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Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Revisão – Sistema hematopoiético Tecidos mieloides – medula óssea e células derivadas dela → eritrócitos, plaquetas, granulócitos e monócitos. Tecidos linfoides – timo, linfonodos e baço. Os tumores são os distúrbios mais importantes dos leucócitos. Eles podem ser divididos em três grandes categorias de acordo com a origem das células tumorais: → Neoplasias linfoides - linfomas não Hodgkin (LNHs), linfomas de Hodgkin, leucemias linfocíticas, neoplasias de células plasmáticas e distúrbios relacionados → LB maioria, LT, NK →Neoplasias mieloides - a partir de células progenitoras que originam os elementos celulares do sangue: granulócitos, eritrócitos e plaquetas. → Leucemias mieloides agudas; síndrome mielodisplásicas; distúrbios mieloproliferativos crônicos. → Histiocitoses → macrófagos; células dendríticas. ETIOLOGIA E PATOGENIA Translocações cromossômicas e outras mutações adquiridas ▪ Genes mutados: papel crucial na sobrevivência da célula maligna ▪ Oncoproteínas bloqueiam a maturação normal ▪ Proto-oncogenes são ativados em células linfoides por erros durante a diversificação e rearranjo gênico Leucemia aguda: Mutações no processo de diferenciação; na tirosina- cinase (célula se torna imortal); no fator de transcrição MLL Vírus: podem levar a leucemia e linfomas HTLV-1: Leucemia/linfoma de células T de adultos EBV: linfoma de Burkitt, linfoma de Hodgkin KSHV/HHV-8: Sarcoma de Kaposi, linfoma de células B Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Estimulação imune crônica – pode provocar mutações nos linfócitos B (↑ chances de erros de transcrição) – agentes ambientais: H. pylori: linfomas gástricos de células B. HIV: linfomas de células B. Fatores iatrogênicos: Radioterapia e quimioterapia: aumentam o risco de neoplasmas linfoides e mieloides. Tabagismo: Leucemia mieloide aguda é maior em fumantes Exposição a agentes carcinógenos: benzeno Neoplasias linfoides: ✓Linfócitos B, T e células NK. Neoplasias mieloides: ✓ Leucemias mieloides agudas ✓ Síndromes mielodisplásicas ✓ Distúrbios mieloproliferativos crônicos NEOPLASIAS LINFOIDES 1. Linfoma de Hodgkin 2. Linfoma NÃO Hodgkin (LNH) 3. Neoplasias de plasmócitos → Classificação das neoplasias linfoides: Neoplasias de células B precursoras (imaturas) Neoplasias de células B periféricas (maduras) Neoplasias de células T precursoras (imaturas) Neoplasias de células T e células NK periféricas (maduras) Linfoma de Hodgkin (células de Reed-Sternberg) Diagnóstico: exame histológico dos linfonodos ou outros tecidos. Rearranjo gênico do receptor de antígeno prece a transformação. 85 a 90% é derivada de células N, restante é de células T e raramente de NK. Células T e B neoplásicas tendem a repetir o comportamento das células normais. Linfoma de Hodgkin se propaga de modo organizado. Classificação “real”/who (98): Leucemia/linfoma: É preciso analisar aspectos: ▪ morfológicos (histologias), ▪ imunológicos (métodos: imunohistoquímica, imunofenotipagem por citometria de fluxo → células tumorais expressa vários receptores de marcadores de superfícies, que uma célula normal não expressaria; diferencia também marcador de neoplasia que envolve linfócito T ou B), Leucemia: neoplasias que acometem a medula óssea e (geralmente, mas não sempre) o sangue periférico Linfoma: Massas teciduais distintas (linfonodos, baço, timo, fígado...) Vantagens citometria de fluxo Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ▪ moleculares (PCR – anormalidades genéticas com valor prognóstico). Gráfico com citometria de fluxo: vê-se alguns marcadores presentes nas células tumorais, nesse gráfico CD3 e CD4. Ou seja, analisa todas as células da amostra e diz qual células apresentam receptores CD4 e CD3. Tabela: marcadores expressos naquelas células. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ORIGEM DAS NEOPLASIAS LINFOIDES Figura: Observam-se os estágios da diferenciação das células B e T, das quais emergem tumores específicos e linfoides. BLB, linfoblasto pré-B; CLP, precursor linfoide comum; DN, células pró-T CD4-/CD8- (duplo-negativa); DP, célula pré-T CD4+/CD8+ (duplo-positiva); GC, células B do centro germinativo; Mc, células B da zona do manto; MZ, células B da zona marginal; NBC, célula B naive; PC, plasmócito; PTC, células T periféricas. LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA/LINFOMA LINFOBLÁSTICO A leucemia linfoblástica aguda (LLA) e o linfoma linfoblástico são tumores agressivos, constituídos de linfócitos B ou T imaturos → linfoblastos (PRÉ-B ou PRÉ-T) ✓Predominantemente em crianças e jovens adultos. ✓85% são LLAs-B – LEUCEMIAS AGUDAS DA INFÂNCIA. ✓3 anos: ↑ número de células B. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ✓LLAs-T: menos comuns; geralmente acometem adolescentes do sexo masculino – linfomas tímicos. Timo alcança seu tamanho máximo. →Imunofenótipo: geralmente feito por citometria de fluxo; 1ª questão se é célula imatura ou madura; 2ª é se é B ou T. Resposta primeira pergunta: Imunomarcação para TdT (desoxinucleotidil-transferase): 95% + polimerase de DNA específica expressa em linfoblastos pré T e B – SE POSITIVO SE TRATA DE CELULAS PRECURSORAS. Marcadores que respondem se é célula B ou T: LLAs-B: expressam marcador de célula B → CD19 e CD10, CD20 (números com 2 casas – LLAs-B). LLAs-T: Positivas para CD1, CD2, CD5 e CD7. Negativas para CD3, CD4 e CD8 quando são imaturos e positivas quando são tardias. Imagem: diminuição de adipócitos e aumento de proliferação de precursores (sabe-se com imunofenotipagem). Hipercelularidade. Imagem: linfoblastos com cromatina nuclear condensada, nucléolos pequenos e citoplasma escasso. Precisa fazer a citometria, pois a morfologia não dá muita informação, por ser muito semelhante à célula normal: O que se observa nessa imagem: célula precursora (TdT positivo); células B (CD22, 10 e 19 positivos). Tipos de tumores linfoblásticos são morfologicamente indistinguíveis/sinais e sintomas similares/tratados Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé praticamente do mesmo modo. Os tumores de células pré-B geralmente se manifestam na medula óssea e no sangue periférico como leucemias. Patogenia – LLAs 90% dos LLAs têm alterações cromossômicas estruturais ou numéricas. Aberrações cromossômicas desregulam a expressão de fatores de transcrição necessários para o desenvolvimento normal de célula B e T. Mutações únicas são suficientes para produzir LLA. NEOPLASIAS DE CÉLULAS B PERIFÉRICAS Periféricas: sofrendo mutações APÓS sofrerem MATURAÇÃO. ❑ Leucemia Linfocítica Crônica cel-B / Linfomas de Pequenos Linfócitos ❑ Linfoma folicular ❑ Linfoma de Burkitt ❑ Plasmócitos: Plasmocitoma; Mieloma Múltiplo ❑ Linfoma de células do manto ❑ Linfoma B da Zona Marginal ❑ Leucemia de células pilosas LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA/LINFOMA LINFOCÍTICO DE PEQUENAS CÉLULAS A leucemia linfocítica crônica (LLC) e o linfoma linfocítico de pequenas células (LLPC ou linfoma dos linfócitos pequenos (LLP)) são essencialmente idênticos, diferindo apenas no grau de extensão do acometimento do sangue periférico. LLC é a leucemia mais comum em adultos do mundo ocidental. Se a contagem de linfócitos do sangue periférico exceder 4.000 células/mL → pcte diagnosticado com LLC; se isso não acontecer, ele é diagnosticado com LLP. LLP corresponde a 4% dos linfomas não hodgkins. Originados na medula óssea ou linfonodos. Patologias do Sistema CardiovascularPamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Imunofenótipo: LLC e LLP expressam marcador CD19, CD20 e CD23. Nível vaixo de Ig de superfície IgM ou IgM e IgD Patogenia: trissomia 12 e deleções do 13 q14,3. NK-KB promove crescimento e sobrevivência celular. Faz-se cariotipagem para ver alterações no cromossomo 12 (trissomia) e 13 (deleções). Linfócitos pequenos com cromatina condensada e pouco citoplasma Borrões- células tumorais rompidas Eritrócitos hipercromáticos. Proliferação em um linfonodo. Linfoma linfocítico de células pequenas/leucemia linfocítica crônica. Típico infiltrado linfocítico periportal. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Linfócitos pequenos e esféricos. Pró-linfócito: seta - célula maior. LINFOMA FOLICULAR É a forma mais comum de Linfoma Não Hodgkins indolente. Apresenta-se na meia idade. Atinge homens e mulheres. Tumor originado de células B do centro germinativo e é fortemente associado as translocações cromossômicas envolvendo BCL2 → Inibição do apoptose. Imunofenótipo: expressam marcador CD19 e CD20, CD10, Ig superfície e BCL6. BCL2 em mais de 90% dos casos. Linfoma folicular do baço Proliferação intensa das células linfoides neoplásicas. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Precisa fazer citometria de fluxo! Imunocitoquímica para BCL2. Possível visualizar presença da BCL2. Imunomarcação de BCL2: Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B – LDGCB Forma mais comum de LNH; predomínio em homens. Idade média 60 anos, mas pode ocorrer em jovens e crianças. Tipo mais comum de linfoma em adultos, constituindo aproximadamente 50% dos LNHs nessa fase da vida. Imunofenótipo: Maduras: expressam marcador CD19 e CD20, Marcação variável: CD10, Ig superfície e BCL6 Patogenia: desregulação de BCL6, silencia p53. 10-20% BCL2. LDGCB – baço. Células tumorais tem núcleos grandes, cromatinas frouxas e nucléolos evidentes. LINFOMA DE BURKITT É um tipo de linfoma muito agressivo. Ocorrem em crianças ou jovens adultos. Ocorrem em indivíduos com HIV. Endêmico na África esporádico em outras regiões. 1) Linfoma de Burkitt endêmico. 2) Linfoma de Burkitt esporádico/não endêmico. 3) Linfomas agressivos (HIV) Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Imunofenótipo: Células maduras: expressam marcador CD19 e CD20, CD10, Ig superfície e BCL6. Falha em expressar a proteína antiapoptótica BCL2. Patogenia: translocações gene c-MYC (protooncogene) no cromossomo 8. Tumores endêmicos → Epsthein Bahr 25% dos tumores → associados ao HIV. Imunohistoquímica: LMP1 é um marcador para detectar presença do EBV (células marcadas em marrom). NEOPLASIAS DE PLASMÓCITOS E DESORDENS RELACIONADAS Proliferações de células B contém plasmócitos neoplásicos que secretam Ig monoclonal ou fragmento. 15% das mortes por neoplasias linfoides. Ig monoclonal – M – Mieloma. Mieloma múltiplo: massas tumorais espalhadas pelo sistema esquelético. Mieloma solitário: massa única nos ossos e tecidos moles. Pode levar a mieloma múltiplo. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Macroglobulinemia de Wandesntrom → altos níveis de IgM. Doença de cadeia pesada. Amiloidose primária. Gamopatia monoclonal de significado indeterminado. ✓Mieloma solitário: plasmocitomas solitários esqueléticos tendem a ocorrer nos mesmos locais que o mieloma múltiplo e geralmente progridem para mieloma múltiplo em 5-10 anos. Os plasmocitomas que ocorrem em tecidos moles (mais frequentemente no trato respiratório superior pulmão, oronasofaringe, seios nasais) raramente se disseminam e geralmente são curados por ressecção local. ✓Mieloma múltiplo: são massas tumorais espalhadas pelo sistema esquelético, que na sua fase tardia pode propagar para linfonodos e pele. Corresponde a 1% de todas as mortes por câncer nos países ocidentais. Patogenia: Genes das Ig sofrem mutação. Dependentes de citocinas, principalmente IL-6; Crescimento dos plasmócitos. Causa destruição óssea → MIP1 produzido pela célula neoplásica, ativando osteoclastos via ligação RANK-RANKL. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ✓Linfoma linfoplasmocítico: afeta indivíduos de idade mais avançada; o pico de incidência localiza-se entre a sexta e a sétima década de vida. A maioria dos sinais e sintomas clínicos são causados pela secreção de IgM (macroglobulina) pelas células tumorais. Devido ao seu tamanho, as macroglobulinas tornam o sangue viscoso, originando a síndrome conhecida como macroglobulinemia de Waldenström. Não há ativação de osteoclastos – não há destruição óssea. Imunofenótipo: marcador CD20 e Ig de superfície. IgM: células linfóides. Também pode ter presença de IgA e IgG. Patogenia: perdem translocações cromossômicas; ocorre principalmente deleção no cromossomo 6q. Biópsia de MO: células linfoides exibindo graus de diferenciação plasmocítica. Mastócito com grânulos vermelhos. Linfoma progressivo, não tem cura. CONTINUAÇÃO – NEOPLASIAS CÉLULAS B PERIFÉRICAS ✓ Linfoma de células do manto: é uma neoplasia rara, incidência entre a quinta e a sexta década de vida, afeta homens. Não vai cair. Células tumorais se assemelham às células da zona do manto. Imunofenótipo: expressam marcador CD19 e CD20. Expressam ciclina D1. Patogenia: translocações do cromossomo 11,14, superexpressão de ciclina D1 (promove progressão da fase G1 para fase S). Características típicas dos linfócitos, alterações são muito sutis. Precisa fazer análise da ciclina D1, citometria de fluxo.... para fechar diagnóstico. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Imunocitoquímica de células expressando ciclina D1. Superexpressão. Imunocitoquímica para expressão de CD20+. A sobrevida é de 3 a 4 anos – incurável. Curso clínico – linfadenopatia indolor; acometimento do baço e intestino. ✓ Linfoma de zona marginal: Tem origem nos linfonodos, baço ou tecidos extranodais. Chamados de “maltomas” extranodais. Processo de hipermutação somática – provenientes de células B de memória. Esse tumor de células B indolente surge mais comumente nos tecidos epiteliais, como no estômago, glândulas salivares, intestinos delgado e grosso, pulmões, órbita e mama. Os linfomas extranodais da zona marginal tendem a se desenvolver no estabelecimento de distúrbios autoimunes (como a síndrome de Sjögren e a tireoidite de Hashimoto) ou em infecções crônicas (como a gastrite causada por H. pylori), sugerindo que a estimulação antigênica sustentada contribui para o seu desenvolvimento. Patogenia: Tecidos com desordens inflamatórias autoimunes ou infecciosas. Eles podem regredir se agente indutor é erradicado. Espalham-se na fase tardia. Várias anormalidades citogenéticas recorrentes são observadas, sendo a mais comum a translocação (11;18) envolvendo os genes MALT1 e IAP2. De importância clínica, a presença da t(11;18) é altamente preditiva da ausência de resposta dos tumores gástricos à antibioticoterapia. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ✓ Linfoma de células pilosas: A leucemia de células pilosas consiste em uma neoplasia incomum e indolente de células B, caracterizada pela presença de células leucêmicas com projeções finas, semelhantes a pelos. As células tumorais expressam marcadores de células pan-B (CD19 e CD20). munoglobulina de superfície, assim como CD11c e CD103; Não cai. Rara. Hipermutação somática. NEOPLASIASDE CÉLULAS T E K PERIFÉRICAS Neoplasias com fenótipos semelhantes de células T e células NK Tumores de células T: 5 a 10% dos LNH nos EUA e Europa. São mais comuns na Ásia. Tumores NK: raros Linfócitos T: CD1, 3, 4, 5, 8... Dica: LT marcadores 1 casa. T e NK PERIFÉRICAS: Linfoma de Célula T periférico Não Especificado Leucemia/Linfoma de célula T do adulto Leucemia de Linfócitos Grandes Granulares Linfoma de grandes células anaplásicas Linfoma de células T/NK extranodal Micose Fungóide e Síndrome de Sézary Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé ✓ Linfoma de célula T periférica não especificado: ▪Muitos linfomas não são caracterizados – englobados no diagnóstico ▪Ocupam linfonodos ▪Mistura de células T malignas de tamanho variável Célula T libera citocinas (célula tumoral tenta mimetizar função normal) →Infiltrado inflamatório Diagnóstico: imunofenotipagem: CD2, CD3, CD5 Células linfoides pequenas e grandes. Imunocitoquímica para marcação CD4+. ✓ Linfoma de grandes células anaplásicas (ALK-positivas): Incomum – rearranjo no gene ALK (gera positividade, codifica proteínas tirosina-cinases). Ocorrem em adultos jovens e crianças. Tendência de acometer tecidos moles. Bom prognóstico (exceção a regra), cura de 75 a 80% com quimioterapia. Células grandes anaplásicas – núcleo em formato de ferradura; citoplasma volumoso. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Células com ciplasma abundante. B: marcador CD30+ (marcador de ativação celular). Para fechar diagnóstico: Células com marcador ALK+ Núcleo em forma de ferradura. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé LINFOMA DE HODGKIN Em oposição à maioria dos LNHs, os linfomas de Hodgkin surgem em um único linfonodo o ou em uma cadeia de linfonodos e tipicamente se disseminam por tecidos linfoides anatomicamente contíguos. “Tumor mais comportado”. Caracterizadas pela presença de uma célula gigante tumoral, a célula de Reed-Sternberg → acúmulo de linfócitos, macrófagos e granulócitos reativos: 90% da celularidade no tumor. Estadiamento é importante para conduta terapêutica. Maioria dos LH são derivados de células B do centro germinativo e acomete adolescentes e jovens adultos CLASSIFICAÇÃO: Cinco subtipos de linfoma de Hodgkin são reconhecidos (existem subtipos porque algumas citocinas chamam outras células e pode haver fibrose). (1) esclerose nodular, (2) celularidade mista, (3) rico em linfócitos, (4) depleção de linfócitos e (5) predominância linfocítica Patogenia: a origem das células RS é de hipermutação ou recombinação. Hipermutação somática: origem de células B no centro germinativo. Ativação do NF-KB: EBV. As células RS possuem aberrações cromossômicas. Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Célula RS: células grandes, rica em citoplasma, pode haver único núcleo com vários lobos ou múltiplos núcleos. Variações morfológicas das células RS. Subtipos mais comuns: 1) esclerose nodular – mais comum, presença de fibrose. Grande quantidade de colágeno forma nódulos. 2) celularidade mista – em torno de 20% dos pacientes. Tem-se, além de células T, macrófagos, eosinófilos... Patologias do Sistema Cardiovascular Pamela Barbieri – T23 – FMBM Profª Dra. Cristiane Tefé Predominância de linfóticos:
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