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N1 p2 Resumo Clínica de Grandes

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Resumo Clínica de Grandes 
 
INTRODUÇÃO À CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS 
 
Conceitos: 
Área Limpa – centro cirúrgico e de esterilização de materiais 
Área contaminada – quase tudo onde qq pessoa transita 
Área Mista ou de Transição – área de paramentação 
 
Durante a cirurgia existem as áreas limpas e contaminadas e o que se pode manipular em cada 
uma dessas áreas. 
 
Paramentação completa – cirurgião, auxiliar e instrumentador 
Apenas gorro, máscara e pijama – volante e anestesista 
 
Classificação das Operações: 
 
1. Quanto a perda de sangue 
Cruenta – com perda de sangue 
Incruenta – sem perda de sangue 
 
2. Quanto a técnica empregada 
Conservadora – não remove órgãos 
Mutiladora – remove órgãos total ou parcialmente 
Reparadora – repara órgão ou tecido 
 
3. Quanto a finalidade 
Curativa ou de necessidade 
a) Extrema urgência – cirurgia deve ocorrer na hora, pois o animal pode morrer. Ex. 
traqueostomia 
b) Urgência relativa – dá tempo de melhorar a condição do animal antes da cirurgia. Ex. 
Obstrução esofágica 
c) Graves alterações – faz manobras para evitar a cirurgia, dá para ir adiando até verificar 
que o animal não melhora com o atendimento clinico e precisa mesmo de cirurgia. Ex. 
obstrução intestinal do equino 
 
Conveniencia – são eletivas. Ex. orquiectomia 
Experimentais – realizadas para pesquisa. Ex. rumenostomia 
 
4. Quanto ao resultado 
Paliativa – não há cura total do animal. Ex. remoção de tumor em paciente com metástase 
Radical – quando há cura total com a cirurgia 
 
5. Quando ao prognóstico 
Bom Ex.: drenagem de abscessos 
Reservado 
Ruim Ex.: peritonite em laparotomia exploratória 
 
6. Quanto ao campo de ação 
Geral – feridas e lacerações 
Especial – específica em uma área. Ex. otorrinolaringologia, oftalmologia, plástica 
 
7. Quanto a presença de microorganismos 
Asséptica – sem contaminação 
Séptica – contaminada 
Potencialmente séptica – local que no geral não é contaminado, mas no momento contem 
contaminação. Ex. Sinusites bacterianas, Pleurites 
 
 
 
 
 
 
Prefixo – local onde vai ocorrer a cirurgia 
Sufixo – cirurgia realizada 
 
Lamina tricotomia nº 40 – menos chance de infecção em grandes animais 
 
Plano operatório – sempre fazer antes da cirurgia conforme o paciente, situação em que se 
encontra e os tempos operatórios. 
Campo Operatório – a região do corpo que representa o local da intervenção cirúrgica, sendo 
indicado por uma referência anatômica. 
Equipe cirúrgica – Consta do cirurgião, auxiliar ou assistente, instrumentador, anestesista e 
circulante de sala ou volante. 
 
 
TEMPOS FUNDAMENTAIS 
 
Prevenção da infecção – Seleção e preparação corretas do paciente 
 Antibiótico prévio para cirurgia séptica ou potencialmente séptica 
 Esterilização do equipamento. Se for a campodeixar material imerso em 
iodo para não contaminar após flambar 
 Limpeza e desinfecção do local da cirurgia 
 Preparação da equipe cirúrgica com a paramentação correta 
 Utilização da técnica correta 
 Tratamento pos operatório correto 
 
1º Tempo Fundamental – DIÉRESE 
Corte do tecido com linha firme e constante 
Deve saber quantos planos vai abrir 
Fazer ampla tricotomia 
Antissepsia rigorosa 
Isolamento da região a ser operada (panos de campo) 
Cirurgia a campo muitas vezes não tem campo cirúrgico estéril. Utiliza luva ou bandagem no 
casco do animal para evitar contaminação 
Programar técnica cirúrgica 
Conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visam dividir os tecidos, com finalidade 
terapêutica, diagnóstica ou para acesso cirúrgico 
 
Condições para boa diérese – Extensão adequada da incisão (determinar antecipadamente) 
 Incisar plano por plano 
 Produzir bordas regulares 
 Respeitar componentes anatômicos 
 Divulsionar apenas o necessário 
 Manobras delicadas e precisas 
Instrumental utilizado: 
Bisturis – Bard-Parker 
 Elétrico 
Curetas 
Tesouras de divulsão – Metzenbaum 
Mayo 
 
Classificação: 
a) Cruenta 
Incisão – corte com bisturi ou tesoura 
Excisão – remoção de órgão 
Debridamento – remoção de tecido 
Curetagem – remoção profunda de tecido (abcesso) 
Escarificação – remoção superficial de tecidos. Faz com gaze ou bisturi. Estimula a área. 
 
b) Incruenta 
Divulsão – Fibras dos tecidos são separadas respeitando a integridade dos mesmos 
Incisão com raio laser – limitado na medicina veterinária 
Criocirurgia – muito utilizada em neoplasias 
 
 
2º Tempo Fundamental – HEMOSTASIA 
Importante para visualizar campo cirúrgico 
Sangue favorece crescimento bacteriano 
Sangue dificulta cicatrização 
Evita choque hipovolêmico 
 
Hemorragia primária – imediata ao rompimento parcial ou total de um vaso sanguíneo 
 Consequência da diérese cirúrgica 
 Se sabe o vaso a ser cortado faz ligadura para evitar sangramento 
Hemorragia secundária – sangramento após a cirurgia 
 Pode fazer compressão no local 
 Verificar se rompeu ou saiu algum ponto 
 Deve-se ao tratamento não efetivo da hemorragia primária (necrose, 
ligadura correu?) 
 
Hemostasia Temporária: 
a) Processo atraumático – garrote. Comum em extremidade 
compressão por gaze ou digital 
b) Processo Traumático – uso de pinça hemostática 
 
Hemostasia Definitiva: 
a) Ligadura – nó cirúrgico ao redor do vaso 
 Dupla em grandes vasos 
 Risco de correr 
b) Transfixação – vasos maiores onde a ligadura não resolve a hemostasia 
Atravessasse o vaso com agulha e faz o nó posteriormente 
c) Torção – para pequenos vasos 
d) Emasculação – esmagamento dos vasos 
Funículo espermático em grandes animais 
e) Cauterização – utilização de bisturi elétrico 
f) Sutura vascular – raro em veterinária 
 
 
3º Tempo Fundamental – SÍNTESE 
Fechar o corte e tecido 
Assepsia 
Bordo regular 
Hemostasia adequada 
Tensão correta do fio 
Vitalidade tecidual – se necessário faz debridamento 
Retirada de tecido morto 
Fio de sutura – quanto maior capilaridade mais passível de reação 
Tem calibre por fio de sutura correto 
Agrafe – grampeado – fecha a pele 
 
 
Sutura – distancia regular 
 Local do nó – longe do bordo da incisão 
 Deixar ponta no nó 
 
Condições para boa síntese – Boa assepsia 
 Bordas regulares 
 Hemostasia adequada 
 Tensão suficiente 
 Boa vitalidade tecidual 
 Instrumental adequado (agulha e fio) 
 Abolição do espaço morto 
 Acúmulo de sangue e líquidos inflamatórios 
 
Objetivos da sutura – Proximidade dos bordos 
 Estabilidade das estruturas 
 Manutenção de planos anatômicos 
 Permitir a reparação tecidual 
 
Falhas na sutura – Tensão demasiada 
 Contaminação 
 Não justaposição das camadas 
 Material inadequado 
 
Instrumental utilizado: 
Porta-agulha – Mayo-Hegar 
Olsen-Hegar 
Mathieu 
Agulha cirúrgica – Traumática 
 Atraumática 
 
 
Fios de Sutura – Resistência à tensão 
Não corrosível 
Não capilar 
Não alergênico 
Nós seguros 
Baixo custo 
Fácil manipulação 
Fácil visualização 
Mínima reação tecidual 
 
 
 
Capilaridade: 
Capacidade do fio de sutura em reter líquidos e sujidades 
O fio deve ter baixa capilaridade 
Fios multifilamentares: maior capilaridade (ex: algodão) 
Fios monofilamentares: baixa capilaridade (ex: nylon) 
 
Classificação: 
Quanto a absorção – Absorvíveis 
 Não absorvíveis 
Quanto a origem – Orgânicos (naturais) 
 Inorgânicos (sintéticos) 
 
 
 
 
 
PARAMENTAÇÃO CIRURGICA 
 
Equipe cirúrgica – cirurgião 
 Auxiliar 
 Instrumentador 
 Anestesista 
 Volante 
 
Passo a passo da paramentação: 
Colocar gorro e máscara 
Tirar anéis e pulseiras, cortar as unhas 
 
Lavar as mãos com clorexedine degermante – ponta dos dedos 
 Palma das mãos 
 Dorso das mãos 
 Antebraço no sentido da mao parao cotovelo 
 Cotovelo 
 Enxaguar as mãos em sentido único da mão 
para cima 
 Secar as mãos com a região diferente da toalha 
até o cotovelo 
Cada região deve ser lavada de 10 a 20 vezes sempre no mesmo sentido 
 
Volante abre embalagem do avental 
Cirurgião abre avental com a ponta dos dedos e veste 
Volante amarra o avental atrás 
Posteriormente colocar as luvas 
Pano de campo cirúrgico mantem a última dobra – deve ser estéril e permanecer estéril 
 
Montar a mesa de instrumentação sempre em sentido anti-horário conforme tempos 
fundamentais, separando também os instrumentos especiais. Isso serve para que os 
instrumentos que serão usados durante a cirurgia não sejam contaminados pelos que foram 
utilizados anteriormente. 
As pontas dos instrumentos devem ficar apontadas para o instrumentador que deve entregar o 
cabo para o cirurgião, evitando acidentes e facilitando o cirurgião a pegar o instrumento. 
 
 
 
 
 
MANEJO DE FERIDAS 
Abronemose 
Aptiose fazer biopsia + histo 
Tecido de Granulação Exuberante (particularidade do equino) para diagnóstico 
Carcinoma de célula de Granulação 
 
Maior dificuldade de manejo de ferida em equino é em parte distal por pouca vascularização, 
mta movimentação e resposta inflamatória desorganizada. 
Classificação: 
1. Planos atingidos 
 
a) Superficial – abrasão, epiderme 
b) Profundas – musculo, etc 
 
2. Tipo de Lesão 
 
a) Esmagamento – Submetido alto grau de força por dois objetos 
b) Contusão – Golpe sobre a pele que cause lesão nos vasos sanguineos 
c) Abrasão – Derme e epiderme após trauma rombo ou por força de cisalhamento 
d) Avulsão – Arrancamento de pontos de ancoragem 
e) Incisão – Objeto cortante com dano tecidual minimo aos tecidos adjacentes 
f) Laceração – Irregular, lacerante, danos variaveis aos tecidos adjacentes 
g) Punção – Pontiagudo, contaminada e suja 
 Mais difícil porque não se sabe a estrutura acometida, extensão da ferida 
acometida etc. Fazer raio x ou contraste antes de tirar o objeto perfurante. 
 Sutura – vai pelo ponto de ancoragem na avulsão 
 
3. Presença de Microorganismo 
 
a) Limpa – somente as cirúrgicas 
b) Limpa contaminada – cirúrgica que chegou no trato respiratório, alimentar ou 
urinário 
c) Contaminada – todas as demais feridas 
d) Suja / infectada – presença de pus / necrose / corpo estranho 
 
 
Reparo x Regeneração 
Reparo – forma cicatriz. Musculo, tendão 
Regeneração – volta a ser exatamente como era antes. Mucosa, fígado, osso 
 
Fases da Cicatrização 
1. Fase Inflamatória 
Duração de aprox.. 3 dias 
Edema 
Bioquímicos e celulares 
Vascular - Celularidade 
Plaquetas, Neutrófilos, Macrófagos, Fatores de crescimento 
5 – 10 min (hemostasia) 
“Tampão” 
 
2. Fase Proliferativa 
Duração de aprox.. 14 dias 
Termina a cicatrização 
Macrófagos, Fatores de crescimento, fibroblastos, colágeno 
Neovascularização 
Tec. Granulação 
Epiteliação 
 
3. Fase de Remodelamento 
Após 14 dias 
Pode demorar anos 
Se tem pelo em torno da ferida pode demorar mais para cicatrizar, pois o organismo entende 
que já teve cicatrização total. É muito importante fazer tricotomia ao redor da ferida. 
 rede vascular 
Epitelização 
Margens em direção ao centro 
Retração ( miofibroblastos em direção ao centro) 
Maturação 
 
Tecido de Granulação Exuberante 
Retardo na cicatrização 
Altamente vascularizado 
Colágeno 
Influxo de PMNs (polimorfonuclear) 
Só ocorre em equinos e em membros 
A fase de granulação cresce mais que o normal, ultrapassando a pele não ocorrendo a fase de 
remodelamento e contração 
Costuma ser seco – sem exudato 
Animal não se incomoda com a ferida 
Não coça ou dói 
 
Exames Complementares 
Biópsia – diagnóstico diferencial com: neoplasias, habronemose, etc 
 
 
Tratamento 
Remove o excesso do tecido de granulação com bisturi ou cauterização química com zinco – 
passar o zinco apenas no tecido de granulação. Se pegar na parte que está ocorrendo a 
remodelação, pode afetar e demorar mais a cicatrização = 1x ao dia. 
NO DIA DA PROVA PEGAR A PARTE DA NICOLE DE FERIDAS 
 
Terapias 
1. Primeira intenção 
Limpa 
Limpa contaminada 
Sutura 
Verificar quando colocar dreno passivo e dreno ativo 
Usar tbm quando há perda mínima de tecido 
Usar quando as bordas são próximas 
Usar quando mínimo edema 
Usar quando tecido de granulação não é visível 
 
2. Segunda Intenção 
Contaminadas 
Sujas e infectadas 
Fechamento da ferida sem sutura 
Lava diariamente e vai tratando essa ferida 
Perda de tecido muito extensa 
Aproximação das bordas não é possível 
Ferida aberta 
 
 
3. Terceira intenção 
Espera cicatrizar um pouco e depois sutura 
Usa um pouco das duas técnicas 
 
 
Terapia local 
• Água + Sabão Neutro 
• Sol. Fisiológica 
• Bandagens 
• Anti-sépticos ( Dakin, permanganato de poatassio 1:5000, glicerina iodada) 
• Açucar 
Terapia Sistemica 
• AINES 
• Corticosteróides? 
• Toxóide Tetânico – principalmente se animal não tem vacina, dar vacina!!!! Pode 
reaplicar na dúvida! 
Cuidado no uso de corticoide em equinos até 10 dias antes da cirurgia, pois pode retardar a 
cicatrização 
 
Terapias Alternativas 
Pele de tilápia – conservado em clorexidine aquoso 
Placenta de equino conservados em glicerina 
Membrana aminiótica 
Outros materiais biológicos podem ajudar na cicatrização da ferida 
 
 
NEOPLASIAS 
 
 
Diagnóstico – citologia para ver tipo de células presentes 
 Histopatológico para confirmar o diagnóstico 
 Tempo de evolução pode trazer desconfiança se benigno ou maligno 
 Região onde o aumento de volume está localizado 
 Pele do animal (pele clara ou escura?) e manejo (fica no sol?) 
 Pré disposição para raça e tipo de tumor 
 
Exames complementares – Radiografia 
 USG 
 Endoscopia 
 Ressonância Magnética (apenas para animais de valor elevado) 
 Citologia: baixo custo e sugere diagnóstico 
 
Abordagens Cirúrgicas – Abordagem radical com grande margem de segurança nas excisões. 
Cirurgia com mínimo sangramento possível 
Criocirurgia / Nitrogênio líquido ou CO2 
Bisturi a Laser (CO2) 
Em grandes animais não se faz quimioterapia como tratamento 
BCG: Aplicação de solução de bacilo de Calmette-Guérin (BCG), no volume de 1 ml/cm³ 
(sarcoides). 
Autovacinas (ruminantes) 
Cimetidina (melanoma) – Doses baixas de 2,5 a 4 mg/kg 
 
1. Sarcóide Equino 
Muito comum em pálpebra. 
Ocorre em transição de pele e mucosa 
Pode ter 5 apresentações – Oculto 
 Verrucoso 
 Fibroblástico 
 Nodular 
 Misto (todas as formas acimas juntas) 
Localmente agressiva 
Alto índice de recidiva 
Tumor benigno 
BCG: Aplicação de solução de bacilo de Calmette-Guérin (BCG), no volume de 1 ml/cm³ 
(sarcoides) 
 
2. Melanoma 
Muito comum em cavalos tordilhos 
Tumor benigno 
90% cutânea e 10% mucosa 
Comum em períneo 
Formação escura e nodular 
Neoplasia originária dos melanócitos 
Cimetidina (melanoma) – Doses baixas de 2,5 a 4 mg/kg 
 
3. Carcinoma de Células Escamosas (CEC) 
Comum em peles despigmentadas 
Vulva, prepúcio e 3ª pálpebra (lacrimejamento exacerbado) 
Pode ocorrer em mucosa 
Prevalência aumenta para animais que tem exposição ao sol 
 
4. Hematúria Enzoótica Bovina 
Acomete apenas bovinos 
Ocorre por ingestão de samambaia de forma crônica durante 1 a 2 anos 
Ingestão por vários anos em pequenas quantidades pode formar tumor na via digestiva superior 
 
Ocorre formações neoplásicas na bexiga 
Animal urina com sangue 
 
5. Papilomatose 
É zoonose 
Friável 
Lesões verrucosas disseminadas no corpo 
Sangra muito 
Está relacionada com imunidade 
Papiloma vírus 
Pode fazer a autovacina 
 
6. Ectima Contagioso 
Parapoxvírus 
Acomete comissura labial e nasal 
Transmite de mae para filho pelo aleitamento 
É autolimitante 
Vacina apenas rebanhos positivos para não contaminar rebanhos negativos 
 
7. Pitiose 
Fungo(pseudo-fungo) - Pythium insidiosum 
Comum em animais que tem contato com umidade 
Presença de algas em beira de rio 
Lesões granulomatosa 
Coceira / contaminada 
Remoção cirúrgica / atadura 
Trata como ferida 
Iodeto de potássio 
Fazer diagnóstico diferencial com habronemose 
 
8. Leucose 
Tumores que acometem linfonodo bovino (linfossarcoma) 
Tumor maligno 
Causada por agente viral 
Causas de infecção – agulhas e instrumental contaminados 
 Contato com saliva contaminada 
 Alimentação leite de vaca contaminada 
 Luva para palpação transretal 
Quanto maior a aglomeração de animais, maior a frequência de doença 
Acima trata-se de Leucose Enzoótica Bovina 
 
Existe outra Leucose chamada de Leucose Bovina Esporádica que não é transmissível e não se 
sabe ao certo a etiologia que acomete bovinos jovens. 
 
 
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 
Sistema resp. superior 
Odontologia 
Esôfago 
Oftalmologia – mais utilizado como auxiliar de tratamento 
Traumas 
 
 
Odontologia Equina – extração intraoral 
 Extração extraoral – pelo seio paranasal 
 Pela mandíbula 
 
Glossectomia parcial – retirada parcial da língua. Fecha camada a camada com sultan separado 
como se fosse cunha. Camada a camada. Cavalo consegue viver normalmente. 
 
Sinusite 
Mais acometido – seio frontal 
 Seio maxilar rostral 
 Seio maxilar caudal 
 
Essas regiões tem raiz dentária que dependem da idade a raiz pode estar dentro do seio 
Cárie, quebra de dente etc podem ser causas de sinusite 
 
Causa Primária – não consegue determinar a causa 
 Streptococcus sp 
Causa Secundária – vem de trauma, neoplasias, infecção fúngica ou dentária 
 Mais comum de ocorrer 
Sintomas – Unilateral 
 Secreção Nasal 
 Crescimento da Fase (seios) 
 Aumento de linfonodo submandibular do lado acometido 
 Lacrimejamento (epífora) 
Diagnóstico – raio x de crânio 
 Sinoscopia = endoscopia dos seios paranasais 
Sinocentese para coleta do material para análise – menos comum (punção com 
seringa e agulha) 
Rinoscopia 
Laringoscopia 
 
 
 
Tratamento: 
 
a) Conservativo – quase nunca utilizado, pois não tem resultados efetivos. ATB. 
 
b) Sinusotomia – pequena abertura no seio para colocar sonda para lavagem ou ótica para 
visualizar a região. 
Tricotomia 
Incisão de pele 
Faz furo com furadeira e pino 
Coloca sonda no seio paranasal e lava com soro 
 
 
c) Trepanação – abertura maior, quando necessário rebater dente ou fazer uma lavagem 
ou avaliação mais detalhada. 
Faz com anestesia geral ou bloqueio local e sedação 
Tricotomia 
Incisão de pele 
Separa os bordos da ferida 
Usa trifina ou trepano para fazer a abertura no local indicado 
Lava região com soro 
Se for dente – preencher o local onde o dente ficava com resina para não acumular 
comida. Com a cicatrização a resina sai de forma natural e o cavalo vai ficar com a região 
sensível por alguns dias. 
 
 
d) Retalho Ósseo – abertura maior. ‘Janela’ para manipular o interior do seio paranasal 
Geralmente faz quando tem um crescimento aberrante 
Incisão semilunar da pele, subcutâneo e periósteo 
Fraturar o osso abaixo 
Esse espaço será preenchido por tecido cicatricial e não faz falta ao animal 
 
 
***Hematoma Etmoidal – formação de crescimento progressivo não neoplásica que ocorre a 
partir de hemorragias sucessivas da camada submocusa do labirinto etmoidal ou dos seios 
paranasais e pode se apresentar semelhante à sinusite. 
 
 
Neuropatia Laringeana Recorrente 
Cavalo roncador 
Grau leve – manifestação clínica leve 
Grau severo – manifestação com queda de performance e intolerância ao exercício 
Perda progressiva do movimento de abdução – fechamento da aritenóide 
Hemiplegia laringeana 
 
Esquerdo mais comum 
Direito mais raro 
Pode ser bilateral 
 
Diagnóstico – Endoscopia Telemétrico em estação antes e/ou após exercício 
Tratamento – cirúrgico: Laringoplastia (laringotomia) associada a 
a) Ventriculectomia – remoção da membrana que recobre as cordas vocais bilateral 
b) Ventriculocordectomia – remoção da membrana e das cordas vocais bilateral 
Para ambas o acesso é pela laringe (mediano) 
Vê a tranqueia 
Com o morando de Willis traciona as estruturas a serem removidas (ventrículo que fica cranial 
as cordas vocais) 
A membrana é suturada, mas a incisão da laringotomia é fechada por segunda intenção 
 
c) Cricoaritenopexia 
Tricotomia e assepsia 
Laringotomia para ter acesso a laringe – incisão ventral na região laringo facial (pele e 
subcutâneo para chegar na lateral da laringe) 
Separar cricóide da aritenóide 
Passar fio agulhado na região da aritenóide e tracionar para fazer a abdução da aritenóide (passa 
fio na cricóide até processo muscular e volta e traciona. Quanto mais traciona melhor) 
Passar o fio de cima para baixo na musculatura cricóide e suturar bilateralmente 
Tratar por primeira intenção, pois não acessou a luz da faringe 
Cricoaritenopexia (do lado acometido) + ventricolocordectomia (bilateral) 
A incisão é lateral do pescoço 
d) Aritenoidectomia 
Retirada total ou parcial da cartilagem aritenóide 
Realizar laringotomia 
Descolar mucosa da laringe 
Expor aritenóide 
Retirar cartilagem aritenóide (retira toda a extrutura) 
Suturar mucosa por primeira intenção 
A incisão é lateral do pescoço 
 
A escolha da cirurgia deve ser feita pela gravidade e expectativa do proprietário 
 
 
Úlcera de Córnea 
1. Sistema de Lavagem Subpalpebral 
Deve ser aplicado colírio e lavagens com frequência. Para facilitar o manejo pode ser feito esse 
sistema de lavagem. 
Colocar sonda no saco conjuntival de um lado para outro com ajuda de uma agulha. Fixa a sonda 
no rosto do animal. 
Aplica anestesia local 
Pode ser associado com uma das técnicas abaixo para melhorar ainda mais o resultado, pois 
aumenta a vascularização do local 
 
2. Flap da 3ª Pálpebra 
Fixa a 3ª pálpebra na pálpebra superior com sutura captonada para fixar melhor. 
Utilizar anestesia local 
 
3. Tarsorrafia 
Sutura pálpebra superior na inferior 
Fio de sutura não passa na conjuntiva 
Faz sutura captonada para melhor fixação 
Utilizar anestesia local 
 
Sempre avaliar a córnea a cada 12 a 15 dias após feita essas técnicas. Se necessário realizar 
novamente. 
 
 
Mochação e Descorna 
Mochação 
Destruição das células queratogênicas, germinativas, ainda não fundidas ao crânio 
Deve ser feito no primeiro mês de vida 
Química – ideal até 1ª semana de vida 
 Pasta caustica sobre o botão cornual 
 Esperar 15 min e remover 
 Cuidado para não ficar mto profundo, pois pode dar encefalite ou sinusite 
 Menos dor ao animal 
 Com sedação ou bloqueio local animal se recupera melhor 
 Menor risco de infecção 
 Faz pomada cicatrizante e repelente 
Cauterização Térmica – 1ª a 2ª semana de vida 
 Usar ferro incandescente com pressão adequada até chegar no epitélio 
germinativo 
 Retirar a pele central com bisturi para acompanhar a cicatrização 
 
Descorna Plástica 
tricotomia ao redor dos cornos 
Sedação do animal 
Faz bloqueio do nervo cornual (entre olho e chifres) 
Cordão anestésico infiltrativo (5 ml de lidocaína ao redor do corno). Agulha até a base do corno 
e faz massagem depois 
Incisão em formato elíptica com divulsão da pele ao redor 
Faz hemostasia com compressa. Sangra mto. 
Serra o corno bem na base para fechar com a pele e o chifre não voltar a crescer 
Evitar o uso de xilazina. Deve usar zó em ultimo caso pois piora digestão e pode dar timpanismo 
Usa fio de serra ou arame de Gigli para cortar o corno 
Sutura com ponto simples interrompudo ou contínuo 
CUIDADO: deve ter tecido para fechar. Não remover tanto tecido na incisão elíptica 
Cicatrização ocorre em aprox. 10 dias 
Faz curativo com malha tubular com pomada cicatrizante e repelente 
ATP e AINE não é regra, depende do proprietário 
OUTROS CUIDADOS – boacontenção manual (cordas e cabrestos) 
 piso macio, evitar uma lesão do nervo radial e manter o animal sempre 
com o lado esquerdo (evitar timpanismo) 
 
 
Enucleação de Globo Ocular 
Indicações: 
Neoplasias de pálpebras e de córnea; Traumatismos em órbita ou globo ocular; Exposição a 
irritantes químicos; Miíase. 
Preparo pré operatório: 
Jejum, sedação, contenção, tricotomia e antissepsia da região periocular, bloqueio locoregional 
(retrobulbar; pálpebras e forame supra-orbitário) 
 
1. Transpalpebral 
Faz tarsorrafia 
Faz Cantotomia lateral e ao redor das pálpebras 
Incisão circular na pálpebra ao redor da rima ocular 
Faz divulsão até chegar no nervo óptico, pinça, faz hemostasia e a ligadura 
Secção do pedículo óptico 
Hemostasia e lavagem com solução estéril (joga iodo dentro para lavar) 
Sutura musculatura remanescente (ponto cruzado) 
Sutura de pele com ponto simples separado ou continuo, fio inabsorvível sintético, tam 1 ou 2 
Se tiver mto inflamado pode deixar dreno por 3 dias, mas é raro 
ATB sistêmico (7 dias), AINEs (3 dias); profilaxia para tétano; curativo 
Retirar pontos de 2 à 3 semanas 
 
2. Enucleação Subconjugal 
Não indicado para neoplasia que precisa tirar mais tecido não ter recidiva e evitar metástase 
Mais rápido e associado à menor hemorragia 
remove menor quantidade de tecido orbital 
Indicado em afecções que só acometem o globo ocular 
Cantotomia para ajudar na técnica e uso de afastador ocular par divulsionar os músculos 
oculares 
Incisão circular da conjuntiva bulbar com 0,5 cm de distância 
Dissecção mm estraoculares 
Faz ligadura no nervo optico e ressecção do globo ocular 
Ressecção conjuntiva restante e 3ª p 
Faz sutura das pálpebras após reavivar seus bordos 
 
 
Cirurgia de Traqueia e Esôfago 
Túnicas (camadas) para fechar durante cirurgia) – Adventícia 
 Muscular 
 Submucosa 
 Mucosa 
Primeiro 1/3 = dorsal à traquéia 
Esquerdo à traquéia 
Porção torácica = ventral à traquéia 
 
 
1. Obstrução Esofágica 
Neo 
Corpo estranho 
Processo estenose – cicatricial 
Sinais Clínicos – pescoço levemente para cima 
 Tosse 
 Regurgitação 
 Conteúdo gástrico saindo pela narina (esverdeado com cheiro característico) 
 Disfagia 
 Língua para fora 
 Ansiedade 
 Anorexia e desidratação – quando animal fica mto tempo com esse quadro 
 
Diagnóstico – palpação direta ou indireta 
 Esofagoscopia: dilatação esofágica com ar 
 Para ruminantes pode ter timpanismo – fazer trocarter 
Usar sonda nasogástrica para ver a obstrução, principalmente se for na região torácica e 
abdominal onde não dá para ver ou sentir na palpação direta 
Pode fazer radiografia para ver objeto estranho com ou sem contraste (cervical ou torácico) 
O conteúdo pode ser capim/fibras eu se compactam no esôfago 
 
Tratamento 
a) Conservativo: 
Empurrar com sonda o C.E. aos poucos e com cuidado para não entalar mais. Usar fármaco 
relaxante muscular para ajudar (Xilazina; Acepromazina; Atropina e Ocitocina), óleo mineral e 
água quente dependendo do conteúdo. 
 
b) Cirúrgico: 
Emergencial – traqueostomia para respirar 
Esôfago cervical – dá para fazer m estação com sedação e anestesia local 
Esôfago abdominal ou torácico – só em mesa cirúrgica no hospital 
 
Esôfago Cervical: 
Acesso lateral esquerdo pela ventral do sulco da jugular 
Afasta a pele e musculatura da região 
Pode ter acesso medial onde costuma fazer a traquestomia 
Esôfago Torácico: acesso entre as costelas 
 
 
Esofagotomia: 
Abordagem onde está o C.E. 
Incisão da pele 
Afasta o musculo 
Abservar esôfago, traqueia, jugular e carótida 
Abre os 2 primeiros planos e depois os outros 2 planos 
Retira o C.E. 
Fecha os 2 primeiros planos – mucosa e submucosa com ponto swift simples continua 
Depois fecha os outros 2 planos com simples separado 
 
2. Perfuração Esofágica 
Trauma ou ingestão de objeto perfurante 
Geralmente causa fístula com drenagem de saliva ou ingesta 
Diagnóstico – inspeção 
 Palpação 
 Exame de imagem 
Tratamento – ferida recente faz sutura 
 Mais antiga faz lavagem e drenagem 
 Alimentação com sonda nasogástrica ou parenteral até cicatrização por 2ª 
intenção 
 Fixar tubo alimentar distal ao local onde o esôfago estiver rompido 
 AINE 
 ATB 
Complicações – estenose por processo cicatricial 
 Divertículo (bolsa) – tem que fazer correção com cirurgia fechando com ponto 
simples contínuo ou separado após reavivar bordas 
 
 
 
3. Traqueia 
Obstrução ou acidente ofídico 
 
Traqueostomia 
Pode ser emergencial (asfixia) ou eletiva 
É nítido o desconforto do animal durante respiração 
 
Técnica cirúrgica: 
Faz em posição quadrupedal 
Acesso medial ventral 
Anestesia local 
Sedação para animais agressivos 
Incisão em pele e subcutâneo e usa afastador 
Abre musculo até chegar à traqueia 
Faz incisão horizontal no ligamento no meio 
Faz meia lua em cada uma das cartilagens para cima e para baixo 
Durante a incisão da 2ª meia lua deve pinçar o fragmento para ele não soltar e cair dentro da 
traqueia 
Colocar traqueotubo e fazer higienização do local diariamente 
ATB e limpeza da ferida tbm 
Evitar ATB em vaca por conta do descarte do leite e carcaça 
Quando tirar o traqueotubo fechar traqueia e pele por 2ª intenção 
 
Em casos emergenciais faz a traqueostomia sem tricotomia e as vezes até sem sedação ou 
anestesia local para salvar o animal que está sem respirar. 
Faz a tricotomia após todo o procedimento para facilitar a limpeza e fechamento por segunda 
intenção posterior 
Pos cirúrgico – faz higiene local com soro (cuidado para não cair liquido dentro da traqueia) 
 Acumula mta secreção mucoide durante o dia 
 Faz antitetânica se não for vacinado ou por precaução (na dúvida faz) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Genitourinário Masculino 
 
Anatomia 
Pênis 
Prepúcio – aspecto telescópio: várias camadas 
Corpo Cavernoso – se enche de sangue para ocorrer a ereção 
Glândulas anexas 
Testículos 
Túnica albugínea – rigidez e formato 
Túnica vaginal – prolongamento do peritônio. Recobre o testículo 
 
Manifestações de Alteração: 
Queda reprodutiva 
Secreções 
Odor 
AV 
Feridas 
Traumas 
 
Diagnóstico 
Inspeção – Alfa 2 Agonista (xilazina) para animal expor o pênis (pitose peniana) 
Palpação 
Rx – ruptura de bexiga com contraste retrógrado 
US – neo, alteração de testículo 
Endoscopia – uretrocistocopia 
Citologia – aspirado ou escova 
Cultura e atb – urina e semen 
Espermograma 
 
Fimone: 
Dificuldade de expor o pênis 
Pode ocorrer por neoplasia ou qualquer outro aumento de volume que impeça o animal de 
expor o pênis 
Pode ocorrer por diminuição no anel prepucial 
 
Parafimose: 
Dificuldade de retrair o pênis para dentro do prepúcio 
Tratamento clínico – ducha, AINE, Massagem, Bandagem 
Tratamento cirúrgico – penectomia 
 Postectomia parcial (circuncisão): remove parte do preúcio que não 
envolve o corpo do pênis (túnica albugínea) 
 Para saber se chegou na túnica faz USG 
 Faz anestesia geral e decúbito dorsal 
 Faz garrote na base do pênis 
 Faz incisão somente na pele 360º e divulciona soltando a parte de pele 
até a túnica albugínea 
 Sutura em 2 planos – subcutâneo simples separado com fio absorvível 
 Pele 
 Pós cirúrgico: animal urina dentro do prepúcio podendo dar deiscência 
de pontos. Se ocorrer, tratar por 2ª intenção. 
É bom castrar o animal para não ter mais ereção e piorar o quadro do animal no pós operatório 
 
Penectomia: 
Traciona o pênis 
Incisão triangular 
Incisiona a uretra depois (estará com sonda) 
Pode fazer urestrostomia perineal – animal vai urinar pelo períneo. Abertura da uretra no 
períneo evita complicações pós cirúrgico e quando remove mto ou inteiro e não expõe mais o 
pênis para urinar 
Relacionado a quantidade de pênis que vai retirar durante a cirurgia 
Em casos de cálculos renais faz urestrostomiaperineal para ajudar a remover esse cálculo de 
forma mais rápida – geralmente vesical 
No geral acaba fazendo por laparotomia e acessa a bexiga 
 
 
Orquietomia: 
Eletiva 
Hervia 
Postectomia 
Neoplasia 
 
Antissepsia 
Bloqueio com lidocaína local – intratesticular 10 a 20 ml 
 Subcutâneo 
 Pele 1 a 2 cm da rafmediana (linha que divide os testículos) 
2 incisões – 1 a 2 cm da rafimediana no local mais baixo do escroto 
 Pele, subcutâneo e todas as túnicas 
Emascula plexo pampiniforme 5 a 7 min e remove a gônada 
Quando abre a túnica vaginal – presa no ligamento próprio, corta esse ligamento tbm e o 
cremaster puxa a túnica novamente para a cavidade 
Fazer incisão abaixo do emasculador 
 
Tecnica fechada – não abre túnica vaginal 
 Deixa ela recobrindo o testículo 
 Emascula túnica vaginal junto com o testículo 
 
Técnica aberta/fechada – abre a túnica vaginal, mas mesmo com ela aberta faz emasculação 
com a túnica vaginal, fazendo uma transfixação onde emascular, fechando a túnica 
 Vantagem: não corre risco de eviscerar 
Incisão das túnicas não pode ser maior que da pele 
 
Complicações: inflamação exarcebada 
 Acumulo de liquido 
 Hemorragia 
 Infecção formando funiculite 
 Evisceração 
 
 
Criptorquismo: 
Testículo ectópico: inguinal ou abdominal 
 
Diagnóstico: 
Exame físico 
Exames complementares 
Verificar se animal não foi castrado anteriormente 
USG abdominal 
Palpação transretal 
Não colocar animal para reprodução pois é gene dominante 
Mais comum unilateral 
Pode ser no trajeto do anel inguinal, inguinal ou totalmente abdominal 
Inguinal – acesso inguinal 
Abdominal – laparocospia: visualizar com câmera para pinçar o testículo e remover 
Sutura compressa em cima da incisão para evitar evisceração – sutura pele em cima da 
compressa 
 
 
Rufião: 
macho excitador para a detecção do cio 
libido 
incapacidade de promover a fecundação 
 
Seleção de animais: 
Sadios 
Testar libido 
Prepúcio curto 
Angus e raças europeias – são mais precoces 
 Com estresse térmico tem menos libido 
Nelore – não tem problema com estresse térmico 
 Alta libido 
 Mais tardio 
Comum usar marcadores para marcar a monta na femea – buçal marcador / adesivo 
 
Técnicas Cirúrgicas: 
Interrompem a emissão de sptz – Deferentectomia 
 Epididimectomia 
Deferentectomia – continua com testículo 
 Produção de hormônio normalmente 
 Remoção do ducto deferente e plexo pampiniforme 
 Fazer tranquilização do animal com xilazina 
 Remove aprox. 5 cm para não fazer aproximação dos bordos no pós 
cirúrgico 
 Fazer ligadura 
 Espermograma posterior para confirmar 
 Dá para sentir o cordão no escroto 
• decúbito lat ou dorsal; anestesia local após tranquilização e contenção; 2 
acessos cirúrgicos 
• incisão de pele vertical (5 cm) sobre o cordão espermático, cranial ao escroto, 
incisão sobre túnica vaginal 
• palpar e identificar ducto deferente (consistência firme) 
• ligaduras (fio não absorvível) e ressecção (5 cm) de porção do ducto deferente; 
dermorrafia 
• Pós: atb por 5 dias e espermograma (3 semanas) 
 
Epididimectomia – remoção da cauda epidídimo 
 Bloqueio mais ventral onde será a incisão 
 Corta túnicas, localiza epidídimo e corta parte dele após fazer ligadura 
• anestesia local após tranquilização 
• incisão de pele na região ventral do escroto, dissecção da cauda do epidídimo 
• ligadura e ressecção da cauda do epidídimo 
• Dermorrafia; ATB 5 dias e espermograma 
 
Vantagens – simples 
pouco material 
não alteram a libido 
Desvantagem – Não impedem o ato sexual 
 
 
Impedem a cópula – Desvio lateral pênis e/ou prepúcio 
Aderência pênis/flexura sigmóide 
 
Fixação da Flexura Sigmóide – parece com S 
 Cuidado para não pegar a uretra 
 Até cicatrização não pode ter ereção e vai ter dor neste período 
(aprox. 1 mês) 
• Anestesia: local e tranquilização 
• Decúbito dorsal ou lateral 
• Incisão:5 à 10 cm sobre o pênis 
• Localização do Pênis e flexura sigmóide 
• Suturas fixando a flexura sigmóide 
 
Desvio Lateral do Penis e prepúcio – fazer em decúbito lateral 
 Região pélvica e abdominal 
 Angulação de aprox. 45º 
 CUIDADO – animal pode aprender a copular mesmo 
com o desvio 
 Anestésico ao redor do prepúcio e massagem 
 Expor todo o pênis para fora do prepúcio com divulsão 
 Tirar pele onde o pênis será fixado 
 Fazer divulsão em forma de túnel entre o local de 
fixação e o prepúcio 
 Coloca o pênis por dentro deste túnel e sutura 
 Ponto em U ou sultan 
• 6 – 12 meses 
• Anestesia: local e tranqüilização 
• Decúbito lateral 
• Remoção de um círculo de pele (8 cm) onde será o futuro prepúcio-desvio de 30 à 45o 
• Fechamento do orifício prepucial e incisão circular ao redor do prepúcio prolongada pela 
linha média 
 
 
Aparelho Geniturinário Feminino 
Anatomia: 
Porção caudal – vulva 
 Vestíbulo 
 Vagina 
 Cérvix 
Porção cranial – útero 
 Ovários 
 
Principal queixa é a queda da fertilidade / reprodução 
 
Diagnóstico: 
Inspeção 
Palpação 
Métodos semiotécnicos 
Exames complementares – citologia 
 Cultura e antibiograma 
 USG 
Pneumovagina: 
Entrada de ar pelo canal vaginal 
Ouve som de ar entrando 
Animal mais velho com flacidez ou má conformação que favorece a entrada de ar 
Mais susceptível à inflamação 
Estro – tem relaxamento muscular 
Conformação ruim tbm favorece a entrada de fezes na vagina 
• Inflamação crônica 
• Infertilidade 
• Aspiração de ar (ruído) 
• Conformação perineal ruim 
• Comum no estro 
 
Urovagina: 
Má conformação com acúmulo de urina na vagina 
 
Técnica de Caslick: 
Fechamento de 2/3 da entrada da vagina 
Esvaziar a bexiga antes do procedimento cirúrgico 
Sedação 
Atadura no rabo 
Antissepsia 
Lidocaína na junção muco cutânea vaginal 
Com tesoura tira 2 a 6 mm de junção mucosa pele (reavivar os bordos) 
Sutura lábio com lábio 
10 dias para cicatrização 
Fazer na parte dorsal dos lábios vaginais 
Cuidado para não fechar mto e ter urovagina 
Para inseminar, cobrir ou parto fazer epsiotomia 2 a 3 semanas antes 
Cuidado com a remoção tecidual excessiva 
 
Técnica Epsioplastia: 
Incisão próximo a junção muco cutânea em formado triangular entre teto da vagina e mucosa 
Sutura tudo 
Com essa cirurgia o períneo tente a ir para caudal 
 
Técnica Uretroplastia: 
Para urovagina – faz alongamento do óstio uretral 
Sonda para esvaziar a bexiga e guiar a cirurgia 
Faz incisão na vagina em formato de U sem abrir a uretra 
Descola a mucosa 
Traciona essa duas mucosas para o centro e sutura em 2 planos de aposição 
 
Laceração retovaginal: 
Ocorrem no nascimento de potro distócico ou éguas primíparas 
Casco do potro tbm pode causar laceração 
 
1º grau – mais leve 
 So envolve o teto da vagina 
2º grau – teto mais septo entre vagina e reto 
3º grau – teto, septo e porção ventral do reto 
Divulsão da mucosa do reto decolando do septo e do teto da vagina – ficam 3 estruturas 
pode suturar individualmente cada estrutura 
geralmente tem que mais de 1 cirurgia para ficar bom quando é 3º grau 
1º e 2º grau – avaliar se precisa mesmo de cirurgia 
 
Ovarioectomia: 
Faz remoção pelo flanco 
Após exposição do ovário, faz bloqueio anestésico 
Usa masculador para esmagamento do pedículo ovariano 
Faz transfixação 
Fecha plano a plano 
Mais comum é tumor da célula da granulosa 
Pode ser feito a cirurgia pelo fundo da vagina (menos invasiva) 
 
Distocia: 
Manobra obstétrica para reposicionamento e tração pelo canal do parto 
Fetotomia se morto 
Cesária – só em hospital, nunca a campo 
Após exposição dos membros pélvicos puxa o potro 
 
Prolapso uterino / Vaginal de Ruminantes: 
Dependendo do tempo do prolapso pode haver necrose ou laceração 
Pode ser que ocorra novamente em outro parto 
Classificação de grau I a IV 
Animais com caudectomia, neloree brahman tem mais propensão a ter prolapso retal e vaginal 
Comum no periparto 
Pode ser recidivante 
Ação do estrógeno pode favorecer o prolapso 
Força na micção por infecção ou outra alteração pode favorecer o prolapso 
Descartar da reprodução para não passar aos descendentes 
 
Classificação: 
I – ocorre pressão em decúbito 
II – 
III – ocorre na cérvix – vê os anéis cervicais 
IV – tempo ou gravidade do caso 
Pode progredir do grau I para o IV 
 
Sinais Clínicos – observa o órgão para fora 
 Animal com desconforto ao urinar ou defecar 
Ver meato urinário – sonda (se conseguir) para promover conforto ao animal 
 
Tratamento: 
Se estiver em boas condições – lavar com água e sabão 
 Avalia tecido 
 Ver se precisa suturar algum lugar 
 Lubrificar 
 Fazer epidural com 5 ml de lidocaína intercoccideo 
 Ver edema do tecido para reduzir – açúcar 
 Mergulhar em balde c/ gelo 
 Mão a mão vai introduzindo o órgão de volta – redução 
 O animal não pode sentir dor para não fazer força contrária 
 Para peq. Ruminante coloca em posição de carrinho de mão 
 Faz sutura depois com caslick, buhner ou flessa 
 Monitorar 
 Na prox. gestação soltar os pontos perto do nascimento 
 
Vaginectomia: 
Se houver recidiva ou grau IV 
Epidural 
Usar agulha específica 
Usa cadarço 
Entra ventral na vagina e sai dorsal paralelo aos lábios 
Depois entra do outro lado paralelo e coloca fio na agulha novamente e puxa 
As duas pontas ficam ventral 
Técnica de Buhner 
 
Flessa – usa aparelho metálico que liga um lábio no outro 
 
Vagnectomia Parcial em Ruminantes: 
Remoção parcial da vagina 
 
Vaginopexia dorsal: 
Recidiva 
Fixação da vagina dorsalmente formando fibrose fixando a vagina no seu local 
 
Cervicopexia: 
Faz por laparotomia no vazio do flanco 
Fixa cérvix no tendão púbico 
Pinça a cérvix pela vagina onde será fixado 
 
Histerectomia: 
Mta necrose 
Mtos dias exposto 
Remoção de todo o órgão esternizado 
 
Pós operatório de Ruminantes: 
ATB 
AINE 
Curativo local com limpeza 
Acompanhamento de gestação 
Tem prognóstico favorável 
 
 
Celiotomia e Laparotomia 
Cuidados pré-operatórios: 
Equilíbrio hídrico-eletrolítico – Choque 
Descompressão / controle da dor 
Diagnóstico / acesso cirúrgico 
Tricotomia / limpeza 
Limpeza dos cascos para evitar contaminação 
Lavar boca para evitar pneumonia aspirativa 
Fazer acesso venoso 
Proteção dos cascos 
Sondagem uretral / Fechamento do prepúcio 
Tricotomia e antissepsia 
 
Celiotomia – abertura pela cavidade abdominal 
Junção das fáscias dos 3 músculos e passam pelo músculo reto abdominal, formando a linha alba 
Incisão pela linha ventral – não precisa suturar peritônio 
Mediana ventral – Pré-umbilical 
 Retro-umbilical 
 Pré-retro-umbilical 
Paramediana 
Linha alba – sutura simples 
 Sultan interrompido com linha prolene 2, mas pode usar fio absorvível tbm 
 Linha alba demora 3 meses para cicatrizar e para o tamanho do animal nem 
sempre é interessante 
Tem referência a cicatriz umbilical, onde começa a incisão com bisturi, coloca dedo, descola 
gordura e vai abrindo com tesoura 
Se precisar explorar mto, fazer incisão maior pela linha média ventral (alba) 
 
Complicações – Infecção da ferida cirúrgica 
Peritonite 
Aderência intra-abdominal 
Hérnia incisional 
Laminite 
 
Linha paramediana – pele 
 Subcutâneo 
 Fáscia do musculo reto abdominal 
 Músculo reto abdominal 
 Peritônio 
 Não precisa suturar músculo, só a fáscia com ponto simples 
interrompido 
+ ou – 10 cm latera à linha média ventral 
A paramediana é menor e faz em casos mais específicos 
Paramediana sangra mais, mas tem cicatrização mais rápida 
Localização de testículo ectópico 
Cólica – paramediana direita 
Animal em cólica – manejar quadro do animal antes da cirurgia 
 Sonda nasográstrica para evitar distensão durante a cirurgia 
 
1ª estrutura que encontra é o cecco que guia o resto da cirurgia nos dois casos 
Nem todas as estruturas dá para retirar da cavidade abdominal, mas apenas visualizar ou palpar 
 
Laparotomia – abertura pelo flanco 
Flanco – Perpendicular 
 Oblíqua 
Paracostal 
Paramamária – Dorsal à veia mamária 
 
Diagnóstico previamente formado 
Indicação de acesso pelo flanco 
Determinação do lado do acesso Indicações 
Dificuldade para exploração abdominal 
Limitação para exteriorização de alças intestinais 
 
Menor custo do procedimento 
Menor risco anestésico Vantagens 
Ausência da recuperação da anestesia geral 
Menor influência dos fármacos anestésicos sobre a motilidade intestinal 
 
Queda durante o procedimento 
Acidentes no tronco de contenção Riscos 
Necessidade de nova celiotomia (Mediana Ventral). 
 
Pele 
Subcutâneo 
Músculo obliquo abdominal externo sentidos das fibras em direções diferentes 
Músculo obliquo abdominal interno 
Musculo transverso do abdômen – fibras verticais 
 
Eletiva – talvez não precise hidratar animal 
 Deve fazer tricotomia passando esterno e xifóide 
 
Laparotomia Flanco – faz quando já tem diagnóstico 
 Animal mto mal que morreria na anestesia para abrir linha alba 
 Colon menor 
 Ovário 
 Correção de torção uterina 
 Trabalha com animal em estação 
 Menos efeito anestésico 
 Se puder fazer pelo flanco é sempre melhor 
Incisão da pele e subcutâneo na mesma direção 
Músculo abaixo divulsiona na direção das fibras 
Sutura peritônio com ponto simples ou sultan interrompido junto com o m. transverso do 
abdômen e interno abdominal 
Abdominal externo com subcutâneo e fio absorvível festonado 
Pele sutura com fio inabsorvível simples interrompido, depois sutura uma compressa em cima 
da incisão para proteger no pós operatório 
 
Deiscência de pontos pode ocorrer evisceração 
Hérnia pode ocorrer a longo prazo 
Ovário acima de 15 cm é recomendado remover pela linha média ventral 
 
Ruminantes 
Laparotomia Direito: 
Intestino (mto raro ter afecção) 
Raro abordagem cirúrgica neste lado 
Suspeita intestinal 
Deslocamento abdomaso para o lado direito 
Biópsia hepática – 11ª EIC 
Pele 
Subcutâneo 
Obliquo externo 
Obliquo interno 
Transverso do abdômen 
Se animal for magro pode abrir mais de um musculo junto 
Fecha plano por plano 
Sutura simples separado ou sultan, festonado 
Peritônio com transversos – sultan 
Obliquo interno 
Obliquo externo com subcutâneo 
Pele 
 
Laparotomia Esquerdo: 
Mesmas camadas 
Cesária 
Timpanismo 
Acesso do rumen (visual) e retículo (palpa) 
Rumen segura as estruturas para não ter evisceração 
Incisão obliqua 
 
Flanco – anestesia local 
 Animal em estação 
 Paravertebral em L ou C intertido (garante que pegou) em todo o flanco em leque 
 Aprox. 100 ml de lidocaína 
 
Celiotomia: 
Intestino e útero – paramamária 
Geniturinário 
Testículo ectópico 
Cálculos obstrutivos paramediana 
Transferência de embrião para pequenos ruminantes 
Deslocamento do abomaso – fixação 
Torções e obstruções intestinais 
Umbilical 
 
Musculatura – sutura e faz ponto colchoeiro ou jaquetão de sobreposição com fio absorvível 
catgut 
Subcutaneo e pele com ponto em U ou simples separado 
Pele com ponto Wolf separado 
Aplicar xilazina para evitar acidentes no tronco 
Se animal ficar em decúbito dorsal fazer anestesia geral 
Peritonio + transverso – sultan 
Conforme vai fechando vai instilar antibiótico entre um ponto e outro 
Pode ser ppentabiótico 
Faz bandagem no final fixando com cola de sapateiro (só sai com éter)

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