Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 [LIVE #03] COMO INTERPRETAR PLACA DE MOTORES ELÉTRICOS PARTE 1 INTRODUÇÃO Telegram (t.me/NoChaoDeFabrica) Material de apoio Cadastro do Site para Download do e-book (a2jtreinamentos.com.br) 1. POR QUE DEVO DOMINAR ESSE ASSUNTO? Estima-se que 70 A 80% da energia elétrica consumida nas Industrias é transformada em energia mecânica por motores elétricos, então é necessário dominá-lo! A maioria da eletricista desconhece esse assunto, então se diferencie dos demais! Um dos primeiros passos para se tornar projetista; 2 2. CONCEITOS BÁSICOS DE MOTORES ELÉTRICOS Tipos de motores Fonte: Acionamentos Elétricos - Cleiton Moro (4ª Ed) - Pág. 13 3 Motores CC (DC): Fonte: (Manual SIEMENS – motores CC: guia rápido para uma especificação precisa - 2016) Em algumas aplicações, podem ser substituídos por motores de indução trifásicos acionados por inversores de frequência Principais aplicações: Máquinas de Papel, Bobinadeiras e desbobinadeiras, Laminadores, Máquinas de Impressão, Extrusoras, Prensas, Elevadores, Movimentação e Elevação de Cargas, Moinhos de rolos, Indústria de Borracha, Mesa de testes de motores Vantagens Desvantagens Ciclo contínuo mesmo em baixas rotações São maiores e mais caros que os motores de indução, para uma mesma potência Alto torque na partida e em baixas rotações Arcos e faíscas devido à comutação de corrente por elemento mecânico (não pode ser aplicado em ambientes perigosos) Ampla variação de velocidade Maior necessidade de manutenção (devido aos comutadores) Facilidade em controlar a velocidade Necessidade de medidas especiais de partida, mesmo em máquinas pequenas. 4 Motores CA (AC): o 90% das aplicações! (Os motores são utilizados em situações muito específicas, ainda mais com o desenvolvimento dos inversores de frequência) o Dominam os acionamentos até 500 CV; “O constante desenvolvimento da Eletrônica de Potência deve levar a um progressivo abandono dos motores CC. Isso porque fontes de tensão e frequência controladas (inversor de frequência), que alimentam motores de corrente alternada, principalmente os de indução do tipo gaiola, já estão se transformando em opções mais atraentes quando ao ajuste e ao controle de velocidade”. (Acionamentos Elétricos - Cleiton Moro -4ª Ed - Pág. 11) 5 3. O MOTOR TRIFÁSICO E SEU PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO O SISTEMA TRIFÁSICO: o Compreendendo a geração em três etapas 1ª. Corrente elétrica gerando campo magnético (A) Notação (B) Corte de uma bobina e suas linhas de campo (C) Imã e suas linhas de campo 6 2ª. Campo magnético gerando corrente elétrica: c) Aproximação d) Afastamento b) Imã parado e distante a) Imã parado e próximo 7 3ª. O gerador Em um SISTEMA TRIFÁSICO, o gerador possui três enrolamentos fixos, posicionados no estator e dispostos de modo que haja uma separação física de 120º entre eles. Essa mesma diferença se reflete nas tenções geradas com essa mesma defasagem de 120º 8 CAMPO GIRANTE: O efeito do sistema trifásico! Em um motor, ocorre o contrário do gerador, ou seja, fornecemos energia elétrica em suas bobinas (localizadas nos estator) para gerar energia mecânica no eixo (rotor). OBS1.: O que acontece quando se troca duas fases? R-> Inversão do campo girante 9 OBS2.: Se faltar ou repetir fase ou se a alimentação for em CC? Não formar do campo girante; Bloqueio do rotor; 10 OBS4: Do que o campo magnético giratório depende? Frequência da rede (f); Nº de polos do motor (p) (ou pares de polos) 𝑵𝒔(𝑹𝑷𝑴) = 𝟏𝟐𝟎. 𝒇(𝑯𝒛) 𝒑 Em que Ns é chamada de velocidade síncrona do motor e os valores mais comuns de p são: 2, 4, 6, 8 (forma de concepção das bobinas e não o número de terminais!!!!) Quadro 1 -Velocidades Síncronas 11 OBS5.: A velocidade síncrona é a velocidade na ponta do eixo do motor (N)? R-> Não! No entanto, Ns está intimamente ligada N, de modo que qualquer alteração em Ns repercute em N. Assim, para controlar N numa aplicação, basta controlar Ns Como controlar Ns? Número de polos (Motor Dahlander) Frequência (Inversor de frequência) OBS6.: Em alguns motores N é menor do que Ns? Sim! Isso ocorre devido as perdas. Esses motores são denominados de MOTORES ASSÍNCRONOS. OBS3.: Essa diferença é denominada de ESCORREGAMENTO S 𝑺 = 𝑵𝑺 − 𝑵 𝑵𝑺 × 𝟏𝟎𝟎 Em que: S(%): escorregamento Ns: velocidade síncrona, em RPM; N: velocidade nominal do motor, em RPM 12 OBS7: É possível ver tudas essas informações na placa? ( Nº de polos, NS, N, S e se o motor é assíncrono ou não) I. Qual a velocidada nominal (N): 1.780 RPM (12) II. Observe a tabela das velocidades sícromas: Para 60 Hz, a Ns próxima é de 1800, ou seja, 4 polos. Assim descobrimos mais duas informações: Número de polos (p = 4) e o tipo de motor que é assíncrono. III. Agora só calcular o escorregamento: 𝑺 = 𝑵𝑺 − 𝑵 𝑵𝑺 × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏𝟖𝟎𝟎 − 𝟏𝟕𝟖𝟎 𝟏𝟖𝟎𝟎 × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏, 𝟏%
Compartilhar