3Fq%3Dlavar%2Bas%2Bm%25C3%25A3os%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://rimed.com.br/img_produto/3301.jpg&imgrefurl=http://rimed.com.br/DetalheProduto.asp%3FCodProd%3D3301&h=240&w=320&sz=13&tbnid=gHpUaLIjRr4J:&tbnh=84&tbnw=113&hl=pt-BR&start=22&prev=/images%3Fq%3Dnebuliza%25C3%25A7%25C3%25A3o%2B%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8%26sa%3DN Recomendações 1A • Lavar as mãos com água e sabão ou com produto antisséptico sempre que tiver contato com paciente com tubo endotraqueal ou traqueostomia e com equipamento de assistência ventilatória (1A) • Vacinação antipneumocóccica para pacientes de maior risco (1A) 105 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://um-jmh.org/images/healthlibrary/TRACH-1.gif&imgrefurl=http://um-jmh.org/body.cfm%3Fid%3D1590&h=194&w=250&sz=3&tbnid=Lq7hb4pGg7QJ:&tbnh=82&tbnw=106&hl=pt-BR&start=7&prev=/images%3Fq%3Dtraqueostomia%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.picarelli.com.br/novopc2/Vaccine_pic.jpg&imgrefurl=http://www.picarelli.com.br/clipping/clip16022004b.htm&h=286&w=425&sz=19&tbnid=SdZT_hKm6roJ:&tbnh=82&tbnw=122&hl=pt-BR&start=24&prev=/images%3Fq%3DVacina%25C3%25A7%25C3%25A3o%2B%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8%26sa%3DN Recomendações 1B • Educação do pessoal de saúde das medidas de prevenção (1A) • Vigilância em pacientes de risco. Agentes etiológicos e sua sensibilidade (1A) 106 Recomendações 1B • Uso de água estéril ou pasteurizada para enxágüe (1B) • Não proceder a esterilização ou desinfecção rotineira do mecanismo interno dos respiradores (1A) • Circuitos respiratórios e outros dispositivos de assistência ventilatória devem sofrer desinfecção entre pacientes (1B) 107 Recomendações 1B • Uso de água estéril para os umidificadores de bolha (II) • Troca de umidificadores/ condensadores higroscópicos com mau funcionamento ou com sujidade visível e não trocá-los com menos de 48h (1B) • Trocar catéteres, extensões e máscaras entre pacientes (1B) 108 Recomendações 1B • Trocar inaladores (in-line ou de mão) por novo desinfetado, no tratamento do mesmo paciente (1B) • Usar apenas tendas de nebulização e reservatórios desinfetados e trocados entre pacientes (1B) 109 Recomendações 1B • Respirômetros, sensores de oxigênio e outros dispositivos devem ser desinfetados a cada paciente (1B) • Ambús devem ser desinfetados a cada paciente (1A) 110 Recomendações 1B • Não utilizar umidificadores de grande volume (que formam aerossóis) a menos que estes possam ser desinfetados ao final de cada dia e sempre utilizar água estéril (1A) • Quando antecipar o contato com secreções respiratórias utilize luvas, máscara e avental (1A) • Realizar traqueostomia em condições assépticas (1B) 111 Recomendações 1B • Quando trocar a traqueostomia usar técnica asséptica e usar tubo estéril ou desinfetado (1B) • Proceder a troca de sistema fechado de aspiração traqueal quando em mau funcionamento ou visivelmente sujo (1B) 112 Recomendações 1B • Se utilizar o mesmo cateter em mais de uma aspiração, remover a secreção com água estéril (1B) • Evitar, sempre que possível, reintubação do paciente (Sem referência) 113 Recomendações 1B • Utilizar tubo endotraqueal com duplo lúmen para aspiração contínua de secreções traqueais na região subglótica (Não resolvido) • Proceder a aspiração adequada antes do esvaziamento do cuff e da retirada do tubo endotraqueal (1B) • Manter a cabeceira do paciente elevada (a 30 - 45) (1B) • Verificar a correta instalação da sonda de alimentação (1B) 114 http://www.tridm.com/tbcunivent.htm 115 http://www.tridm.com/tbcunivent.htm 116 Recomendações 1B • Fisioterapia respiratória para pacientes em pós operatórioe/ou de alto risco (1B) • Deambulação precoce do paciente no pós operatório (1B) • Não utilizar antibiótico sistêmico para prevenção de Pneumonia Hospitalar (1A) • Não reprocesse dispositivos de uso único (1B) 117 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.icr.hcnet.usp.br/fisioterapia/Fisio1.gif&imgrefurl=http://www.icr.hcnet.usp.br/fisioterapia/CURSOS.htm&h=358&w=317&sz=72&tbnid=0cGyX39UqB8J:&tbnh=117&tbnw=103&hl=pt-BR&start=1&prev=/images%3Fq%3DFisioterapia%2Brespirat%25C3%25B3ria%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 118 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.icr.hcnet.usp.br/fisioterapia/Fisio1.gif&imgrefurl=http://www.icr.hcnet.usp.br/fisioterapia/CURSOS.htm&h=358&w=317&sz=72&tbnid=0cGyX39UqB8J:&tbnh=117&tbnw=103&hl=pt-BR&start=1&prev=/images%3Fq%3DFisioterapia%2Brespirat%25C3%25B3ria%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8 Recomendações II • Não efetuar culturas de vigilância para pacientes ou equipamentos (1A) • Não utilizar filtros bacterianos entre o reservatório do umidificador e o circuito inspiratório (1B) 119 http://supplies.datex-ohmeda.com/es/..%5C..%5CAccDocuments%5C557021200.gif http://www.tridm.com/ultipor.htm http://www.tridm.com/ultipor.htm Recomendações II • Uso de umidificadores/ condensadores higroscópicos ou umidificadores aquecidos (Não resolvido) • Não trocar circuitos respiratórios de rotina (a menos que tenha havido contaminação grosseira) (1B) 120 Recomendações II • Em sistema aberto de aspiração usar cateter estéril de uso único (II) • Dar preferência à ventilação não invasiva (Sem referência) • Dar preferência à intubação orotraqueal (Não resolvido) • Uso de gluconato de chlorexidine (0,12%) para higiene oral em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca (Sem referência) 121 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.labocomplexnature.ch/francais/produits/perenolltd/perenol%2520duo%2520VI.jpg&imgrefurl=http://www.labocomplexnature.ch/francais/produits/perenolltd/pernol.html&h=291&w=236&sz=51&tbnid=k6DAXHly9soJ:&tbnh=110&tbnw=89&hl=pt-BR&start=5&prev=/images%3Fq%3Dchlorexidine%2B%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8
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