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Articulação Punho e mão

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ARTICULAÇÃO PUNHO E MÃO
INTRODUÇÃO 
A mão é um órgão complexo que possui múltiplas finalidades.
Como um órgão preênsil é capaz de apreender com forças que
excedem 45 kg, bem como segurar e manipular um fio delicado.
Além disso, a mão é usada para empurrar, golpear, e até mesmo
locomover-se com muletas ou cadeira de rodas.
A mão é também um órgão para a expressão e comunicação não
verbal. Com os múltiplos graus de liberdade permitidos pela
extremidade superior, a versatilidade de colocação da mão é alta. Por
exemplo, a palma ou superfície da mão pode ser rotada em um círculo
completo (360º) e colocada sobre qualquer superfície do corpo com a
exceção do braço e antebraço ipsilaterais.
OSTEOLOGIA-OSSOS DO ANTEBRAÇO
Ulna extremidade distal: a extremidade distal da ulna apresente-
se como uma expansão arredondada e nodular das faces anterior
e posterior da diáfise, chamada cabeça da ulna, apresentando
ainda uma projeção, o processo estilóide que é posterior e medial.
No contorno lateral da ulna percebe-se uma área articular onde
gira a incisura ulnar do rádio na pronação e supinação.
Rádio extremidade distal: a extremidade distal do rádio é uma
expansão do seu corpo que termina circundando uma área
articular côncava, inferior, destinada a articular-se com ossos do
carpo. O processo estilóide do rádio é facilmente identificado na
face lateral da extremidade distal, enquanto na face medial nota-
se a presença da incisura ulnar que recebe a cabeça da ulna.
ESQUELETO DA MÃO:
Os ossos da mão podem ser divididos em três partes:
A = oito ossos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal, que constituem o
carpo;
B = o esqueleto da mão propriamente dita, que constitui o metacarpo;
C = o esqueleto dos dedos, representado pelas falanges.
- Carpo: os oito ossos que o constituem estão articulados entre 
si e são mantidos em posição por fortes ligamentos. Dispõe-se 
em duas fileiras, proximal e distal. Na fileira proximal estão o 
escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme; na fileira distal 
temos o trapézio, o trapezóide, o grande osso (capitato) e o 
unciforme (hamato). 
A extremidade proximal do carpo é convexa, articulando-se 
com o rádio, enquanto que os ossos da fileira distal se 
articulam com os ossos do metacarpo. Obs: Os ossos do carpo 
se articulam também uns com os outros.
1. Trapézio
2. Trapezoide
3. Captato
4. Hamato
5. Pisiforme
6. Piramidal
7. Semilunar
8. Escafoide
- Metacarpo: os ossos do metacarpo são numerados de I a V a
partir do lado radial. O II, III, IV e V podem ser considerados em
conjunto. Todos eles apresentam uma base, um corpo (diáfise) e
uma cabeça arredondada. As cabeças articulam-se com as
falanges proximais. As diáfises são levemente côncavas
anteriormente e as bases articulam-se com os ossos da fileira
distal do carpo.
O 1º metacárpo tem uma diáfise mais curta e mais achatada que
os outros e não se situa no plano da palma, visto que sua face
anterior, alargada, está voltada medialmente. Sua base possui
uma face articular em forma de sela que se encaixa em face
semelhante do trapézio. Esta articulação em sela e a posição
particular do 1º metacárpo conferem grande mobilidade ao
polegar sendo importantes nos movimentos de preensão e
oposição.
I. Metacarpo
II. Metacarpo
III. Metacarpo
IV. Metacarpo
V. Metacarpo
Falanges: cada dedo possui falanges proximal, média e distal,
com exceção do polegar, no qual falta a falange média. Cada
falange possui uma base, corpo e cabeça. A falange proximal
apresenta uma faceta oval, na sua base, para articular-se com a
cabeça do osso metacárpico.
1 Falange Proximal 1 Falange Distal
2 Falange Proximal 2 Falange Medial 2 Falange Distal
3 Falange Proximal 3 Falange Medial 3 Falange Distal
4 Falange Proximal 4 Falange Medial 4 Falange Distal
5 Falange Proximal 5 Falange Medial 5 Falange Distal
ARTROLOGIA
- Punho 
O punho fornece ampla mobilidade da mão juntamente com
grande estabilidade estrutural.
Articulação rádio-ulnar distal: a cabeça da ulna articula-se com a
incisura ulnar do rádio, medialmente, e com um disco articular
triangular, inferiormente. A articulação rádio-ulnar distal é sinovial;
provida de cápsula articular.
A articulação radiocarpal é formada pela extremidade distal
bicôncava do rádio e as superfícies articuladas proximais
biconvexas dos ossos escafóides e semilunar.
Parte dos movimentos do punho de flexão, extensão, desvio
radial e desvio ulnar ocorrem na articulação radiocarpal.
Flexão 
Extensão 
Hiperextensão 
Desvio Ulnar
Desvio radial 
Articulação Carpometacarpianas (CMC): as bases do segundo ao quarto
metacarpianos articulam-se umas com as outras e com a fileira distal de
ossos do carpo de uma maneira irregular para formar encaixes.
Embora os movimentos em cada articulação individual sejam pequenos, os
movimentos são importantes para a função da mão e proporcionam uma
alteração grande na forma do arco transverso da mão desde o punho
fechado até a mão aberta.
A articulação CMC do polegar: é formada pelo trapézio e a
base do primeiro metacarpiano, cujas superfícies são ambas
convexas e côncavas e formam a articulação em sela.
Os movimentos são de abdução e adução do polegar; flexão e
extensão do polegar e oposição do polegar que é uma rotação
do primeiro metacarpiano sobre o trapézio para colocar a polpa
do polegar em oposição às polpas dos dedos. Reposição ou
retroposição do polegar é o inverso da oposição.
Flexão 
Extensão 
Abdução
Adução
Oposição
Reposição ou retroposição
- Dedos e Polegar 
Articulações Metacarpofalangianas (MCF:) as articulações MCF dos dedos
são do tipo condilóide com dois graus de liberdade.
As superfícies arredondadas das cabeças dos metacarpianos articulam-se
com as superfícies côncavas rasas das bases das falanges proximais.
Articulações Interfalangianas: cada um dos dedos II a V possui duas
articulações interfalangianas (IF), designadas articulações interfalangiana
proximal (IFP) e interfalangiana distal (IFD). O polegar possui apenas duas
falanges, e, portanto apenas uma articulação IF.
As articulações IF são classificadas como articulações de dobradiça com um
grau de liberdade.
Movimentos dos dedos 
As articulações metacarpofalangianas dos dedos têm
aproximadamente 90º de flexão, com o dedo indicador possuindo
ligeiramente menos, os dedos médio, anular e mínimo tendo
sucessivamente mais amplitude. A hiperextensão é variável
dependendo da estrutura ligamentar.
Algumas pessoas podem ser capazes de estender as articulações
MCF até apenas 0º, enquanto outras com frouxidão ligamentar
podem ser capazes de hiperextender até 90º.
Quando a articulação MCF está estendida, os ligamentos
colaterais estão folgados e permitem cerca de 20º de abdução, e,
se os dedos adjacentes forem movidos para longe, cerca de 20º
de adução. Em 90º de flexão, os ligamentos colaterais estão
retesados e a abdução e adução são limitadas a poucos graus na
melhor hipótese.

A articulação MCF do polegar é geralmente descrita como uma
articulação em dobradiça. Ela tem menos movimento do que as
articulações MCF dos dedos. A flexão ocorre até 45 à 60º e a
hiperextensão de 0 à 20º.
As articulações IF proximal e distal são articulações de dobradiça com um
grau de liberdade. A flexão das articulações IFP é cerca de 120º, e a
das articulações IFD e IF ligeiramente menos de 90º. A extensão das
articulações IFP e IFD é até cerca de 0º exceto em indivíduos com
frouxidão ligamentar, nos quais é vista alguma hiperextensão. A
hiperextensão da articulação IF do polegar pode ser a 5 à 10º.
Tipos de Padrões de Preensão. 
A mão pode ser usada em uma multiplicidade de posturas e movimentos
que na maioria dos casos envolvem tanto o polegar quanto os outros
dedos. Napier (1956) descreve duas posturas básicas da mão humana: a
“preensão de força” e a “preensão da precisão”.
A preensão de força, usada quando é necessária força completa,
envolve segurar um objeto entre os dedos parcialmente fletidos e a palmaenquanto o polegar aplica contrapressão. Na preensão de precisão, o
objeto é pinçado entre as superfícies flexoras de um ou mais dedos e o
polegar em oposição.
Outros termos têm sido usados para descrever os padrões de
preensão da mão. Os seus nomes dão a entender que a postura da
mão é condicionada pela forma do objeto que está sendo segurado.
Estes termos devem ser observados, também, porque eles continuam
sendo usados mesmo apesar de os termos preensão de força e
preensão de precisão serem bastante universalmente aceitos.
Preensão de gancho: os dedos II a V são usados como gancho, como ao 
carregar uma pasta. O polegar não é necessariamente ativo. 
Preensão cilíndrica: a superfície palmar inteira da mão pega em
torno de um objeto cilíndrico, como um copo de água. O polegar
fecha-se sobre o objeto.
Preensão de mão fechada: a mão fecha-se sobre um objeto
comparativamente estreito, e a preensão é firmada pelo polegar
sobre os outros dedos, como ao segurar um taco de golfe ou um
martelo.
Preensão esférica: a preensão é ajustada a um objeto esférico,
como uma bola ou uma maçã.
Preensão de pontas: a ponta do polegar é usada de encontro à ponta
de outro dedo para apanhar um objeto pequeno, como uma bolinha, um
alfinete ou uma moeda.
Preensão palmar: o polegar opõe-se a um ou mais dos outros
dedos; o contato é feito pelas superfícies palmares das falanges
distais dos dedos. Esta preensão é usada para apanhar e segurar
objetos pequenos, como uma borracha ou uma caneta. Objetos
maiores também podem ser seguros desta maneira alargando-se
a preensão.
Preensão lateral: um objeto fino, como um cartão ou uma chave, é
apreendido entre o polegar e o lado lateral do dedo indicador.
MÚSCULOS: COMPLEXO PUNHO – MÃO
Há músculos que movem a mão e músculos que movem os dedos.
Há inclusive músculos capazes de atuar sobre a mão e sobre os
dedos, pois seus tendões de inserção cruzam a articulação do
punho. Trataremos primeiramente dos músculos que são capazes
de mover a mão com um todo, agindo na articulação radiocárpica
(do punho) ou mesmo nas articulações cárpicas.
Estes músculos formam duas massas, medial e lateral, que limitam a
fossa do cotovelo. Os mediais são músculos flexores, representados
pelo flexor radial do carpo, palmar longo e flexor ulnar do carpo;
os laterais são músculos extensores, compreendendo os extensores
radias do carpo, longo e curto, e o extensor ulnar do carpo. O
grupo flexor, distalmente à fossa do cotovelo, ocupa uma posição
anterior no antebraço, enquanto que o grupo extensor se situa
pósterolateralmente.
MÚSCULOS POSTERIORES DO ANTEBRAÇO
MÚSCULOS ANTERIORES DO ANTEBRAÇO
M. flexor radial do carpo: - cruza obliquamente o antebraço, de medial para
lateral.
Fixações, inervação e ação do flexor radial do carpo:
Origem: epicôndilo medial;
Inserção: base do 2ºmetacárpico (as vezes 3º também);
Inervação: n. mediano;
Ação: flexor do punho e desvio radial.
M. palmar longo: - m. superficial, na face anterior do antebraço, com
ventre curto e longo tendão de inserção.
Fixações, inervação e ação do palmar longo:
Origem: epicôndilo medial;
Inserção: aponeurose palmar;
Inervação: n. mediano;
Ação: flexor auxiliar do punho.
M. flexor ulnar do carpo: situa-se medialmente no antebraço.
Fixações, inervação e ação do flexor ulnar do carpo: 
Origem: epicôndilo medial; 
Inserção: osso pisiforme; 
Inervação: n. ulnar; 
Ação: flexor do punho e desvio ulnar. 
Mm. Extensores radiais do carpo longo e curto: são
dois músculos que se situam lateralmente e
posteriormente no antebraço, sendo que o longo
recobre em parte o curto.
Fixações, inervação e ação dos extensores radiais
do carpo longo e curto:
Extensor radial longo do carpo:
Origem: crista supracondilar lateral do úmero;
 Inserção: base do 2º metacárpico;
Inervação: n. radial;
Ação: extensão do punho e desvio radial.
Extensor radial curto do carpo: 
Origem: epicôndilo lateral 
Inserção: base do 3º metacárpico; 
Inervação: n. radial; 
Ação: extensores do punho e desvio radial.
M. extensor ulnar do carpo: 
Fixações, inervação e ação do extensor ulnar do carpo: 
Origem: possui dupla origem 
•uma no epicôndilo lateral 
•outra na borda posterior da ulna; 
Inserção: na base do 5º metacárpio; 
Inervação: n. radial; 
Ação: extensor do punho e desvio ulnar
MOVIMENTOS E MUSCULATURA 
RESPONSÁVEL 
MÚSCULOS MOTORES DOS DEDOS: 
Entre os músculos que movem os dedos devemos reconhecer dois grupos:
A = músculos extrínsecos da mão; B = músculos intrínsecos da mão.
Os primeiros são músculos com origem no antebraço e seus tendões de
inserção alcançam os dedos depois de atravessar as articulações
radiocárpica, cárpica e carpometacarpica: flexor superficial dos dedos,
flexor profundo dos dedos, extensor do dedo mínimo e extensor do
indicador. Ao segundo grupo pertencem: abdutor do dedo mínimo, flexor
curto do dedo mínimo, oponente do dedo mínimo, flexor curto do dedo
mínimo, oponente do dedo mínimo, lumbricais, interósseos palmares e
interósseos dorsais. Destes dois grupos foram excluídos os músculos que
movem o polegar, pois pela sua importância e complexidade, eles serão
estudados em um terceiro grupo.
- Músculos extrínsecos da mão e que movem os dedos: os mm. do
grupo flexor e os mm. do grupo extensor serão tratados em
conjunto, dadas às relações que existem entre os músculos de cada
grupo.
Mm. flexores superficial e profundo dos dedos: o flexor superficial dos
dedos é o único músculo da chamada camada media dos músculos do
antebraço, enquanto que o flexor profundo, como o nome indica, pertence à
camada profunda.
Fixações, inervação e ação dos flexores superficial e profundo dos dedos:
M. flexor superficial dos dedos:
Origem:
-Porção úmero-ulnar: epicôndilo medial e face medial do processo coronóide;
- Porção radial: parte proximal da borda anterior do rádio;
Inserção: base da falange média dos dedos II, III, IV e V;
Inervação: n. mediano;
Ação: flexão das falanges médias dos dedos II a V.
M. flexor profundo dos dedos: 
Origem: 2/3 proximais das faces anterior e 
medial da ulna e membrana interóssea; 
Inserção: base da falange distal dos dedos II, III, 
IV e V; 
Inervação: n. mediano inerva a porção radial; n. 
ulnar, inerva a porção ulnar; 
Ação: flexão da falange distal (dedos II a V). 
Mm. extensor dos dedos, extensor do
dedo mínimo, extensor do indicador: os
dois primeiros são superficiais na face
posterior do antebraço e o último é
profundo, situandose na parte distal do
antebraço.
Fixações, inervação e ação dos Mm. extensor dos dedos, extensor do 
dedo mínimo e extensor do indicador: 
M. extensor dos dedos: 
Origem: epicôndilo lateral; 
Inserção: aponeurose extensora; 
Inervação: n. radial; 
Ação: extensão dos dedos II ao V. 
M. extensor do dedo mínimo: 
Origem: epicôndilo lateral; 
Inserção: aponeurose extensora; 
Inervação: n. radial;
Ação: extensão dos dedos II ao V. 
M. extensor do indicador: 
Origem: terço distal da face posterior da ulna; 
Inserção: aponeurose extensora; 
Inervação: n. radial; 
Ação: extensão dos dedos II ao V. 
Músculos intrínsecos da mão e que movem os dedos (II a V):
são eles: lumbricais, interósseos palmares, interósseos dorsais
abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente
do dedo mínimo.
Mm. lumbricais: são quatro pequenos músculos numerados de 1 a 4. do lado
lateral para o medial.
Fixações, inervação e ação dos Mm. lumbricais:
Origem:
-1º e 2º cada um por uma cabeça única, dos contornos laterais do flexor
profundo;
- 3º e o 4º cada um, por duas cabeças, dos lados adjacentes dos três tendões
mediais do flexor profundo.
Inserção: aponeurose extensora;
Inervação: n. mediano;
Ação: flexores da falange proximal e extensores da falange média e distal,
em virtude de sua inserção na aponeurose extensora.
Mm. interósseos palmares: são quatro, numerados de 1 a 4 do lado
lateral para o medial.
Fixações, inervaçãoe ação dos Mm.interósseos palmares:
Origem: cada um origina-se na diáfise dos dedos I, II, IV e V, não
existindo no dedo III;
Inserção: aponeurose extensora;
Inervação: n. ulnar;
Ação: adução dos dedos. Esta adução não se refere a aproximação dos
dedos do plano mediano do corpo, mas de uma linha que passa pelo
dedo médio. Também agem como flexores das falanges proximais e
extensores das falanges médias e distais.
Mm. interósseos dorsais: em número de quatro, ocupam os intervalos entre
os ossos metacárpico
Fixações, inervação e ação dos Mm.interósseos dorsais:
Origem: cada um, por duas cabeças, das faces adjacentes dos ossos 
metacárpicos. 
-O 1º, entre os ossos metacárpicos I e II, é maior que os outros; 
Inserção: aponeurose extensora; 
Inervação: n. ulnar; 
Ação: são abdutores dos dedos, tendo como referência uma linha que 
passa pelo dedo médio. Também são capazes de fletir a falange proximal 
e estender as falanges média e distal.
MOVIMENTOS DOS DEDOS

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