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PEÇA 2 - TRIBUTÁRIO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - TAINÁ V A A

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Nome: Tainá Vívian Alves de Araújo. Semestre: 10º Matutino.
R.A: 2015007987. Matéria: Estágio Supervisionado IV.
___________________________________________________________________________
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DO MUNICÍPIO X/....
Processo n°....
 JOAO, nacionalidade..., estado civil..., profissão…, portador da Cédula de Identidade n°..., CPF n°..., residente e domiciliado à Rua..., n°..., bairro…, cidade…, Estado..., vem mui respeitosamente por intermédio de sua advogada que esta subscreve (instrumento de mandato anexo) apresentar a presente
EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
.	 Conta o MUNICÍPIO X, pessoa jurídica de direito público interno, com sede à Rua..., bairro..., n°..., cidade..., Estado..., pelas razões de fato e de direito em sequência expostas. 
I – DOS FATOS
 
 O excipiente João, no ano de 2013, ingressou como sócio da Sociedade D Ltda., e devido ao fato de trabalhar em local diverso optou por não se envolver com os assuntos que toquem a administração da empresa.
 Contudo, em janeiro de 2012, o Município X, ora excepto, ao verificar que a Sociedade D Ltda. não efetuou o pagamento do IPTU do imóvel onde é sediada, tendo sido lançado definitivamente o crédito tributário no ano de 2004 (doc. fls...) procedeu com o ajuizamento execução fiscal, para cobrança dos respectivos valores.
 Regularmente citada a Sociedade D Ltda, esta não apresentou a defesa cabível, nem tampouco procedeu com a garantia do juízo, motivo este que levou o Município excepto a requerer a inclusão do excipiente no polo passivo da execução, tendo em vista sua qualidade de sócio da empresa, pedido este que foi acolhido por este r. Juízo e efetivada a citação do excipiente em janeiro de 2012 (doc. fls...), motivo este que ensejou a instrumentalização da presente defesa por parte deste, a fim de ver assegurados seus direitos.
II – DAS PREJUDICIAIS DE MÉRITO.
II. a – DA PRESCRIÇÃO.
 Preliminarmente, em que pese os argumentos do excepto, fato é que a pretensão executiva fiscal não merece acolhimento, isto porque, conforme certidão à fls..., o crédito tributário foi constituído de forma definitiva no ano de 2004, e na ação de execução para cobrança dos tributos à título de IPTU o excipiente foi citado em fevereiro do ano de 2012, momento em que já se encontrava prescrita a pretensão, pelo transcurso temporal de mais de cinco anos, entre a constituição definitiva do crédito tributário e o despacho judicial que determinou a citação nos termos do art. 174 do CTN.
 Destarte, nos termos expostos, requer-se que seja reconhecida in casu a ocorrência da prescrição, para não exigibilidade do crédito tributário não mais exequível, e consequente extinção da execução na forma do art. 174 do CTN.
II – DO DIREITO
 	
 Haja vista que o excipiente foi compelido a compor o polo passivo da ação, cumpre informar que perfeitamente cabível é a presente defesa, visto que a exceção de pré-executividade, nos termos da Súmula 393 do STJ, que se funda no direito constitucional de petição junto aos órgãos públicos não possui prazo prescricional/decadencial e nem exige prévia garantia do juízo para seu acolhimento.
 Ademais, cumpre informar que nos termos da Súmula 430 do STJ o mero inadimplemento do IPTU por parte da Sociedade D Ltda não pode ser fator para responsabilização do excipiente, que não era sócio administrador nem possuía, na empresa, quaisquer poderes de direção ou gestão, sendo assim, não há que se falar em responsabilidade tributária nos moldes do art. 135, III do CTN, e ainda não consta sequer na Certidão de Dívida Ativa o nome do excipiente, bem como não foi comprovado pela Fazenda Pública que este procedeu com excesso de poderes ou infração à Lei, o que de fato, pelas circunstancias retro expostas, não ocorreu, sendo, portanto, o excipiente parte ilegítima para figurar no polo passivo da presente demanda, visto que não tinha, dentro da empresa, poderes de gestão para tanto.
 Por esta razão requer-se que seja REJEITADA INTEGRALMENTE a pretensão executiva da Fazenda Pública, haja vista ser o excipiente é parte ilegítima para figurar na execução como executado o que torna, para com o mesmo, à obrigação inexigível, pressuposto indispensável para qualquer execução. 
 
III – DOS PEDIDOS
 Frente ao exposto requer-se:
a) O acolhimento da prejudicial de mérito arguida em caráter preliminar para extinção do crédito tributário pela ocorrência da prescrição, nos moldes do art. 174 do CTN;
b) Na remota hipótese de não ser acolhida a preliminar, requer-se que seja reconhecida a ilegitimidade do excipiente para figurar no polo passivo da execução;
c) A intimação do excepto, na pessoa de seu procurador municipal, para que se manifeste no prazo em dobro conforme art. 183 do CPC;
d) A condenação do Município X em custas e honorários advocatícios.
e) Provar o alegado por todas as provas em direito admitidas.
Nestes termos pede deferimento
Local e data
_____________________
Advogada
OAB

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