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Resumo Clínica de Grandes INTRODUÇÃO À CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS Conceitos: Área Limpa – centro cirúrgico e de esterilização de materiais Área contaminada – quase tudo onde qq pessoa transita Área Mista ou de Transição – área de paramentação Durante a cirurgia existem as áreas limpas e contaminadas e o que se pode manipular em cada uma dessas áreas. Paramentação completa – cirurgião, auxiliar e instrumentador Apenas gorro, máscara e pijama – volante e anestesista Classificação das Operações: 1. Quanto a perda de sangue Cruenta – com perda de sangue Incruenta – sem perda de sangue 2. Quanto a técnica empregada Conservadora – não remove órgãos Mutiladora – remove órgãos total ou parcialmente Reparadora – repara órgão ou tecido 3. Quanto a finalidade Curativa ou de necessidade a) Extrema urgência – cirurgia deve ocorrer na hora, pois o animal pode morrer. Ex. traqueostomia b) Urgência relativa – dá tempo de melhorar a condição do animal antes da cirurgia. Ex. Obstrução esofágica c) Graves alterações – faz manobras para evitar a cirurgia, dá para ir adiando até verificar que o animal não melhora com o atendimento clinico e precisa mesmo de cirurgia. Ex. obstrução intestinal do equino Conveniencia – são eletivas. Ex. orquiectomia Experimentais – realizadas para pesquisa. Ex. rumenostomia 4. Quanto ao resultado Paliativa – não há cura total do animal. Ex. remoção de tumor em paciente com metástase Radical – quando há cura total com a cirurgia 5. Quando ao prognóstico Bom Ex.: drenagem de abscessos Reservado Ruim Ex.: peritonite em laparotomia exploratória 6. Quanto ao campo de ação Geral – feridas e lacerações Especial – específica em uma área. Ex. otorrinolaringologia, oftalmologia, plástica 7. Quanto a presença de microorganismos Asséptica – sem contaminação Séptica – contaminada Potencialmente séptica – local que no geral não é contaminado, mas no momento contem contaminação. Ex. Sinusites bacterianas, Pleurites Prefixo – local onde vai ocorrer a cirurgia Sufixo – cirurgia realizada Lamina tricotomia nº 40 – menos chance de infecção em grandes animais Plano operatório – sempre fazer antes da cirurgia conforme o paciente, situação em que se encontra e os tempos operatórios. Campo Operatório – a região do corpo que representa o local da intervenção cirúrgica, sendo indicado por uma referência anatômica. Equipe cirúrgica – Consta do cirurgião, auxiliar ou assistente, instrumentador, anestesista e circulante de sala ou volante. TEMPOS FUNDAMENTAIS Prevenção da infecção – Seleção e preparação corretas do paciente Antibiótico prévio para cirurgia séptica ou potencialmente séptica Esterilização do equipamento. Se for a campodeixar material imerso em iodo para não contaminar após flambar Limpeza e desinfecção do local da cirurgia Preparação da equipe cirúrgica com a paramentação correta Utilização da técnica correta Tratamento pos operatório correto 1º Tempo Fundamental – DIÉRESE Corte do tecido com linha firme e constante Deve saber quantos planos vai abrir Fazer ampla tricotomia Antissepsia rigorosa Isolamento da região a ser operada (panos de campo) Cirurgia a campo muitas vezes não tem campo cirúrgico estéril. Utiliza luva ou bandagem no casco do animal para evitar contaminação Programar técnica cirúrgica Conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visam dividir os tecidos, com finalidade terapêutica, diagnóstica ou para acesso cirúrgico Condições para boa diérese – Extensão adequada da incisão (determinar antecipadamente) Incisar plano por plano Produzir bordas regulares Respeitar componentes anatômicos Divulsionar apenas o necessário Manobras delicadas e precisas Instrumental utilizado: Bisturis – Bard-Parker Elétrico Curetas Tesouras de divulsão – Metzenbaum Mayo Classificação: a) Cruenta Incisão – corte com bisturi ou tesoura Excisão – remoção de órgão Debridamento – remoção de tecido Curetagem – remoção profunda de tecido (abcesso) Escarificação – remoção superficial de tecidos. Faz com gaze ou bisturi. Estimula a área. b) Incruenta Divulsão – Fibras dos tecidos são separadas respeitando a integridade dos mesmos Incisão com raio laser – limitado na medicina veterinária Criocirurgia – muito utilizada em neoplasias 2º Tempo Fundamental – HEMOSTASIA Importante para visualizar campo cirúrgico Sangue favorece crescimento bacteriano Sangue dificulta cicatrização Evita choque hipovolêmico Hemorragia primária – imediata ao rompimento parcial ou total de um vaso sanguíneo Consequência da diérese cirúrgica Se sabe o vaso a ser cortado faz ligadura para evitar sangramento Hemorragia secundária – sangramento após a cirurgia Pode fazer compressão no local Verificar se rompeu ou saiu algum ponto Deve-se ao tratamento não efetivo da hemorragia primária (necrose, ligadura correu?) Hemostasia Temporária: a) Processo atraumático – garrote. Comum em extremidade compressão por gaze ou digital b) Processo Traumático – uso de pinça hemostática Hemostasia Definitiva: a) Ligadura – nó cirúrgico ao redor do vaso Dupla em grandes vasos Risco de correr b) Transfixação – vasos maiores onde a ligadura não resolve a hemostasia Atravessasse o vaso com agulha e faz o nó posteriormente c) Torção – para pequenos vasos d) Emasculação – esmagamento dos vasos Funículo espermático em grandes animais e) Cauterização – utilização de bisturi elétrico f) Sutura vascular – raro em veterinária 3º Tempo Fundamental – SÍNTESE Fechar o corte e tecido Assepsia Bordo regular Hemostasia adequada Tensão correta do fio Vitalidade tecidual – se necessário faz debridamento Retirada de tecido morto Fio de sutura – quanto maior capilaridade mais passível de reação Tem calibre por fio de sutura correto Agrafe – grampeado – fecha a pele Sutura – distancia regular Local do nó – longe do bordo da incisão Deixar ponta no nó Condições para boa síntese – Boa assepsia Bordas regulares Hemostasia adequada Tensão suficiente Boa vitalidade tecidual Instrumental adequado (agulha e fio) Abolição do espaço morto Acúmulo de sangue e líquidos inflamatórios Objetivos da sutura – Proximidade dos bordos Estabilidade das estruturas Manutenção de planos anatômicos Permitir a reparação tecidual Falhas na sutura – Tensão demasiada Contaminação Não justaposição das camadas Material inadequado Instrumental utilizado: Porta-agulha – Mayo-Hegar Olsen-Hegar Mathieu Agulha cirúrgica – Traumática Atraumática Fios de Sutura – Resistência à tensão Não corrosível Não capilar Não alergênico Nós seguros Baixo custo Fácil manipulação Fácil visualização Mínima reação tecidual Capilaridade: Capacidade do fio de sutura em reter líquidos e sujidades O fio deve ter baixa capilaridade Fios multifilamentares: maior capilaridade (ex: algodão) Fios monofilamentares: baixa capilaridade (ex: nylon) Classificação: Quanto a absorção – Absorvíveis Não absorvíveis Quanto a origem – Orgânicos (naturais) Inorgânicos (sintéticos) PARAMENTAÇÃO CIRURGICA Equipe cirúrgica – cirurgião Auxiliar Instrumentador Anestesista Volante Passo a passo da paramentação: Colocar gorro e máscara Tirar anéis e pulseiras, cortar as unhas Lavar as mãos com clorexedine degermante – ponta dos dedos Palma das mãos Dorso das mãos Antebraço no sentido da mao parao cotovelo Cotovelo Enxaguar as mãos em sentido único da mão para cima Secar as mãos com a região diferente da toalha até o cotovelo Cada região deve ser lavada de 10 a 20 vezes sempre no mesmo sentido Volante abre embalagem do avental Cirurgião abre avental com a ponta dos dedos e veste Volante amarra o avental atrás Posteriormente colocar as luvas Pano de campo cirúrgico mantem a última dobra – deve ser estéril e permanecer estéril Montar a mesa de instrumentação sempre em sentido anti-horário conforme tempos fundamentais, separando também os instrumentos especiais. Isso serve para que os instrumentos que serão usados durante a cirurgia não sejam contaminados pelos que foram utilizados anteriormente. As pontas dos instrumentos devem ficar apontadas para o instrumentador que deve entregar o cabo para o cirurgião, evitando acidentes e facilitando o cirurgião a pegar o instrumento. MANEJO DE FERIDAS Abronemose Aptiose fazer biopsia + histo Tecido de Granulação Exuberante (particularidade do equino) para diagnóstico Carcinoma de célula de Granulação Maior dificuldade de manejo de ferida em equino é em parte distal por pouca vascularização, mta movimentação e resposta inflamatória desorganizada. Classificação: 1. Planos atingidos a) Superficial – abrasão, epiderme b) Profundas – musculo, etc 2. Tipo de Lesão a) Esmagamento – Submetido alto grau de força por dois objetos b) Contusão – Golpe sobre a pele que cause lesão nos vasos sanguineos c) Abrasão – Derme e epiderme após trauma rombo ou por força de cisalhamento d) Avulsão – Arrancamento de pontos de ancoragem e) Incisão – Objeto cortante com dano tecidual minimo aos tecidos adjacentes f) Laceração – Irregular, lacerante, danos variaveis aos tecidos adjacentes g) Punção – Pontiagudo, contaminada e suja Mais difícil porque não se sabe a estrutura acometida, extensão da ferida acometida etc. Fazer raio x ou contraste antes de tirar o objeto perfurante. Sutura – vai pelo ponto de ancoragem na avulsão 3. Presença de Microorganismo a) Limpa – somente as cirúrgicas b) Limpa contaminada – cirúrgica que chegou no trato respiratório, alimentar ou urinário c) Contaminada – todas as demais feridas d) Suja / infectada – presença de pus / necrose / corpo estranho Reparo x Regeneração Reparo – forma cicatriz. Musculo, tendão Regeneração – volta a ser exatamente como era antes. Mucosa, fígado, osso Fases da Cicatrização 1. Fase Inflamatória Duração de aprox.. 3 dias Edema Bioquímicos e celulares Vascular - Celularidade Plaquetas, Neutrófilos, Macrófagos, Fatores de crescimento 5 – 10 min (hemostasia) “Tampão” 2. Fase Proliferativa Duração de aprox.. 14 dias Termina a cicatrização Macrófagos, Fatores de crescimento, fibroblastos, colágeno Neovascularização Tec. Granulação Epiteliação 3. Fase de Remodelamento Após 14 dias Pode demorar anos Se tem pelo em torno da ferida pode demorar mais para cicatrizar, pois o organismo entende que já teve cicatrização total. É muito importante fazer tricotomia ao redor da ferida. rede vascular Epitelização Margens em direção ao centro Retração ( miofibroblastos em direção ao centro) Maturação Tecido de Granulação Exuberante Retardo na cicatrização Altamente vascularizado Colágeno Influxo de PMNs (polimorfonuclear) Só ocorre em equinos e em membros A fase de granulação cresce mais que o normal, ultrapassando a pele não ocorrendo a fase de remodelamento e contração Costuma ser seco – sem exudato Animal não se incomoda com a ferida Não coça ou dói Exames Complementares Biópsia – diagnóstico diferencial com: neoplasias, habronemose, etc Tratamento Remove o excesso do tecido de granulação com bisturi ou cauterização química com zinco – passar o zinco apenas no tecido de granulação. Se pegar na parte que está ocorrendo a remodelação, pode afetar e demorar mais a cicatrização = 1x ao dia. NO DIA DA PROVA PEGAR A PARTE DA NICOLE DE FERIDAS Terapias 1. Primeira intenção Limpa Limpa contaminada Sutura Verificar quando colocar dreno passivo e dreno ativo Usar tbm quando há perda mínima de tecido Usar quando as bordas são próximas Usar quando mínimo edema Usar quando tecido de granulação não é visível 2. Segunda Intenção Contaminadas Sujas e infectadas Fechamento da ferida sem sutura Lava diariamente e vai tratando essa ferida Perda de tecido muito extensa Aproximação das bordas não é possível Ferida aberta 3. Terceira intenção Espera cicatrizar um pouco e depois sutura Usa um pouco das duas técnicas Terapia local • Água + Sabão Neutro • Sol. Fisiológica • Bandagens • Anti-sépticos ( Dakin, permanganato de poatassio 1:5000, glicerina iodada) • Açucar Terapia Sistemica • AINES • Corticosteróides? • Toxóide Tetânico – principalmente se animal não tem vacina, dar vacina!!!! Pode reaplicar na dúvida! Cuidado no uso de corticoide em equinos até 10 dias antes da cirurgia, pois pode retardar a cicatrização Terapias Alternativas Pele de tilápia – conservado em clorexidine aquoso Placenta de equino conservados em glicerina Membrana aminiótica Outros materiais biológicos podem ajudar na cicatrização da ferida NEOPLASIAS Diagnóstico – citologia para ver tipo de células presentes Histopatológico para confirmar o diagnóstico Tempo de evolução pode trazer desconfiança se benigno ou maligno Região onde o aumento de volume está localizado Pele do animal (pele clara ou escura?) e manejo (fica no sol?) Pré disposição para raça e tipo de tumor Exames complementares – Radiografia USG Endoscopia Ressonância Magnética (apenas para animais de valor elevado) Citologia: baixo custo e sugere diagnóstico Abordagens Cirúrgicas – Abordagem radical com grande margem de segurança nas excisões. Cirurgia com mínimo sangramento possível Criocirurgia / Nitrogênio líquido ou CO2 Bisturi a Laser (CO2) Em grandes animais não se faz quimioterapia como tratamento BCG: Aplicação de solução de bacilo de Calmette-Guérin (BCG), no volume de 1 ml/cm³ (sarcoides). Autovacinas (ruminantes) Cimetidina (melanoma) – Doses baixas de 2,5 a 4 mg/kg 1. Sarcóide Equino Muito comum em pálpebra. Ocorre em transição de pele e mucosa Pode ter 5 apresentações – Oculto Verrucoso Fibroblástico Nodular Misto (todas as formas acimas juntas) Localmente agressiva Alto índice de recidiva Tumor benigno BCG: Aplicação de solução de bacilo de Calmette-Guérin (BCG), no volume de 1 ml/cm³ (sarcoides) 2. Melanoma Muito comum em cavalos tordilhos Tumor benigno 90% cutânea e 10% mucosa Comum em períneo Formação escura e nodular Neoplasia originária dos melanócitos Cimetidina (melanoma) – Doses baixas de 2,5 a 4 mg/kg 3. Carcinoma de Células Escamosas (CEC) Comum em peles despigmentadas Vulva, prepúcio e 3ª pálpebra (lacrimejamento exacerbado) Pode ocorrer em mucosa Prevalência aumenta para animais que tem exposição ao sol 4. Hematúria Enzoótica Bovina Acomete apenas bovinos Ocorre por ingestão de samambaia de forma crônica durante 1 a 2 anos Ingestão por vários anos em pequenas quantidades pode formar tumor na via digestiva superior Ocorre formações neoplásicas na bexiga Animal urina com sangue 5. Papilomatose É zoonose Friável Lesões verrucosas disseminadas no corpo Sangra muito Está relacionada com imunidade Papiloma vírus Pode fazer a autovacina 6. Ectima Contagioso Parapoxvírus Acomete comissura labial e nasal Transmite de mae para filho pelo aleitamento É autolimitante Vacina apenas rebanhos positivos para não contaminar rebanhos negativos 7. Pitiose Fungo(pseudo-fungo) - Pythium insidiosum Comum em animais que tem contato com umidade Presença de algas em beira de rio Lesões granulomatosa Coceira / contaminada Remoção cirúrgica / atadura Trata como ferida Iodeto de potássio Fazer diagnóstico diferencial com habronemose 8. Leucose Tumores que acometem linfonodo bovino (linfossarcoma) Tumor maligno Causada por agente viral Causas de infecção – agulhas e instrumental contaminados Contato com saliva contaminada Alimentação leite de vaca contaminada Luva para palpação transretal Quanto maior a aglomeração de animais, maior a frequência de doença Acima trata-se de Leucose Enzoótica Bovina Existe outra Leucose chamada de Leucose Bovina Esporádica que não é transmissível e não se sabe ao certo a etiologia que acomete bovinos jovens. CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO Sistema resp. superior Odontologia Esôfago Oftalmologia – mais utilizado como auxiliar de tratamento Traumas Odontologia Equina – extração intraoral Extração extraoral – pelo seio paranasal Pela mandíbula Glossectomia parcial – retirada parcial da língua. Fecha camada a camada com sultan separado como se fosse cunha. Camada a camada. Cavalo consegue viver normalmente. Sinusite Mais acometido – seio frontal Seio maxilar rostral Seio maxilar caudal Essas regiões tem raiz dentária que dependem da idade a raiz pode estar dentro do seio Cárie, quebra de dente etc podem ser causas de sinusite Causa Primária – não consegue determinar a causa Streptococcus sp Causa Secundária – vem de trauma, neoplasias, infecção fúngica ou dentária Mais comum de ocorrer Sintomas – Unilateral Secreção Nasal Crescimento da Fase (seios) Aumento de linfonodo submandibular do lado acometido Lacrimejamento (epífora) Diagnóstico – raio x de crânio Sinoscopia = endoscopia dos seios paranasais Sinocentese para coleta do material para análise – menos comum (punção com seringa e agulha) Rinoscopia Laringoscopia Tratamento: a) Conservativo – quase nunca utilizado, pois não tem resultados efetivos. ATB. b) Sinusotomia – pequena abertura no seio para colocar sonda para lavagem ou ótica para visualizar a região. Tricotomia Incisão de pele Faz furo com furadeira e pino Coloca sonda no seio paranasal e lava com soro c) Trepanação – abertura maior, quando necessário rebater dente ou fazer uma lavagem ou avaliação mais detalhada. Faz com anestesia geral ou bloqueio local e sedação Tricotomia Incisão de pele Separa os bordos da ferida Usa trifina ou trepano para fazer a abertura no local indicado Lava região com soro Se for dente – preencher o local onde o dente ficava com resina para não acumular comida. Com a cicatrização a resina sai de forma natural e o cavalo vai ficar com a região sensível por alguns dias. d) Retalho Ósseo – abertura maior. ‘Janela’ para manipular o interior do seio paranasal Geralmente faz quando tem um crescimento aberrante Incisão semilunar da pele, subcutâneo e periósteo Fraturar o osso abaixo Esse espaço será preenchido por tecido cicatricial e não faz falta ao animal ***Hematoma Etmoidal – formação de crescimento progressivo não neoplásica que ocorre a partir de hemorragias sucessivas da camada submocusa do labirinto etmoidal ou dos seios paranasais e pode se apresentar semelhante à sinusite. Neuropatia Laringeana Recorrente Cavalo roncador Grau leve – manifestação clínica leve Grau severo – manifestação com queda de performance e intolerância ao exercício Perda progressiva do movimento de abdução – fechamento da aritenóide Hemiplegia laringeana Esquerdo mais comum Direito mais raro Pode ser bilateral Diagnóstico – Endoscopia Telemétrico em estação antes e/ou após exercício Tratamento – cirúrgico: Laringoplastia (laringotomia) associada a a) Ventriculectomia – remoção da membrana que recobre as cordas vocais bilateral b) Ventriculocordectomia – remoção da membrana e das cordas vocais bilateral Para ambas o acesso é pela laringe (mediano) Vê a tranqueia Com o morando de Willis traciona as estruturas a serem removidas (ventrículo que fica cranial as cordas vocais) A membrana é suturada, mas a incisão da laringotomia é fechada por segunda intenção c) Cricoaritenopexia Tricotomia e assepsia Laringotomia para ter acesso a laringe – incisão ventral na região laringo facial (pele e subcutâneo para chegar na lateral da laringe) Separar cricóide da aritenóide Passar fio agulhado na região da aritenóide e tracionar para fazer a abdução da aritenóide (passa fio na cricóide até processo muscular e volta e traciona. Quanto mais traciona melhor) Passar o fio de cima para baixo na musculatura cricóide e suturar bilateralmente Tratar por primeira intenção, pois não acessou a luz da faringe Cricoaritenopexia (do lado acometido) + ventricolocordectomia (bilateral) A incisão é lateral do pescoço d) Aritenoidectomia Retirada total ou parcial da cartilagem aritenóide Realizar laringotomia Descolar mucosa da laringe Expor aritenóide Retirar cartilagem aritenóide (retira toda a extrutura) Suturar mucosa por primeira intenção A incisão é lateral do pescoço A escolha da cirurgia deve ser feita pela gravidade e expectativa do proprietário Úlcera de Córnea 1. Sistema de Lavagem Subpalpebral Deve ser aplicado colírio e lavagens com frequência. Para facilitar o manejo pode ser feito esse sistema de lavagem. Colocar sonda no saco conjuntival de um lado para outro com ajuda de uma agulha. Fixa a sonda no rosto do animal. Aplica anestesia local Pode ser associado com uma das técnicas abaixo para melhorar ainda mais o resultado, pois aumenta a vascularização do local 2. Flap da 3ª Pálpebra Fixa a 3ª pálpebra na pálpebra superior com sutura captonada para fixar melhor. Utilizar anestesia local 3. Tarsorrafia Sutura pálpebra superior na inferior Fio de sutura não passa na conjuntiva Faz sutura captonada para melhor fixação Utilizar anestesia local Sempre avaliar a córnea a cada 12 a 15 dias após feita essas técnicas. Se necessário realizar novamente. Mochação e Descorna Mochação Destruição das células queratogênicas, germinativas, ainda não fundidas ao crânio Deve ser feito no primeiro mês de vida Química – ideal até 1ª semana de vida Pasta caustica sobre o botão cornual Esperar 15 min e remover Cuidado para não ficar mto profundo, pois pode dar encefalite ou sinusite Menos dor ao animal Com sedação ou bloqueio local animal se recupera melhor Menor risco de infecção Faz pomada cicatrizante e repelente Cauterização Térmica – 1ª a 2ª semana de vida Usar ferro incandescente com pressão adequada até chegar no epitélio germinativo Retirar a pele central com bisturi para acompanhar a cicatrização Descorna Plástica tricotomia ao redor dos cornos Sedação do animal Faz bloqueio do nervo cornual (entre olho e chifres) Cordão anestésico infiltrativo (5 ml de lidocaína ao redor do corno). Agulha até a base do corno e faz massagem depois Incisão em formato elíptica com divulsão da pele ao redor Faz hemostasia com compressa. Sangra mto. Serra o corno bem na base para fechar com a pele e o chifre não voltar a crescer Evitar o uso de xilazina. Deve usar zó em ultimo caso pois piora digestão e pode dar timpanismo Usa fio de serra ou arame de Gigli para cortar o corno Sutura com ponto simples interrompudo ou contínuo CUIDADO: deve ter tecido para fechar. Não remover tanto tecido na incisão elíptica Cicatrização ocorre em aprox. 10 dias Faz curativo com malha tubular com pomada cicatrizante e repelente ATP e AINE não é regra, depende do proprietário OUTROS CUIDADOS – boacontenção manual (cordas e cabrestos) piso macio, evitar uma lesão do nervo radial e manter o animal sempre com o lado esquerdo (evitar timpanismo) Enucleação de Globo Ocular Indicações: Neoplasias de pálpebras e de córnea; Traumatismos em órbita ou globo ocular; Exposição a irritantes químicos; Miíase. Preparo pré operatório: Jejum, sedação, contenção, tricotomia e antissepsia da região periocular, bloqueio locoregional (retrobulbar; pálpebras e forame supra-orbitário) 1. Transpalpebral Faz tarsorrafia Faz Cantotomia lateral e ao redor das pálpebras Incisão circular na pálpebra ao redor da rima ocular Faz divulsão até chegar no nervo óptico, pinça, faz hemostasia e a ligadura Secção do pedículo óptico Hemostasia e lavagem com solução estéril (joga iodo dentro para lavar) Sutura musculatura remanescente (ponto cruzado) Sutura de pele com ponto simples separado ou continuo, fio inabsorvível sintético, tam 1 ou 2 Se tiver mto inflamado pode deixar dreno por 3 dias, mas é raro ATB sistêmico (7 dias), AINEs (3 dias); profilaxia para tétano; curativo Retirar pontos de 2 à 3 semanas 2. Enucleação Subconjugal Não indicado para neoplasia que precisa tirar mais tecido não ter recidiva e evitar metástase Mais rápido e associado à menor hemorragia remove menor quantidade de tecido orbital Indicado em afecções que só acometem o globo ocular Cantotomia para ajudar na técnica e uso de afastador ocular par divulsionar os músculos oculares Incisão circular da conjuntiva bulbar com 0,5 cm de distância Dissecção mm estraoculares Faz ligadura no nervo optico e ressecção do globo ocular Ressecção conjuntiva restante e 3ª p Faz sutura das pálpebras após reavivar seus bordos Cirurgia de Traqueia e Esôfago Túnicas (camadas) para fechar durante cirurgia) – Adventícia Muscular Submucosa Mucosa Primeiro 1/3 = dorsal à traquéia Esquerdo à traquéia Porção torácica = ventral à traquéia 1. Obstrução Esofágica Neo Corpo estranho Processo estenose – cicatricial Sinais Clínicos – pescoço levemente para cima Tosse Regurgitação Conteúdo gástrico saindo pela narina (esverdeado com cheiro característico) Disfagia Língua para fora Ansiedade Anorexia e desidratação – quando animal fica mto tempo com esse quadro Diagnóstico – palpação direta ou indireta Esofagoscopia: dilatação esofágica com ar Para ruminantes pode ter timpanismo – fazer trocarter Usar sonda nasogástrica para ver a obstrução, principalmente se for na região torácica e abdominal onde não dá para ver ou sentir na palpação direta Pode fazer radiografia para ver objeto estranho com ou sem contraste (cervical ou torácico) O conteúdo pode ser capim/fibras eu se compactam no esôfago Tratamento a) Conservativo: Empurrar com sonda o C.E. aos poucos e com cuidado para não entalar mais. Usar fármaco relaxante muscular para ajudar (Xilazina; Acepromazina; Atropina e Ocitocina), óleo mineral e água quente dependendo do conteúdo. b) Cirúrgico: Emergencial – traqueostomia para respirar Esôfago cervical – dá para fazer m estação com sedação e anestesia local Esôfago abdominal ou torácico – só em mesa cirúrgica no hospital Esôfago Cervical: Acesso lateral esquerdo pela ventral do sulco da jugular Afasta a pele e musculatura da região Pode ter acesso medial onde costuma fazer a traquestomia Esôfago Torácico: acesso entre as costelas Esofagotomia: Abordagem onde está o C.E. Incisão da pele Afasta o musculo Abservar esôfago, traqueia, jugular e carótida Abre os 2 primeiros planos e depois os outros 2 planos Retira o C.E. Fecha os 2 primeiros planos – mucosa e submucosa com ponto swift simples continua Depois fecha os outros 2 planos com simples separado 2. Perfuração Esofágica Trauma ou ingestão de objeto perfurante Geralmente causa fístula com drenagem de saliva ou ingesta Diagnóstico – inspeção Palpação Exame de imagem Tratamento – ferida recente faz sutura Mais antiga faz lavagem e drenagem Alimentação com sonda nasogástrica ou parenteral até cicatrização por 2ª intenção Fixar tubo alimentar distal ao local onde o esôfago estiver rompido AINE ATB Complicações – estenose por processo cicatricial Divertículo (bolsa) – tem que fazer correção com cirurgia fechando com ponto simples contínuo ou separado após reavivar bordas 3. Traqueia Obstrução ou acidente ofídico Traqueostomia Pode ser emergencial (asfixia) ou eletiva É nítido o desconforto do animal durante respiração Técnica cirúrgica: Faz em posição quadrupedal Acesso medial ventral Anestesia local Sedação para animais agressivos Incisão em pele e subcutâneo e usa afastador Abre musculo até chegar à traqueia Faz incisão horizontal no ligamento no meio Faz meia lua em cada uma das cartilagens para cima e para baixo Durante a incisão da 2ª meia lua deve pinçar o fragmento para ele não soltar e cair dentro da traqueia Colocar traqueotubo e fazer higienização do local diariamente ATB e limpeza da ferida tbm Evitar ATB em vaca por conta do descarte do leite e carcaça Quando tirar o traqueotubo fechar traqueia e pele por 2ª intenção Em casos emergenciais faz a traqueostomia sem tricotomia e as vezes até sem sedação ou anestesia local para salvar o animal que está sem respirar. Faz a tricotomia após todo o procedimento para facilitar a limpeza e fechamento por segunda intenção posterior Pos cirúrgico – faz higiene local com soro (cuidado para não cair liquido dentro da traqueia) Acumula mta secreção mucoide durante o dia Faz antitetânica se não for vacinado ou por precaução (na dúvida faz) Aparelho Genitourinário Masculino Anatomia Pênis Prepúcio – aspecto telescópio: várias camadas Corpo Cavernoso – se enche de sangue para ocorrer a ereção Glândulas anexas Testículos Túnica albugínea – rigidez e formato Túnica vaginal – prolongamento do peritônio. Recobre o testículo Manifestações de Alteração: Queda reprodutiva Secreções Odor AV Feridas Traumas Diagnóstico Inspeção – Alfa 2 Agonista (xilazina) para animal expor o pênis (pitose peniana) Palpação Rx – ruptura de bexiga com contraste retrógrado US – neo, alteração de testículo Endoscopia – uretrocistocopia Citologia – aspirado ou escova Cultura e atb – urina e semen Espermograma Fimone: Dificuldade de expor o pênis Pode ocorrer por neoplasia ou qualquer outro aumento de volume que impeça o animal de expor o pênis Pode ocorrer por diminuição no anel prepucial Parafimose: Dificuldade de retrair o pênis para dentro do prepúcio Tratamento clínico – ducha, AINE, Massagem, Bandagem Tratamento cirúrgico – penectomia Postectomia parcial (circuncisão): remove parte do preúcio que não envolve o corpo do pênis (túnica albugínea) Para saber se chegou na túnica faz USG Faz anestesia geral e decúbito dorsal Faz garrote na base do pênis Faz incisão somente na pele 360º e divulciona soltando a parte de pele até a túnica albugínea Sutura em 2 planos – subcutâneo simples separado com fio absorvível Pele Pós cirúrgico: animal urina dentro do prepúcio podendo dar deiscência de pontos. Se ocorrer, tratar por 2ª intenção. É bom castrar o animal para não ter mais ereção e piorar o quadro do animal no pós operatório Penectomia: Traciona o pênis Incisão triangular Incisiona a uretra depois (estará com sonda) Pode fazer urestrostomia perineal – animal vai urinar pelo períneo. Abertura da uretra no períneo evita complicações pós cirúrgico e quando remove mto ou inteiro e não expõe mais o pênis para urinar Relacionado a quantidade de pênis que vai retirar durante a cirurgia Em casos de cálculos renais faz urestrostomiaperineal para ajudar a remover esse cálculo de forma mais rápida – geralmente vesical No geral acaba fazendo por laparotomia e acessa a bexiga Orquietomia: Eletiva Hervia Postectomia Neoplasia Antissepsia Bloqueio com lidocaína local – intratesticular 10 a 20 ml Subcutâneo Pele 1 a 2 cm da rafmediana (linha que divide os testículos) 2 incisões – 1 a 2 cm da rafimediana no local mais baixo do escroto Pele, subcutâneo e todas as túnicas Emascula plexo pampiniforme 5 a 7 min e remove a gônada Quando abre a túnica vaginal – presa no ligamento próprio, corta esse ligamento tbm e o cremaster puxa a túnica novamente para a cavidade Fazer incisão abaixo do emasculador Tecnica fechada – não abre túnica vaginal Deixa ela recobrindo o testículo Emascula túnica vaginal junto com o testículo Técnica aberta/fechada – abre a túnica vaginal, mas mesmo com ela aberta faz emasculação com a túnica vaginal, fazendo uma transfixação onde emascular, fechando a túnica Vantagem: não corre risco de eviscerar Incisão das túnicas não pode ser maior que da pele Complicações: inflamação exarcebada Acumulo de liquido Hemorragia Infecção formando funiculite Evisceração Criptorquismo: Testículo ectópico: inguinal ou abdominal Diagnóstico: Exame físico Exames complementares Verificar se animal não foi castrado anteriormente USG abdominal Palpação transretal Não colocar animal para reprodução pois é gene dominante Mais comum unilateral Pode ser no trajeto do anel inguinal, inguinal ou totalmente abdominal Inguinal – acesso inguinal Abdominal – laparocospia: visualizar com câmera para pinçar o testículo e remover Sutura compressa em cima da incisão para evitar evisceração – sutura pele em cima da compressa Rufião: macho excitador para a detecção do cio libido incapacidade de promover a fecundação Seleção de animais: Sadios Testar libido Prepúcio curto Angus e raças europeias – são mais precoces Com estresse térmico tem menos libido Nelore – não tem problema com estresse térmico Alta libido Mais tardio Comum usar marcadores para marcar a monta na femea – buçal marcador / adesivo Técnicas Cirúrgicas: Interrompem a emissão de sptz – Deferentectomia Epididimectomia Deferentectomia – continua com testículo Produção de hormônio normalmente Remoção do ducto deferente e plexo pampiniforme Fazer tranquilização do animal com xilazina Remove aprox. 5 cm para não fazer aproximação dos bordos no pós cirúrgico Fazer ligadura Espermograma posterior para confirmar Dá para sentir o cordão no escroto • decúbito lat ou dorsal; anestesia local após tranquilização e contenção; 2 acessos cirúrgicos • incisão de pele vertical (5 cm) sobre o cordão espermático, cranial ao escroto, incisão sobre túnica vaginal • palpar e identificar ducto deferente (consistência firme) • ligaduras (fio não absorvível) e ressecção (5 cm) de porção do ducto deferente; dermorrafia • Pós: atb por 5 dias e espermograma (3 semanas) Epididimectomia – remoção da cauda epidídimo Bloqueio mais ventral onde será a incisão Corta túnicas, localiza epidídimo e corta parte dele após fazer ligadura • anestesia local após tranquilização • incisão de pele na região ventral do escroto, dissecção da cauda do epidídimo • ligadura e ressecção da cauda do epidídimo • Dermorrafia; ATB 5 dias e espermograma Vantagens – simples pouco material não alteram a libido Desvantagem – Não impedem o ato sexual Impedem a cópula – Desvio lateral pênis e/ou prepúcio Aderência pênis/flexura sigmóide Fixação da Flexura Sigmóide – parece com S Cuidado para não pegar a uretra Até cicatrização não pode ter ereção e vai ter dor neste período (aprox. 1 mês) • Anestesia: local e tranquilização • Decúbito dorsal ou lateral • Incisão:5 à 10 cm sobre o pênis • Localização do Pênis e flexura sigmóide • Suturas fixando a flexura sigmóide Desvio Lateral do Penis e prepúcio – fazer em decúbito lateral Região pélvica e abdominal Angulação de aprox. 45º CUIDADO – animal pode aprender a copular mesmo com o desvio Anestésico ao redor do prepúcio e massagem Expor todo o pênis para fora do prepúcio com divulsão Tirar pele onde o pênis será fixado Fazer divulsão em forma de túnel entre o local de fixação e o prepúcio Coloca o pênis por dentro deste túnel e sutura Ponto em U ou sultan • 6 – 12 meses • Anestesia: local e tranqüilização • Decúbito lateral • Remoção de um círculo de pele (8 cm) onde será o futuro prepúcio-desvio de 30 à 45o • Fechamento do orifício prepucial e incisão circular ao redor do prepúcio prolongada pela linha média Aparelho Geniturinário Feminino Anatomia: Porção caudal – vulva Vestíbulo Vagina Cérvix Porção cranial – útero Ovários Principal queixa é a queda da fertilidade / reprodução Diagnóstico: Inspeção Palpação Métodos semiotécnicos Exames complementares – citologia Cultura e antibiograma USG Pneumovagina: Entrada de ar pelo canal vaginal Ouve som de ar entrando Animal mais velho com flacidez ou má conformação que favorece a entrada de ar Mais susceptível à inflamação Estro – tem relaxamento muscular Conformação ruim tbm favorece a entrada de fezes na vagina • Inflamação crônica • Infertilidade • Aspiração de ar (ruído) • Conformação perineal ruim • Comum no estro Urovagina: Má conformação com acúmulo de urina na vagina Técnica de Caslick: Fechamento de 2/3 da entrada da vagina Esvaziar a bexiga antes do procedimento cirúrgico Sedação Atadura no rabo Antissepsia Lidocaína na junção muco cutânea vaginal Com tesoura tira 2 a 6 mm de junção mucosa pele (reavivar os bordos) Sutura lábio com lábio 10 dias para cicatrização Fazer na parte dorsal dos lábios vaginais Cuidado para não fechar mto e ter urovagina Para inseminar, cobrir ou parto fazer epsiotomia 2 a 3 semanas antes Cuidado com a remoção tecidual excessiva Técnica Epsioplastia: Incisão próximo a junção muco cutânea em formado triangular entre teto da vagina e mucosa Sutura tudo Com essa cirurgia o períneo tente a ir para caudal Técnica Uretroplastia: Para urovagina – faz alongamento do óstio uretral Sonda para esvaziar a bexiga e guiar a cirurgia Faz incisão na vagina em formato de U sem abrir a uretra Descola a mucosa Traciona essa duas mucosas para o centro e sutura em 2 planos de aposição Laceração retovaginal: Ocorrem no nascimento de potro distócico ou éguas primíparas Casco do potro tbm pode causar laceração 1º grau – mais leve So envolve o teto da vagina 2º grau – teto mais septo entre vagina e reto 3º grau – teto, septo e porção ventral do reto Divulsão da mucosa do reto decolando do septo e do teto da vagina – ficam 3 estruturas pode suturar individualmente cada estrutura geralmente tem que mais de 1 cirurgia para ficar bom quando é 3º grau 1º e 2º grau – avaliar se precisa mesmo de cirurgia Ovarioectomia: Faz remoção pelo flanco Após exposição do ovário, faz bloqueio anestésico Usa masculador para esmagamento do pedículo ovariano Faz transfixação Fecha plano a plano Mais comum é tumor da célula da granulosa Pode ser feito a cirurgia pelo fundo da vagina (menos invasiva) Distocia: Manobra obstétrica para reposicionamento e tração pelo canal do parto Fetotomia se morto Cesária – só em hospital, nunca a campo Após exposição dos membros pélvicos puxa o potro Prolapso uterino / Vaginal de Ruminantes: Dependendo do tempo do prolapso pode haver necrose ou laceração Pode ser que ocorra novamente em outro parto Classificação de grau I a IV Animais com caudectomia, neloree brahman tem mais propensão a ter prolapso retal e vaginal Comum no periparto Pode ser recidivante Ação do estrógeno pode favorecer o prolapso Força na micção por infecção ou outra alteração pode favorecer o prolapso Descartar da reprodução para não passar aos descendentes Classificação: I – ocorre pressão em decúbito II – III – ocorre na cérvix – vê os anéis cervicais IV – tempo ou gravidade do caso Pode progredir do grau I para o IV Sinais Clínicos – observa o órgão para fora Animal com desconforto ao urinar ou defecar Ver meato urinário – sonda (se conseguir) para promover conforto ao animal Tratamento: Se estiver em boas condições – lavar com água e sabão Avalia tecido Ver se precisa suturar algum lugar Lubrificar Fazer epidural com 5 ml de lidocaína intercoccideo Ver edema do tecido para reduzir – açúcar Mergulhar em balde c/ gelo Mão a mão vai introduzindo o órgão de volta – redução O animal não pode sentir dor para não fazer força contrária Para peq. Ruminante coloca em posição de carrinho de mão Faz sutura depois com caslick, buhner ou flessa Monitorar Na prox. gestação soltar os pontos perto do nascimento Vaginectomia: Se houver recidiva ou grau IV Epidural Usar agulha específica Usa cadarço Entra ventral na vagina e sai dorsal paralelo aos lábios Depois entra do outro lado paralelo e coloca fio na agulha novamente e puxa As duas pontas ficam ventral Técnica de Buhner Flessa – usa aparelho metálico que liga um lábio no outro Vagnectomia Parcial em Ruminantes: Remoção parcial da vagina Vaginopexia dorsal: Recidiva Fixação da vagina dorsalmente formando fibrose fixando a vagina no seu local Cervicopexia: Faz por laparotomia no vazio do flanco Fixa cérvix no tendão púbico Pinça a cérvix pela vagina onde será fixado Histerectomia: Mta necrose Mtos dias exposto Remoção de todo o órgão esternizado Pós operatório de Ruminantes: ATB AINE Curativo local com limpeza Acompanhamento de gestação Tem prognóstico favorável Celiotomia e Laparotomia Cuidados pré-operatórios: Equilíbrio hídrico-eletrolítico – Choque Descompressão / controle da dor Diagnóstico / acesso cirúrgico Tricotomia / limpeza Limpeza dos cascos para evitar contaminação Lavar boca para evitar pneumonia aspirativa Fazer acesso venoso Proteção dos cascos Sondagem uretral / Fechamento do prepúcio Tricotomia e antissepsia Celiotomia – abertura pela cavidade abdominal Junção das fáscias dos 3 músculos e passam pelo músculo reto abdominal, formando a linha alba Incisão pela linha ventral – não precisa suturar peritônio Mediana ventral – Pré-umbilical Retro-umbilical Pré-retro-umbilical Paramediana Linha alba – sutura simples Sultan interrompido com linha prolene 2, mas pode usar fio absorvível tbm Linha alba demora 3 meses para cicatrizar e para o tamanho do animal nem sempre é interessante Tem referência a cicatriz umbilical, onde começa a incisão com bisturi, coloca dedo, descola gordura e vai abrindo com tesoura Se precisar explorar mto, fazer incisão maior pela linha média ventral (alba) Complicações – Infecção da ferida cirúrgica Peritonite Aderência intra-abdominal Hérnia incisional Laminite Linha paramediana – pele Subcutâneo Fáscia do musculo reto abdominal Músculo reto abdominal Peritônio Não precisa suturar músculo, só a fáscia com ponto simples interrompido + ou – 10 cm latera à linha média ventral A paramediana é menor e faz em casos mais específicos Paramediana sangra mais, mas tem cicatrização mais rápida Localização de testículo ectópico Cólica – paramediana direita Animal em cólica – manejar quadro do animal antes da cirurgia Sonda nasográstrica para evitar distensão durante a cirurgia 1ª estrutura que encontra é o cecco que guia o resto da cirurgia nos dois casos Nem todas as estruturas dá para retirar da cavidade abdominal, mas apenas visualizar ou palpar Laparotomia – abertura pelo flanco Flanco – Perpendicular Oblíqua Paracostal Paramamária – Dorsal à veia mamária Diagnóstico previamente formado Indicação de acesso pelo flanco Determinação do lado do acesso Indicações Dificuldade para exploração abdominal Limitação para exteriorização de alças intestinais Menor custo do procedimento Menor risco anestésico Vantagens Ausência da recuperação da anestesia geral Menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal Queda durante o procedimento Acidentes no tronco de contenção Riscos Necessidade de nova celiotomia (Mediana Ventral). Pele Subcutâneo Músculo obliquo abdominal externo sentidos das fibras em direções diferentes Músculo obliquo abdominal interno Musculo transverso do abdômen – fibras verticais Eletiva – talvez não precise hidratar animal Deve fazer tricotomia passando esterno e xifóide Laparotomia Flanco – faz quando já tem diagnóstico Animal mto mal que morreria na anestesia para abrir linha alba Colon menor Ovário Correção de torção uterina Trabalha com animal em estação Menos efeito anestésico Se puder fazer pelo flanco é sempre melhor Incisão da pele e subcutâneo na mesma direção Músculo abaixo divulsiona na direção das fibras Sutura peritônio com ponto simples ou sultan interrompido junto com o m. transverso do abdômen e interno abdominal Abdominal externo com subcutâneo e fio absorvível festonado Pele sutura com fio inabsorvível simples interrompido, depois sutura uma compressa em cima da incisão para proteger no pós operatório Deiscência de pontos pode ocorrer evisceração Hérnia pode ocorrer a longo prazo Ovário acima de 15 cm é recomendado remover pela linha média ventral Ruminantes Laparotomia Direito: Intestino (mto raro ter afecção) Raro abordagem cirúrgica neste lado Suspeita intestinal Deslocamento abdomaso para o lado direito Biópsia hepática – 11ª EIC Pele Subcutâneo Obliquo externo Obliquo interno Transverso do abdômen Se animal for magro pode abrir mais de um musculo junto Fecha plano por plano Sutura simples separado ou sultan, festonado Peritônio com transversos – sultan Obliquo interno Obliquo externo com subcutâneo Pele Laparotomia Esquerdo: Mesmas camadas Cesária Timpanismo Acesso do rumen (visual) e retículo (palpa) Rumen segura as estruturas para não ter evisceração Incisão obliqua Flanco – anestesia local Animal em estação Paravertebral em L ou C intertido (garante que pegou) em todo o flanco em leque Aprox. 100 ml de lidocaína Celiotomia: Intestino e útero – paramamária Geniturinário Testículo ectópico Cálculos obstrutivos paramediana Transferência de embrião para pequenos ruminantes Deslocamento do abomaso – fixação Torções e obstruções intestinais Umbilical Musculatura – sutura e faz ponto colchoeiro ou jaquetão de sobreposição com fio absorvível catgut Subcutaneo e pele com ponto em U ou simples separado Pele com ponto Wolf separado Aplicar xilazina para evitar acidentes no tronco Se animal ficar em decúbito dorsal fazer anestesia geral Peritonio + transverso – sultan Conforme vai fechando vai instilar antibiótico entre um ponto e outro Pode ser ppentabiótico Faz bandagem no final fixando com cola de sapateiro (só sai com éter)
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