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CEETEPS – CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUSA ETEC ABDIAS DO NASCIMENTO 3° ET-V CONTABILIDADE PROJETO CANTINA – UNIDADE ETEC ABDIAS DO NASCIMENTO São Paulo 2015 ABSAIL SUZATO SANTOS PURCINI ANTONIO CARLOS DA SILVA ELISANGELA DA SILVA ARAUJO FÁBIO DO NASCIMENTO BARACHO FABRÍCIA DA SILVA FEITOSA IAGO FERNANDES PAIVA JAQUELINE LIMA DE SOUSA JENNIFER MARQUES ARAUJO LUIS FERNANDO SILVA SANTOS MAIRA VANESSA DA SILVA GOMES MARIA SANTOS CRUZ DE ARAUJO PATRÍCIA DE LIMA SANTOS PEDRO PAULO PEREIRA DE SOUZA RAFAEL OLIVEIRA PAIVA DE JESUS ROSIRENE APARECIDA DE OLIVEIRA RUTI JESUS CRUZ SANBRINA SOUSA DE MORAES VIVIANE SILVA DE SOUZA PROJETO CANTINA – UNIDADE ETEC ABDIAS DO NASCIMENTO São Paulo 2015 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso Técnico de Nível Médio em Contabilidade, para obtenção de grau Técnico em Contabilidade sob a orientação do Professor: Henrique Esvael Castilho Teixeira e Wanderson Barrada. TERMO DE APROVAÇÃO O presente trabalho de conclusão, intitulado Projeto – Cantina realizado na Etec Abdias do nascimento, elaborado pelos alunos Absail Suzato Santos Purcini, Antônio Carlos da Silva, Elisangela da Silva Araújo, Fábio do Nascimento Baracho, Fabrícia da Silva Feitosa, Iago Fernandes Paiva, Jaqueline Lima de Sousa, Jennifer Marques Araújo, Luís Fernando Silva Santos, Maira Vanessa da Silva Gomes, Maria Santos Cruz De Araújo, Patrícia de Lima Santos, Pedro Paulo Pereira de Souza, Rafael Oliveira Paiva de Jesus, Rosirene Aparecida De Oliveira, Ruti Jesus Cruz, Sabrina Sousa de Moraes e Viviane Silva de Souza, como requisito para obtenção do certificado para o curso de Contabilidade, à Banca Examinadora composta pelos membros abaixo assinados e, sendo julgado adequado para o cumprimento do requisito legal previsto no Regulamento do TCC/MONOGRAFIA da ETEC Abdias do Nascimento foi aprovado obtendo a nota _____ (__________). São Paulo, 09 / 12 / 2015. ______________________________________________________________ Professora Coordenadora: Priscila R. da Silva. ______________________________________________________________ Professor Orientador: Henrique Esvael Castilho Teixeira ______________________________________________________________ Professor Orientador: Wanderson Barrada ______________________________________________________________ Professor Presidente: Priscila R. da Silva. _______________________________________________________________ Professor Membro: Dimas Pedroso Neto _______________________________________________________________ Professor convidado: Gildárcio Sousa Gonçalves FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NOME DO ALUNO: ABSAIL SUZATO SANTOS PURCINI TURMA: NOME DO ALUNO: ANTONIO CARLOS DA SILVA 3º ETV NOME DO ALUNO: ELISANGELA DA SILVA ARAUJO DATA: NOME DO ALUNO: FÁBIO DO NASCIMENTO BARACHO 09/12/2015 NOME DO ALUNO: FABRÍCIA DA SILVA FEITOSA NOME DO ALUNO: IAGO FERNANDES PAIVA NOME DO ALUNO: JAQUELINE LIMA DE SOUSA NOME DO ALUNO: JENNIFER MARQUES ARAUJO NOME DO ALUNO: LUIS FERNANDO SILVA SANTOS NOME DO ALUNO: MAIRA VANESSA DA SILVA GOMES NOME DO ALUNO: MARIA SANTOS CRUZ DE ARAUJO NOME DO ALUNO: PATRÍCIA DE LIMA SANTOS NOME DO ALUNO: PEDRO PAULO PEREIRA DE SOUZA NOME DO ALUNO: RAFAEL OLIVEIRA PAIVA DE JESUS NOME DO ALUNO: ROSIRENE APARECIDA DE OLIVEIRA NOME DO ALUNO: RUTI JESUS CRUZ NOME DO ALUNO: SANBRINA SOUSA DE MORAES NOME DO ALUNO: VIVIANE SILVA DE SOUZA Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Técnico em Contabilidade, da Escola Técnica Estadual Abdias do Nascimento, orientado pelo Professor Henrique Esvael Castilho Teixeira e Wanderson Barrada. TRABALHO ESCRITO OBRIGATÓRIO Critérios Avaliados: Avaliador Avaliador Orientador 01 Entregou dentro das Normas adotada pela instituição: 02 Entregou na data estipulada 03 Entregou no formato de encadernação e mídia solicitados. APRESENTAÇÃO Critérios Avaliados: Avaliador Avaliador Orientador 01 Pertinência do tema do trabalho à Habilitação Profissional. 02 Justificativa, Objetivo e Referencial teórico. 03 Nível de Abrangência (Profundidade, Originalidade e Aplicabilidade). 04 Utilização dos Termos Técnicos e da modalidade padrão da Língua portuguesa (Pronuncia e Escrita). 05 Postura (Vocabulário, Vestuário, Comportamento em Público.) 06 Conhecimento técnico sobre o trabalho desenvolvido 07 Atuação no desenvolvimento do trabalho realizado. 08 Outros: Avaliação Individual do Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de Técnico em Contabilidade da Escola Técnica Abdias do Nascimento, orientado e avaliado pelos professores Henrique E. C. Teixeira e Wanderson Barrada conforme todo o andamento do projeto. NOME COMPLETO MENÇÃO INDIVIDUAL ABSAIL SUZATO SANTOS PURCINI ANTONIO CARLOS DA SILVA ELISANGELA DA SILVA ARAUJO FÁBIO DO NASCIMENTO BARACHO FABRÍCIA DA SILVA FEITOSA IAGO FERNANDES PAIVA JAQUELINE LIMA DE SOUSA JENNIFER MARQUES ARAUJO LUIS FERNANDO SILVA SANTOS MAIRA VANESSA DA SILVA GOMES MARIA SANTOS CRUZ DE ARAUJO PATRÍCIA DE LIMA SANTOS PEDRO PAULO PEREIRA DE SOUZA RAFAEL OLIVEIRA PAIVA DE JESUS ROSIRENE APARECIDA DE OLIVEIRA RUTI JESUS CRUZ SANBRINA SOUSA DE MORAES VIVIANE SILVA DE SOUZA FICHA DE AVALIAÇÃO INDIVIDUAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. ANÁLISE: CONSIDERANDO OS CRITÉRIOS ADOTADOS De acordo, ___________________________________________ Henrique E. C. Teixeira Orientador do Projeto de TCC ___________________________________________ Wanderson Barrada Orientador do Projeto de TCC São Paulo, 09 de Dezembro de 2015. DEDICATÓRIA A Deus, por cada dia nos dado de presente. À nossas famílias, em especial, que sempre se alegraram a cada conquista, e que nos fizeram sempre buscar mais onde menos se espera. Aos colegas de classe e companheiros de TCC, que souberam acrescer valores e auxiliaram em mais essa etapa de nossas vidas. E aos docentes, que através dessa paixão de transmitir o conhecimento a outrem, souberam realizar seu trabalho da melhor maneira possível, e é comprovado com mais essa conclusão de curso. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradecemos a Deus, que nos deu a vida e que sempre nos mostrou o caminho a seguir, e pela oportunidade de estarmos concluindo essa grande etapa de nossas vidas, aos professores pela paciência que no decorrer desses 18 meses souberam nos agregar conhecimentos e capacitações que certamente influenciarão nas escolhas que fizermos no decorrer da vida, e a todos aqueles que sempre nos apoiaram a todo aprendizado que durante esse período foi estipulado para esta conclusão deste curso técnico, em nome da sala muito obrigado de coração que Deus abençoe a todos."Quando aprendemos a usar a inteligência a bondade ou afeto em conjunto, todos os atos humanos passam a ser construtivos.” Dalai Lama Absail Suzato Santos Purcini, Antônio Carlos da Silva, Elisangela da Silva Araújo, Fábio do Nascimento Baracho, Fabrícia da Silva Feitosa, Iago Fernandes Paiva, Jaqueline Lima de Sousa, Jennifer Marques Araújo, Luís Fernando Silva Santos, Maira Vanessa da Silva Gomes, Maria Santos Cruz de Araújo, Patrícia de Lima Santos, Pedro Paulo Pereira de Souza, Rafael Oliveira Paiva de Jesus, Rosirene Aparecida de Oliveira, Ruti Jesus Cruz, Sabrina Sousa de Moraes e Viviane Silva De Souza; Projeto cantina realizado na unidade da Etec Abdias do Nascimento. 40 páginas. Monografia São Paulo: ETEC Abdias do Nascimento. RESUMO O projeto “Gestão da cantina ETEC Abdias do nascimento” tem como finalidade aperfeiçoar a gestão administrativa e contábil, a logística dos produtos através de um excelente controle de entradas e saídas dos produtos estocados e o alcance de um preço acessível tanto na compra direta com fornecedores até o cliente final. Neste sentido, pensou-se em buscar soluções através de ferramentas e conhecimentos contábeis, de fácil entendimento e manuseio, atraindo assim o interesse do gestor em usar e aplicar no seu cotidiano de trabalho. A importância desse trabalho deve-se ao fato da gestora não possuir tais ferramentas específicas para esse tipo de administração, visto que a mesma além de cuidar da parte financeira, possui poucos funcionários para desempenhar as funções operacionais, administrativas e financeiras. Usamos ferramentas gratuitas e desenvolvemos um programa que ajudará não somente nos aspectos citados acima, mais também dará à gestora a oportunidade de controlar melhor suas funções e principalmente o ganho de tempo e qualidade de vida. Enfim, o projeto visou ajudar a própria unidade da ETEC, e facilitar o trabalho dos colaboradores garantir um bom funcionamento operacional da cantina e beneficiar futuras turmas de alunos, e, os que aqui já estudam, visando à responsabilidade de uma boa gestão. O projeto envolveu o trabalho de todos os alunos do terceiro ano de contabilidade, integração e interação com os professores orientadores, além de pesquisas de empresas que tem excelente gestão e garantem através da mesma a continuidade da empresa, disponibilizando do nosso tempo, boa vontade, interesse e principalmente o conhecimento que conseguimos agregar ao nosso conhecimento obtido com o tempo de estudo na ETEC Abdias do Nascimento. Palavras-Chaves: Contabilidade, Estoque, Financeiro e Preço de Venda. Absail Suzato Santos Purcini, Antonio Carlos da Silva, Elisangela da Silva Araujo, Fabio's Baracho Nascimento, Fabrícia da Silva Feitosa, Iago Fernandes Paiva, Jaqueline Lima de Sousa, Jennifer Marques Araújo, Luis Fernando Silva Santos, Maira Vanessa da Silva Gomes, Maria Santos de Araújo Cruz, Patricia de Lima Santos, Pedro Paulo Pereira de Souza, Rafael Oliveira de Paiva Jesus, Rosirene Aparecida de Oliveira, Ruti Jesus Cruz, Sabrina de Sousa Moraes and Viviane Silva de Souza; Project canteen held in unit Etec Abdias do Nascimento. 40 pages. Monograph Sao Paulo: ETEC Abdias do Nascimento. ABSTRACT The project "canteen management ETEC birth Abdias" aims to improve the administrative and accounting management, logistics of products through excellent control of entrances and exits of stored products and the scope of an affordable price in the direct purchase with suppliers by the end customer. In this sense, he thought to seeking solutions through financial tools and knowledge, easy to understand and handle, thus attracting the interest of the manager to use and apply in their daily work. The importance of this work is due to the fact that the management does not have such specific tools for this type of administration, since the same besides taking care of the financial part, has few employees to perform operational, administrative and financial functions. We use free tools and develop a program that will not only help in the aspects mentioned above, plus will also give management the opportunity to better control their functions and especially the savings in time and quality of life. Finally, the project aimed to help the very unity of ETEC, and facilitate the work of employees ensure a smooth operational running of the canteen and benefit future classes of students, and those who already study here in order to account for sound management. The project involved the work of all third-year students of accounting, integration and interaction with the guiding teachers, as well as companies from research that has excellent management and guarantee through the same business continuity, providing of our time, goodwill, interest and especially the knowledge that we can add to our knowledge gained from the study time in ETEC Abdias do Nascimento. Key Words: Accounting, Inventory, Financial and Sales Price. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Pintura Rupestre Na Serra Da Capivara 24 Figura 2 Gravura De 1517 Mostrando O Banqueiro Jacob Fugger Em Seu Escritório Ditando Para Seu Contador-Chefe M. Schwarz 25 Figura 3 Evolução Da Contabilidade 26 Figura 4 Símbolo Da Contabilidade 28 Figura 5 International Financial Reporting Standards: Normas E Padrões Internacionais De Contabilidade 36 Figura6 Fachada Da Cantina 39 Figura7 Livro Diário 39 Figura8 Contabilização 40 Figura9 Contabilização 40 Figura 10 Pintura Rupestre Na Serra Da Capivara 47 Figura 11 Gravura De 1517 Mostrando O Banqueiro Jacob Fugger Em Seu Escritório Ditando Para Seu Contador-Chefe M. Schwarz 48 Figura 12 Evolução Da Contabilidade 49 Figura 13 Balcão 49 Figura 14 Refeitório 1 50 Figura 15 Caixa 51 Figura 16 Balcão 2 52 Figura 17 Lado De Fora Da Cantina 52 Figura 18 Armário 1 53 Figura 19 Armário 2 55 Figura 20 Armário 3 56 Figura 21 Cozinha 56 Figura 22 Movimentação De Caixa 57 Figura 23 Giro De Estoque 57 Figura 24 Consulta De Produtos 58 Figura 25 Balcão 58 Figura 26 Refeitório 1 59 Figura 27 Caixa 59 Figura 28 Balcão 2 60 Figura 29 Lado De Fora Da Cantina 60 Figura 30 Armário 1 61 Figura 31 Armário 2 61 Figura 32 Cozinha 62 Figura 33 Movimento De Caixa 62 Figura 34 Relatório De Produtos 63 Figura 35 Giro De Estoque 63 Figura36 Fachada Da Cantina 64 Figura37 Caixa 64 Figura38 Divulgação Dos Preços 64 Figura39 Recepção 65 Figura 40 Livro Diário 67 Figura 41 Controle De Estoque 67 Figura 42 Contabilização 68 Figura 43 Recepção 2 68 Figura 44 Bancada Da Cantina 69 Figura 45 Entrada Da Lanchonete 69 Figura 46 Lista De Compras 71 Figura 47 Balcão De Atendimento 80 Figura 48 Controle De Recebimento 80 Figura 49 Livro De Contas A Pagar 81 Figura 50 Controle De Caixa 81 Figura 51 Programa Elaborado 82 Figura 52 Planilha De Contas A Pagar 84 Figura 53 Planilha De Contas A Receber 85 Figura 54 Planilha Fluxo De Caixa 86 LISTA DE TABELAS TABELA 1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 98 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ETEC ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SÃO PAULO 1 A.C ANTES DE CRISTO 23 XV QUINZE 24 XIII TREZE 24 XVI DEZESSEIS 24 D.C DEPOIS DE CRISTO 25 FEA/USP FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. 27 IASB INTERNATIONALACCOUNTING STANDARDS BOARD 28 IASC INTERNATIONALACCOUNTING STANDARDS COMMITTE 29 SIC STANDINGINTERPRETATIONCOMMITTEE 30 IFAC INTERNATIONALFEDERATIONOFACCOUNTANTS 31 IFRIC INTERNATIONAL FINANCIALREPORTINGINTERPRETATIONSCOMMITEE 32 SAC STANDARDS ADVISORYCOUNCIL 33 ED EXPOSURE DRAFT 33 IAS INTERNATIONALACCOUNTING STANDARD 34 SPE SPECIAL-PURPOSEENTITIES 40 IFRS INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS 42 IFRIC INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTINGINTERPRETATIONSCOMMITEE 43 PEPS PRIMEIRO QUE ENTRA PRIMEIRO QUE SAI 44 SEBRAE SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 46 PVL PREÇO DE VENDA DE LIQUIDO 50 ESPM ESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING 51 DRE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 55 CNPJ CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA 71 LTDA LIMITADA 71 CEP CODIGO DE ENDEREÇAMENTO POSTAL 72 SUMÁRIO 1 CONTABILIDADE ...........................................................................................................................................22 1.1 VISÃO HISTÓRICA ...............................................................................................................................22 1.2 EVOLUÇÃO............................................................................................................................................25 1.3 A CONTABILIDADE E SUA IMPORTÂNCIA .....................................................................................26 1.4 OBJETIVOS DA CONTABILIDADE ....................................................................................................27 1.5 A CONTABILIDADE ATUAL ................................................................................................................28 1.6 CONCEITO DE CONTABILIDADE GERENCIAL ..............................................................................29 1.6.1 FUNÇÕES DA CONTABILIDADE GERENCIAL .............................................................................29 1.6.2 USUÁRIOS DA CONTABILIDADE GERENCIAL............................................................................30 1.6.3 PRINCIPAIS FERRAMENTAS CONTÁBEIS -GERENCIAIS .........................................................30 1.6.4 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL ..................................................................................................30 1.6.5 CUSTEIO POR ABSORÇÃO .............................................................................................................31 1.6.6 ORÇAMENTO .....................................................................................................................................31 1.7 CONTABILIDADE ADMINISTRATIVA ................................................................................................31 1.8 ADAPTAÇÕES A MUDANÇAS............................................................................................................32 1.9 CENÁRIOS CONTÁBEIS ......................................................................................................................32 1.10 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE ...................................................................32 1.11 CONTABILIDADE PUBLICA ..............................................................................................................32 1.12 ESTRUTURA CONCEPTUAL DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL .....................................33 1.13 OS PRINCIPAIS CONCEITOS APRESENTADOS NA ESTRUTURA CONCEPTUAL SÃO: ......33 1.14 OS PRESSUPOSTOS BÁSICOS .......................................................................................................33 1.15 AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ...............33 1.16 OS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.....................................................33 1.17 OS CRITÉRIOS DE RECONHECIMENTO ........................................................................................34 1.18 OS PRINCÍPIOS DE AVALIAÇÃO ...........................................................................................................34 1.19 NORMAS INTERNACIONAIS AS NORMAS INTERNACIONAIS TEM A FINALIDADE DE FACILITAR A TROCA DE BENS E SERVIÇOS ENTRE OS PAÍSES, COM OBJETIVO DE PADRONIZAR AS NORMAS CONTÁBEIS. .............................................................................................34 1.20 INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS COMMITTEE ( IASC ) ......................................34 1.21 STANDING INTERPRETATION COMMITTEE( SIC ) ......................................................................34 1.22 INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING INTERPRETATIONS COMMITEE( IFRIC ) ..........34 1.23 STANDARDS ADVISORYCOUNCIL (SAC) .....................................................................................35 1.24 INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD ( IASB ) ...............................................35 2 METODOLOGIA........................................................................................................................................37 3 – PROJETO – EFICIÊNCIA CONTÁBIL – CANTINA ...........................................................................38 3.1 CANTINA – ETEC ABDIAS DO NASCIMENTO .................................................................................38 3.2 ANÁLISES DA SITUAÇÃO ATUAL .....................................................................................................38 3.3 OPORTUNIDADES DE NEGOCIO .....................................................................................................39 3.4 METAS DO PROJETO ..........................................................................................................................40 3.5 RESULTADOS ESPERADO .................................................................................................................40 3.6 JUSTIFICATIVA CONTÁBIL ................................................................................................................40 4. VIABILIDADE CONTÁBEL .....................................................................................................................41 5 O QUE É ESTOQUE? ..............................................................................................................................42 5.1 ESTOQUES: ...........................................................................................................................................42 5.2 IMPORTÂNCIAS DOS ESTOQUES: ...................................................................................................42 5.3 TIPOS DE ESTOQUE: ..........................................................................................................................42 5.3.1 PRODUTOS ACABADOS: ................................................................................................................42 5.3.2 MATÉRIAS PRIMAS: .........................................................................................................................42 5.4 PRODUÇÃO EM ANDAMENTO: ........................................................................................................43 5.4.1 EXEMPLO DE ESTOQUE: ................................................................................................................43 5.5 GESTÃO DE ESTOQUE .......................................................................................................................43 6 GESTÃO DE PRODUÇÃO .......................................................................................................................45 6.1 ECONOMIA NAS OPERAÇÕES ..........................................................................................................45 6.2 PREVISÃO DE DEMANDA ...................................................................................................................45 6.3 O PROBLEMA DE EQUILÍBRIO DE ESTOQUE ................................................................................45 6.4 AVALIAÇÃO DE ESTOQUE .................................................................................................................45 7 ANÁLISE DA SITUAÇÃOATUAL ..........................................................................................................46 ANÁLISE INDIVIDUAL DO PROJETO ................................................... ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. 8 OPORTUNIDADE NO NEGÓCIO ............................................................................................................47 9 VIABILIDADE ............................................................................................................................................50 10 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................52 12 CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................................................................56 12.1 CONCEITOS DE VENDA ....................................................................................................................56 12.2 COMO FORMAR O PREÇO DE VENDA ..........................................................................................56 12.3 COMO CALCULAR O PREÇO DE VENDA ......................................................................................57 12.4 COMO ELABORAR O PREÇO DE VENDA .....................................................................................57 12.5 DICAS PARA A FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. .................................................................59 12.6 FORMAÇÕES DO PREÇO DE VENDA ............................................................................................59 12.6.1 PROBLEMAS DECORRENTES DA MÁ FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA .......................59 12.7 FORMAÇÕES DA PRIMEIRA CATEGORIA DE PREÇO................................................................60 12.7.1 PREÇO DE TABELA........................................................................................................................60 12.7.2 PREÇO DE VENDA - CUSTO-META .............................................................................................61 12.8 CRITÉRIO DO PREÇO DE VENDA DIMINUÍDO DA MARGEM DE LUCRO. ...............................61 12.9 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO .........................................................................................................62 12.9.1 LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO....................................................................................62 12.9.2 LUCRO E POSICIONAMENTO DE MERCADO ............................................................................63 13 - PROJETO – EFICIÊNCIA CONTÁBIL – CANTINA ..........................................................................64 13.1 CANTINA – ETEC ABDIAS DO NASCIMENTO ...............................................................................64 13.2 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL .....................................................................................................64 13.3 OPORTUNIDADE DO NEGOCIO ......................................................................................................68 14 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................69 15 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO .........................................................................................................70 16 FINANCEIRO ..........................................................................................................................................71 16.1 TESOURARIA ......................................................................................................................................72 16.3 SISTEMAS FINANCEIROS ................................................................................................................73 17 CONTABILIDADE ........................................................................ ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. 17.1 SISTEMAS FINANCEIROS ................................................................................................................74 17.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ......................................................................................................74 18.1 FINANCEIRA DA EMPRESA .............................................................................................................75 18.2 DESPESAS OPERACIONAIS ............................................................................................................75 18.3 DESPESAS VENDAS ..................................................................................................................................75 18.4 DESPESAS ADMINISTRATIVAS ......................................................................................................75 18.5 Despesas gerais .................................................................................................................. 75 18.6 DESPESAS E RECEITAS ..................................................................................................................76 18.7 ESTRUTURAS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .............................................................76 19 ANALISE DA SITUAÇÃO ATUAL .................................................................................................78 20 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO ...................................................................................................81 21 VIABILIDADE FINANCEIRA .................................................................................................................85 22 JUSTIFICATIVA FINANCEIRA .............................................................................................................86 CONCLUSÃO ...............................................................................................................................................87 CONCLUSÃO ............................................................................................ ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. CONCLUSÃO ............................................................................................ ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. APÊNDICE A ................................................................................................................................................88 APÊNDICE B ................................................................................................................................................90 ANÁLISE INDIVIDUAL DO PROJETO ................................................... ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. APÊNDICE A ............................................................................................. ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. APENDICÊ A ............................................................................................. ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. APÊNDICE B ................................................................................................. ERROR! BOOKMARK NOT DEFINED. APÊNDICE C.....................................................................................................................................................96 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 98 INTRODUÇÃO O projeto gestão da cantina foi desenvolvido pelos alunos do terceiro ano de contabilidade, junto à orientação dos professores, Wanderson e Henrique, ambos educadores na ETEC Abdias do Nascimento. Percebermos fragilidade da gestão administrativa e contábil, o controle de compra e venda, mesmo sendo feito, precisava ser aprimorado bem como, a estocagem e o fluxo logístico dos produtos, os métodos aplicados ao operacional, seja na parte financeira ou de serviço bem como ao preço de venda, levando em consideração, fornecedores, clientes, produtos estocados e despesas e receitas. O planejamento e a aplicação do nosso trabalho visam exatamenteminimizar perdas de receita, atraso com fornecedores, satisfação do cliente, sem prejudicar operacionalmente a cantina da ETEC. O nosso envolvimento nestas questões nos ajudaram a evoluir tanto em conhecimento quanto em pratica, nos dando a oportunidade de avaliar e discernir a melhor maneira de gerir uma empresa, independentemente de sua filosofia e método de trabalhado adotado. Assim realizando o inventário mensalmente para controle de entradas e saídas de mercadorias. O problema central referisse na falta de conhecimento para organizar e gerir em determinadas áreas como Estoque, Contabilização, Preço e Financeiro. O intuito é orientá-la a organiza melhor o espaço sem gastar dinheiro e sem perder tempo, apenas fazendo pequenas mudanças na forma de armazenar os produtos e assim conseguir atender seus clientes com maior conforto e agilidade. O trabalho será realizado através de pesquisas bibliográficas, revistas especializadas, consultas com outros professores e pesquisa de campo. O desenvolvimento do trabalho se deu través do levantamento das informações para a melhoria da empresa e dos seus processos podemos observar na prática os resultados obtidos. Para solucionar essas questões realizamos uma pesquisa referente ao preço de venda no mercado para adequar o preço dos produtos conforme o ambiente e os clientes. Utilizando sempre que possíveis reuniões para orienta lá como forma o preço de venda usando como modelo as pesquisas em campo. Os grandes beneficiados desse projeto seriam a cantina, alunos e usuários todos sairiam ganhando com a melhoria no atendimento e qualidade dos produtos vendidos. A cantina aumentaria seu lucro e os usuários teriam acesso a uma prestação de serviço com melhor qualidade. O grande benéfico que a Dona Célia terá é o fato que com essas mudanças, aumentara o lucro e a frequência de clientes, e assim consequentemente terá conhecimento para ampliar o seu negócio na comunidade. 1 CONTABILIDADE 1.1 Visão Histórica A origem da contabilidade se deve ao fato da necessidade humana de realizar registros para controle, uma vez que as relações de posse, propriedade e comércio começavam a evoluir. Existem evidências que comprovam que os primeiros registros contábeis são datados de cerca de 2000 a.C. "As contas foram provavelmente uma das mais antigas formas de linguagem... O ato de contar nasceu dos dedos, e daí o sistema decimal. As contas provavelmente precedem a linguagem escrita, a matemática, a física e talvez até a linguagem falada nos termos que a conhecemos hoje". Will Durant (Durant, 1963). “Costuma-se dizer que a contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem”. Em Gênesis, na competição de Jacó com seu sogro, para ver quem tinha mais riqueza, era necessário ter controle quantitativo, mesmo que fosse rudimentar. A riqueza de Jó é descrita com exatidão e detalhes, no livro mais antigo da Bíblia. Egípcios e babilônios relatavam suas atividades, (salários, impostos) em cerâmicas. (LUDÍCIBUS e MARION, 2002, p. 09). Iudícibus e Marion (2002) "O método de escrituração por Partidas Dobradas - débito e crédito - como a primeira literatura importante na Contabilidade, foi consolidado pelo Frei Luca Pacioli no século XV". Através dos tempos a Contabilidade foi tomando forma, até atingir a maturidade entre o século XIII e XVI d.C., graças ao Frade franciscano Luca Pacioli e seu tratado sobre contabilidade, que até hoje é usado no mundo contábil. A contabilidade voltou a ter grande desenvolvimento após a Depressão de 1929, quando o sistema financeiro e as grandes entidades viram a necessidade de utilizar os registros contábeis para a tomada de decisões, surgindo a escola Contábil americana, que até hoje e que comanda o cenário atual. Em um mercado relacionado com a troca de mercadorias, a contabilidade servia para definir quanto havia de uma determinada mercadoria (quantidade) e qual era o valor numa troca por outra mercadoria. Escritas governamentais da República Romana (200 a.C.) já traziam receitas de caixa classificadas em rendas e lucros, e despesas como salários, perdas, etc. Na era medieval, diversas inovações contábeis foram introduzidas por governos locais e igreja. Mas é somente na Itália que surge o termo “Contabilitá”, também foi o primeiro país a restringir a prática contábil apenas a contadores devidamente qualificados para exercer a profissão. Contabilidade a um nível mais evoluído e organizado, com a apresentação do Método das partidas dobradas, A obra de Frei Luca Pacioli, contemporâneo de Leonardo da Vinci, no século XV, traz a Partidas Dobradas, em que o total de débitos deve ser igual ao total de créditos, em termos de valor. A obra de Pacioli não só transformou a contabilidade, mas também abriu precedente que para novas obras, ideias e estruturas pudessem ser escritas sobre o assunto. Sendo considerado o Pai da Contabilidade Moderna. Figura 1 - Pintura Rupestre na Serra da Capivara Fonte: www.coladaweb.com No texto Nossa herança oriental, Will Durant (Durant, 1963) cita “ As contas foram provavelmente uma das mais antigas formas de linguagem... O ato de contar nasceu dos dedos, e dai o sistema decimal. As contas provavelmente precedem a linguagem escrita, a matemática, a física e talvez até a linguagem falada nos termos que a conhecemos hoje. “Ainda no mesmo texto, no capítulo “Os começos Pré-históricos da civilização”, são mencionados os primeiros símbolos gráficos encontrados há 7000 anos. (MARION, 2005, p. 02). Em seu livro, Will Durant, cita que existem inúmeros relatos de que a contabilidade se faz presente no dia a dia, vasos, ilustrações entre outras formas foram detectadas a muitos anos atrás, argumenta também que; Figura 2 - Gravura de 1517 mostrando o banqueiro Jacob Fugger em seu escritório ditando para seu contador-chefe M. Schwarz http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/pre-historia-brasileira Fonte: pt.wikipedia.org “O homem não conseguiria viver sem o sistema da Contabilidade. A contabilidade foi criada por todos os povos, cada um adicionando um pouco de informação. Desde os homens das cavernas com seus desenhos nas paredes, que registrava seus recursos (armas de caça, pesca, animais), que faziam parte de seu patrimônio, e depois com o surgimento das civilizações, onde a contabilidade começou a ganhar forma. O registro contábil pode dizer muito sobre uma civilização. Os primeiros registros contábeis, que deram origem ao livro diário, que até hoje é utilizado foi encontrado na antiga Mesopotâmia. Os egípcios contribuíram com a invenção do papiro, onde foram elaborados os primeiros livros com registros contábeis conhecidos pelo homem.Há indícios de sistemas sofisticados existentes na China, por volta de 2000 a.C.” (SIMÃO, 2013, p.11). 1.2 Evolução Com o tempo o comercio foi evoluindo, e a contabilidade também precisava evoluir para atender as necessidades do comercio. A partir da Revolução industrial a escola italiana entrou em decadência, e novos profissionais apareceram com novas mudanças, dentre eles a escola inglesa. Com a indústria crescendo rápido era necessário ter informações confiáveis e úteis. Em 1929, durante a crise econômica, a contabilidade voltou a evoluir, e se fortaleceu como sistema de informações dos negócios, causando a ascensão da escola norte-americana. As mudanças na economia e dos objetivos e usos da informação contábil causaram grande influência na contabilidade. (BEGALLI, 2008, p.123) Figura 3 - Evolução da Contabilidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade Fonte: www.contabilidade.inf.br “Costuma-se dizer quea contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem”. Em Gênesis, na competição de Jacó com seu sogro, para ver quem tinha mais riqueza, era necessário ter controle quantitativo, mesmo que fosse rudimentar. A riqueza de Jó é descrita com exatidão e detalhes, no livro mais antigo da Bíblia. Egípcios e babilônios relatavam suas atividades, (salários, impostos) em cerâmicas. Através dos tempos a Contabilidade foi tomando forma, até atingir a maturidade entre o século XIII e XVI d.C., graças ao Frade franciscano Luca Pacioli e seu tratado sobre contabilidade, que até hoje é usado no mundo contábil. A contabilidade voltou a ter grande desenvolvimento após a Depressão de 1929, quando o sistema financeiro e as grandes entidades viram a necessidade de utilizar os registros contábeis para a tomada de decisões, surgindo a escola Contábil americana, que até hoje e que comanda o cenário atual. (MARION, 2005, p.52). 1.3 A contabilidade e sua importância A contabilidade registra e controla todas as operações financeiras realizadas pela empresa. Porém isso só é possível com conhecimento e uma boa estruturação contábil. O dado obtido a cada registro permite uma análise mais concreta e serve como base para futuras decisões da administração financeira. Conforme diz o site da Wikipédia: Contabilidade é a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira de uma firma ou empresa. Marion Cita que em seu livro Contabilidade empresarial "A contabilidade é uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que integram no patrimônio, em face das ações humanas (portanto, a contabilidade ocupa-se de fatos humanos)". Portanto, a contabilidade é um instrumento necessário para todas as entidades e também para as pessoas físicas ajudando no processo de toda de decisões de pequenos e grandes negócios. Segundo (MARIO, 2005, p. 01). http://www.contabilidade.inf.br/page/2/ http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões, "é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis, para a tomada de decisões dentro e fora da empresa". (MARION, 2005; p. 28). Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. Conforme o autor Glauco Begalli é abordado o conceito de contabilidade da seguinte forma; A contabilidade deve ser vista como um sistema de informações, cujo método de trabalho consiste, simplificadamente, em coletar, processar e transmitir dados sobre a situação econômico-financeira de uma entidade em determinado momento e sua em determinado período. (BEGALLI, 2005, p.1). 1.4 Objetivos da Contabilidade O objetivo da contabilidade pode ser resumido no fornecimento de informações econômicas para vários usuários como: Investidores, Fornecedores, Bancos, Governo, Sindicatos, Funcionários. Segundo (MARION, 2005, p. 26). A contabilidade deve ser vista como um sistema de informações, cujo método de trabalho consiste, simplificadamente, em coletar, processar e transmitir dados sobre a situação econômico-financeira de uma entidade em determinado momento e sua evolução em determinado período. Segundo Jose Hernandez e Glaucos Antônio (2009). Seja qual for a natureza da entidade, ela gera fatos e cabe a Contabilidade fazer a captação desses dados, com o objetivo de produzir informações úteis a todos os interessados, sejam eles internos (gestores, administradores, etc.) ou externos (investidores, credores e governo). Esse tipo de contabilidade que gera informações sobre os aspectos da gestão econômico-financeira é chamado de Contabilidade Gerencial. http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/contabilidade Figura 4 - Símbolo da Contabilidade Fonte: cicont.blogspot.com O objetivo principal da contabilidade, portanto, conforme a Estrutura Conceitual básica da Contabilidade é o de permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Cita (MARION, 2012, p.145). 1.5 A Contabilidade atual Quando é que a contabilidade se faz necessário numa organização? Sempre, pois a ideia não está só no fato dela estar ligada a uma só função, mas num todo. Hoje diante da globalização e a internacionalização do nosso País, a contabilidade se faz presente em todos os seguimentos de qualquer organização. Junta-se todos os pensadores e idealizadores da economia, administração e contabilidade e teremos reais necessidades de qualquer empreendimento do começo ao fim. Então a contabilidade é hoje a mola mestra para se obter resultados na geração de renda, organização financeira, estatística elaboração de procedimentos para melhoria do relacionamento interpessoal numa empresa, etc. Esta visão não é futurista, mas uma realidade presente em todas as organizações. Inclusive hoje a busca por profissionais liberais em contabilidade mudou seu perfil. Busca-se por líderes, com bom relacionamento interpessoal, inglês fluente e capacidade de resolver situações inesperadas. Em síntese, hoje o contador não é mais aquele que ficava numa sala escondida atrás de um birô, mas um profissional atento ao desenvolvimento e apreciação de todos os fatos decorrentes da empresa onde está inserido ou mesmo quando for de maneira externa em seu escritório. http://cicont.blogspot.com/2015/05/o-simbolo-e-seus-significados.html Enfim a contabilidade mudou o seu perfil, diante dos novos fatos diante da globalização gerando novos conceitos e aperfeiçoamento nos métodos utilizados pelos profissionais da área contábil. As mudanças são constantes no dia a dia das empresas, e para se adaptar um contador deve estar sempre se atualizando e adquirindo novas informações a todo estante. Essas novas informações ajudarão os gestores a tomar as decisões econômicas mais apropriadas para o momento em que a entidade está vivendo. Antes um contador não tinha esse papel tão importante na gestão, mas com o tempo foram percebendo a importância de suas informações contábeis para o crescimento empresarial. 1.6 Conceito de contabilidade gerencial Processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais. Horngren, Sundem e Stratton (2004) pg4 A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório (IUDÍCIBUS,1998, p.21 ). A contabilidade gerencial precisa estar sempre se adaptando as mudanças tecnológicas , as necessidades dos gestores e também as outras áreas funcionais da empresa. Tem como objetivo conectar as ações locais dos gerentes e a lucratividade da empresa, para que eles possam saber quais ações suas levam a empresa em direção à sua meta. 1.6.1 Funções da contabilidade gerencial No parecer de Iudícibus (1998, p. 21): Todo procedimento, técnica, informação, ou relatório contábil é feito sob medida, para que a administração os utilize na tomada de decisões, entre alternativas conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai na contabilidade gerencial. Certos relatórios financeiros são válidos tanto sob o ponto de vista do interessado externo à empresa quanto sob o ponto de vista da gerência.A Contabilidade gerencial tem como principal função fornecer as informações necessárias no processo de tomada de decisão. Além de ser uma ferramenta para gerir a empresa ela também tem a função de controlar e organizar as atividades e o sistema gerencial da empresa, permitindo os gestores conhecer todos os fatos ocorridos e seus resultados. 1.6.2 Usuários da contabilidade gerencial O usuário da contabilidade gerencial é conhecido como controller, o contador gerencial tem como função assessorar e ajudar a presidência na tomada de decisão, através de dados relevantes coletados por eles. Entre os usuários da contabilidade gerencial temos dois, os internos, e os externos. Usuários externos são os usuários das informações fornecidas que não fazem parte da empresa, tais como bancos, fornecedores, clientes e investidores. Usuários internos estes usuários são os sócios, diretores, ou seja, todos que tomam decisões dentro da empresa. 1.6.3 Principais ferramentas contábeis -gerenciais Essa Ferramenta evidencia todos os pagamentos (direto) e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. Ela auxiliar o administrador nas tomadas de decisões. É através do mapeamento que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais. 1.6.4 Custeio direto ou variável É usado para alocação apenas dos custos variáveis ao produto. O sistema de custeio variável ou direto é um método que considera apenas os custos variáveis de apropriação direta como custo do produto ou serviço. A diminuição da necessidade de rateio deve-se ao fato de que no sistema de custeio variável, são alocados aos produtos e/ou serviços, somente os custos variáveis e, como na maioria dos casos, os custos variáveis também são diretos, não alocando os rateios dos custos indiretos. Ele é usado para eliminar qualquer distorção na apuração dos custos oriundos de problemas com rateios pois os custos fixos são tratados como despesas. 1.6.5 Custeio por absorção O sistema de custeio por absorção apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção incluindo os custos diretos, indiretos, fixos e variáveis. Consiste em atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, quer de forma direta ou indireta. Assim todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis, são absorvidos pelos produtos. 1.6.6 Orçamento Orçamento refere-se as receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, geralmente anual, mas que também pode ser mensal, trimestral, plurianual, etc. O orçamento deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão. É muito importante citar as documentações contábeis: Livro diário: E usado na escrituração contábil para registrar todas as ações que a empresa realiza sobre todo seu patrimônio. Livro razão: E muito usado por registrar fatos contábeis ocorrida em cada conta com o objetivo de apresentar o saldo. Livro caixa: E usado para registrar entradas e saídas em dinheiro com o objetivo de mostrar claramente seu saldo. Livros fiscais: E usado na escrituração contábil cujo objetivo e registrar a fiscalização tributária mais e bom ressaltar que existem diversos tipos de livros contábeis. 1.7 Contabilidade administrativa E um ramo da contabilidade, que através de dados quantitativos e qualitativos informa os administradores, e a gestores sobre a situação da empresa, sobre seu capital monetário e investimentos feitos por ela. 1.8 Adaptações a mudanças As mudanças são constantes no dia a dia das empresas, e para se adaptar um contador deve estar sempre se atualizando e adquirindo novas informações a todo estante. Essas novas informações ajudaram os gestores a tomar as decisões econômicas mais apropriadas para o momento em que a entidade está vivendo.Antes um contador não tinha esse papel tão importante na gestão, mas com o tempo foram percebendo a importância de suas informações contábeis para o crescimento empresarial. (Bibliografia; contabilidade gerencial, 12° edição;Charles t. horngren;Gary l. sundem;Wlliam o. stratton). 1.9 Cenários Contábeis A contabilidade é uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que integram no patrimônio, em face das ações humanas (portanto, a contabilidade ocupa-se de fatos humanos) Ainda que a contabilidade se utilize de métodos quantitativos, não se pode confundi-la com as ciências matemáticas (ou exatas), que tem por objeto as quantidades consideradas abstratas que independem das ações humanas. 1.10 Princípios fundamentais da contabilidade Existem regras de aplicação geral que orientam os procedimentos e práticas do profissional contábil no exercício de sua atividade. Essas regras, conceitos ou princípios visam a um tratamento contábil uniforme e servem como guia para a auditoria examinar a qualidade dos relatórios contábeis. Conforme o livro contabilidade introdutória, de uma equipe de professores da FEA/USP, para que os princípios sejam aceitos e incorporados a doutrina contábil, há duas condições básicas: - Devem ser considerados praticáveis (ainda que com dificuldade) e objetos pelo consenso profissional; - Devem ser considerados úteis (relevantes). (MARION, 2005, p.146). 1.11 Contabilidade publica A contabilidade publica do Brasil, foi criada em 1922, e tinha como objetivo ser um excelente aspecto administrativo, pois destacava as regras das gestões financeira e orçamentais integradas à contabilidade. Mas este acontecimento veio como consequência à criação da lei 4.320/64. 1.12 Estrutura conceptual da Contabilidade internacional Os princípios fundamentais da estrutura conceptual da Contabilidade internacional estão definidos no texto chamado “Framework” em inglês (“Estrutura conceptual”). O texto não é uma norma internacional de contabilidade. Ele é uma descrição dos conceitos básicos que devem ser respeitados na preparação e apresentação das demonstrações financeiras internacionais. O texto define o espírito intrínseco das normas internacionais, a filosofia geral das normas e têm também como objetivo ajudar a diretoria do IASB no desenvolvimento e interpretação das normas internacionais de contabilidade, os usuários na elaboração das demonstrações financeiras e, os auditores na formação de uma opinião de auditoria. Em caso de conflito entre qualquer norma internacional e o “framework”, as exigências da norma internacional prevalecem sobre as do “framework”. 1.13 Os Principais conceitos apresentados na Estrutura conceptual são: Dar informações sobre a posição financeira, os resultados, e as mudanças na posição financeira de uma entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários (investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agencias de notação e publico) em suas tomadas de decisão. 1.14 Os pressupostos básicos Regime de competência e continuidade. 1.15 As características qualitativas das demonstrações financeiras Clareza, relevância, confiabilidade, comparabilidade, equilíbrio entre custo e beneficio na preparação das demonstrações financeiras. 1.16 Os elementos das demonstrações financeiras O balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstração de fluxo de caixa, as notas e as divulgações incluindo informações por segmento de negocio. 1.17 Os critérios de reconhecimento Os ativos, passivos, receitas e despesas. 1.18 Os princípios de avaliação Dos elementos das demonstraçõesfinanceiras: custo histórico, custo corrente, valor realizável e valor presente. 1.19 Normas Internacionais As normas internacionais tem a finalidade de facilitar a troca de bens e serviços entre os países, com objetivo de padronizar as normas contábeis. 1.20 International Accounting Standards Committee ( IASC ) Conselho de Padrões de Contabilidade Internacional, constituída em 1973 por órgãos profissionais de contabilidade dos países Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Países Baixos, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos. Entre 1983 à 2001 foram incluídos no IASC todos os membros da Federação Internacional de Contadores – IFAC , compreendendo 143 membros em 104 países. 1.21 Standing Interpretation Committee( SIC ) Comitê Permanente de Interpretação, criado em 1997 por necessidade de considerar questões contábeis que possam representar questões divergentes ou inaceitáveis, devido à falta de conhecimento ou orientação oficial no local. O SIC interpreta questões que se refere às exceções, ou seja, assuntos relacionados à: • Pronunciamentos já emitidos (áreas nas quais a prática contábil é insatisfatória em relação às normas internacionais); • Pronunciamentos não emitidos (tópicos novos, que não existiam quando a norma foi desenvolvida). O SIC possui 12 membros votantes, incluindo profissionais de contabilidade, elaboradores e usuários das demonstrações financeiras originários de vários países. 1.22 International Financial Reporting Interpretations Commitee( IFRIC ) Criado pelas trustees da Fundação do IASC, como sucessor da SIC, interpreta a aplicação dos padrões do IASC no contexto do seu referencial teórico ( frameworks ). O IFRIC é composto por 12 membros que são designados pelas trustees por um mandato de três anos. 1.23 Standards AdvisoryCouncil (SAC) Conselho Consultivo de Padrões é um orgão internacional em que organizações ou indivíduos tem interesse nos relatórios financeiros que advêm de outras áreas geográficas. conselho se reuni três vezes por ano, sendo consultado sobre todos os seus principais projetos pelo IASB. 1.24 International Accounting Standards Board ( IASB ) Desde sua criação passou a dedicar aos projetos do antigo IASC, e com uma lista de novos projetos, na sua primeira reunião em 2001, foram listados 42 tópicos indicados pelos próprios membros do IASB, sendo que em 2002, o IASB publicou um ED (exposure draft) sobre projetos de melhoria de 12 dos 34 padrões de contabilidade em vigor, onde seu objetivo é a melhoria e dar consistência aos relatórios financeiros com utilização de provenientes no mundo todo, eliminado os tratamentos alternativos permitidos pelos atuais IAS. • Consolidação (incluindo as Special-PurposeEntities – SPE); • Receita – definição e reconhecimento – e aspectos relacionados a obrigações; • Convergência nos tópicos em que soluções de alta qualidade estão disponíveis nos padrões internacionais e nacionais. O IASB pretende empreender, em conjunto com os observadores de padrões contábeis nacionais, atividades de pesquisa em tópicos como: • Contabilidade para pequenas e médias empresas e entidades de economias emergentes; • Contabilização de leasing; • Contabilização de instrumentos financeiros; • Conceitos contábeis, incluindo uma revisão estratégica dos elementos básicos da contabilidade, e trabalhar na mensuração, focando inicialmente impairments. Para o futuro, o IASB estimulará os observadores de padrões nacionais e outros a executar trabalhos iniciais de projetos que poderão ser incluídos na agenda do IASB, tais como: • Relatórios gerenciais em relação aos relatórios financeiros (geralmente designados de MD&A reporting ); • Contabilidade para indústrias extrativas; • Contabilidade para concessões públicas e privadas. A PrefacetoInternational Financial Reporting (thepreface), prefácio para relatórios financeiros internacionais foi emitido pelo IASB em maio de 2002, onde é abordado objetivos, procedimentos e o devido processo pelo IASB, bem como explica o escopo e o poder do IFRS, em que o prefácio é de dedicar e esclarecer certas matérias controvertidas, relativas a padrões de contabilidade emitidos, onde são debatidos há muito tempo, além de dedicar-se a atender tais objetivos do IASB, prefácio dedica-se às seguintes matérias: 1. Escopo do IRFS: • Os novos padrões a serem emitidos pelo IASB serão denominados padrões de relatórios financeiros internacionais – International Financial Reporting Standards – IFRS. • Todos os IAS e interpretações do SIC emitidas pelo IASC e SIC continuarão a ser aplicáveis até que sejam revisados ou revogados; • Os IFRS são aplicáveis a todas as entidades com fins lucrativos, independentemente da sua forma legal. • Os IFRS são aplicáveis às demonstrações financeiras individuais e consolidadas; Figura 5 - International Financial Reporting Standards: Normas e Padrões Internacionais de Contabilidade Fonte: www.contabilidadegemeos.com 2 METODOLOGIA A princípio vamos fazer pesquisa nas empresas para abordar maior conhecimento da área escolhida para ser apresentada, vamos procurar usar a biblioteca e assistir palestras para ter o máximo de conhecimento possível, com o auxílio de professores tiraremos nossas duvidas através de pesquisas de sites na banda larga (web), e em livros relacionados ao tema escolhido. 3 – PROJETO – EFICIÊNCIA CONTÁBIL – CANTINA 3.1 Cantina – ETEC Abdias do Nascimento A cantina pertencente a dona Célia esta situada dentro da ETEC Abdias do Nascimento, com o funcionamento durante o período de aulas, das 18h45min ás 22h00min. Comercializa-se refeições, salgados, refrigerantes, sucos, guloseimas entre outros produtos. Figura 6 – Fachada da Cantina Fonte: Foto tirada dentro da ETEC Abdias do Nascimento 3.2 Análises da Situação Atual Depois de uma visita a cantina, observamos que a mesma possuía quase ou mesmo nenhum controle da parte contábil, onde isso influencia de direto na gestão da mesma a que pode vir a gerar complicações com o fisco, com relação a pagamentos de impostos e em relação à escrituração dos atos contábeis referente à cantina, todo esse problema na parte contábil gera um prejuízo para a cantina. Figura 7- Livro diário Fonte: Foto tirada dentro da ETEC Abdias do Nascimento Figura 8 –Contabilização Fonte :Foto tirada dentro da ETEC Abdias do Nascimento Figura 9 - Contabilização Fonte: Foto tirada dentro da ETEC Abdias do Nascimento 3.3 Oportunidades de Negocio Na cantina existem vários aspectos que precisão ser melhorados ou modificados, percebemos que algumas coisas precisam ser implantadas para que possamos alcançar as nossas metas. O primeiro passo é passar um pouco de conhecimento contábil e gerencial para a proprietária, e apresentar ferramentas, para facilitar a sua administração, isso porque no momento ela faz isso utilizando cadernos e agendas. Faltam organização e controle de estoque, no atendimento. Será preciso instalar programas que possam auxiliar nesse controle. Um pouco de marketing, como banner com a imagem do lanche para atrair mais os consumidores, mais cor. Uma variedade de produtos naturais, como sucos de frutas, sanduiches. Identificar os funcionários, organização nos pedidos e pagamentos, para evitar esperas excessivas e que um passe na frente do outro. 3.4 Metas do Projeto Com nosso projeto estamos tentando proporcionar aos gestores da cantina uma ferramenta que pode ajudá-la a ter uma melhor gestão não só contábil mais também em todos os outros setores que compõe uma empresa, como por exemplo, estoque, preço de venda entre outros. 3.5 Resultados EsperadoCom o programa que criamos esperamos que a cantina tivesse uma melhor gestão e um lucro maior ou até mesmo um aumento na estrutura. E também uma organização financeira e contábil, mas eficaz. 3.6 Justificativa Contábil Depois de todas as visitas e da entrevista com a dona do estabelecimento percebemos que ela não tinha um controle contábil eficiente e preciso então nos reunimos e decidimos mostrar e sugerir o uso de programas contábeis para obter melhores resultados. Após pesquisarmos vários programas, de preferência de não pago, optamos por criar o programa nós mesmos que pudesse ser de fácil manuseio e de custo zero. 4. VIABILIDADE CONTÁBEL Para que se tenha uma redução de custos e despesas e para se ter um ganho de lucro é indispensável um controle contábil eficiente, pois com esse controle pode- se visualizar as várias faces da empresa, se ela estiver em dias com suas obrigações, quais áreas estão dando mais prejuízo e quais áreas estão dando lucro para a empresa, tudo isso pode ser feito de um jeito bastante simples, fácil e barato, pois com um programa de Excel, que é gratuito, pode-se expor todas essas informações, toda a parte contábil pode ser feita por esse programa que além de fácil é muito pratico. 5 O QUE É ESTOQUE? Estoque é como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de produção e/ou operações, o estoque pode ser atendido como qualquer recurso armazenado – que são todos os bens que são mantidos, e organizações para suprir à demanda futura. Estoque é o termo que faz referência aos produtos que estão armazenados para vendas. De empresa a empresa mudam-se características e formas de controle de estoque. O armazenamento dos produtos pode ser usado como tática/estratégia de uma empresa. 5.1 Estoques: O estoque depende do produto que entra ou que sai de uma empresa. Hoje em dia as empresas investem em programas em que, quando o produto é registrado, automaticamente já é dado baixa em estoque – no caso, já mostra que aquele devido produto já saiu da loja –, para que assim, possam ser feitos novos pedidos. (SILVA, 2010, p.12). 5.2 Importâncias dos estoques: “O grupo de contas Estoque assume grande importância no contexto do Balanço Patrimonial e seus efeitos são imediatamente sentidos no Patrimônio Líquido. Daí a necessidade de demonstrar sua movimentação na Demonstração do Resultado do Exercício, [...] ”(MARION, 2009, p.318) 5.3 Tipos de Estoque: 5.3.1 Produtos acabados: O fator fundamental, admitindo-se vendas irregulares, é a coordenação entre a programação de produção (uniforme, em ciclos, ou sincronizada com as vendas) e as exigências para atendimento de clientes. Por fim, há a possibilidade de perda por insolência, deterioração ou roubo. 5.3.2 Matérias primas: O estoque desse tipo de item tende a ser afetado pelos volumes previstos de produção. 5.4 Produção em andamento: O principal fator condicionante é a duração do processo de produção; o número de etapas para transformação de matérias-primas em produtos acabados. Uma finalidade deste tipo de estoque é aumentar a flexibilidade operacional da empresa mediante a redução da interdependência das fases do fluxo de produção. (SANVICENTE, 2011, p. 132,133) 5.4.1 Exemplo de estoque: No comércio, o estoque primordial é o de mercadorias acabadas. De maneira contínua, as empresas são adeptas de mais de um fornecedor que, pode apresentar mercadorias que serão revendidas a um valor superior ao pago. Nesta situação, a pesquisa de mercado traz bons resultados (pesquisando por produtos melhores, em grande quantidade e por valores menores), gerando lucro à empresa. Deste modo, o controle de estoque em uma empresa é de caráter deveras essencial. Em empresas de prestação de serviços também é de suma importância a existência de um estoque. Para que seja prestado algum serviço são necessários materiais que competem à ação. No caso de um mecânico fazendo a revisão de um carro, é necessário que este tenha ferramentas, estas são necessárias para o exercício da função. Em resumo, para garantia de bom funcionamento de um negócio financeiro é necessário que haja controle de estoque, para suprir às necessidades dos clientes e do próprio estabelecimento. Entendendo os tipos de estoque ajudamos no planejamento e também nas vendas aos clientes. Sabendo quando e por quanto comprar cada produto e, depois, por quanto vender, resultará em lucro ou prejuízo para a empresa no resultado do exercício. 5.5 Gestão de estoque Gestão de estoque se refere a organização, onde os produtos podem estar estocados em armazém ou depósito. Os produtos estocados quando os conferimos no armazém, depósito ou loja, chamamos de inventário, para assim obter um controle do que entra ou é produzido e o que sai. O Inventário, em qualquer ramo das empresas, é realizado mensalmente. Uma indústria ou loja para vender, necessariamente ela tem que ter um estoque. Exemplo: uma loja quando tem seu estoque esgotado nas prateleiras – ou próximo disso –, fica como dever do funcionário – estoquista – repor tais mercadorias. Em resumo, uma empresa que dependa de produção não pode manter-se sem um bom sistema de gerenciamento de estoques. 6 GESTÃO DE PRODUÇÃO Gestão de produção é a forma na qual as empresas produzem serviços e produtos. A função de produção representa a reunião de recursos destinados à produção de produtos e serviços, apesar de todas as empresas possuírem função de produção, nem todas exercem esta função. “[...] Os estoques podem ser entendidos como a principal fonte de geração de riqueza das empresas. Existe um ciclo no qual a empresa compra seus produtos para estoque, venda para seus clientes e recebe o dinheiro e torna a comprar mais produtos para serem vendidos. [...]” (COSTA, 2003, p.61). 6.1 Economia nas operações Um sistema de gerenciamento de estoque bem administrado permite que uma empresa possa cortar custos. Desta forma consegue efetuar compras de acordo com a demanda de cada período e obtém descontos. 6.2 Previsão de demanda Uma empresa deve ser capaz de prever demandas de bens e produtos. 6.3 O problema de equilíbrio de estoque Se o estoque for pequeno a possibilidade de esvaziamento será maior. Estoques menores têm de ter pedidos melhores, para que o custo não seja excessivo. (ARNOLD, 1999, p.521). 6.4 Avaliação de estoque Através do método contábil o demonstrativo final do estoque, sobre o montante a ser pago de imposto de renda das notas fiscais dos produtos da empresa. “Com efeito, um dos mais desafiantes problemas enfrentados pela contabilidade diz respeito à avaliação dos estoques quando o nível de preços das mercadorias compradas pela empresa varia de uma empresa para outra. ”(LEITE, 1997, p.142). 7 ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL Atualmente na cantina ETEC Abdias do Nascimento existe um controle de estoque não eficaz, pois no estoque atual não existe um lugar especifico para o armazenamento dos produtos por categoria alimentícia. De acordo com Viana (2002, p.308 – 309), o objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível. As instalações do armazém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de suprimentos desde o recebimento até a expedição.Com relação ao controle de entradas e saídas o mesmo é feito no controle visual, dessa forma nunca se sabe exatamente o que é necessário ou não comprar. Os cardápios e o banner deveriam ser atualizados, pois há produtos que estão na lista e não são comercializados. Figura – 1 BALÇÃO Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; - Envelopar o balcão com estampa madeirada. - Ilustrações nas paredes trariam a impressão de um ambiente mais aconchegante. 8 OPORTUNIDADE NO NEGÓCIO Acreditamos que devam ser inseridos novos funcionários na equipe que trabalha com ela para que houvesse melhor organização e agilidade nas tarefas executadas na cantina, tais como atendimento ao cliente, entrega de produto solicitado e recebimento de pagamentos. Em questão de disposição dos produtos acreditamos que está tudo correto, pois estes estão todos dispostos com boa visibilidade para os clientes e boa disposição para ela, por se encontrarem próximos uns aos outros. Seria recomendável a implantação de filas – estas organizadas por divisórias tais como de Bancos – para que assim não houvesse tanto estresse, mais rapidez e a menor probabilidade de haver clientes que saiam sem pagar ou serem atendidos. Na visão do grupo as palavras equipe, atendimento, organização, agilidade e clientes exprimem o foco do planejamento de melhorias. Figura – 2 REFEITÓRIO 01 Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; - Poderiam ser inseridos quadros nas paredes. Figura – 3 CAIXA Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; - Eliminar a existência de espaços tão vagos no balcão. Figura – 4 BALCÃO 2 Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; - Transferir o caixa para o canto esquerdo do balcão, junto dos doces. Figura – 5 LADO DE FORA DA CANTINA Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; 9 VIABILIDADE Primeiramente deveria ser feita uma reorganização e melhoras na visualização dos produtos. O estoque deveria ter prateleiras ou módulos nas paredes em altura considerável para que não houvesse mais o risco de os produtos estarem em contato com o chão. Dispensar o uso de armários – pois podem abafar os produtos, que normalmente necessitam de ventilação –, separar os produtos pelas seções de “perecíveis” e “não perecíveis”, separar também por data de validade – evitando assim a perda de mercadoria por não ter sido vendida antes do término da validade. Inserir um respiradouro com acesso à cozinha para melhorar a ventilação do estoque. Em relação ao layout dos preços e itens, acredita-se que os informativos de papel sejam substituídos por lousas, e que fossem inseridos mini quadros com imagens ou desenhos que façam referência aos produtos vendidos, deste modo o ambiente se tornaria mais atrativo e aconchegante. Figura – 6 ARMÁRIO 1 Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; Substituir os armários por prateleiras para melhorar a visibilidade e disposição dos produtos Figura – 7 ARMÁRIO 2 Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; Organizar de forma adequada os produtos em estoque. Figura – 8 ARMÁRIO 3 Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; Retirar os produtos do chão para que não tenham grande contaminação. Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; Não manter os produtos tão abafados em armários. 10 JUSTIFICATIVA Caso não sejam executadas estas ações, poderá ocorrer a perca de produtos por falta de uso, abafamento – poderão estragar mofar e/ou qualhar por falta de ventilação. Sem organização a chance de se obter lucros virá a ser reduzida bravamente, pois assim, a chance de produtos não serem usados no prazo certo de validade pode acarretar em prejuízo. Além disso, a falta de organização faz com que o serviço se torne mais lento, por conta da não separação e visibilidade precária faz com que ela perca mais tempo procurando produtos do que atendendo às necessidades dos clientes. Caso o layout não seja modificado, a aparência do estabelecimento ainda não será muito atrativa, e não atrairá muito mais clientes. Caso as recomendações sejam seguidas, acredita-se que as chances de melhor desenvolvimento e maior faturamento do estabelecimento cresçam significativamente ao término do projeto. Figura – 9 COZINHA Fonte: Foto extraída diretamente do local. Baseado na foto acima foram propostas medidas que possam melhorar o layout da cantina; Não estocar produtos no chão, por não ser adequado 11 PROGRAMA ESTOQUE O trabalho de Estoque e Inventário com o desenvolvimento do TCC, elaborou um programa que tem como objetivo principal dar suporte administrativo a cantina. Com esse simples programa, será possível de uma forma bem ampla gerenciar a cantina e aumentar a eficiência administrativa. Nas telas abaixo veremos com mais detalhes essas informações. 11.1 Movimentação de Caixa Será possível verificar a quantidade de cada produto vendido por cliente, preço de custo, preço venda , forma de pagamento e total vendido por cliente. Figura – 10 MOVIMENTO DE CAIXA Fonte: Foto extraída diretamente do programa. 11.2 Relatório de Produtos Será possível emitir relatórios precisos com quantidades de todos os produtos que tem em estoque, produtos vendidos e porcentagem de giro de cada produto. Com esse relatório será possível identificar os produtos mais e menos vendidos e com isso poderá tomar decisões exatas. Com relação aos produtos menos vendidos poderá providenciar a substituição, forma de expor, promoção, etc. Figura – 11 Giro de Estoque Fonte: Foto extraída diretamente do programa 11.3 Consulta Rápida É possível consultar de forma simples e rápida a quantidade em estoque de cada produto, preço de custo e preço de venda. Apenas digitando o código do produto desejado, as informações aparecerão na tela. Figura – 12 Consulta de Produtos Fonte: Foto extraída diretamente do programa. 12 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 12.1 Conceitos De Venda O conceito de venda é outra abordagem comum que muitas empresas adotam para o mercado. Assume que os consumidores, não comparam suficientemente os produtos da organização. Assim, a organização deve manter um esforço agressivo de venda e de promoção. O conceito pressupõe que consumidores típicos mostram inércia ou resistência e têm que ser persuadidos a comprar mais e que a empresa dispõe de todo um arsenal de ferramentas de venda e promoção eficazes para estimular mais a compra. O conceito de venda é praticado mais agressivamente com “bens de difícil venda” que são aqueles que os compradores, normalmente, não pensam em comprar, como apólices de seguro, enciclopédias e serviços funerários. Estes setores têm aperfeiçoado diversas técnicas de venda para localizar clientes potenciais e conquistá- los através dos benefícios dos produtos. Critério do preço de venda diminuído da margem de lucro. (RIBEIRO, 2010,
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