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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES SUSANE SAVOLDI SIEGA GESTÃO ESCOLAR: TRABALHO INTEGRADO AS COMPETENCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO ADMINISTRADOR, SUPERVISOR E ORIENTADOR EDUCACIONAL DIANTE DAS NECESSIDADES ATUAIS. CORONEL FABRICIANO - MG 2018 Comentado [Prof1]: Utilize o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa. Lembre-se que seu artigo deve conter de 5 a 10 páginas textuais, seu trabalho excedeu o exigido. UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES SUSANE SAVOLDI SIEGA GESTÃO ESCOLAR: TRABALHO INTEGRADO AS COMPETENCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO ADMINISTRADOR, SUPERVISOR E ORIENTADOR EDUCACIONAL DIANTE DAS NECESSIDADES ATUAIS. Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Gestão escolar: Administração, Supervisão e Orientação Educacional. CORONEL FABRICIANO - MG 2018 1 GESTÃO ESCOLAR: TRABALHO INTEGRADO AS COMPETENCIAS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DO ADMINISTRADOR, SUPERVISOR E ORIENTADOR EDUCACIONAL DIANTE DAS NECESSIDADES ATUAIS. Susane Savoldi Siega1 RESUMO A educação contemporânea exige um profissional dinâmico, criativo e flexível, pois os desafios que se colocam para o gestor administrador, supervisor e orientador, na atualidade, parecem se multiplicar dia após dia. As mudanças que ocorrem em nossa sociedade são caracterizadas tanto pela sua expansão como pelo ritmo acelerado em que ocorrem. Mal acabamos de alcançar um desafio, já nos deparamos com outros. E um dos desafios é nos colocarmos na posição de eternos aprendizes. A formação do profissional, hoje em dia, deve ser contínua e possibilitar a reflexão sobre as atribuições do gestor, supervisor e orientador educacional frente às responsabilidades escolares. Além de buscar atualização e especialização nas áreas que tem competências em atuar, como profissional deve ser capaz de traçar um plano de desenvolvimento pessoal em que ele próprio seja o administrador do seu processo de aprendizagem, buscando aprofundar o conhecimento desejado. Essa postura de eterno aprendiz traz reflexos de grande impacto na sua prática pedagógica, pois ampliará sua competência para administrar, supervisionar e orientar a comunidade escolar. Sendo assim, este artigo tem como objetivo investigar as responsabilidades e as atribuições do “conjunto administrativo” que está a “frente” das organizações dentro dos espaços escolares. Para obter essas informações, realizou-se uma pesquisa bibliográfica com fundamentação em alguns autores como OLIVEIRA; ELMA; SÁ (2012), VASCONCELLOS (2009) entre outros, neste, procurou-se abordar o papel dos “líderes” frentes as responsabilidades escolares, bem como, a organização e o desenvolvimento democrático nos segmentos da escola, contribuindo assim, para o bom funcionamento do educandário. Portanto, conclui-se que gestar ou administrar supervisionar e/ou orientar dentro de um espaço escolar é um talento a parte que pode ser desenvolvido no cerne do indivíduo, porém, com certeza de que conduzir um conjunto de situações (escola, servidores, alunos, e outros), exige tolerância, afetividade, criatividade, comprometimento e muita responsabilidade, de modo a contribuir com uma educação de qualidade. Palavras-chave: Gestão Escolar: Administração, Supervisão, Orientação, Responsabilidades e Competências. Introdução No mundo contemporâneo, as organizações são uma inevitabilidade na vida das pessoas, desde que nascem (maternidade, até à sua morte (funerária,) Neste sentido, Ferreira, Neves e Caetano (2001, p. xxxi) referem: “Na situação atual, cada um de nós necessita das organizações para viver. […] Somos, quer queiramos quer não, seres que vivem e trabalham nas organizações, inseridos em unidades 1 Graduada em Gestão de Recursos Humanos e Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Polo de Concórdia- SC. Aluna do curso de Pós – Graduação em Gestão Escolar: Administração, Supervisão e Orientação Educacional pela Universidade Candido Mendes. Comentado [Prof2]: Todo o texto deve ser estruturado em parágrafos com alinhamento justificado (com recuo de 1,5 cm na primeira linha), fonte 12 e o espaço entre linhas de 1,5 cm. 2 organizacionais, intencionalmente construídas e reconstruídas, em permanente evolução e mudança”. A construção de um país mais produtivo e de um mundo melhor passa, inevitavelmente, pela garantia do ensino de qualidade para todos. No Brasil, muitos são os desafios a superar para conseguir melhorar a aprendizagem dos alunos. As escolas precisam, por exemplo, ter mais autonomia para decidir sobre as escolhas relacionadas ao seu funcionamento e assumir a responsabilidade pelo cumprimento das metas de aprendizagem. Estas, por sua vez, precisam ser bem definidas e disseminadas na sociedade. Sendo assim a identidade do profissional da educação vai se construindo ao longo do tempo, por meio das vivencias e das experiências. O primeiro contato com os mais diversos espaços da escola (na administração na supervisão na orientação dentro ou fora das salas de aula entre outras situações que podemos encontrar) é impulsionado e proporcionado pelo espaço acadêmico, quando esse possibilita ao discente/docente, adentrar no mundo da escola através das pesquisas. Desta maneira, investigar sobre o Supervisor, Orientador escolar, enfim, sobre a equipe administrativa da escola, possibilita que o docente/discente, futuro “especialista”, reflita ainda mais sobre a atuação e a formação de cada profissional dentro da instituição de ensino, de modo que as experiências e as vivenciadas já “adquiridas” possam contribuir para compreender melhor os desafios que esses profissionais encontram durante a caminhada da profissão. Desenvolver continuamente a competência profissional constitui-se em desafio a ser assumido pelos profissionais, pelas escolas e pelos sistemas de ensino, pois essa se constitui em condição fundamental da qualidade de ensino. Nenhuma escola pode ser melhor do que os profissionais que nela atuam. Nem o ensino pode ser democrático, isto é, de qualidade para todos, caso não se assente sobre padrões de qualidade e competências profissionais básicas que sustentem essa qualidade. A busca permanente pela qualidade e melhoria contínua da educação passa, pois, pela definição de padrões de desempenho e competências de diretores escolares, dentre outros, de modo a nortear e orientar o seu desenvolvimento. Este é um desafio que os sistemas, redes de ensino, escolas e profissionais enfrentam e passam a se constituir na ordem do dia das discussões sobre melhoria da qualidade do ensino. 3 Desenvolvimento A educação é considerada uma das ciências mais importantes para a sociedade, por isso a escola tem uma nobre tarefa a cumprir. Porém, a escola como qualquer outra instituição, precisa ser bem administrada e ter na figura do gestor, do administrador, supervisor ou orientador educacional o responsável pelas ações desenvolvidas. Uma gestão eficaz consiste na garantia de uma escola eficiente e, consequentemente, de um processo de formação mais humana. Já é lugar comum a afirmação de que vivemos uma época de mudança. Porém, a mudança mais significativa que se pode registrar é a do modo como vemos a realidade e de como dela participamos, estabelecendo sua construção. No geral, a centralização, a fragmentação, o conversadorismo e a ótica do dividir para conquistar, do perde-ganha, estão ultrapassados, por conduzirem ao desperdício, ao imobilismo, ao ativismo inconsequente, à desresponsabilização por atos e seus resultados e, nem em ultima instância, à estagnação social e ao fracasso de suas instituições. Em meio a essa mudança, não apenas a escola desenvolveessa consciência, como a própria sociedade cobra que o faça. Assim é que a escola se encontra, hoje, no centro de atenções da sociedade. Isto porque se reconhece que a educação, na sociedade globalizada e econômica centrada no conhecimento, constitui grande valor estratégico para o desenvolvimento de qualquer sociedade, assim como condição importante para a qualidade de vida das pessoas. A educação, no contexto escolar, se complexifica e exige esforços redobrados e mais organização do trabalho educacional, assim como participação da comunidade na realização desse empreendimento, a fim de que se possa ser efetiva, já que não basta ao estabelecimento de ensino apenas preparar o aluno para níveis mais elevados de escolaridade, uma vez que o que ele precisa é aprender para compreender a vida, a si mesmo e a sociedade, como condições para ações competentes na prática cidadania. E o ambiente escolar como um todo deve oferecer-lhe esta experiência. O gestor e administrador precisa ter consciência do seu papel enquanto representante de uma instituição de ensino, da sua importante contribuição para a eficácia de uma escola e das suas reais contribuições na administração de uma escola. 4 Cada escola é uma escola; cada agrupamento de alunos traz as suas especificidades, como cada conjunto de professores, profissionais de direção e pessoal de apoio constituem-se em conjuntos particulares, que atuam e contribuem, de forma própria, para a dinâmica da escola. A escola é o espaço em que conhecemos e aprendemos sobre o mundo, sobre a ação/trabalho e a relação dos homens no mundo. Essa função da escola, a qual não se caracteriza em outros segmentos da sociedade, faz dela um importante instrumento de formação humana, logo, meio de possibilidade de emancipação social. Com todas as novidades invadindo as práticas pedagógicas, a escola precisa trazer a cientificidade atrelada a essa evolução, no entanto, a escola precisa de bons gestores, de bons supervisores e de bons orientadores educacionais, que “gerenciem”, que supervisionem e que orientem o funcionamento dos serviços escolares, garantindo o alcance dos objetivos educacionais de toda unidade escolar. Nenhuma escola pode ser melhor do que os profissionais que nela atuam. Nem o ensino pode ser democrático, isto é, de qualidade para todos, caso não se assente sobre padrões de qualidade e competências profissionais básicas que sustentem essa qualidade (LÜCK,2009, p.12). Diante disso; A principal função da “direção”, no todo, é a de projetar e planejar, prover meios e recursos, prever tempos, avaliar. Mas, acima de tudo, significa formar e liderar equipes, sensibilizar pessoas, mobilizá-las para objetivos comuns (OLIVEIRA; ELMA; SÁ, 2012, p. 118). O Papel Do Gestor Administrador No Sistema Educacional O termo “gestão” tem sido utilizado para definir a prática das atividades administrativas do espaço escolar. De acordo com Antunes (2008, p. 14) a origem etimológica do termo gestão vem do latim gero gestum, gerere e significa chamar para si, executar, gerar. Neste sentido podemos compreender que a gestão não é somente o ato de administrar, envolve dimensões que estão além de uma concepção de comando e autoritarismo, como a democratização e o diálogo. A gestão escolar possui dimensões que considera o enfoque da atuação em que o gerenciamento é considerado um meio e não um fim em si mesmo. Dentre as dimensões da gestão destacam-se quatro níveis: a Gestão Pedagógica, Administrativa, Financeira e Política (LÜCK, 2006). A atuação do gestor em relação ao primeiro nível refere-se à administração da área pedagógico-educativa. Estabelece em conjunto com a equipe os objetivos 5 do ensino, definindo as linhas da atuação em função dos mesmos bem como do perfil da comunidade escolar. A função do gestor envolve a administração voltada à estrutura física geral e espaços de apoio pedagógico, aos níveis e modalidades de ensino oferecidas/clientela, aos recursos humanos da escola, à organização da rotina escolar, ao processo ensino aprendizagem e à construção do Projeto Político Pedagógico (PPP). Conforme Lück (2006) na Gestão Administrativa o gestor responsabiliza-se pela parte física e institucional da escola, sendo suas especificidades enunciadas no plano escolar, bem como no regimento. Dentre as atribuições do gestor neste nível estão: a organização geral da instituição escolar, a relação da gestão com a comunidade interna/externa, a participação de ambas no planejamento, administração e avaliação da escola, a democratização das informações e por fim, a gestão do material e do patrimônio material. A função administrativa implica na Gestão Financeira que se responsabiliza pelas etapas que abrangem o investimento, a aplicabilidade e a prestação de contas dos recursos recebidos. Este nível de gestão deve observar os princípios da administração pública referente à legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade. Geralmente, os gestores em seu discurso comentam que este é o nível mais difícil de gerenciar, no entanto, essa fala ressalta o perfil de um gestor que possui dificuldades quanto ao trabalho em equipe, já que a Gestão Financeira permite o envolvimento efetivo da equipe administrativa, bem como da comunidade. É obvio que todo esforço da equipe gestora acaba se relacionando diretamente com as condições de exercer seu papel de articulador e promotor de uma educação cidadã e de qualidade, o que remete ao domínio específico para exercer a gestão política. Saber ser, saber conviver e saber propor ideias para o bem da escola remete, inicialmente, as suas lideranças. Segundo Lück (2006), essa dimensão da gestão envolve a ação para transformação, globalização, participação, práxis, cidadania, dentre outros aspectos. Para que estas dimensões da gestão sejam efetivamente executadas é necessário que o gestor seja dinâmico. Portanto, fazer gestão é provocar mudanças que são consideradas necessárias para obter os resultados desejados e que foram previamente planejadas. Assim, uma das figuras mais importantes da escola é o diretor. Sua função e atividades não são simples, pois envolvem: suprir as necessidades da escola, 6 atender alunos, conversar com professores, ouvir as reivindicações dos pais, inteirar-se do trabalho pedagógico, bem como do trabalho burocrático. Nos dias atuais ainda é muito comum se ouvir a seguinte expressão: “A escola tem a cara do diretor”. Isso significa que a liderança diretiva imprime o perfil da organização escolar. Logo, um diretor de concepções tradicionais imprimirá um perfil tradicional e autoritário. Por outro lado um diretor democrático influenciará uma gestão democrática envolvendo os diversos autores a atores da educação. Sabe-se que por vezes há incoerência entre teoria e prática. Neste caso, é necessário ter uma postura investigativa e confrontar estes dois níveis de construção do conhecimento. No entanto o que seria uma gestão democrática? É aquela que permite a participação efetiva de toda a comunidade – equipe administrativa, professores, funcionários, alunos, pais, dentre outros - nas ações da escola, envolvendo o planejamento, execução, ação e avaliação. Para Antunes (2008, p. 16) Pensar a democratização da gestão educacional implica compreender a cultura escolar e os seus processos, bem como articulá-los às suas determinações históricas, políticas e sociais. Significa especialmente entender as diferentes concepções de “gestão democrática”. Estas diferentes concepções, de um lado, estão associadas ao rompimento do modelo autoritário, burocratizado e centralizador e à possibilidade de maior participação de todos, desde que todas as ações estejam intimamente articuladas ao compromisso sóciopolítico com os interesses coletivos. Expressam e favorecem as ampliações da compreensão do mundo, de si mesmo, dosoutros e das relações sociais, essenciais para a construção coletiva de um projeto de escola. A gestão constitui um fator de grande importância na direção de qualquer organização, seja ela de grande ou pequeno porte, industrial, comercial, política, religiosa, educacional ou de outra qualquer índole. Verifica-se que a gestão surgiu por consequência da administração, a qual possui suas origens em tempos que não se pensava em teorias administrativas, em que se utilizava a administração apenas como um suporte para a manutenção das empresas e organizações. As ideias não eram estudadas e muito menos anotadas, pois foi a partir das práticas que as teorias surgiram. Simões e Oliveira complementam, dizendo que: O histórico é marcado na administração pela busca de um método de trabalho mais científico, sendo deixado de lado o artesanato, visando sistemas operacionais mais eficientes que aumentassem a produção e a qualidade do produto, tornando-se assim uma proposta científica a ser considerada (2001, p. 26) 7 Na escola, o administrador lida com orientadores, coordenadores e outros sujeitos que fazem parte do processo ensino-aprendizagem, todos possuindo uma função dentro da hierarquia educacional. A ideia não é burocratizar a escola, mas sim, demonstrar que as atividades existem, mesmo que várias delas sejam realizadas por uma mesma pessoa, o que, aliás, é normal acontecer em qualquer empresa de pequeno e médio porte, que é o caso de uma unidade escolar. Segundo Ferreira (2006, p. 306), gestão “vem do latim (gestão – ônis) que significa ato de gerir, gerência, administração. Gestão é administração, é tomada de decisão, é organização, é direção”. O significado da palavra gerir cria a necessidade de se dirigir a escola não impondo, mas sim partindo dela mesma, em sua relação integrada com a comunidade a quem vai servir. Para Libâneo (2003, p. 318), “a gestão são, pois, atividades pelas quais são mobilizados meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo, basicamente, os aspectos gerenciais e técnico-administrativos”. O referido conceito pressupõe a consciência de que a realidade da instituição pode ser mudada, somente na medida em que seus participantes tenham consciência de que são eles que a produzem com seus trabalhos. Sendo que os princípios citados acima por Libâneo (2003) e Ferreira (2006) são os que a gestão internaliza na educação, a fim de que o objetivo dela seja alcançado com sucesso, ou seja, tornar os alunos mais capacitados em busca de um mundo mais humano, onde as diferenças em diversos aspectos sejam ultrapassadas. Isso está inserido na gestão educacional, pois Ferreira contempla que: A gestão da educação hoje ultrapassou as formas estritamente racionais, técnicas e mecânicas que a caracterizaram durante muitos anos, sem, contudo prescindir de alguns destes mecanismos, enquanto instrumentos necessários ao seu bom desenvolvimento e ao ”bom funcionamento da escola”, mas, apenas enquanto instrumentam, a serviço do propósito decidido coletivamente e expressos no PPP da escola que cumpre, desta forma sua função social e seu papel político institucional. (2006, p. 308). Porém, este “líder” educacional precisa estar respaldado de uma eficiente equipe administrativa e docente, para então desenvolver um excelente trabalho no espaço escolar. A escola pode ser considerada um dos lócus que integra um “universo” de seres únicos e distintos e, o indivíduo estando neste espaço, independentemente de sua função, precisa ser respeitado e valorizado por todos. A 8 sincronia na comunidade escolar possibilita o desenvolvimento da dialética entre o grupo resultando em uma educação mais significativa. Neste sentido, administrar, supervisionar e orientar um educandário nos dias de hoje, é desafiar-se frente as utopias que embargam o ensino, a inovação e a criatividade, é a essência para a realização de um trabalho eficaz, frente a complexidade contemporânea. Numa sociedade em que os valores éticos e morais encontram-se esgarçados em que o individualismo exacerbado e a competição desenfreada são partes constituintes do perfil dessa sociedade é fácil perceber o quanto se torna difícil a gestão, cujas as características principais sinalizam para a direção oposta- integrada e democrática (VASCONCELLOS, 2009, p. 59). Diante de tal conceito, a gestão toma um rumo na área organizacional, tendo como um dos elementos a ação administrativa em seu sentido mais amplo, levando a escola a obter sua organização específica, envolvendo os aspectos administrativos, físicos, pedagógicos e sociais. Gestão pedagógica e gestão administrativa são áreas que formam a gestão escolar, que funcionam interligadas, de modo integrado ou sistêmico. A gestão pedagógica cuida da condução da área educativa, propriamente dita, sendo considerado o lado mais importante e significativo da gestão escolar. Já a gestão administrativa cuida da parte física e da parte institucional. No cotidiano escolar, o gestor se vê com múltiplas situações nas quais precisa desempenhar seu papel. Contudo, a forma como ele irá desenvolver essa prática é que vai determinar o bom convívio com toda a comunidade escolar. Para tanto observamos que o gestor é o que dispõe e coordena a utilização adequada e racional de recursos e meios, organiza situações para a realização de fins determinados à atividade administrativa. Com toda via a realidade atual mostra um mundo ao mesmo tempo homogêneo e heterogêneo, num processo de globalização e individualização, afetando sentidos e significados de indivíduos e grupos, criando múltiplas culturas, múltiplas relações, múltiplos sujeitos. Se, de um lado, a pedagogia centra suas preocupações na explicitação de seu objeto, dirigindo-se ao esclarecimento intencional do fenômeno do qual se ocupa, por outro, esse objeto requer ser pensado na sua complexidade. Administrar uma entidade escolar é um momento intrínseco ao ato educativo seu caráter de mediação no desenvolvimento dos indivíduos no interior da dinâmica 9 sociocultural de seu grupo, sendo o conteúdo dessa mediação a cultura que vai se convertendo em patrimônio do ser humano, isto é, os saberes e modos de ação. Trata-se, portanto, de entender a educação como assimilação e reconstrução da cultura, e a pedagogia como prática cultural, forma de trabalho cultural, que envolve uma prática intencional de produção e internalização de significados para a constituição da subjetividade. Esse foco aponta para um conceito de gestão escolar democrática como um processo que não se resume as tomadas de decisões e que é sustentado no diálogo e na alternativa, na participação ativa dos sujeitos do universo escolar, na construção coletiva de regras e procedimentos e na constituição de canais de comunicação, de sorte em ampliar o domínio das informações e todas as pessoas que atuam na sobre a escola, estamos construindo a nossa democracia, nosso exemplo área são recentes, que nos falta tradição nessa temática, porém acredito que no erro e no acervo vamos dia a dia, ano a ano, assumindo posturas de maior responsabilidade, como si próprio como parte de um todo, responsabilizando-se, solidarizando-se com o entorno e com planeta. Somos seres políticos todos os nossos atos estão permeados dessa ação. E um gestor de uma instituição educacional, possui em suas mãos escolhas que literalmente faz, fará a diferença de muitos destinos. Qual o papel do diretor numa gestão democrática? É muito importante e acredito que muito difícil, pois eu compararia como um maestro só que num palco que não são todos que tocam a mesma música... Este tem que encontrar o tempo todo equilíbrio entre as diferenças sabendo respeitá-las é um agregador, ‘’um espetasse’ ’profundo conhecedor de gestão humana, financeira de planejamento... O Papel Do Supervisor EscolarA origem histórica da supervisão escolar data da década de 1980, a partir da função supervisora de um gerente de fábrica sobre seus funcionários. Deste modo, sua procedência está relacionada à execução de um processo com eficácia. (ALMEIDA; SOUZA, 2010) Portanto, administrar é um processo complexo de gerir negócios, com características próprias, decorrentes da instituição mantenedora. Assim, o administrador escolar assume o compromisso de oferecer à população um serviço de qualidade. E como o homem só se constitui como tal na medida em que 10 se destaca da natureza e ingressa no mundo da cultura, eis como a formação cultural vem a coincidir com a formação humana, convertendo-se o pedagogo, por sua vez, em formador de homens. Para compreender melhor as origens da função supervisora, é necessário conhecer os princípios de gerência, segundo Taylor apud (ALMEIDA; SOARES, 2010, p. 24) 1. O administrador [...] assume o cargo de todo o conhecimento tradicional que no passado foi possuído pelos trabalhadores e ainda de classificar, tabular e reduzir esse conhecimento a regras, leis e fórmulas. [...] É o princípio de dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores. 2. Todo possível trabalho cerebral deve ser banido da oficina e centrado no departamento de planejamento ou projeto. [...] Esse é o princípio de “separação de concepção e execução”. 3. A noção fundamental de tipos comuns de gerência é a de que cada operário tornou-se mais especializado em seu próprio ofício do que é possível a qualquer um ser na gerência, e que, em consequência, o pormenores de como o trabalho será mais bem feito devem ser deixados a ele. [...] Talvez o mais proeminente elemento isolado na gerência científica moderna seja a noção de tarefa. Esse é o princípio da utilização desse monopólio de conhecimento para controlar cada fase do processo de trabalho e seu modo de execução. Pensando conforme as teorias acima, justifica-se a supervisão escolar como meio de garantir a execução do que foi planejado. Portanto, a supervisão aparece, historicamente, como função de controle, onde a racionalidade é o princípio que fundamenta a filosofia tecnocrática vigente. (SILVA apud ALMEIDA; SOARES, 2010, p. 25). Inicialmente, os supervisores tiveram a tarefa de treinamento de professores. Com o tempo, passaram a executar as políticas educacionais definidas pelo governo. Nessa linha de pensamento, diz-se que a trajetória histórica do supervisor adquire, gradativamente, características de controle e execução do que é planejado externamente. (ALMEIDA; SOARES, 2010) A seguir, vê-se a transposição da supervisão administrativa empresarial para a prática do pedagogo supervisor escolar. O profissional de supervisão escolar exercia, inicialmente, a função de controle sobre o trabalho executado pelo professor, ou seja, ao supervisor cabia 11 “supervisionar o trabalho docente” (ALMEIDA; SOARES, 2010). Esse profissional era responsável por vistoriar os cadernos de chamada dos alunos de cada série, cobrar os planejamentos dos professores (verificando sua elaboração, processo de execução dentro das normas da instituição), analisar os resultados do processo de ensino-aprendizagem. De modo geral, a ação supervisora tinha como base a tarefa de tomar decisões e controlar o processo de ensino-aprendizagem, enquanto o professor era responsável pela execução das tarefas. Durante muito tempo a perspectiva tecnocrata da escola roubou um tempo precioso do supervisor, confinando-o ao preenchimento de papeis e ao controle rigoroso dos professores: cabia ao supervisor controlar os passos do professor, através de fichas de acompanhamento que pouco estavam relacionadas com o avanço pedagógico, mas sim com o controle das ações do professor que pouco podia ousar, pensar, agir e repensar. É contra esta visão que atualmente os supervisores lutam. Afinal, o papel fundamental do supervisor pedagógico é acompanhar as práticas dos professores com vistas à continuidade de sua formação no interior da escola. Assim nas palavras de Alarcão, pode-se dizer que: A supervisão é uma atividade cuja finalidade visa o desenvolvimento profissional dos professores, na sua dimensão de conhecimento e de ação, desde uma situação pré-profissional até uma situação de acompanhamento no exercício da profissão e na inserção na vida escolar (1996, p.95). O supervisor pedagógico contribui para a formação dos professores articulando a teoria e prática, buscando fazer elo do seu saber e o conhecimento profissional dos professores, interagindo, mediando, intervindo, problematizando e questionando as vivências escolares, num movimento de aprendizagem contínua e mútua. Neste contexto, o supervisor pedagógico surge como figura essencial, pois a ele cabe a criação de contextos favoráveis à aprendizagem e ao desenvolvimento dos novos professores e, por sua influência, à aprendizagem de desenvolvimento dos seus alunos. Seu papel na escola é essencial, especialmente quando falamos na formação em serviço e na escola reflexiva. O supervisor pedagógico é a pessoa central da formação na escola e tem como objetivo principal “criar condições de aprendizagem e desenvolvimento profissionais” (ALARCÃO, 1996). O supervisor escolar representa um profissional importante para o bom desempenho da educação escolar, o grupo escolar, o qual deve opinar expor seu modo de pensar e procurar direcionar o trabalho pedagógico para que se efetive a qualidade na educação. 12 Na atualidade o supervisor se direciona para uma ação mais científica e mais humanística no processo educativo, reconhecendo, apoiando, assistindo, sugerindo, participando e inovando os paradigmas, pois tem sua “especialidade” nucleada na conjugação dos elementos do currículo: pessoas e processos. Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação humana. Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e continuidade. As mudanças não se propagam em um tempo imediato, por isso, as transformações são decorrentes de ações. No entanto, as ações isoladas não surgem efeito. A importância do supervisor educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho pedagógico na escola em que atua para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional, sabe-se que o Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõem a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere. Desse modo, caracteriza-se pelo que congrega, reúne, articula, enfim soma e não divide. Com toda esta conjuntura, compreender e caracterizar a função supervisora no contexto educacional brasileiro não ocorre de forma independente ou neutra, sendo que a função decorre do sistema social, econômico e político e está relacionada a todos os determinantes que configuram a realidade brasileira ou por eles condicionada. Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de um papel alienado assumido. A caracterização da Supervisão precisa ser definida e assumida pelo Educador e pelo Supervisor. O Supervisor possui uma função globalizadora do conhecimento através da integração dos diferentes componentes curriculares. Sem esta ação integradora, o aluno receberia informações soltas, sem relação uma das outras, muitas vezes inócua. Conforme Medina (1997) argumenta que nesse processo, o professor e supervisor têm seu objeto próprio de trabalho: o primeiro, o que o aluno produz; e o segundo, o que o professor produz.Comentado [Prof3]: Fonte do autor? 13 O professor conhece e domina os conteúdos lógico-sistematizados do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui um conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminhá-las, considerando as condições de existência dos que aprendem (alunos). É uma opção que lhe confere responsabilidade e a tranquilidade de poder. O Supervisor Educacional deverá ser capaz de desenvolver e criar métodos de análise para detectar a realidade e daí gerar estratégias para a ação; deverá ser capaz de desenvolver e adotar esquemas conceituais autônomos e não dependentes, diversos de muitos daqueles que vem sendo empregados como modelo, pois um modelo de Supervisão não serve a todas as realidades. Portanto acredita-se que uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do saber docente, na medida em que a ela cabe estimular a troca de experiências entre os professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas, função complementada pelos órgãos de classe que contribuirá para a construção, não só de uma teoria mais compatível à realidade brasileira, mas também do educador coletivo. De acordo com Rangel é sucinto afirmar que: A ação supervisora não pode ser vista de forma isolada do contexto no interior e no entorno da escola e, tampouco, ficar à margem das relações que permeiam o seu ambiente. Vale, ainda, lembrar que o educador supervisor está também, em processo de construção pessoal e profissional. Assim, tão necessária quanto à atenção ao corpo docente e discente, é a atenção ao supervisor e à supervisão: uma atenção que é da escola, da sociedade, das políticas de educação, em apoio à sua formação e ao reconhecimento do seu trabalho (2009, p.67-68). No entanto, se tratando da função do supervisor escolar, os conselhos municipais de educação e os próprios educandários, precisam levar em consideração, que no Brasil não se tem uma legislação que ampare essa função em suas práticas escolares e, que somente se tem referências a apoios pedagógicos. Neste sentido, o supervisor escolar pode estar vinculado a esses apoios, sendo assim, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional de dezembro de 1996, faz referências ao apoio pedagógico em seu artigo 64 quando inclui o seguinte parecer: Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional. Comentado [Prof4]: Fonte do autor? 14 O Papel E A Importância Do Orientador Educacional Assim como na supervisão escolar, a origem da orientação educacional é colocada como um ajustamento dos indivíduos às necessidades da ordem social. Seu surgimento no Brasil, data da década de 1940, por meio das Leis Orgânicas. Nelas o ensino médio foi dividido em duas partes, a formação profissional e a formação secundária. A orientação escolar se desenvolveu, prioritariamente, na instituição de formação secundária. (ALMEIDA; SOUZA, 2010) Pimenta (1995 apud ALMEIDA; SOUZA, 2010, p. 28) afirma que essa formação secundária, tinha por finalidade, entre outras, “a formação integral da personalidade do adolescente” e “dar preparação intelectual geral que possa servir de base a estudos mais elevados de formação especial”. A orientação profissional se desenvolveu no ensino médio profissionalizante, principalmente industrial, que cumpria a função de formar a mão de obra industrial. (PIMENTA, 1995, p. 23) Cabe ressaltar que, nesse período, as escolas secundárias eram administradas por entidades religiosas. Foi em escolas particulares católicas que a orientação educacional mais se desenvolveu. De acordo com Pimenta (1995 apud ALMEIDA; SOARES 2010), a orientação se desenvolveu com base nas formulações da psicologia científica, que era responsável pela criação dos testes de inteligência aplicados para convencer os indivíduos de que obter ou não um emprego depende da capacidade de cada um. A atuação do orientador escolar sofreu influência de experiências vividas nos EUA e na França, afirma Pimenta (1995 apud ALMEIDA; SOUZA, 2010, p. 28). A influência norte-americana na orientação escolar objetiva o ajustamento dos alunos ao desenvolvimento da sociedade, através de alguns princípios fundamentais da orientação, tais como a saúde do aluno; integração satisfatória na vida familiar e social; cidadania; vocação; uso adequado do tempo de lazer; formação do caráter. (ALMEIDA; SOUZA, 2010) Já a influência francesa, se desenvolveu com a finalidade de conhecer melhor o aluno. O orientador escolar era chamado de psicólogo escolar e, sua principal atividade era elaborar um dossiê com todas as informações possíveis sobre o aluno para servir de base orientadora para os professores. 15 O trabalho do orientador educacional no Brasil ampliou-se a partir da década de 1970, com o intuito de orientar na vocação dos alunos. Porém, vinha como uma educação reguladora e não como uma necessidade das escolas. (ALMEIDA; SOUZA, 2010) Nesse período, a atuação do orientador educacional tinha por base princípios de uma teoria escola novista, em que o aluno é o centro do processo de ensino- aprendizagem, devendo ser respeitados seu ritmo de aprender e sua individualidade. (ALMEIDA; SOUZA, 2010) O orientador educacional também foi compreendido como um especialista em relações interpessoais (atuando com o trabalho de mudar as atitudes de alunos e professores), efetivando o projeto educacional de desenvolvimento integral dos alunos. Sendo assim, pode-se dizer que, como a supervisão, a orientação escolar tem sua origem nos princípios da lógica capitalista de organização do processo de produção. Pois, inicialmente, a função do orientador era calcada em uma lógica de organização hierarquizada de trabalho, visando à eficiência e produtividade do processo. A partir das necessidades do desenvolvimento integral do aluno: física, intelectual, social, emocional, moral, vocacional e profissional, percebeu-se a necessidade de um profissional que atendesse e orientasse os alunos, entendendo, que a escola não mais atua apenas na transmissão do saber científico, mas também no desenvolvimento social e cultural de seus educandos. Mediante essa interação que está além do ensino-aprendizagem surge o papel do orientador educacional que tem como objetivo orientar o aluno no conhecimento pessoal e do ambiente sociocultural onde está inserido, a fim de que este tome decisões acertadas e reflexivas mediante ao seu desenvolvimento pessoal e social (GIACAGLIA; PENTEADO, 2006). Com tantas mudanças econômicas e consequentemente sociais e culturais, a escola se transformou e com isso foram criadas e ampliadas algumas funções importantes ao bom funcionamento do espaço escolar a fim de responder as necessidades educativas. O orientador educacional no exercício de seu papel possui atribuições que estão regulamentadas pelo decreto n° 72846 de 26 de Setembro de 1973. Tais atribuições são divididas em: privativas e participativas. As atribuições privativas 16 correspondem ao planejamento e coordenação de ações na escola e comunidade, como também, na implementação e funcionamento de serviços de orientação educacional. As atribuições participativas caracterizam-se pela participação nas atividades escolares e na identificação das características inerentes a essas atividades. Além dessas atribuições, o papel do orientador é harmonizar situações conflitantes ocorridas no espaço escolar, através de leitura da realidade do cotidiano vivido na escola, como também estabelecer diálogo e promover ações preventivas, a fim de evitar problemas. O orientadornão pode ser confundido com o psicólogo da escola, sua função é totalmente pedagógica o que não lhe dá o direito fazer terapias com os alunos e nem emitir diagnósticos de distúrbios de personalidades ou de comportamentos. Ou ainda, não se pode confundir com a função do coordenador pedagógico, onde possui tarefas parecidas, mas com objetivos diferentes. Sabemos que a ação do orientador na escola parece, muitas vezes, aos demais agentes do processo educativo, irrelevante, comum ou inconsciente. O orientador educacional é comumente procurado, pela direção das escolas, a concretizar múltiplas tarefas, emergentes no cotidiano da escola, e que vão desde o controle disciplinar exercido às vezes camufladamente sob uma pretensa condição de aconselhamento, até as performances relativas á distribuição de merenda escolar. Ainda hoje se percebe que alunos, pais, professores, e a própria equipe administrativa desconhecem o real papel e função do orientador educacional. Para Luck (1986, p. 18) “Não têm sido demostrados, via de regra, com objetividade, pela Orientação Educacional de cada escola, os resultados que produz e a sua eficácia, em consequência do que, deixa de sobressair sua relevância no processo educativo”. Portanto, a atuação do orientador tem sido comumente, assistemática e descontinua. Luck complementa dizendo que: A orientação se refere à condição de apresentar clara, precisa e objetivamente, diretrizes de ação, de especificar, adequadamente, que efeitos se pretende produzir; o que se pretende fazer e em que circunstância, etc. A capacidade de um plano ou projeto de oferecer orientação efetiva à ação depende de sua clareza, especificidade, exequibilidade, precisão e simplicidade (LUCK, 1986, p. 31). De tal modo, sob o ponto de vista legal, o exercício da profissão de Orientador 17 Educacional foi previsto na Lei nº 5.564/68, regulamentada pelo Decreto nº 72.846/63. O Orientador é formado em curso de Licenciatura em Pedagogia com habilitação especifica em Orientação Educacional. Neste contexto, entende-se que a orientação educacional tem um papel da maior relevância, por trabalhar com a questão da construção das identidades dos educandos e também dos próprios educadores. Com toda via, o Orientador deve coordenar as atividades que visem à formação cívica do Educando na escola, bem como, deve constituir uma visão contextualizada de todo trabalho desenvolvido na instituição educacional, ou seja, ao estudo da realidade do aluno, trazendo-a para dentro da escola, no sentido da melhor promoção ao seu desenvolvimento. Para Martins (1984), a Orientação Educacional é parte do processo educativo que facilita, mediante métodos científicos e técnicos, a todos os educandos, possibilidades de desenvolvimento pessoal. Ainda dentro da perspectiva do autor acrescenta que: O Orientador Educacional deverá ter um bom preparo, a nível universitário, que lhe forneça adequados conhecimentos de Psicologia Educacional, Psicologia da Criança e do Adolescente, Psicologia Pedagógica, Sociologia Educacional, Filosofia da Educação, Biologia Educacional, Estatística Educacional, Docimologia, Orientação Profissional, Administração Escolar, Estrutura e Funcionamento e Magistério (MARTINS, 1984, p. 30-31). Assim, a orientação educacional deve ser um processo dinâmico, continuo, sistemático e integrado em todo o currículo escolar. É um processo cooperativo e integrado em que todos os educadores, e em especial o professor, assumem papel ativo e de relevância. Vê o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os aspectos físico, mental, emocional, social, moral estético, político, educacional e vocacional. É um processo de assistência direta ou indireta a todos os educandos, indistintamente. Por fim, a orientação educacional procura antes de tudo promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando e prevenir situações de dificuldade, e não estabelecer-se como recurso de remediação de problemas já designados. Segundo Smidt: A Orientação Educacional, no seu sentido restrito, é um método pelo qual o Orientador Educacional ajuda o aluno, na escola, a tomar consciência de seus valores e dificuldades, concretizando, principalmente através do estudo, sua realização em todas as suas estruturas e em todos os planos de vida escolar, familiar, social, espiritual (SMIDT,1975 apud MARTINS, 1984, p.71). Comentado [Prof5]: Fonte do autor? 18 Diante de tanta responsabilidade, Oliveira, Lima e Sá (2012, p.19), acrescenta que o papel do gestor, coordenador e supervisor escolar está pautado em “planejar, traçar metas e programas de ação; Organizar, coordenar recursos em função dos objetivos definidos; Comandar, fazer com que as pessoas executem as tarefas que lhes são atribuídas, respeitando a hierarquia existente”. Ainda essas mesmas autoras, trazem um destaque para o papel do supervisor educacional, segundo elas, o supervisor escolar tem a responsabilidade de atuar junto aos professores e, principalmente: -Participar da definição da concepção de educação adotada pela instituição escolar e da forma como ela trabalha com o conhecimento e com o processo ensino-aprendizagem. -Comprometer-se com o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, em especial com os aspectos didáticos e metodológicos. -Elaborar, de forma participativa, o Projeto Político Pedagógico da escola, acompanhando e avaliando as ações que lhe são compatíveis. -Planejar e coordenar as reuniões pedagógicas realizadas com o corpo docente. -Avaliar periodicamente o trabalho pedagógico desenvolvido, observando os critérios estabelecidos. -Orientar o processo de planejamento realizado pelos professores. - Elaborar um plano de ação de Supervisão Educacional. -Trabalhar de forma integrada com o Orientador Educacional. -Desenvolver estudos sobre temas relacionados ao currículo escolar, conteúdos, metodologia, avaliação, entre outros. (OLIVEIRA; LIMA; SÁ, 2012, P.17), Ainda para essas autoras, o orientador educacional deve: - Acompanhar os alunos no seu desempenho escolar, atendendo-os em grupo ou individualmente em caso(s) de dificuldades na aprendizagem e/ou no relacionamento, buscando uma ênfase preventiva na sua ação; - Realizar atendimento grupal às turmas, sempre que necessário; - Trabalhar em conjunto com o Supervisor Educacional; - Elaborar o seu próprio plano de ação; - Oferecer informação profissional e orientação vocacional aos alunos; - Elaborar perfis de turma e espelhos de classe; - Atender aos pais, sempre que necessário; - Discutir, com os professores, questões relativas ao desenvolvimento e à aprendizagem dos alunos (OLIVEIRA; LIMA; SÁ, 2012, p.118), De acordo com as informações acima descritas, percebe-se que há uma preocupação por parte dos órgãos educacionais, em desenvolver atribuições para os cargos que estão “à frente” do educandário, para que assim, eles possam conhecer a natureza, a organização e o funcionamento da educação, bem como, a relação de sua atividade dentro da escola e fora dela, contribuindo assim para com o desenvolvimento do aluno, tanto no processo de ensinar e aprender, como também identificando os princípios, as normas legais e as medidas educacionais, presando 19 sempre, a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem dentro do espaço escolar. Contudo, deve-se ter a clareza que todos os profissionais que atuam na área da educação precisam ter conhecimento e compreensão sobre a relação que a sua função tem com a prática pedagógica e ideológica, dentro do espaço escolar, pois como afirma Cury (2006), diretores, coordenadores pedagógicos e administrativos, coordenadores de área disciplinar, professores, auxiliares, pessoal de apoio, todos através de seu trabalho, tem algum grau de imbricação com as práticas escolares e com as políticas educacionais, seja nosentido de viabilizarem a efetivação institucional dos respectivos programas governamentais, ou seja, pelo potencial crítico e de práxis pedagógica capaz de ampliar ou limitar os efeitos da própria política pública. Portanto, todo e qualquer servidor educacional precisa estar voltado para uma educação democrática integrada à transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, voltada na participação e deliberação pública, proporcionando o crescimento dos indivíduos como cidadãos. (CURY, 2006). Determinação, coragem e autoconfiança são os fatores decisivos para o sucesso. Não importam quais sejam os obstáculos e as dificuldades se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstancia, devemos ser sempre humildes, recatados e despedidos de orgulho. “O sucesso” nasce do querer, da determinação e persistência em chegar a u objetivo, mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vencer obstáculos, no mínimo fara coisas admiráveis. (José de Alencar). Conclusão Atualmente fizemos parte de um mundo onde as mudanças são constantes inclusive na educação, sendo o conhecimento um produto do esforço humano, então esse mesmo conhecimento é, também a paixão pela busca constante da renovação como ser humano evolutivo, lembrando que a educação é um campo no qual a cultura, economia e política inevitavelmente se misturam, então, para conhecer a tal realidade é preciso estudar e buscar os objetivos inserindo a teoria com a prática no contexto histórico educativo, relembrando que para ser gestor administrativo, supervisor e orientador, neste contexto cotidiano não basta ter domínio dos Comentado [Prof6]: Citação Longa: contém mais de três linhas, nesse caso, deve ser inserido fora do corpo do texto, em bloco, dando dois espaços antes e depois da citação, com recuo de 4,0cm da margem esquerda, espaço simples entre linhas, fonte tamanho 10 (sem aspas). Recuo de 4 cm da Coloque no final da citação, entre parênteses: sobrenome do autor em caixa alta, com o ano e página. Neste caso: (FREIRE, 1996, p. 73) Comentado [Prof7]: A conclusão é de caráter qualitativo, portanto, não permiti quadros, tabelas, citações entre outras. Preferencialmente redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular. 20 conteúdos da área de conhecimento a ser ensinado, mas sim ir além da teoria, para a prática educativa. Durante toda a nossa vida sofremos influências de diversos segmentos do meio externo, seja pelos meios de comunicação em massa, pela evolução tecnológica ou pelos próprios elementos pertencentes ao meio social. O sistema educacional é uma corrente que pertence a essa evolução, quando falamos em educação, a compreendemos em uma amplitude mais globalizada, que vai além do espaço escolar, além do professor, da direção administrativa, do supervisor e do orientador que está ligado diretamente a um sistema de ensino que integra o contexto escolar voltado para o aluno. Diante disso, quando escolhemos uma profissão estamos trilhando um caminho para a vida individual e social; a identidade em nossa profissão nos possibilita assumir posturas e competências, uma vez que, o docente possui responsabilidades na informação e na transformação do intelecto do aluno. Sendo assim concluímos que diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas acontecem em frações de segundo a prática pedagógica do educador não fica situada apenas no âmbito do conhecimento, envolve também dimensões éticas, na medida em que lida com valores, interesses e concepções de homem e de mundo, assim, o papel de todo setor administrativo de uma gestão escolar é ser competente nessa ação planejada. O que significa que as suas escolhas ao planejar suas atividades educativas não são gratuitas ou casuais. Dessa forma em uma sociedade cujas relações se dão entre classes sociais antagônicas, cujos interesses se conflitam, pautados numa relação de exploração e subalternidade, a educação, como ressalta Libâneo (1990, p. 66), “só pode ser crítica, pois a humanização plena implica a transformação dessas relações”. Justamente por isso, considera-se necessário a reflexão dos discursos sobre as práticas educacionais pelas quais já se passaram e a evolução das mesmas até os dias atuais. Atualmente, com a globalização, o profissional tem o dever de ser versátil, flexível e principalmente, saber trabalhar em grupo. Com o supervisor, com o orientador e com o gestor administrador, não poderia ser diferente. 21 O Supervisor Escolar desempenha um papel importante através de sua atuação na construção da qualidade da formação de sujeitos através do modo como lidera os professores, como utiliza o controle escolar, e também através da forma de poder e autoridade que exerce sobre os professores e os demais setores da escola. Deve ser um profissional que se comunica bem, nunca usando de arrogância, palavras duras, nem se valendo de preconceitos contra este e aquele, mas deve procurar diluir conflitos, buscando sempre a integração de todos os agentes da escola - alunos, professores e gestores. Da mesma forma o Orientador e o Gestor ou administrador Educacional têm uma grande responsabilidade que exige dele um olhar sujeito/aluno amplo, sabendo que cada aluno e cada pessoa dentro da escola merece atenção e respeito, pois é cidadão constituído de história, crenças e valores; o que deve levar a escola a ter um Projeto Político Pedagógico, que reflita a questão da formação do sujeito. Diante do exposto, concluiu-se que gestar, supervisionar e orientar pode ser considerado um “talento” a parte, uma arte, um dom que faz uso da tolerância, da afetividade, da criatividade, do comprometimento e da responsabilidade, de modo que, exercendo qualquer uma destas funções, o indivíduo desenvolva em paralelo, a habilidade do falar e do administrar. Diante disso, acredito que a arte de gestar, supervisionar e orientar exige um olhar holístico frente a educação, frente aos discentes, aos docentes, enfim, a comunidade escolar como um todo. Enfrentar um sistema fragmentado e “engessado” torna o dia a dia destes “líderes” desafiador, porque nem todas as práticas que poderiam ser exercidas nestas funções, são vistas com “belos olhos” pelos demais participantes da escola. Por isso, percebe-se que sair de uma “administração” convencional exige esforço e dedicação, para tentar assim, tornar o ensino com mais excelência. Contudo, acredito que tanto o gestor, supervisor e orientador escolar, são líderes que articulam que organizam que mediam que facilitam e que analisam os problemas e os conflitos da escola, já que qualquer comportamento e/ou qualquer situação, pode interferir positivamente ou negativamente no andamento das práticas pedagógicas. Por isso, cabe a esses membros administrativos desenvolver um olhar mais sensível para cada segmento da escola, seja ele para professor, para agente 22 de alimentos, agente de limpeza, bibliotecária, para os sujeito/aluno, onde cada espaço desses, podem ser vistos de maneira “diferenciada”, percebendo as dificuldades e as potencialidades, para assim, ajudar a avançar cada vez mais no bom funcionamento do ensino. Portanto, esse artigo, proporcionou-me momentos de reflexões e ao mesmo tempo, possibilitou-me analisar com mais afinco as responsabilidades em estar à frente de uma organização escolar. Para finalizar, entendo que a seguinte citação deixa claro de como precisamos enfrentar nosso futuro, com muita determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. Não importam quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estivermos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho (DALAI LAMA). REFERÊNCIASALARCÃO, Isabel. Formação Reflexiva de Professores: estratégias de supervisão. Porto Editora, LDA, 1996. ALMEIDA, Claudia Mara de; SOARES, Kátia Cristina Dambiski. Pedagogo Escolar: as funções supervisora e orientadora. Curitiba: Ibpex, 2010. ANTUNES, Rosmeiri T. O Gestor Escolar. Maringá, 2008. Disponível em: <Http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/217-2.pdf> Acesso em 23 de fev.2018. BATISTA, Sylvia Helena Souza da Silva; SEIFFERT, Otília Maria Lúcia Barbosa. O Coordenador pedagógico e a avaliação da aprendizagem: buscando uma leitura Interdisciplinar. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza (orgs.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola, 2003, p. 153- 165. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Lei N. 9.394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. 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