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AULA 07 - CRIMES PERTINENTES À ATIVIDADE INVESTIGATÓRIA

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AULA 07 – TESTE 01 
1. 
 
 
(2016-UFTM-DPE) Mévio, mediante grave ameaça, subtraiu um telefone celular de Maria Rosa, 
avaliado em R$ 2.000,00 (dois mil reais), mantendo-a em seu poder, restringindo sua liberdade por 
duas horas, com o propósito de garantir o êxito da empreitada criminosa. Mévio responderá por 
 
 
roubo e sequestro, em concurso formal. 
 
sequestro, já que este absorve o roubo. 
 
roubo impróprio. 
 
 
roubo circunstanciado. 
 
roubo e sequestro, em concurso material. 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 157, § 2º, V, do CP o ruobo é circunstaciado, uma vez que a pena aumenta de 1/3 até 
a metade. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Fulano é abordado por Sicrano e Beltrano ao sair de casa. Estes o 
levam para o caixa eletrônico mais próximo e o obrigam a sacar 
mil reais de sua conta. Antes de terminar a operação de saque, 
Policiais Militares abordam e prendem Sicrano e Beltrano. 
Podemos afirmar que estamos diante de que tipo de crime? 
 
 
Temos o crime consumado de sequestro. 
 
 
Temos o crime consumado de extorsão. 
 
Temos o crime consumado de roubo. 
 
Temos o crime tentado de sequestro. 
 
Temos o crime tentado de extorsão. 
 
 
 
Explicação: 
Para a consumação da extorsão, a obtenção da vantagem econômica é desnecessária. Ou seja, havendo o 
constrangimento mediante violência ou grave ameaça, ainda que a obtenção da vantagem não ocorra, o 
crime já estará consumado (Súmula do STJ - Verbete nº 96 - O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da vantagem indevida). 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Fulano compra uma TV e a leva para sua casa. Após instalar o 
aparelho na sala, liga-o. O eletroeletrônico não funciona direito, 
apresentando manchas e listras na imagem. Alegando que está 
perdendo o jogo de seu time de futebol, Fulano quebra a TV, 
chutando-a seguidamente. Podemos afirmar que: 
 
 
Fulano cometeu o crime de dano próprio. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
Fulano cometeu o crime de dano impróprio. 
 
Fulano cometeu o crime de dano simples. 
 
Fulano cometeu o crime de dano qualificado. 
 
 
Fulano não cometeu crime. O fato é atípico. 
 
 
 
Explicação: 
 Dano 
 Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Fulano aborda uma senhora na rua e exige que a mesma entregue 
o celular, apontando sua arma de fogo para ela. Em seguida, 
aborda um rapaz e o leva para um caixa eletrônico próximo, 
obrigando-o a sacar mil reais e lhe entregar. Podemos afirmar 
que: 
 
 
 
Fulano cometeu primeiramente o crime de roubo e depois o crime de extorsão. 
 
Fulano cometeu dois crimes de extorsão. 
 
Fulano cometeu dois crimes de roubo. 
 
Fulano cometeu primeiramente o crime de extorsão e depois o crime de roubo. 
 
Fulano cometeu primeiramente o crime de roubo e depois o crime de apropriação indébita. 
 
 
 
Explicação: 
Extorsão 
 Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e 
com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem 
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: 
 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, 
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por 
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
5. 
 
 
Para caracterizar o crime de associação para o tráfico de 
drogas é necessário número mínimo de componentes. 
Assinale abaixo o número mínimo para consumação do 
crime de associação para o tráfico de drogas previsto na 
Lei 11.343/06: 
 
 
quatro ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06 
 
três ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06 
 
seis ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06 
 
 
duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06 
 
cinco ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos 
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 11.343/06 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 35 da Lei 11.343/06 duas ou mais pessoas para o fim de praticar, 
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 da Lei 
11.343/06. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Fulano é abordado por Sicrano e Beltrano ao sair de casa. Estes o 
levam para o caixa eletrônico mais próximo e o fazem sacar mil 
reais de sua conta. Podemos afirmar que estamos diante de que 
tipo de crime? 
 
 
Furto. 
 
Apropriação indébita. 
 
Extorsão mediante sequestro. 
 
Roubo. 
 
 
Extorsão. 
 
 
 
Explicação: 
Extorsão 
 Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e 
com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem 
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa: 
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade. 
 § 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no 
§ 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90 
§ 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e 
essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a 
pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta 
lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, 
§§ 2o e 3o, respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 
2009) 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Fulano, atendendo pedido de sua namorada, leva o telefone 
celular que ela esqueceu em casa para a Faculdade onde ela está 
assistindo aula. Ao chegar no prédio, Fulano tropeça e deixa cair o 
aparelho no chão. o telefone se quebra em diversos pedaços. 
Podemos afirmar que: 
 
 
Fulano cometeu crime de dano qualificado. 
 
Fulano cometeu crime de dano simples. 
 
Fulano cometeu crime de dano próprio. 
 
 
Fulano não cometeu crime. O fato é atípico. 
 
Fulano cometeu crime de dano impróprio. 
 
 
 
Explicação: 
O crime de dano ocorre somente na forma dolosa. Ou seja, o agente tem que destruir, inutilizar ou 
deteriorar a coisa alheia com esta intenção. Desse modo, um acidente de trânsito decorrente da falta de 
atenção do motorista não se mostra como uma conduta dolosa (pode ter ocorrido por negligência, por 
exemplo), de maneira que haverá apenas um ilícito civil (dever de indenizar), mas não o crime de dano. 
No caso, essa distinção entre dolo e culpa (essencial para a ocorrência do crime) será definida durante a 
investigação e durante o processo com o interrogatório e os testemunhos. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O comércio de drogas é considerado um dos mais lucrativos do 
mundo e a tentativa de combatê-lo tem sido sempre frustrada. 
Nos últimos 50 anos, a política de combate às drogas tem sido 
focada na segurança pública, criminalizando desde o tráfico até o 
uso. Essa era uma tendência mundial apoiada, inclusive, pela 
própria ONU. No entanto, esse modelo não tem se mostrado eficaz 
e o comércio de drogas continua aumentando. Atualmente, muitos 
argumentam que o problema das drogas deve receber outra 
abordagem, sendo tratado como problema de: 
 
 
Saúde mentalSaúde pública 
 
Segurança nacional. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
Seguridade social 
 
Saúde física. 
 
 
 
Explicação: 
Saúde Pública. Isso não quer dizer que a droga está sendo tolerada e aceita. Ela apenas está recebendo 
outra abordagem, sendo tratada como problema de saúde pública e não como problema de segurança 
pública. Tal como acontece com outras drogas, como o cigarro e o álcool, o uso de drogas será tolerado, 
mas controlado e fiscalizado. 
 
TESTE 02 
1. 
 
 
Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é Policial Militar, Fulano pensa em 
comparecer a Unidade onde seu vizinho serve e relatar que Sicrano montou um grupo criminoso que 
exige dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança do bairro. Fulano chega até a 
sala do Comandante. Entretanto, antes de começar seu relato, desiste e vai para casa. Podemos 
afirmar que Fulano cometeu que tipo de conduta? 
 
 
Crime consumado de calúnia. 
 
 
O fato é atípico. 
 
Crime tentado de denunciação caluniosa. 
 
Crime tentado de calúnia. 
 
Crime consumado de denunciação caluniosa. 
 
 
 
Explicação: 
 Denunciação caluniosa 
 Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de 
processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil 
ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime 
de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000) 
 Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
 § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 
 § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 
 
 
 
 
 
2. 
 
Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é 
Policial Militar, Fulano comparece a Unidade onde seu vizinho 
serve e relata que Sicrano montou um grupo criminoso que exige 
dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança 
do bairro. O Comandante pede que Fulano compareça no dia 
seguinte para formalizar seu depoimento e instaurar o 
procedimento administrativo investigatório. Entretanto, no 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
subsequente dia, Fulano se arrepende e diz ao Comandante que 
inventou a história. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo 
de conduta? 
 
 
 
Crime consumado de Calúnia. 
 
O fato é atípico. 
 
Crime consumado de denunciação caluniosa. 
 
Crime tentado de denunciação caluniosa. 
 
Crime tentado de calúnia. 
 
 
 
Explicação: 
No caso, teremos a aplicação de um conceito da parte geral do Direito Penal: desistência voluntária. No 
caso, o ato praticado foi a imputação de um crime a alguém inocente, o que configura calúnia. Aqui, 
embora o dolo tenha sido a denunciação caluniosa, temos uma exceção quando se trata de desistência 
voluntária, conforme dispõe o art. 15. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é 
Policial Militar, Fulano realiza ligação telefônica anônima para 
Unidade onde seu vizinho serve e relata que Sicrano montou um 
grupo criminoso que exige dinheiro de moradores e comerciantes 
para garantir a segurança do bairro. Ao final do procedimento 
administrativo investigatório instaurado, chega-se aos reais 
motivos da denúncia anônima, identificando-se Fulano como o 
autor dela. Podemos afirmar que Fulano cometeu que tipo de 
conduta? 
 
 
Crime de difamação caluniosa na modalidade tentada. 
 
O fato é atípico. 
 
Crime de difamação. 
 
Crime de denunciação caluniosa na modalidade tentada. 
 
 
Crime de denunciação caluniosa. 
 
 
 
Explicação: 
 Denunciação caluniosa 
 Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de 
processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil 
ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime 
de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000) 
 Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
 § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Quando o agente dá causa a instauração de investigação 
policial contra alguém imputando-lhe crime de que o sabe 
inocente responde por: 
 
 
calúnia 
 
 
denunciação caluniosa 
 
difamação 
 
auto-acusação falsa 
 
comunicação falsa de crime 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 339 do Código Penal denunciação caluniosa que consiste em dar causa à instauração 
de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou 
ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Fulano não gosta de seu vizinho, Sicrano. Sabendo que Sicrano é 
Policial Militar, Fulano comparece a Unidade onde seu vizinho 
serve e relata que Sicrano montou um grupo criminoso que exige 
dinheiro de moradores e comerciantes para garantir a segurança 
do bairro. Entretanto, Sicrano percebe a presença do vizinho e 
relata ao Comandante os reais motivos por trás da denúncia. 
Munido dos dados da área de inteligência que apontam a 
inexistência de grupos criminosos na localidade onde residem 
Fulano e Sicrano, o Comandante delibera por não instaurar 
procedimento investigatório administrativo. Podemos afirmar que 
Fulano cometeu que tipo de conduta? 
 
 
O fato é atípico. 
 
Ele responderá pela tentativa de cometimento de crime de calúnia. 
 
Ele responderá pelo cometimento de crime de calúnia. 
 
 
Ele responderá pela tentativa de cometimento de crime de denunciação caluniosa. 
 
Ele responderá pelo cometimento de crime de denunciação caluniosa. 
 
 
 
Explicação: 
Se a imputação do crime não chegar a gerar a instauração de um desses procedimentos (houve a 
comunicação, mas a autoridade decidiu não instaurar), teremos uma tentativa. 
Apesar da calúnia ser necessariamente parte da denunciação caluniosa, no exemplo anterior, não haverá 
a tipificação da calúnia, pois, desde o início, a intenção do agente era cometer a denunciação caluniosa 
(ele queria que fosse instaurado uma investigação), de maneira que a conduta será tentada. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
Sobre a denunciação caluniosa é correto afirmar: 
 
 
Consiste em provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de 
contravenção que sabe não se ter verificado. 
 
As penas aumentam-se de um sexto a um terço se, em razão da denunciação falsa, a pessoa 
injustamente acusada vem a ser condenada por sentença transitada em julgado. 
 
A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de crime de menor potencial 
ofensivo. 
 
O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo que tramita contra a pessoa 
injustamente acusada, o agente se retrata ou declara a verdade. 
 
 
A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato. 
 
 
 
Explicação: 
Como dispõe o art. 339, § 1º, do CP. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A respeito do crime de fraude processual, é INCORRETO afirmar 
que 
 
 
 
é punido com detenção e sanção pecuniária na modalidade culposa. 
 
pode ser praticado pelo procurador de qualquer das partes. 
 
é admissível a tentativa, pois a conduta descrita no tipo é fracionável. 
 
pode ocorrer em processo civil, penal e até em processo administrativo. 
 
pode ser praticado por qualquer pessoa, ainda que não interessada na solução do processo. 
 
 
 
Explicação: 
No crime de fraude processual previsto no art. 347 do CódigoPenal não existe a modalidade culposa. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sicrano não gosta do seu vizinho, Fulano. Sabendo que este é 
policial militar, Sicrano comparece a Unidade onde Fulano serve e 
apresenta uma história inventada sobre o PM ser líder de grupo 
criminoso que age no bairro, exigindo dinheiro dos moradores e 
comerciantes para que não haja ação de criminosos na localidade. 
Em consequência, é instaurado procedimento administrativo para 
investigar a conduta de Fulano. Ao final, prova-se que o policial 
militar é inocente da acusação. Podemos afirmar que a conduta de 
Sicrano é tipificada como: 
 
 
Crime de Injúria. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
Fato Atípico. 
 
 
Crime de Denunciação Caluniosa. 
 
Crime de Difamação. 
 
Crime de Calúnia. 
 
 
 
Explicação: 
Denunciação Caluniosa 
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de 
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, 
imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 
 
TESTE 03

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