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GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS ESTUDO DIRIGIDO

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AS COMPETÊNCIAS DOS PODERES DO ESTADO 
 Este tema dispõe sobre os três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário: 
Conforme o senso comum, a Administração Pública seria apenas o Poder Executivo, ou seja, o governo propriamente dito, com seus órgãos da administração direta e indireta, que gere, administra e executa o bem público, ao aplicar a lei. Observa-se porém que na concepção clássica da divisão dos poderes proposta por Montesquieu (2008), o poder está dividido em três - Executivo, Legislativo e Judiciário -, muito embora é um só, ou seja, é uno. Por conseguinte os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário compõem a Administração Pública, cada um com suas atribuições preponderantes, e harmônicas entre si, quais sejam: 
	Poder Executivo: sua atribuição preponderante é especialmente executar as leis elaboradas, governar o povo e administrar os interesses públicos. 
	Poder Legislativo: sua atribuição preponderante é especialmente elaborar as leis, criar o novo direito positivo e fiscalizar o Executivo. 
	Poder Judiciário: sua atribuição preponderante é especialmente distribuir a justiça, julgar, dirimir conflitos e aplicar a lei de forma contenciosa. 
 
Frisa-se que para esta disciplina quando houver referência a Administração Pública, também se estará apontando aos órgãos do Poder Executivo de modo geral. O art. 37 da Constituição Federal de 1988, o qual estabelece que a Administração Pública, direta e indireta, relativa a qualquer dos entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), relativa a qualquer um dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), sempre deve obedecer “aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Então considerando a própria Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, conclui-se que esta estabelece que a Administração Pública está classificada em direta e indireta. 
OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Um país merece e deve ser governado e administrado obedecendo e respeitando princípios estabelecidos, os quais apontam e garantem os rumos e a segurança jurídica. A Constituição Federal/1988 prevê em seu artigo 37, os princípios da Administração Pública a serem observados por seus Órgãos sejam da administração direta ou indireta, relativos dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Isso significa que não apenas o Poder Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário, devem obedecer a esses princípios quando da sua atuação como entes estatais que prestam serviços à comunidade. 
Os princípios constitucionais da Administração Pública (art. 37, CF) são: 
 
	legalidade: a lei é que determina o que deve ser feito e como devemos agir. 
	impessoalidade: a atuação da administração pública deve atingir, indistintamente, a todos que se encontram na mesma situação jurídica. 
	moralidade: para que o ato administrativo seja válido, deve ser moral, deve apresentar um componente ético. 
	publicidade: todo ato administrativo deve ser do conhecimento geral, o que possibilita ao cidadão fiscalizar a atuação dos agentes públicos. 
	eficiência: a administração pública deve assegurar à comunidade, com os mesmos recursos, mais serviços e de melhor qualidade e no menor tempo. 
 
O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
 Um importantíssimo princípio que norteia a Administração Pública é o princípio da legalidade. Este princípio prevê que na Administração Pública a lei é que determina o que deve ser feito e como devemos agir, ou seja, nada podendo ser efetivado se não estiver previsto na legislação. Isso está taxativamente expresso no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal/1988: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Esse procedimento caracteriza o princípio da legalidade, pois, novamente se frisa que na Administração Pública, tudo o que se fizer deve estar previsto em lei, ao contrário do que ocorre na vida privada, na qual tudo é lícito desde que não seja proibido por lei. 
OS PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Além dos princípios previstas no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal/1988, existem outros princípios construídos em legislação ordinária e pela doutrina, são os denominados princípios gerais. Entre eles se encontram os princípios da supremacia do interesse público, da isonomia, da razoabilidade, da motivação, da boa-fé, da tutela, da continuidade, da proporcionalidade e da finalidade. 
	supremacia do interesse público: determina que os interesses coletivos sempre são preponderantes sobre os interesses particulares. 
	isonomia: é o mesmo que o princípio da igualdade, está na Constituição 
Federal/1988, no caput do artigo 5º, o qual determina que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. 
	razoabilidade e proporcionalidade: determina que Poder Público deve agir com bom senso, havendo limites na sua atuação discricionária, a Administração Pública não deve agir com excesso ao aplicar a lei. 
	motivação: determina que a autoridade, ao praticar o ato, deve justificálo de forma fundamentada. 
	boa-fé: determina que a Administração Pública deve agir conforme princípios de justiça em obediência a determinadas normas predefinidas pelo Estado democrático de direito. 
	tutela: ou princípio da auto-executoriedade, determina que é dever da Administração Pública controlar seus próprios atos nos aspectos da legalidade, oportunidade e conveniência. 
	continuidade: determina que os serviços públicos essenciais não podem ser interrompidos. 
	finalidade: determina que o ato deve ter sempre um fim público ou social estabelecido em lei. 
 
SERVIÇOS PÚBLICOS 
 “Há consenso na distinção feita entre as funções públicas do estado e os serviços públicos que o Estado presta à sociedade”. 
As funções públicas são fundamentais para a existência do próprio Estado e caracteriza-se por atividades próprias e exclusivas do Estado, tais como legislativa; judiciária; de defesa (Forças Armadas); policial; fiscal; tributária. Já os serviços públicos se caracterizam por algo que o Estado oferece à comunidade, sendo de grande importância para os cidadãos que a constituem. 
 
Os serviços públicos constituem atividades exercidas pelo Estado, de forma direta ou indireta, que não são essenciais a ele, mas imprescindíveis à população. 
 
São exemplos de serviços públicos: 
	abastecimento de água; 
	serviços de esgoto; 
	iluminação; 
	transporte; 
	telefonia 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E OS SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS 
 Existe uma interligação entre a Administração Pública e os serviços públicos municipais, considerando-se que se trata de uma função pública que implica obrigatoriedade de ação. 
Analisando as políticas públicas no contexto da Administração Pública, podese dizer que elas atendem às demandas de origem interna e externa que são apresentadas ao gestor. Na própria história da civilização, observa-se que foi essa a nossa trajetória evolutiva: surgiam as necessidades e buscava-se as soluções; surgiam novas necessidades e procurava-se novas soluções. Podese dizer que se trata de um processo de insatisfação-satisfação-insatisfação. 
AS COMPETÊNCIAS MUNICIPAIS EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
 Estão previstas na Constituição Federal diversas normas que tratam de serviços públicos, embora não haja uma conceituação a respeito (o que cabe à doutrina). A nomenclatura sobre a matéria não é, portanto, uniformizada. Há, no entanto, na Carta Magna, uma referência única e especial sobre a competência dos municípios de “organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial” (Brasil, 1988, art. 30, V). No caso dos serviços públicos municipais, há uma conceituação básica de que eles devem ser de interesse local. Portanto, todos os serviços que são preponderantemente de interesse local são de competência municipal. 
Em relação aos serviçospúblicos, apresenta-se algumas conceituações básicas: 
	A Escola do Serviço Público de Léon Duguit, define serviço público como 
“toda atividade cuja realização é assegurada, regulada e controlada pelos governantes, porque a realização dessa atividade é indispensável à realização e ao desenvolvimento da interdependência social e não pode se realizar a não ser com a intervenção da força governamental”. 
	Para Hely Lopes Meirelles serviço público é definido como “todo aquele prestado pela Administração Direta ou Indireta através de normas e controles estatais, satisfazendo necessidades (essenciais ou secundárias) da coletividade”. 
	Para Cançado e Espírito Santo (2004), serviço público pode ser considerado como toda atividade fornecida pelo Estado ou por quem esteja a agir no exercício da função administrativa, quando houver permissão constitucional e legal para isso. 
 OS PRINCÍPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
 Analisando o contexto no qual ocorre a prestação dos serviços públicos, devese sempre levar em conta o fato destes serem regidos por princípios, além dos princípios da Administração Pública e das demais regras e normas da Constituição Federal e da legislação e bem como vários aspectos relacionados à doutrina. Então, os princípios que regem os serviços públicos na sua formalização e execução são vários. Entre eles, pode-se dizer que os basilares são: da generalidade, da eficiência, da continuidade, da modicidade de tarifas, da uniformidade, democrático, da atualidade, da cortesia e da segurança. 
 Observe-os separadamente: 
 -Princípio da generalidade: os serviços públicos serão prestados aos usuários da forma mais abrangente possível. 
-Princípio da eficiência: prestar o serviço com eficiência implica que ele deve ser realizado com qualidade e baixo custo, pautado por inovações tecnológicas e de gestão. 
-Princípio da continuidade: significa que é vedado ao contratado paralisar a prestação de serviços públicos. 
-Princípio da modicidade das tarifas: a tarifa deve ser o suficiente para proporcionar a justa remuneração dos serviços prestados. 
-Princípio da uniformidade: consiste na prestação do serviço público de forma uniforme a todos os usuários que atendam aos requisitos técnicos e legais para sua prestação. 
-Princípio Democrático: para garantir a participação do beneficiário em todas as formas disponíveis de serviço público. 
-Princípio da atualidade: implica que a prestação do serviço público seja sempre atualizada e modernizada, tornando-o eficiente. 
-Princípio da cortesia: o serviço público deve ser prestado de forma cortês para com os usuários. 
-Princípio da segurança: os serviços públicos devem ser oferecidos com segurança, sem que haja riscos de danos para os usuários. 
OS SERVIÇOS PÚBLICOS PRÓPRIOS 
 Conforme a classificação de Cunha (2004), citado por Brudeki e Bernardi “os serviços públicos são classificados em: serviços próprios, serviços de utilidade pública, serviços impróprios, serviços administrativos, serviços industriais, serviços uti universi e serviços uti singuli”. 
	Serviços de utilidade pública: são aqueles que a administração oferece de forma direta ou por delegação a terceiros, desde que as condições sejam regulamentadas com antecedência e os serviços estejam sob o controle do ente federado responsável, embora sejam executados por conta e risco dos prestadores, os quais recebem remuneração dos usuários. 
 - Serviços próprios: como o nome indica, são aqueles com clara responsabilidade do Poder Público. Entre eles, podemos encontrar os serviços de segurança, polícia, higiene e saúde pública. Nesses casos, o Estado faz uso de sua prerrogativa de supremacia sobre aqueles que estão sujeitos a sua administração para realizar os serviços. 
 
	Serviços impróprios: não têm como objetivo as necessidades básicas da comunidade, mas as atividades que a administração presta de forma remunerada, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista) ou, ainda, aqueles serviços cuja prestação é delegada a concessionários, permissionários ou autorizados. 
 
	Serviços administrativos: são aqueles que satisfazem às necessidades internas de um órgão ou possibilitam a preparação prévia de outros serviços que serão prestados pelo Poder Público – por exemplo, a imprensa oficial. 
 
	Serviços industriais: são os que geram rendimentos para quem os presta, por meio de remuneração (tarifa ou preço público) advinda do serviço utilizado. Esses serviços podem ser prestados por empresas públicas ou concessionárias, permissionárias ou que tenham autorização para executar a atividade. É o caso da prestação de serviço feito por uma empresa que seja concessionária distribuidora de energia elétrica ou transporte, entre outras. 
 
	Serviços uti universi (universais): são aqueles prestados pelo Poder Público sem a possibilidade de prévia identificação individual dos seus usuários. 
São financiados por tributos gerais, como os impostos. 
 
	Serviços uti singuli (individuais): são aqueles prestados a um número determinado de usuários ou que possibilitem a sua individualização (telefone, água e energia elétrica domiciliar). 
 A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 Assim, o que observamos é que o processo de descentralização administrativa, especialmente no que se refere à prestação de serviços, que começara em 1960, de acordo com Cunha (2004), foi considerado, inicialmente, segundo Figueiredo (2006), como mecanismo suficiente para resolver todos os problemas intergovernamentais. Entretanto a partir da reforma administrativa implementada no final da década de 1990, esse processo passou a assumir uma nova postura, sendo considerado, assim, um mecanismo institucional, envolvendo, além das clássicas modalidades de descentralização, alguns novos arranjos públicos. Nessas modalidades de descentralização e novos arranjos públicos, encontramos, na prestação de serviços públicos, procedimentos como: 
terceirização, concessão, permissão e autorização. 
 
	A terceirização de serviços públicos - contratação de empresas especializadas (terceiros) para a realização de atividade-meio de determinada organização. Somente será permitida pela legislação vigente quando o plano de cargos e carreiras (União, estados e municípios) for omisso no tocante ao cargo que se pretenda terceirizar. No caso, por exemplo, de uma cidade em que a coleta de lixo é feita por uma empresa privada contratada mediante licitação, a terceirização consiste na contratação de empresas de limpeza e segurança pela Administração Pública. 
 - A concessão de serviços públicos - o Estado, mediante autorização legal e realização de procedimento licitatório, delega ao particular a execução de serviço público, o qual deve ser prestado em conformidade com as condições previamente estabelecidas, sendo o concessionário remunerado por tarifas cobradas dos usuários do referido serviço. Isso ocorre quando, por exemplo, prefeituras de determinados municípios concedem a exploração do serviço de transporte coletivo urbano, mediante licitação, a empresas de ônibus privadas ou, então, o governo federal concede estradas para empresas privadas explorarem o pedágio em troca da manutenção e da duplicação das rodovias. A concessionária de serviços públicos tem a responsabilidade objetiva por danos a terceiros. No entanto, o Poder Público concedente também responde por eles. Presume-se que, se houve danos causados pela empresa concessionária, houve também falha administrativa na escolha ou na fiscalização das atividades da concessionária. Obviamente, isso se aplica quando fica provado que a falha na escolha ou na fiscalização da prestadora de serviços foi a causa do evento danoso. Portanto, a Administração Pública e a concessionária se vinculam reciprocamente, fixando os respectivos direitos e outras disposições relativas às finalidades do serviço. 
 
	A permissão de serviços públicos - modalidade de prestação indireta de serviço público por meio de pessoas de direito privado,chamadas permissionárias. Ela guarda estreita semelhança com o instituto da concessão e aplicam-se inteiramente aqui os princípios da responsabilidade objetiva, relativamente ao concessionário de serviço público. É um ato administrativo unilateral, por meio do qual o Poder Público delega a execução de um serviço ao particular que demonstrar capacidade para seu desempenho. A permissão é entendida como um ato precário e discricionário, podendo, ainda, ser gratuita ou onerosa. Constatamos esse tipo de ocorrência quando o município permite, mediante licitação, que particulares explorem o serviço de táxi em seu território. 
 
	A autorização de serviços públicos: O instituto da autorização para execução de serviços ou realização de eventos está sujeito à regulamentação e ao controle pelo Poder Público. Como exemplo pode-se citar a autorização para o transporte de passageiros em peruas ou vans, além de outros, tais como o serviço de táxi. Essa modalidade de delegação de serviços públicos se caracteriza como ato administrativo unilateral, precário e discricionário, por meio do qual a Administração Pública, visando ao atendimento de interesses coletivos emergentes ou instáveis, delega a execução de uma atividade ao particular, de forma exclusiva e intransferível, ficando assim responsável pelo controle e pela qualidade dos serviços autorizados. É o que acontece quando o município dá autorização para que agricultores possam vender seus produtos numa feira livre. 
 
A URBANIZAÇÃO E O LOTEAMENTO 
 Conforme as condições e consequências da urbanização é conveniente, para a comunidade, que a área urbana seja planejada de forma integrada, isto é, que todos os melhoramentos públicos sejam planejados coerentemente. Se existirem planos regionais, estaduais ou federais, é interessante que haja perfeita compatibilidade entre o plano urbano e esses planos, visando obter maior eficiência econômica do projeto. Isso implica um planejamento para: a ocupação do solo; o manejo de águas pluviais. 
 As ações que ocorrem a urbanização e no loteamento de uma área: 
 
	a retirada expressiva de parte da sua vegetação que a protegia da ação erosiva das águas pluviais; 
	abrir ruas, fazendo cortes e aterros; 
	edificar nos lotes; 
	pavimentar ruas e habitar a área. 
 FUNDAMENTO DA TRANSPARÊNCIA DOS ATOS DO GOVERNO 
 No Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, é permitido que obtenhamos informações de cunho pessoal que façam parte de um banco de dados, em qualquer nível da Administração Pública. No entanto, o termo cunho pessoal é passível de outro nível de interpretação jurídica e há controvérsias que podem servir de direcionamento para o processo de transparência na Administração Pública. A base para a transparência na gestão dos serviços públicos é a disponibilidade de informações relativas à gestão dos serviços. O principal fundamento é a garantia de acesso dos cidadãos às informações coletadas, produzidas e armazenadas pelas diversas agências estatais. Aliás, essa é uma condição para proteger a população de atos arbitrários dos governos, além de possibilitar a nossa participação na gestão da coisa pública. 
AS CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO MAL PLANEJADA 
 De acordo com Botelho citado por Bernardi e Brudeki (2013), as águas da chuva continuarão a cair na área e escoarão por ela. Essas águas, ao escoar, seguirão caminhos próprios e independentes dos desejos dos novos ocupantes da região. 
Se não forem tomados os devidos cuidados na área recém-urbanizada, quais são as consequências que poderão ocorrer: 
 
	erosões nos terrenos; 
	desbarrancamentos; 
	danos aos pavimentos causados pela alta velocidade das águas nas ruas; 
	criação de pontos de locais de escoamento natural das águas (pontos baixos e fundos de vale) – a ocupação desses locais impede a água de escoar, exigindo obras posteriores de correção; 
	assoreamento dos córregos pelo acúmulo de material erodido dos terrenos. 
 A FUNÇÃO DA LEI ORGÂNICA MUNICIPAL 
 Considerando a situação anterior à Constituição de 1988, observamos que nesta última a receita municipal cresceu: o município passou a arrecadar os impostos municipais (predial e territorial urbano, inter vivos, sobre serviços de qualquer natureza) acrescidos de maior participação nos impostos federais e estaduais. No texto da atual Carta Magna, um aspecto de real importância e significado foi a conquista de competências privativas ao município, como a de legislar em 
“assuntos de interesse local”, além da significativa ampliação da autonomia municipal expressa no poder de elaborar sua própria Lei Orgânica. A autonomia do município também se manifesta na capacidade que ele possui de elaborar a sua própria Lei Orgânica (art. 29, CF), uma espécie de “constituição municipal”. A função da Lei Orgânica municipal é ordenar, regular e direcionar o cotidiano coletivo na área do município. 
SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM 
 A elaboração de um bom plano de drenagem é um assunto complexo, pois logo de início devem ser adotados critérios básicos de planejamento, para o sistema de drenagem inicial, para o sistema de macrodrenagem e para o programa de desenvolvimento das obras. Frequentemente, existem interferências nos planos regionais, por exemplo, de aproveitamento e controle de recursos hídricos. As restrições orçamentárias nem sempre são bem definidas e a programação das obras fica prejudicada. Por fim, são evidentes os benefícios, principalmente quanto ao desenvolvimento de áreas urbanas que ocorre de forma ordenada, a salvo de inundações e de prejuízos ao tráfego de pedestres e veículos. O SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM, conforme a Lei no 11.445/2007: “É o conjunto de atividades (operacionais, manutenção e administração) e infraestruturas (instalações operacionais de drenagem urbana[...], de transporte, retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas)” (Brasil, 2007b art. 3, I, “d”). Quando bem projetado, o planejamento da drenagem inicial praticamente elimina as inundações na área urbana, evitando as interferências entre as enxurradas e o tráfego de pedestres e veículos, bem como danos às propriedades. O bom funcionamento do sistema de drenagem inicial depende essencialmente da execução cuidadosa das obras conforme projetadas, além da manutenção permanente com limpeza e desobstrução cuidadosa das bocas de lobo e das galerias antes das épocas chuvosas. Algumas instituições e autoridades se referem ao sistema de drenagem como sistema público de coleta de esgoto, talvez pelo motivo de que as águas das chuvas lavam ruas e calçadas, levando para o sistema de drenagem todo tipo de sujeira. Em verdade, essas águas podem ser tão poluídas quanto as águas dos resíduos residenciais. 
O PLANEJAMENTO DEMOCRÁTICO E A SUSTENTABILIDADE 
 No planejamento democrático, procura-se antever, com simulações, os impactos ambientais possíveis aos recursos naturais (renováveis ou não), ao mesmo tempo em que se procura incentivar a participação dos cidadãos nos projetos que lhes são de interesse, pois eles estarão mais próximos dos impactos causados pela alteração do meio ambiente. Todo esse processo, por sua vez, significará a inserção do novo ser humano biológico dentro de um estágio de desenvolvimento sociocultural que possa expandir a sua percepção dos limites decorrentes do funcionamento de cada nível de complexidade sistêmica do meio ambiente. Na opinião de Bezerra e Ribeiro, apud Bernardi e Brudeki (2013), a solução está no entendimento individual e na implementação das dimensões que compõem a questão da sustentabilidade. As dimensões que compõem a questão da sustentabilidade: Ambiental e ecológica; Social; Política; Econômica; Cultural; Espacial; e Institucional: 
 
	Ambiental e ecológica: exigem que as atividades antrópicas respeitem a capacidade de suporte do meio físico, mediante uso racional das potencialidades locais (naturais, cênicas e paisagísticas). 
	Social: enfatiza a necessidade permanente de facilitare incentivar a inclusão social e a superação da pobreza, reconhecendo-se a universalidade dos direitos sociais e humanos, com base na equidade. 
	Política: busca a universalização dos direitos de cidadania. 
	Econômica: a premissa é uma eficiência que facilite a competitividade sistêmica e a acumulação de capital, tão necessárias ao processo de desenvolvimento local. 
Cultural: busca preservar e respeitar as características locais, regionais e nacionais, em resposta à padronização imposta pela globalização. 
	Espacial: procura incentivar um melhor relacionamento em âmbito regional, facilitando a exploração de recursos relacionados com a infraestrutura, de maneira a proporcionar uma distribuição mais justa. 
	Institucional: procura incentivar mais estabilidade e consistência dos arranjos institucionais de responsabilidade do gestor local. 
SERVIÇOS PÚBLICOS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 
 Com relação ao Serviços públicos de distribuição de água ao refletir sobre a distribuição de água potável nas cidades, Mascaró (1987), citado por Bernardi e Brudeki (2013), lembra que, normalmente, algumas estruturas não são percebidas pelo observador, o que não significa sua inexistência ou sua insignificância para o cotidiano da população. Enfim, o ambiente urbano é composto por uma série de sistemas estruturados para dar suporte ao cotidiano urbano – a infraestrutura de distribuição de água é uma delas. O principal objetivo do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA: Fornecer ao usuário água de boa qualidade para uso, em quantidade adequada e pressão suficiente. 
ÁGUAS DE SUPERFÍCIE 
 Com relação ao tratamento da água a ser distribuída, as águas cruas, obtidas das fontes naturais, podem não ser completamente satisfatórias para o uso doméstico. Segundo McDermott apud Bernardi e Brudeki (2013), águas de superfície podem conter organismos patogênicos ou matéria suspensa, exceto em áreas de pedra calcária, nas quais a presença de organismos patogênicos é menos provável, mas a água pode ter gosto e odores ou impurezas minerais indesejáveis, limitando o seu uso. Algumas dessas características desagradáveis podem ser toleradas temporariamente, mas é desejável que a qualidade da água seja alçada para o mais elevado nível possível, utilizando-se o tratamento apropriado. Isso se aplica, também, àqueles casos em que a água é quase ideal (subterrânea), ou seja, o tratamento deve assegurar um padrão de potabilidade em todas as vezes que essa prática for utilizada. A qualidade da água da superfície muda constantemente, e os processos naturais de purificação não são consistentes ou de confiança para garantir a potabilidade que o uso doméstico exige, mesmo quando a água corre por meio de fissuras ou das canaletas subterrâneas por períodos de tempo prolongado. A importância do tratamento da água para o uso doméstico: Sob determinadas circunstâncias, o número de micro-organismos na água de superfície pode aumentar, em vez de diminuir. Somente o tratamento da água fornece a garantia adequada de que ela estará livre dos organismos patogênicos, de outros materiais ou de produtos químicos indesejáveis. 
SANEAMENTO BÁSICO 
 A Lei no 11.445/2013 estabelece diretrizes nacionais para o SANEAMENTO BÁSICO, essa nova lei se aproximou do entendimento técnico sanitarista predominante no Brasil e agregou ao conceito de saneamento básico um amplo leque de serviços conjuntos, os quais devem dispor de uma infraestrutura e de instalações operacionais de: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana; drenagem urbana; manejo de resíduos sólidos; e manejo de águas pluviais. Outra novidade nessa lei é a presença do termo Universalização, o qual apresenta um sentido de disponibilização. A universalização do acesso para os serviços públicos de saneamento básico: Esse termo está associado a opção de acesso a todos, indiscriminadamente. A Universalização significa colocar à disposição do usuário, sendo que o seu uso dependerá do convencimento, da educação e da preocupação com esse recurso natural cada vez mais escasso, principalmente em regiões urbanas. 
REMOÇÃO DO LIXO 
 O Lixo “é todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas ou geradas pela natureza em aglomerações urbanas, como folhas, galhos de árvores, terra e areia espalhados pelo vento etc.”, conforme conceituação do Centro de Estudos e Pesquisas Urbanas (CPU, 1991), citado por Brudeki e 
Bernardi (2013). Já a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos “é o conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas”, de acordo com o art. 3º, I, “c” da Lei nº 11.445/2007 (Brasil, 2007b). Segundo o Centro de Estudos e Pesquisas Urbanas (CPU, 1991) o principal objetivo da REMOÇÃO DO LIXO GERADO 
PELA COMUNIDADE: “O principal objetivo da remoção do lixo gerado pela comunidade é evitar a proliferação de vetores causadores de doenças. Estes podem ser encontrados nos restos do que é consumido pela comunidade, por apresentarem condições ideais para se desenvolverem”. 
FECHAMENTO DE UM LIXÃO 
 Os lixões a céu aberto são locais em que se processa a descarga de lixo sem qualquer controle sanitário, ao contrário dos aterros. Esse procedimento, infelizmente, ainda é o mais comum em nosso país, em virtude da abundância de terras disponíveis e do desconhecimento das implicações sanitárias que tal prática acarreta. O lixo descarregado diretamente dos caminhões, espalhado sem recobrimento em terrenos geralmente baixos e alagadiços, transforma-se de imediato em um foco de proliferação de insetos e roedores, com evidente prejuízo para a higiene da coletividade, mesmo que o lixão se situe distante de zonas urbanas. É usual encontrar pequenos focos de incêndio, uma vez que a decomposição da matéria orgânica da massa dos resíduos propicia condições favoráveis à proliferação do fogo. Além dessa situação, verifica-se com frequência a existência de criações de animais, porcos principalmente, que se alimentam dos refugos orgânicos. 
Os cuidados necessários no FECHAMENTO DE UM LIXÃO: são necessários vários cuidados no fechamento de um lixão. Tal prática deve obedecer a um processo ordenado e nunca ser um simples abandono. 
Portanto, os seguintes itens devem ser verificados: Um programa de extermínio de ratos na área do lixão é fundamental, pois, uma vez privados do alimento contido no lixo, eles migrarão para locais próximos. 
 
	Previamente à ação de apagar o fogo (é comum verificar que os resíduos sólidos estão sempre queimando), devemos delimitar a área que está queimando com algumas perfurações, para conhecer o estado do lixo nas camadas inferiores. 
	Imediatamente após a execução dos programas de extermínio dos ratos e extinção do fogo, o lixão deve ser recoberto e compactado. 
A CLASSIFICAÇÃO DO LIXO 
 Classificar o lixo, de acordo com Zanta e Ferreira (2003), é importante para a escolha da estratégia de gerenciamento mais viável. Podemos dividi-lo em classes, da seguinte forma: Classe I – resíduos perigosos: são aqueles que apresentam periculosidade ou uma das características seguintes: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade: Classe II – não inertes: são aqueles que não se enquadram nas classes I e III, podendo ainda apresentar como propriedades a combustibilidade, a biodegradabilidade ou a solubilidade em água. Classe III – inertes: são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente. O lixo domiciliar é originado na vida diária das residências, constituído por restos de alimentos, produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. 
CONTROLE SANITÁRIO 
 A higiene pública é o meio utilizado pelo Poder Público para a preservação da saúde da coletividade, segundo Meirelles (1996), citado por Brudeki e Bernardi(2013). Realiza-se pela imposição de medidas coercitivas e instrução constante dos indivíduos, visando a incutir-lhes hábitos e conhecimentos com que possam proteger a própria saúde e a dos outros. No âmbito da comunidade, a higiene coletiva se desdobra em atividades e serviços de alta complexidade e importância, como são os do controle sanitário propriamente dito. 
Os itens que o controle sanitário abrange são: 
 
	a limpeza de vias e logradouros públicos; 
	a remoção e o destino final do lixo coletado em seu território; 
	a inspeção de gêneros alimentícios; 
	a fiscalização dos recintos franqueados ao público; 
	as edificações urbanas; 
	os veículos de transporte coletivo; 
	o estado dos quintais das residências particulares; 
	tudo o que possa constituir veículo ou foco de moléstia e doenças ou desfavorecer a saúde da população urbana e rural. 
A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA PELO CHORUME 
 Com relação à degradação ambiental e devido a intensificação do crescimento populacional no planeta, as transformações ganharam velocidade expressiva e o uso dos recursos, que antes era sustentável, agora passou a ser considerado agressão – impactos ambientais propriamente ditos. Assim, foi sendo estabelecido no planeta um modelo de desenvolvimento baseado na exploração intensiva dos recursos naturais para geração de alimentos e bens de consumo. A exploração dos recursos naturais gera, entre tantas outras coisas, a fabricação de bens de consumo de curta vida útil. Além de explorar intensivamente os recursos naturais, o que já cria sérios problemas ambientais, o homem ainda devolve para o meio ambiente todos os resíduos oriundos dessa exploração, do transporte, do beneficiamento e da fabricação de produtos para consumo. Muitos desses produtos, quando atacados por ácidos ou fogo (nas lixeiras), liberam substâncias altamente tóxicas e letais para os seres vivos. Vale salientar que a concentração média do valor poluente do chorume chega a ser dez vezes superior ao valor poluente do esgoto domiciliar. 
As consequências da contaminação da água pelo chorume: Uma vez contaminada pelo chorume, a água estará infectada com produtos químicos tóxicos e letais, que entram na cadeia alimentar do homem via agricultura irrigada, via abate de animais e, em muitos casos, via água de abastecimento, já que o tratamento de água feito no país é convencional e não retira os produtos químicos já dissolvidos (cianetos, nitratos, organoclorados, pesticidas, defensivos agrícolas etc.). 
A LEI DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 A Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos constitui--se num verdadeiro marco na gestão do lixo no Brasil. Ela envolve todo tipo de lixo (com exceção dos radioativos, que são objeto de legislação específica). A Política Nacional de Resíduos Sólidos integra: a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999); a Política Federal de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007; e Lei nº 11.107/2005). De acordo com o estabelecido art. 7º o serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades: 
	coleta, transbordo e transporte de resíduos; 
	triagem para fins de reuso ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final de resíduos sólidos; 
	varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos. 
OS PROJETOS DE RECICLAGEM E COMPOSTAGEM DO LIXO 
 Com relação a importância social do lixo, no que diz respeito aos aspectos sociais, para Pereira Neto (1999), citado por Bernardi e Brudeki (2013), os projetos de reciclagem e compostagem não só servem para eliminar a condenável prática da catação de recicláveis nos lixões, como garantem a oportunidade de absorção dessa mão de obra na usina. Assim, as pessoas trabalham com segurança trabalhista e médica em projetos que têm não só a preocupação de tratar convenientemente o lixo, mas também de resgatar a cidadania dessas pessoas. Outro aspecto social de relevância bem peculiar a esses sistemas de reciclagem e compostagem diz respeito à mobilização comunitária para a implantação do projeto de coleta seletiva. Esses projetos só atingem seus objetivos caso haja participação comunitária em todos os níveis. As oportunidades que os projetos de reciclagem e compostagem do lixo criam para a comunidade: Os projetos criam, entre outros aspectos, oportunidades para a comunidade se reunir, participar, discutir e decidir sobre a solução de seus problemas. 
OS SERVIÇOS FUNERÁRIOS 
 Desde o período colonial, os serviços funerários, no Brasil, são uma atividade eminentemente local, sendo de competência do município a sua regulação. A partir da primeira Constituição republicana, de 1891, a administração dos cemitérios passou a ser laica, sob a administração dos municípios. Na época, determinava a Carta Magna, no art. 72, parágrafo 5º, que: “Os cemitérios terão caráter secular e serão administrados pela autoridade municipal, ficando livre a todos os cultos religiosos a prática dos respectivos ritos em relação aos seus crentes”. O processo de escolha da funerária atualmente: a Administração Pública, para os casos de descentralização dos serviços por meio de permissionários, pode optar pela: 
	metodologia randômica – sorteio aleatório; 
	escolha de funerárias, desde que as regras sejam claras. 
De forma geral, a empresa funerária deve obedecer às normas do município em que ocorrer o funeral, o qual também deve ser o município da empresa, em função da fiscalização municipal e das possíveis multas por infrações cometidas. 
SERVIÇO DE TÁXI 
 Há serviços públicos administrados, normalmente, por meio de licenças (podendo ser temporariamente pessoal e intransferível). Na operacionalização desses serviços, o instrumento usualmente praticado pela gestão municipal é a permissão concedida ao profissional habilitado, com liberação por meio da licença de operação. O serviço de táxi de um município se enquadra no tipo de serviço acima descrito. A definição de gestão de serviços de táxi e indique o que cabe à administração municipal fazer para o gerenciamento desse serviço. Tratase de uma modalidade do sistema de transporte, mais precisamente de caráter público individual, na qual os passageiros têm possibilidade de escolha do local de embarque ou desembarque. Cabe à administração municipal: fiscalizar os serviços; fixar as tarifas que serão praticadas pelos permissionários; impor a troca de veículos após certo tempo de operação, se esse procedimento constar na regulamentação municipal do serviço de táxi. 
AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE 
 Para o município oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade à sua população é necessário um estudo do processo de mobilidade, ou seja, existe a necessidade de um planejamento. Para elaboração de um planejamento, devemse seguir etapas sugeridas por Hutchinson (1979) citado por Brudeki e Barnardi. 
As etapas necessárias ao planejamento de um sistema de transporte: 
 
	Definição do problema: define a interface entre o sistema e o seu meio ambiente e identifica uma regra ou um critério que possa ser usado pelo planejador para identificar o sistema ótimo. 
	Geração da solução: gera uma linha de soluções que satisfaçam aos objetivos previamente estabelecidos tanto em níveis mais altos como em mais baixos e que não violem as delimitações dos objetivos. 
	Análise da solução: prevê provável estado operacional de cada um dos sistemas alternativos gerados na fase anterior, de acordo com as expectativas quanto à situação do meio ambiente. 
	Avaliação e escolha: visa identificar o sistema alternativo que satisfaça aos objetivos da melhor forma possível. 
	Implementação: formula a estratégia para a implementação do sistema escolhido durante o período de planejamento. 
O SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO 
 Para a gestão urbana, o primordial é que o transporte privado dê lugar ao transporte público coletivo, em virtude do elevado número de veículos que transitam nos grandes centros em horários específicos,causando lentidão. O veículo privado, em outros tempos, era considerado produto de luxo, adquirido somente por uma pequena parcela da população. Com o passar dos anos, em virtude do barateamento dos veículos associado a financiamentos atraentes, cresceram os congestionamentos de veículos privados em horários específicos, prejudicando o trânsito de forma geral, em especial as pessoas que utilizam o serviço de ônibus. Os municípios possuem responsabilidade direta sobre a organização do seu transporte público. Os SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO podem ser executados: Os serviços públicos de transporte coletivo tanto podem ser executados diretamente pela prefeitura como pela autarquia municipal, por entidade paraestatal do município ou por empresas particulares, mediante concessão ou permissão – formas estas expressamente previstas no art. 30, V, da Constituição Federal – ou, ainda, por autorização. 
O TRANSPORTE COLETIVO SOB A ÓTICA DO DIREITO PÚBLICO 
 O desafio enfrentado pelo gestor público local em administrar as necessidades de mobilidade populacional é contínuo, árduo e, muitas vezes, não reconhecido pelos usuários. Não há uma definição legal de transporte coletivo urbano, porém a definição operacional, segundo Borges (2006), citado por Bernardi e Brudeki 
(2013), “abrange o transporte público não individual, realizado em áreas urbanas, com características de deslocamento diário dos cidadãos”. A definição de TRANSPORTE COLETIVO sob a ótica do Direito Público: É o conjunto de ações estruturadas pela Administração Pública, é o conjunto de ações estruturadas pela Administração Pública e colocadas à disposição da população (observando-se todos os princípios que norteiam o serviço público) para facilitar: 
	o deslocamento pessoal; 
	o desenvolvimento socioeconômico; 
	a inclusão social; • o uso racional do solo. 
O TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO 
 Consideramos importante destacar que as modalidades de transporte metropolitano podem ser classificadas, na concepção de Josef Barat apud por Bernardi e Brudeki (2013), em três sistemas: a) metrô, ferrovia suburbana, bondes e ônibus – estes últimos com elevada capacidade unitária operando em vias isoladas, constituindo o sistema de transporte público de massa; b) ônibus convencionais e 	micro-ônibus, como sistema de transporte público complementar ao anterior; c) automóveis privados e táxis, como sistema de transporte individual. Tais sistemas devem integrar-se no sentido de proporcionar etapas articuladas nas viagens urbanas, suburbanas, muito embora seja crescente a competição entre o transporte público e o transporte individual nas grandes concentrações urbanas modernas. O transporte público coletivo é “serviço público de transporte de passageiros acessível a todos através de pagamento individualizado, com itinerários e preços da tarifa fixados pelo Poder Público”. 
REDES ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE COLETIVO 
 O planejamento das redes de transporte público, segundo Bruton citado por Bernardi e Brudeki (2013), envolve o mesmo processo adotado geralmente para o desenvolvimento de redes viárias, embora os fatores que necessitam ser considerados sejam completamente diferentes. Além disso, o modo como esses fatores são considerados também varia em função de como o transporte público é visto: apenas como um componente do sistema de transporte global; ou em relação a outros aspectos do planejamento social e urbano. Os dois modos básicos de transporte público que são examinados no DESENVOLVIMENTO DE REDES ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE PÚBLICO: Primeiramente, o transporte rápido de massa (metrô ou ferrovias suburbanas) e em segundo lugar o ônibus. 
ACESSIBILIDADE 
 Consideramos importante destacar que as modalidades de transporte metropolitano podem ser classificadas, na concepção de Josef Barat (1975, p. 36), apud Bernardi e Brudeki (2013), em três sistemas: a) metrô, ferrovia suburbana, bondes e ônibus – estes últimos com elevada capacidade unitária operando em vias isoladas, constituindo o sistema de transporte público de massa; b) ônibus convencionais e micro-ônibus, como sistema de transporte público complementar ao anterior; c) automóveis privados e táxis, como sistema de transporte individual. Tais sistemas devem integrar-se no sentido de proporcionar etapas articuladas nas viagens urbanas, suburbanas, muito embora seja crescente a competição entre o transporte público e o transporte individual nas grandes concentrações urbanas modernas. Acessibilidade: tem relação com a possibilidade de o cidadão ter acesso a um determinado serviço público, o que, no caso do transporte público coletivo, significa possibilitar que qualquer cidadão adentre ao sistema para realizar uma atividade particular cuja locomoção é imprescindível. 
 1ª Questão
Serviço público é uma utilidade ou comodidade material fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades coletivas que o Estado assume como tarefa sua, podendo prestar de forma direta ou indireta, seguindo regime jurídico de direito público total ou parcial. (GOMES, Luis Flávio. O que se entende por serviço público e quais princípios estão a ele relacionados. Disponível em: <http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/554734/o-que-se-entende-por-servico-publico-e-quais-principios-estao-a-ele-relacionados-andrea-russar-rachel>. Acesso em: ago. 2015.)
Na prestação dos serviços públicos, a Constituição determina que a Administração Pública siga determinados princípios que estão indicados no art. 37. 
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica e os estudos realizados durantes as aulas, assinale a alternativa que apresenta os princípios elencados no artigo 37 da Constituição Federal:
 A	Princípios Constitucionais da gestão pública participativa, democrática e sustentável;
	B	Princípios Constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;
O art. 37 da Constituição Cidadã, estabelece os princípios da administração pública! sendo eles muito fáceis de se memorizar
usando a seguinte técnica, são 05 princípios que utilizando de suas letras iniciais temos a palavra LIMPE.
Vamos aos seus significados:
Legalidade; Impessoalidade;Moralidade; Publicidade; Eficiência
Passamos a analisar o conceito de cada princípio, resumidamente:
Legalidade:Este princípio traz consigo o significado de que a Administração pública tem sua vontade definida pela lei e dela deve decorrer, sendo assim, na relação administrativa, temos uma relação onde o Estado se submete a lei, constituindo-se assim, em uma das principais garantias de respeito aos direitos individuais.
Impessoalidade: toda a atuação administrativa deve visar ao interesse público, devendo ter como finalidade a satisfação do interesse público. Impedindo desta feita, que o ato seja praticado visando o interesse do agente ou de terceiros.
Moralidade: torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da administração pública. A moral administrativa se difere da moral comum, justamente por ser jurídica e pala possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com inobservância deste principio.
Publicidade: todo o ato tomado pela administração pública deverá ser publicado em órgão oficial como requisitos de eficácia dos atos administrativos que deverão produzir efeitos externos e dos atos que impliquem em ônus para o patrimônio público. Para que assim possa produzir efeito.
Eficiência: este princípio surgiu para que a administração pública tenha resultados com grande eficiência, propondo que a está se aproxime o mais possível da administração de empresas privadas.
	C	Princípios Constitucionais de eficiência, probidade administrativa, transparência e sustentabilidade;
	D	Princípios Constitucionais da legalidade, probidade, moralidade e publicidade;
	E	Princípios Constitucionais da gestão pública participativa, impessoalidade, moralidade, e sustentabilidade;
 2ª Questão
“Em relação à constituição do Estado, há um consenso em atribuir a Montesquieu a consagração da tripartição de poderes com as devidas repartiçõesde atribuições e cujo modelo é o mais aceito, atualmente. Em sua obra, “O Espírito das Leis”, o autor inclui o Poder Judiciário entre os poderes fundamentais do Estado. Nesse sentido, podemos até mesmo dividir a história desta teoria entre antes e depois de Montesquieu, tamanha foi a contribuição que ele deixou, numa verdadeira obra de arte de legislação, própria daqueles que se predispõe, sem reservas, a defender os seus ideais.” (COUCEIRO, Julio Cezar. Princípio da Separação de Poderes em corrente tripartite. In:Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 94, nov 2011. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?artigo_id=10678&n_link=revista_artigos_leitura>. Acesso em: ago 2015.)
Segundo o senso comum, a Administração Pública seria composta apenas pelo Poder Executivo, já que esse representa efetivamente o governo. No entanto, é sabido que todo um aparato estatal compõe o Poder do Estado. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo em relação às funções dos poderes da Administração Pública:
I - O Poder Legislativo tem por atribuição não só elaborar as leis, mas também, fiscalizar o Poder Judiciário;
II - Compete ao Poder Judiciário aplicar a lei, assim como, dirimir os conflitos;
III - Cabe ao Poder Executivo administrar os órgãos públicos, por meio de administração direta e indireta;
Após a análise das proposições, assinale a alternativa abaixo que apresenta a resposta correta
	As proposições I e II estão corretas;
	Apenas a proposição III está correta;
	As proposições II e III estão corretas;
	Apenas a proposição I está correta;
	As proposições I e III estão corretas;
 3ª Questão
Serviço público é uma utilidade ou comodidade material fruível singularmente, mas que satisfaz necessidades coletivas que o Estado assume como tarefa sua, podendo prestar de forma direta ou indireta, seguindo regime jurídico de direito público total ou parcial. (GOMES, Luis Flávio. O que se entende por serviço público e quais princípios estão a ele relacionados. Disponível em: <http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/554734/o-que-se-entende-por-servico-publico-e-quais-principios-estao-a-ele-relacionados-andrea-russar-rachel>. Acesso em: ago. 2015.)
Na prestação dos serviços públicos, a Constituição determina que a Administração Pública siga determinados princípios que estão indicados no art. 37. 
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica e os estudos realizados durantes as aulas, assinale a alternativa que apresenta os princípios elencados no artigo 37 da Constituição Federal:
	Princípios Constitucionais da gestão pública participativa, democrática e sustentável;
	Princípios Constitucionais de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;
	Princípios Constitucionais de eficiência, probidade administrativa, transparência e sustentabilidade;
	Princípios Constitucionais da legalidade, probidade, moralidade e publicidade;
	Princípios Constitucionais da gestão pública participativa, impessoalidade, moralidade, e sustentabilidade;
 4ª Questão
“Quando falamos sobre o contexto no qual ocorre a prestação dos serviços públicos, devemos sempre levar em conta o fato deles serem regidos por princípios que vão além dos princípios da Administração Pública e das demais regras e normas da Constituição e da legislação, bem como dos aspectos relacionados, como já foi dito, à doutrina. Os princípios que regem os serviços públicos, na sua formalização e execução, são vários. Entre eles, podemos dizer que os basilares são: generalidade, eficiência, continuidade e modicidade. Figueiredo (2006), por sua vez, sugere que os serviços públicos sejam norteados pelo seguinte rol de princípios: da generalidade, da uniformidade, da democracia, da continuidade, da modicidade das tarifas, da atualidade, da cortesia e da segurança.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 2).
Segundo os princípios elencados por Figueiredo e apresentados por Bernardi e Brudeki (2013) na bibliografia básica desta disciplina, analise as sentenças abaixo e escolha aquela que completa corretamente o conceito do princípio de continuidade.
Por continuidade, entendemos a permanência do serviço. Acerca da continuidade, assinale a alternativa correta:
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, portanto, é vedado ao prestador de serviços paralisar a oferta do mesmo sob pena de não cumprimento do contrato.
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, salvo problemas advindos de contratos entre o prestador e o município.
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto e quando o contratado paralisa a prestação do mesmo, deve justificar sua ação perante o contratante.
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto quando prestado pela administração pública, porém, pode ser interrompido quando de responsabilidade da iniciativa privada.
	A continuidade significa que o serviço deve ser ininterrupto, mesmo que esteja sendo prestado de forma inadequada pelo contratado.
 5ª Questão
“Uma vez que o âmbito de abrangência é amplo, a variedade de expressões utilizadas para nos referirmos aos serviços públicos, de acordo com Queiroz apud Bernardi e Brudeki (2013) é bastante extensa: “[...] serviços públicos de interesse geral, serviços públicos básicos, serviços públicos essenciais, serviços públicos universais, serviços de utilidade pública, serviço público adequado, entre outras.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 2).
A doutrina estabelece diversas formas de categorizar os serviços públicos de acordo com o ponto de vista pelo qual são analisados. Desta forma, torna-se difícil obter uma classificação que englobe todas as nuances dos serviços públicos. No entanto, na visão de Queiroz apud Bernardi e Brudeki (2013), os serviços públicos podem ser classificados em duas categorias. Assinale a alternativa abaixo que apresenta corretamente essas duas categorias indicadas por Queiroz: 
 A	Serviços públicos de interesse local e serviços públicos gerais;
	B	Serviços públicos de interesse geral e serviços públicos essenciais;
C	Serviços públicos de interesse local e serviços públicos básicos;
D	Serviços públicos de interesse universal e serviços públicos gerais;
E Serviços públicos de utilidade pública e serviços públicos essenciais.
 6ª Questão
“A remuneração dos serviços públicos concedidos sempre foi uma questão muito controvertida não apenas no Direito Administrativo, mas principalmente no Direito Tributário, pois a razão dos conflitos doutrinários envolve a polêmica sobre a distinção entre taxa e tarifa. "[...] uma vez configurada a divisibilidade e a especificidade de um serviço público, pode parecer indiscutível e até óbvia a cobrança de taxa como forma de remuneração, dada a previsão constitucional do art. 145, inc. II. Porém, o art. 175, também da Constituição, ao fazer menção que os serviços públicos serão prestados diretamente ou através de concessão ou permissão, dispõe no parágrafo único, inc. III, que lei disporá sobre política tarifária. Ou seja, a especificidade e a divisibilidade também podem ensejar a cobrança de tarifa em um serviço com tais qualidades. [...] Então, o grande problema é determinar em que casos a remuneração será feita de acordo com o regime jurídico tributário, com a cobrança da taxa, e quando haverá o pagamento da tarifa.” (PAIVA, Clarissa Teixeira. Procuradora Federal na Procuradoria Federal no Estado do Paraná. A remuneração dos serviços públicos concedidos: taxa ou tarifa? Disponível em <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,a-remuneracao-dos-servicos-publicos-concedidos-taxa-ou-tarifa,50988.html > acesso em agosto de 2015.)
A oferta de um serviço público gera um custo de operacionalização que deverá ser pago pelo contribuinte e/ou usuário, ou seja, a utilização desse serviço por parte do cidadão requeruma contrapartida que é o pagamento de um valor, forma encontrada pela Administração Pública para remunerar o serviço e manter o equilíbrio financeiro do município. No entanto, há certa confusão entre os vocábulos empregados na gestão de serviços públicos municipais, quais sejam: taxa e tarifa. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo sobre esta temática:
I - A tarifa é fixada pelo Poder Público e se constitui em um preço público, que não é um tributo, mas sim uma forma de remuneração do serviço prestado.
II - A tarifa será paga somente pelo usuário, ou seja, apenas aquele que se utilizar do serviço pagará a quantia determinada, portanto, a tarifa não é compulsória.
III - A taxa é um valor de fator tributário cuja cobrança é justificada pela utilização de um determinado serviço público seja esse uso efetivo ou potencial.
IV - Quando um serviço público está à disposição do usuário, ou seja, mesmo que ele não venha a se utilizar do serviço, deverá pagar pela oferta do mesmo por meio da taxa estabelecida
 A	Apenas as proposições I e III estão corretas.
	B	Todas as proposições estão corretas.
	C	Somente a proposição I está correta.
	D	Apenas as proposições II e IV estão corretas.
	E	Somente a proposição III está correta.
 7ª Questão
O Plano Diretor está definido no Estatuto das Cidades como instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município. É uma lei municipal elaborada pela prefeitura com a participação da Câmara Municipal e da sociedade civil, que visa estabelecer e organizar o crescimento, o funcionamento, o planejamento territorial da cidade e orientar as prioridades de investimentos.(Plano Diretor Participativo:a cidade que queremos. Disponível em:<http://www.pmsg.rj.gov.br/urbanismo/plano_diretor.php>. Acesso em: set. 2015).
A lei brasileira considera obrigatório o Plano Diretor em municípios com mais de 20 mil habitantes e, por meio do Estatuto da Cidade, prevê o Plano Diretor para os municípios em algumas situações específicas. De acordo com os estudos realizados e os conceitos abordados por Bernardi e Brudeki (2013), analise as sentenças abaixo e indique (V) para verdadeira e (F) para falsa, quanto ao que se refere ao Plano Diretor:
( V ) o Plano Diretor deve ser adotado em municípios que estejam em regiões metropolitanas e de aglomerações urbanas;
( F ) municípios situados em áreas de interesse turístico não precisam seguir o Plano Diretor, pois terão seu planejamento pautado por esses interesses;
( V ) o Plano Diretor é obrigatório para municípios situados em áreas de atividade que apresentam impacto ambiental regional ou nacional;
Agora, assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
A	V, V, F 
 B	V, F, V Explicação:( Pg : 104 ; 105 )
C	F, F, V 
D	F, V, F 
E	V, F, F
 8ª Questão
“Quando analisamos, inicialmente, a questão da repartição de competências para a instituição, regulamentação, controle, delegação, execução direta ou retomada de um serviço público, não nos deparamos com grandes dificuldades, tendo em vista que ela respeita as mesmas regras gerais de repartição de competências positivadas na Constituição Federal. Contudo, num momento posterior, percebe-se que nem sempre a Constituição irá expressamente, ou seja, por meio de regra clara e precisa, prever a qual ente federado compete a titularidade de um serviço público específico. Em muitos casos, a resposta para essa pergunta não pode ser encontrada pela simples leitura de alguns artigos da constituição, sendo necessário se recorrer, de forma subsidiária, ao princípio da predominância do interesse. Normalmente, essa dúvida surgirá nos casos de conflito de competências e, por meio do critério da extensão territorial do interesse, será possível determinar qual solução para o caso por meio da aplicação desse princípio.” (COSTA E SILVA, Alessandra. JOPPERT, Anna Carolina. ALMEIDA, Julia. AFONSO, Marjorie. As competências e formas de execução dos serviços públicos. Disponível em: <http://academico.direito-rio.fgv.br/>. Acesso em: set. 2015.)
Os entes federativos detêm, em bloco, a responsabilidade de providenciar as utilidades públicas necessárias aos administrados. De acordo com os estudos realizados e os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as sentenças abaixo, indicando (V) para verdadeira e (F) para falsa:
( V ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve ser realizada diante de critérios técnicos e jurídicos;
( V ) a repartição das competências para a prestação do serviço público deve levar em consideração os interesses próprios de cada esfera administrativa;
( V ) segundo Ferrari citado por Bernardi e Brudeki (2013), a repartição das competências para a prestação de serviço requer o entendimento do termo autonomia;
( F ) a competência municipal, considera o critério determinador do interesse local, porém, o mesmo critério não é adotado nos poderes estaduais e da própria União.
Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta:
A	V, F , V, F 
B	V, V, V, F Explicação:( Pg : 290 )	
C	V, F, F, V 
D	F, V, V, F 
E	F, F, V, V 
 9ª Questão
A higiene pública é o meio utilizado pelo Poder Público para preservação da saúde da coletividade, segundo Meirelles apud Bernardi (2012). Realiza-se pela imposição de medidas coercitivas e instrução constante dos indivíduos, visando a incutir-lhes hábitos e conhecimentos com que possam proteger a própria saúde e a dos outros.(BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins.Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba:
InterSaberes, 2013)
Em relação à comunidade, a higiene se divide em várias atividades e serviços cada qual com sua complexidade e importância. Sendo assim, de acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa correta:
I - A limpeza das vias e logradouros públicos, assim como a remoção e o destino final do lixo coletado em seu território, faz parte das atividades referentes ao controle sanitário;
II - Já as edificações urbanas e a fiscalização dos recintos franqueados ao público, apesar de serem importantes para a manutenção do bem estar da comunidade, não são atividades pertencentes ao controle sanitário;
III - Os veículos de transporte coletivo e os espaços externos das residências (quintais e similares), como ambientes passíveis de proliferação de doenças, também fazem parte do controle sanitário.
			Somente a proposição I está correta;
	Somente as proposições I e III estão corretas;
			Somente a proposição III está correta;
			Somente as proposições I e II estão corretas;
			Somente a proposição II está correta;
pág. 190 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais 
 10ª Questão
Por exigência da lei que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os estados e os municípios tinham o prazo de dois anos, portanto até 1° agosto de 2012, para implantarem os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos, sob pena de ficarem impedidos de terem acesso a recursos da União para empreendimentos nas áreas de limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, ou serem beneficiados por incentivos ou financiamento de entidades federais de crédito ou fomento, como os bancos oficiais. (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 5).
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, sabe-se que a lei também garante que terão prioridade à obtenção de recursos da união os municípios que:
I - Adotarem soluções consorciadas intermunicipais para as políticas do lixo;
II - Implantarem a coleta seletiva com a participação das cooperativas ou de associações de operadores ecológicos de baixa renda.
III - Fiscalizarem a coleta seletiva de acordo com os padrões estabelecidos pelos estudos ambientais, não permitindo a coleta por parte dos cidadãos de baixa renda.
Assinale a alternativaabaixo que apresenta a resposta correta em relação às proposições dadas:
			Todas as proposições estão corretas;
		Somente as proposições I e II estão corretas;
			Somente a proposição III está correta;
			Somente a proposição II está correta;
			Somente as proposições II e III estão corretas;
pág. 197 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais 
 11ª Questão
Desde o período colonial, os serviços funerários, no Brasil, são uma atividade eminentemente local, SENDO DE COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO A SUA REGULAÇÃO. A partir da primeira Constituição republicana, de 1891, a administração dos cemitérios passou a ser laica, sob a administração dos municípios. Na época, determinava a Carta Magna, no art. 72, parágrafo 5°, que: "Os cemitérios terão caráter secular e serão administrados pela autoridade municipal, ficando livre a todos os cultos religiosos a prática dos respectivos ritos em relação aos seus crentes”. (BERNANRDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 6)
Ao verificarmos os pareceres dados pelos desembargadores, conforme abordado na bibliografia básica da disciplina, em relação à questão dos serviços funerárias e a maneira como eles devem ser prestados, podemos chegar à conclusão de que existe um processo de regulação a ser seguido. 
Seguindo os conceitos abordados por Bernardi e Brudeki(2013), assinale a alternativa que apresenta corretamente as subdivisões do serviço funerário: 
	 Obrigatórios (gratuitos) e facultativos (cobrados por meio de tabela);
	 Obrigatórios e facultativos (adquiridos livremente pelos usuários);
	 Obrigatórios (gratuitos) e facultativos (adquiridos pelos usuários);
	 Facultativos (adquiridos pelo usuário) e facultativos (cobrados por meio de tabela);
	 Obrigatórios, facultativos (cobrados por meio de tabela) e facultativos (adquiridos pelos usuários);
pág. 240 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
 
12ª Questão 
Segundo Bernardi e Brudeki (2013), “[...] a necessidade da prestação dos serviços de iluminação pública, conforme esclarecimento da Eletrobrás (2013), reside no fato de ser a iluminação pública essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período noturno.” (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 7)
De acordo com os estudos realizados durante as aulas e com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, sobre os serviços de iluminação pública, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa que corresponde à sequência correta:
I - Têm como finalidade proporcionar maior segurança, conforto e comodidade aos cidadãos.
II - Estão relacionados, indiretamente, com a gestão turística da cidade.
III. Apesar dos serviços de iluminação pública serem essenciais para a qualidade de vida, não se configuram em instrumento de cidadania.
IV. Estão diretamente ligados a segurança pública e embelezamento de áreas públicas.
	A	Somente as proposições I e II estão corretas;
	B	Somente as proposições I, II e III estão corretas;
	C	Somente a proposição III está correta;
	D	Somente as proposições I, II e IV estão corretas;
	E	Somente a proposição IV está correta;
pág. 264 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
 
13ª Questão 
O Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Procel Reluz) foi criado pelo governo brasileiro no ano de 2000, por meio da Eletrobrás. Esse programa tem por finalidade buscar a melhoria energética nos sistemas de iluminação pública. O programa tem como objetivos estimular a implantação de sistemas de iluminação pública mais eficientes, buscando a segurança e a valorização noturna dos espaços públicos urbanos (parques, prédios e ruas). (BERNARDI, Jorge. BRUDEKI, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 7)
Segundo Bernardi e Brudeki (2013), nesse contexto, torna-se importante a articulação do programa com outros setores da administração pública local. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as asserções abaixo no que tange ao PROCEL:
I - Para atingir a meta estabelecida pelo programa, novas tecnologias mais eficientes devem ser utilizadas;
Porque
II - devem ser observados os princípios de conservação de energia, as normas técnicas específicas vigentes e os critérios e procedimentos técnicos e econômicos estabelecidos pelo programa;
Após a análise das asserções acima, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
	A	As duas asserções estão corretas, mas não têm relação alguma entre elas;
	B	As duas asserções estão corretas e apresentam uma relação de complementaridade entre elas;
	C	As duas asserções apresentam uma relação de complementaridade entre elas, porém estão incorretas;
	D	As duas asserções estão corretas e apresentam uma relação de contrariedade entre elas;
	E	As duas asserções apresentam uma relação de causalidade entre elas, porém estão incorretas;
pág. 269 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
 
14ª Questão
Segundo Bernardi e Brudeki (2013), há várias classificações de transporte, levando-se em consideração a forma e o tipo. Em relação às FORMAS, as classificações mais comuns quanto à sua natureza são: privada ou pública. As classificações dos TIPOS de transporte dizem respeito às modalidades: ônibus, trem, metrô, táxi, etc.
Quanto à natureza do transporte, Vasconcellos apud Bernardi e Brudeki (2013), classifica o transporte em coletivo, ou seja, aquele que pode ser utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo; e privado, que é utilizado pelo proprietário. De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo:
I - Para a gestão urbana, o primordial é que o transporte coletivo dê lugar ao transporte individual, em virtude do elevado curso financeiro que a disponibilização do primeiro acarreta aos cofres públicos;
II - Para a gestão urbana, em virtude do elevado número de automóveis nas ruas que transitam em horários específicos, o primordial é estabelecer o rodízio de automóveis de acordo com o número final das placas de cada um;
III - Para a gestão urbana, o primordial é que o transporte individual dê lugar ao transporte coletivo, em virtude do elevado número de veículos que transitam nos grandes centros, em horários específicos, causando lentidão.
Após a análise das proposições acima, escolha a alternativa correta no que se refere ao transporte:
	A	Somente as proposições I e II estão corretas.
	B	Apenas a proposição III está correta.
	C	Somente as proposições II e III estão corretas.
	D	Apenas a preposição I está correta.
	E	Apenas a preposição II está correta.
 pág. 283 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais	
 
15ª Questão
Os estudos relativos à administração pública estabelecem que há diferenças conceituais entre as funções públicas do Estado e os serviços públicos que o Estado presta à sociedade, já que, segundo Bernardi e Brudeki (2013), as primeiras são fundamentais para a existência do próprio Estado, diferentemente dos serviços públicos, que visam prover os cidadãos em sua necessidades básicas.
Sendo assim, há que se identificar o que são os serviços públicos e qual a importância da sua funcionalidade para o bom andamento do município e da comunidade. 
De acordo com os estudos realizados durante as aulas e a leitura da bibliografia básica da disciplina, sabe-se que cada ente estatal é responsável por uma parte específica desses serviços. 
Diante do exposto, escolha a alternativa abaixo que aponta os principais serviços públicos que são de competência municipal:
A	Os serviços de telecomunicação, a energia elétrica e todos os serviços de transporte;
B	Os serviços de telecomunicação, a energia elétrica e os serviços de gás canalizado.
	C	Os serviços públicos de interesse local, dentre eles, o serviço de transportecoletivo. pág. 40 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
D	 Os serviços públicos de interesse local, dentre eles, o transporte coletivo e a energia elétrica.
E	Os serviços públicos de transporte local coletivo, além dos serviços postais.
 16ª Questão
Segundo Hely Lopes Meirelles “[...] serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniência do Estado”.
Para se falar em serviços públicos, primeiramente é necessário conceituar o vocábulo “serviço” e a forma como ele é aplicado na Administração Pública. Assim, de acordo com Bernardi e Brudeki (2013), “[...] serviço é um ato ou desempenho oferecido por uma parte a outra.” 
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, analise as proposições abaixo:
I - Para a Constituição Federal de 1988, as atividades da iniciativa privada e aquelas desempenhadas pelo Estado podem ser consideradas serviços públicos se beneficiam o cidadão.
II - A Constituição brasileira atribui à Administração Pública o dever de realizar determinadas atividades que não devem ser confundidas com aquelas do Estado Empresarial.
III - No caso dos serviços públicos municipais, há na Carta Magna a descrição de que esses devem ser de interesse local e que, portanto, são de competência dos municípios.
Após a análise das proposições acima e assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
 A	Apenas a preposição I está correta.
	B	Apenas as proposições I e II estão corretas.
	C	Apenas as proposições I e III estão corretas.
	D	Apenas a preposição II está correta.
 E	Apenas as proposições II e III estão corretas.
pág. 67 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
 17ª Questão
Em meados do século passado, pensava-se que o saneamento básico abrangia apenas os serviços de água e esgoto. Hoje, porém, temos a consciência de que o leque é bem maior. Segundo Aisse (1999), o saneamento básico é definido como um conjunto de ações que visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem-estar. (BERNARDI, Jorge. Brudeki, Nelson Martins. Gestão de Serviços Públicos Municipais. Curitiba: Intersaberes, 2013, capítulo 4).
De acordo com os conceitos abordados na bibliografia básica da disciplina, sobre a definição de saneamento básico, analise as proposições abaixo e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
I - Saneamento básico é o conjunto de ações que visa disponibilizar e ampliar toda a infraestrutura relacionada com o controle do abastecimento de água;
II - O Saneamento básico visa a manutenção do sistema do esgotamento sanitário, assim como, a destinação de resíduos sólidos e a drenagem urbana;
III - O controle de animais e vetores, a educação sanitária e ambiental ficam a cargo dos demais programas de saúde e educação;
A	Somente as proposições I e III estão corretas;
B	Somente a proposição I está correta;
C	Somente a proposição II está correta;
 D	Somente as proposições I e II estão corretas;
pág. 144 do Livro Gestão de Serviços Públicos e Municipais
E	Somente a proposição III está correta;
GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS – ESTUDO DIRIGIDO

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