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1. De acordo o Código Civil Brasileiro é vigente o princípio do pacta sunt servanda que significa a força obrigatória dos pactos, obrigações e contratos assumidos pelas partes devendo serem respeitados e cumpridos. Essa regra no contrato de locação por prazo determinado possibilita a segurança jurídica dos contraentes, no entanto existem exceções na Lei de Locação (8.245/91) que viabilizam a retomada do imóvel pelo locador. Tais exceções estão previstas no artigo 47º da citada lei e o locador poderá retomar o imóvel nas seguintes situações: caso haja acordo entre as partes; infrações a lei ou cláusula contratual; falta de pagamento por parte do locatário; extinção do contrato de trabalho se a locação estiver relacionada com o emprego; pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio; se for pedido para demolição e edificação licenciada ou para a realização de obras aprovadas pelo Poder Público ou, se o imóvel for destinado a exploração de hotel ou pensão; e se a vigência ininterrupta da locação ultrapassar cinco anos.
No caso em tela foi ajustado contrato com prazo determinado e a resolução ocorrerá apenas quando findo o prazo do contrato. No que tange a denúncia cheia o locador não poderá oferecer pois o locatário não descumpriu nenhuma clausula contratual, e ainda não atingiu o prazo de 5 (cinco) anos ininterruptos de contrato, visto que, se passou 4 anos e meio. E o motivo da retomada por ceder a parente não é valido, a não ser que o imóvel fosse retomado para uso próprio, ou para seu cônjuge ou companheiro, ou ascendentes e/ou descendentes. A única possibilidade nesse caso para que o locador retome o imóvel é por mutuo acordo, previsto no art. 09, I, da Lei do Inquilinato, onde as partes poderiam realizar o distrato.
A devolução do imóvel pelo locatário é prevista no artigo 4.º da Lei 8.245/91 (Lei do Inquilinato) e no referido diploma legal é prevista multa que o inquilino deve pagar ao proprietário. A multa é devida em razão de o locador criar expectativas e muitas vezes fazer compromisso sob o recebimento do aluguel. Normalmente, essa espécie de multa é inserida no bojo do contrato de locação e, tecnicamente, é conhecida como uma cláusula penal de natureza compensatória. Porém, caso não haja previsão nesse sentido, o valor a ser pago pelo locatário poderá ser prudentemente fixado pelo juiz, em ação própria.
No contrato de locação existem direitos e deveres, o descumprimento pelo locador das obrigações previstas no contrato de locação entabulado entre as partes permite a rescisão do contrato. Dependendo do caso, abre-se ainda a possibilidade do locador requerer perdas e danos. Sendo assim, são obrigações do locador: Entregar ao locatário o imóvel alugado em estado de servir ao uso a que se destina, garantir, durante o tempo da locação, o uso pacífico do imóvel locado, fornecer ao locatário recibo discriminado das importâncias por esta paga, vedada a quitação genérica.
São deveres do locatário: Pagar pontualmente o aluguel e os encargos da locação, servir-se do imóvel para uso convencionado no contrato, devendo tratá-lo com o mesmo cuidado como se fosse seu, restituir o imóvel, finda a locação, no estado em que o recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal, levar ao conhecimento do locador o surgimento de dano ou defeito cuja reparação a este incumba, realizar a imediata reparação dos danos verificados no imóvel, provocados por si, não modificar a forma interna ou externa do imóvel sem o consentimento prévio do locador, pagar as despesas de telefone e de consumo de força, luz e gás, água e esgoto, cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos, pagar as despesas ordinárias de condomínio.
As benfeitorias são os melhoramentos acrescidos à coisa. Podem ser necessárias, úteis ou voluptuárias. Benfeitorias necessárias – são as que dizem respeito à própria estrutura, solidez e conservação do prédio. Assim, a troca da viga central da casa que está com cupim ou da coluna de água do prédio são benfeitorias necessárias. Já as benfeitorias úteis – têm por finalidade dar mais conforto ou comodidade ao inquilino, ou, ainda, permitir que utilize o imóvel conforme o seu interesse e suas conveniências. São aquelas que aumentam ou facilitam o uso da coisa. Exemplo: terceiro quarto nos fundos da casa. Por fim, as benfeitorias voluptuárias – quando se referem ao embelezamento do bem, não aumentando o uso habitual da coisa, mesmo que a torne mais agradável ou valiosa. Podem ser consideradas benfeitorias voluptuárias a piscina, sauna ou mesmo uma quadra de tênis.
No caso do inquilino se recusar a deixar o imóvel a ação cabível é a de despejo prevista no artigo Art. 573 do Código Civil. A locação por tempo determinado cessa de pleno direito findo o prazo estipulado, independentemente de notificação ou aviso. Caso o prazo para desocupar acabe e o inquilino não queira sair, é imprescindível notificá-lo, isso porque o Código Civil diz que Art. 574. Se, findo o prazo, o locatário continuar na posse da coisa alugada, sem oposição do locador, presumir-se-á prorrogada a locação pelo mesmo aluguel, mas sem prazo determinado. Notifica-o para mostrar oposição. Para mostrar que não há interesse em continuar com o contrato. Importante, nessa notificação, detalhar bem o pedido de devolução, descrevendo o que foi acordado e o tempo em que o usuário reside no imóvel e quando deveria ter saído. Se notificado, e continuar, diz o artigo 575 que o locatário pagará, enquanto a tiver em seu poder, o aluguel que o locador arbitrar, e responderá pelo dano que ela venha a sofrer, embora proveniente de caso fortuito.
2. Conheço o Empreendimento Imobiliário da minha cidade de Rio Brilhante/MS chamado Bosque da Bica. É um Loteamento que apresenta vários aspectos passíveis de avaliação como: fica localizado na avenida em frente a um conhecido Posto de Gasolina bem como na entrada da cidade, fica próximo ao centro da cidade, é de fácil acesso à escolas, posto de saúde, também é perto de mercados. Ademais, é um loteamento que terá uma área de lazer com praça e academia ao ar livre, será todo asfaltado e fica ao lado de um bairro tranquilo.	
3. Em contato com a corretora de imóveis Verônica Letícia Martins esta expôs que a cidade de Rio Brilhante/MS é uma região favorável para o mercado imobiliário e nos últimos anos vem apresentando imóveis que agregam mais valor a cidade como por exemplo residenciais, condomínios e loteamento trazendo um alto potencial de desenvolvimento e elevando o índice cerca de 5%.

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