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História da Farmácia

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Introdução a Ciência s Farmacêuticas
1º Período Farmácia
Professora: Ma. Geane Castro
HISTÓRIA DA FARMÁCIA
Primórdios – ritos mágicos e emprego de plantas medicinais, deuses, óleos, unguentos ,
...
 As práticas farmacêuticas existem na história da humanidade desde 2500 a.C a partir
de produtos naturais (minerais, vegetais e animais), iniciadas na China.
• A Farmácia esteve sempre presente na vida do homem, justamente nos momentos de 
aflição gerados pela dor e pelo sofrimento físico. 
• Rudimentar, empírica, científica, assim caminhou ao longo do tempo, atravessou os 
séculos e chegou até nós. 
Toda a doença e cura se explicavam através de uma complexa relação entre deuses,
gênios benéficos e maléficos.
 A história da farmácia remete à preocupação com a saúde, a doença, aos primeiros
remédios, ao aparecimento dos medicamentos e ao surgimento do farmacêutico.
Na antiguidade, durante a busca dos alquimistas por formas de
fabricar ouro e o elixir da vida eterna, eles acabaram por produzir
óleos e resinas que foram considerados os primeiros remédios da
humanidade. Muitos anos depois, surgiu a referência à botica, que
era apenas uma caixa de madeira na qual se levavam os remédios.
 Galeno (200 – 131 a.C.), o Pai da Farmácia, combatia as doenças
por meio de substâncias ou compostos que se opunham
diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades. Foi o
precursor da alopatia.
Estudioso, observador e metódico, classificou e usou
magistralmente as ervas. Fazia preparações denominadas
"teriagas" feitas com vinho e ervas.
 Paracelso ( 1493-1541), opunha-se as ideias de Galeno.
“Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno.
Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio.” A partir dela já se
nota a habilidade do médico alquimista em estipular doses precisas de
medicamento para a cura de doenças.
A HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL
Os primeiros povoadores, náufragos, aventureiros tiveram de
valer-se de recursos da natureza para combater as doenças,
curar ferimentos e neutralizar picadas de insetos.
Para combater a agressividade do ambiente, e a hostilidade
de algumas tribos indígenas os primeiros europeus tiveram
de contornar a adversidade com amabilidade, e com isso
foram aprendendo com os pajés a preparar os remédios da
terra para tratar seus próprios males.
História da Farmácia
A origem das atividades relacionadas à
farmácia se deu a partir do século X com as
boticas ou apotecas, como eram conhecidas
na época. Neste período, a medicina e a
farmácia eram uma só profissão.
 Ao longo da história o Farmacêutico recebeu
vários nomes: Sacerdotisa, Alquimista,
Curandeiro, Pajés, Boticários e até Médicos.
 O 1º farmacêutico do Brasil – Padre José
de Anchieta.
Em 1565 ele escreveu: “Nossa casa é botica
de todos, em poucos momentos está quieta
a campainha da porta.”
Nos séculos XVII e XVIII, as Farmácias se chamavam de
Boticas e os Farmacêuticos de Boticários.
Boticas – manipulavam, onde a sociedade se reunia.
O Farmacêutico passa pela sua fase mais importante,
pois é um profissional respeitado e admirado.
 No século XIX a maioria dos medicamentos eram
de origem natural, de estrutura química e natureza
desconhecidas.
Qualidade dependia essencialmente:
 Da qualidade das matérias-primas;
 Exatidão das pesadas;
 Conhecimento, habilidade e experiência do
farmacêutico.
 Em 1832, foi fundado o curso de Farmácia, onde
ninguém podia “curar”, ter botica sem o referido
Título.
 Em 1857, por decreto, o nome Botica foi extinto
passando a chamar Farmácia.
 Metade do século XX ( década de 40)
 Farmácia Magistral ( produção artesanal)
Indústria Farmacêutica ( produção em larga escala)
HISTÓRICO FARMÁCIA HOSPITALAR
 A primeira Farmácia Hospitalar data de 1752 nos
EUA.
 No Brasil as farmácias hospitalares mais antigas
foram instaladas nas Santas Casas de
Misericórdias e Hospitais Militares, onde o
farmacêutico manipulava os medicamentos
dispensados aos pacientes internados, obtidos de
um ervanário do próprio hospital.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Indústria Farmacêutica produção em larga escala
fármaco pronto para o uso.
 CRISE NA PROFISSÃO FARMACÊUTICA
Por que ter um farmacêutico no hospital para produzir
medicamentos se este produto pode ser comprado
pronto? Desaparecimento do farmacêutico nos
hospitais.
Farmácia Hospitalar
PAÍSES DESENVOLVIDOS
A saída para esta crise foi à volta da atenção do
farmacêutico hospitalar para o conhecimento na área
da farmacocinética e farmacodinâmica, ou seja o
farmacêutico passou a ser reconhecido e valorizado
no conhecimento amplo em medicamentos
recuperando a relação médico -farmacêutico e
farmacêutico – paciente.
Sendo sua principal habilidade passou a ser a
informação.
Farmácia Hospitalar
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO COMO NO
BRASIL
A saída para a crise da profissão, foi à busca de
novos caminhos de atuação, principalmente nas
análises clínicas.
 Ponto negativo dessa mudança . . .
No Brasil a história da farmácia hospitalar
começou a mudar a partir da década de 50 e 60.
sendo que na década de 80 houve uma necessidade
da atuação do farmacêutico no âmbito hospitalar.
MUDANÇAS NA VISÃO DO MEDICAMENTO
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
(medicamento – mercadoria)
X
FARMACÊUTICO
( medicamento- bem social)
ACIDENTES COM MEDICAMENTOS EM DIVERSOS PAÍSES
1938  mais de 100 crianças morreram devido aos
efeitos tóxicos do dietilenoglicol usado como
solvente da sulfanilamida na forma de elixir.
As manifestações populares resultaram, em 1938, a
criação de restrições à introdução de novas drogas no
mercado.
Antes, um fabricante não precisava provar que
seu produto era seguro, mas após o Ato, oficiais
tinham que revisar os resultados dos testes e tinham
o poder de exigir testes extras, além de impedir a
comercialização.
Em 1960  Talidomida (sedativo e tranquilizante) em
mulheres grávidas causa focomelia. Milhares de
crianças foram afetadas em diversos graus.
Em maio de 1975 foi aprovado na 28a
Assembleia Mundial de Saúde o Guia de Boas
Práticas de Fabricação para indústrias
Farmacêuticas.
Observou-se a necessidade da qualidade e
conhecimento dos medicamentos utilizados na
indústria farmacêutica.
“GUIA DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA INDÚSTRIAS 
FARMACÊUTICAS”
Foram criadas normas específicas de BPF para
garantir produtos farmacêuticos:
 Eficazes – contenham a quantidade de ativos
declarada e exerçam a ação esperada.
 Seguros – na dosagem e utilização corretas,
seus efeitos secundários sejam reduzidos ao
mínimo aceitável.
 Boa Apresentação – mantendo suas
características e atividades até o final do prazo
de validade estabelecido.
NORMAS ESPECÍFICAS BPF
Mão de Obra
 Áreas e Instalações
 Materiais
 Equipamentos
 Métodos e Processos
 Documentação
Elementos Essenciais às BPF:
O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA SOCIEDADE
O farmacêutico, como profissional de saúde,
é o mais indicado para resolver problemas
relacionados com medicamentos, quer seja com
seu uso (adequado ou não) e no aconselhamento
do paciente. Vejamos algumas situações as quais
enfrentaremos na vida profissional.
 Problemas que marcam a importância do
farmacêutico como profissional de saúde:
1. Problemas na aquisição do medicamento
2.Problemas na forma de administração
PROBLEMAS QUE MARCAM A IMPORTÂNCIA DO 
FARMACÊUTICO COMO PROFISSIONAL DE 
SAÚDE:
1. Problemas na aquisição do medicamento
(intercambialidade);
2. Problemas na forma de administração;
3. Problemas com o medicamento receitado ou 
solicitado (uso do antibiótico/mulheres férteis);
4. Problemas relacionados com Reações Adversas
aos Medicamentos (RAM) (O farmacêutico deve
orientar sobre possíveis RAM, determinar em que
ocasiões o paciente deve voltar ao médico, no caso
em que estas apareçam e orientar até a prevenção);
5. Problemas relacionados com as interações
A utilização de muitos medicamentos prescritos por
vários profissionais faz com que o farmacêutico
deva prestar especialatenção ao aparecimento de
interações e à evolução de suas possíveis
consequências;
6. Problemas com a posologia
É fundamental constatar em cada receita as
indicações posológicas e, eventualmente, fazer os
esclarecimentos correspondentes;
7. Problemas na aquisição de medicamentos
por publicidade ou recomendações de
terceiros ( automedicação)
O farmacêutico deve promover ações de
informação e educação sanitária dirigidas ao
consumidor ou doente de modo que
relativamente aos medicamentos não prescritos
se possa fazer uma opção e não um abuso,
esclarecendo sobre as inconveniências das
recomendações de um não profissional, dos
riscos eventuais, esclarecer que um
medicamento utilizado por uma pessoa nem
sempre é adequado para outra com sintomas
semelhantes, etc.;
8. Problemas relacionados com a interpretação do
receituário
É imprescindível para o paciente que o farmacêutico
reforce as indicações do médico, utilizando uma
linguagem clara para evitar equívocos. A análise de
todos estes problemas é parte do exercício
profissional cotidiano.

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