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Cópia de trabalho de etica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE
GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM
BRUNA MARIA DOS SANTOS SILVA, 
LUCAS ABRAÃO TRIGUEIRO DE MOURA, 
MARINA NOGUEIRA VENÂNCIO,
 SABRINA DA SILVA FONSECA,
 SILAS CERQUEIRA ALVES. 
Daniella Puggiali
 	
BRASÍLIA - DF
 2020
BRUNA MARIA DOS SANTOS SILVA, 
LUCAS ABRAÃO TRIGUEIRO DE MOURA, 
MARINA NOGUEIRA VENÂNCIO,
 SABRINA DA SILVA FONSECA,
 SILAS CERQUEIRA ALVES. 
Daniella Puggiali
 	Trabalho de Conclusão da disciplina Ética do Exercício Profissional como requisito para aprovação, no curso de Enfermagem no UniCEUB, sob orientação do Professor Linconl Agudo Oliveira Benito.
BRASÍLIA - DF
 2020
1. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, é notório que os assuntos que tem a ética como temática principal estão tendo cada vez mais relevância. Desta forma, diversos pontos para discussão surgem a todo o momento, nas inúmeras esferas da sociedade, principalmente no âmbito da saúde. Especificamente na área da enfermagem, percebe-se que a mesma vem ampliando suas reflexões acerca do tema, visto que corriqueiramente questões relacionadas à ética surgem em meio ao exercício da profissão (ROSENSTOCK et al., 2011).
Sabe-se que a ética tem, como uma de suas principais características, o papel de dar embasamento para que o indivíduo possa tomar suas decisões, de forma que seu comportamento tende a ser orientado de acordo com aquilo que é bem visto pela sociedade. No contexto da assistência em saúde, entende-se que independente da atitude que irá ser adotada frente a qualquer que seja a situação, esta necessita, obrigatoriamente, estar alinhada com os preceitos éticos, garantindo assim em um exercício profissional de qualidade (BARBOSA et al., 2017).
Tratando-se das áreas relacionadas a saúde que prestam assistência direta ao indivíduo, tendo a enfermagem como foco principal, compreende-se que as questões éticas, quando colocadas em prática, proporcionam o respeito ao paciente nos diversos processos, tais como adoecimento, cura, invalidez ou morte ((BARBOSA et al., 2017). Deste modo, se faz necessário o máximo de atenção possível para esses assuntos, visto que esse campo de atuação é propício para o surgimento de diversos conflitos, em função de que toda decisão irá impactar terceiros, podendo ser de forma benéfica ou maléfica (LEAL; RAUBER, 2012).
É necessário que o profissional de enfermagem saiba dos seus direitos, mas principalmente dos seus deveres, de maneira que exerça as atividades que lhe competem, a fim de evitar futuras complicações legais. Em concordância com isso, deve sempre prestar os cuidados de modo que não ocorram danos por negligência, imperícia ou imprudência (ROSENSTOCK et al., 2011). Além disso, é responsabilidade dele cumprir e fazer cumprir os demais preceitos éticos, bem como as outras legislações que regulam a profissão (SILVA et al., 2018).
Até onde se tem conhecimento, a enfermeira italiana Daniela Poggiali foi presa após administrar, de forma planejada, uma dose de potássio fatal à paciente Rosa Calderoni, de 78 anos de idade. Segundo relatos, Poggiali tinha como alvos pacientes que ela considerava “irritantes”, além dos que possuíam familiares que ela não apreciava. Ressalta-se que outros 37 casos surgiram em meio à investigação do caso da Calderoni (ENFERMEIRA..., 2017).
De acordo com os funcionários, o número de mortes e de indivíduos com piora do quadro de saúde eram mais elevados nos turnos da enfermeira, de maneira que passou-se a suspeitar da assistência que era prestada por ela. Conforme os depoimentos colhidos, afirma-se ainda que a mesma administrava fármacos laxativos aos pacientes, a fim de dificultar o serviço dos enfermeiros do turno seguinte (ENFERMEIRA..., 2017).
Tendo como base o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, bem como os demais dispositivos legais que regem sobre os princípios morais no exercício da profissão, objetivou-se realizar uma análise ética-profissional do caso relacionado ao processo da enfermeira italiana Daniela Poggiali.
2. METODOLOGIA
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3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
Fazendo um estudo dos códigos de ética dos profissionais de enfermagem, a enfermeira Daniela Poggiali, com o seu delito, infringiu o Art. 24 que se refere em exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade, já que ela tomava atitudes baseadas em se o paciente era “chato” ou se ela não gostasse da família, não existindo de fato uma justiça e nem uma responsabilidade diante dos fatos ocorridos.
A mesma agia no direito de retirar a vida do paciente aplicando uma dose letal de potássio e assim desobedecendo o Art. 74 que diz que é proibido promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. Já que na enfermagem é ensinado a priorizar e pensar na promoção e preservação da qualidade de vida até a morte do indivíduo de forma natural, respeitando a autonomia e decisão do paciente.
O artigo 43 também se relaciona às práticas que foram adotadas pela enfermeira, abordando sobre o respeito, o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte e a Poggiali desrespeitou no momento em que tirou uma foto fazendo um sinal de positivo com suas mãos ao lado de uma paciente que tinha acabado de falecer.
Com base no Art. 50, nenhum profissional da saúde devem tomar decisões sem oconsentimento prévio do paciente, responsável legal ou decisão judicial, no caso citado a mesma infringiu este artigo já que ao administrar a dose de Potássio em excesso, não teve nenhuma autorização prévia para tal ato.
Nota-se que a atitude da enfermeira foi de acordo com a proibição do Art. 61 que nos fala em exercer e determinar a execução de atos que vão contra o Código de Ética e as demais normas que regulam o exercício da Enfermagem, pois a partir dessa perspectiva atenta-se de que a assistência de enfermagem precisa ser reavaliada a equipe de saúde para que a mesma seja exercida com compromisso, proporcionando então, conforto e segurança.
Tendo o artigo 64 como referência, que aborda a cerca de que é proibido provocar, cooperar, ser conveniente diante de qualquer forma ou tipo de violência contra pessoa, família ou coletividade, quando no exercício da profissão, compreende-se que a mesma também o descumpre, tendo em vista o que foi praticado por ela.
 	O Art 72 expressa, de forma clara e objetiva, que o enfermeiro não deve praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional. Deste modo, percebe-se que a enfermeira Poggiali, a partir das ações que ela tomou, age contra aquilo que é orientado através do código de ética.
Vale ressaltar o Art. 114, que fala que as aplicações das penalidades poderão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo. Dado que a mesma infringiu diversos artigos do código de ética, poderia receber mais de uma penalidade, tais como advertência, multa, censura e até mesmo suspensão ou cassação do do direito ao exercício profissional. 
 Por fim, tem-se o artigo 119, que discorre que a pena de cassação do direito ao exercício profissional é aplicável caso ocorra a infração de em alguns artigos específicos. Dentre esses, fazem parte os artigos 64, 72 e 74, que foram infringidos pela italiana. Assim, em uma possível condenação, teria o seu direito ao exercício profissional cassado. 
3.2 Portaria n°1820 de 13 de Agosto de 2009
Com base na análise da Portaria n°1820 de 13 de Agosto de 2009, Daniela Poggiali infringiu diversas regras que são citada. No Art. 2 é citado de forma clara que “Toda pessoa tem direito ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde”. Assim, ao estudar a história de Daniela Poggiali, é possível observar que os pacientes nos quais ela era responsável não tiveram total acesso ao procedimento que estava sendo realizado. neles é mencionado no tópico 3º que em caso de risco de vida ou lesão grave, deverá ser assegurada a remoção do usuário, em tempo hábil e em condições seguras para um serviço de saúde com capacidade para resolver seu tipo de problema.
É citado ainda no Art. 3 que “Toda pessoa tem direito ao tratamento adequado e no tempo certo para resolver o seu problema de saúde.”. Daniela Poggiali relata em seu depoimento que assassinou seus pacientes por considerá-los “muito chatos”. Levantou suspeitas a partir do momento em que uma senhora de 78 anos faleceu durante seu tratamento de rotina que eram feitos por Poggiali. Após fazer vários exames, foi constatado que havia alto nível de potássio (K+) em seu sangue o que ocasionou ataque cardíaco. No tópico II do Art.3 fala que o paciente e os responsáveis têm direito às informações sobre o seu estado de saúde, de maneira clara, objetiva, respeitosa.
Daniela Poggiali agiu de forma totalmente negligente e imprudente quando assassinou os pacientes que era responsável é ressaltado no Art. 4 que “Toda pessoa tem direito ao atendimento humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível a todos.”, ou seja, independente da forma como o paciente quer ser tratado, o local, como e com quem, deve ser totalmente respeitado o seu direito de escolha mantendo seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os serviços de saúde.
Em relação Art. 5, percebe-se que o mesmo garante o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à saúde pública, considerando que o consentimento anteriormente dado poderá ser revogado a qualquer instante, por decisão livre e esclarecida, sem que sejam imputadas à pessoa sanções morais, financeiras ou legais. Além disso, a liberdade, em qualquer fase do tratamento, de procurar segunda opinião ou parecer de outro profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre procedimentos recomendados
Compreender o artigo 6º é de fundamental importância, pois discorre que toda pessoa tem responsabilidade para que seu tratamento e recuperação sejam adequados e sem interrupção. Assim, explica acerca da possibilidade de seguir o plano de tratamento proposto pelo profissional ou pela equipe de saúde responsável pelo seu cuidado, que deve ser compreendido e aceitado pelo indivíduo, pois também é responsável pelo seu tratamento.
Com isso, pode-se relacionar esse artigo 6º com o fato de que quando a pessoa não tem auto responsabilidade a pessoa responsável deve comunicar todo e qualquer caso que prejudique ou atrapalhe a sua melhoria. O enfermeiro responsável deve acima de tudo relatar qualquer caso ao eu superior ou escrever em sua ficha todos os procedimentos que são aplicados. Ao aplicar potássio na idosa de 78 anos, Poggiali fez a interrupção da vida e de seu tratamento,
Dentro desta portaria, percebe-se ainda que o Código Civil Brasileiro acolheu, no art. 1 59, o princípio do dever de reparar, dispondo: "... aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano". Além disso, percebeu-se que o Código Penal dispõe que no (“...homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão , arte ou ofício, ou se o agente deixa de socorrer a vítima ou não procura diminuir as consequências do seu ato ... " (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003; Art.121 - 4)
3.3 Lei no 10.741, de 1º de outubro de 2003 - Estatuto do Idoso
Analisando as ações de Daniela Poggiali, é possível observar que, se forem verídicas todas as acusações feitas sobre ela, a mesma poderia ser julgada não apenas pelos crimes cometidos como profissional, mas também como cidadã comum. Devido seus atos que infringem diretamente o Estatuto do idoso. 
O Art.4º do Estatuto do Idoso, protege integralmente sobre qualquer ação de “negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão”, prevendo punição para qualquer ação que afete o bem estar, a moral, o convívio em sociedade.
Conforme descrito no Art. 15. “É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo 12 das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos”
E de acordo com o Art. 97 está sujeito a punição o indivíduo que “Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública”
Dentre todos os crimes dos quais Poggiali foi acusada, a divulgação de imagens em que ela aparece zombando e depreciando a imagem de idosos no leito, infringe diretamente o Art. 105 do Estatuto do idoso,que classifica como Crime em espécie todo e qualquer ato de “Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso”
3.3 Código internacional de ética para enfermeiras(os)
Uma das principais suspeitas que recaíram sobre a Enfermeira foi a de ter injetado uma dose letal de potássioem sua paciente o que possivelmente foi a causa de sua morte. Ato esse que viola diretamente o elemento Nº 1 do Código de Ética internacional de Enfermagem que, determina que o profissional enfermeiro deve “prestar um cuidado que respeite os direitos humanos”, e conforme está descrito no Art.3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”. 
4. CONCLUSÃO
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5. REFERÊNCIAS 
BARBOSA, Mayara Lima, et al. Conhecimento de profissionais de enfermagem sobre o código de ética que rege a profissão. Rev baiana enferm. v. 31, n. 4, 2017. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/21978/15393>. Acesso em: 02 maio. 2020. 
Enfermeira é acusada de matar 38 pacientes porque eles eram "chatos". Revista Época, 14 out. 2014. Disponível em: <https://epoca.globo.com/vida/noticia/2014/10/enfermeira-e-acusada-de-matar-b38-pacientesb-porque-eles-eram-chatos.html>. Acesso em: 30 abr. 2020. 
LEAL, Dirlene Freitas; RAUBER, Jaime José. A concepção de ética dos profissionais da enfermagem. Rev. Min. Enferm, v.16, n. 4, p. 554-563, out./dez., 2012. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/561>. Acesso em: 03 maio. 2020. 
ROSENSTOCK, Karelline Izaltemberg Vasconcelos, et al. Aspectos éticos no exercício da enfermagem: Revisão integrativa da literatura. Cogitare Enfermagem, v. 16, n. 4, p. 727-733, out./dez., 2011. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/4836/483648969020.pdf>. Acesso em: 01 maio. 2020. 
SILVA, Terezinha Nunes, et al. Vivência deontológica da enfermagem: desvelando o código de ética profissional. Rev. Bras. Enferm, v. 71, n. 1, p. 3-10, fev., 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/reben/v71n1/pt_0034-7167-reben-71-01-0003.pdf>. Acesso em: 03 maio. 2020.

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