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Introdução à Dança: Evolução Histórica e Benefícios

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ATIVIDADES EXPRESSIVAS E DANÇA
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À DANÇA
Débora Rios Garcia
- -2
Introdução
Você sabia que a dança tem caráter comunicativo expressivo, permitindo ao homem se relacionar com a
natureza, sua religiosidade, seu meio social e, até, consigo mesmo? Por meio dela, conseguimos externalizar
nossas emoções. Além disso, ela permite ao indivíduo o conhecimento do seu próprio corpo e, principalmente, a
conexão com outras pessoas.
Aliás, a música é um elemento muito importante no contexto da dança, mas você saberia explicar o porquê? A
junção entre música e dança pode representar cultura e expressão de um povo, de uma época. Elas são
carregadas de características específicas e ritmos particulares. Quando demonstradas em público, permitem que
tal cultura se espalhe, podendo influenciar diversas partes do mundo.
Dessa forma, a dança pode ser trabalhada de diversas maneiras e com distintos objetivos. Seus benefícios se
relacionam com a melhora de valências físicas e voltados para o contexto social e da qualidade de vida. A
socialização e a autoestima, por exemplo, são aspectos que podem ser trabalhados por meio da dança.
Nesse sentido, ao longo desta primeira unidade, vamos entender um pouco mais sobre a evolução da história da
dança, sua atuação em prol de benefícios para o ser humano, sua relação com a expressão e a consciência
corporal, bem como seus princípios metodológicos.
A dança não só pode como deve ser praticada por todas as faixas etárias, sendo que o profissional que trabalha
com ela precisa estar sempre atento para que sua prática seja prazerosa e eficiente. Por isso, a partir de agora,
vamos nos aprofundar no assunto.
Vamos em frente!
1.1 Evolução da dança no contexto histórico
Diversas danças foram criadas, transformadas em relação ao contexto histórico. Ainda hoje, em diversos ritos,
são utilizadas como ato principal. Casamentos, formaturas e festas de 15 anos marcam os processos de
desenvolvimento humano e se utilizam da dança para que a comunicação ou apresentação social ocorra.
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Figura 1 - Linha do tempo da história da dança.
Fonte: RIBEIRO, 2019, p. 70.
Nesse contexto, a partir de agora, iremos compreender a evolução da dança em seu contexto histórico. Aliás,
você sabia que a dança e a história se relacionam em períodos? Muitas vezes, a dança teve sua evolução
diretamente conduzida pela história humana. Vamos entender melhor sobre isso. Acompanhe!
1.1.1 Dança na Era Primitiva
Desde o início dos tempos, o homem utiliza a dança como forma de comunicação. De acordo com Ribeiro (2019),
a dança foi uma das primeiras manifestações artísticas do ser humano e nasceu da sua relação com a natureza.
A Era Primitiva remonta ao início dos primeiros homens na terra. Sua data inicia em 4000 anos antes de Cristo.
Nela, deu-se as primeiras invenções, como o fogo e a roda. Nesse momento histórico, o homem dançava para
sanar suas necessidades básicas: alimento, condição climática e acasalamento. Inicialmente, a dança era
individual, característica daquele que era tido como nômade.
De acordo com Ribeiro (2019), em várias partes do mundo esses registros foram encontrados, relacionando a
dança como um fator comum entre os povos. Com a Arqueologia, foi possível verificar rituais religiosos que
tinham a dança como atividade central. As pinturas rupestres foram fundamentais para se chegar a esta
conclusão. Isso porque diversos movimentos de dança foram encontrados em rochas e no interior de cavernas.
Essa descoberta, inclusive, permitiu aos estudiosos definirem que a dança foi a primeira linguagem humana.
1.1.2 Dança na Idade Antiga
A Idade Antiga vai de 4000 anos antes de Cristo ao ano de 476, depois de Cristo. Nessa época, o homem, que
antes era nômade, passa a viver em grupos e aldeias.
Com o desenvolvimento da agricultura, três civilizações de grande representatividade histórica surgiram: os
- -4
Com o desenvolvimento da agricultura, três civilizações de grande representatividade histórica surgiram: os
egípcios, os gregos e os romanos.
No Egito, a dança era tida como um ritual sagrado. Ribeiro (2019) nos explica que, nesse período, o homem
acreditava que a dança poderia interferir em fenômenos da natureza, portanto, era fundamental para o bom
desenvolvimento da agricultura. Além disso, foi com a dança que o homem compreendeu as estações do ano.
Já na civilização grega, a dança teve muito mais representatividade, pois para esse povo, a dança era um dom dos
imortais e usada como forma de comunicação entre os deuses. Dessa forma, o ato de dançar tinha caráter
religioso e místico. Com a ideia de corpo e mente sãos, o homem grego elevou a dança ao apogeu.
Para essa civilização, a dança preparava o corpo para as batalhas, tornando-se essencial para o bom preparo
físico. Grandes filósofos tratavam a dança como a arte relacionada à educação, fator muito importante para se
formar um bom cidadão (BRIKMAN, 1989).
Os gregos incluíam a dança em ritos, festividades, educação e, inclusive, como ato para alegrar o homem, ou seja,
como uma forma de lazer. De acordo com Brikman (1989), ela era considerada uma prática esportiva e estava
presente, também, no teatro, nas apresentações cênicas. Muitos dos movimentos utilizados na dança grega,
incluindo os movimentos realizados com os pés, permaneceram presentes, influenciando o balé da Corte e,
futuramente, a dança clássica.
Por fim, na civilização romana, a dança teve seu declínio e iniciou um processo de desvalorização. Para Ribeiro
(2019), foi com o povo romano que a repressão da prática da dança começou.
1.1.3 Dança na Idade Média
Durante o período da Idade Média, a Igreja Católica teve grande poder. A religião, então, virou centro das ações
humanas, cabendo aos padres definirem o que o homem podia ou não fazer. De acordo com Ribeiro (2019), isso,
logicamente, atingiu o ato de dançar. Com os Imperadores Romanos Cristãos, a dança passou a ser condenada,
inclusive porque tinha em sua história a característica de ritual politeísta.
Mesmo com a repressão, as classes populares continuaram a praticar a dança. Os camponeses mantiveram em
suas festividades o ritual, representando alegria e comunhão. Foram por conta dessas pessoas que a dança e a
sua linguagem se mantiveram vivas.
1.1.4 Dança na Idade Moderna
Na Idade Moderna, as navegações tinham como objetivo dominar regiões da América e da África. Com elas, o
homem expandiu suas fronteiras, conheceu novos lugares e transformou sua tecnologia.
Com a Reforma Protestante, a igreja cristã foi dividida entre católicos e protestantes, perdendo seu poder
VOCÊ QUER VER?
A dança é muito comum em peças de teatro. A prática começou com o povo grego e permanece
até os dias de hoje. Para assistir a uma peça assim, indicamos que acesse o vídeo intitulado
“Dualidade – Cia. Corpo em Cena Dança/Teatro”, da companhia de dança Corpo em Cena,
disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=XTyCFLBwEzw
https://www.youtube.com/watch?v=XTyCFLBwEzw
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Com a Reforma Protestante, a igreja cristã foi dividida entre católicos e protestantes, perdendo seu poder
político. De acordo com Ribeiro (2019), a ideia de corpo como uma máquina predominou no período, refletindo
na expressão corporal.
Já com a valorização da ciência, a dança buscou a perfeição das formas nos movimentos corporais. Surge, assim,
a dança erudita, voltada para as classes abastadas, com métricas corporais e movimento mais organizado.
Nessa época, assim como outras artes, a dança se transformou em símbolo de riqueza e poder, sendo muito
apreciada pelos nobres. Iniciam-se, com isso, os balés da Corte de Luís XIII, na França, seguindo a prática com o
filho, Luís XIV, que aprimorou as apresentações, pedindo mais qualidade e requinte. Isso deu início ao balé
 (BOUCIER, 2001).clássico
Grandes coreógrafos de balé e dança de teatro surgem no período, como Beauchamp, Lulli e Noverre. Além disso,
são formadas as primeiras companhias de dança, e esta passa a ser considerada uma profissão. Dessa maneira,
os bailarinos passam a ser pagoscom salário definido por classes e possuem contrato como funcionários dos
teatros.
1.1.5 Dança na contemporaneidade
A Era Contemporânea é marcada pela necessidade de expressão, novas formas de organização social e mudanças
de pensamentos e valores. Aqui, surgem novas danças, como a moderna, em oposição à estrutura tradicional e
rígida do balé clássico.
Como um dos grandes nomes desse período, podemos citar Isadora Duncan, principal nome da dança moderna.
Seus movimentos tinham por intuito se aproximar dos naturais, buscando a liberdade de expressão por meio da
dança.
A dança moderna, geralmente, era dançada de pés descalços, roupas leves, utilizando movimentos com técnicas
de tensão e relaxamento. O fato de dançar descalço conferiu ao bailarino a possibilidade de explorar mais
movimentos, como torções e desencaixes.
Outras danças surgem nesse período, como a dança do jazz, influenciada pelo movimento musical do jazz norte-
americano. Esta utiliza técnicas do balé clássico e de estruturas desenvolvidas na dança moderna.
Logo após a Primeira Guerra Mundial, a dança passa por uma nova transformação: o homem pós-guerra sente a
necessidade de descobrir uma nova linguagem, nova forma de expressar suas necessidades. Segundo Brikman
(1989), surge, com isso, a dança pós-moderna ou contemporânea, caracterizada pela experimentação e criação
de novas estruturas.
Na pós-moderna, os pés — que passaram das sapatilhas para descalços — começam a calçar tênis. Os lugares de
apresentação deixam de ser somente os teatros, incluindo locais públicos, com roupas semelhantes às usadas
comumente.
A dança contemporânea vem com a proposta de pesquisa de movimento. Dá-se destaque a novas estruturas,
VOCÊ O CONHECE?
Isadora Duncan descrevia que, quando menina, havia dançado a alegria espontânea do
crescimento. Já quando adolescente, a alegria se transformou em apreensão das correntes que
estavam por vir. A bailarina não trouxe novas técnicas à tona, mas uma nova concepção quanto
ao conceito da dança: mais leve, fluída e natural.
Para Isadora, a dança devia ser não apenas uma arte expressiva, mas uma concepção de vida
harmoniosa e flexível. Em sua análise, a dança não devia ser um mero conjunto de
movimentos, nem a combinação mecânica de passos (DANTAS, 2007).
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A dança contemporânea vem com a proposta de pesquisa de movimento. Dá-se destaque a novas estruturas,
técnicas somáticas, contato e improvisação. Busca-se, além disso, novas formas de interação com o público.
Assim, a relação do bailarino com o chão, o palco e o local de dança é explorada (BRIKMAN, 1989). 
Outras manifestações artísticas são somadas à dança nessa nova proposta, fazendo com que as artes se
entrelacem e se relacionem. Para Ribeiro (2019), vídeos, músicas, fotografias, artes plásticas e cultura digital são
incorporadas à prática.
Mesmo sem técnica ou padrão, a pesquisa do movimento ganha foco, permitindo ao bailarino desenvolver novas
expressões, privilegiando a consciência de movimento em detrimento à dança por meio do mero processo
repetitivo.
1.2 Dança como prática corporal
A dança e a Educação Física se relacionam quando a primeira é utilizada como via de prática corporal. Apesar de
as atividades rítmicas e expressivas não serem muito exploradas no currículo da Educação Física, não se pode
evitar compreender a dança enquanto atividade física que requer cuidados e treinos com supervisão de
profissional. Este deve compreender o corpo na sua dimensão anatômica e fisiológica. As aulas de ritmo e zumba,
por exemplo, há muito tempo fazem parte do quadro de atividades das academias, pois ajudam na melhora da
capacidade cardiorrespiratória.
Considerando, então, a dança enquanto prática corporal, é fundamental que o profissional de Educação Física
estude e se aprimore nessa arte, tendo em vista os aspectos que se correlacionam à sua área. Dessa forma, a
dança não pode ser vista como mero entretenimento e seu trabalho não pode ter o princípio somente repetitivo.
VAMOS PRATICAR?
A dança contemporânea traz novas estruturas e técnicas, bem como a possibilidade de
improvisação dos movimentos. Há interação com o público e com aspectos concretos, como a
relação do dançarino com o palco. No entanto, antigamente, a dança era praticada com
intenções específicas dos povos. Sendo assim, quais eram os propósitos da dança na Era
Primitiva e Idade Antiga?
VOCÊ QUER LER?
A zumba é uma modalidade de dança que invadiu as academias e tem sido matéria de muitas
discussões. Dentro dos ritmos trabalhados na zumba, temos a salsa, o , o e a reggaeton zouk
. Para entender mais sobre o assunto, indicamos a leitura do artigo “A dança comobachata
fator influente na qualidade de vida do idoso: um foco na zumba”, de Douglas Klaitr, Maysa
Alves Ughetti e Priscila Ricardo Pereira, disponível em:
http://www.revistaintellectus.com.br/DownloadArtigo.ashx?codigo=556
http://www.revistaintellectus.com.br/DownloadArtigo.ashx?codigo=556
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1.2.1 Ritmo ou tempo, intenção e planos e direção
Ribeiro (2019) nos explica que o se refere à capacidade de o ser humano compreender, organizar eritmo
interpretar estruturas temporais contidas no movimento. Ele se refere diretamente a uma capacidade do sistema
nervoso central, por isso, está classificado como uma capacidade coordenativa.
Nesse contexto, temos que o nosso corpo é portador de um ritmo biológico, sendo que os movimentos
musculares involuntários o produzem. Assim, nosso corpo é como uma orquestra afinada e em grande sincronia.
De acordo com Ribeiro (2019), o ritmo faz parte da natureza comunicativa humana, por isso, ritmo e movimento
estão diretamente relacionados.
Já a , conforme Ribeiro (2019), refere-se ao exercício da expressão corporal. Esta, por sua vez, dizintenção
respeito à linguagem do ser humano na expressão de sentimentos, na comunicação e na consciência do próprio
corpo.
A direção, o plano e a dimensão, por sua vez, são pontos fundamentais nas estruturas da dança. Estas constituem
o que chamamos de . Para Ribeiro (2019), o espaço na dança é compreendido pelo domínioestruturas espaciais
dessas estruturas. 
A se refere ao percurso do corpo no espaço. Seu ponto de início é no centro do corpo, sendo que asdireção
direções podem ser para frente, para trás, para a esquerda, para a direita, para as diagonais e para cima ou para
baixo.
Figura 2 - Variações das dimensões relacionadas às direções dos movimentos na dança.
Fonte: RIBEIRO, 2019, p. 128.
Os , por sua vez, são os níveis de altura onde o movimento é realizado, tendo como referência a linhaplanos
VOCÊ SABIA?
Nosso coração é um órgão ritmado, sendo este observado e corrigido caso saia do padrão pelo
marca-passo. Cada pessoa tem um marca-passo natural, o qual contém um gerador de
impulsos elétricos com até três eletrodos. Estes são fios elétricos que conduzem o impulso
gerado pelo marca-passo até o coração. Caso haja algum problema com esse sistema, arritmias
ou bradicardias podem se instalar (SANTOS, 2019).
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Os , por sua vez, são os níveis de altura onde o movimento é realizado, tendo como referência a linhaplanos
média da cintura. Eles podem ser altos, médios e baixos.
Já a está relacionada à extensão que o corpo adquire durante o movimento. Ela é determinada pordimensão
forças de oposição, quando o movimento recebe altura e profundidade.
1.2.2 Corpo na dança
O corpo é o instrumento principal na orquestra da dança. Sem ele, o bailarino não possui o item fundamental
para transmitir as mensagens que deseja.
Para uma execução de dança, é imprescindível que conheçamos esse instrumento, o que inclui aspectos
anatômicos e cinesiológicos. Você sabia explicar, por exemplo, como um corpo, com seus ossos rígidos, pode se
movimentar? Para que isso ocorra, as protagonistas da função são as articulações. De acordo com Haas (2011),
elas são conexões entre dois ossos.
Quadro 1 - Movimentos articulares.
Fonte: HAAS, 2011, p. 2.
Dividindo o corpo em regiões, temos a cabeça, o tronco, os membros superiores e inferiores. Vamos entender
melhor sobre cadauma delas? Clique nas abas.
• Cabeça
Os movimentos são realizados pela articulação do pescoço e coluna cervical. Os movimentos são de flexão
/extensão, flexão lateral, rotação e circundução.
• Tronco
Suas articulações são as vértebras, que compõem a coluna vertebral. Os movimentos realizados são de
flexão/extensão, flexão lateral, rotação, circundução e translação.
• Membros superiores
•
•
•
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• Membros superiores
Muitas são as articulações envolvidas aqui. O ombro e a cintura escapular realizam os movimentos de
elevação/depressão, retração/protação, adução/abdução, flexão/extensão, rotação interna/externa e
circundução. Já os cotovelos realizam os movimentos de flexão/extensão e supinação/pronação. Temos,
ainda, o punho, com movimentos de flexão/extensão, inclinação ulnar/radial e circundução. Por fim, há
os artelhos das mãos, com movimentos de flexão/extensão, adução/abdução e circundução.
• Membros inferiores
Entre as articulações envolvidas aqui, temos o quadril e a pelve. Os movimentos executados são de
anteversão/retroversão, flexão/extensão, rotação interna/externa, abdução/adução, inclinação lateral e
circundução. Ainda temos os joelhos com flexão/extensão e tornozelos com movimentos de dorsiflexão,
flexão plantar, adução/abdução e circundução. Assim como nos membros superiores, há os artelhos,
porém dos pés, com movimentos de flexão/extensão, abdução/adução e circundução.
Veja, na figura a seguir, a relação entre as regiões do corpo e seus movimentos.
•
•
- -10
Figura 3 - Regiões do corpo e seus movimentos.
Fonte: RIBEIRO, 2019, p. 154.
Agora que já conhecemos sobre as regiões do corpo e seus movimentos, vamos compreender sobre a expressão e
a consciência corporal. Acompanhe o próximo item!
- -11
1.3 Expressão e consciência corporal
Para começar o estudo deste tópico, clique nas abas a seguir e conheça a diferença entre expressão e consciência
corporal.
Expressão corporal
Cada corpo possui seus próprios signos para comunicar sentimentos e emoções. Essa capacidade humana é
chamada de expressão corporal. Segundo Brikman (1989), a é o modo natural como osexpressão corporal
seres humanos revelam suas peculiaridades. Ainda de acordo com o autor, essa habilidade pode ser ensinada e
desenvolvida, sendo reconhecida enquanto uma disciplina. Como tal, busca resgatar, cuidar e desenvolver as
potencialidades humanas inerentes ao movimento corporal.
Consciência corporal
Já a é a consciência que temos do nosso próprio corpo. Não se constitui em uma disciplina,consciência corporal
porém, pode ser desenvolvida por meio de técnicas e práticas corporais.
Tanto a expressão quanto a consciência corporal são fundamentais para o ser humano. No entanto, enquanto
uma permite o relacionamento com o ambiente externo, a outra envolve a nossa relação pessoal com o corpo,
portanto, é uma relação interna.
As técnicas para desenvolver cada uma são muito diferentes. Na expressão corporal, são desenvolvidas as
habilidades comunicativas do movimento por meio de mímica, interpretação, teatro e dança. A consciência
corporal, por sua vez, utiliza práticas diversas para o reconhecimento do corpo. É o conhecer a si mesmo, as
habilidades que o corpo possui, como ele se movimenta, as potencialidades existentes e suas limitações.
Portanto, com a expressão corporal e aulas direcionadas para aprender a se expressar, acabamos conhecendo
mais a respeito do nosso próprio corpo. Vamos conhecer as duas em suas singularidades na sequência.
1.3.1 Expressão corporal
Como podemos desenvolver a expressão corporal? Que tipo de aula é própria para a expressão corporal? De
acordo com Ribeiro (2019), desenvolver uma prática rítmica criativa permite que a habilidade seja desenvolvida.
Tanto as brincadeiras cantadas como as danças de roda, por exemplo, permitem ao professor explorar e
desenvolver a expressão corporal com as crianças dentro das aulas de Educação Física.
As práticas constituem uma importante atividade educativa, pois, por meio delas, a criança consegue
experimentar movimentos expressivos em um espaço social coletivo. Além disso, explorar com outras crianças
permite o desenvolvimento de símbolos corporais que perdurarão pela vida toda. De acordo com Ribeiro (2019),
as brincadeiras, as danças populares e a dança acadêmica são exercícios corporais que permitem o
desenvolvimento de um corpo expressivo.
Dessa forma, podemos entender que a expressão corporal é o início do ato de dançar. Isso porque,
desenvolvendo a expressão e criando movimentos, o indivíduo pode experimentar a dança significativa. Para
Ribeiro (2019), o corpo é, então, o instrumento de maior comunicação com o mundo.
1.3.2 Consciência corporal
O autoconhecimento corporal é a consciência corporal. Utilizamos ela para a realização de todo tipo de atividade,
seja cotidiana, seja para a prática de exercícios físicos. Com a consciência corporal, além de saber o potencial
corporal que possui, o indivíduo também aprende a respeito dos limites, ou seja, até onde seu corpo pode ir em
um esforço físico.
Esse conhecimento é fundamental para indivíduos em qualquer faixa etária. Conhecer nosso corpo envolve
- -12
Esse conhecimento é fundamental para indivíduos em qualquer faixa etária. Conhecer nosso corpo envolve
compreender nossos movimentos, nossa relação com o ambiente e com a música. Entender como o corpo
funciona evita lesões, traz maior qualidade e funcionalidade ao corpo. Isso porque, com a consciência corporal,
melhoramos nossos esquemas corporais.
Algumas práticas nos permitem conhecer mais o funcionamento do corpo, como a ioga, o pilates, o RPG e a
própria dança, principalmente durante aulas de expressão corporal. Contudo, vale ressaltar que toda atividade
física realizada com atenção é capaz de desenvolver uma melhor percepção corporal.
Em um processo pedagógico de dança, são explorados os aspectos sociais, temporais e expressivos (RIBEIRO,
2019). Assim, uma das melhores formas de explorar o corpo, percebê-lo e desenvolver o autoconhecimento
corporal é por meio da dança.
1.4 Princípios metodológicos do ensino da dança e do 
movimento
Dançar é uma prática muito envolve, porém, para dançarmos, precisamos entender a dança. O professor de
dança deve desenvolver técnicas e processos que permitam transmitir ao aluno os elementos estruturantes da
prática.
Segundo Ribeiro (2019), os elementos estruturantes da dança são as ações corporais, os tempos rítmicos e os
espaços, determinados com o objetivo de transmitir uma intenção. Clique nos itens saiba mais sobre eles.
A ç õ e s
corporais
Pesquisa das possibilidades dos movimentos articulares.
Tempo Reconhecimento do ritmo individual e coletivo.
Espaço Possibilidades do corpo de se expressar em direções, planos e trajetórias.
Intenção Linguagem da dança por meio da qual as mensagens são transmitidas.
Observe a imagem a seguir.
VAMOS PRATICAR?
Como sabemos, tanto a expressão quanto a consciência corporal são fundamentais no universo
da dança, pois permitem que o indivíduo conheça a si mesmo e ao que quer transmitir para o
outro com seus movimentos. Sendo assim, qual é a diferença entre a expressão corporal e a
consciência corporal?
- -13
Figura 4 - Elementos estruturantes da dança.
Fonte: RIBEIRO, 2019, p. 114.
É por meio desses elementos que o planejamento de aula deve ocorrer. O processo pedagógico deve levar em
consideração o desenvolvimento humano em cada uma de suas fases. Assim, nessa proposta, o corpo deve ser
considerado uma unidade que envolve o biológico, o cognitivo, o social, o político e o emocional.
- -14
Figura 5 - Os fundamentos da dança devem ser estudados com atenção.
Fonte: RIBEIRO, 2019, p. 110.
Considerando a dança enquanto uma arte comunicativa, é fundamental compreender que os signos e símbolos
ensinados por meio dela permitirão maior repertório para se expressar. Portanto, quanto mais dançarmos, mais
ampla será nossa comunicação externa. Além disso, melhor desenvolveremos nossa capacidade de percepção
corporal interna.
1.4.1 Fundamentos pedagógicospara o ensino da dança
O professor que abordará a dança em sua aula nem sempre precisa saber dançar com maestria, pois, por meio de
técnicas pedagógicas, ele conseguirá propiciar ao aluno a prática e o desenvolvimento das estruturas expressivas
da dança. Por isso, é muito importante preparar e fundamentar pedagogicamente a aula, para que, mesmo sem
dominar os fundamentos, seja possível realizar a prática rítmica (RIBEIRO, 2019).
Vamos comparar com outra prática física: para ensinar os fundamentos da ginástica artística — como reversão
ou arco —, o professor precisa vivenciar a prática e conhecer como se dá os fundamentos técnicos envolvidos,
porém, não é necessário que ele seja um atleta.
Dentro desse contexto, vamos construir a seguinte estrutura: o que queremos ensinar, onde ensinaremos,
quanto tempo levaremos para ensinar e com que música. Além disso, precisamos pensar qual é a ação que
pretendemos, com que tempo/ritmo, quais dimensões serão utilizadas e com qual intenção realizaremos a
prática.
- -15
No entanto, antes de realizarmos a prática expressiva rítmica é preciso, segundo Miller (2012) levar em
consideração outro aspecto: o desenvolvimento humano em cada fase.
1.4.2 Desenvolvendo a aula de acordo com a faixa etária
Para elaborar a aula de dança é necessário pensar na faixa etária que será atendida, visto que, em cada etapa,
aprendemos de determinada forma. Portanto, é fundamental ter consciência dessa singularidade.
Dentro dessa perspectiva, Miller (2012) sugere que levemos em consideração os desenvolvimentos cognitivo,
motor, afetivo e social. O desenvolvimento cognitivo se refere a como aprendemos; o motor está relacionado aos
aspectos motores, físicos de desenvolvimento; o afetivo envolve o que sentimos; e o social a forma como nos
relacionamos.
Você já escutou alguém dizer que “dança desde que estava ainda na barriga da mãe”? Na verdade, todos nós
dançamos desde sempre, pois é natural do homem se comunicar por meio do gesto. Assim, a ação motora é a
primeira linguagem realizada pelo ser humano.
Clique nos itens a seguir e veja etapas do desenvolvimento motor na primeira infância.
Até um ano
Movimentos reflexos.
Até dois anos
Movimentos rudimentares.
Até sete anos
Movimentos fundamentais.
Nessas etapas, a relação da criança com o ambiente que a cerca é fundamental para o desenvolvimento, sendo
que, ao final dos movimentos fundamentais, inicia-se a fase de socialização e, portanto, da sua relação com o
outro. Porém, é nesse momento que as músicas e as brincadeiras cantadas de roda são essenciais para se
explorar os fundamentos estruturantes das atividades expressivas. Segundo Ribeiro (2019), uma gama de ações
inicia a partir de então, em que a criança experimenta o mundo, explora a afetividade, os toques corporais e os
sons.
Já na , fase de transição da fase motora fundamental para a fase motora especializada,segunda infância
devemos levar em consideração o passado expressivo rítmico da criança. É nesse momento que as habilidades
motoras devem ser acrescentadas no planejamento. Além disso, é quando o indivíduo se torna social,
descentralizando e se tornando parte de grupos de convivência. Danças de equipe e criações coletivas são muito
CASO
Imagine que você é um professor de dança e pretende ensinar a dança de roda do estilo Coco.
A aula será dada no pátio da escola e você levará em torno de 50 minutos para realizar o
ensino. Além disso, uma caixa de som será utilizada para a música “Magalenha”.
A ação pretendida é propiciar a vivência da dança popular, com o ritmo sincopado da dança
Coco, por meio da música escolhida. As dimensões utilizadas serão a linha, a roda e a coluna,
com as direções de frente, atrás, diagonal, direita e esquerda, explorando os níveis médio e alto.
Assim, por meio dessa aula, os alunos poderão conhecer essa forma expressiva e conseguirão
se relacionar com ela, transmitindo o histórico que envolve as danças populares.
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descentralizando e se tornando parte de grupos de convivência. Danças de equipe e criações coletivas são muito
importantes nesse período.
1.4.3 Montagem do plano de aula
Assim, com tudo que aprendemos até aqui, é necessário entender como montar uma aula de dança, levando em
consideração a proposta, a faixa etária envolvida, a música que será utilizada, os objetivos a serem alcançados
com a prática e como avaliaremos o resultado da aula.
O deverá utilizar, em média, 5% a 10% da duração da aula para a introdução e a preparaçãoprimeiro momento
da prática. Nesse momento, o professor deve explicar como será o procedimento prático, apresentar um resumo
do que será realizado e contextualizar a prática em seu histórico e sua importância. Além disso, também pode
preparar o corpo dos alunos com aquecimento e alongamento para os segmentos corporais que serão utilizados.
Algumas sequências simples com movimentos globais podem ser apresentadas durante o aquecimento.
No , na fase de desenvolvimento, o professor utilizará de 35% a 40% da aula. Será a partesegundo momento
principal, em que o desenvolvimento das técnicas necessárias e os movimentos para a realização da dança serão
ensinados e praticados. A exploração de temáticas, dimensões de prática, níveis e planos é aconselhável nesse
momento. É interessante, também, utilizar posicionamentos diversos, como círculo, fila, coluna, linha e
triângulos.
No , no fim, tem a duração de 5% a 10% da aula. Será o momento avaliativo, utilizado paraterceiro momento
criações coreográficas e improvisações, em que os alunos apresentarão o que foi adquirido do conteúdo
apresentado.
Com os conceitos teóricos e a prática realizada, é possível contextualizar prática e teoria para se montar planos
de aula. O planejamento, na docência, é fundamental e faz parte do processo de preparação.
Síntese
Chegamos ao fim da primeira unidade da disciplina de Atividades Expressivas e Dança. Ao longo dos nossos
estudos, vimos a respeito da evolução da dança em seu contexto histórico, a dança enquanto prática corporal, a
expressão e a consciência corporal, bem como os processos metodológicos do ensino da dança.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer a história da dança e sua evolução a partir de períodos históricos;
• entender como se dá a dança enquanto prática corporal;
• diferenciar a expressão corporal da consciência corporal;
• compreender os princípios metodológicos do ensino da dança;
• aprender a elaborar um plano de aula de dança no âmbito do movimento humano e suas relações com a 
VAMOS PRATICAR?
Para dançar, é preciso entender, ainda que de forma mínima, a respeito da dança. Por isso, o
professor da área deve desenvolver técnicas e processos para transmitir ao aluno os elementos
estruturantes dessa prática. Assim, quais são os elementos estruturantes da dança e o que cada
um significa?
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• aprender a elaborar um plano de aula de dança no âmbito do movimento humano e suas relações com a 
cultura corporal de movimento.
Bibliografia
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https://www.academia.edu/3441241/O_Corpo_Natural_de_Isadora_Duncan_eo_Natural_no_Corpo_em_Educa%C3%A7%C3%A3o_Som%C3%A1tica_apontamentos_para_uma_hist%C3%B3ria_do_corpo_natural_em_dan%C3%A7a
https://www.academia.edu/3441241/O_Corpo_Natural_de_Isadora_Duncan_eo_Natural_no_Corpo_em_Educa%C3%A7%C3%A3o_Som%C3%A1tica_apontamentos_para_uma_hist%C3%B3ria_do_corpo_natural_em_dan%C3%A7a
http://www.revistaintellectus.com.br/DownloadArtigo.ashx?codigo=556
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https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/marcapasso-artificial.htm
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/saude-bem-estar/marcapasso-artificial.htm
	Introdução
	1.1 Evolução da dança no contexto histórico
	1.1.1 Dança na Era Primitiva
	1.1.2 Dança na Idade Antiga
	1.1.3 Dança na Idade Média
	1.1.4 Dança na Idade Moderna
	1.1.5 Dança na contemporaneidade
	1.2 Dança como prática corporal
	1.2.1 Ritmo ou tempo, intenção e planos e direção
	1.2.2 Corpo na dança
	Cabeça
	Tronco
	Membros superiores
	Membros inferiores
	1.3 Expressão e consciência corporal
	1.3.1 Expressão corporal
	1.3.2 Consciência corporal
	1.4 Princípios metodológicos do ensino da dança e do movimento
	1.4.1 Fundamentos pedagógicos para o ensino da dança
	1.4.2 Desenvolvendo a aula de acordo com a faixa etária
	1.4.3 Montagem do plano de aula
	Síntese
	Bibliografia

Outros materiais