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Identificação e Características do Xisto

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IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO XISTO 
 
Amostra 3 
Percebemos na terceira amostra uma tonalidade vermelha acentuada com 
vestígios de partículas cinzas. Ao analisarmos sua clivagem, percebemos que 
ela constitui-se predominantemente de grãos finos de silte (devido sua baixa 
granulometria e ausência de aglutinação). Estas observações remetem à uma 
rocha sedimentar. Contudo, percebemos sem dificuldade, que sua estrutura é 
foliada e contínua, indicando modificações na rocha original, sugerindo dessa 
forma, tratar-se de uma rocha metamórfica. 
Verificamos que trata-se de uma foliação xistosa (desenvolvida por minerais 
micáceos e alongados) e estrutura lepidoblástica. Notamos a presença de mica 
e quartzo. Concluímos, portanto, que a amostra trata-se de um Xisto. 
Tal como a maioria das rochas metamórficas, o xisto apresenta aspecto 
nitidamente cristalino, e tem foliação mais ou menos nítida como resultado das 
fortíssimas pressões a que a rocha é sujeita. Esta foliação é fina em rochas 
holocristalinas, por via de regra de grão médio a fino, por vezes sendo tão 
pequeno que não se distingue macroscopicamente. Em geral, as "folhas" têm 
composição sensivelmente igual. 
Podem ser definidos vários grupos de xisto, conforme o grau de xistosidade 
(foliação) e os minerais que predominam na sua constituição: nos micaxistos 
predominam o quartzo e as micas (biotite/moscovite), nos anfiboloxistos a 
anfíbola e o quartzo, nos cloritoxistos a clorite, e nos talcoxistos o talco. 
Algumas variações do Xisto 
Alguns tipos de xisto, originários de rochas sedimentares e sob temperaturas e 
pressões elevadas, podem conter matéria orgânica, disseminada em seu meio 
mineral. Ao aquecer essa rocha obtém-se um óleo, que em seguida é refinado. 
O óleo do xisto refinado é idêntico ao petróleo de poço, sendo um combustível 
muito valorizado. É possível produzir gasolina, gás combustível e enxofre 
através do óleo encontrado no xisto betuminoso. 
Estima-se que a quantidade desse óleo, que pode ser extraído através do xisto, 
é quatro vezes maior que as reservas de petróleo existentes. 
São conhecidos dois tipos de xisto, o betuminoso, que se caracteriza pela 
matéria orgânica (betume) disseminada em seu meio, que é quase fluida, sendo 
facilmente extraída; e o pirobetuminoso, onde a matéria orgânica (querogênio), 
que depois será transformada em betume, é sólida se exposta à temperatura 
ambiente. 
Os Estados Unidos possui a maior reserva mundial de xisto, seguido pelo Brasil, 
Estônia, China e Rússia. 
O Brasil possui um dos maiores volumes mundial de xisto, contém em seu 
território reservas de 1,9 bilhão de barris de óleo. A Superintendência Industrial 
de Xisto (SIX) da Petrobrás atua como um centro de desenvolvimento de 
tecnologia, e processa diariamente cerca de 7.800 toneladas de xisto 
betuminoso, que geram 3.870 barris de óleo de xisto, 120 toneladas de gás 
combustível, 45 toneladas de gás liquefeito de xisto e 75 toneladas de enxofre. 
No entanto, a exploração de xisto é cara, trabalhosa, extremamente poluente e 
de pouco retorno. 
Os impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição 
hídrica, emissões gasosas de enxofre e alto risco de combustão espontânea dos 
resíduos remanescentes da rocha sedimentar. 
 
Reservas de Xisto no Brasil e no mundo. 
 
Referências: 
CERQUEIRA, WAGNER de. Xisto Betuminoso. Disponível em: 
<http://www.mundoeducacao.com/geografia/xisto-betuminoso.htm>. Acesso em 11 de 
mai. 2014. 
SETTI, Ricardo. O pesadelo dos xeques árabes: a enorme abundância de gás 
natural extraído do xisto nos EUA. Disponível em: 
<http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/gas-de-xisto/l>. Acesso em 11 de mai. 
2014.

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