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regras kin-ball

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UNIDADE DIDÁTICA 
KIN-BALL 
 
 
ÍNDICE 
 
 
Índice 
Introdução ----------------------------------------------------------------------- 1 
1 – Análise da Modalidade ------------------------------------------------------ 3 
1.1 – Origem do Kin-Ball -------------------------------------------------------------- 3 
1.2 – Caracterização do Jogo ------------------------------------------------------- 4 
1.3 – Regulamento ---------------------------------------------------------------------- 7 
1.4 – Carta de Espírito Desportivo ...................................................17 
2 – Acções Técnico-Tácticas -------------------------------------------------------------------- 20 
3 – Situações de Aprendizagem ------------------------------------------------- 34 
4 – Definição das Competências -------------------------------------------------------------- 41 
6 – Quadro da Unidade Didáctica ------------------------------------------------------------- 44 
Bibliografia 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
1 
 
Introdução 
Esta Unidade Didáctica (UD) destina-se ao ensino do KIN-BALL para o Ensino 
Básico e Secundário. O espaço onde se devem realizar as aulas de Kin-Ball 
deverá ser, preferencialmente, coberto e sem superfícies ou objectos 
contundentes, para não pôr em perigo a segurança dos jogadores e da própria 
bola. 
O KIN-BALL é considerado um jogo muito exigente em termos físicos, na 
medida em que existem movimentações constantes, requerendo igualmente um 
elevado grau de concentração, uma vez que uma falha significa um ponto para 
as equipas adversárias. 
Esta modalidade alternativa contribui para o desenvolvimento das capacidades 
motoras como, a coordenação, a velocidade, a força, entre outras e, possibilita 
ainda o desenvolvimento do espírito de equipa, proporcionando um ambiente 
harmonioso. 
O Kin-Ball, sem deixar de ser competitivo e empolgante, coloca, rapidamente, 
qualquer aluno numa situação de sucesso, graças à enorme importância do 
sentido colectivo. 
Pretendemos que no final desta Unidade Didáctica os alunos tenham 
desenvolvido as competências necessárias para a prática da modalidade, e que 
se sintam entusiasmados para a prática da actividade física em geral.
 
 
I – ANÁLISE DA 
MODALIDADE 
 
 
 
3 
 
1 – Análise da Modalidade 
1.1 – Origem do Kin-Ball 
O KIN-BALL foi criado no Quebec (Canadá), em 1986, por Mario Demers, 
professor de Educação Física. Mario Demers é um professor reconhecido e 
experiente que já formou, com a sua equipa, mais de 28.000 outros 
professores. 
O KIN-BALL foi criado para atender aos pedidos e às necessidades específicas 
dos professores de Educação Física e dos programas de ensino. Os valores e as 
regras do KIN-BALL incentivam a cooperação, o trabalho de equipa e o espírito 
desportivo. A prática deste desporto é regida por uma Carta de Espírito 
Desportivo (ver anexo) que não aceita nenhum contacto físico nem violência 
verbal. 
Este desporto é praticado com uma bola de grandes dimensões, 1,22m de 
diâmetro e pouco menos de 1 kg, o que o torna divertido e acessível para 
pessoas de todas as idades. 
Actualmente, este desporto é praticado no Canadá, Estados Unidos, Japão, 
Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Espanha, França, Argentina, Suíça e Brasil. O 
Kin-Ball provoca um entusiasmo contagiante nos iniciados e estimula a 
curiosidade daqueles que não o conhecem. Actualmente é praticado por mais 
de 4 milhões de jogadores em todo o mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.2 – Caracterização do Jogo 
 
Para iniciar o jogo, ou para servir, três jogadores da mesma equipa estão 
debaixo da bola (formando a base), segurando a bola com as mãos acima da 
cabeça, enquanto o quarto elemento (batedor) prepara-se para servir. 
 
As outras duas equipas devem estar alerta e preparadas para a recepção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
O aluno que vai servir, deve pronunciar de forma audível “OMNIKIN” (significa 
homem em movimento) e de seguida a cor de uma das equipas adversárias. 
Só depois deverá executar o batimento com uma ou duas mãos, imprimindo à 
bola uma trajectória horizontal ou ascendente. 
A equipa da cor chamada torna-se a equipa receptora. Esta deve tentar evitar 
que a bola toque no chão. Um jogador pode controlar a bola com qualquer 
parte do corpo mas sem a prender. 
Se a equipa receptora deixar cair a bola no chão, é cometida uma falta, e 
atribuído um ponto para as outras duas equipas. Se a bola é recebida e 
controlada pela equipa chamada, é a sua vez de executar o serviço, não 
havendo marcação de pontos. 
Os conteúdos seleccionados (UD) resumem-se aos procedimentos técnico-
tácticos: o serviço (batimento), a recepção, a distribuição e deslocamentos pelo 
campo, o ataque e a defesa. 
O Kin-Ball possui ingredientes que justificam a sua integração no quadro das 
actividades desportivas escolares, desde os primeiros anos de escolaridade 
obrigatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
master
Destacar
 
 
 
6 
 
As Particularidades do Kin-Ball 
 3 Equipas participam no jogo - cinza, rosa e preto (4 elementos 
por equipa); 
 Pontuam sempre 2 equipas (sempre que uma equipa perde as 
outras 2 pontuam); 
 A Bola tem 1,22 m; 
Pode-se jogar com qualquer parte do corpo (com a excepção do 
aluno que vai servir); 
 Proibido o Contacto Físico e Obstrução (ausência de luta directa 
pela posse de bola e do contacto físico); 
 Desenvolve-se a Cooperação (todos os elementos da equipa tem 
obrigatoriedade de participar em todas as jogadas). 
Os jogos podem ser mistos. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1.3 – Regulamento 
 
 
Terreno de Jogo 
 
 
 Bola 
 
A bola oficial tem 1,22 m de diâmetro. 
Pode ser de 4 cores - rosa, preta, cinza ou azul) 
Equipas 
O jogo é disputado entre 3 equipas identificadas por 3 
cores diferentes (ex. rosa, preto e cinza). Cada equipa é 
constituída por 4 jogadores efectivos e 4 suplentes. 
Capitão de 
Equipa 
 
É o representante da equipa em jogo e deve assumir 
essa responsabilidade promovendo o espírito desportivo 
na sua equipa. 
É também o único que se pode dirigir ao árbitro, com o 
jogo parado, para se informar da aplicação e 
interpretação das regras. 
Árbitros 
Árbitro principal: 
• Avalia as jogadas tendo sempre a última palavra. 
(Durante o jogo, as suas decisões são soberanas 
tendo autoridade para anular as decisões dos seus 
auxiliares); 
• Indica à mesa a falta cometida e a equipa 
infractora. 
 
3 
segundos 20 
m 
20 m 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Árbitros 
Árbitro secundário: 
• Auxilia o árbitro principal nas suas funções; 
• Repete a cor da equipa nomeada; 
• Recoloca a bola no local da falta. 
 
Equipamento: 
• Camisola amarela com 
mangas ou axilas de cor 
preta; 
• Braceletes ou pulsos de 
cor cinzenta e rosa/azul; 
 
(O árbitro assinala os pontos 
voltando-se para a mesa e 
apontando para a cor 
correspondente à equipa 
cometeu a falta). 
 
As decisões da equipa de arbitragem não devem ser 
contestadas, pelo menos, de forma agressiva ou 
desagradável. 
O desrespeito por esta regra é considerado grave e obriga 
os árbitros a penalizar a equipa infractora com um aviso 
menor, venha o protesto do campo, do banco, ou da 
bancada. 
 
 
 
Duração 
do jogo 
 
Cada jogo é dividido no máximo em 7 períodos de 7 
minutos cada. A primeira equipa a vencer três períodos 
ganha o jogo. 
 
Em caso de empate, procede-se a um prolongamento até 
que uma equipa atinja 5 pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
master
Destacar
 
 
 
9 
Início do jogo 
 
Antes da partida começar, os árbitros reúnem com os 
capitães de equipa e decide-se, através de um sorteio, 
quem sai a jogar em cada um dos sete períodos. 
 
Lança-se um cubo pintado com as cores das equipas 
(uma cor por cada duas faces) ou usa-se uma qualquer 
outra forma de desempate a três. 
Sistema de 
Pontuação 
 
Sempre que há uma falta, 2 equipas pontuam.Substituições 
Não há limite de substituições. Estas devem ser feitas em 
períodos de paragem de jogo. 
Ataque 
Batimento 
 
• É feito depois da chamada (Omnikin + cor); 
• A chamada só pode ser feita após o primeiro 
contacto com a bola. 
• Todos os jogadores da equipa devem tocar a bola 
no preciso momento do remate; 
• A bola deve ser enviada apenas e só com um 
toque, sem a transportar; 
• A bola deve percorrer, na horizontal, uma 
distância mínima de 1,83m e sem sofrer qualquer 
desvio; 
• Não pode ser executado pelo mesmo jogador 
duas vezes seguidas. 
 
 
 
 
 
master
Destacar
master
Destacar
master
Destacar
master
Destacar
master
Destacar
 
 
 
10 
 
Ataque 
Tempo 
 
10 segundos: Depois de assinalada uma falta, e da 
recolocação da bola pelo árbitro assistente, o árbitro 
principal dá um tempo em nunca superior a 10 segundos 
para a equipa entrar em contacto físico com a bola. 
 
5 segundos: No início de cada período e sempre que é 
cometida uma falta, a equipa têm um período de cinco 
segundos para lançar a bola depois de dois apitos do 
árbitro. Assim sendo, a chamada e consequente 
batimento, só será válido depois de soarem os dois 
apitos do árbitro. 
Em jogo corrido, a partir do momento em que o terceiro 
elemento entra em contacto com a bola, a equipa tem 
cinco segundos para executar o batimento. 
 
Descontos de tempo: O capitão de equipa que tem a 
posse de bola está autorizado a pedir apenas um 
desconto de tempo por período – 25 segundos. 
 
Ataque Injustificado 
O Kin-Ball é um desporto criado para ser competitivo e o 
mais equilibrado possível. Uma equipa deve sempre 
pensar em atacar o primeiro lugar pelo que o 
regulamento tenta impedir que se criem grandes fossos 
no marcador; o sucessivo incumprimento desta regra 
pode mesmo levar à desqualificação da equipa. 
Uma equipa não pode nomear outra que tenha dois ou 
mais pontos de diferença, excepto se a equipa nomeada 
está na liderança. 
 
 
 
11 
 
Ataque 
Caso a equipa que nomeia se encontre empatada na 
primeira posição com outra equipa, é obrigatório que 
nomeie a equipa com quem partilha a liderança, a menos 
que a outra equipa não esteja dois ou mais pontos de 
diferença. 
 
 
Da mesma forma, uma equipa que se encontre no último 
lugar, é obrigada a nomear o líder do jogo, a menos que 
o segundo classificado não esteja a mais de um ponto de 
diferença. 
Esta regra não se aplica no último minuto de cada 
período. 
 
Na primeira vez que uma equipa cometa esta falta, 
recebe apenas uma advertência verbal. 
 
Defesa 
Defesa ilegal 
• Três ou mais jogadores da mesma equipa 
posicionados a 1,83m (ou menos) da bola, 
durante o batimento; se a falta for cometida por 
duas equipas, é assinalada falta à equipa 
nomeada; 
• Será assinalada falta se um jogador defensivo, 
posicionado a 1,83m entre a bola e o atacante 
perturbar a acção ofensiva (obstruindo ou 
atrapalhando o adversário); 
• Sempre que um jogador defensor está situado a 
1,83m ou menos entre o atacante e a bola e entra 
em contacto com a bola, será assinalada defesa 
ilegal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
Defesa 
Sempre que um jogador da equipa não nomeada entra 
em contacto com a bola, estando a menos de 1,83m, é 
assinalada defesa ilegal. 
 
Nota: Sempre que se verificar esta falta, a reposição da 
bola pertencerá à equipa atacante. 
 
Obstrução Voluntária 
 
Entre dois jogadores: 
É considerada obstrução voluntária sempre que um 
defensor empurre, agarre ou bloqueie um atacante bem 
como condicionar ou atrapalhar a formação ofensiva da 
equipa adversária. 
O mesmo acontecerá se for o jogador atacante a 
provocar o contacto com o defensor na tentativa de 
arrancar uma falta. O Kin-Ball não permite qualquer tipo 
de contacto físico. 
 
Obstrução Involuntária 
Sempre que um jogador faça tudo o que estiver ao seu 
alcance para evitar o contacto com a bola mas mesmo 
assim não consiga evitar o contacto com esta, o árbitro: 
• caso a trajectória da bola seja desviada, assinala 
obstrução involuntária e devolve a bola à equipa 
atacante sem qualquer tipo de penalização para o 
defensor. 
• caso a trajectória da bola não seja desviada, 
deixa o jogo seguir. 
O árbitro também não interromperá o jogo caso o 
contacto se tenha dado, de forma fortuita, entre dois 
jogadores e o mesmo não impeça o normal desenrolar do 
lance. 
 
Nota: O conceito de voluntário ou involuntário depende 
da avaliação do árbitro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
A Regra dos 
Passos 
 
Um ou dois jogadores podem mover a bola da forma que 
entenderem, caminhar ou correr com ela em sua posse e 
passá-la entre si. Mas a partir do momento em que três 
jogadores tocam na bola (sendo ou não 
simultaneamente) apenas podem fazer “pé-pivot”: 
 
 
 
Ao mesmo tempo, assim que três jogadores entrarem em 
contacto com a bola, não mais podem perdê-lo. 
 
Bola presa 
A bola nunca pode ser aprisionada por um só jogador. 
Considera-se bola presa quando há uma imobilização 
completa com duas partes do corpo. 
 
Ao mesmo tempo, não é permitido agarrar a bola pela 
boquilha. 
 
Bola “Fora” e 
Bola “Dentro” 
A bola é “fora” quando: 
- A superfície da bola que toca o solo está 
completamente fora das linhas de delimitação; 
- Toca um objecto fora do terreno, o tecto ou alguém 
exterior ao jogo; 
A bola é “dentro” quando toca o solo do terreno de jogo, 
incluindo as linhas de delimitação. (A linha é parte 
integrante do campo) 
“Fora de jogo” 
Um jogador é considerado “fora de jogo” quando 
nenhuma parte do seu corpo está dentro dos limites da 
área de jogo quando entra em contacto com a bola. 
 
 
Um jogador pode recuperar a bola fora dos limites do 
campo se: 
 
 
 
 
 
14 
 
 
“Fora de jogo” 
 
 
 
a) Uma parte do seu corpo está em contacto com a área 
de jogo (relembrando que a linha faz parte dele mesmo). 
 
b) O seu salto é iniciado dentro ou sobre a linha que 
marca o terreno de jogo, e toma contacto com a bola 
antes da aterragem, mesmo que os seus braços fiquem 
fora dos limites. 
 
Avisos Menores 
e Avisos Maiores 
Os avisos servem para punir comportamentos 
antidesportivos e podem ser aplicados tanto a 
treinadores como jogadores. 
O Kin-Ball é um jogo que promove ao máximo o fair-play 
e o respeito por adversários e árbitros. Sempre que este 
comportamento saudável e recomendável não se 
verificar, atribuem-se ao jogador e à equipa infractora 
avisos maiores ou menores consoante a gravidade da 
infracção. 
 
Avisos Menores 
• Cometer faltas de forma deliberada; 
• Ataque injustificado (a partir da segunda vez; o 
primeiro ataque injustificado é apenas punido com 
uma advertência verbal) 
• Não respeitar as decisões arbitrais; 
• Obstrução voluntária entre dois jogadores ou 
entre a bola e um jogador; 
• Utilizar linguagem imprópria; 
• Não respeitar adversários sejam eles jogadores 
ou treinadores. 
 
Avisos Maiores 
• Comentários ofensivos dirigidos a árbitros, 
treinadores ou jogadores; 
• Acções com intenção de magoar ou lesionar – 
agressões; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Avisos Menores 
e Avisos Maiores 
 
 
Acumulações de Avisos 
 
Quando se dá um segundo, terceiro ou quarto 
aviso de equipa, cada uma das outras equipas 
recebe 5 pontos no marcador. O quarto aviso 
conduz à desclassificação da equipa, continuando 
o jogo com as restantes duas equipas. 
O jogador que cometeu a falta tem um aviso 
pessoal, se receber um segundo aviso, é expulso 
do jogo. 
 2 avisos menores = 1 aviso maior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Sinais de Arbitragem 
 
Começo do período do jogo Fim do período de jogo 
 
Fim do jogo 
 
Desconto de Tempo 
 
Reposição da bola em jogo 
 
Nulo 
 
Fora dos limites do campo 
 
Jogadores a mais na área de 
jogo 
 
Falta de contacto 
Chamada incorrecta 
 
 
 
 
 
 
 
Mesmo jogador lançou 2 vezes Batimento curtoBatimento em trajectória 
descendente 
 
 
 
 
Bola perdida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Falta por tempo excessivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Defesa ilegal 
 
 
Obstrução voluntária entre dois 
jogadores 
 
 
Obstrução voluntária entre um 
jogador e a bola 
 
 
 
 
 
 
Obstrução involuntária entre 
dois jogadores 
Acção / linguagem ofensiva 
Batimento ilegal 
 
Bola agarrada pela abertura Comportamento anti-desportivo 
 
Substituições 
 
 
 
 
Bola presa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
1.4 – Carta de Espírito Desportivo 
 
• Mostrar espírito desportivo, é, primeiro e antes de tudo, respeitar 
estritamente todas as regras: é nunca tentar cometer, deliberadamente, 
uma falta. 
• Mostrar espírito desportivo, é respeitar todos os responsáveis. A 
presença de responsáveis ou árbitros é um aspecto essencial em toda a 
competição. Merecem o total respeito de todos. 
• Mostrar espírito desportivo, é aceitar todas as decisões do árbitro sem 
nunca pôr em dúvida o seu juízo. 
• Mostrar espírito desportivo, é reconhecer dignamente a derrota sem 
querer discutir com os adversários. 
• Mostrar espírito desportivo, é aceitar a derrota com modéstia e sem 
ridicularizar o adversário. 
• Mostrar espírito desportivo, é reconhecer os bons golpes, as boas 
técnicas e tácticas dos adversários. 
• Mostrar espírito desportivo, é renunciar a vencer por meios ilegais. 
• Mostrar espírito desportivo, é querer medir-se com o oponente com 
igualdade. É contar apenas com o talento e habilidades próprias para 
tentar vencer o jogo. 
• Mostrar espírito desportivo, é animar os companheiros com mais força 
depois de um erro do que depois de uma boa técnica. 
• Mostrar espírito desportivo, é manter a dignidade em toda a 
circunstância: é demonstrar que se é dono de si mesmo. É recusar a 
violência física ou verbal. 
 
O ESPÍRITO DESPORTIVO É O QUE IMPORTA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II – ACÇÕES 
 TÉCNICO-TÁCTICAS 
 
 
 
20 
 
2 – Acções Técnico-Tácticas 
 
- Posição-Base 
- Recepção 
- Alta 
- Média 
- Baixa 
- Controlo e transporte da Bola 
- Base 
- Serviço 
- A duas mãos 
- Cruzado 
- Martelo 
- Ombro 
- Posição Defensiva 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
Posição-Base 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas Erros mais Frequentes 
 Um pé ligeiramente avançado em relação ao outro e afastados à largura dos ombros; 
 MI ligeiramente flectidos (C.G. baixo); 
 Tronco ligeiramente inclinado à frente; 
 MS à frente; 
 Olhar dirigido para a bola. 
 Posição estática 
 
 
 22 
Recepção Alta 
 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas 
 As mãos acima da cabeça; 
 Braços flectidos com os cotovelos flectidos; 
 Palmas das mãos viradas para fora; 
 Braços e pernas semi-flectidos para uma melhor absorção do impacto; 
 
 
 
 23 
Recepção Média 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas 
 Braços afastados e em frente ao nosso corpo; 
 Cotovelos virados para fora; 
 Braços e pernas semi-flectidos para uma melhor absorção do impacto; 
 
 
 
 24 
 
Recepção Baixa 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas 
Para dar um golpe vigoroso debaixo da bola, com um braço ou dois braços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
CONTROLO E TRANSPORTE DE BOLA 
 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas 
 
 Dominar a bola com as duas mãos acima da cabeça, sem a agarrar; 
 
 
 26 
 
Controlo com 2 jogadores 
 
 
 
Determinantes técnicas 
 
 Os dois estão frente a frente com as pernas flectidas; 
 Ombros virados para a bola; 
 Palmas das mãos em contacto com a bola e cotovelos ligeiramente dobrados; 
 
 
 
 
 27 
 
BASE 
 
Determinantes técnicas 
 
 Palmas das mãos debaixo da bola voltadas para cima; 
 Formação de um triângulo (3 elementos); 
 Queixo ao peito; 
 Bola acima da cabeça. 
 
 
 28 
 
Serviço a 2 mãos 
 
 
 
Determinantes técnicas 
 
 Mãos abertas ou fechadas; 
 Transfere o peso do corpo para a bola; 
 Ombros virados para a bola. 
 
 
 29 
Serviço Cruzado 
 
 
 
Determinantes técnicas Erros mais Frequentes 
 Posição lateral em relação à bola; 
 Braços à altura dos ombros; 
 Batimento é realizado com o antebraço após rotação do tronco 
 
 Batimento executado com os pulsos; 
 Falta de rotação do tronco. 
 
 
 30 
Serviço Martelo 
 
 
 
Determinantes técnicas Erros mais Frequentes 
 
 Rotação ligeira dos pulsos para dentro; 
 Braços extensão; 
 Movimento pendular de trás para a frente; 
 Batimento é realizado com o antebraço e pulsos por baixo da bola. 
 Não executar rotação dos pulsos; 
 Flectir os braços; 
 Batimento com os pulsos. 
 
 
 31 
Serviço Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Determinantes técnicas Erros mais Frequentes 
 
 Braço em extensão; 
 Rotação do antebraço para dentro; 
 Aproveitamento do peso do corpo; 
 Batimento é realizado com o ombro, braço e antebraço, ligeiramente flectido. 
 Não executar rotação do antebraço; 
 Batimento só com o antebraço; 
 
 
 
 
 32 
 
Posição Defensiva da Equipa 
 
Determinantes técnicas 
 
 Os jogadores das equipas defensivas, devem formar um quadrado à volta da bola, quando esta vai ser servida. 
 
 Equipas seguem o movimento da bola. Cada jogador deve estar a três ou quatro metros da bola e de cada canto do Ginásio. 
 
 
III – SITUAÇÕES DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
 34 
3 – Situações de Aprendizagem 
 
Defesa 
Exercício Esquema/ Forma de Organização 
- O professor move a bola no ar, ou rola a bola no chão, em todas as direcções, 
para que os jogadores treinem a posição da técnica do quadrado; 
- Os jogadores devem manter a sua posição individual defensiva, a três ou quatro 
metros da bola; 
- Seguir sempre a bola a uma distância e ângulo constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
3 4 
1 2 
3 4 
1 
2 
3 4 
 
 35 
Controlo da bola 
Exercício Forma de Organização 
a) Formar 1 círculo, cada com uma bola. A pessoa no meio do círculo passa a bola para um 
colega para este executar a recepção (controlo e imobilização da bola com a ajuda do colega 
do lado direito), devolver a bola ao centro. 
Variante1: após um sinal sonoro todos os colegas da mesma cor (do que tem a posse de bola), 
devem agrupar e estar em contacto com a bola. 
Variante2: a mesma descrição, mas no final os alunos tem que estar com um joelho no chão e 
as duas mãos em contacto na bola. 
 
 
 
 
b) Os jogadores correm à vontade em todas as direcções no terreno de jogo. O professor atira 
três bolas, gritando ao mesmo tempo três números (o professor pode ter a ajuda de dois 
alunos). 
Os jogadores chamados devem levantar, controlar e imobilizar a bola, de seguida devem 
devolver a bola ao centro e continuar a correr. 
Nota: Organizar as equipas de quatro elementos e atribuir um número a cada equipa ou uma 
cor. 
 
 
 36 
 
Exercícios de Vocalização/Batimento 
Exercício Forma de Organização 
 
Uma bola. 
 
O servidor da equipa que tem a posse de bola, serve para um jogador da equipa em frente 
dele. O receptor deve usar as técnicas apropriadas para levantar a bola (pés ou braços). Em 
seguida os alunos devem rodar no sentido dos ponteiros do relógio 
 
Variantes: 
- Utilizar diferentes tipos de batimento; 
- Duas mãos, cruzado, martelo e de ombro. 
 
 
 
 
 37 
Exercícios de Vocalização/Batimento/Controlo da Bola 
Exercício Forma de Organização 
 
Uma bola. 
 
O servidor da equipa que tem a posse de bola, serve para um jogador da equipa em frente 
dele. O receptor deve usar as técnicas apropriadas para levantar a bola (pés ou braços). O 
controlo e imobilização são realizados com a ajuda de umsegundo jogador. Entretanto toda a 
equipa deve estar preparada para o próximo serviço. 
 
Variantes: 
- Utilizar diferentes tipos de batimento; 
 
 
 
 
 
 38 
Preparação para o Jogo Kin-ball 
Exercício Forma de Organização 
 
Uma bola por 2 equipa. 
 
O campo é dividido em 4 campos, uma equipa de 4 elementos em cada campo. 
A equipa com a posse de bola, forma a base e após chamar a equipa da frente 
(OMNIKIN Cor…) executa o serviço, tentando colocar a bola no chão, a equipa 
adversária deve evitar que esta caia, e formar o mais rápido possível a base para 
executar o serviço. 
 
Variantes: O professor pode condicionar o exercício de várias formas: 
- Utilizar diferentes tipos de batimentos; 
- Tempo de execução; 
- Trocar as equipas 
 
 
 39 
 
Preparação para o Jogo Kin-ball 
Exercício Forma de Organização 
 
Uma bola 4 equipa. 
 
O campo é dividido em 2 campos, uma equipa de 4 elementos em cada campo. As 
outras ficam na linha final, uma equipa atrás de cada equipa em jogo. 
A equipa com a posse de bola, forma a base e após chamar a equipa da frente 
(OMNIKIN Cor…) executa o serviço, tentando colocar a bola no chão, a equipa 
adversária deve evitar que esta caia, e formar o mais rápido possível a base para 
executar o serviço enquanto a que a serviu sai rapidamente e entra a equipa que 
estava fora, assim sucessivamente. 
Variantes: O professor pode condicionar o exercício de várias formas: 
- Utilizar diferentes tipos de batimentos; 
- Tempo de execução; - Trocar as equipas 
 
 
 
IV – DEFINIÇÃO DAS 
COMPETÊNCIAS 
 
 
 
41 
 
4 – Definição das Competências 
Competências 
 
Competências de 
Acção 
 
 O aluno em situação de jogo: 
- Serve a duas mãos, cruzado ou de ombro; 
- Recebe com um eficaz controlo de bola e 
contribui eficazmente para a formação da 
base; 
- Ocupa racionalmente do espaço; 
 
Competências de 
Conhecimento 
 
 Conhece o regulamento: 
 Principais regras: 
O batimento 
• É feito depois da chamada (Omnikin + cor); 
• A chamada só pode ser feita após o primeiro 
contacto com a bola. 
• Todos os jogadores da equipa devem tocar a bola 
no preciso momento do batimento; 
• A bola deve ser enviada apenas e só com um 
toque, sem a transportar; 
• A bola deve percorrer, na horizontal, uma 
distância mínima de 1,83m e sem sofrer qualquer 
desvio; 
• Não pode ser executado pelo mesmo jogador 
duas vezes seguidas. 
 
Regra dos passos 
 
Bola fora 
 
 Conhece técnica de execução dos elementos técnico-
tácticos. 
 Conhece a constituição da equipa de arbitragem e as 
suas funções. 
 
 
42 
 Conhece os principais sinais da arbitragem. 
 
 
 
 
 
Competências de 
Atitude 
 
 Respeita e cumpre a Carta de Espírito Desportivo. 
 
 
 
 
 
V – PROPOSTA DA UD 
 
 
 44 
 
5 – Proposta da Unidade Didáctica 
 
Aula 
N.º 
Competências específicas Conteúdos Função Didáctica 
1 
- Diagnosticar o nível de prestação dos 
alunos. 
- Transmitir o regulamento de Kin-Ball. 
- Transmitir e exercitar a posição base 
ofensiva e defensiva; serviço a duas 
mãos; recepção (alta, média e baixa) e 
controlo da bola, 
- Jogo 4x4x4. 
- Posição base (ofensiva e 
defensiva); 
- Serviço a duas mãos; 
- Recepção (alta, média e 
baixa); 
- Controlo da bola. 
- Jogo 4x4x4 
 
- Avaliação diagnostica 
- Transmissão 
- Exercitação 
2 
- Exercitar a posição base ofensiva e 
defensiva; serviço a duas mãos; 
recepção (alta, média e baixa) e 
controlo da bola. 
- Transmitir e exercitar o serviço 
cruzado, o papel do 1º e 2º jogador, o 
papel do 3º e 4º jogador. 
- Jogo 4x4x4. 
 
- Posição base (ofensiva e 
defensiva); 
- Serviço a duas mãos; 
- Recepção (alta, média e 
baixa); 
- Controlo da bola; 
- Serviço cruzado; 
- Papel do 1º e 2º jogador; 
- Papel do 3º e 4º jogador; 
- Jogo 4x4x4. 
- Transmissão 
- Exercitação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
 
 
3 
- Exercitar a posição base ofensiva e 
defensiva; serviço a duas mãos; 
recepção (alta, média e baixa), controlo 
da bola, o serviço cruzado, o papel do 
1º e 2º jogador, o papel do 3º e 4º 
jogador. 
- Transmitir e exercitar o serviço 
martelo e serviço de ombro. 
- Jogo 4x4x4 
- Posição base (ofensiva e 
defensiva); 
- Serviço a duas mãos; 
- Recepção (alta, média e 
baixa); 
- Controlo da bola; 
- Serviço cruzado; 
- Papel do 1º e 2º jogador; 
- Papel do 3º e 4º jogador; 
- Serviço de martelo e de 
ombro; 
- Jogo 4x4x4. 
- Transmissão 
- Exercitação 
4 
- Exercitar e consolidar os conteúdos 
abordados. 
- Todos os conteúdos 
abordados nas aulas 
anteriores. 
- Exercitação 
- Consolidação 
 
5 
- Avaliar o nível de prestação dos 
alunos. 
- Todos os conteúdos 
abordados ao longo da 
unidade didáctica. 
- Avaliação Sumativa 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
Bibliografia 
1. Graça, A. e Oliveira, J. (1994) - O ensino dos jogos desportivos (3ª 
edição) - Centro de Estudos dos Jogos Desportivos. FCDEF – UP. 
2. International Kin-Ball Sport Federation (2003). Kin-Ball Sport Official 
Rules. Omnikin Inc. 
3. International Kin-Ball Sport Federation (2003). Manual Kin-Ball Sport. 
Omnikin Inc. 
4. Teodorescu, L. (2003). Problemas de teoria e metodologia nos jogos 
desportivos. Horizonte de cultura física, Lisboa.

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