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QUADRIL Músculos provas e funções. Kendal, F. P. 5º edição - pag. 359 Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético. Neumann, Donald. A. 2º edição – cap. 12 Fisiologia Articular. Kapandji. A. I. Volume 2 Pelve ou bacia ⇒ Ílio / ísquio / púbis (ilíaco) - sacro - cóccix • Quadril ⇒ Ilíaco - fêmur Articulação proximal do membro inferior que une o fêmur à pelve Fêmur + Ilíaco • Mobilidade • Estabilidade Estruturas palpáveis • Crista ilíaca • Espinhas ilíacas ântero superiores (E.I.A.S.) • Espinhas Ilíacas póstero superiores (E.I.P.S.) • Trocânter maior do fêmur • Tuberosidade dos isquios • Ramo do púbis • Face superior da sínfise CINTURA PÉLVICA Formada pelas articulações: Sacroilíaca – osso do sacro e os ilíacos; Sínfise púbica – entre os ossos púbicos cobertas por cartilagem hialina e separadas por discos de fibrocartilagem; Articulação do quadril – entre o fêmur e a fossa do acetábulo no ilíaco. ARTICULAÇÕES 2 Sacroilíacas ----------------- 1 Sacrococígeas ------------------- PARTO 1 Sínfise púbica ----------------- 1 Lombossacra 2 Coxofemurais Gravidez – ↑ relaxina Lactação - ↓ relaxina Mais alta Mais larga PARTO O peso corporal suportado pela 5ª vértebra lombar se opõe à resistência do solo Resulta em uma centralização das forças em nível de art. do quadril e sínfise púbica. Quanto maior o peso corporal, maior é a pressão em sacro-ilíaca e sínfise púbica Quanto maior a pressão em sínfise púbica, mais pressionado ficará o sacro. O formato das 2 superfícies se combinam, porém, são irregulares A posição do sacro tende a acompanhar as curvas lombares, porém, existem variações anatômicas que devem ser consideradas. Quanto mais angulado for a superfície articular do sacro, mais móvel este será. MOVIMENTOS ARTICULARES Movimentação - Aproximadamente 2 a 8º de movimento Nutação • Promontório sacro inferiormente e anteriormente • Área distal - posteriormente • Cristas ilíacas aproximam-se • Tuberosidades isquiáticas afastam-se • Saída pélvica (estreito inferior) fica maior Articulações sacroilíacas Asas ilíacas se aproximam Durante o movimento de nutação do sacro: Tuberosidades isquiáticas se afastam Diâmetro ântero-posterior da abertura superior da pelve, diminui. Diâmetro ântero-posterior da abertura inferior da pelve, aumenta. Na contra-nutação, ocorre o inverso ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS • MOVIMENTOS ARTICULARES Contranutação • Promontório sacro para cima e posteriormente • Cóccix move-se anteriormente • Cristas ilíacas afastam-se • Tuberosidades isquiáticas aproximam-se • Entrada pélvica (estreito superior) fica menor Lig. Ílio-lombares Lig. Ílio-sacrais Lig. Sacro-isquiáticos Lig. Sacro-ilíacos Nutação do sacro = horizontalização Contra-nutação = verticalização ESTRUTURAS ESTABILIZADORAS • Ligamento ílio lombar (se forma quando criança) • Sacroilíaco curto (impede encaixe da nutação) • Sacro espinhoso (Estabiliza o sacro na contranutação) • Sacrotuberositário (Mais reforçado, também estabiliza o sacro na contranutação) • Sacro ilíaco longo SACROCOCÍGEAS E INTERCOCCÍGEAS (Sínfise) • Micromovimentos SÍNFISE PÚBICA • Cobertos por cartilagem hialina • Disco fibrocartilaginoso • Circundada por ligamentos (4) Mecanismos de lesão • Queda de grandes alturas • Bater com os joelhos no painel do carro • Andar com diferença de tamanho de MMII • Lesão Sínfise Lesão sacroilíaca ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL Fêmur fixo e ilíaco se desloca • EIAS para baixo - anteversão (tendência a hiperlordose) • EIAS para cima - retroversão ( tendência à retificação) • EIAS contralateral lateralmente - inclinação lateral • EIAS contralateral medial – inclinação medial • EIAS contralateral para trás - rotação externa • EIAS contralateral para frente - rotação interna OSTEOCINEMÁTICA DA PELVE OSTEOCINEMÁTICA DA PELVE Articulação entre: • cabeça do fêmur + fossa acetabular (acetábulo) do osso ilíaco; • Tipo esferoidal (do tipo bola e encaixe); • A cartilagem articular cobre ambas as superfícies articulares. • Ossos da articulação do quadril (coxofemoral): • Fêmur: • principal osso, • responsável pela sustentação; • componente mais fraco – colo do fêmur; • Ilíacos: • sofrem rotação para aprimorar o posicionamento da articulação do quadril. ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL Conjunto denominado, na mecânica, como “suporte falso” Peso que recai sobre a cabeça femoral é transmitido à diáfise através de um braço de alavanca, o colo femoral. Linhas de força formadas por sistema de trabéculas ósseas. Orientação da cabeça femoral e acetábulo Cabeça femoral – 2/3 de uma esfera Ângulo colo/diafisário – 125º a 135º • Acetábulo – direcionado para baixo e para frente ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL 2/3 de uma esfera de 40 a 50 mm Eixo do colo femoral (Cf) Eixo Diafisário(D) Ângulo de inclinação (125º) Inclinado para cima, para dentro e para diante Inclinado para baixo, para fora e para diante Área recoberta por cartilagem • Côncavo, formado por 1/5 púbis, 2/5 ísquio, 2/5 íleo. • Parte superior é mais recoberta com cartilagem hialina. • Incisura acetabular na base interrrompe a porção cartilaginosa. • Fossa acetabular: central e profunda, possui uma camada de gordura fibroelástica recoberta p/ membrana sinovial. ACETÁBULO ORIENTAÇÃO DO ACETÁBULO Voltado pouco lateralmente, inferiormente e anteriormente. Pelve feminina < diâmetro maior e +vertical Em pé, a porção ântero- superior da cartilagem fica descoberta Posição fisiológica do quadril é a “quadrúpede”. Cartilagem totalmente coberta. Flexão de + ou – 90º + leve abdução + leve rotação externa ENCAIXE COXO FEMORAL Posição anatômica - Parte anterior da cabeça femoral fora do acetábulo Flexão de 90º - Cobre-se a parte anterior da cabeça Flexão + abdução + rotação externa - Máximo contato Ângulo de Wiberg Normal: 25º a 39º Baixa cobertura acetabular (displasia) • < 25º Cobertura acetabular excessiva • > 39º https://www.mskrad.com.br/qua https://www.mskrad.com.br/qua • Anel fibrocartilaginoso • Função: aumentar congruência articular • Formato triangular • Insere-se na borda do acetábulo • Também se fixa com a cápsula articular para o lado de fora. LABRUM ACETABULAR ESTRUTURAS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Lábio acetabular Anel fibrocartilaginoso de aspecto triangular 3 regiões: • Face interna: inserida na borda do acetábulo e ligamento transverso • Face central: “olha” para o centro da articulação coberta por cartilagem hialina contato íntimo com a cabeça femoral ESTRUTURAS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Lábio acetabular 3 regiões: • Face periférica: fixação da cápsula articular Potencial de reparo limitado: vascularização no 1/3 periférico (capsular) Região ântero-superior: transferência de carga (maior risco de lesões) LABRUM ACETABULAR • volume do acetábulo em 33% • 22% da superfície articular do quadril • pressão hidrostática • lubrificação sinovial LABRUM ACETABULAR • Envolve superfície óssea da cabeça do fêmur • E o 1º elemento a receber impacto • Regiões na cabeça femoral que receberão maiores cargas durante a marcha terão sua camada mais espessa. • Fase apoio marcha: forças + 300% peso • corporal • Fase aérea marcha: forças 13% peso corporal CARTILAGEM 3 camadas de cartilagem hialina 1. superficial 20% 2. média 50% 3. profunda 30% da espessura total CARTILAGEM ESTRUTURAS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL CÁPSULA ARTICULAR • Mais reforçadaanteriormente: • ilíaco - ao redor do acetábulo • fêmur - ao redor do colo femoral Pontos de fixação da cápsula articular Fibras: -Longitudinais (1) - Oblíquas (2) - Arciformes (3) - Circulares (4) ARTICULAÇÃO COXO FEMORAL Fêmur fixo e ilíaco se desloca • EIAS para baixo - anteversão (tendência a hiperlordose) • EIAS para cima - retroversão ( tendência à retificação) • EIAS contralateral lateralmente - inclinação lateral • EIAS contralateral medial – inclinação medial • EIAS contralateral para trás - rotação externa • EIAS contralateral para frente - rotação interna OSTEOCINEMÁTICA Articulação coxo femoral Ilíaco fixo e fêmur se movimenta • Flexão • Extensão Obs - Separar da hiperlordose lombar • Adução - Anterior ou posterior ao membro contralateral • Abdução (Rotação neutra e com rotação externa) • Rotação externa • Rotação interna OSTEOCINEMÁTICA Movimentos do articulação coxofemural • Flexão; • Extensão; • Abdução; • Adução; • Rotação Interna; • Rotação Externa. Possui 3 eixos de movimento com 3 graus de liberdade • Plano frontal – Adução/abdução • Plano sagital – Flexão/extensão • Plano transverso - rotação interna / externa • Circundução Unilateral com joelho em extensão– ativo (20º ) Unilateral com joelho em flexão – ativo (10º ) INSUFICIÊNCIA PASSIVA Unilateral – passivo (pode atingir até 30º ) Unilateral com joelho em flexão – ativo (120º ) Unilateral com joelho em extensão – ativo (90º) INSUFICIÊNCIA PASSIVA Bilateral com joelho em flexão – passivo Unilateral com joelho em extensão – passivo (145º) Normalidade de 40º a 45º de cada lado. Amplitudes maiores de atletas são resultados de ABD + FLEX + anteversão + hiperlordose • Adução pura não existe! • São combinados com flexão ou extensão. • Ou é o retorno de abdução. Normalidade de até 25º - 30º Rotação interna de 30 a 45º Rotação externa de até 60º . É a combinação dos movimentos que ocorrem nos planos sagital, frontal e transversal. bursa íliopectínea lig. pubofemoral lig. íliofemoral lig. ísquiofemoral lig. íliofemoral saco sinovial LIGAMENTOS LIGAMENTOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Face anterior (3 feixes em forma de N) Ligamento ílio femoral • Superior - ílio à linha intertrocanteriana (proximal) • Medial - ílio à linha intertrocanteriana (distal) Ligamento pubo femoral • Inferior - púbis ao pequeno trocânter Ligamentos: reforçam a cápsula Ligamentos ilio-femoral (superior, médio e inferior) Ligamento pubo-femoral Ligamento ísquio-femoral Vista anterior Vista posterior Face posterior Ligamento ísquio femoral • acetábulo à face interna do trocânter maior Comportamento dos ligamentos na movimentação Posição anatômica Todos moderadamente tencionados Extensão Todos tencionam (enrolam-se no colo femoral) Paraplegia? Flexão Todos relaxam (desenrolam-se do colo femoral) Ligamentos: função Posição neutra Extensão Flexão Rotação externa Tenciona os anteriores Principalmente superior e inferior Rotação interna Relaxam os anteriores (principalmente superior e inferior) Tenciona o ísquiofemoral Na Rotação Externa os ligamentos horizontais anteriores se tensionam e os posteriores, relaxam Na Rotação Interna os ligamentos anteriores relaxam e os posteriores, são tensionados Adução – Tenciona superior e médio Relaxa o pubofemoral (inferior) Abdução Tenciona o pubofemoral (inferior) Relaxa • superior • médio (em menor intensidade) Na Adução, os ligamentos horizontais superiores se tensionam e os inferiores, relaxam Na Abdução, os ligamentos horizontais inferiores se tensionam e os superiores, relaxam Conclusão Ligamentos anteriores Relaxam: Flexão e rotação interna Tencionam: Extensão e rotação externa LIGAMENTOS LIGAMENTO REDONDO Pouca importância na estabilidade articular Principal função é vascular: artéria do ligamento redondo (internamente no ligamento) Artéria capsular Art. circunflexa anterior e posterior Art. Femoral profunda Ligamento redondo • Relaxam → Flexão e rotação interna • Tencionam → Extensão e rotação externa - chanfradura ísquio pubiana à cabeça femoral Função: Pequena função mecânica (carga de rutura 45 kg) Vascularização da cabeça femoral Artéria obturatriz ↓ artéria do ligamento redondo FATORES DE COAPTAÇÃO COXO FEMORAL • Acetábulo - semi-esfera • Cabeça femoral - 2/3 de uma esfera • Peso → Ação e reação • Lábio acetabular → Prolongamento fibrocartilaginoso do acetábulo (“encaixe casado”) • Pressão atmosférica → Experimento de Weber Ligamentos/músculos • Anteriormente - Poucos músculos e muitos ligamentos • Posteriormente - Poucos ligamentos e muitos músculos FATORES DE COAPTAÇÃO COXO FEMORAL O EQUILÍBRIO TRANSVERSAL DA BACIA • Glúteo médio • Glúteo mínimo • Tensor da fáscia lata Coaptação articular • Força da gravidade • Labrum acetabular (aprofunda a cavidade) • Pressão negativa intraarticular • Músculos • Ligamentos • Posição (flexão é instável) ARTROCINEMÁTICA ÂNGULO CERVICODIAFISÁRIO: Ângulo formado entre o eixo da diáfise e o colo femoral: 125º https://www.mskrad.com.br/qua https://www.mskrad.com.br/qua No plano frontal: entre eixo do colo do fêmur e eixo da diáfise femoral. Crianças: 150º Adultos: 125º Idosos:120º ÂNGULO CERVICODIAFISÁRIO: • Coxa vara (artrose na parte inferior do acetábulo) • Coxa valga (artrose na parte superior do acetábulo) INERVAÇÃO ANATOMIA Netter FH. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. ANATOMIA Netter FH. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. ANATOMIA Netter FH. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 2011. Músculos estabilizadores M. Glúteo mínimo e médio M. Piriforme M. Obturador externo Músculos adutores (quadril em abdução, é estabilizador) Músculos adutores (quadril em posição neutra ou adução, favorece a luxação) Músculos flexores M. Psoas M. Reto femoral M. Ilíaco M. Sartório M. Tensor da fáscia lata Primários: M. Pectíneo M. Adutor médio M. Glúteo mínimo e médio Acessórios: MÚSCULOS EXTENSORES M. Glúteo máximo Fibras posteriores do glúteo médio e mínimo Isquiotibiais: -Bíceps femoral - Semimembranoso -Semitendinoso Músculos abdutores M. Glúteo médio M. Piriforme M. Fibras superiores do glúteo máximo M. Sartório M. Tensor da fáscia lata Importância do M. Glúteo médio e Tensor da Fáscia Lata no equilíbrio transversal da pelve Músculos adutores M. Adutor Magno, médio e curto M. Pectíneo M. Glúteo máximo M. Semimembranoso e semitendinoso Porção longa de bíceps femoral M. Reto interno M. Obturador interno e externo Músculos rotadores externos M. Adutor Magno (fibras posteriores) M. Pectíneo Ms. Glúteos M. Piriforme M. Obturador interno e externo Músculos pelvitrocanterianos Músculos rotadores internos M. Tensor da fáscia lata M. Glúteo médio (fibras anteriores) M. Glúteo mínimo M. Obturador interno e externo (partindo de uma adm máxima de rot. Interna) ADUTOR CURTO O - Superfície externa do ramo inferior do púbis I - 2/3 distais da linha pectínea A - Adução e auxilia na flexão do quadril T – Pc. decúbito lateral, solicitar ação ADUTOR MAGNO O - Ramo do púbis e tuberosidade isquiática I - Meio da linha áspera, linha supracondiliana medial e tubérculo adutor A - Adução do quadril Fibras anteriores: auxiliam na flexão Fibras posteriores: auxiliam na extensão T – Pc. decúbito lateral, solicitaração SEMITENDINOSO O - Tuberosidade isquiática I - Superfície medial do corpo da tíbia, A- Flete e roda internamente o joelho. Estende e auxilia na rotação medial do quadril T - Pc prono, joelho fletido entre 50 e 70, com a perna rodada medialmente, solicitar flexão do joelho SEMIMEMBRANOSO O - Tuberosidade isquiática I - Face póstero medial do côndilo medial da tíbia A - Flete e roda internamente o joelho. Estende e auxilia na rotação medial do quadril T - Pc prono, joelho fletido entre 50 e 70, com a perna rodada medialmente, solicitar flexão do joelho BÍCEPS FEMORAL Cabeça longa O - Tuberosidade isquiática I - Côndilo lateral da tíbia e cabeça da fíbula A – Flexionam e rodam lateralmente a articulação do joelho. Cabeça longa estende e auxilia na rotação lateral do quadril T - Pc prono, joelho fletido entre 50 e 70, com a coxa e perna rodada lateralmente, solicitar flexão do joelho BÍCEPS FEMORAL Cabeça curta O – Linha áspera e septo intermuscular I - Côndilo lateral da tíbia e cabeça da fíbula A – Flexionam e rodam lateralmente a articulação do joelho. Cabeça longa estende e auxilia na rotação lateral do quadril T - Pc prono, joelho fletido entre 50 e 70, com a coxa e perna rodada lateralmente, solicitar flexão do joelho RETO FEMORAL O - Espinha ilíaca ântero-inferior e sulco acima do acetábulo I – Borda proximal da patela e tendão patelar (tuberosidade da tíbia) A - Extensor do joelho e flexor do quadril T - Pc sentado, joelho a 120, solicitar flexão do quadril e extensão do joelho PSOAS MAIOR O - Processos transversos de todas as lombares, lados dos corpos vertebrais e discos correspondentes das últimas torácicas e todas as lombares. I - Trocânter menor do fêmur A - Flexão do quadril T - Pc dec. Dorsal : Origem fixa: Flete o quadril e pode auxiliar na rotação lateral e abdução. Inserção fixa: Atuando bilateralmente flexiona o tronco sobre a coxa e aumenta a lordose lombar; Atuando unilateralmente auxilia na flexão lateral para o mesmo lado ILÍACO O - Fossa ilíaca, crista ilíaca, ligamento ílio lombar e asa do sacro I - Distal ao trocânter menor A - Flexão do quadril T – Pc dec. dorsal Origem fixa: Flete o quadril e pode auxiliar na rotação lateral e abdução. Inserção fixa: Atuando bilateralmente flexiona o tronco sobre a coxa e atuando unilateralmente auxilia na flexão lateral para o mesmo lado SARTÓRIO O - Espinha ilíaca ântero superior I - Superfície ântero medial da tíbia, próximo a grande tuberosidade A - Flete e roda internamente o joelho; flete, abduz e roda externamente o quadril T - Pc supino, solicitar rotação lateral, abdução e flexão da coxa com flexão do joelho. TENSOR DA FÁSCIA LATA O - Superfície externa da espinha ilíaca ântero superior e crista ilíaca I – Trato íliotibial da fáscia lata A - Flexiona, roda medial e abduz o quadril, auxilia na extensão do joelho T - Pc supino, joelho estendido, solicitar flexão, rotação medial e abdução do quadril. GLÚTEO MÍNIMO O - Superfície externa do ílio (anterior ao glúteo médio) I - Trocânter maior do fêmur A - Abduz, roda medial e pode auxiliar na flexão do quadril T - Pc dec. lateral, solicitar abdução com rotação neutra do quadril GLÚTEO MÉDIO O - Superfície externa do ílio, 1/3 médio (posterior ao glúteo mínimo) I - Trocânter maior do fêmur A - Abduz o quadril. Fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão do quadril Fibras posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão do quadril T - Pc em decúbito lateral, solicitar abdução Fibras anteriores: Associa rotação medial com flexão (leve) Fibras posteriores: associa rotação lateral com extensão (leve) GLÚTEO MÁXIMO O - Face dorsal do sacro e cóccix e na fossa ilíaca externa (parte posterior) I - Linha áspera e trato iliotibial A - Estende e roda lateralmente o quadril. Fibras inferiores auxiliam na adução Fibras superiores auxiliam na abdução T - Pc prono. Fletir o joelho e solicitar extensão do quadril PIRIFORME O - Face posterior do sacro (terço inferior) e cóccix I - Trocânter maior A - Rotação externa do quadril e auxilia na flexão e abdução T - Pc sentado (quadril e joelho a 90º), solicitar rotação externa de quadril QUADRADO FEMORAL O - Face lateral da tuberosidade do ísquio I - Face posterior do trocânter maior A - Rotação externa do fêmur e retroversão da pelve T - Pc sentado (quadril e joelho a 90º), solicitar rotação externa de quadril OBTURADOR INTERNO O - Face medial do ilíaco, ao redor do forame obturador I - Trocânter maior A - Rotação externa do quadril e retroversão da pelve T - Pc sentado (quadril e joelho a 90º), solicitar rotação externa de quadril OBTURADOR EXTERNO O – Ramo do púbis e ísquio ( ao redor do forame obturado) I - Trocânter maior A - Rotação externa, flexão e abdução do quadril T - Pc sentado (quadril e joelho a 90º), solicitar rotação externa de quadril GÊMEO SUPERIOR E INFERIOR O – Superfície externa da espinha do ísquio e parte proximal da tuberosidade isquiática I - Trocânter maior A - Rotação externa do quadril e retroversão da pelve T - íPc sentado (quadril e joelho a 90º), solicitar rotação externa de quadril PECTÍNIO O - Superfície ventral do ramo superior do púbis I - Linha pectínea do fêmur A - Adução e auxilia na flexão do quadril T - Pc. decúbito lateral, abduzir o membro contralateral e solicitar a ação do membro apoiado na cama GRÁCIL O - Sínfise púbica I - Superfície medial do corpo da tíbia A - Flexão e rotação interna do joelho e adução do quadril T - Pc. decúbito lateral, abduzir o membro contralateral e solicitar a ação do membro apoiado na cama ADUTOR LONGO O - Superfície anterior do púbis I - Terço médio da linha áspera do fêmur T - Pc. decúbito lateral, abduzir o membro contralateral e solicitar a ação do membro apoiado na cama ADUTOR CURTO O - Superfície externa do ramo inferior do púbis I - 2/3 distais da linha pectínea A - Adução e auxilia na flexão do quadril T - Pc. decúbito lateral, abduzir o membro contralateral e solicitar a ação do membro apoiado na cama ADUTOR MAGNO O - Ramo do púbis e tuberosidade isquiática I - Meio da linha áspera, linha supracondiliana medial e tubérculo adutor A - Adução do quadril Fibras anteriores: auxiliam na flexão Fibras posteriores: auxiliam na extensão T – Pc. decúbito lateral, abduzir o membro contralateral e solicitar a ação do membro apoiado na cama