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Aula 6 - Controle de Qualidade Interno e Externo no Laboratório clínico Pré-Analítica Analítica Pós-AnalíticaCliente Laudo Controle de Qualidade Interno Controle de Qualidade Externo Sistema de Garantia da Qualidade LABORATÓRIO CLÍNICO: FASES Controle da Qualidade Estas atividades foram denominadas de Programas de Controle de Qualidade, e hoje são chamados de Controle Externo e Interno da Qualidade. No Laboratório Clínico podem ser empregados: 1- Controle Interno da Qualidade 2- Controle Externo da Qualidade : Ensaios (Testes) de Proficiência Definição: Técnicas e atividades operacionais utilizadas para monitorar o cumprimento dos requisitos da qualidade especificados. Monitora a precisão e a exatidão através de ferramentas de estatística. O que controlar? • Pré-Análise: recepção, coleta e amostra. • Análise: realização de exames. • Pós-Análise: laudos e financeiro. Funções do Controle de Qualidade Avaliar desempenho do laboratório em relação aos seus processos analíticos: – – – – – equipamentos, Reagentes; Prevenir a deterioração; metodologia, operadores técnicos, calibradores, Funções do Controle de Qualidade Prevenir a deterioração; Detectar alterações da estabilidade do processo (variabilidades, erros e tendências); Prevenir a liberação de resultados não conformes; Indicar ações corretivas; Indicar necessidades de melhorias em processos e atividades ligados aos operadores; em Conscientizar o pessoal de que o controle da qualidade é um dever para com o cliente e tem a função de gerar confiança nos resultados obtidos. Pré-Requisitos Segundo, RDC 302: CONTROLE DA QUALIDADE 9.1 Os programas de Controle Interno da Qualidade (CIQ) e Controle Externo da Qualidade (CEQ) devem ser documentados, contemplando: a) b) lista de analitos; forma de controle e freqüência de utilização; c) limites e critérios de aceitabilidade para os resultados dos controles; d) avaliação e registro dos resultados dos controles. Controle de Qualidade Interno Controle Interno (CIQ) • Definição: Procedimentos conduzidos em “amostras controles” em associação com o exame de amostras de pacientes para avaliar se o sistema analítico está operando dentro dos limites de tolerância pré-definidos. Controle Interno da Qualidade “ Material de Controle” (“Soro Controle”) Materiais exclusivamente usados para fins de controle da qualidade Não devem ser usados para procedimentos de calibração. Semelhantes ao máximo às amostras dos pacientes: Soro Controle Sangue Controle Urina Controle, etc. Utilizados para monitorizar a precisão Exemplos de Materiais de CIQ • São diferentes dos controles internos dos kits. • Podem ser preparados no laboratório ou comprados. • Devem ser utilizados diariamente na rotina do laboratório, para monitorar o comportamento de cada metodologia. • Servem para validar as reações. • Sofrem variações nas mudanças de lotes de reativos. Soros Controle Interno (SCI) EXATIDÃO : concordância entre a melhor estimativa de um valor e o valor verdadeiro. Não tem valor numérico. INEXATIDÃO:diferença numérica entre a média de um conjunto de medições em replicata e o valor verdadeiro. Esta diferença(positiva ou negativa) pode ser expressa na unidade de medição ou como percentagem do valor verdadeiro. Diferença entre o valor encontrado e o valor real, incluindo erros aleatórios e sistemáticos. Conceitos de Estatística PRECISÃO: melhor concordância em determinações repetitivas. Não tem valor numérico. IMPRECISÃO: desvio-padrão ou coeficiente de variação dos resultados de um conjunto de medições em replicata, quando o procedimento está operando em condições estáveis. Conceitos de Estatística Exatidão Capacidade de obter resultados próximo ao valor de um método de referencia. Geralmente a media dos valores encontrados são mais próximas do real. Preciso e Exato Precisão Capacidade de reproduzir resultados muito próximos em análises repetidas de uma mesma amostra analisada. È medida pelo Desvio Padrão e CV em replicata de ≥ 20 repetições LSE LIE Precisão e Exatidão Precisão e Inexatidão Imprecisão e Exatidão Imprecisão e Inexatidão X PRECISÃO E EXATIDÃO IMPRECISÃO E EXATIDÃO PRECISO E EXATO IMPRECISO E INEXATO PRECISO E INEXATO REPETITIVIDADE (mesma corrida) REPRODUTIBILIDADE (diferentes corridas analíticas) s = (Xn - X)2 n - 1 X = xn / n CV = ( s / x ) 100 Média (X) Desvio Padrão (s) Coeficiente de Variação (CV) % Tendência central de distribuição. Está relacionada com a exatidão Descreve a dispersão ao redor da Média. Medida de Precisão Desvio padrão expresso como % da Média Desvio padrão relativo Conceitos de Estatística Aplicação dos SCI na Rotina Diária • 1ª Etapa – Verificação inicial da reatividade • 2ª Etapa – Calibração do SCI – Exclusão de outliers • 3ª Etapa – Construção do gráfico de Levey Jennings – Inserção dos SCI / plotar os resultados • 4ª Etapa – Análise dos resultados – Adoção de medidas (ações) Controle de Qualidade Interno Controle de Qualidade interno (CQ) em laboratórios clínicos é um processo estatístico utilizado para avaliar se o método utilizado para determinadas dosagens está correto e portanto se seus resultados são confiáveis e podem ser liberados, evitando erros. Como é feito na prática o CQ interno? Existem várias empresas que comercializam material para ser usado como controle. Em geral trata-se de um material semelhante ao material do paciente, ou seja, soro humano contendo concentrações conhecidas de um ou mais analitos, em que são realizadas dosagens como se fosse uma amostra de um paciente. Com que freqüência devem ser testados os controles? Os controles devem ser realizados pelo menos diariamente, para monitorar a qualidade dos resultados obtidos, porém se os teste que está sendo analisado tiver um estabilidade muito baixa ou se no decorrer do dia ocorrer alguma mudança no reagente (exemplo: mudança de lote do reagente) que possa mudar seu desempenho, os controles devem ser novamente realizados. Limites dos controles internos Em geral a faixa de valores esperados para aquele controle que é descrita na bula é muito maior do que a faixa real obtida pelo laboratório. Desta maneira, à medida que os controles são dosados todos os dias, o laboratório é capaz de estabelecer uma média e uma faixa de variação próprias de cada exame realizado por ele. Com isso o controle da qualidade interno torna-se mais fidedigno à realidade daquele laboratório e portanto mais eficaz. Exemplo: Valores esperados para a Uréia segundo o fabricante do controle: média: 35 mg/dl faixa esperada: 25 a 45 mg/dl Valores obtidos pelo laboratório após 30 dias seguidos: média: 35 mg/dl faixa esperada: 30 a 40 mg/dl Como calcular a média e a faixa esperada para um controle? Cálculo da média: Soma de todos os pontos dividida pelo número de pontos. Cálculo da faixa esperada para um controle: Deve-se calcular o desvio-padrão (DP) para o conjunto de resultados obtidos e então estabelecer a faixa da seguinte maneira: Média ± 2DP Exemplo: Média dos últimos 30 dias dos resultados do controle para uréia: 35 Desvio Padrão dos últimos 30 dias: 5 Então a faixa esperada para este controle é de: 35 ± 10 mg/dl ou seja 25 a 45 mg/dl. 1a Etapa: ✓Verificação inicial Verificar o comportamento dos soros controle interno frente às metodologias utilizadas na rotina do laboratório. ✓Análise dos resultados Aplicação do Controle Interno 2a Etapa: ✓Calibração (I) Para cada uma das metodologias, utilizando o Controle Interno Positivo escolhido, realizar 20 determinações. Aplicação do Controle Interno 2a Etapa: ✓Calibração (II) ▪ As 20 determinações deverão ser realizadas em 4 ou 5 dias diferentes. ▪ No final, calcular a média e o desvio padrão, correspondente ao total das determinações efetuadas,para a relação DO/CO. Aplicação do Controle Interno SCI – Verificação Inicial Se necessário, fazer diluições intermediárias 1ª ETAPA SCI anti-HIV POSITIVO (--/--/--) Método: Marca: Kit: Lote: Diluição DO CO DO/CO 1/10 1/102 1/103 1/104 1/105 1/106 1/107 1/108 Diluição escolhida (--/--/--) DO CO DO/CO 1 2 • Controles Positivos ✓ Devem apresentar relação DO/CO > 1 ✓Faixa recomendada: 2,0 – 4,5 ✓Métodos competitivos: (< 1) ✓Faixa recomendada: 0,3 – 0,7 • Controles Negativos ✓ Devem apresentar relação DO/CO < 1 ✓Faixa recomendada: < 0,8 ✓Mét. Competitivos: > 2,0 2a Etapa: ✓Calibração (II) ▪ As 20 determinações deverão ser realizadas em 4 ou 5 dias diferentes. ▪ No final, calcular a média e o desvio padrão, correspondente ao total das determinações efetuadas, para a relação DO/CO. Aplicação do Controle Interno D. padrão Z 0,37214 0,91 0,37214 1,38 0,37214 -1,21 0,37214 0,37 0,37214 0,29 0,37214 0,50 0,37214 -0,07 0,37214 1,56 0,37214 0,89 0,37214 -0,98 0,37214 -0,51 0,37214 0,61 0,37214 0,29 0,37214 -0,82 0,37214 1,56 0,37214 0,00 0,37214 -0,54 0,37214 -1,19 0,37214 -1,44 0,37214 -1,59 DO CO DO/CO Media DO/CO - Media 0,719 0,195 3,69 3,35 0,34 0,753 0,195 3,86 3,35 0,51 0,565 0,195 2,90 3,35 -0,45 0,711 0,204 3,49 3,35 0,14 0,705 0,204 3,46 3,35 0,11 0,721 0,204 3,53 3,35 0,19 0,678 0,204 3,32 3,35 -0,03 0,798 0,203 3,93 3,35 0,58 0,747 0,203 3,68 3,35 0,33 0,606 0,203 2,99 3,35 -0,36 0,641 0,203 3,16 3,35 -0,19 0,715 0,200 3,58 3,35 0,23 0,691 0,200 3,46 3,35 0,11 0,609 0,200 3,05 3,35 -0,30 0,786 0,200 3,93 3,35 0,58 0,663 0,198 3,35 3,35 0,00 0,623 0,198 3,15 3,35 -0,20 0,575 0,198 2,90 3,35 -0,44 0,557 0,198 2,81 3,35 -0,54 0,546 0,198 2,76 3,35 -0,59 Media 3,35 D. padrão 0,372145 CV (%) 11,1 Valor (DO/CO) – Media D. padrão SCI Positivo = Z Determinações DO CO DO/CO 1 2,222 0,750 3,0 2 2,000 0,750 2,7 3 2,210 0,750 2,9 4 2,200 0,750 2,9 5 2,067 0,750 2,8 6 2,299 0,793 2,9 7 2,301 0,793 2,9 8 2,300 0,793 2,9 9 2,355 0,793 3,0 10 2,400 0,793 3,0 11 2,600 0,820 3,2 12 2,699 0,820 3,3 13 2,710 0,820 3,3 14 2,700 0,820 3,3 15 2,676 0,820 3,3 16 2,400 0,761 3,2 17 2,455 0,761 3,2 18 2,388 0,761 3,1 19 2,480 0,761 3,3 20 2,344 0,761 3,1 Média 3,1 D. Padrão 0,18845 CV % 6,16 anti-HCV Excelente 2ª ETAPA Calibração do SCI Determinações DO CO DO/CO 1 2,350 0,750 3,1 2 2,200 0,750 2,9 3 1,900 0,750 2,5 4 1,788 0,750 2,4 5 2,410 0,750 3,2 6 2,900 0,793 3,7 7 2,866 0,793 3,6 8 2,935 0,793 3,7 9 2,800 0,793 3,5 10 3,122 0,793 3,9 11 3,600 0,820 4,4 12 3,299 0,820 4,0 13 3,430 0,820 4,2 14 3,500 0,820 4,3 15 3,200 0,820 3,9 16 2,988 0,761 3,9 17 2,700 0,761 3,5 18 2,880 0,761 3,8 19 3,700 0,761 4,9 20 2,888 0,761 3,8 Média 3,7 D. Padrão 0,60387 CV % 16,47 anti-HCV Aceitável 2ª ETAPA Calibração do SCI Determinações DO CO DO/CO 1 2,038 0,750 2,7 2 2,900 0,750 3,9 3 2,766 0,750 3,7 4 2,111 0,750 2,8 5 2,200 0,750 2,9 6 2,888 0,793 3,6 7 3,555 0,793 4,5 8 3,900 0,793 4,9 9 2,876 0,793 3,6 10 4,100 0,793 5,2 11 4,333 0,820 5,3 12 3,230 0,820 3,9 13 4,544 0,820 5,5 14 4,811 0,820 5,9 15 4,721 0,820 5,8 16 4,999 0,761 6,6 17 3,765 0,761 4,9 18 4,777 0,761 6,3 19 3,949 0,761 5,2 20 2,555 0,761 3,4 Média 4,5 D. Padrão 1,1815 CV % 26,08 anti-HCV Alto 2ª ETAPA Calibração do SCI Passo a Passo Analisar o resultado da amostra controle: - Utilizar os dados de referência do fornecedor da amostra controle ou Calcular Média, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação obter os 20 primeiros resultados) - Quando não utilizamos os dados do fornecedor (após Estabelecer os Limites de Aceitação do Erro ou Rejeição - Regra de Westgard Preparar para cada analito um Mapa de Levey-Jennings Colocar no Mapa e Tabelas os resultados obtidos da amostra controle diárias Passo a Passo Avaliar os resultados de acordo com aceitação o critério de Resultados “dentro do controle” ou aceitáveis: as análises das amostras dos pacientes podem ser realizadas, e os resultados podem ser liberados Resultados “fora do controle” ou rejeitados: as análises das amostras dos pacientes não podem ser realizadas, e os resultados não podem ser liberados Como calcular a média e a faixa esperada para um controle? Cálculo da média: Soma de todos os pontos dividida pelo número de pontos. Cálculo da faixa esperada para um controle: Deve-se calcular o desvio-padrão (DP) para o conjunto de resultados obtidos e então estabelecer a faixa da seguinte maneira: Média ± 2DP Exemplo: Média dos últimos 30 dias dos resultados do controle para uréia: 35 Desvio Padrão dos últimos 30 dias: 5 Então a faixa esperada para este controle é de: 35 ± 10 mg/dl ou seja 25 a 45 mg/dl. 3a Etapa: ▪ 3a Etapa: ▪ Construir um gráfico para cada método e para cada controle interno positivo e negativo. ▪ Adotar um intervalo de confiança ao redor da média da relação DO/CO: ▪ Média +/- 3 desvios padrão. Aplicação do Controle Interno 3ª ETAPA Construção do Gráfico de Levey Jennings Levey e Jennings, em 1950, propuseram plotar os resultados das diferenças entre as duplicatas e as médias em mapas, que passaram a serem denominados como mapas (gráficos) de “Levey and Jennings“. Henry e Segalove utilizaram os limites baseados em avaliações estatísticas a longo prazo, escolhendo os limites de +/- 3s como limites de controle da qualidade. Essas são as bases do controle de processo utilizado atualmente em laboratórios clínicos. Construção do Gráfico de Levey-Jennings Cada ponto = D.O / CO Média e DP obtidos na calibração do soro controle interno + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP Dias / corridas DO/Co Gráfico de Levey-Jennings Um dos sistemas mais usados para controle da qualidade nos laboratórios. Usa a média e o desvio-padrão de uma série de resultados de controle. É uma extensão dos pontos do eixo horizontal do gráfico de distribuição normal.. A média e o desvio padrão usados nos gráficos de Levey-Jennings devem ser obtidos por dosagens do controle no próprio laboratório. Deve-se utilizar 20 a 30 dosagens (uma em cada dia) para este cálculo. Os resultados fornecidos pelo fabricante só devem ser usados no início do uso. A média do laboratório deve, contudo, estar dentro da média aceitável pelos parâmetros fornecidos pelo fabricante. Gráficos de Controle de Levey- Jennings Gráficos de Controle de Levey-Jennings,analisando simultaneamente amostras controle (valores conhecidos) juntamente com amostras de pacientes (valores desconhecidos). O gráfico é confeccionado através de linhas especificando o valor médio para o analito na linha central e os limites de controle estabelecidos (1, 2 e 3 desvios padrão) para identificar e mostrar tendências dos resultados encontrados. As fases envolvidas nos Gráficos de Controle de Levey-Jennings são: 1- Adquirir amostras controle no mercado (entidades, empresas) ou prepará-las no próprio laboratório. 2- Amostras controle adquiridas no mercado já vêm com a média e os Limites Aceitáveis de Erro (LAE) ou Limites de Controle (LC) previamente determinados. 3- Quando a amostra controle for do próprio laboratório: a) Analisar a amostra controle para o analito a ser controlado, no mínimo 20 dias diferentes. b) Calcular a média e o desvio padrão a partir dos resultados obtidos. Estabelecer os Limites Aceitáveis de Erro (LAE) ou Limites de Controle (LC). As fases envolvidas nos Gráficos de Controle de Levey-Jennings são: 4- Preparar para cada analito, um Gráfico de Controle de Levey-Jennings, baseado nos LAE da seguinte maneira: eixo das ordenadas (eixo Y) as concentrações encontradas para o analito e nas abscissas (eixo X) os dias do mês de 1 a 31. No centro do gráfico, colocar o valor da média; acima da média, colocar o valor da média mais 1 desvio; mais 2 desvio e mais 3 desvios. abaixo da média, colocar o valor da média menos1 desvio padrão, menos 2 desvios e menos 3 desvios; Dia - Corrida Desvio Padrão 0 - 1DP - 2DP - 3DP +3DP +2DP +1DP Média Gráfico de Levey - Jennings Curva de Gauss e Gráfico de Levey-Jennings + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP Extensão da distribuição normal com uma rotação de 90º que representa a área sob a curva de Gauss compreendida entre +/- 3 DP Serve para reportar os valores sucessivos de controle. Limites de decisão : ± 1 DP , ± 2 DP e ± 3 DP Curva de Gauss - Gráfico de Levey-Jennings 1SD 2SD 3SD 3SD 2SD 1SD _ X ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Controle Interno Construção do Gráfico de Levey-Jennings Cada ponto = D.O / CO Média e DP obtidos na calibração do soro controle interno + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP Dias / corridas DO/Co SCI Positivo DO CO DO/CO 0,719 0,195 3,69 0,753 0,195 3,86 0,565 0,195 2,90 0,711 0,204 3,49 0,705 0,204 3,46 0,721 0,204 3,53 0,678 0,204 3,32 Media + 3Dp 4,5 0,798 0,203 3,93 Media + 2Dp 4,1 0,747 0,203 3,68 Media + 1Dp 3,7 0,606 0,203 2,99 Media 3,4 0,641 0,203 3,16 Media - 1Dp 3,0 0,715 0,200 3,58 Media - 2Dp 2,6 0,691 0,200 3,46 Media - 3Dp 2,2 0,609 0,200 3,05 0,786 0,200 3,93 0,663 0,198 3,35 0,623 0,198 3,15 0,575 0,198 2,90 0,557 0,198 2,81 0,546 0,198 2,76 Media 3,35 D. padrão 0,372145 CV (%) 11,1 Cálculos para o Gráfico de Levey-Jennings Gráfico de Levey - Jennings Media + 3Dp 4,5 Media + 2Dp 4,1 Media + 1Dp 3,7 Media 3,4 Media - 1Dp 3,0 Media - 2Dp 2,6 Media - 3Dp 2,2 Gráfico de Levey-Jennings erro sistemático Se a distribuição dos pontos deixa de apresentar oscilação em torno da média, tem-se então, um desvio do esperado na distribuição normal e é sistemático, caracterizando, algumas vezes, um erro dessa natureza. Pode haver erro sistemático, inexatidão, quando: – os valores do controle excedem algum limite em uma quantidade específica de observações consecutivas; – os valores do controle estão no mesmo lado da média em sete dias consecutivos, sem necessariamente ultrapassarem os limites. – os valores do controle em sete dias consecutivos mostrarão uma tendência crescente ou decrescente, não necessariamente ultrapassando algum limite. O erro sistemático é o tipo mais frequente, em geral, decorrente de problemas persistentes e mais fáceis de serem descobertos e solucionados. Eles têm uma direção certa (para mais, ou para menos) e se relacionam com as variações da média erro aleatório Já o erro aleatório,imprecisão, aponta para a maior variabilidade do sistema, significando o alargamento da curva de distribuição dos resultados do controle, a Curva de Gauss. Essa ocorrência leva ao aumento da imprecisão do método analítico e pode ser expresso em termos de DP ou de CV. A direção e dimensão do erro não podem ser previstos, o que levam a uma distribuição alargada dos pontos, razão pela qual a base da Curva de Gauss aumenta. Os erros aleatórios se relacionam com a imprecisão (DP e CV) e suas causas são de esclarecimento mais difícil. Para um bom estado de estabilidade, é desejável que os dados oscilem em torno de uma média, sem tendências e sem distanciamento exagerado da linha central, a então chamada distribuição gaussiana O erro aleatório pode ser minimizado através da otimização das atividades operacionais ou instrumentais, mas não pode ser totalmente eliminado. A meta do laboratório é reduzir o erro aleatório para conseguir uma relação custo/benefício adequada, que permita a obtenção de resultados que não tenham sua utilidade médica comprometida. Tipos de ERROS ALEATÓRIOS Sistemáticos Bolhas nas seringas dos equipamentos, nas amostras ou nos reagentes Reagentes homogeneizados ou reconstituído inadequadamente Presença de coágulos nas amostras ou nas agulhas do equipamento Oscilações da corrente elétrica Oscilações na temperatura de incubação do equipamento Nova calibração Mudança de lote de reagentes Mudança de lote do calibrador Mudança de operador com treinamento insuficiente Deterioração de reagentes, controles e calibradores Temperatura inadequada de armazenamento de reagentes Deterioração da lâmpada ou filtro do equipamento. Interpretação dos Resultados Obtidos nos Gráficos de Levey - Jennings ✓Erros ✓Randômicos ✓Sistemáticos ✓Tendências ✓Dispersão ✓Mudanças Tendências Dispersão Mudanças Erros Randômicos ➢ Erros randômicos criam uma dispersão característica dos resultados. ➢ Podem ser diminuídos através de treinamento, supervisão e adoção de POPs. VALOR VERDADEIRO Erros Sistemáticos ➢ Erros sistemáticos criam um desvio característico nos resultados dos testes e podem ser explicados aplicando-se uma correção. VALOR VERDADEIRO controle comerciais, regularizados junto a ANVISA/MS; formas alternativas descritas na literatura desde que permitam a avaliação da precisão do sistema analítico; analisar os controles da mesma forma que amostras dos pacientes; monitorar, registrar e analisar os dados definir os critérios de aceitação; liberar ou rejeitar as análises após avaliação dos resultados. registrar as ações adotadas decorrentes de rejeições. Alternativas: Amostras conhecidas, correlação clínica, comparação entre observadores, amostra cega Controle de Qualidade Controle Interno Regras de Westgard Westgard recomendou um sistema de regras múltiplas semelhantes de Shewhart, onde são empregados gráficos controles, para uma interpretação mais estruturada dos resultados. O sistema requer a confecção de gráficos controles semelhantes ao de Levey-Jennings com limites de controle obtidos a partir a da media ±1, media ±2, e media ±3. A interpretação é realizada segundo regras múltiplas, a seguir: Principais regras de Westgard e suas aplicações. 1 2s = regra de ALERTA. Significa que houve um ponto dois desvios-padrão acima ou abaixo da média. Os resultados dos pacientes podem ser liberados. É interpretada como um aviso de possíveis problemas sem a necessidade de repetição da bateria de exames. 2 2s = advertência. Dois pontos consecutivos estão dois desvios- padrão acima ou abaixo da média. Deve-se rejeitar os resultados, repetir a bateria de análises e procurar erro sistemático. 1 3s = regra de rejeição. Significa que houve um ponto acima ou abaixo de três desvios-padrão da média. Os resultados dos pacientes não devem ser liberados. Rejeitar os resultados e procurar o erro ao Aleatorio. R 4s = rejeição Há uma diferença maior do que 4 desvios-padrão entre os dois níveis de controle utilizados. Deve-se rejeitar os resultados, repetir a bateria de análise procurar erro ao acaso. 10xm = rejeição Dez pontos consecutivos do mesmo abaixo (ou acima) da média. O teste precisa ser calibrado. ➢ São seis as regras de Westgard comumente utilizadas, das quais 3, são regras de alerta e as outras 3 regras mandatórias. ➢ A violação das regras de alerta devem ativar uma revisão dos procedimentos do teste, performance dos reagentes e calibração dos equipamentos. ➢ A violação das regras mandatórias deve resultar na rejeição dos resultados obtidos na bateria de testes em questão. Regras de Westgard ➢Alerta 12DP : É violada se o SCI excede a Média + 2DP Regras de Alerta + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP ➢Alerta 22DP : Detecta erros sistemáticos e ocorre violação quando 2 valores consecutivos do SCI excedem, do mesmo lado, a Média + 2DP Regras de Alerta + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - - 3DP ➢ Alerta 41DP : É violada se 4 valores consecutivos do SCI excedem o limite (Média + 1DP), do mesmo lado Regras de Alerta Isso pode indicar a necessidade de melhorar a manutenção dos instrumentos ou a calibração dos reagentes + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP ➢ Mandatória 13DP : É violada quando o valor do CQI excede a Média + 3DP Regras Mandatórias + 3DP + 2DP 1DPMédia - 1DP - 2DP - 3DP ➢Mandatória R4SD : É aplicada apenas quando o CQI é testado em duplicata. A regra é violada quando a diferença entre as duplicatas excede 4DP Regras Mandatórias + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP ➢Mandatória 10x : É violada quando pelo menos 10 valores consecutivos do CQI estão do mesmo lado da Média Regras Mandatórias + 3DP + 2DP + 1DP Média - 1DP - 2DP - 3DP www.controllab.com.br. www.controllab.com.br. www.controllab.com.br. Uso Diário do SCI Ag HBs Positivo Uso Diário do SCI Anti-HIV Positivo Comportamento do SCI nas Mudanças de Lotes (45 dias) Mudança de lotes (n = 3) durante um período de 66 dias Análise dos resultados Regras – Tendências – Dispersão - Mudanças ✓ Alerta 12DP ✓ Alerta 22DP ✓ Alerta 41DP ✓ Mandatória 13DP ✓ Mandatória R4DP ✓ Mandatória 10x ✓ Tendências ✓ 41DP, 10x ✓ Dispersão ✓ 12DP, 13DP, R4DP ✓ Mudanças ✓ Repentinas ✓ Lotes diferentes Ações Decorrentes da Violação das Regras de Westgard ✓ ACEITAR O ENSAIO Somente uma regra de Alerta é violada ✓ REJEITAR O ENSAIO Quando uma Regra Mandatória é violada Controle Interno Como liberar a rotina? Benefícios Análise simples de dados, através de gráficos Permite interpretação e ações imediatas Fácil integração e adaptação à rotina Baixo nível de falsas rejeições ou falsos alarmes Melhor capacidade de identificação de erros Indicação do tipo de erro Regras de Westgard ] Definição de um responsável ] Conscientização/Comprometimento ] Treinamento sobre as regras ] Realizar continuamente ] Análise imediata dos resultados Implantação do CI Controle Interno Assim, o procedimento do Controle Interno da Qualidade (CIQ) em laboratórios clínicos deve ser capaz de detectar os erros de medidas, de forma adequada, no material de controle, com o objetivo de aumentar a previsibilidade da qualidade dos resultados de amostras de pacientes. Para tanto, a análise do gráfico de Levey-Jennings contribui para compreensão da variabilidade dos resultados obtidos dos materiais, apontando os erros aleatórios e sistemáticos na realização do processo. Controles da Qualidade Passo a Passo Fazer um estudo para definir os testes que serão contorolados Verificar os equipamentos – Registro no Ministério da Saúde Analisar o desempenho de cada analito separadamente; Classificar os analitos como aprovados e reprovados; Agir corretivamente nos casos reprovados, minimizando o CV% Padronizar e avaliar diariamente os procedimentos de rotina: Equipe treinada Manutenção diária de equipamentos Uso do controle Registro do operador Resultados provisórios e definitivos Controle Interno- lembrar! Padronizar e avaliar diariamente os procedimentos de rotina Tempo decorrido da solicitação até a análise (TAT) Desempenho do material de controle Graficamente pode ser observada variação decorrente da estabilidade do material de controle? Classificar os analitos como aprovados e reprovados; Analisar desempenho dos resultados Validação clínica Fazer todos os dias da mesma maneira e da maneira correta Controle Interno-Lembrar! Controle externo da qualidade Controle Externo (CEQ) • Definição: Atividade de avaliação do desempenho de sistemas analíticos através de ensaios de proficiência, análise de padrões certificados e comparações interlaboratoriais. Também chamada Avaliação Externa da Qualidade. Pré-Requisito Segundo 9.3 Controle Externo da Qualidade - CEQ 9.3.1 O laboratório clínico deve participar de Ensaios de Proficiência para todos os exames realizados na sua rotina. 9.3.1.1 Para os exames não contemplados por programas de Ensaios de Proficiência, o laboratório clínico deve adotar formas alternativas de Controle Externo da Qualidade descritas em literatura científica. Ensaios de Proficiência - Definição • Consiste de amostras múltiplas de valor desconhecido enviadas periodicamente aos laboratórios para realização de ensaios ou identificação. • Os laboratórios são agrupados por metodologia, equipamento e os resultados são comparados com os dos outros participantes. A avaliação é feita e reportada ao laboratório participante. É o controle interlaboratorial: • A exatidão é comparada com a média de consenso, obtida a partir dos laboratórios participantes que utilizam a mesma metodologia. Controle interlaboratorial - DEFINIÇÃO Ensaio de Proficiência É a determinação do desempenho de um laboratório, na realização de ensaio, por avaliação através de ensaio de comparação interlaboratorial. ABNT ISO/IEC guia 43:1999 Comparação Interlaboratorial É a organização, realização e avaliação de ensaios de produtos ou materiais idênticos ou similares, em pelo menos dois laboratórios diferentes, sob condições predeterminadas. ABNT ISO/IEC guia 43:1999 Controle Externo da Qualidade Ensaio de Proficiência Provedores - • CAP (College of American Pathologists) • PNCQ (ProEX) SBAC (Patrocinadora) • Control Lab ou PELM (Patrocinadora) SBPC/ML Ensaios de Proficiências - Objetivos – – – – Verificação da Exatidão Requisito Requisito Requisito para para para Funcionamento Habilitação Acreditação Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Controle da Qualidade Exatidão e Repetitividade/Reprodutibilidade Controle de Qualidade Externo ➢ Corresponde a uma avaliação externa do desempenho dos laboratórios. ➢ Programas de Controle de Qualidade Externo em Sorologia (PCQES) são considerados como um desafio para verificar se o Sistema de Gerenciamento da Qualidade e o Controle de Qualidade Interno estão funcionando adequadamente. ➢ As ferramentas de trabalho são amostras (+) e (-). Controle externo da qualidade (avaliação de resultados qualitativos) Amostra controle Resultado não conhecido LAC 1 LAC 2 LAC 3 LAC 4 LAC 5 ANÁLISES LABORATORIAIS Positivo/negativo; reagente/não reagente; presença/ausência Comparação com o resultado encontrado pelo Laboratório Referência Controle externo da qualidade (avaliação de resultados quantitativos) Amostra controle Resultado não conhecido LAC 1 LAC 2 LAC 3 LAC 4 LAC 5 ANÁLISES LABORATORIAIS MÉDIA (“VALOR REAL”) E DESVIOS PADRÃO BOM (X1SD) ACEITÁVEL (X 2SD) INACEITÁVEL (>X 2SD) Pessoas: Realizam os procedimentos de modos diferentes Equipamentos: Possuem desempenho diferente Materiais: Originados de vários fornecedores Métodos: Inadequação e baixa robustez dos procedimentos Ambiente: Variações de temperatura ou umidade Controle da Qualidade Causas de variabilidade Programas de proficiência Amostras divididas com laboratórios de referência Comparações interlaboratoriais Validação clínica Controle Externo da Qualidade todos os exames realizados na sua rotina; Para os não contemplados >> adotar formas alternativas descritas em literatura científica. participar de forma independente em todas as unidades do laboratório; registrar os resultados, inadequações, investigação de causas e ações tomadas para os resultados rejeitados ou nos quais a proficiência não foi obtida; Analisar os controles da mesma forma que as amostras dos pacientes. Alternativas: Comparação entre laboratórios ou unidades do mesmo laboratório. Controle de Qualidade Ensaio de Proficiência Análise Análise file:///C:/Documents and Settings/Paula/Meus documentos/Meus documentos/Control Lab/Exemplo38_EPresultadoinadequado.pdf Exemplos de Materiais de CEQ Amostras-controle do PNCQ • Bioquímica básica: soro humano, liofilizado contendo todos os analitos do setor de bioquímica. • Hematologia básica: sangue total para determinação do hematócrito, hemácias, leucócitos e hemoglobina. • Hematologia avançada: CD-ROM (imagens) • Coagulação: plasma humano liofilizado para PT, PTT e fibrinogênio. Amostras-controle do PNCQ • Imunologia básica: soro humano proveniente de doadores de sangue para detecção de ASO, sífilis, doença de chagas,HBsAg e HIV. • Imunologia avançada: soro humano proveniente de doadores de sangue para detecção de PCR, Mononucleose, Toxoplasmose IgG e IgM, Rubéola IgG e IgM, etc. • Microbiologia: bactéria em meio de transporte para identificação e antibiograma; esfregaço de suspensão bacteriana ou secreção para coloração e identificação. Amostras-controle do PNCQ • Parasitologia: suspensão de fezes em formol para pesquisa de ovos, cistos, larvas ou slides com fotografias. • Líquor: solução similar com adição de substâncias químicas. • Urinálise: solução similar à urina para avaliação por fita e sedimentoscopia ou para determinação de analitos. Centro Organizador Produção de Multipainéis Resultados corretos Gabarito Análise dos resultados Laboratórios Participantes Processamento das amostras Auto Avaliação Análise Discussão Envio Resultados Relatório Final Avaliação PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO Controle Externo - Conteúdo do Relatório Final ✓ Número, tipo e distribuição geográfica dos Laboratórios Participantes. ✓ Caracterização do Multipainel (IMPORTANTE) ✓ Estratégias usadas pelos Laboratórios Psrticipantes ✓ Resultados Falsos Positivos e Falsos Negativos Número, % e distribuição por metodología, por parâmetro e por marca comercial dos kits usados. ✓ Resumo das discordâncias observadas durante o desenvolvimento dos programas ✓ Informações consideradas relevantes. ✓ Testes confirmatórios utilizados Aprovação do Coordenador de Setor: Data: Ações corretivas/ Correção: Classificação do problema: Erro grosseiro: ( ) Metodologia: ( ) Material do ensaio proficiência: ( ) Técnico: ( ) Avaliação do ensaio proficiência: ( ) Sem explicação: ( ) Dados de pacientes afetados? Causas Reais: Investigação de Causas: Data da investigação: Responsável: Data do Ensaio: Resultado (s) inaceitável (is): Resultado (s) e/ou limite (s) aceitável (is): Identificação do ensaio de proficiência: REGISTRO DE INVESTIGAÇÃO DE RESULTADOS INACEITÁVEIS NOS ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA Acompanhamento de Resultados NCCLS GP27-A: A using proficiency testing to improve the clinical laboratory Item Resultado Laboratório (Res) Valor Alvo (M) Diferença (Res - M) Limite Aceito (10% - 6mg/L) % Dif./Limite ID (ControlLab) 95_1 A 241 223,6 17,4 22,4 78 0,78 95_1 B 289 261,4 27,6 26,1 106 1,06 95_1 C 75 71,3 3,7 7,1 52 0,52 95_1 D 76 74,4 1,6 7,4 22 0,22 95_1 E 46 44,8 1,2 6,0 20 0,20 95_2 A 55 52,3 2,7 6,0 45 0,45 95_2 B 260 241,2 18,8 24,1 78 0,78 95_2 C 54 49,7 4,3 6,0 72 0,72 95_2 D 272 251,5 20,5 25,2 82 0,82 95_2 E 85 79,8 5,2 8,0 65 0,65 95_3 A 195 185,2 9,8 18,5 53 0,53 95_3 B 164 165,8 -1,8 16,6 -11 -0,11 95_3 C 244 235,6 8,4 23,6 36 0,36 95_3 D 73 78,3 -5,3 7,8 -68 -0,68 95_3 E 48 55,0 -7,0 6,0 -117 -1,17 95_4 A 100 96,5 3,5 9,7 36 0,36 95_4 B 264 252,1 11,9 25,2 47 0,47 95_4 C 43 46,6 -3,6 6,0 -60 -0,60 95_4 D 169,9 179,9 -10,0 18,0 -56 -0,56 95_4 E 93 95,0 -2,0 9,5 -21 -0,21 * resultado inaceitável Glicose (mg/dL) ENSAIO DE PROFICIÊNCIA O programa da . Ensaios de Proficiência • Amostras de valor desconhecido, enviadas aos laboratórios por entidade de acreditação (ou vinculada a uma entidade). /SBAC http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.goloni.com.br/img/logo_sbpc_pelm.jpg&imgrefurl=http://www.goloni.com.br/Index_frame2.htm&h=55&w=171&sz=15&hl=pt-BR&start=9&tbnid=LRO0jBt5m6UaQM:&tbnh=32&tbnw=100&prev=/images%3Fq%3Dpelm%2Blaborat%25C3%25B3rios%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.criscenter.com.br/img/pncq.gif&imgrefurl=http://www.criscenter.com.br/&h=104&w=80&sz=4&hl=pt-BR&start=3&tbnid=u5ajDgivY95w6M:&tbnh=84&tbnw=65&prev=/images%3Fq%3Dpncq%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG Segurança e Confiabilidade Oportunidade de Melhoria Porque ser obrigatório? Ensaio de Proficiência – Regras Segundo PNCQ: – – Pelo menos 11 de 12 testes anuais; Amostras analisadas como amostra de pacientes pelo mesmo laboratorista, mesmo método, sem repetições ou condições especiais. Resultados são comparados com um gabarito definido por 10 laboratórios de referência ou pela concordância de 90% dos participantes A exatidão é medida pelo Índice de Desvio Padrão (IDP) por grupos de laboratórios participantes – – Estatística de Grupo Avaliação e Índice de Desvio ID = (resultado - média) = (resultado - média) . limite (faixa superior - média) resultado = 3,5 média do grupo = 3,34 faixa de avaliação = 2,8 a 3,9 ID = (3,5 - 3,34) / (3,9- 3,34) = +0,29 Estatística de Grupo Avaliação e Índice de Desvio Avaliação ..... Inadequado Faixa de Avaliação Inadequado .... ID - 2 - 1 Zero + 1 + 2 Valor Média - Limite Média Média + limite Método, equipamento, calibração e reagentes Sem explicação e possibilidade de ação Pessoal técnico ou procedimentos Transcrição dos dados, unidades ... Processamento de dados, material de ensaio ou grupo de avaliação inadequado Outros 31% 20% 19% 27% 3% NA 33% 24% 19% 12% 7% 6% Maior parte dos dados do CAP 1987 583 erros 1996 7792 erros Erros Comuns EUA - Patologia Clínica ] Troca de Unidade ] Diluição - execução e cálculos ] Sistema Analítico - incorreta/incompleta ] Calibração - ausente ou inadequada ] Não participação Erros Comuns Brasil - Patologia Clínica c Troca de amostras c Troca na transcrição Possíveis causas Faixa de Qtd. Média DP CV% Avaliação Res. ID 1 22 325,3 18,7 5,7 276, - 374, 112 -4,35 1I 2 20 114,4 8,9 7,8 97, - 132, 352 13,85 1I Amostra ......... Perfil de Resultados .......... .. Participante .. Aval. Troca de Resultados Possíveis causas l Processo de Titulação l Pipeta/Bureta descalibrada Líquor Cloretos (mEg/L) 1 10 104.2 5.4 5.3 90. - 118. 56. -3.44 1I 2 10 98.2 6.5 6.6 85. - 111. 57. -3.17 1I Qtd Média DP CV% Res ID Aval.Amostra Participante.......... Perfil de Resultados .......... Faixa de Avaliação Modelo de relatório final do Programa Basico e Avançado ❑ Os Programas tem como objetivo avaliar o desempenho dos LPs. São desenvolvidos com a intenção de cooperar, assegurando a confidencialidade dos resultados individuais. ❑ Possíveis falhas nos procedimentos internos dos LPs podem dar origem a Resultados Falsos Positivos e / ou Resultados Falsos Negativos. Controle Externo - Comentários • Formação, treinamento e atualização da equipe do laboratório. • Amostras. • Reagentes e equipamentos. – Lotes / características; – Assistência técnica / treinamento / manutenção. • Controles internos utilizados. • Interpretação dos resultados. • Transcrição dos resultados. Variáveis que podem afetar a qualidade dos resultados Principais problemas detectados durante o desenvolvimento do Controle Externo ➢ Contaminação das amostras gerando RFP, que pode ocorrer como consequência de falha humana ou devido aos equipamentos usados. ➢ Erros na transcrição dos resultados (RFP e RFN) ➢ Falhas na sensibilidade e/ou especificidade dos kits utilizados (RFP e/ou RFN) ➢ Procedimentos inadequados de CQI (RFP e/ou RFN) Considerações Finais sobre o Controle Externo ✓ Objetivo Avaliar o desempenho dos Laboratórios Participantes ✓ Intenção Cooperar, assegurando a confidencialidade dos resultados individuais ✓ Detecção de não concordâncias Resultados Falsos Positivos (RFP) Resultados Falsos Negativos (RFN) Considerações Finais sobre o Controle Externo ✓ Documentar e investigar as causas das não conformidades: RFP e/ou RFN Revisão de todas as etapas do processo Equipamentos, reagentes, lotes, pipetas,operadores, tempos, SCI, etc.. Participação de toda a equipe do Laboratório Participante Aplicar as ferramentas da qualidade ✓ Documentar as causas encontradas ✓ Adotar medidas corretivas e preventivas Conceitos Emitidos (Pontuação) PNCQ, 2011 (SBAC) Conceito “I”: resultado fora dos limites aceitáveis. I = INACEITÁVEL Conceito “A”: resultado dentro da média mais ou menos 2 desvios-padrão em relação ao resultado da Coordenadoria. A = ACEITÁVEL Conceito “B”: resultado dentro da média mais ou menos 1 desvio-padrão em relação ao resultado da Coordenadoria. B = BOM Avaliação Mensal pela Variabilidade Analítica (por analito) Avaliação do PNCQ Acerto Conceito 81 a 100%: EXCELENTE 76 A 80%: BOM 65 A 75%: REGULAR < 65% : INSUFICIENTE • Mensal; • Trimestral; • Anual. Resultados Ruins: ] Investigação da Não-Conformidade ] Identificação das Causas ] Eliminação da NC ] Ações Corretivas ] Verificação da Eficácia (reprocessar a amostra) Análise de Resultados Ciclo do Programa Certificados Documentos que atestam o desempenho do Laboratório Certificados de Participação Certificado de Excelência Laboratorial Placa de Alumínio Escovado • Divulgação ao público Selo de Qualidade • Fixado em laudos e resultados CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA LABORATORIAL CATEGORIA “BRONZE” Este certificado pode ser adquirido a preço de custo, pelos Laboratórios Participantes ativos que durante 3 anos de participação consecutiva, permaneceram com a classificação EXCELENTE. CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA LABORATORIAL CATEGORIA “DIAMANTE” Este certificado pode ser adquirido a preço de custo, pelos Laboratórios Participantes ativos que durante 20 anos de participação consecutiva, permaneceram com a classificação EXCELENTE. Programas de controle de qualidade externo internacional nacional “... Se o seu Controle de Qualidade está insatisfatório, não tema. Isto significa que tem que melhorar muito e qualquer passo fará com que seja melhor. Provavelmente, o melhor é não tentar se agarrar a todas as melhores práticas e tratar de eliminar todas as piores práticas. E finalmente, comece devagar. Não se entusiasme em trocar tudo no laboratório de uma só vez ...” James O. Westgard Obrigada e boa semana!
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