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RELATÓRIO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV - PENAL

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
PRÁTICA PENAL 
 
 
 
 
RELATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
CARLOS ALBERTO DE JESUS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itabuna-Ba 
2019 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
PRÁTICA PENAL 
 
 
 
 
 
 
CARLOS ALBERTO DE JESUS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
Coordenador: HORIGENES FONTES SOARES NETO 
 
Professor: JURACY MARTINS SANTANA 
 
Período de realização: 18/02/2019 a 27/05/2019 
 
Carga Horária: 90 (noventa) horas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. NTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ........................................................................ 5 
2.1 - DAS PEÇAS PRÁTICO-JURÍDICOS ........................................................... 5 
2.2 – DAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ............................. 7 
2.3 – DA SESSÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI ....................................................... 9 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. NTRODUÇÃO 
 
 
Este relatório tem por finalidade apresentar o meu desenvolvimento no Estágio 
Supervisionado IV da grade curricular do curso de Direito e descrever minhas atividades 
desempenhadas no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) do campus 2 da UNIME, no 
período de 18/02/2019 a 27/05/2019. 
A Resolução do Conselho Nacional de Educação da Câmara de Educação 
Superior - CNE/CES nº 9/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso 
de Graduação em Direito, em seu art. 7º, caput, assevera que “o Estágio Supervisionado 
é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos 
profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando”. 
Assim, o Estágio Supervisionado é a oportunidade em que o acadêmico mesmo 
durante sua a graduação adquire habilidades prática na área jurídica, preparando-se 
para atuação profissional. Esse estágio visa desenvolver as diretrizes do ambiente de 
trabalho profissional do acadêmico de direito, ou seja, as atividades práticas do NPJ 
permitem ao educando colocar em prática os ensinamentos que lhe foi transmitido na 
teoria, oportunizando articulação do conhecimento teórico e prático. 
Dessa forma, o presente relatório visa apresentar os objetivos do Estágio 
Supervisionado IV demonstrando todas as atividades desenvolvidas durante período no 
NPJ, onde a identidade profissional é gerada, bem como as ações vivenciadas no 
ambiente prático forense das audiências obrigatórias obtido no exercício do atual 
semestre acadêmico. Como também as peça jurídica prática que contribui de forma 
contundente para a aplicabilidade da teoria estudada em sala de aula, onde a simulação 
de analise de caso fictício colabora para que o estagiário veja a materialização do direito. 
O estágio supervisionado IV permitiu a prática processual, com a realização de 
petições sobre diversos assuntos aos quais compreende o direito penal, haja vista que 
com base nestas petições (casos fictos) que formam devidamente corrigidas e 
analisadas pelo professor Juracy Martins, sendo bastante esmiuçadas, demonstrando ao 
estagiário onde foram os erros, explicando a maneira técnica, didática e estruturada 
como se devem ser as petições profissionais. 
 
5 
 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
O Estágio Supervisionado IV teve suas atividades desenvolvidas no período de 
18 de fevereiro a 27 de maio de 2019, com uma carga horária curricular de 90 (noventa) 
horas. As atividades desenvolvidas no NPJ correspondiam a atividades de casos 
simulados, com elaboração de peças processuais que propicia ao aluno o conhecimento 
teórico e prático do direito processual e penal, O objetivo do estágio é proporcionar ao 
aluno o conhecimento prático-jurídico como forma de materializar o emprego da atividade 
jurídica no processual penal. 
No desenvolvimento do estágio foram desenvolvidas atividades que contribuíram 
de forma significativa para o desenvolvimento do raciocínio jurídico, da argumentação e 
da reflexão de casos hipotéticos através de elaboração de peças prática-jurídica, que 
revela a realidade do dia a dia da atividade da advocacia. Além do mais, houve o 
acompanhamento de audiências de instrução e julgamento e a presença em uma sessão 
do Tribunal do Júri possibilitando vivenciar a prática, rotina e atos processuais da 
atuação jurídica dos advogados. 
 
2.1 - DAS PEÇAS PRÁTICA-JURÍDICAS 
 
No dia 18/02/2019 o professor Juracy Martins prestou alguns esclarecimentos 
sobre como seria o desenvolvimento do estágio supervisionado IV, seu processo de 
avaliação como frequência por parte do aluno, além do compromisso com a 
apresentação das peças jurídicas na data estipuladas e sobre as atividades 
complementares onde o aluno terá de assistir as audiências de instrução e sessão de júri 
na vara criminal. 
No dia 25/02/2019 o professor apresentou a primeira proposta de peça jurídica, 
ou seja, a elaboração de um remédio constitucional “Habeas Corpus” em favor de Tiago 
que foi preso por suposta prática de tráfico de drogas, sendo desenvolvidas no HC as 
principais teses jurídicas como a ilegalidade da prisão em flagrante, o excesso prazal - 
audiência de custodia e o fundamento da tutela de urgência para revogação da prisão 
em flagrante. Conforme observação feita pelo professor na semana posterior no dia 
11/03/2019 seguiu-se a correção dessa peça processual com os devido apontamentos 
6 
 
feitos pelo professor através discussões, debates e questionamentos de com intuito de 
aprimorar as habilidades da prática jurídica. 
No dia 18/03/2019 foi proposta uma nova peça processual em que o fato ocorreu 
na cidade de Paulo Afonso na Bahia em que o senhor Azarino foi acusado de cometer 
vários estupros na cidade. Em tal caso o aluno deveria redigir uma peça jurídica diferente 
de habeas corpus, sendo cabível o pedido de Revogação da Prisão, pois não havia 
necessidade da manutenção da prisão preventiva pela inexistência de pressupostos do 
art. 312 do CPP, ferindo o principio da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III do 
CF/88), nessa situação no dia 25/03/2019 foram feitas as devidas correções pertinentes 
a demanda, além das dicas destacadas pelo professor de forma geral. 
Já no dia 01/04/2019 a proposta do tipo de peça processual para a elaboração 
foi Resposta à Acusação, neste caso Gabriela expulsa do imóvel em que residia com o 
companheiro, ingressou no supermercado e subtraiu dois pacotes de macarrão. Foi 
conduzida à delegacia e denunciada pela prática do crime do Art. 155, caput, c/c Art. 14, 
inciso II, ambos do Código Penal. Segundo as discussões e debates realizados em sala 
foram levantadas pelo professor as seguintes teses de defesa, nas preliminares havia a 
prescrição da pretensão punitiva nos termos do art. 109, IV c/c 115 ambos do CP. No 
direito foram colocados os seguintes argumentos jurídicos excludente de ilicitude (Estado 
de Necessidade) e fato atípico (Tipicidade Material). 
Dentro dessa perspectiva os alunos desenvolvem as peças no prazo de oito dias 
em que são apresentadas as análises, fundamentos dos argumentos sobre o caso 
figurado devendo o professor realizar a correção em sala onde são dirimidas todas as 
dúvidas do problema simulado e sendo que na semana seguinte deve-se apresenta a 
peça prático-processual em formulário do Exame da OAB, limitada a 150 linhas, assim, 
no dia 08/04/2019 realizamos a correção da peça jurídica de resposta à Acusação. 
O novo caso foi apresentado no dia 15/04/2019 para proposta de peça jurídica 
pertinente caso fictício. Fazendo a análise verificou-se que a peça cabível era Alegações 
Finais em forma de memoriais tendo como exame o processo de Calígula, que era 
fissurado em Raimunda almejou comprar uma arma com proposito deconstrangê-la a ter 
relações sexuais com ele. Onde denunciado pelo crime de estupro qualificado, previsto 
no art. 213, §1º c/c Art. 14, II, c/c Art. 61, II, alínea f, todos do Código Penal. Dessa 
7 
 
forma, no dia 22/04/2019 seguiu a correção onde o professor apresentou as seguintes 
teses de defesa, nas preliminares a nulidade dos atos processuais e no mérito 
absolvição, pois o fato narrado na denúncia não constitui crime, a desqualificação do 
crime, o afastamento da agravante e a atenuante da confissão espontânea. 
No dia 29/04/2019 seguiu a aula com mais uma proposta de caso hipotético de 
Xerxes que fora denunciado pela prática dos crimes de Estelionato e Falsificação de 
Documento, nos termos dos art. 171, caput e art. 297, § 2º, na forma do art. 69, todos do 
Código Penal. De acordo com a proposta do Estágio no dia 06/05/2019 foi feita as 
devidas modificações e correção pelo professor em todos os pontos exposto pelos 
alunos e sobre os argumentos jurídicos do direito penal e processual, na preliminar 
buscou-se a nulidade do processo por cerceamento de defesa. Já no direito o 
exaurimento do crime de falsificação de documento, conforme súmula 17 do STJ 
desqualificação da agravante de dolo no crime de estelionato, a não consumação do 
delito (diminuição de pena) e atenuante em razão da idade do réu. 
Assim, no dia 13/05/2019 trouxe outro caso fícto para uma nova peça processual 
prático-jurídico, em que tem como beneficiário Marino que foi denunciado pelo Ministério 
Público como autor de determinação do crime de autoaborto em sua filha Yasmin, 
conforme art. 124, caput, c/c. o art. 14, inciso II, ambos do CP. De tal modo no dia 
27/05/2019, seguimos com a correção da peça processual do Recurso em Sentido 
Estrito, sendo que o professor Juracy fez as devidas observações com relação as tese 
levantada na defesa de Marino. Dessa forma, nas preliminares a defesa requereu o 
reconhecimento da extinção da punibilidade em razão da prescrição intercorrente, em 
seguida a violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório e por ultimo a 
ausência de proposta de suspensão condicional do processo. E no mérito a principal tese 
o de crime impossível, nos termo do art. 17 do CP e art. 415, III do CPP. 
 
2.2 – DAS AUDIÊNCIAS DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
 
No dia 27 de fevereiro de 2019 das 14h00 as 17h00 acompanhe as audiências 
de instrução e julgamento na 2ª Vara Criminal de Itabuna, na condição de ouvinte nos 
processos abaixo conforme termo de declaração anexa: 
8 
 
 
Processo: 0505068-78.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Roubo Majorado 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: LAERCIO SANTOS DE QUEIROZ 
Def. Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia 
 
Processo: 0505613-51.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Roubo 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: SAILON MATHEUS SANTOS ALVES 
Def. Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia 
Vítima: A. S. S. 
 
Processo: 0503760-07.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Tráfico de Drogas e Condutas Afins 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: GABRIEL FERNANDES DE AZEVEDO 
Def. Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia 
Vítima: A S. 
 
Processo: 0505798-89.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Receptação 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: KAIQUE NASCIMENTO DOS SANTOS 
Advogado: Daniel Augusto Monteiro de Oliveira 
Vítima: A S. 
9 
 
 
No dia 21 de março de 2019 das 15h00 as 17h52 acompanhe as audiências de 
instrução e julgamento na 1ª Vara Criminal de Itabuna, na condição de ouvinte nos 
processos abaixo conforme certidão anexa: 
 
Processo: 0505877-68.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Crimes do Sistema Nacional de Armas 
Outros assuntos: Tráfico de Drogas e Condutas Afins 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: JOSE RONALDO GONCALVES ARAUJO 
Advogado: Caio César Monteiro Silva 
Vítima: A S. 
 
Processo: 0503695-12.2018.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Tráfico de Drogas e Condutas Afins 
Outros assuntos: Crimes do Sistema Nacional de Armas 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Réu: WEIDER POMPILIO GOMES DOS SANTOS 
Def. Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia 
Vítima: A S. 
 
2.3 – DA SESSÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI 
 
Processo: 0506027-20.2016.8.05.0113 
Ação Penal - Procedimento Ordinário 
Assunto: Homicídio Qualificado 
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA 
Ass. Acusação: CLEITON CONFESSOR DE CARVALHO 
10 
 
Denunciado: MARCOS MENEZES DE ARAÚJO e GILDECI SANTOS DE 
OLIVEIRA 
Def. Público: HAMILTON GOMES 
Defesa de Gildeci: SILVIO RICARDO BUTE 
Vítima: G. S. S. 
 
Aos 21 dias do mês de fevereiro de 2019, no Edifício do Fórum de Itabuna, no 
plenário do Júri, presente o Dr. Ricardo Guimarães Martins, MM juiz de direito, 
Presidente do Tribunal do Júri, O promotor de Justiça Dr. Rafael Pithon, defensor 
Público, Dr. Hamilton Gomes e Dr. Silvio Ricardo Bute, foi instalado a seção de julgado. 
O MM juiz Presidente, cumprindo o disposto no art. 462 do CPP, abriu a urna contendo 
as cédulas com os nomes dos jurados e conferindo publicamente na presença de todos, 
conforme o termo respectivo e formou-se o quadro de jurados segundo o interesse MP e 
da defesa. 
O MM juiz deu a palavra ao Ministério Publico. Este iniciou seu debate às 10h15 e 
concluiu às 11h48. O órgão do parquet fez as suas saudações de estilo e em sua 
preleção pediu a condenação dos acusados MARCOS MENEZES DE ARAÚJO e 
GILDECI SANTOS DE OLIVEIRA, por homicídio incurso no artigo 121, parágrafo 2º, I 
(motivo torpe) e IV (à traição e emboscada), c/c art. 29, ambos do Código Penal, com 
incidência da causa de aumento prevista no art. 121, §4º, in fine, do Código Penal. 
Houve interrupção na sessão de julgamento para o almoço. 
Em seguida foi dada a palavra a Defensoria Publica, que iniciou a sua fala as 
13h30 e concluiu ás 14h55. A defesa pediu a absolvição do acusado MARCOS 
MENEZES DE ARAÚJO, alegando que a única autora do fato foi GILDECI SANTOS DE 
OLIVEIRA que desejava vingança. 
Logo após a Defensoria Publica a defesa de GILDECI SANTOS DE OLIVEIRA 
recebeu a palavra defendendo a tese de ausência de prova de autoria da acusada 
(desqualificando o inquérito policial) e que o mentor e autor do homicídio foi o senhor 
MARCOS MENEZES DE ARAÚJO que também responde por um homicídio em outro 
estado (Minas Gerais). Foi dado o tempo de 1h para réplica tanto do Ministério Publico 
11 
 
quanto para as Defesas, no entanto, todos usaram um tempo menor, permanecendo na 
mesma tese jurídica. 
Ao final o conselho de sentença se reuniu em sala secreta para votação, e o MM 
juiz proferiu o resultado que condenou o réu MARCOS MENEZES DE ARAÚJO, nas 
penas art. 121, § 2º, incisos I e IV do Código Penal, com a pena de 20 anos de reclusão, 
em regime inicialmente fechado e absolveu a senhora GILDECI SANTOS DE OLIVEIRA. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Estágio Supervisionado IV, prática penal foi realizado no NPJ do campus II da 
UNIME de Itabuna, auxiliou de forma contundente para a aplicabilidade da teoria 
estudada na vida acadêmica, sendo que ao apresentar vários casos simulados na área 
do direito penal, contribui para que o aluno veja a materialização do direito na vida real. 
Essa primeira experiência prático-profissional, é fundamental, uma vez que 
estamos finalizando o curso, saberemos como é a vida profissional de um advogado. 
Como também facilitou de forma significativa o aprimoramento das “ferramentas 
processuais”, do direito penal para materialização teórica, bem como a aquisição de 
experiência da atividade jurídica, através das peças processuais, no cumprimento de 
prazos e comparecimento as audiências obrigatórias com o proposito de demonstrar a 
necessidade daoperabilidade do direito.

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