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AULA 09 - Processo - Natureza jurídica e classificação

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AULA 09 – TESTE 01 
1. 
 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - Quanto ao âmbito de atuação da Defensoria 
Pública, a Constituição da República estabelece nos Arts. 5º, LXXIV, 
e 134, caput, a missão de orientação jurídica e a defesa dos 
necessitados, em todos os graus, dos necessitados, dizendo que 
incumbe ao Estado a prestação da assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. No que 
toca à conceituação de "assistência jurídica integral" e "assistência 
judiciária", é correto afirmar que: 
 
 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que assistência 
jurídica integral, uma vez que esta se refere aos meios 
necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, como o 
esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a 
elaboração de contratos. 
 
a expressão assistência jurídica integral consiste no auxílio, na 
ajuda ou no amparo prestado estritamente no campo judicial, 
envolvendo fundamentalmente os recursos e instrumentos 
indispensáveis à defesa dos direitos do necessitado em juízo, 
como o esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a 
elaboração de contratos. 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que a 
assistência jurídica integral, vez que esta se refere apenas aos 
meios necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, ao 
passo que aquela inclui o aconselhamento jurídico extrajudicial, 
independentemente da existência ou da possibilidade de uma 
demanda em juízo. 
 
a expressão assistência jurídica integral tem conotação bem 
mais ampla, abrangendo toda e qualquer atividade assistência 
concernente ou relacionada ao universo do Direito, consistente 
no auxílio, na ajuda ou no amparo prestado no campo jurídico, 
dentro ou fora de uma relação jurídico-processual. 
 
a expressão assistência jurídica integral tem conotação mais 
restrita do que assistência judiciária, abrangendo qualquer 
atividade que se refere aos meios necessários à defesa dos 
direitos do assistido em juízo, como a composição extrajudicial 
de conflitos e a atuação em processos administrativos. 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
Explicação: 
A Assistência Jurídica Integral e Gratuita é prevista na Constituição 
Federal, artigo 5.º inciso LXXIV, como dever do Estado aos que 
comprovarem insuficiência de recursos. 
Trata-se de um direito público subjetivo consagrado a todo aquele que 
comprovar que sua situação econômica não lhe permite pagar 
honorários advocatícios e despesas processuais, sem prejuízo de seu 
próprio sustento e o de sua família. 
A Assistência Jurídica engloba a Assistência Judiciária (patrocínio 
gratuito da causa por advogado ou defensor público a ser oferecido 
pelo Estado ou por entidades não estatais conveniadas ou não ao 
Poder Público) e a Justiça Gratuita (gratuidade processual concedida 
pelo Estado na qual se isenta o cidadão - que litiga judicialmente - do 
pagamento de custas e despesas processuais, tanto as que são devidas 
ao próprio Estado quanto as que constituem créditos de terceiros, 
como por exemplo, honorários de perito). 
A referida garantia constitucional pretende efetivar diversos outros 
princípios constitucionais, tais como o da igualdade, do devido 
processo legal, da ampla defesa e contraditório e, sobretudo, do 
acesso à Justiça. 
A Lei n.º1.060/50 que trata do tema utiliza, no geral, a expressão 
Assistência Judiciária para referir-se, na verdade, à Justiça Gratuita. 
Sem Assistência Jurídica Integral e Gratuita aos hipossuficientes, não 
haveria condições de aplicação imparcial e equânime de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho 
Substituto) Considerando os princípios gerais do 
processo civil, bem como a legislação atualmente 
aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('802463','7095','2','3620300','2');
 
assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito 
material impliquem em decisão injusta, segundo o seu 
entendimento. 
 
O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova 
pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, 
obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o 
convencimento. 
 
As regras de direito processual são instrumentais às de direito 
material, razão pela qual alterações legislativas de natureza 
processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se 
para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual 
vigente, ao tempo da propositura da demanda 
 
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do 
processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio 
do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos 
magistrados de forma ampla a liberdade de condução do 
processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões 
úteis à célere pacificação social através da prestação 
jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes. 
 
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa 
processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente 
sempre que esta for parte processual. 
 
 
 
Explicação: 
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre 
convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão 
racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos 
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. 
Situa-se entre o sistema da prova legal e o 
julgamento secundumconscientiam¿. 
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, 
sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com 
o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na 
prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a 
prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO). 
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é 
soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de 
acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as 
razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula 
pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que 
nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou 
indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o 
dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e 
porque é aplicável no caso concreto.¿ 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o 
sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso 
país. Vejamos: 
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado 
ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da causa 
valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos 
autos, desde que o faça motivadamente, com o que se permite a 
aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados 
nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das 
provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente 
o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator 
o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008). 
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante 
aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, 
mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a 
qualidade e a força probante destas; a convicção está na consciência 
formada pelas provas. 
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das 
provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica 
condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às 
provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de prova e 
às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não 
podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Modernamente, em ocorrendo a convergência de 
interesses antagônicos,ou um conflito de interesses 
qualificado por uma pretensão resistida 
(caracterizando-se então a lide), em princípio o direito 
impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja 
provocado o Estado-juiz, que tem como vocação 
constitucional a prerrogativa de dizer, no caso 
concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico 
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas 
se disponham, na realidade prática, conforme essa 
vontade (execução). A nossa legislação permite a 
autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de 
suas características está melhor representada na 
alternativa: 
 
 
 
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito. 
 
A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte 
do mais forte. 
 
A presença de um terceiro para decidir o conflito. 
 
A imposição de uma decisão por parte do Estado. 
 
A intermediação do Estado na solução do conflito. 
 
 
 
Explicação: 
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, 
embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por isso, 
tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que 
reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o 
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('666380','7095','3','3620300','3');
causas que lhe são submetidas. 
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no 
processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse 
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma 
medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas 
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de 
apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo mão de 
sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte 
em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que são contrários ao 
ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito 
ativa porque estaria a comprometer o princípio da imparcialidade. 
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem 
queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que não 
tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que 
atue com esse compromisso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É 
correto afirmar que o Ministério Público: 
 
 
 
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em 
que o Estado estiver presente na relação processual. 
 
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal 
da lei. 
 
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando 
questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte. 
 
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando 
como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei. 
 
pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, 
mesmo que não haja recurso da parte. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('832818','7095','4','3620300','4');
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais 
indisponíveis (art. 176 do CPC 2015). 
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em 
conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 
2015). 
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como: 
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou 
Fiscal da ordem jurídica (custos legis). 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 
(trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses 
previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que 
envolvam: 
I - interesse público ou social; 
II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por 
si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. 
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo 
terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como 
fiscal da ordem jurídica. 
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a 
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir 
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como 
substituto processual. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
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Gabarito 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal 
da lei no processo, 
 
 
 
não poderá requerer diligências, se as partes delas se 
desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas 
 
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos 
os atos do processo. 
 
terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos 
os atos. 
 
não poderá requerer a produção de provas, se as partes 
também não houverem requerido. 
 
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de 
eventual recurso. 
 
 
 
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC 
 
 
Gabarito 
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Gabarito 
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Gabarito 
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6. 
 
 
O Juiz será considerado suspeito quando: 
 
 
 
amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus 
advogados 
 
quando nele estiver postulando, como defensor público, 
advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou 
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou 
companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('832835','7095','5','3620300','5');
javascript:duvidas('834284','7095','6','3620300','6');
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido 
decisão 
 
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como 
perito, funcionou como membro do Ministério Público ou 
prestou depoimento como testemunha 
 
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de 
impedimento, conforme artigo 144. 
 
 
Gabarito 
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Gabarito 
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Gabarito 
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7. 
 
 
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as 
assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e 
assinale a proposição incorreta. 
 
 
 
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao 
exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública, 
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de 
advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente 
à defesa da União, dos Estados e dos Municípios. 
 
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na 
solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do juiz. 
 
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem pública, do regime democrático e dos interessessociais e 
individuais indispensáveis. 
 
O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões 
necessárias à prova das alegações das partes. 
 
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e 
desempenha funções de grande interesse público e utilidade 
social, em vista da importância fundamental de sua atividade 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('840847','7095','7','3620300','7');
voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade 
de tutela de urgência que apresenta natureza 
instrumental, voltando-se para um processo de 
conhecimento ou para um processo de execução, não 
possuindo cunho satisfativo: 
 
 
 
Tutela coletiva. 
 Tutela cautelar. 
 
Tutela de evidência. 
 
Tutela antecipatória. 
 
Tutela satisfativa. 
 
TESTE 02 
. 
 
 
A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a 
parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser constituída 
validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre 
os quais podemos referir como pressupostos do magistrado: 
 
 
 
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade 
 
investidura, competência e capacidade 
 
inamovibilidade, imparcialidade e investidura 
 imparcialidade,competência e investidura 
 
nenhuma das alternativas está correta. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('843003','7095','8','3620300','8');
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula 
dos sujeitos do processo 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Modernamente, em ocorrendo a convergência de 
interesses antagônicos, ou um conflito de interesses 
qualificado por uma pretensão resistida 
(caracterizando-se então a lide), em princípio o direito 
impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja 
provocado o Estado-juiz, que tem como vocação 
constitucional a prerrogativa de dizer, no caso 
concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico 
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas 
se disponham, na realidade prática, conforme essa 
vontade (execução). A nossa legislação permite a 
autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de 
suas características está melhor representada na 
alternativa: 
 
 
 
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito. 
 
A intermediação do Estado na solução do conflito. 
 
A presença de um terceiro para decidir o conflito. 
 
A imposição de uma decisão por parte do Estado. 
 
A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte 
do mais forte. 
 
 
 
Explicação: 
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, 
embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por isso, 
tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que 
reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('666380','7095','2','3620300','2');
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das 
causas que lhe são submetidas. 
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no 
processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse 
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma 
medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas 
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de 
apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo mão de 
sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte 
em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que são contrários ao 
ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito 
ativa porque estaria a comprometer o princípio da imparcialidade. 
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem 
queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que não 
tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que 
atue com esse compromisso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É 
correto afirmar que o Ministério Público: 
 
 
 
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando 
questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte. 
 
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando 
como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei. 
 
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em 
que o Estado estiver presente na relação processual. 
 
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal 
da lei. 
 
pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, 
mesmo que não haja recurso da parte. 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('832818','7095','3','3620300','3');
Explicação: 
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais 
indisponíveis (art. 176 do CPC 2015). 
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em 
conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 
2015). 
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como: 
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou 
Fiscal da ordem jurídica (custos legis). 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 
(trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses 
previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que 
envolvam: 
I - interesse público ou social; 
II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por 
si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. 
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo 
terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como 
fiscal da ordem jurídica. 
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a 
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir 
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como 
substituto processual. 
 
 
Gabarito 
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Gabarito 
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Gabarito 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal 
da lei no processo, 
 
 
 
não poderá requerer a produção de provas, se as partes 
também não houverem requerido. 
 
não poderá requerer diligências, se as partes delas se 
desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas 
 
terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos 
os atos. 
 
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos 
os atos do processo. 
 
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de 
eventual recurso. 
 
 
 
Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.O Juiz será considerado suspeito quando: 
 
 
 
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou 
companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta 
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como 
perito, funcionou como membro do Ministério Público ou 
prestou depoimento como testemunha 
 
quando nele estiver postulando, como defensor público, 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou 
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus 
advogados 
 
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido 
decisão 
 
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de 
impedimento, conforme artigo 144. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as 
assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e 
assinale a proposição incorreta. 
 
 
 
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na 
solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do juiz. 
 
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao 
exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública, 
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de 
advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente 
à defesa da União, dos Estados e dos Municípios. 
 
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indispensáveis. 
 
O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões 
necessárias à prova das alegações das partes. 
 
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e 
desempenha funções de grande interesse público e utilidade 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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social, em vista da importância fundamental de sua atividade 
voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Assinale a alternativa que corresponde à modalidade 
de tutela de urgência que apresenta natureza 
instrumental, voltando-se para um processo de 
conhecimento ou para um processo de execução, não 
possuindo cunho satisfativo: 
 
 
 
Tutela antecipatória. 
 
Tutela satisfativa. 
 
Tutela de evidência. 
 
Tutela coletiva. 
 Tutela cautelar. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho 
Substituto) Considerando os princípios gerais do 
processo civil, bem como a legislação atualmente 
aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, 
assinale a alternativa correta: 
 
 
 
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do 
processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio 
do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos 
magistrados de forma ampla a liberdade de condução do 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões 
úteis à célere pacificação social através da prestação 
jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes. 
 
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa 
processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente 
sempre que esta for parte processual. 
 
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito 
material impliquem em decisão injusta, segundo o seu 
entendimento. 
 
O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova 
pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, 
obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o 
convencimento. 
 
As regras de direito processual são instrumentais às de direito 
material, razão pela qual alterações legislativas de natureza 
processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se 
para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual 
vigente, ao tempo da propositura da demanda 
 
 
 
Explicação: 
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre 
convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão 
racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos 
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. 
Situa-se entre o sistema da prova legal e o 
julgamento secundumconscientiam¿. 
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, 
sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com 
o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na 
prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a 
prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO). 
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é 
soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de 
acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as 
razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula 
pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que 
nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou 
indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o 
dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e 
porque é aplicável no caso concreto.¿ 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o 
sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso 
país. Vejamos: 
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado 
ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da causa 
valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos 
autos, desde que o faça motivadamente, com o que se permite a 
aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados 
nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das 
provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente 
o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator 
o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008). 
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante 
aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, 
mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a 
qualidade e aforça probante destas; a convicção está na consciência 
formada pelas provas. 
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das 
provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica 
condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às 
provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de prova e 
às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não 
podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo). 
 
TESTE 03 
1. 
 
(FGV - 2014 - DPE-RJ) - Quanto ao âmbito de atuação da Defensoria 
Pública, a Constituição da República estabelece nos Arts. 5º, LXXIV, 
e 134, caput, a missão de orientação jurídica e a defesa dos 
necessitados, em todos os graus, dos necessitados, dizendo que 
incumbe ao Estado a prestação da assistência jurídica integral e 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. No que 
toca à conceituação de "assistência jurídica integral" e "assistência 
judiciária", é correto afirmar que: 
 
 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que assistência 
jurídica integral, uma vez que esta se refere aos meios 
necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, como o 
esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a 
elaboração de contratos. 
 
a expressão assistência jurídica integral tem conotação bem 
mais ampla, abrangendo toda e qualquer atividade assistência 
concernente ou relacionada ao universo do Direito, consistente 
no auxílio, na ajuda ou no amparo prestado no campo jurídico, 
dentro ou fora de uma relação jurídico-processual. 
 
a expressão assistência jurídica integral consiste no auxílio, na 
ajuda ou no amparo prestado estritamente no campo judicial, 
envolvendo fundamentalmente os recursos e instrumentos 
indispensáveis à defesa dos direitos do necessitado em juízo, 
como o esclarecimento de dúvidas, a orientação preventiva e a 
elaboração de contratos. 
 
a expressão assistência jurídica integral tem conotação mais 
restrita do que assistência judiciária, abrangendo qualquer 
atividade que se refere aos meios necessários à defesa dos 
direitos do assistido em juízo, como a composição extrajudicial 
de conflitos e a atuação em processos administrativos. 
 
assistência judiciária é expressão mais ampla do que a 
assistência jurídica integral, vez que esta se refere apenas aos 
meios necessários à defesa dos direitos do assistido em juízo, ao 
passo que aquela inclui o aconselhamento jurídico extrajudicial, 
independentemente da existência ou da possibilidade de uma 
demanda em juízo. 
 
 
 
Explicação: 
A Assistência Jurídica Integral e Gratuita é prevista na Constituição 
Federal, artigo 5.º inciso LXXIV, como dever do Estado aos que 
comprovarem insuficiência de recursos. 
Trata-se de um direito público subjetivo consagrado a todo aquele que 
comprovar que sua situação econômica não lhe permite pagar 
honorários advocatícios e despesas processuais, sem prejuízo de seu 
próprio sustento e o de sua família. 
A Assistência Jurídica engloba a Assistência Judiciária (patrocínio 
gratuito da causa por advogado ou defensor público a ser oferecido 
pelo Estado ou por entidades não estatais conveniadas ou não ao 
Poder Público) e a Justiça Gratuita (gratuidade processual concedida 
pelo Estado na qual se isenta o cidadão - que litiga judicialmente - do 
pagamento de custas e despesas processuais, tanto as que são devidas 
ao próprio Estado quanto as que constituem créditos de terceiros, 
como por exemplo, honorários de perito). 
A referida garantia constitucional pretende efetivar diversos outros 
princípios constitucionais, tais como o da igualdade, do devido 
processo legal, da ampla defesa e contraditório e, sobretudo, do 
acesso à Justiça. 
A Lei n.º1.060/50 que trata do tema utiliza, no geral, a expressão 
Assistência Judiciária para referir-se, na verdade, à Justiça Gratuita. 
Sem Assistência Jurídica Integral e Gratuita aos hipossuficientes, não 
haveria condições de aplicação imparcial e equânime de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
Modernamente, em ocorrendo a convergência de 
interesses antagônicos, ou um conflito de interesses 
qualificado por uma pretensão resistida 
(caracterizando-se então a lide), em princípio o direito 
impõe que, se se quiser pôr fim a essa disputa, seja 
provocado o Estado-juiz, que tem como vocação 
constitucional a prerrogativa de dizer, no caso 
concreto, qual a vontade do ordenamento jurídico 
(declaração) e, se for o caso, fazer com que as coisas 
se disponham, na realidade prática, conforme essa 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('666380','7095','2','3620300','2');
 
vontade (execução). A nossa legislação permite a 
autotutela (legítima defesa, etc), sendo que uma de 
suas características está melhor representada na 
alternativa: 
 
 
 
A presença de um terceiro para decidir o conflito. 
 
A ausência de julgador distinto das partes e a decisão por parte 
do mais forte. 
 
A intermediação do Estado na solução do conflito. 
 
A presença de um juiz para decidir a resolução do conflito. 
 
A imposição de uma decisão por parte do Estado. 
 
 
 
Explicação: 
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes e, 
embora não esteja expressa, é uma garantia constitucional. Por isso, 
tem as partes o direito de exigir um juiz imparcial; e o Estado que 
reservou para si o exercício da função jurisdicional, tem o 
correspondente dever de agir com imparcialidade na solução das 
causas que lhe são submetidas. 
A doutrina tradicional visando impor limites à participação do juiz no 
processo costuma afirmar que, na medida em que este pudesse 
atuar ex officio(seja determinando provas, seja concedendo uma 
medida antecipatória, seja condenando uma das partes nas penas 
previstas para o litigante de má-fé, impondo multas coercitivas e de 
apoio às medidas executivas e mandamentais), estaria abrindo mão de 
sua imparcialidade, já que fazendo isso estaria privilegiando uma parte 
em detrimento da outra. Por esta razão, aqueles que são contrários ao 
ativismo judicial, afirmam que o juiz não deve ter uma atuação muito 
ativa porque estaria a comprometer o princípio da imparcialidade. 
Imparcial é o juiz que não tenha interesse no objeto do processo nem 
queira favorecer uma das partes, mas isso não quer dizer que não 
tenha o magistrado interesse (dever) que sua sentença seja justa e que 
atue com esse compromisso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A relação processual tem como sujeitos principais a 
parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a 
relação possa ser constituída validamente mister a 
presença de pressupostos processuais. Dentre os 
quais podemos referir como pressupostos do 
magistrado: 
 
 
 
nenhuma das alternativas está correta. 
 imparcialidade,competência e investidura 
 
investidura, competência e capacidade 
 
inamovibilidade, investidura e vitaliciedade 
 
inamovibilidade, imparcialidade e investidura 
 
 
 
Explicação: 
Para maiores informações veja-se o material didático referente à aula 
dos sujeitos do processo 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho 
Substituto) Considerando os princípios gerais do 
processo civil, bem como a legislação atualmente 
aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, 
assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito 
material impliquem em decisão injusta, segundo o seu 
entendimento. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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As regras de direito processual são instrumentais às de direito 
material, razão pela qual alterações legislativas de natureza 
processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-separa as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual 
vigente, ao tempo da propositura da demanda 
 
O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova 
pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, 
obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o 
convencimento. 
 
A inclusão do direito fundamental à razoável duração do 
processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio 
do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos 
magistrados de forma ampla a liberdade de condução do 
processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões 
úteis à célere pacificação social através da prestação 
jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes. 
 
O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa 
processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente 
sempre que esta for parte processual. 
 
 
 
Explicação: 
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre 
convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão 
racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos 
autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. 
Situa-se entre o sistema da prova legal e o 
julgamento secundumconscientiam¿. 
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, 
sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com 
o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na 
prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a 
prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO). 
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é 
soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de 
acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as 
razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula 
pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que 
nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou 
indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o 
dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e 
porque é aplicável no caso concreto.¿ 
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o 
sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso 
país. Vejamos: 
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado 
ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da causa 
valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos 
autos, desde que o faça motivadamente, com o que se permite a 
aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados 
nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das 
provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente 
o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator 
o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008). 
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante 
aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, 
mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a 
qualidade e a força probante destas; a convicção está na consciência 
formada pelas provas. 
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das 
provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica 
condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às 
provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de prova e 
às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não 
podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(TRT 11ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - É 
correto afirmar que o Ministério Público: 
 
 
 
deve estar presente como fiscal da lei em todos os processos em 
que o Estado estiver presente na relação processual. 
 
só pode juntar documentos e certidões quando estiver atuando 
como parte, não podendo fazê-lo como fiscal da lei. 
 
pode recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, 
mesmo que não haja recurso da parte. 
 
não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal 
da lei. 
 
pode, como fiscal da lei, ampliar os limites da lide, suscitando 
questões a respeito das quais a lei exige a iniciativa da parte. 
 
 
 
Explicação: 
Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses e direitos sociais e individuais 
indisponíveis (art. 176 do CPC 2015). 
Ademais, o Ministério Público exercerá o direito de ação em 
conformidade com suas atribuições constitucionais (art. 177 do CPC 
2015). 
No processo civil, o Ministério Público poderá atuar como: 
Parte (ex: propondo uma Ação Civil Pública); ou 
Fiscal da ordem jurídica (custos legis). 
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 
(trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses 
previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que 
envolvam: 
I - interesse público ou social; 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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II - interesse de incapaz; 
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana. 
Parágrafo único.A participação da Fazenda Pública não configura, por 
si só, hipótese de intervenção do Ministério Público. 
Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo 
terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como 
fiscal da ordem jurídica. 
Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a 
decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir 
direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como 
substituto processual. 
 
 
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6. 
 
 
(MPE/SE 2009 - FCC - ANALISTA DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO) - Intervindo o Ministério Público como fiscal 
da lei no processo, 
 
 
 
não poderá requerer a produção de provas, se as partes 
também não houverem requerido. 
 
não poderá requerer diligências, se as partes delas se 
desinteressarem, mas poderá requerer a produção de provas 
 
somente será intimado da sentença, para fins de interposição de 
eventual recurso. 
 
terá vista dos autos antes das partes, sendo intimado de todos 
os atos do processo. 
 
terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos 
os atos. 
 
 
 
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Explicação: fundamento - art. 179, inciso I do Novo CPC 
 
 
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7. 
 
 
O Juiz será considerado suspeito quando: 
 
 
 
amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus 
advogados 
 
em que interveio como mandatário da parte, oficiou como 
perito, funcionou como membro do Ministério Público ou 
prestou depoimento como testemunha 
 
quando nele estiver postulando, como defensor público, 
advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou 
companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em 
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido 
decisão 
 
quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou 
companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta 
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive 
 
 
 
Explicação: Artigo 145, I do CPC. As demais hipóteses são de 
impedimento, conforme artigo 144. 
 
 
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8. 
 
Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as 
assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e 
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assinale a proposição incorreta. 
 
 
 
O Ministério Público é instituição permanente, essencial à 
função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da 
ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e 
individuais indispensáveis. 
 
Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na 
solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do juiz. 
 
O defensor público é indispensável à função jurisdicional e 
desempenha funções de grande interesse público e utilidade 
social, em vista da importância fundamental de sua atividade 
voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes. 
 
O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões 
necessárias à prova das alegações das partes. 
 
Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao 
exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública, 
formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de 
advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente 
à defesa da União, dos Estados e dos Municípios.

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